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A cantora Nicki Minaj compartilhou, na última sexta-feira (7), um vídeo que viralizou nas redes sociais. Nele, estudantes da rede pública de ensino de Pernambuco, fardados, recriaram um clipe recente da rapper com a artista Ice Spice. 

O clipe foi protagonizado por Sezinhox e Gustavo Santana, estudantes de Olinda, que gravaram alguns trechos cantando a música Princess Diana, lançada em abril desse ano. O reconhecimento da rapper americana foi visto com surpresa pelos usuários do Twitter. Na publicação, ela referenciou um feriado mexicano. 

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Sezinhox, que prefere usar os pronomes femininos para falar de si, ficou surpresa com a visibilidade que teve pela artista, a qual é fã.

Reprodução/Twitter 

Fardas da rede pública 

Desde 2021, diversos vídeos já circularam nas redes onde pessoas realizam danças e outros tipos de expressão artística vestindo a farda da rede pública de Pernambuco. O movimento se popularizou no Brasil, e muitos outros conteúdos viralizaram. Algumas turmas escolares chegam a criar um perfil nas redes sociais para compartilhar as criações que fazem, seja na escola ou nas ruas do bairro.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou a retirada da paródia "Elba Ramalho e o Desespero" das redes sociais, feita pela "Família Passos, Talkey". A canção é uma paródia da música "Ai que Saudade de Ocê", que é interpretada por Elba Ramalho. 

A cantora paraibana não gostou da paródia, que foi feita após ela se irritar durante um show no São João de Salvador, Bahia, com uma manifestação política da plateia que gritava "Fora Bolsonaro". "Não, não quero fazer política. Isso aqui é um show", disse.

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Com isso, a "Família Passos, Talkey" parodiou: "Não se admire se um dia/ o Data Povo invadir/ o show da Elba Ramalho/ xingar o Bozo e partir/ não adianta o desespero/ o povo tem seu desejo/ em outubro votar vermelho/ e votar no PT".

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Elba não gostou nada dessa "brincadeira" e entrou com um processo na Justiça. "Notadamente, a autora requer a retirada do vídeo da plataforma administrada pela ré por considerar uma paródia de conteúdo ameaçador, leviano e ofensivo à sua honra, além de considerar uma violação aos seus direitos autorais por usar sua música para realização da paródia", protestou.

A juíza Milena Angélica Drumond Morais destacou em sua sentença que "a paródia é uma das limitações do direito de autor, com previsão no art. 47 da Lei 9.610/1998, que prevê serem livres as paráfrases e paródias que não forem verdadeiras reproduções da obra originária nem lhe implicarem descrédito. Respeitadas essas condições, é desnecessária a autorização do titular".

Segundo o colunista Ricardo Feltrin, essa derrota para a cantora não impede que o processo continue tramitando na 38ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Além de ter feito história tendo sido a primeira música de uma artista brasileira a alcançar a primeira posição do Top Global do Spotify, 'Envolver', hit de Anitta, virou jingle pró-título eleitoral. As atrizes Livia La Gatto e Renata Maciel, que formam 'Aquela Dupla', transformaram os versos da canção em uma convocatória para os adolescentes fazerem seus documentos e votarem.

A paródia foi publicada no Instagram das atrizes, na última sexta (25), logo após Anitta consagrar o hit como a música mais ouvida no mundo no momento. Com direito à coreografia exclusivamente criada pela Patroa para o single, Livia e Renata chamam a molecada para tirarem seus títulos de eleitor. "Você não quer se envolver? Vamos votar, sai do Tik Tok".

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Além disso, a paródia também manda um "fora Bolsonaro", dizendo que o voto dos mais jovens pode ajudar a "tirar o Bozo do poder". Durante a última semana, a própria Anitta foi às redes sociais chamar seus fãs adolescentes, a partir dos 16 anos, para tirarem seus títulos de eleitor. Vários outros famosos também entraram nessa espécie de 'campanha' e falaram sobre a importância de participar das eleições em 2022. 

Lulu Santos divertiu seus seguidores, na manhã desta segunda (22), criando uma paródia de si mesmo. No Twitter, ele compartilhou a nova versão de ‘De repente, Califórnia’, fazendo uma espécie de homenagem à Nova Zelândia pelo país ter conseguido controlar a pandemia. Os seguidores entraram na onda e completaram a letra da canção. 

