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O acordo entre o rapper norte-americano Kanye West e a controladora da rede social Parler para compra da plataforma foi cancelado, nesta quinta-feira (1º). As informações foram divulgadas pelo comunicado da Parlement Technologies.

"Essa decisão foi tomada no interesse de ambas as partes em meados de novembro", disse a empresa em nota. "Parler continuará buscando oportunidades futuras de crescimento e evolução da plataforma para nossa vibrante comunidade", completou.

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Vale lembrar, que o assunto iniciou a ser discutido em outubro desse ano. Na época, a empresa afirmou que o negócio poderia ser fechado durante o quarto trimestre de 2022.

A rede social Parler, popular entre a extrema direita americana e pessoas ligadas ao ex-presidente americano Donald Trump, está no carrinho de compras do rapper Kanye West.

Removida temporariamente das lojas de aplicativos da Apple e do Google no ano passado por não moderar os chamados à violência após o ataque de apoiadores de Trump ao Congresso americano, a Parler está novamente disponível, embora longe de competir com gigantes como Facebook e Twitter.

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- 'Simbolo de status' -

A Parler foi lançada em 2018 por John Matze, engenheiro de computação, e Rebekah Mercer, doadora importante do Partido Republicano. Pouco conhecida até 2021, a plataforma chamou a atenção depois que Trump foi expulso do Twitter após incentivar ali seus apoiadores antes do ataque ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021.

A intenção de compra de Ye ocorre no momento em que o rapper enfrenta acusações de racismo e antissemitismo, que levaram à restrição de suas contas no Twitter e Instagram.

"Ao adquirir a Parler, Kanye pode garantir que poderá dizer o que quiser", destacaram Joshua Tucker, codiretor do Centro de Mídias Sociais e Política da Universidade de Nova York (CSMaP), e Megan Brown, engenheira do CSMaP. Os dois explicaram que possuir uma rede social pode se tornar "um símbolo de status social" para os multimilionários.

- Muito longe do Facebook -

A Parler foi baixada 8,5 milhões de vezes desde o seu lançamento, incluindo 6,2 milhões de vezes nos Estados Unidos, segundo a empresa especializada data.ai. Em setembro, a rede somou 58.000 downloads em todo o mundo nas lojas da Apple e do Google, muito longe dos 72 milhões do Facebook no mesmo mês.

A Parler não respondeu às consultas da AFP sobre seu número de usuários e situação financeira. Trump não possui uma conta oficial na rede, e West, que acabou de abrir uma, já tem 1.800 seguidores, contra 31 milhões no Twitter e 18,2 milhões no Instagram.

- Proibido e depois permitida -

A Parler foi removida das lojas de aplicativos da Apple e do Google devido a preocupações com a desinformação e à retórica com potencial de causar danos após o ataque ao Capitólio. Os serviços web da Amazon (AWS) também desabilitaram o acesso à plataforma.

A Parler foi aceita novalmente na App Store em abril de 2021 e na Google Play Store em setembro de 2021, aparentemente depois de alinhar seus sistemas de moderação de conteúdo às políticas das empresas de tecnologia rivais.

"Parece que houve uma mudança nos parâmetros de Parler mais do que nos da Google ou da Apple", observaram Tucker e Megan.

- Audiência limitada -

A Parler é uma das muitas redes sociais dirigidas aos ultraconservadores que se opõem à noção de plataformas que filtram publicações perigosamente incendiárias ou enganosas. Entre seus concorrentes estão Gettr, Gab, Rumble e Truth Social.

A audiência dessas redes sociais, no entanto, continua sendo limitada. Segundo um estudo recente do Pew Research Center, apenas 6% dos americanos se informam de forma regular por meio de um desses aplicativos, chamados de alternativos.

A Parler, uma rede social popular entre os conservadores antes de ser banida por sua suposta ligação com a invasão do Congresso dos Estados Unidos em 6 de janeiro, voltou à loja de aplicativos da Apple nesta segunda-feira (17).

A decisão é anunciada um mês depois que a fabricante do iPhone informou que permitiria o download do aplicativo com atualizações destinadas a conter os incitamentos à violência.

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Em um comunicado, a Parler disse que deu "evidências indiscutíveis ao Congresso e ao público de que seu uso como bode expiatório e sua remoção da plataforma foram profundamente injustos".

Acusada de não impedir o incitamento à violência por partidários do ex-presidente Donald Trump antes do ataque ao Congresso, a Parler foi removida das lojas de aplicativos online da Apple e do Google e teve seus serviços temporariamente encerrados quando a Amazon Web Services se recusou a continuar hospedando a plataforma em seus servidores.

