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A Xiaomi acaba de lançar o seu primeiro relatório técnico de propriedade intelectual, no qual revela os projetos realizados até ao momento e as suas capacidades de inovação tecnológica. Até o momento, a empresa entrou em 12 campos tecnológicos de pesquisa e desenvolvimento, incluindo a tecnologia de comunicação móvel 5G. Isso, além de big data cloud computing e inteligência artificial, divididos em 98 subsegmentos. 

Em 30 de setembro de 2021, o Grupo ocupava o 13º lugar globalmente em famílias de patentes 5G autodeclaradas. Até 30 de setembro de 2022, a Xiaomi obteve mais de 29 mil patentes em todo o mundo, cobrindo mais de 60 países e regiões. Isso é um imenso avanço nos resultados em áreas associadas à propriedade intelectual. 

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Ambições globais apoiadas por propriedade intelectual 

O relatório mostra o ambiente diversificado e complexo de propriedade intelectual enfrentado pelas empresas chinesas com ambições globais. Ao responder ativamente às demandas, sinalizando uma abertura à cooperação e se esforçando para seguir uma estratégia multilateral ganha-ganha, a Xiaomi conseguiu expandir sua presença global. 

Wang Xiang, sócio e presidente da Xiaomi Corporation, apresentou a proposta de valor IP do grupo. Ele afirmou que a Xiaomi se dedica a fornecer aos usuários a melhor inovação tecnológica, sempre respeitando os direitos de propriedade intelectual e oferecendo uma variedade de soluções para resolver disputas de propriedade intelectual. 

A empresa busca fechar uma parceria relacionada à propriedade intelectual que seja vantajosa para ambas as partes e de forma sustentável. E por meio disso, promover a inclusão tecnológica em benefício de uma comunidade mais ampla. 

A Meta, empresa controladora do Facebook e do Instagram, foi condenada nesta quarta-feira (21) a pagar US$ 174,5 milhões em danos ao Voxer, um aplicativo que acusou a gigante da mídia social de violar suas patentes.

Um júri em um tribunal federal no Texas determinou que o modo "ao vivo" que o Meta usa para o Facebook Live e o Instagram Live usava tecnologia patenteada pelo Voxer.

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O processo judicial foi aberto na cidade de Austin na semana passada.

A Meta irá recorrer, disse um porta-voz à AFP. "Achamos que as provas apresentadas durante o processo mostram que a Meta não infringiu as patentes do Voxer", disse ele.

O Voxer apresentou as queixas em 2020, afirmando que o grupo californiano havia usado tecnologia patenteada após o fracasso de uma tentativa de colaboração entre as duas empresas em 2012.

O aplicativo permite "a transmissão de comunicações, áudio e vídeo com a imediação do ao vivo e a fiabilidade e facilidade de envio de mensagens", de acordo com a o processo, mesmo em más condições de rede e mesmo que o destinatário não esteja disponível.

O Voxer explica que foi contatado pelo Facebook logo após o lançamento de seu serviço em 2011, que foi um "sucesso imediato".

A empresa teria então dado detalhes de sua tecnologia à rede social, mas "as reuniões não chegaram a um acordo", detalharam os advogados do aplicativo.

"O Facebook identificou o Voxer como concorrente, embora não houvesse ferramentas de áudio ou vídeo ao vivo disponíveis na época", afirma a ação.

"O Facebook revogou o acesso do Voxer a elementos-chave da plataforma e lançou o Facebook Live em 2015 e depois o Instagram Live em 2016. Ambos os produtos têm tecnologias Voxer e violam suas patentes", diz o denunciante.

A vice-secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, reforçou nesta quinta-feira, 21, que o governo dos Estados Unidos apoia a quebra de patentes das vacinas contra a covid-19 no mundo. Há uma discussão sobre o tema no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC).

De acordo com a porta-voz, o governo Biden já enviou 200 milhões de imunizantes para o exterior. Ela disse que a pandemia exige uma resposta global e afirmou que outros países também precisam intensificar as doações.

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Ao ser questionada sobre as negociações em torno do pacote social e ambiental de Biden, Jean-Pierre disse que o governo avalia "algumas ideias" sobre a taxação de carbono. Ela garantiu que, como prometido na campanha eleitoral do ano passado, o democrata não vai aumentar impostos para a parcela da população que ganha menos do que U$S 400 mil por ano.

Sobre a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de proibir seus dirigentes de comprar ações individuais no mercado, após acusações de conflito de interesse, a vice-secretária disse que a Casa Branca respeita a independência da autoridade monetária. Ela também afirmou que, na visão de Biden, todas as autoridades de alto escalão deveriam evitar o conflito de interesse em suas atribuições.