A primeira estrofe do clássico de Lulu ganhou novo ‘destino’ e uma explicação para o cantor desejar ir até lá: uma vez que a pandemia já está controlada naquele país, os shows estão liberados, coisa que os artistas e o público brasileiros não têm há muito tempo. “Garoto eu vou pra Nova Zelândia, lá controlaram o covid, tá tendo show aglomerado, mas se me deixarem entrar”.

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Os seguidores adoraram a versão e até entraram na brincadeira, Um deles colaborou com a paródia e escreveu outra estrofe da música. “A vacina beija meu ombro, as ondas lambem minhas pernas, os reagentes abraçam o meu corpo, meu coração canta feliz”. Já outro, fez questão de frisar: “Esse Tweet deve ser lido com a melodia ecoando na cabeça”.

Controle da Covid

A Nova Zelândia foi um dos poucos países que conseguiu lidar de forma mais efetiva com a pandemia do novo coronavírus. Em uma rápida reação aos primeiros casos, ainda em 2020, o governo local fechou as fronteiras e iniciou uma estratégia de testes rápidos e rastreamento de infectados. 

No entanto, na última semana a primeira-ministra do país, Jacinda Arden, anunciou um lockdown de três dias em Auckland, na ilha norte da Nova Zelândia,  após a descoberta de três novos casos de infecção local, e apenas os serviços essenciais puderam funcionar. 

Após ataques ao humorista Marcelo Adnet por conta de uma paródia de campanha do governo federal, o secretário especial da Cultura, Mário Frias, respondeu em tom de ameaça a uma publicação do deputado estadual Flavio Serafini (PSOL-RJ) sobre o assunto. "Cuidado com a PF...", escreveu Frias no Twitter.

Na publicação, Serafini, que é pré-candidato à prefeitura de Niterói, afirmou que "o ex-ator de Malhação" foi nomeado porque "nenhum artista quis queimar seu filme ao lado de Bolsonaro". "[Marias Frias] fez uma crítica profunda e contundente ao@MarceloAdnet, eu diria arrasadora mesmo. Chamou ele de: Bobão", escreveu.

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O ator e humorista Marcelo Adnet fez uma paródia da campanha do governo "Um povo heroico", lançada nesta semana pelas comemorações do 7 de setembro, data da Independência do Brasil. A campanha, que traz uma série de homenagens a "heróis brasileiros", é estrelada por Mário Frias.

O secretário especial de cultura já havia criticado Adnet pelas redes sociais. Em seu perfil oficial no Instagram, ele chamou o humorista de "Garoto frouxo e sem futuro" e "Bobão". Neste sábado, 5, a Secretaria Especial de Comunicação da Presidência (Secom) também se manifestou sobre o assunto e chamou de "maldosas" as reações sobre a campanha.

Procurados pela reportagem, a Polícia Federal e o Ministério do Turismo, pasta responsável pela Secretaria Especial da Cultura, não responderam até a publicação desta nota.

Reação

Após o comentário de Frias, o deputado estadual fez uma nova publicação afirmando que "um submisso de Bolsonaro" o ameaçou com a Polícia Federal. "É muito grave diante das investigações de interferência na PF e a acusação de perseguição a opositores. O Flávio que tem medo de investigação tem sobrenome Bolsonaro. Vamos tomar as medidas cabíveis", escreveu.

Também pelo Twitter, o deputado federal Alencar Santana Braga (PT-SP) afirmou que irá representar o secretário junto à Comissão de Ética da Presidência pelo comentário. "O secretário de Cultura anterior era um nazista assumido. O atual acha que a Polícia Federal é uma Gestapo. Terá que se explicar", escreveu.

Apaixonada por música desde criança, Júlia Lima, 18 anos, criou um canal no YouTube em que produz conteúdos educacionais em formato de paródia. A jovem espera com essa iniciativa absorver melhor conteúdos que são cobrados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), além de ajudar os alunos que também estão se preparando para o Exame. 