Segundo a empresa, havia mais de 20 milhões de usuários antes disso acontecer.

Segundo o Washington Post, a versão da Parler em aparelhos da Apple será moderada com inteligência artificial para filtrar mensagens de incitamento ao ódio, que podem continuar a ser vistas no site da rede social ou em outros aparelhos.

A Parler, que se autodenomina “a rede social pela liberdade de expressão”, não confirmou a informação do jornal norte-americano.

A rede social Parler processou nesta segunda-feira (11) a Amazon, que a eliminou da Internet ao cortar o acesso a seus servidores devido a mensagens reiteradas de incitação à violência.

A Parler, que considera que a decisão foi tomada por razões políticas e com o objetivo de reduzir a concorrência em benefício do Twitter, pediu aos tribunais uma ordem provisória contra a Amazon, obrigando o grupo a reabrir os seus servidores.

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A Parler ficou offline desde o primeiro minuto desta segunda-feira após a decisão da Amazon de impedi-la de acessar os dados que armazena em seus servidores, após a invasão ao Congresso dos EUA na última quarta-feira.

O Google e a Apple já a removeram de seus serviços de upload de aplicativos. Os gigantes da tecnologia consideraram sua política de moderação de conteúdo ineficiente.

A Parler cresceu rapidamente depois que o Twitter fechou permanentemente a conta do presidente Donald Trump na sexta-feira.

No sábado, o app da Parler foi o mais baixado da Apple. A decisão da Amazon "equivale a desconectar um paciente do suporte vital. Isso aniquilará a empresa no momento em que estava crescendo", disse a Parler em sua ação.

O presidente da Parler, John Matze, disse no domingo que seu aplicativo não aprova ou tolera a violência.

A Parler "proíbe explicitamente qualquer mensagem que incite ou ameace a violência e qualquer outra atividade que viole a lei", disse ele.

Lançada em 2018, a Parler funciona como o Twitter. A rede atraiu, especialmente em seus primeiros dias, usuários ultraconservadores e de extrema direita. Atualmente também acolhia as vozes dos republicanos mais tradicionais.

A rede social conservadora Parler foi desativada da Internet nesta segunda-feira (11) - informou um site especializado, um dia depois de a Amazon advertir a empresa que perderia acesso a seus servidores por ser incapaz de moderar as mensagens incitando a violência.

O site de rastreamento de Internet Down For Everyone Or Just Me mostrou a rede Parler desativada pouco depois da meia-noite local (5h em Brasília), o que sugere que seus donos não conseguiram um outro provedor de serviço.

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Parler, que viu sua popularidade disparar nas últimas semanas, tornou-se um refúgio para alguns internautas indignados com a política de moderação de redes sociais como o Twitter. Na última sexta-feira (8), o microblog encerrou a conta de Donald Trump, em definitivo.

Na rede conservadora, foram divulgadas mensagens de apoio aos que invadiram o Congresso. Algumas delas também convocaram a realização de novos protestos contra o resultado da eleição presidencial de novembro, vencida pelo democrata Joe Biden.

Em uma carta enviada à rede social, a Amazon justificou a decisão, mencionando o aumento de "conteúdos violentos".

Este gigante do varejo eletrônico segue, assim, os passos do Google e da Apple, que já removeram a Parler de suas plataformas de download, devido à proliferação das "ameaças de violência" e das "atividades ilegais".

Em uma série de "posts" na Parler, seu fundador, John Matze, confirmou no sábado que seu aplicativo não estaria disponível a partir do dia seguinte e acusou os gigantes da tecnologia de estarem em uma "guerra contra a liberdade de expressão". Procurada pela AFP, a Parler não quis comentar.

"Não vão ganhar! Somos a última esperança do mundo para a liberdade de expressão e informação", afirmou no sábado.

Matze reconheceu que levará tempo para fazer a rede social voltar a funcionar.

"Faremos todo o necessário para voltar a estar on-line o mais rápido possível, mas todos os provedores, com os entramos em contato, nos dizem que não querem trabalhar conosco, se Apple, ou Google, não aprovam" e é difícil encontrar "de 300 a 500 servidores de informática em 24 horas", disse ele em entrevista concedida à rede Fox News no domingo.

No sábado, um dia depois da decisão do Twitter de eliminar permanentemente a conta de Trump, Parler era o aplicativo mais procurado na plataforma de download da Apple nos Estados Unidos.