Retornou para análise do Senado o PL 12/2021, que permite ao governo federal quebrar, temporariamente, a patente para produzir medicamentos e vacinas nos casos de emergência nacional ou internacional em saúde. A matéria já tinha sido aprovada pelos senadores, mas, como sofreu alterações na Câmara dos Deputados, precisará passar por nova votação.

A expectativa do autor da proposta, senador Paulo Paim (PT-RS), é que a Casa aprecie o texto já no início do retorno das atividades legislativas, que ocorre esta semana.

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"O Senado votou, a Câmara votou, sei que Vossa Excelência [presidente do Senado, Rodrigo Pacheco] pretende votar no início de agosto, e já o cumprimento por essa iniciativa. Tenho certeza de que esse projeto vai ser fundamental para que todos os países do mundo, como referência, possam fabricar a vacina. Salvar vidas é preciso. Gera emprego e renda. Queremos, todos, voltar à normalidade. Vacinas para todos!", disse Paim durante sessão do dia 13 de julho, antes do recesso parlamentar.

De acordo com o substitutivo aprovado na Câmara, o detentor da patente ou do pedido dela, caso ainda não obtida, receberá o valor de 1,5% do preço líquido de venda do produto derivado da patente a título de royalties até que seu valor venha a ser efetivamente estabelecido. No entanto, no caso de pedidos de patente, os valores somente serão devidos se ela vier a ser concedida, e o pagamento corresponderá a todo o período da licença compulsória concedida a outros fabricantes não autorizados antes da quebra da patente.  

Já em relação ao  arbitramento da remuneração, serão consideradas as circunstâncias de cada caso, levando-se em conta o valor econômico da licença concedida, sua duração, as estimativas de investimentos, os custos de produção e o preço de venda no mercado nacional.

A quebra, conforme o texto, poderá ocorrer ainda quando o Congresso Nacional reconhecer o estado de calamidade pública de âmbito nacional.

Na avaliação de Paim, a aprovação do texto vai possibilitar que o Brasil não dependa tanto de outros países para imunizar a população, assim como ocorreu durante a pandemia de Covid-19.

"Uma tragédia que, no mínimo, poderia ter sido amenizada. Há de se destacar, com certeza, que este é um momento histórico. Todos entenderam, o Congresso todo entendeu, que esse é um projeto coletivo do Congresso Nacional, que traz esperança ao nosso povo. Estaremos, com certeza, dando exemplo para o mundo.

Lista

Para realizar a quebra, o governo deverá publicar uma lista de patentes ou de pedidos de patente de produtos potencialmente úteis ao enfrentamento das situações de emergência. Essa publicação deverá ocorrer em até 30 dias do reconhecimento da emergência ou calamidade pública e para sua elaboração deverão ser consultados entes públicos, instituições de ensino e pesquisa e outras entidades representativas da sociedade e do setor produtivo.

Na lista não poderão figurar as patentes e os pedidos de patentes que forem objetos de acordos de transferência da tecnologia de produção ou de licenciamento voluntário se capazes de assegurar o atendimento da demanda interna.

Entre as alterações feitas pela Câmara está a inclusão do dispositivo que prevê que entes públicos, instituições de ensino e pesquisa e outras entidades representativas da sociedade e do setor produtivo deverão ser consultados no processo de elaboração da lista de patentes ou de pedidos de patente que poderão ser objeto de licença compulsória.

Outra alteração promovida pelos deputados determina que o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) deverá dar prioridade de análise aos pedidos de patente que forem objeto de licença compulsória.

Avaliação

Depois de 30 dias da publicação da lista, que terá prazo prorrogável por igual período, o Executivo fará uma avaliação individualizada das tecnologias listadas. A licença compulsória somente será concedida a produtores que possuam capacidade técnica e econômica comprovadas para a produção do produto.

Se o Executivo federal considerar que o titular da patente assumiu compromisso objetivo capaz de assegurar o atendimento da demanda interna, o produto poderá ser retirado da lista daqueles que podem ser licenciados compulsoriamente.

Esse atendimento de demanda deve ser quanto ao volume, preço e prazo compatíveis com as necessidades da emergência nacional, de interesse público ou do estado de calamidade pública.

Compartilhamento de dados

O titular da patente quebrada deverá fornecer as informações necessárias e demais aspectos técnicos e testes para a produção do produto, sob pena de nulidade da patente. De igual forma, as instituições públicas também deverão compartilhar dados que possuam.

Os produtos que estiverem sujeitos ao registro da vigilância sanitária somente poderão ser comercializados após a concessão de autorização definitiva ou em caráter emergencial.

