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O serviço de transporte 'Patinete Uber', oferecido na cidade de São Paulo, teve sua operação interrompida. A empresa Uber, conhecida no mercado de aluguel de carros, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o encerramento do serviço. O aluguel dos patinetes elétricos da Uber começou no início do mês de março.  

Segundo o blog Avenidas, o fim deste serviço foi uma decisão global da empresa. O portal explica que além dos patinetes, foram encerradas atividades com bicicletas no Brasil e em outros países, mais precisamente sob a marca Jump. Em maio passado, a companhia realizou um acordo com a empresa Lime - considerada maior empresa de compartilhamento de patinetes-, a qual repassou os equipamentos, além de fazer um investimento no valor de US$ 170 milhões. 

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No entanto, a empresa Lime deixou de operar no Brasil em pouco menos de seis meses. A companhia de compartilhamento de patinetes esteve em funcionamento de julho de 2019 até janeiro deste ano, em solo brasileiro. Em resumo, a queda na utilização dos transportes de aluguel se deu por consequência da pandemia do coronavírus, que possibilitou o encerramento da atividade, visto que os usuários encontram-se em quarentena.

O app da Uber, atualizado em 2019, pretendia com a iniciativa proporcionar aos usuários do aplicativo mais opções para realizar viagens, integrando informações sobre ônibus e demais serviços somados ao serviço de uso global. Os demais serviços da companhia Uber seguem inalterados, sendo o aluguel de carros e o delivery possibilitados pela modalidade Uber Eats. Até o momento a companhia não se pronunciou sobre o fato.

Três meses após o início das regras que regulamentam o uso de patinetes elétricos em São Paulo, o número de equipamentos em circulação caiu e a Prefeitura ainda não criou as estações onde eles devem ser deixados. Enquanto parte dos paulistanos se queixa da dificuldade de encontrar os patinetes em locais que já haviam se tornado tradicionais, há quem sinta certo alívio.

Na Praça Silvio Romero, no Tatuapé, na zona leste, não havia nenhuma unidade quando o Estado visitou a área, no dia 31. Nas Avenidas Faria Lima, na zona sul, e Paulista, na região central, que há um ano estavam tomadas pelo modal, também é possível observar menor número de equipamentos. As empresas não informaram quantos patinetes circulam na capital nem qual foi a redução de equipamentos nas últimas semanas.

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O comerciante Paulo Vinícius Aires, de 18 anos, ficou surpreso com a retirada de patinetes no Tatuapé. "Sempre usei, desde o início, para ir até o Carrão. Era uma alternativa mais rápida." Na Faria Lima, o Estado encontrou dez patinetes estacionados no acesso ao metrô e outros cinco quebrados e sem bateria atrás de uma banca. O consultor de negócios Vitor Soares, de 22 anos, reclamou. "Os patinetes estão sumindo. Já me acostumei a usá-los do Metrô Faria Lima até a Avenida Pedroso de Morais, onde trabalho, mas agora tem vezes que não encontro nenhum."

Na Paulista, a situação é semelhante. Menos de dez patinetes estavam na calçada do lado oposto ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), mesmo local que já teve o dobro de unidades. "O número de patinetes por aqui caiu bastante, infelizmente. Com ele, consigo chegar mais rápido. Mas acredito que é preciso ter mais infraestrutura e respeito por parte dos usuários", avalia o garçom Leandro Henrique, de 32 anos.

Enquanto usuários já acostumados com o modal lamentam, há quem tenha ficado aliviado com a redução. "Ainda vejo crianças com o equipamento, mesmo com a proibição. É preciso reforçar a fiscalização para evitar acidentes e incentivar o uso de capacete", diz o administrador Danilo Alves, de 37 anos.

Desde que os patinetes começaram a circular no País, uma série de acidentes foi relatada. O mais grave aconteceu em setembro de 2019, em Belo Horizonte. O empresário Roberto Pinto Batista Júnior, de 43 anos, morreu ao bater a cabeça depois de cair do patinete.