Os vídeos são adicionados no YouTube todas às segundas-feiras. Até o momento, o canal conta com oito paródias publicadas, com até 1,3 mil visualizações cada. Há paródias que abordam conteúdos das disciplinas de literatura, biologia, filosofia, história, entre outros. Sobre o tempo de produção das paródias, Júlia relatou que depende de como está a criatividade no dia. “Já fiz uma paródia em cerca de 20 minutos, enquanto outra foi em torno de uma hora”, disse.

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Para a docente de história Verônica Paz, as paródias contribuem bastante no momento dos estudos. “Na medida em que você canta a paródia que contém informações sobre conteúdos educacionais a memorização é bem mais rápida do que por meio de palavras e frases. O ritmo da música ajuda o estudante a memorizar os assuntos com mais rapidez, do que por meio de uma conversa como é a questão da sala de aula, principalmente na disciplina de história”, comentou. 

Já para o professor de química Valter Junior, “associar o conteúdo que para alguns expressa imensa dificuldade como química, matemática e física a uma música do momento ou dentro do gosto musical do aluno, além de trazer prazer, traz também a fixação quase que imediata por conta da associação ritmo, letra e conteúdo. A música já estava marcada previamente, e ao associar o conteúdo à melodia, traz comprovadamente uma junção eficaz e assimilação construtiva e duradoura”, disse.

“Nesse período de pandemia algo que comprometeu bastante foram os estudos, então tive a ideia de criar o canal por ser uma forma leve e descontraída de levar o conteúdo para aquelas pessoas que, de repente,  não estão tendo acesso às aulas ou até estão, mas para dar uma facilitada, pois, através da paródia, acredito, que as pessoas irão absorver os conteúdos mais rápido e fácil. Além de ser uma maneira de lembrar dos assuntos”, comentou Júlia, ao LeiaJá. 

O professor de humanidades Mardock analisou que “desde os primeiros aglomerados humanos possuímos registros de mecanismos utilizados para o aprendizado humano. As primeiras Civilizações Orientais com a sua compreensão mítica haviam emoldurado o saber. Mas com os gregos antigos, encontramos o teatro, como mecanismos dirigido não apenas para a formação, mas também para o trato de alunos com perfil difícil. E assim destacamos todos os demais períodos. Hoje, diante de todo o avanço tecnológico e no cenário emblemático que vivemos, a criatividade desenvolve outra ferramenta que faz uso de um arremedo jocoso para facilitar o aprendizado”, comentou.

O docente ainda acrescentou que música pode cativar até os estudantes mais rígidos quanto à metodologia. “A paródia conquista os mais sisudos pela forma leve e descontraída de explicar os mais variados conceitos e fórmulas, levando informação aos estudantes. Portanto, seguindo a evolução das sociedades humanas estamos diante  de mais um artifício, eficiente, que deve ser utilizado para a conquista de uma vaga na Universidade”, finalizou Mardock. 

A estudantes responsável pela criação da paródias  comentou que a iniciativa irá servir como estímulo para estudar, pois precisa ter um domínio do conteúdo para produzir a paródia. Além disso, ajuda as outras pessoas, motivo principal pelo qual publica os vídeos. A jovem concluiu o ensino médio em 2019 e tem o objetivo de ser aprovada no Enem para tentar uma vaga no curso de medicina. 

As provas do Enem estão  marcadas para os dias 17 e 24 de janeiro de 2021 (versão impressa) e 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021 (versão digital). Veja, abaixo, um paródia da estudante no canal do youtube.com/vaicairnoenem.

A atriz e humorista Livia La Gatto tem garantido momentos hilários na internet, apostando na crítica social bem humorada. Além de sua personagem Consuelo, “conselheira profissional”, ela também tem se jogado nas paródias e já conquistou mais de 40 mil seguidores no Instagram, sem contar as milhares de visualizações no Facebook. 

Na página Consuelo #dicaboa, a personagem argentina de Livia se empenha em aconselhar  “almas perdidas”. Entre as dicas estão como “ajudar um fugitivo a fugir”, “como ser ministro da saúde”, e “como ser presidente e fazer interpretação de texto”. Os vídeos abusam do bom humor e da crítica social em relação ao atual cenário político do Brasil.