Países carentes

A Lei de Patentes (Lei 9.279, de 1996) também será alterada para garantir a licença compulsória para o Brasil exportar o produto a países com insuficiente ou nenhuma capacidade de fabricação no setor farmacêutico para atender sua própria população. Essa ação será fundamentada em razões humanitárias e deverá ser tomada nos termos de tratado internacional do qual o Brasil seja parte.

Segundo o texto aprovado, independentemente das novas regras, o Brasil deverá se esforçar perante a comunidade internacional, principalmente junto à Organização Mundial da Saúde (OMS), a fim de viabilizar o acesso da população mundial aos produtos farmacêuticos, vacinas e terapias necessários ao combate efetivo de crises de saúde pública de interesse internacional.

*Das Agências Câmara e Senado

Para acelerar o exame de pedido de patentes de produtos relacionados à Covid-19, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) instituiu o trâmite prioritário para tecnologias e fármacos destinados ao combate ao novo coronavírus. De acordo com o INPI, o tempo médio de decisão do instituto para pedidos de patentes relacionadas à doença está em 256 dias, contados a partir do requerimento de trâmite prioritário.

Em alguns casos, a decisão final saiu em menos de quatro meses. O tempo normalmente é de dois anos. Segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (17), dos 63 pedidos de priorização de exame de patente feitos pelo Ministério da Saúde desde abril de 2020, concentrados naqueles com matéria de quatro compostos – Tocilizumabe, Sarilumabe, Remdesivir e Favipiravir –, houve tomada de decisão técnica do INPI sobre 76% deles. Dos 46 pedidos decididos, 19 foram deferidos e 27, indeferidos. Dos 17 ainda não decididos, 15 estão em fase de exame técnico e dois pendentes de requerimento de exame técnico. “Praticamente 80% dos pedidos de priorização que chegaram aqui foram decididos em menos de oito meses”, disse o presidente do INPI, Cláudio Furtado.

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Segundo o órgão, mais 64 pedidos relacionados a produtos da covid-19 foram requeridos por usuários em áreas tecnológicas diversas: 23 de instrumentos, 10 de química, 2 de engenharia elétrica e 2 de engenharia mecânica, 13 de outros setores e 14 ainda não classificados.

Monitoramento de vacinas Por meio do Observatório de Tecnologias (ObTec) Relacionadas à Covid-19, o INPI identificou 18 vacinas em fase avançada de estudo clínico no mundo, que é a última etapa de pesquisa, portanto, com tecnologias com maior potencial para chegar ao mercado. O levantamento foi elaborado com base em documentos de patentes. Outros estudos sobre o tema estão em andamento, um com foco em nanotecnologia e outro sobre vacinas de vírus inativados.

O ObTec Covid-19 foi criado pelo INPI em março de 2020 com objetivo de divulgar tecnologias voltadas para solucionar o atual problema de saúde pública, fornecendo insumos para a tomada de decisão pelos agentes do Sistema Nacional de Inovação. Os estudos do ObTec Covid-19 estão disponíveis na página do Observatório na internet.

Embaixadores da Organização Mundial do Comércio (OMC) planejam discutir entre esta quarta-feira (5) e amanhã (6) as regras comerciais que protegem a propriedade intelectual por trás das vacinas contra a Covid-19, em meio à crescente pressão para relaxá-las como forma de ajudar os países em desenvolvimento a combater a pandemia.

É improvável, no entanto, que a reunião chegue a algum consenso. Os partidários da ideia estão articulando a quebra, ainda que temporária, das patentes dos imunizantes, de acordo com uma fonte ouvida sob a condição de anonimato. As resistências seguem fortes entre países com indústrias farmacêuticas influentes. Fonte: Associated Press.

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O Senado aprovou, nessa quinta-feira (29), o projeto que autoriza a quebra de patentes para vacinas e medicamentos relacionados ao combate à pandemia de Covid-19, por 55 votos a 19. O relator, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), alterou o texto original após críticas do governo federal e do setor empresarial. A nova versão, porém, ainda é alvo de questionamentos.

Com a quebra de patentes, a produção de imunizantes, insumos e remédios com eficácia comprovada contra a Covid-19 não precisariam observar os direitos de propriedade industrial durante a pandemia do novo coronavírus. No âmbito internacional, países tentam aprovar essa medida na Organização Mundial do Comércio (OMC). O projeto aprovado ainda dependerá da Câmara dos Deputados. Se for sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, o Executivo terá 30 dias para regulamentar a nova lei.