Fim das operações. O sumiço de patinetes está relacionado à saída de empresas que operavam em São Paulo ou à redução da operação daquelas que continuam aqui. Procuradas, startups afirmaram que a decisão de deixar São Paulo foi tomada em razão de questões estratégicas ou de sustentabilidade financeira. Apesar de manifestar insatisfação na época da regulamentação, nenhuma operadora citou as novas regras da Prefeitura como motivo para saída ou diminuição da operação.

A Grow, dona das marcas Grin e Yellow, diz que "reduziu a quantidade de patinetes por questões estratégicas", sem dar números. "As mudanças ocorrem para que a companhia promova um ajuste operacional", afirmou, em nota. A Grow começou a atuar em São Paulo em novembro de 2018 e um ano depois fez parceria com o Rappi. Patinetes que antes levavam a marca Yellow foram substituídos pelas etiquetas laranjas do aplicativo de entregas. Em dezembro de 2019, a empresa reduziu a operação no Brasil - o equipamento foi suspenso em 14 cidades e mantido em São Paulo, Rio e Curitiba.

A Lime operou durante seis meses em São Paulo e Rio e em 9 de janeiro anunciou o fim da operação. Sem dar detalhes, a empresa alegou apenas que a decisão se trata de "estratégia global para alcançar sustentabilidade financeira e concentrar esforços em mercados com mais potencial de rentabilidade".

A Scoo também não citou números. Com exceção das Estações Luz e República, todas as outras ofertam o equipamento para aluguel. Já a Uber se prepara para começar a operar em São Paulo - a licença saiu no dia 24 de janeiro.

A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes afirmou que a redução de patinetes está relacionada a "uma decisão de mercado das empresas".

"A expectativa é de que, juntos, mercado, sociedade, poder público e operadoras encontrem o denominador socioeconômico viável para explorar da melhor maneira o mercado", disse José Muritiba, diretor executivo da Associação Brasileira de Startups (Abstartups).

Negócio. Para o professor Paulo Furquim, coordenador do Centro de Regulação e Democracia do Insper, a criação de uma regulamentação restritiva - e não a falta de demanda - é a hipótese mais plausível para a saída de empresas de São Paulo.

"É um modelo de negócio com viabilidade econômica. O ponto principal para ele funcionar bem - tanto para a cidade quanto para a empresa - é que se tenha alguma política voltada para tornar viável e segura a utilização desse meio." Ele acredita que o compartilhamento tem potencial na cidade, por ser um opção de transporte complementar a ônibus e metrô.

Para Furquim, o poder público focou na restrição antes que o modal tivesse se popularizado. "Em Paris, por exemplo, primeiro houve a intenção de viabilizar, fazer crescer o uso até o ponto de ficar problemático, e depois autoridades vieram com medidas restritivas. Em São Paulo a gente inverteu: primeiro jogou as restrições para depois falar em criar estrutura."

Estações. As estações para onde as operadoras levarão patinetes após o uso, previstas na regulamentação, ainda não foram criadas pela Prefeitura. Segundo a gestão Covas (PSDB), a Secretaria de Transportes, por meio da Companhia de Engenharia de Trânsito, "está se reunindo com as empresas credenciadas para definir os locais". Pelas regras, os patinetes não podem ser deixados em qualquer lugar.

Já os usuários podem estacionar o equipamento em vias com ciclovias ou ciclofaixas, independentemente da velocidade regulamentada ou em vias sem ciclovias ou ciclofaixas, com velocidade menor ou igual a 40 km/h, respeitando condições como período de permanência. Da rua, o equipamento será levado para as estações.

Outro ponto ainda em análise pelo Comitê Municipal de Uso do Viário, órgão ligado à Prefeitura, é a obrigatoriedade do capacete. Em maio, decreto provisório do prefeito Bruno Covas exigiu o uso do equipamento, mas a medida foi suspensa após pedido de uma das operadoras à Justiça. Na mesma época, houve ainda apreensão de patinetes nas ruas, por parte da Prefeitura. O decreto definitivo foi publicado em agosto./ COLABOROU ISAAC DE OLIVEIRA As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um turista iraniano que estava em lua de mel no Rio morreu atropelado depois de cair de uma patinete na Avenida Atlântica, em Copacabana, na zona sul do Rio. Arshad Asadi Banran, de 31 anos, chegou a ser levado ao Hospital Miguel Couto, mas não resistiu aos ferimentos.

