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Apesar de alguns compararem a arte do grafite ao vandalismo do espaço urbano, as pinturas murais com aerossóis e as "tags" (assinaturas) são consideradas cada vez mais uma forma artística de vanguarda, sugere uma exposição em Paris que põe o Brasil em lugar de honra.

A exposição Grafite, quadros de mestres foi aberta ao público nesta sexta-feira (15) no Palácio de Tóquio, em Paris, e reúne cerca de 60 quadros de artistas de grafite de Brasil, França e Estados Unidos, que serão leiloados na noite de segunda-feira em prol da associação SOS Racismo.

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Os artistas brasileiros, país que ganhou fama internacional pela riqueza e diversidade de seu grafite, são os convidados de honra nesta exposição, que reúne alguns dos pioneiros desta arte. O grafite nasceu nos vagões dos metrôs de Nova York e, paulatinamente, ganhou espaços nos museus das grandes capitais.

O curador da mostra, Alain Dominique Galliza, um apaixonado por esta arte, disse à AFP que a estrela desta exposição é a obra do brasileiro Nunca, que "embelezou" duas partes do muro de Berlim. Para Galliza, o grafite é uma arte que tem códigos e uma linguagem específica, diferenciando os elaborados murais dos "tags" (as assinaturas) e das caligrafias.

A obra do brasileiro Nunca, que está estimada entre 250.000 e 350.000 euros, será leiloada na segunda-feira pela associação Pierre Verger, em prol do trabalho que desenvolve o SOS Racismo para ajudar às crianças de camadas desfavorecidas.

Do Brasil viajaram também Tinho, Pixação e Herbert Baglione, que deixaram sua marca nos muros de São Paulo. Esses artistas, que estão entre os mais destacados autores desta arte urbana brasileira, vão pintar no sábado pela manhã um mural no bairro XIII de Paris, que há alguns anos tem uma rica cena de grafite.

O ex-jogador de futebol brasileiro Raí, que tem uma fundação no Brasil para ajudar crianças e jovens mais pobres a ter acesso à educação, chegou a Paris nesta sexta-feira, para assistir à performance dos artistas brasileiros, informaram os organizadores. Entre os pioneiros nova-iorquinos presentes na mostra estão Crash, Sonic, Snake, Lady Pink, Bando, Seen, Taki 183, Duro, Blade, Revolt e Quik.

Participam também da exposição, que é gratuita e espera atrair dezenas de milhares de visitantes entre sexta-feira e domingo, algumas lendas francesas, como ASH, Chaze, Spirit, Kongo, Swen, Lazoo, Shuck One, Skki e Shuck.

As parisienses podem agora usar calças compridas em público, mesmo que não estejam montando um cavalo ou andando de bicicleta, já que foi anulada uma lei de mais de 200 anos que proibia às mulheres usar essa roupa nas ruas.

A proibição à população feminina da Cidade Luz de usar calças compridas em público já não tem qualquer valor jurídico, depois que uma velha lei municipal da época de Napoleão - e que anda estava em vigor - foi derrubada, informou o ministério de Assuntos da Mulher.

A legislação, que datava de 7 de novembro de 1800, foi alvo de críticas do senador Alain Houpert, que pediu e conseguiu sua anulação.

Segundo a lei, as mulheres que usassem calças em público podiam ser presas pela polícia.

Para que pudessem "se vestir como homem", as parisienses precisavam pedir uma autorização da polícia, salvo quando estivessem cavalgando ou andando de bicicleta.

A histórica maison Dior, os jovens criadores Maurizio Galante, Christophe Josse e a holandesa Iris Van Herpen abriram a temporada de desfiles de alta-costura, título exclusivo da França, que atrai celebridades, compradores e jornalistas do mundo inteiro.

O primeiro dia do evento, que acontece até quinta-feira, foi realizado em meio a uma tempestade de neve que caía sobre Paris. Mas o diretor artístico da Dior, Raf Simons, transportou seus convidados para um jardim primaveril, onde os vestidos se abriam como flores.

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Em uma tenda instalada no Jardin des Tuileries, a coleção foi uma chuva de sedas e tules em cores pastéis, adornadas com flores bordadas, que evocavam a mulher-flor, ícone do fundador da maison, Christian Dior.