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O relator retirou do projeto o dispositivo que desobrigava o Brasil a cumprir acordos internacionais. Por outro lado, a versão aprovada autoriza a licença compulsória quando a empresa que detém o produto não suprir o mercado de forma suficiente em uma situação de emergência como a do novo coronavírus. Além disso, o relatório fixa uma remuneração provisória ao dono da patente equivalente a 1,5% sobre o preço líquido de venda do produto a ela associado até que o valor seja definitivamente definido.

A proposta do relator é criar duas etapas no processo de licenças compulsórias. Na primeira, o Executivo deverá publicar, em até 30 dias, uma lista de patentes relacionadas a produtos e processos essenciais para o combate à pandemia. As vacinas contra o novo coronavírus e suas variantes e o medicamento Remdesivir, usado no tratamento de pessoas hospitalizadas com Covid-19, deverão estar inclusas. Na segunda fase, seriam efetivamente concedidas licenças das patentes da lista para as quais surgissem propostas no mercado com comprovação da capacidade de produção e investimentos no País, em um novo prazo de 30 dias.

Mesmo após as alterações, o vice-líder do governo no Senado Carlos Viana (PSD-MG) insistiu em alegar que o texto abriria caminho para o Brasil descumprir acordos internacionais e sustentou que o País poderia deixar de receber 200 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 nos próximos meses se procedesse à quebra de patentes.

"Ao invés de salvar vidas, estaremos condenando mais brasileiros à morte aos montes, como está acontecendo agora na Índia e como nós, brasileiros, assistimos todos os dias", disse o mineiro.

Primeiro vice-líder do Podemos na Casa, Oriovisto Guimarães (PR) afirmou que o projeto "tem tudo para ser questionado no Supremo Tribunal Federal e, em chegando ao presidente, tem tudo para ser vetado".

A líder da bancada feminina, Simone Tebet (MDB-MS), apontou que, mesmo se declarando uma liberal na economia, considera a aprovação da proposta necessária para aumentar a disponibilidade de vacinas no País. "Entre a lei de mercado, aqueles que estão em seus laboratórios distribuindo bilhões em lucros e dividendos, e enquanto nós estamos perdendo vidas pelo simples fato de não termos vacinas nesses braços, tenho que ficar com vidas de brasileiros", pontuou.

Indústria

Ao analisar a nova versão da proposta, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) classificou como positiva a retirada de violação das obrigações internacionais, mas avaliou que o projeto continua sendo "ineficaz" e, na prática, não vai contribuir para o aumento de vacinas no Brasil. Para a confederação, a quebra de patentes não resolve o principal gargalo na disponibilidade de imunizantes, que é a dificuldade da indústria em atender a demanda mundial, especialmente com o insumo das doses.

"Até o momento, nenhum dos apoiadores do projeto explica quais são as dificuldades de utilizarmos a legislação vigente, que já permitiu o licenciamento compulsório em outras ocasiões", diz nota da CNI enviada ao Broadcast Político. "Os apoiadores do projeto também não indicam quais são as patentes que são obstáculos para que a indústria local produza as doses. Quais são as vacinas que pretendemos produzir com esse projeto? A aprovação do PL pode prejudicar as parcerias existentes? Temos tecnologia, know-how, insumos, para produzir essas vacinas imediatamente e de forma independente?" Outra pergunta sem resposta para a CNI é "quem irá produzir?"

Nas últimas semanas, os dirigentes da Fiocruz e do Butantan se manifestaram contra a quebra de patentes. O novo chanceler ministro das Relações Exteriores, Carlos França, disse que a medida não é o caminho mais eficaz para aumentar a oferta de vacinas, durante audiência pública na Câmara na quarta-feira (28). No parecer, o relator insistiu que o projeto vai acelerar a oferta de doses ao Brasil.

Nesta quinta, o País superou a marca de 400 mil mortes pelo novo coronavírus. "Os tratados dos quais o Brasil é parte permitem o licenciamento compulsório de patentes e existe previsão legal para tal na legislação brasileira. Contudo, diante da magnitude da tragédia trazida pela pandemia do coronavírus, essa legislação pode ser aperfeiçoada, de forma a agilizar o licenciamento compulsório dos insumos, medicamentos e vacinas de que o Brasil tanto precisa", escreveu Trad.

Vencedores do Prêmio Nobel e ex-chefes de Estado ou de Governo pediram em uma carta pública a suspensão temporária das patentes das vacinas contra a Covid-19 e convidaram o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a apoiar a iniciativa.

A supressão da propriedade intelectual do imunizante é "uma etapa vital e necessária para acabar com a pandemia", consideram os 170 signatários da carta, que incluem ex-presidentes da França (François Hollande), da Libéria (Ellen Johnson Sirleaf) e o ex-primeiro-ministro britânico Gordon Brown.