De acordo com testemunhas, Arshad trafegava pela ciclovia da orla, na altura da Rua Francisco Sá, no sentido Leme, por volta das 10h30 da manhã desta quinta-feira (5). Aparentemente ele se desequilibrou ou esbarrou na calçada e foi arremessado na pista da Atlântica, onde foi atropelado. A Prefeitura comunicou a morte à embaixada do Irã no Brasil e aguarda a chegada de um representante diplomático do país para a liberação do corpo.

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A Polícia Civil instaurou inquérito na 13ª Delegacia de Polícia (Copacabana) para investigar as circunstâncias da morte. Policiais vão ouvir testemunhas e buscar por imagens de câmeras de segurança da região do acidente. A identidade da motorista que atropelou o iraniano não foi divulgada. A polícia informou, no entanto, que ela prestou socorro e foi ouvida.

A Lime, empresa responsável pela patinete usada pelo turista, divulgou uma nota lamentando o acidente. "Estamos tristes em saber dessa tragédia no Rio de Janeiro e nossos pensamentos estão com a família e amigos da vítima durante esse momento extremamente difícil. Iniciamos a investigação imediatamente após o incidente e estamos em contato com as autoridades locais para apoiar de todas as formas cabíveis".

Regulamentação

Em junho passado, a Assembleia Legislativa do Rio aprovou uma regulamentação para o uso de patinetes elétricos na cidade. De acordo com as regras, a empresa que aluga os veículos deve fornecer capacetes aos condutores. O uso de patinetes só é permitido em ciclovias e o condutor não pode ultrapassar os 20km/h.

Chegou ao fim o serviço de bicicletas e patinetes elétricos compartilhados da Yellow no Recife. Em nota, a Grow, empresa responsável, confirmou que a decisão e revelou que condições econômicas motivaram o término das operações na capital pernambucana. No início desta semana, usuários relataram que os veículos não apareciam no aplicativo.

O comunicado apontou "razões técnicas e operacionais, que tornaram a atuação da empresa inviável economicamente". Desse modo, a marca Yellow encerrou as atividades, em menos de seis meses de participação no mercado pernambucano.

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A marca tentou conquistar o público local e chegou a reduzir o valor do serviço no início de julho. Entretanto, esbarrou em questões como a demora para ser regulamentado e periculosidade -visto que diversos acidentes ocorreram ao redor do mundo.

A Grow afirmou que vai ressarcir os usuários que compraram créditos e não utilizaram. O valor será estornado aos que possuem cartão de crédito. Já os que contrataram o serviço em pontos de venda ou não possuem cartão, devem entrar em contato através do suporte para que os valores sejam transferidos.

Há a expectativa que a Serttel assuma a operação e continue oferecendo o aluguel de modais compartilhados na região. A empresa enviará um projeto à Prefeitura do Recife.

Recentemente, a Yellow, empresa brasileira de soluções de micromobilidade, chegou ao Recife trazendo bicicletas compartilhadas e patinetes elétricos. Os modais aparecem como alternativas para as bicicletas do Bike Itaú, que já faziam bastante sucesso na região. Numa tentativa de fidelizar ainda mais o público, a empresa anunciou um preço promocional para quem quiser usar os patinetes elétricos na capital pernambucana.

 A partir desta sexta-feira (5), o usuário vai pagar apenas R$ 1,50 pelo desbloqueio do equipamento + R$ 0,25 a cada minuto de uso. Antes, o valor era de R$ 3 + R$ 0,50 por minuto de uso. A ação segue por tempo indeterminado e os usuários podem utilizar o aparelho entre o Centro, Brasília Teimosa e Boa Viagem, com área total de 7km².