Queria evocar "a mesma ideia da primavera", explicou Simons na apresentação da coleção.

Este foi o segundo desfile de Alta-Costura do estilista belga, que tomou as rédeas da Dior no ano passado, após a demissão do britânico John Galliano, em março de 2011, por suas declarações antissemitas.

"Quem poderia não gostar" desta coleção?, disse em entrevista à AFP Valérie Trierweiler, companheira do presidente François Hollande, presente no desfile, assistido também pela princesa Charlene de Mônaco e as atrizes Sigourney Weaver, Isabelle Huppert e Carole Bouquet.

O presidente da Dior, Sidney Toledano, não escondia sua satisfação, apesar da queda drástica na clientela da Alta-Costura desde os anos 1960.

"O ano de 2012 foi um grande ano para a Alta-Costura. Isso quer dizer novos clientes, muitos da América" (do Norte e do Sul), e da Ásia, que se somaram aos clientes já existentes", disse Toledano, acrescentando que a clientela é cada vez "mais jovem".

A coleção apresentada pelo italiano Maurizio Galante foi um jogo de contrastes e movimento, declinados em vinte modelos em looks que destacaram as blusas amplas e abertas, voluptuosas como as retratadas por Matisse, e casacos com listas sobre vestidos de modelagem estrutura, mas fluidos.

Os materiais utilizados pelo estilista italiano são sempre suaves: tules, sedas, organzas e crepes, em tons de branco, champanhe, camélia, parma, prateado, violeta profundo, laranja e verde turquesa.

Seu desfile, que aconteceu no Teatro Châtelet, priorizou o movimento das peças, conseguido através de técnicas artesanais misturadas a industriais.

As golas e bustos amplos mostrados por Galante, que estudou Arquitetura em Roma antes de se dedicar à moda e se instalar em Paris em 1996, contrastavam com os vestidos e calças justas apresentados sob casacos e boleros bordados e xadrez.

A coleção de Christophe Josse foi delicada, sóbria, leve, em tons de branco, preto e azul escuro, enquanto a holandesa Iris Van Herpen surpreendeu com uma coleção muito forte, inspirada no raio e na eletricidade, onde se destacou sua paixão pela ciência, mas também pela arquitetura, com criações muito estruturadas, principalmente em branco e preto.

Alguns looks evocavam não uma flor, mas um cáctus, e outros pareciam algas marinhas, enquanto algumas modelagens, alguns vestidos perfeitos para um show, pareciam cobertos de raios elétricos.

Esta é a quarta coleção apresentada pela jovem estilista holandesa, a convite da Câmara francesa de Alta-Costura, que organiza o evento, onde desfilam somente um grupo seleto de marcas que cumprem requisitos muitos estritos, como peças únicas e feitas com costuras completamente à mão.

O DJ número um das picapes brasileira, Gui Boratto, volta ao Recife depois de dois anos. A festa que será comandada por ele, aporta nesta quinta (17), às 22h, no Castelo, em Boa Viagem. O músico é conhecido pela participação que realizou na trilha sonora do filme Paraísos Artificiais e na inclusão das produções dos desfiles da grife Chanel em Paris.

Serviço

DJ Gui Boratto 

Quinta (17), às 22h

Castelo (Avenida Engenheiro Domingos Ferreira, 3972 - Boa Viagem)

R$ 60 (primeiro lote), à venda na Gelateria Parmalat e Musa Maison

3465.9922











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Os desfiles da temporada outono/inverno de coleções masculinas, com Hedi Slimane para Saint Laurent, seguidos pela primavera/verão 2013 de Alta-Costura e seus maravilhosos modelos abrem a temporada de moda a partir desta quarta-feira em Paris.

Após um primeiro desfile em outubro e uma coleção feminina e, homenagem ao falecido criador da marca, o mundo da moda espera impacientemente pela primeira coleção masculina de Slimane.

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O estilista se transformou em uma figura mítica ao revolucionar o vestuário masculino quando trabalhava para a maison Dior (2000-2007). Sua silhueta andrógina e ultramoderna, com looks totalmente pretos e cortes ajustados, realçados por jaquetas curtas, foi copiada no mundo inteiro.

Um tweet recente o resumia desta forma: "Agora que Hedi Slimane volta ao prêt-à-porter masculino, significa a volta do homem anoréxico?"