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"Estamos esperançosos com as informações de que a sua administração está examinando uma suspensão temporária dos direitos de propriedade intelectual da OMC durante a pandemia, como solicitaram África do Sul e Índia", afirma o texto, também assinado por vencedores do Nobel, como Muhamad Yunus (Paz), Joseph Stiglitz (Economia) ou Françoise Barré-Sinoussi (Medicina).

Depois de ser enviada à Organização Mundial do Comércio em 2 de outubro, a proposta da África do Sul e da Índia recebeu o apoio de vários países em desenvolvimento e a oposição da maioria dos países ocidentais, onde ficam as sedes das grandes empresas farmacêuticas.

O texto propõe uma suspensão temporária de algumas obrigações do Acordo sobre os Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual relacionados ao Comércio (ADPIC) para que qualquer país possa produzir a vacina, sem a preocupação de dispor da patente.

Os países tentam vacinar o mais rápido possível suas populações para tentar frear a Covid-19 e o surgimento de novas variantes do vírus que reduzam a eficácia das vacinas.

Senadores favoráveis a um projeto que permite a quebra de patente de vacinas contra covid-19 tentam um reforço "divino" à causa. A presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, Kátia Abreu (PP-TO), enviou uma carta ao papa Francisco pedindo apoio. O governo de Jair Bolsonaro é contrário à proposta.

Defensores da quebra de patentes argumentam que a medida vai agilizar o envio de doses para a população brasileira. Com a medida, a produção de vacinas não precisaria respeitar direitos de propriedade industrial durante a duração da pandemia do novo coronavírus, liberando laboratórios nacionais a fabricar os imunizantes sem depender de farmacêuticas estrangeiras. No âmbito internacional, países tentam aprovar essa medida na Organização Mundial do Comércio (OMC).

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"Em especial, Santo Padre, rogo para que, das sacadas do Vaticano, conclame organismos internacionais, governos influentes e grandes empresas privadas a que abram as patentes de vacinas contra a covid-19 e, assim, compartilhem com todos os países em desenvolvimento esse medicamento de caráter humanitário", diz a carta da senadora.

O governo argumenta que uma decisão isolada neste momento pode impedir que o Brasil receba vacinas e que é necessário discutir isso no âmbito de organismos multilaterais, a nível internacional. Para Kátia Abreu, somente com a quebra de patentes "será possível caminhar, na velocidade necessária, rumo à imunização rápida e gratuita de todos os habitantes do planeta, sobretudo os mais pobres."

Na carta, a presidente da comissão fez uma referência à disputa política no País em meio à pandemia como "discussões pueris", sem citar nomes. "Muitas vozes poderosas, em lugar de educar e esclarecer a população, acabam por semear a cizânia, ofuscando com isso a necessária mensagem sobre as formas corretas de proteger-se, proteger ao próximo e sobreviver a esta imensa tragédia."

Pelo Twitter, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) também defendeu a aprovação do projeto. "Doa a quem doer, temos que enfrentar lobbies poderosos do oligopólio de laboratórios que detêm patentes das vacinas que estão faltando no braço de brasileiros", postou a senadora.

A votação do projeto chegou a entrar na pauta de votações do Senado nesta quarta-feira, 8, mas foi retirada pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), após pedido de líderes do governo.

O autor da proposta é o senador Paulo Paim (PT-RS). Na justificativa do projeto, Paim argumenta que a medida não implica ignorar o direito às patentes, mas relativizá-lo, em caráter temporário, em vista do interesse maior do povo brasileiro. Segundo ele, essa ideia é defendida no mundo inteiro e apoiada por instituições brasileiras, como o Conselho Nacional de Saúde (CNS).

O Brasil tem até agora pouco mais de 21 milhões de vacinados com a primeira dose de vacina contra a covid-19, o que corresponde a cerca de 10% da população.

Algumas capitais do País, porém, interromperam a vacinação nesta semana por falta de doses. No Distrito Federal, a imunização dos idosos acima de 66 anos parou e, em Salvador, a secretaria de saúde só retomou ontem a vacinação para quem tem a partir de 62 anos.

O Facebook está processando a Blackberry alegando que a empresa canadense roubou sua tecnologia de mensagens de voz. Um tribunal federal de São Francisco, nos EUA, recebeu uma denúncia de 118 páginas da gigante das mídias sociais, que acusou a Blackberry de infringir seis patentes diferentes.

A empresa está buscando indenização em um valor não divulgado pela suposta violação da Blackberry. O Facebook introduziu a tecnologia em questão em seu aplicativo Messenger em 2013, para permitir que os usuários enviem mensagens de voz de um minuto entre si.

