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Demitido pelo São Paulo em setembro passado, apenas dois meses depois de assumir o cargo, Paulo Autuori foi oficialmente confirmado, nesta sexta-feira, como novo técnico do Atlético-MG para a temporada de 2014. O treinador chegará para substituir Cuca, que irá dirigir a equipe pela última vez neste sábado, na decisão do terceiro lugar do Mundial de Clubes da Fifa, contra o Guangzhou Evergrande, em Marrakesh, no Marrocos.

Cuca, que antes havia renovado contrato para seguir no Atlético-MG até o final de 2014, acabou aceitando uma proposta milionária do Shandong Luneng, da China, e deverá ganhar cerca de R$ 1 milhão por mês no clube asiático. A revelação da saída do treinador se deu durante o Mundial e agora o presidente Alexandre Kalil confirmou, em solo marroquino, que acertou com Autuori como substituto.

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Essa será a primeira vez que o treinador irá dirigir o Atlético-MG, depois de ter acumulado três passagens pelo arquirrival Cruzeiro, com o qual se sagrou campeão da Copa Libertadores em 1997. Depois disso, ele passou pela equipe mineira entre 1999 e 2000 e ainda mais uma vez em 2007.

Por meio de nota publicada em seu site oficial na manhã desta sexta-feira, o Atlético-MG destacou os principais feitos da carreira do seu novo técnico. "Com grande experiência internacional, Paulo Autuori conquistou, entre outros títulos, um Mundial de Clubes, duas Copas Libertadores da América, um Campeonato Brasileiro e dois Campeonatos Peruanos", destacou.

No Atlético-MG, Autuori tentará fazer o clube faturar o bicampeonato da Libertadores, torneio que ele também ganhou com o São Paulo em 2005, após a conquista continental com o Cruzeiro em 1997. No time do Morumbi, também se sagrou campeão mundial em 2005, dez anos depois de ter levado o Botafogo ao título brasileiro de 1995.

Nesta temporada, Autuori dirigiu o Vasco antes de acertar com o São Paulo, com o qual amargou desempenho muito ruim e acabou sendo demitido para dar lugar a Muricy Ramalho, que comandou forte reação da equipe e escapou do rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

No final da noite desta segunda-feira, o São Paulo emitiu nota oficial no seu site para anunciar, de uma só vez, a demissão de Paulo Autuori e a contratação de Muricy Ramalho para o seu lugar. No texto, o clube exaltou o trabalho do profissional demitido e o agradeceu pelo trabalho realizado no Morumbi.

"O São Paulo agradece pelo excelente trabalho realizado por Paulo Autuori e pelos profissionais de sua equipe, que nessa segunda passagem pelo Morumbi somente ratificaram o caráter e a qualificação profissional que os levaram a marcar uma página especial na história do clube ao conquistar a Copa Libertadores e o Mundial de Clubes no ano de 2005", diz o texto.

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Tratado como "outro nome de peso" da história do São Paulo, Muricy Ramalho vai começar seu trabalho já na manhã desta terça-feira, quando comanda treinamento no CT da Barra Funda. O treinador fará sua estreia na quinta-feira, contra a Ponte Preta, no Brasileirão.

O São Paulo decidiu radicalizar. Nesta segunda-feira, após a derrota para o Coritiba que manteve a equipe na zona de rebaixamento ao fim do primeiro turno do Brasileirão, acertou a saída do técnico Paulo Autuori. E quem chega para o lugar dele é Muricy Ramalho, treinador tricampeão brasileiro em 2006/2007/2008 e que estava sem clube desde que foi demitido do Santos, no final de maio.

Autuori deixa o clube após apenas 13 jogos oficiais, nos quais conquistou duas míseras vitórias, quatro empates e sete derrotas, aproveitamento de pouco mais de 25% dos pontos, apenas.

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O treinador chegou ao time no dia 11 de julho, quase oito anos depois das conquistas da Copa Libertadores e do Mundial de Clubes de 2005. Na ocasião, ele havia assumido a equipe já formada por Emerson Leão durante a competição sul-americana. Na ocasião, o treinador manteve a regularidade do São Paulo naquele mata-mata e faturou o troféu, levantado por Rogério Ceni, único jogador remanescente no grupo.

No fim do ano, o treinador voltou a levar a equipe a um título, desta vez sobre o Liverpool, da Inglaterra, na final do Mundial de Clubes da Fifa, em dezembro. Ao todo, ele obteve 25 vitórias, 11 empates e 17 derrotas à frente do São Paulo em sua primeira passagem. Depois da conquista, Autuori se transferiu para o Japão, onde foi comandar o Kashima Antlers.