Lançada em 2018, esta rede social tem um funcionamento similar ao do Twitter, com perfis para seguir e "parlys", no lugar de tuítes. A liberdade de expressão é seu leitmotiv.

Com sede em Henderson, no estado de Nevada, a Parler foi fundada por John Matze, um engenheiro informático, e por Rebekah Mercer, uma das principais doadoras do Partido Republicano.

- Rede social em plena ascensão

Em seu início, a Parler era, principalmente, um território extremista. Agora, atrai conservadores mais tradicionais.

O apresentador da Fox News Sean Hannity tinha 7,6 milhões de seguidores, e seu colega Tucker Carlson, 4,4 milhões.

Também chegaram à Parler políticos republicanos, como o congressista Devin Nunes e a governadora da Dakota do Sul, Kristi Noem.

Assim como outras plataformas alternativas aos gigantes Twitter e Facebook, a Parler tem regras mais flexíveis em relação à desinformação e ao conteúdo de ódio do que as redes tradicionais.

O veto do Twitter e de outras redes sociais ao perfil de Trump levaram muitos seguidores do ainda presidente dos EUA a buscar em massa plataformas conservadoras, como Parler e Gab.

Esta última esteve no centro da polêmica em 2018, quando se descobriu que o autor de um tiroteio que matou 11 pessoas em uma sinagoga em Pittsburgh havia publicado várias mensagens antissemitas nela.

Depois de ser vetada pela Apple e pelo Google, a Gab adquiriu seus próprios servidores para não depender de empresas externas.

Depois desta demonstração de força dos gigantes tecnológicos contra as mensagens de extremistas, é provável, então, que estas redes conservadoras tenham de se adaptar.

Usado por vários manifestantes durante a invasão ao Capitólio na última quarta, o serviço de vídeo ao vivo DLive proibiu sete canais e eliminou mais de 100 vídeos.

A Apple e a Amazon retiraram o suporte ao Parler, colocando um obstáculo à rede social que ganhou popularidade entre conservadores. Ao mesmo tempo, as duas gigantes escalaram, com o movimento, uma campanha de outras empresas de tecnologia para regular o conteúdo que veem como perigoso após o ataque ao Capitólio, em Washington, por apoiadores do presidente americano, Donald Trump.

A Amazon informou no sábado (9) que não forneceria mais serviços de computação em nuvem para o Parler, e a Apple suspendeu o aplicativo da empresa de sua App Store. As duas empresas afirmaram que o Parler não demonstrou, em conversas recentes, que pode endereçar adequadamente a ameaças de violência feitas através da plataforma.

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"Sempre demos suporte aos diferentes pontos de vista representados na App Store, mas não há lugar em nossa plataforma para ameaças de violência e atividade ilegal", afirmou a empresa em um comunicado. "O Parler não tomou as medidas adequadas para endereçar a proliferação dessas ameaças à segurança das pessoas."

Os anúncios da Amazon e da Apple vêm um dia após o Google suspender o Parler de sua própria loja de aplicativos, citando violações aos requerimentos de moderação de conteúdo aos apps que distribui.

O Parler tem se posicionado como uma alternativa a plataformas maiores. Suas regras não proíbem discursos de ódio e informações falsas, mas banem spams, ameaças de violência e outras atividades ilegais.

Fonte: Dow Jones Newswires.

A família Bolsonaro e seus seguidores são o mais novo grupo da direita global a aderir ao Parler. A rede social criada em 2018 funciona de modo quase idêntico ao Twitter, mas com uma diferença importante: menos regulação de conteúdo ofensivo.

A página inicial do Parler diz que a rede é "imparcial" e com conteúdo moderado com base na Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos e na Suprema Corte daquele país, "o que permite a liberdade de expressão sem violência e a ausência de censura".

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O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) estreou sua conta anteontem e pediu que seus seguidores no Twitter migrem com ele para o Parler. "Siga-me no Parler! A rede social que tem como prioridade a liberdade de expressão!", publicou o senador na conta do Twitter.

Em março, o Twitter apagou um post do senador, um vídeo descontextualizado no qual o médico Drauzio Varella aconselhava que população não mudasse o estilo de vida por causa do novo coronavírus. O vídeo era de janeiro, quando ainda não havia casos de covid-19 no Brasil - o primeiro foi confirmado em 26 de fevereiro.

Além de Flávio, o escritor Olavo de Carvalho, o presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) também aderiram ao Parler nos últimos dias.

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