Os fashionistas terão que ter paciência, já que Slimane será o último a revelar sua coleção, no próximo domingo, 20 de janeiro.

Antes, nos próximos 5 dias, acontecerão cerca de 50 desfiles, incluindo os da Hermès (Véronique Nichanian), Dior (Kris van Assche), Jean Paul Gaultier, Dries Van Noten e Lanvin (Lucas Ossendrijver), além da passarela de Berluti (Alessandro Sartori).

Os aficcionados pela Louis Vuitton (Kim Jones) poderão contemplar a nova coleção ao vivo do site da marca, de seu smartphone ou tablet preferido.

Raf Simons, diretor artístico das coleções femininas da Dior, apresentará sua visãon masculina para o inverno com sua marca própria.

Alguns darão os primeiros passos nas passarelas masculinas, como o jovem Julien David e Aldo María Canillo, encarregado de dar novo impulso à marca masculina Cerruti, comprada recentemente, assim como a maison Sonia Rykiel, pelo grupo Fung Brands de Hong Kong.

Quando terminarem os desfiles masculinos será a vez da Alta-Costura, denominação esclusiva parisiense..

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Duas novas marcas conseguiram o cobiçado título de Alta-Costura em dezembro: Alexis Mabille e a maison Martin Margiela. Ambas apresentarão suas coleções femininas de primavera/verão junto com Raf Simons para Dior, Karl Lagerfeld para Chanel e Jean Paul Gaultier, acompanhados também pelos italianos Giorgio Armani, Valentino, Versace e pelo libanês Elie Saab.

A maison Givenchy (grupo LVMH), cujo diretor artístico é Riccardo Tisci, não vai se apresentar nessa temporada, e se limitou a dizer que quer fazer uma pausa.

Mesmo com grandes maison deixando a Alta-Costura (como Yves Saint Laurent e Lanvin para se concentrar no prêt-à-porter de luxo), a Givenchy assegura que não se trata de abandonar esta atividad crônicamente deficitária nem de fechar seu ateliê.

Outras onze marcas desfilarão como membros convidados, sistema que permite colocar em evidência as maisons emergentes, entre as quais a francesa Bouchra Jarrar, a chinesa Yiqing Yin e a dupla francesa Lefranc.Ferrant.

O estilista Hervé L. Leroux, que ficou famosos nos anos 1990 com seus vestidos justos como os de Hervé Léger, antes de ser privado desse nome, apresentará seus modelos sobre bustos de manequins em seu ateliê. Não se trata apenas de uma questão de meios, mas também é uma forma de permitir que os jornalistas e compradores possam ver de perto seu minucioso trabalho de plissados.

Um dos principais nomes da canção popular brasileira e referência da música do Nordeste, Alceu Valença, se apresenta no Espaço Brasil, no LX Factory, em Lisboa, dentro da programação do Ano Brasil em Portugal, nos dias 10, 11 e 12 de Janeiro. Em seguida, mostra seu show em Paris, no New Morning, no dia 17 de janeiro.

Comemorando 40 anos de carreira, com mais de 5 milhões de discos vendidos, o cantor é autor e interprete de inúmeros sucessos da MPB contemporânea, como Tropicana, Anunciação, Pelas Ruas Que Andei e Táxi Lunar

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Alceu Valença se apresenta, em Lisboa e em Paris, ao lado de Paulo Rafael (guitarra), Tovinho (teclados), Nando Barreto (baixo), Cássio Cunha (bateria) e Lucy Alves (sanfona e voz).

Serviço

Show Alceu Valença

Dias 10, 11 e 12 de Janeiro, em Portugal, no LX Factory 

Dia 17 de Janeiro, em Paris, no New Morning 

 

 

 

Uma loja da Apple em Paris foi vítima de um espetacular assalto na noite de ano novo, o maior roubo feito a uma das unidades da fabricante norte-americana de produtos eletrônicos na França. Por volta das 22 horas locais, homens armados entraram na loja, localizada logo atrás do Palácio Garnier, que abriga a Ópera de Paris, e próxima à loja de departamentos Galeries Lafayette. Segundo a polícia, vários produtos foram roubados.

A imprensa francesa informa que cerca de US$ 1,32 milhão em produtos foram levados pelos assaltantes, mas a polícia não confirma o montante.