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Os patinetes estão disponíveis das 6 às 22 horas, todos os dias da semana e só podem ser “deixados”, nas áreas marcadas como utilizáveis. O aluguel pode ser pago com cartão de crédito ou dinheiro. Quem optar pelo pagamento em espécie, poderá fazê-lo em bancas de jornal e lojas, entre outros estabelecimentos parceiros da companhia, que devem receber o valor e transferir, na hora, o montante para o app do usuário.

Um projeto de lei do deputado estadual Antônio Moraes (PP) quer proibir o uso de patinete motorizado em Pernambuco. Essa modalidade de transporte está sendo difundida após a empresa brasileira Yellow trazer o compartilhamento de patinetes para o Recife em fevereiro deste ano.

A proposta de lei proíbe o patinete motorizado em ruas, ciclovias e calçadas. A liberação só poderia ocorrer após uma regulamentação.

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Em sua justificativa, Moraes afirma existir uma aquisição ascendente do transporte para uso doméstico e comercial. "A falta de responsabilidade de algumas pessoas que utilizam o patinete sem os devidos equipamentos de segurança vêm causando inúmeros acidentes, complicando ainda mais a mobilidade das pessoas em um trânsito já confuso", assinala o deputado.

O parlamentar acrescenta: "A regulamentação poderá designar as vias em que o aparelho poderá ser utilizado, como também sua velocidade, os equipamentos de segurança obrigatórios e por fim enquadrar pessoas que descumprirem a regulamentação em alguma sanção".

Pesquisadores da empresa de segurança Zimperium fizeram um alerta preocupante sobre as populares frotas de patinetes elétricas que prometem desafogar o trânsito de grandes centros urbanos. É que o popular modelo M365, da fabricante chinesa Xiaomi, tem uma falha que pode permitir que um hacker consiga comandar o equipamento remotamente, controlando comandos essenciais como aceleração e frenagem.

O diretor de pesquisa de software da Zimperium, Rani Idan, diz que descobriu e conseguiu explorar a falha horas depois de avaliar a segurança do modelo M365. O problema está no módulo Bluetooth que permite aos usuários se comunicarem com sua scooter por meio de um aplicativo de smartphone.

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Idan rapidamente descobriu que ele poderia se conectar à scooter via Bluetooth sem ser solicitado a digitar uma senha ou autenticar o processo. A partir daí, o pesquisador conseguiu instalar um firmware na patinete sem que o sistema verificasse se esse novo software era uma atualização oficial e confiável da Xiaomi.

Isso significa que um invasor pode facilmente colocar um malware em uma scooter, dando a si mesmo controle total sobre o equipamento. "Um invasor pode frear de repente, ou acelerar uma pessoa no trânsito, ou qualquer que seja o pior cenário que você possa imaginar", disse o pesquisador.

A Zimperium informou que entrou em contato com a Xiaomi para divulgar os bugs, mas a fabricante disse que já está ciente do problema e não tem a capacidade de consertá-lo por conta própria neste momento. As patinetes da Xiaomi são utilizadas por empresas de compartilhamento de caronas, como a Lyft.

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A Prefeitura de São Paulo quer restringir a circulação de patinetes elétricos nas calçadas da capital, limitando-os às ciclovias e ciclofaixas. A regulamentação do serviço está sendo elaborada pelo Município, que estuda ainda a redução da velocidade máxima tanto nas ciclofaixas como nas ciclovias - pela lei brasileira, os patinetes não podem passar de 20 km/h.

O objetivo das restrições é evitar acidentes ocasionados por colisões com bicicletas ou quedas dos patinetes em buracos.

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Em São Paulo, o serviço de aluguel de patinetes elétricos começou em agosto de 2018. A cidade não tem, no entanto, regras para o uso do equipamento no espaço público. No País, a circulação de patinetes é regulamentada por resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que delimita velocidade máxima de 20 quilômetros por hora em ciclovias e ciclofaixas e 6 km/h nas calçadas.

"Você acha adequado 20 km/h por hora em uma ciclovia como à da Faria Lima? Com certeza não. O movimento é muito grande e não posso colocar ninguém em risco", disse o secretário municipal de Transportes e Mobilidade, Edson Caram.