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A denúncia também faz referência a várias outras tecnologias patenteadas pela empresa de mídia social, como a apresentação de vídeo e áudio em dispositivos móveis, bem como a análise de dados de GPS, que o Facebook disse que o Blackberry não é autorizada a usar

A Blackberry processou o Facebook em março, alegando que suas patentes estavam sendo infringidas pela empresa de Mark Zuckerberg. O Facebook possui serviços de mensagens em seus aplicativos Messenger, WhatsApp e Instagram.

A fabricante de celulares viu sua receita cair de US$ 19,9 bilhões em 2011 para US$ 1,3 bilhão em 2017, com o mercado de smartphones sendo dominado por telefones da Apple, Samsung e Huawei. O declínio da Blackberry fez a empresa recorrer a suas patentes para reduzir suas perdas.

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A Apple e a Samsung finalmente puseram fim à uma longa batalha de patentes que já se arrastava por sete anos, cuja questão central era se a Samsung copiou o iPhone. Em um processo judicial, a juíza Lucy Koh, que coordena o julgamento, disse que as duas empresas informaram que chegaram a um acordo.

A batalha começou em 2011 e inicialmente resultou em uma decisão que beneficiava a Apple em US$ 1 bilhão. Três patentes da Apple estavam envolvidas no caso, especialmente a forma retangular com as bordas arredondadas e os ícones coloridos enfileirados na tela do iPhone. O júri decidiu que, em muitos aspectos, a Samsung copiou a Apple.

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Recentemente, o veredicto foi reduzido a US$ 539 milhões para a Apple. A Samsung prontamente solicitou recurso no início deste mês. Mas as duas empresas conseguiram chegar a um acordo antes de poderem ser novamente julgadas. Os termos do contrato não foram divulgados.

"A Apple iniciou a revolução dos smartphones com o iPhone e é um fato que a Samsung copiou descaradamente o nosso design. É importante que continuemos a proteger o trabalho duro e a inovação de tantas pessoas na Apple. Somos gratos ao júri pelo seu serviço e satisfeitos por eles concordarem que a Samsung deve pagar por copiar nossos produtos", disse a Apple, em um comunicado divulgado em maio.

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Depois de sete anos de brigas nos tribunais, o processo de patentes entre as duas fabricantes de smartphones mais populares do mundo finalmente teve um veredito final. Um júri da cidade de San José, no estado da Califórnia (EUA), decidiu que a Samsung deve um total de US$ 539 milhões à Apple por ter copiado o design do iPhone.

Segundo informa a Bloomberg, os jurados concluíram que a Samsung infringiu três patentes da Apple, especialmente a forma retangular com as bordas arredondadas do iPhone e os ícones coloridos enfileirados na tela.

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"Acreditamos profundamente no valor do design e nossas equipes trabalham incansavelmente para criar produtos inovadores que encantem nossos clientes", disse a Apple, em um comunicado à Bloomberg. O caso de violação de patentes está em andamento desde 2011 e desde então vem acumulando recursos e vereditos.

A Apple inicialmente exigiu que a Samsung pagasse US$ 2,5 bilhões quando o processo começou em 2011, mas esse valor foi reduzido para menos de US$ 1 bilhão no veredito inicial de 2012. Mas em 2015 a Samsung foi forçada a pagar apenas cerca de US$ 548 milhões deste montante.

A Samsung pagou esse valor em dezembro de 2015, depois que ambas as empresas concordaram em 2014 em suspender o litígio fora dos EUA. Desde então, uma série de recursos manteve o processo em tramitação na corte federal da Califórnia. A Samsung não comentou oficialmente a nova decisão.

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A Apple perdeu a última rodada de uma disputa de patentes e foi condenada a pagar US$ 502 milhões à empresa de tecnologia VirnetX. Um tribunal nos EUA determinou que a fabricante do iPhone infringiu quatro patentes de mensagens em seus aplicativos iMessage, FaceTime e VPN On Demand. A batalha judicial já se arrasta por oito anos.

No ano passado, a Apple foi condenada a pagar US $ 440 milhões por danos à VirnetX, mas a gigante do iPhone recorreu repetidas vezes das decisões. A VirnetX, fundada por ex-engenheiros que desenvolveram tecnologia de segurança para o governo dos EUA, possui 80 patentes relacionadas a mensagens seguras.

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O CEO da VirnetX, Kendall Larsen, disse que o valor dos danos, baseado nas vendas de mais de 400 milhões de aparelhos da Apple, foi justo, segundo informações divulgadas pela agência Bloomberg. Os advogados da Apple se recusaram a comentar, mas a empresa ainda pode apelar desta última decisão.