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"É muito cedo para dar uma estimativa correta do prejuízo. Uma investigação está em andamento para verificação exata dos danos", disse um porta-voz da polícia em Paris. Na França, um aparelho celular iPhone5 está sendo vendido por cerca de 679 euros.

A Apple não se manifestou sobre o ocorrido. A loja em Paris fechou suas portas ontem por volta das 17 horas locais. O jornal francês Le Figaro disse que apenas um segurança e uma funcionária da limpeza estavam na loja quando os suspeitos entraram por uma porta de serviço. Os assaltantes atacaram dois funcionários, que ficaram levemente machucados. As informações são da Dow Jones.

Dezenas de milhares de partidários de um projeto de lei francês que oferece a pessoas do mesmo sexo a possibilidade de se casar e adotar crianças foram às ruas de Paris este domingo (16) para participar de uma grande "manifestação pela igualdade". No sábado, milhares de pessoas se manifestaram pelos mesmos motivos em outras cinco cidades francesas.

A polícia estimou este domingo haver "60 mil manifestantes" em Paris, enquanto os organizadores disseram que eram 150.000, aos quais se somaram os 50.000 de sábado.

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Pais com carrinhos de bebê, crianças com balões multicoloridos nas mãos, líderes políticos e vereadores participaram da manifestação que saiu este domingo nas primeiras horas da tarde da Praça da Bastilha, em Paris, aos gritos de "Igualdade!". "Solteiros, heterossexuais, mas solidários!", "a igualdade de direitos não é uma ameaça", "direito de poder escolher para todos" diziam alguns cartazes exibidos pelos manifestantes.

A manifestação visava pressionar a maioria da esquerda a cumprir suas promessas e replicar aos opositores este projeto de lei que o Parlamento examinará no final de janeiro.

Em novembro, mais de 100 mil pessoas foram às ruas de várias cidades francesas para denunciar o projeto de lei do governo socialista de autorizar o casamento e a adoção aos casais homossexuais, o qual foi condenado por grande parte da oposição e pela Igreja Católica.

Segundo uma pesquisa recente, 60% dos franceses são favoráveis aos casais de pessoas de mesmo sexo, mas só 46% apoiam a adoção por parte de homossexuais.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma crítica indireta à imprensa no fim de seu discurso feito nesta quarta-feira (12) no Fórum do Progresso Social, na capital francesa. O petista disse que políticos denunciados são expostos à exaustão na imprensa, mas banqueiros envolvidos em problemas não aparecem na imprensa porque pagariam publicidade dessas empresas.

"Quando um político é denunciado, a cara dele sai de manhã, de tarde e de noite nos jornais. E vocês já viram a cara de algum banqueiro nos jornais? Sabe por que ele não sai? Porque ele é quem paga as propagandas dos jornais", disse no seminário organizado pelo Instituto Lula e a Fundação Jean Jaurès na capital francesa. A frase de Lula foi acompanhada de aplausos da plateia.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira (12) que, se um dia vier a ser candidato novamente, quer o voto dos empresários que, antes de seu governo, tinham medo dele. "Espero que, se um dia eu voltar a ser candidato, eu tenha o voto deles que não tive nas outras eleições", afirmou, durante palestra no Fórum do Progresso Social na capital francesa. "Todos tinham medo de mim. Aqui tem empresários que certamente não votaram em mim por medo. Hoje, olho com orgulho, porque eles nunca ganharam tanto dinheiro, cresceram tanto e geraram tantos empregos como no meu governo", completou.

Mais cedo, o ex-presidente assistiu o fim do primeiro jogo do Corinthians no Mundial de Clubes disputado nesta quarta no Japão. Segundo sua assessoria de imprensa, Lula comemorou a vitória e "está feliz" com placar de 1 a 0 contra o egípcio Al Ahly.

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Em meio às denúncias publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo que ligam diretamente o ex-presidente ao esquema do mensalão, Lula acompanhou o jogo em uma sala no Centro de Conferência Ministerial em Paris, onde a Fundação Lula e o Instituo Jean Jaurès promovem o "Fórum do Progresso Social".