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As paródias também são usadas pela humorista para abordar assuntos e polêmicas do meio político. Nas suas redes sociais, ela canta “E daí, quer que eu faça o que?”; e “Nuvem de gafanhoto”, por exemplo. Nessa última, a atriz cantarola que nem as pragas do Egito se interessam pelo Brasil por conta do presidente do país: “Me ensina a esquecer que a nossa pandemia é de milico ladrão”. 

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Começou a circular nesta semana na internet um vídeo envolvendo a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, e Pabllo Vittar. O conteúdo baseado em deepfake, que nada mais é que uma técnica de montagem, mostra Damares cantando uma paródia do hit Rajadão, da drag queen.

Elaborado por Bruno Sartori, a falsa interpretação da ministra aborda os assuntos polêmicos do governo do presidente Jair Bolsonaro, chegando a citar com humor o vídeo da reunião ministerial. Nas redes sociais, o vídeo deu o que falar. O cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho até compartilhou a produção criada por Sartori. 

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"Êta negócio descara***** da por**. Meio 'Divino Amor' com pau do índio e cola. São crônicas futuristas brasileiras sobre o presente", escreveu o diretor do filme Bacurau no seu perfil do Twitter.

Confira:

As paródias em vídeo criadas por um brasileiro estão movimentando as redes sociais. Baseadas em campeões de bilheteria como "O Rei Leão" (1994), "Titanic" (1997) e "O Diabo Veste Prada" (2006), a edição de imagens elaborada pelo mestre em cinema Henrique Acquaviva, 35 anos, apresentam sátira e reflexão sobre o momento conturbado da política nacional.

Com o apoio de dubladores que abraçaram a ideia e a criatividade do cineasta, as imitações dos clássicos ganharam os títulos de "O Mito Leão", "Pandemic" e "O Diabo Veste Farda" em diversos canais da Internet.

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A primeira criação de Acquaviva foi "Pandemic". Publicadas há uma semana, as versões dublada e legendada foram vistas cerca de 1,6 milhão de vezes só no Twitter. Segundo o cineasta, a ideia surgiu após assistir a outra sátira em vídeo, o "Já faz 84 anos", no canal da Ale Morais no YouTube, que usa a fala de uma personagem de Titanic para "trollar" a demora do pagamento do auxílio emergencial pelo Governo Federal.

De acordo com o criador, o fato de ser fã incondicional do filme dirigido pelo canadense James Cameron ajudou muito na inspiração, mas o insight surgiu de modo espontâneo. "Estava pronto para dormir, quando comecei a associar os personagens na cabeça, então levantei e passei a noite editando para não perder a ideia", conta. "Fiz uma versão de 5 minutos, postei no Facebook e 'viralizou' naturalmente, depois me sugeriram publicar  no Twitter e como lá teria que ser mais curto, reduzi e publiquei", acrescenta Acquaviva.

Dali em diante, a repercussão veio de diferentes personalidades dos cenários político e artístico brasileiros. "Em poucas horas, comecei a ver o vídeo repostado em canais como Sensacionalista, Mídia Ninja, a atriz Fernanda Paes Leme, a apresentadora Astrid Fontenelle, o cineasta Pablo Villaça, recebi até mensagem do deputado Tulio Gadelha (PDT-PE)", relata o criador.

Segundo ele, a participação do time de dubladores foi fundamental para o sucesso da paródia. "As dublagens foram feitas sem sair de casa, cada ator gravou do jeito que deu e funcionou porque são muito bons", ressalta.

Ainda de acordo com Acquaviva o elenco, que tem entre as dubladoras a atriz Ângela Dip, todo o trabalho é voluntário. "Todos fizeram de graça, não estamos ganhando nada com isso, é pela causa democrática", explica.

Ainda de acordo com Acquaviva, a repercussão negativa foi menor do que ele esperava e não preocuparam o cineasta. "Os poucos que criticaram foram bem agressivos, mas nada fora do esperado pois tenho uma paciência enorme de rebater com argumentos e fatos", comenta. Segundo o cineasta, um dos que poderiam ofendê-lo nas redes era um amigo que votou no presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mas o eleitor se arrependeu e virou inspiração para a segunda criação, "O Mito Leão".

"Foi uma atitude louvável pois errar todos erramos, o problema é não assumir e insistir no erro", realça. A paródia da animação "O Rei Leão" coloca o chefe do executivo como Scar, vilão do desenho da Disney, e relaciona o momento político do Brasil com cenários de um passado recente.