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Depois de anos de luta nos tribunais, a Apple conseguiu uma vitória contra a Samsung e ganhou o direito de receber o valor de US$ 120 milhões da rival. O Supremo Tribunal dos EUA disse nesta segunda-feira (6) que não iria ouvir um apelo da Samsung no caso de violação de patentes. A sentença foi decidida em 2014, mas desde então a companhia sul-coreana tem tentado reverter o resultado.

Os juízes reforçaram a decisão que confirmou o veredito de que a Samsung infringiu patentes da Apple em várias características do iPhone, incluindo os recursos de deslizar para desbloquear, autocorreção e a função que automaticamente transforma informações como endereços e números de telefone em links clicáveis.

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Naturalmente, a Samsung não está satisfeita com o resultado. Em comunicado enviado ao site The Verge, a empresa disse que a decisão deixaria a Apple lucrar injustamente com uma patente inválida. A Apple não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Este, no entanto, não é o fim das batalhas legais entre as fabricantes de smartphones. As duas empresas ainda não puseram fim a uma briga judicial muito maior - que originalmente obrigou a Samsung a pagar US$ 1 bilhão à Apple, mas desde então este valor foi reduzido para US$ 400 milhões. Esse caso levará as duas gigantes aos tribunais em maio de 2018 para debater a forma como os danos devem ser calculados.

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A fabricante de chipsets Qualcomm está pedindo aos reguladores de comércio dos EUA que a venda e as importações do iPhone sejam banidas nos EUA, de acordo com um novo processo. A empresa acusa a Apple de violar seis de suas patentes, incluindo a tecnologia que melhora a vida da bateria do iPhone.

"A Apple continua a usar a tecnologia da Qualcomm enquanto se recusa a pagar por isso", afirmou, em um comunicado, o vice-presidente executivo e conselheiro geral da Qualcomm, Don Rosenberg.

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A Qualcomm quer que os reguladores interrompam as vendas de iPhones que violam as patentes. Não está claro o número de aparelhos e quais modelos seriam afetados pela decisão. A Apple, por outro lado, se recusa a pagar pela tecnologia.

"Acreditamos profundamente no valor da propriedade intelectual, mas não devemos pagar por descobertas tecnológicas que não tem nada a ver com isso", afirmou a Apple.

"Sempre estivemos dispostos a pagar uma taxa justa para a tecnologia padrão usada em nossos produtos e, uma vez que se recusaram a negociar termos razoáveis, pedimos ajuda aos tribunais", continuou.

O processo é a última batalha da guerra em curso entre as duas empresas de tecnologia da Califórnia. A Apple, em janeiro, processou a Qualcomm por cerca de US$ 1 bilhão, alegando que a companhia tem cobrado royalties por tecnologias essenciais para a fabricação de smartphones.

"Apesar de ser apenas uma das mais de uma dúzia de empresas que contribuíram para os padrões básicos do celular, a Qualcomm insiste em cobrar da Apple pelo menos cinco vezes mais em pagamentos do que todos os outros licenciadores de patentes celulares", afirmou a Apple.

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Nokia e Apple anunciaram nesta terça-feira (23) o fim de uma disputa sobre o uso das patentes do grupo finlandês e a assinatura de um acordo de licença, em troca do pagamento, pela empresa americana, de uma grande quantia em dinheiro.

As duas empresas "solucionaram todos os litígios de propriedade intelectual e assinaram um acordo sobre o uso das patentes por vários anos", afirma um comunicado.

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A Nokia receberá o "pagamento à vista" e depois "valores adicionais durante o período que cobre o acordo", cujas modalidades financeiras são confidenciais.

Os dois gigantes da tecnologia haviam assinado um acordo similar em 2011. A Apple aceitava pagar quantias importantes a Nokia. Mas o grupo finlandês decidiu no ano passado levar o caso novamente aos tribunais, na Alemanha e nos Estados Unidos, por considerar que a empresa americana utilizava sem contrapartida outras inovações (telas, interfaces de usuários, programas, antenas, chips e codificação de vídeo).

Pela compra da Nokia Siemens Networks em 2013 e da Alcatel-Lucent em 2016, a Nokia é proprietária de dezenas de milhares de patentes protegidas.

O acordo anunciado nesta terça-feira assume que a Nokia forneça a Apple produtos de infraestrutura e de serviços, enquanto a Apple reintegrará em seu catálogo on-line e suas lojas os produtos de saúde da Nokia (relógios conectados e outros aparelhos sem cabos distribuídos sob a marca Withings).

A Google e um grupo de fabricantes de celulares Android fecharam um novo acordo para se defenderem coletivamente contra processos de patentes. O grupo, que também inclui a Samsung, LG e HTC, concordou em partilhar algumas tecnologias em qualquer dispositivo que atenda aos requisitos de compatibilidade do sistema operacional.