A presidente Dilma Rousseff disse que nas novas licitações de aeroportos que serão feitas no País, as exigências de capacitação dos investidores serão maiores. Durante o seminário Desafios e Oportunidades de uma Parceria Estratégica, na sede do Movimento de Empresas da França (Medef), em Paris, Dilma Rousseff acrescentou que a modelagem da privatização dos aeroportos deve considerar investimentos privados de 51% e públicos de 49%.

Além da construção dos grandes aeroportos, o objetivo do governo, segundo a presidente Dilma, é construir "uns 800 regionais". "Os números são grandes", disse, acrescentando que o Brasil precisa de médias empresas regionais de aviação. De acordo com Dilma, o projeto do governo é que cada cidade com cem mil habitantes e cada município turístico tenha seu próprio aeroporto.

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Classe média

Um dos objetivos do governo, lembrou a presidente Dilma, é ter um Brasil de classe média. Ela ressaltou que o governo implementou na economia a mobilidade social, com aumento do emprego, a transferência de renda e o crescimento do crédito. Dilma disse que foram criados no País 17 milhões de empregos fazendo com que 16 milhões de famílias saíssem da condição de extrema pobreza. "O Brasil pretende ser e se transformar em país de classe média", disse. "O Brasil pretende ter padrões de consumo de bens e serviços de classe média", completou.

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A presidente Dilma Rousseff repetiu o discurso feito mais cedo pelo presidente francês François Hollande que pede reação dos países com superávit comercial elevado no enfrentamento à crise. "Achamos que os países superavitários deveriam tomar providencias para ampliar investimento. É importante trabalhar com outros países para evitar que as políticas recessivas continuem a impedir o crescimento internacional", disse Dilma em coletiva de imprensa após reunião com Hollande.

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Horas antes, o presidente francês havia defendido a mesma questão. "Há países que podem reduzir o superávit comercial", disse. Entre as grandes economias com elevados superávits na balança comercial, há notadamente dois países: Alemanha e China. Os países, porém, não foram citados por Dilma, nem por Hollande.

A presidente brasileira repetiu o discurso feito semanas antes na Espanha de que a austeridade não é a melhor opção como reação à crise. "Concordamos que políticas exclusivas de austeridade mostram seus limites. Os limites estão dados pelo fato de que, ao invés de reduzir a crise, isso amplia a crise", disse, ao comentar que países têm observado aumento do desemprego, desesperança e redução das classes médias. "O que é lamentável já que a classe média é a base do estado de bem estar social", disse Dilma.

Para reagir, Dilma defende uma "nova forma" de agir em uma estratégia que possa misturar crescimento econômico com responsabilidade e justiça social. "Espero que prevaleça a saída da crise com um plano de ajuste de médio e longo prazo, com aumento dos investimentos no curto prazo", disse.

Assinatura de acordos, mas não militar

Já o presidente François Hollande disse que "por enquanto" não anunciaria nenhum contrato na área militar com o Brasil. "Na área de defesa, temos uma grande cooperação, como submarinos e helicópteros. Mas, por enquanto, não quero falar de contratos. Quero falar da qualidade da relação entre os dois países", disse Hollande.

Logo após assinar oito acordos em várias áreas com o Brasil, o presidente francês comemorou o avanço da relação entre os dois países. "Acabamos de assinar muitos acordos em diferentes domínios como educação, correios e até sobre a champagne. Juntos, temos projetos ainda maiores, sobretudo no setor industrial", disse, ao comentar que há "uma série de projetos" em comum como transportes, segmento aeronáutico, militar, civil e alimentar.

Hollande afirmou, ainda, que os dois presidentes voltarão a se reunir no próximo mês, quando ele e Dilma inaugurarão uma ponte na divisa entre o Brasil e a Guiana Francesa.

O ator francês Gérard Depardieu sofreu na quinta-feira em Paris um acidente com a moto que conduzia em estado de embriaguez, e foi detido até voltar a ficar sóbrio, informaram fontes policiais.

O ator, de 63 anos, não se feriu nem causou danos, segundo esta fonte. Conhecido por sua predileção por bebida e comida, Depardieu recebeu resultado positivo no teste de alcoolemia (1,8 grama, quando o máximo autorizado na França é de 0,5 grama por litro de álcool no sangue).

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Foi conduzido a uma delegacia por "ordem do Ministério Público" para um "período de desintoxicação etílica" em uma cela, indicou a fonte policial, e durante a noite foi liberado.