Já no terceiro vídeo do cineasta, o "Diabo Veste Farda", faz um compilado dos últimos desmandos do Governo Federal e aproveita trechos da famigerada reunião ministerial divulgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no último fim de semana.

Com o número de seguidores triplicado nas redes, o cineasta acredita que a missão está sendo bem executada. Abastecido pela criatividade e apoiado pelo time de dubladores, Acquaviva garante que o objetivo será atingido. "Estou montando o 'Gabinete do Amor' em oposição ao Gabinete do Ódio que se dedica a espalhar difamação e prejudicar opositores", complementa.

A estudante de psicologia Victória Pannunzio, 21, fez um desabafo, na última quarta-feira (6), em seu perfil no Instagram falando sobre os ataques que vem recebendo na internet. A estudante publica com conteúdos que tratam sobre política e recentemente gravou um vídeo satirizando a propaganda do Ministério da Educação (MEC) sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O vídeo divulgado pela pasta fala para os estudantes estudarem “de qualquer lugar, de diferentes formas” para a prova, mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus. Victória expôs aos seus seguidores, por meio de Stories, os ataques que vem recebendo.

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A jovem segue falando que “existe uma parte da internet que é muito misógina, que faz comentários muito misóginos deliberadamente e muito pesados, que envolvem suicídio, que envolvem transtornos mentais e tudo mais”. Aos prantos, a estudante ainda conta que são “milhares de perfis e eles são muito organizados”. Entre os prints expostos pela jovem, alguns mostram os ataques de ódio com comentários sobre sua aparência.

“Eu tenho centenas de prints. Tantos prints que aconselham eu me matar quanto prints ameaçando me estuprar. Ou, enfim, me machucar”, fala Victória, que diz, ainda, ter medo. Recentemente, a estudante de psicologia também postou um vídeo falando sobre seu tratamento para ansiedade e depressão. O conteúdo também vem sendo usado para atacá-la.

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O Ministério da Educação (MEC) divulgou uma propaganda que reúne jovens mandando uma mensagem otimista para os participantes da edição de 2020 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O vídeo, porém, recebeu inúmeras críticas de candidatos que defendem o adiamento da prova em virtude do novo coronavírus, além de ter resultado, nesta quarta-feira (6), em uma paródia.

A versão foi feita por uma usuária do Twitter, Victória Pannunzio, em forma de crítica ao anúncio oficial. Na paródia, ela defende que os candidatos estão em situação de desigualdade quanto à preparação para a prova, levando em consideração as condições de estudantes no contexto de pandemia.

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Durante o vídeo, a autora indica que nem todos os estudantes têm as mesma condições para manter estudos on-line e, por esse motivo, seriam prejudicados com a realização do Exame, previsto para novembro. Confira, a seguir, a publicação da paródia:

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Até o momento, a prova do Enem 2020 segue mantida, sendo a aplicação da versão impressa em 1º e 8 de novembro e da versão digital nos dias 22 e 29 do mesmo mês. Já o período de inscrições começa na próxima segunda-feira (11) e segue até 22 de maio.

Em um vídeo viral que está sendo compartilhado nas redes sociais, quatro alunos da Escola de Referência em Ensino Médio Senador Francisco Pessoa de Queiroz, localizada no Cabo de Santo Agostinho, município da Região Metropolitana do Recife (RMR), fizeram uma paródia da música “Tudo Ok”. A versão fala das formas de prevenção ao novo coronavírus. 

Cantando e fazendo uma coreografia de passinho, os estudantes decretam: “Aqui nessa escola o corona não tem vez”. O vídeo, que foi postado no Twitter, já teve mais de 330,3 mil visualizações, 5,4 mil compartilhamentos, 12,7 mil curtidas e diversos comentários. Confira: 

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Indicado a 11 categorias no Oscar, maior premiação do cinema mundial, o filme Coringa não tem feito sucesso apenas no circuito comercial. Na época do seu lançamento, o termo 'coringa' disparou no site de pornografia PornHub e, diante tamanha procura, o longa agora vai ganhar uma versão pornô estrelada pela atriz Yui Hatano. A produção para adultos estreia em fevereiro. 