De volta ao time, o técnico tinha como primeira missão virar a final da Recopa Sul-Americana, contra o Corinthians. Depois de derrota na ida, o time foi muito mal na volta e viu o rival ser campeão com uma vitória por 2 a 0 no Pacaembu.

O treinador na sequência foi o responsável por comandar o time numa maratona, por conta de uma excursão mal planejada à Europa, que fez o calendário de jogos ficar apertadíssimo e o tempo para treinos praticamente inexistente. Por isso, contando amistosos, ele perdeu seis jogos e empatou um antes de conquistar a primeira vitória, sobre o Benfica.

Na sequência o time ainda perdeu a Copa Suruga para o Kashima Antlers e sofreu mais duas derrotas e dois empates antes de ter a primeira semana livre para treinar. Como Autuori havia prometido, o São Paulo finalmente venceu, fazendo 2 a 1 no Fluminense diante de mais de 50 mil pessoas no Morumbi.

A boa sequência seguiu com empate contra o Botafogo, fora de casa, e vitória em cima do Náutico, no Recife. Mas aí a sequência de jogos voltou a atrapalhar. Derrota em casa para o Criciúma e fora para o Coritiba, domingo, que acabou por ser a gota d'água.

A derrota por 2 a 0 para o Coritiba, sofrida no último domingo, no Estádio Couto Pereira, deixou o São Paulo estacionado nos 18 pontos e na 18.ª posição do Campeonato Brasileiro. Com a sua equipe sem conseguir deixar a zona de rebaixamento, o técnico Paulo Autuori resolveu assumir a responsabilidade pelo novo revés na competição nacional.

O treinador não deixou de criticar a atuação são-paulina, mas lembrou que ele é o responsável por organizar o time em campo e fazê-lo jogar melhor. "Não tem como analisar a equipe, porque não fomos uma equipe compacta. Não houve uma reação e jogamos de forma larga. Os setores ofensivo e defensivo estavam completamente separados", disse o comandante, para depois completar: "Prefiro colocar a realidade que a gente fez um péssimo jogo, mas essa responsabilidade eu assumo. Sou o líder do time e as decisões passam por mim. Não posso ter outra atitude e falar de um ou outro jogador, porque seria covardia da minha parte".

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O fato de o São Paulo ter fechado o primeiro turno do Brasileirão na zona de descenso da tabela também fez Autuori admitir que a situação do time é desesperadora, embora a equipe tenha mais 19 partidas pela frente para se manter na elite nacional.

"Desespero não é uma palavra. É um estado de espírito. E na vida a gente tem que se preparar para tudo, porque vivemos momentos positivos e negativos. O futebol te permite ganhar um ou dois jogos, mas isso não é determinante. Precisamos ter uma sequência e evitar o retrocesso, porque foi isso que aconteceu nessa partida", reconheceu o técnico, que agora começará a preparar o São Paulo para enfrentar a Ponte Preta, quinta-feira, às 21 horas, no Morumbi, pela primeira rodada do segundo turno do Brasileiro.

Contratado do Botafogo há duas semanas, o zagueiro Antonio Carlos deverá ter a primeira oportunidade como titular justamente contra o ex-clube. Ele iniciou o último treino tático entre os reservas, mas assumiu a vaga de Rafael Toloi na atividade de bolas paradas e formou dupla com Rodrigo Caio até o fim do treino. O próprio técnico Paulo Autuori indicou que deve dar uma chance ao defensor, embora não tenha confirmado textualmente a troca.

"Há chance do Antonio Carlos começar sim. Quero uma competição saudável entre todos eles; quero isso em todas as posições, é a melhor forma de empurrar o nível de cada um para cima. Ele conhece o adversário, tem muitas coisas a passar. Tem muita possibilidade de começar", explicou o treinador.

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O zagueiro já participou de alguns minutos na vitória sobre o Fluminense e vinha se destacando nos treinos. Para ele, o jogo terá sabor especial: ele defendeu o Botafogo por quatro anos e deixou o clube com total respaldo da torcida e da comissão técnica. Por isso, promete um caloroso abraço nos companheiros antes da bola rolar para aí sim pensar apenas no São Paulo.