O ator francês Gérard Depardieu sofreu nesta quinta-feira um acidente sem gravidade com sua moto em Paris, e precisou se submeter ao bafômetro.

O exame acusou positivo para álcool. Na França, é proibido dirigir com uma taxa de álcool superior a 0,5 g de álcool por litro de sangue.

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Nem Gérard Depardieu nem seu agente quiseram comentar o incidente.

Em agosto passado, Depardieu discutiu no centro de Paris com um motorista, que apresentou uma queixa contra ele por direção perigosa.

Abilio Diniz apareceu na porta, mandou e-mail e reclamou, mas foi impedido de participar na segunda-feira em Paris de uma reunião da diretoria do Pão de Açúcar com o Casino, sócio controlador do grupo. Numa dura carta enviada ao empresário brasileiro horas depois do encontro, Jean-Charles Naouri, presidente do Casino, escreveu que Abilio tentou “impor” sua presença na reunião sem ser convidado e queria causar “tumulto”.

Do lado de Abilio, a queixa é de que tudo seria provocação do Casino. O empresário não precisaria de convite, já que, como presidente do conselho de administração do Pão de Açúcar e segundo maior acionista da empresa, ele tinha “não só o direito, mas o dever” de participar da reunião. “Ele é responsável pela empresa, não vai se ausentar só porque o Casino não quer ver a cara dele por perto”, diz um profissional ligado ao empresário.

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A reunião que deu tanta confusão foi convocada para discutir a visão do Casino para os negócios de varejo, o orçamento e o planejamento do Pão de Açúcar para os próximos três anos. Os principais pontos serão avaliados novamente em dezembro na reunião do conselho da empresa, que será presidida por Abilio. Segundo fontes do Casino, o empresário teria sido avisado antes de viajar de que não poderia participar da reunião. Seus assessores negam.

Abilio chegou à sede do Casino cerca de dez minutos antes do início da reunião, previsto para as 15h. Foi avisado de que, do Brasil, só eram esperados Eneas Pestana, presidente do Pão de Açúcar, e mais quatro diretores executivos da empresa. O nome de Abilio não estava na agenda, portanto, ele não poderia participar da reunião.

Sócios desde 1999, Abilio e Casino passaram a brigar no ano passado, quando o empresário negociou, na surdina, a fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour - maior rival do Casino. Os franceses interpretaram a atitude como uma tentativa de embaralhar um acordo assinado no passado e que este ano deu ao Casino o controle do Pão de Açúcar, fundado pela família de Abílio. Ele nunca se conformou e tenta encontrar uma porta de saída do Pão de Açúcar para tocar a vida em frente, sem Naouri. Está difícil porque eles não se entendem sobre mais nada. Nem sobre quem pode ou não participar de uma reunião de trabalho. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A estreia gratuita e antecipada do filme "Paraísos artificiais" gerou polêmica na França, onde as salas de cinema optaram, em sua maioria, por tirar o longa brasileiro da programação.

"Paraísos artificiais", lançado nesta quarta-feira na França, foi desprogramado por 12 das 15 salas de cinema onde deveria ser exibido, de acordo com a Damned, distribuidora francesa, que denuncia uma "retaliação" das grandes operadoras de cinema que não admitiram a exibição do filme na noite de quarta-feira no Dailymotion.

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Apenas três salas em Paris, Grenoble e Clermont-Ferrand devem manter o filme.

"Para nós, é um desastre", disse à AFP Yohann Cornu, diretor da Damned. "Nós quebramos a cronologia da mídia, então ela nos matou".

A reação das operadoras destaca o confronto entre duas lógicas, atualmente no centro do debate sobre a cronologia dos meios de comunicação.

Essa cronologia organiza os espaços de tempo entre a estreia do filme no cinema, sua exibição na TV aberta e paga e a edição em DVD. A missão Lescure, encarregada pelo governo para enfrentar os desafios de uma cultura cada vez mais digital, deve se apoiar nisso. Suas propostas são esperadas para março de 2013.

"Nós realmente precisamos que as novas plataformas como as nossa, sejam vistas pela indústria cultural como um modo de retransmissão e distribuição, e não como um mundo novo e perigoso", reagiu Giuseppe de Martino, secretário-geral do Dailymotion.