A paródia do filme dirigido por Todd Williams será assinada pela produtora JAV  e tem previsão de estreia para o dia 19 de fevereiro. Na versão pornô, Coringa será vivido pela atriz Yui Hatano. Ela é um dos maiores nomes da indústria pornográfica japonesa e já estrelou mais de 200 filmes. 

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Algumas fotos da produção já circulam pela internet e é possível ver Hatano caracterizada com a maquiagem do personagem. Em uma das sequências da paródia, ela faz a emblemática dança do Coringa no topo de uma escada. 

 

Uma das estratégias adotadas pelos professores, diante da ansiedade dos candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a menos de um mês para a prova, é a criação de paródias. Por meio de versões de canções nacionais e até mesmo internacionais, educadores relacionam assuntos cobrados no processo seletivo às letras das composições, proporcionando momentoS de descontração.

O professor de química Valter Júnior é um dos adeptos das paródias. Em sua trajetória musical e educativa, ele já gravou versões de MC Loma, MC Bruninho, do embalo de “Malemolência”, entre outras. Agora, em sua mais recente produção, Valter se inspirou na cantora baiana Claudia Leitte para explicar, de maneira descontraída, um dos assuntos mais frequentes no Exame: pilhas.

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“Vale tudo pela educação. A minha inspiração foi Salvador e esta grande musa, Claudia Leitte. Na explicação, você tem um metal que sofre oxidação e que vai perder elétrons, e outro metal que sofre redução, passando a receber elétrons. Eletroquímica sempre está na prova do Enem”, explica o professor. Confira, a seguir, a paródia produzida pelo LeiaJá em parceria com o Vai Cair No Enem:

Em 1990, Sérgio Mallandro protagonizou ao lado de Xuxa Meneghel o filme "Lua de Cristal". Interpretando o princípe encantado Bob, Sérgio resolveu encarar novamente o personagem com a ajuda do ator Marcus Majella. O humorista voltou ao passado em uma paródia.

Divulgando a comédia "Vai Que Cola 2", que estreia nos cinemas em 12 de setembro, Sérgio Mallandro recriou com Majella a cena final do longa-metragem, dirigido na época por Tizuka Yamasaki, que mostra Xuxa cantando a música tema. Na continuação do filme de humor, o personagem de Marcus Majella, Ferdinando, sai da cidade de Murundú para tentar uma nova vida no Rio de Janeiro.

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Confira o vídeo:

Uma das obras animadas que mais marcaram gerações, “O Rei Leão”, de 1994, ganhou uma versão realista. Prometendo emocionar os fãs e arrancar críticas positivas dos especialistas em cinema, a nova produção estreou, nessa quinta-feira (18), em cinemas de todo o Brasil.

O filme tem como personagem principal um leão chamado “Simba”, que sofre com a morte cruel de seu pai, Mufasa. No entanto, Simba luta, em uma jornada emocionante, para recuperar o reinado da sua família.

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Inspirado nos capítulos de “O Rei Leão”, o professor de química Valter Júnior resolveu aproveitar o clima de estreia da nova versão. Ele criou uma paródia da canção “Quem dorme é o leão”, uma das músicas que embalaram a obra animada. Na paródia, ele reúne, de um jeito divertido, inúmeras dicas para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). E um detalhe: o professor está devidamente caracterizado de leão. Confira, a seguir, no vídeo produzido pelo Vai Cair No Enem, projeto do LeiaJá:

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Começou a viralizar nos últimos dias um vídeo que mistura as atuações de Jack Nicholson e Jim Carrey. Publicado pelo canal do YouTube Ctrl Shift Face, o registro mostra Jim Carrey "substituindo" Nicholson em uma das cenas do filme "O Iluminado".

O conteúdo desse tipo é classificado como deepfake, que brinca com o rosto das pessoas. A montagem realista foi aprovada pelos internautas e muitos até pediram o contrário. Algumas pessoas solicitaram nos comentários do canal que Jack Nicholson virasse Jim Carey na comédia "Ace Ventura", mais especificamente na cena do rinoceronte falso.