As patentes serão compartilhadas gratuitamente. "No mundo da propriedade intelectual, um acordo de patentes muitas vezes coincide com a inovação e a concorrência saudável que beneficiam os consumidores", disse o vice-presidente de negócios do Android com o Google, Jamie Rosenberg.

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Não está inteiramente claro que tipos de patentes serão compartilhados por meio deste acordo. Mas, de um modo geral, o contrato deve ajudar os participantes a se defenderem contra processos.

O acordo poderia ser uma grande vitória especialmente para a Samsung e Google. Isso porque a primeira empresa fabrica e vende mais dispositivos Android do que qualquer outra. Para o Google, este acordo também ajuda a abrir o ecossistema Android até empresas menores que podem estar interessadas em fazer um dispositivo, mas têm medo de litígio.

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Uma proibição que ameaçou interromper a venda dos telefones iPhone 6 e 6 Plus na China foi derrubada nesta última sexta (24), depois que um tribunal decidiu a favor da Apple em uma disputa de patentes. A empresa chinesa Shenzhen Baili solicitou a proibição no ano passado dizendo que o iPhone violou o design de seu smartphone 100C.

Inicialmente, o regulador de patentes da China concordou com a fabricante Shenzhen Baili e impôs a proibição da Apple. Mas a corte chinesa anulou a sentença e disse que a entidade não seguiu o procedimento apropriado ao aplicar a interrupção nas vendas.

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O Tribunal de Propriedade Intelectual de Pequim disse que o órgão de patentes não havia dado provas suficientes para justificar que um projeto patenteado estava sendo violado.

Segundo a corte, o iPhone 6 não infringe o design e as patentes de propriedade da fabricante chinesa Shenzhen Baili, já que os consumidores podem facilmente distinguir entre os modelos 100c e o iPhone 6.

A ação é a última de uma série de contratempos que Apple enfrenta em seu maior mercado depois dos EUA. A companhia já teve outros problemas na China com a queda no crescimento das vendas de aparelhos móveis e a interrupção de alguns de seus serviços, entre eles o iTunes.

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Pelo 39º ano consecutivo, os Estados Unidos lideram os pedidos de patentes mundiais, com quase 25% do total de 233 mil. Logo atrás aparecem Japão, China, Alemanha, Coreia do Sul. França, Reino Unido, Holanda, Suíça e Suécia, que completam a lista dos 10 países principais.

Os pedidos de patentes envolvem, principalmente, os setores de comunicação digital, informática, medicina e energia. Entre as empresas que mais deram entrada em patentes estão as chinesas ZTE Corporation e Huawei Technologies, que assumiram o primeiro e o segundo lugares. A americana Qualcomm ficou em terceiro lugar.

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Marcas Registradas

No caso das marcas registradas, houve um aumento de 7,2% dos pedidos, chegando a 52.550. Os EUA também ficaram em primeiro lugar, seguidos pela Alemanha, França, China e Suíça.
As solicitações de proteção de desenho industrial passaram de 18 mil, o que representa um aumento de quase 14% em relação ao ano anterior. A Alemanha lidera os pedidos, seguida pela Suíça, Coreia do Sul e Estados Unidos.

Da ONU News

A China se manteve à frente entre os países que mais solicitam patentes no ano passado, com 1 milhão de propostas, centradas quase por completo em seu gigantesco mercado nacional, afirmou nesta quarta-feira a agência de propriedade intelectual da Organização das Nações Unidas.

Segundo a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI), a China apresentou quase uma de cada três solicitações do total de 2,9 milhões recebidas em 2015. Em seguida vem os Estados Unidos e o Japão, com quase meio milhão cada uma. Os pedidos domésticos representam quase dois terços do total mundial e somente 42 mil petições chinesas foram para patentes no exterior.

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O aumento mostra a forte demanda de proteção para os direitos de proteção intelectual, disseram os funcionários da OMPI na apresentação de seu relatório anual na quarta-feira.

A tecnologia informática, a maquinaria elétrica e as comunicações digitais registraram o maior número de solicitações de patente publicadas, de acordo com a agência.

As solicitações que são apenas para uso doméstico representaram quase dois terços do total mundial. Somente 42 mil dos pedidos chineses foram para patentes fora da China. Os EUA, por sua vez, foram o país com mais solicitações de patentes no exterior, com quase 238 mil no ano passado.

Em geral, o número de patentes no ano passado cresceu 5,2%, a 1,2 milhão. As solicitações de marca registrada aumentaram 15,3%, a quase 6 milhões, e as aplicações em design industrial subiram 2,3%, a 872 mil. Fonte: Associated Press.

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