"Temos que nos entender, esta é a palavra de ordem. Vamos evoluir juntos e todas as plataformas possíveis devem ser testadas. Queremos estender a mão, mostrar que estamos aqui para ficar e que devemos começar a compreender como podemos trabalhar juntos", explicou à AFP.

"Paraísos artificiais", dirigido por Marcos Prado, desfruta na França do selo Eye on film (EOF), uma rede de 34 distribuidores e 42 festivais especializada na distribuição de obras de cineastas iniciantes e independentes. A Dailymotion tem parceria com a EOF para testar a promoção de filmes independentes na internet.

"O cinema independente autoral está em guerra para existir", argumenta Loic Magneron, diretor da distribuidora Wide, que financia 50% da EOF.

Segundo a EOF e a distribuidora, o lançamento do filme no Dailymotion foi um sucesso, com 6.060 visitas que podem impulsionar a venda de ingressos nos cinemas, no boca a boca, sendo responsável pela promoção do filme, uma vez que ele foi visto na internet. Segundo eles, 400.000 pessoas assistiram o trailer.

Um segundo filme independente deve beneficiar do mesmo circuito. "Nuit#1", da canadense Anne Emond, será transmitido na madrugada de 5 de novembro para 6, das 18h00 às O6h00 na Dailymotion.

Seu distribuidor, Marc Guidoni da Fondivina films, disse à AFP que "não houve nenhuma diferença" depois de notificar as salas de cinema que vão exibir o filme em 7 de novembro.

"Estamos em um mundo em transformação. Gostando ou não, é assim. Esta é realmente uma vontade de testar novas mecânicas de boca a boca, que não são as mesmas de 1970", indicou.

Marc-Olivier Sebbag, CEO da Federação Nacional de Cinemas franceses, não compartilha a mesma opinião.

"A partir do momento em que este filme é exibido em outro lugar que não no cinema, a sala não é mais exclusiva. Tais iniciativas podem ser vistas como um enfraquecimento da posição das salas de cinema. Por isso, imagino a reação deles".

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No cinema, eles parecem com R2-D2 ou com o exterminador do futuro, mas, no dia a dia, ajudam na limpeza de casa ou em procedimentos cirúrgicos. Uma exposição em Paris resolveu explorar a relação entre humanos e robôs, de uma maneira que nem sempre pensamos.

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O "ouro maia" ultrapassa fronteiras e conquista cada vez mais países, principalmente na Ásia, onde o consumo de chocolate e o cultivo de cacau estão em alta, segundo os organizadores do Salão do Chocolate, cuja 18ª edição abrirá as portas na próxima quarta-feira em Paris.

"Quase todos os países do mundo têm hoje um vínculo direto com o chocolate, principalmente os países asiáticos, com seus mercados potencialmente colosssais", dizem Sylvie Douce e François Jeantet, fundadores do salão parisiense.

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Na Ásia o consumo de chocolate, que foi descoberto pelos maias há mais de 14 séculos, está em alta há cerca de 20 anos, principalmente na Índia, Coreia, China e Vietnã. Alguns desses países, como o Vietnã e a Indonésia, começaram também a cultivar o cacau.

Muitos países produtores de cacau se transformaram em grandes consumidores de chocolate, como o Brasil, quinto produtor mundial e sexto país consumidor, dizem os organizadores do salão, que tem versões na América, Europa e Ásia.

Em todo o mundo, o consumo mundial de chocolate chega a cerca de três milhões de toneladas anuais, o que representa de 3 a 4 bilhões de euros em negócios anuais, segundo números divulgados na véspera da abertura do salão, que reúne profissionais, aficionados e gulosos, com até um desfile de vestidos fabricados em chocolate.

Seis multinacionais, Hershey, Mars, Philip Morris, Nestlé, Cadbury e Ferrero, representam cerca de 85% do mercado de cacau e chocolate, segundo as cifras.

Desde os anos 1990, o consumo de chocolate aumentou 25% em média a cada ano no Japão, 30% na China e 20% na Índia, onde mais da metade dos habitantes nunca provou sequer um chocolate. Na Índia, o chocolate consumido contém muito leite e é muito mais doce que na Europa.