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Confira:

Alunos do segundo ano A da Escola Santos Cosme e Damião, localizada no município de Igarassu, Região Metropolitana do Recife, gravaram uma paródia em ritmo de brega com a música “My Baby”, da banda Furacão Love. A versão pede doações de produtos de higiene pessoal para lares de idosos do município, por meio de uma inciativa que faz parte do “Projeto Natal Solidário, Idosos em Foco”, realizado pela instituição de ensino. Confira o vídeo:

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A aluna Cíntia Epifânio, de 18 anos, que participou do vídeo, afirma que a ideia da paródia foi uma inciativa de um grupo de amigos da sala, com o intuito de arrecadar o maior número de doações possíveis. “Meus amigos tiveram a ideia de fazer o vídeo. Passaram 20 minutos criando a paródia e apresentaram para turma, a gente ensaiou e no outro dia gravamos. No mesmo dia de noite, a nossa paródia foi divulgada por algumas páginas nas redes sociais e depois disso a gente conseguiu bastante doações. Até pessoas que não moram em Igarassu se disponibilizaram para ajudar depois que assistiram o vídeo”, disse a estudante.

De acordo com a coordenadora pedagógica da escola, Edna Alves, “o projeto é uma espécie de gincana entre os alunos para arrecadar itens de higiene pessoal para os lares”. Edna relata que a iniciativa tem por intuito trabalhar questões que vão além do currículo educacional, como solidariedade e respeito ao próximo.

O lar “Jesus de Nazaré”, localizado no distrito de Cruz de Rebouças, e o lar “Portal da Luz”, que fica no Loteamento Bonfim, também em Cruz de Rebouças, serão os comtemplados com os mantimentos. As doações podem ser feitas até o dia 5 de dezembro na Escola Santos Cosme e Damião ou diretamente nos lares de idosos. A unidade de ensino fica na Rua Joaquim Nabuco, 222, área central da Igarassu.

Aproveitando o clima das eleições 2018, o canal 'Barba, Cabelo e Bigode' produziu uma paródia contando a história de um casal em que a mulher é uma petista e o homem é um 'bolsominion', tendo base no ritmo da música 'Eduardo e Mônica', da Legião Urbana.

No vídeo, um casal com opiniões políticas opostas se conhece e se apaixona apesar das diferenças, tal qual na música original. Exceto que na paródia as diferenças se dão no campo da política, espelahndo o atual momento de eleições no Brasil.

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A paródia foi publicada no YouTube e no Facebook na última quinta (18), e já possui 4.300 curtidas, mais de 1.800 comentários, 7.639 compartilhamentos e mais de 300 mil vizualizações.

Nos comentários, internautas elogiaram o vídeo. No Facebook, Rafaela Rodrigues Marques comentou: "Meu Deus é exatamente isso!! Muito Bom Hahahaha". Já Thiago Oliveira Araujo afimrou:"Melhor definição da atual situação política do nosso país hoje. KKK".

Confira o vídeo:

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*Por Jhorge Nascimento

A paródia da música ‘Baile de Favela’ que foi divulgada, nesse domingo (23), no Recife, durante caminhada em prol do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) causou ao fazer críticas ao feminismo, à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e à esquerda. Uma parte da letra polemiza: “Dou pra CUT pão com mortadela e pras feminista ração na tigela. As mina de direita são as top mais bela enquanto as de esquerda tem mais pelo que as cadelas”. 

No Facebook do autor da música, Tales Volpi, conhecido como ‘Mc Reaça’, publicou um vídeo ao lado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) que também está causando. Na gravação, aparece o deputado elogiando o Mc. “Escuta lá MC Reaça, da melhor qualidade, hein?”, diz o filho do presidenciável. 

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O compositor não se mostrou incomodado pelas críticas recebidas. Ao contrário, por meio das redes sociais, ele deixou um recado após toda a repercussão. “Já somos notícia no UOL hahahah. É melhor Jair me censurando”, ironizou. 

Até a tarde desta segunda (24), Eduardo não falou sobre o assunto, mas por meio das redes sociais ele disse que muitos artistas apoiam o PT porque estão se "lixando" para o Brasil. “Todos os programas criados na gestão do PT sempre foram assim: um pano de fundo bom e depois ocorre uma desvirtuação para favorecer o sistema corrupto e seus apoiadores”, justificou.

 

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