Do ponto de vista legal, a Prefeitura pode determinar velocidades diferentes para cada ciclofaixa e ciclovia. A decisão sobre esses limites deve vir após a regulamentação, pois a Prefeitura quer avaliar o volume de uso de cada ciclofaixa e ciclovia. "Vai ter de liberar e depois fazer análise volumétrica para saber se uma via está com muita intensidade e, por isso, precisa diminuir (a velocidade). Se está tranquilo, dá para manter", afirmou.

Caram lembra que empresas de aluguel de patinetes elétricas tiveram atividades suspensas em cidades americanas e israelenses. "E por que estão proibindo? Porque a calçada é liberada e os acidentes acontecem. A calçada é lugar para pedestre. Temos de pensar na segurança deles", afirma o secretário.

Outra questão em estudo são os estacionamentos, chamados de pontos ou estações, instalados supostamente em locais particulares. As empresas argumentam que os pontos ocupados pertencem a elas, aos comércios e às bancas de jornal, seus principais parceiros. A empresa Grin, por exemplo, mantém estações nas calçadas - um dos pontos mais movimentados é na esquina das Avenidas Faria Lima e Rebouças. A Yellow também possui ao menos um ponto do tipo, em uma banca de jornal na Rua Arandu, no Brooklin.

A Prefeitura já identificou irregularidades nessa operação e chegou a recolher patinetes estacionados em locais que atrapalhavam a circulação de pedestres. Segundo o secretário, o Termo de Permissão de Uso (TPU) de uma banca de jornal se restringe ao espaço físico da própria banca, e não se alonga para as laterais. Caram afirma que, tecnicamente, as empresas não podem utilizar o passeio público como estacionamento, como têm feito.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que estão em estudo a destinação de vagas Zona Azul, bancas de jornal e até abrigos de ônibus como pontos de devolução e retirada dos patinetes. Para isso, as empresas precisariam de TPU.

Modelos

Procurada, a Grin informou que aposta em um modelo híbrido - apoia a ideia da Prefeitura de criar áreas de estacionamento, mas gostaria de manter os pontos privados. A Yellow defende que vagas para carros sejam transformadas em estações. A expectativa é de que na próxima semana a Prefeitura abra chamamento para empresas interessadas em se credenciar.

Dois policiais municipais de Veneza, na Itália, multaram na última segunda-feira (19) uma criança de 4 anos que andava de patinete na piazzetta dei Leoncini. Por se tratar de um menor de idade, o total de 66,80 euros foi atribuído ao pai da criança. 

A foto da sanção foi parar nas redes sociais e, em pouco minutos, comentários contrários à atuação policial surgiram alegando "vergonha", "loucura", "tristeza", entre outras coisas. Muitos também diziam que crianças são crianças, devem e podem jogar, senão Veneza se tornará uma cidade fantasma.

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    "A pessoa consentia ao filho menor de idade utilizar um acelerador de velocidade (patinete) na proximidade da piazzetta dei Leoncini", constava no registro da multa. O pai do menino, assim que recebeu a multa, foi até a sede policial protestar contra a aplicação da medida, ameaçando chamar um advogado.

"Acho se tratar de uma sanção exagerada e absurda", disse a chefe do Partido Democrático (PD) no Conselho Municipal, Monica Sambo. "Piazza San Marco não deve virar um parque de jogos, mas que dano pode ter causado uma criança de 4 anos?", continuou.

Nas próxima semanas, estará em curso a aprovação de um novo regulamento da Polícia Municipal que prevê a derrogação à circulação sobre patinete para crianças menores de 10 anos, mas dispõe a tutela de áreas mais delicadas e artísticas da cidade, como San Marco e Rialto. Enquanto essas novas regras não são votadas, rege o regulamento antigo, que veta todo e qualquer acelerador de velocidade, incluindo patins, além de proibir jogos coletivos e individuais que envolvam o lançamento de objetos.

A Prefeitura de Veneza tem colocado nos últimos meses novas restrições a moradores e turistas, para maior controle da piazza San Marco e das suas proximidades. Algumas das medidas têm gerado polêmia na Itália. 

Da Ansa

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