"O exemplo mais flagrante (desta alta no consumo de chocolate) é o Japão, que se transformou há dez anos em adepto, e que agora organiza um Salão do Chocolate em sete cidades", disse Jeantet.

Na China, o consumo de chocolate era quase inexistente há 50 anos. Hoje ainda é menos que no Japão ou na Coreia do Sul. Mas alguns especialistas estimam que em dez anos a demanda de chocolate na China será superior à oferta.

Com o crescimento e desenvolvimento econômico do país, os hábitos de consumo dos chineses, principalmente nas grandes cidades, se parecem com os europeus, que descobriram o chocolate há mais de cinco séculos, após a conquista da América.

Desde sua criação, o salão parisiense, que reúne 400 participantes, faz escola: hoje há cerca de 21 salões em todo o mundo dedicados ao chocolate, desde Nova York até Xangai, passando por Lima (Peru), Salvador (Brasil), Moscou (Rússia), Zurique (Suíça) e, claro, Tóquio.

Seul, onde vive um quarto dos 48 milhões de habitantes da Coreia do Sul, lançará em janeiro seu salão, o que reflete a alta do interesse pelo produto.

No Brasil, com cerca de 192 milhões de habitantes, "o mercado de chocolate está em explosão", disse em entrevista à AFP o chef francês Stéphane Bonnat, acrescentando que o consumo no país prefere, há anos, um cacau fino, de grande qualidade.

A Rússia é o maior mercado potencial para o chocolate, com um aumento de 30% há cinco anos. Atualmente, um russo consome somente três quilos de chocolate por ano, muito diferente dos alemães, britânicos ou suíços, que degustam entre dez e 12 quilos por ano.

Os Rolling Stones fizeram, na noite desta quinta-feira, um show excepcional em Paris, para poucas centenas de afortunados que conseguiram lugares a módicos € 15 em uma pequena sala, da qual o público saiu extasiado.

"Foi coisa de louco, o público ficou completamente alucinado, foi extraordinário vê-los assim, sobretudo a este preço", contou Eric, fã dos Rolling, na saída do show, oferecido pela mítica banda na pequena casa parisiense Trabendo.

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Os 350 ingressos postos à venda esta mesma manhã foram vendidos em questão de minutos.

Durante o show, que durou 1h20 e não meia hora como tinha sido anunciado anteriormente, os Rolling Stones interpretaram doze canções, começando por "Road 66", antes de passar a sucessos como "Start me up" e "Miss you", e em seguida à inédita "Doom and Gloom".

Entre os presentes ao show, muitos anônimos e algumas celebridades, como a modelo Natalia Vodianova.

Mick Jagger, Keith Richards, Ron Wood e Charlie Watts - que desde 2007 não faziam um show, quando terminaram a turnê do álbum "A bigger bang" (2005) - organizaram o concerto desta quinta-feira no maior sigilo.

O anúncio de que tocariam em Paris surpreendeu a todos, pois a aguardadíssima volta do grupo aos palcos estava prevista para novembro, em Londres.

O grupo Rolling Stones fará uma breve apresentação nesta quinta-feira (25) em Paris, anunciou a banda em sua conta no Twitter, ao mesmo tempo que as especulações nas redes sociais destacam que o grupo fará um show na segunda-feira na capital francesa para um grande fundo de investimentos.

"Os Rolling Stones vão fazer um breve show de aquecimento esta noite, quinta-feira 25 de outubro em Paris", afirma o Twitter da banda.

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Segundo o jornal Le Parisien, que divulgou a informação antes da confirmação, a apresentação acontecerá em uma pequena sala parisiense, Trabendo, com espaço para 700 espectadores.

Mick Jagger, Keith Richards, Ron Wood e Charlie Watts não se reúnem em um palco desde 2007, quando chegou ao fim a turnês do álbum "A bigger bang" (2005).

No total, 350 ingressos da apresentação desta quinta-feira serão vendidos a 15 euros.

O grupo anunciou na semana passada quatro shows na Grã-Bretanha e Estados Unidos para celebrar os 50 anos de carreira, em novembro e dezembro.

Na Grã-Bretanha, o preço dos ingressos, que chegam a até 650 dólares, provocou revolta entre os fãs.

O show privado para o fundo de investimentos, na segunda-feira, deve acontecer no teatro Mogador.

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