"No domingo, vou abraçar todo mundo, mas quando a bola rolar vou querer ganhar. Fiquei lá durante quatro anos e fiz muitos amigos. Fico feliz pelo relacionamento que tenho com o pessoal, mas agora vou defender o São Paulo", disse o zagueiro antes de apontar as qualidades do agora adversário. "O Botafogo é um time bastante ofensivo e não podemos esquecer que jogaremos fora de casa. O time não pode se expor muito, porque eles têm um bom elenco. O Seedorf tem influência e passa experiência aos mais jovens. Temos que respeitar, porque eles não formaram a equipe da noite para o dia."

Preteridos pelo treinador, Toloi e Paulo Miranda ganharam injeção de ânimo para seguirem firme na disputa. Autuori lembra que o São Paulo terá uma semana difícil com quatro jogos e que pretende utilizar o elenco para que todos tenham oportunidade. Na opinião do técnico, é preciso que o grupo todo esteja nas mesmas condições de jogo.

"O que passo para o grupo é que com nossa realidade não dá para ficar preocupado com aqueles que começam jogando. Tem que estar com a equipe trabalhada. Não vou deixar ninguém se abater, serei o primeiro a proibir que isso aconteça", disse o técnico.

O São Paulo que treinou nesta terça-feira no CT da Barra Funda contou com o reforço de Luis Fabiano, que desfalcou a equipe nos jogos contra Atlético-PR e Flamengo por causa de uma lombalgia. O artilheiro do time na temporada (17 gols) treinou com os demais companheiros e não aparentou qualquer tipo de problema de movimentação, mas ainda está sob supervisão do departamento médico.

A comissão técnica pretende resguardar o atacante para tê-lo em condições ideais para a partida contra o Fluminense, neste domingo, às 16 horas, no Morumbi, crucial para o time tentar sair da zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro - a equipe tricolor é a atual penúltima colocada da competição, com 11 pontos. O zagueiro Paulo Miranda, que já havia treinado na segunda-feira, mais uma vez se apresentou normalmente e está disponível para ser escalado.

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Paulo Autuori dividiu o grupo em dois nas atividades desta manhã de terça. Enquanto os titulares fizeram trabalho de posicionamento e finalização sob sua supervisão, os jogadores reservas participaram de um jogo-treino contra o São Bernardo em outro campo. Antônio Carlos, apresentado na última segunda-feira como reforço, esteve em campo e formou a zaga reserva com Lucão.

E pelo que se viu do trabalho do treinador com os titulares, o São Paulo pode repetir no domingo a formação que caracterizou a passagem de Ney Franco no Morumbi. Com Lucas Evangelista, Ganso e Jadson titulares, Autuori indica que pode ressuscitar o esquema 4-2-3-1 do antecessor, acusado por Rogério Ceni de ter deixado um "legado zero" em sua passagem. Na formação, Ganso atuou centralizado, Evangelista caiu pela esquerda e Jadson foi posto na direita, mesma posição em que não conseguiu render quando comandado por Emerson Leão. O atacante Osvaldo, em péssima fase, fez um trabalho físico separado dos demais.

Nem mesmo resultados negativos nos próximos jogos contra Fluminense e Botafogo colocam em risco o cargo de Paulo Autuori. Quem garante é o vice-presidente de futebol, João Paulo de Jesus Lopes, que compareceu ao CT da Barra Funda para acompanhar as atividades da equipe na reapresentação após o empate com o Flamengo no último domingo.

Questionado se o técnico pode ser demitido caso o time não volte a vencer rapidamente, o dirigente foi categórico e negou qualquer possibilidade de nova troca no comando - o São Paulo já demitiu Ney Franco na competição e contrariou os pedidos da torcida, que preferia Muricy Ramalho à frente da equipe.

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"Não vejo nenhuma possibilidade, o Paulo é o treinador que queríamos para trabalhar conosco há algum tempo e que teve uma passagem vencedora em 2005 só interrompida por uma proposta irrecusável que ele recebeu. Entendemos que o trabalho é o melhor possível e vocês podem testemunhar que o time está em evolução em coisas que tínhamos perdido um pouco, como o preparo físico", afirmou o dirigente.

Apesar da evolução citada pelo dirigente, os números de Autuori em seu retorno ao Morumbi são desastrosos. Em 12 jogos, ele ganhou apenas do Benfica na Copa Eusébio em Portugal; fora isso foram três empates e oito derrotas, números que impressionam ainda mais se forem considerados outros técnicos que chegaram com o trabalho em andamento e fizeram seus times somarem pontos, casos de Vagner Mancini no Atlético-PR e Mano Menezes no Flamengo, por exemplo.

O próprio técnico admitiu que "conhece o meio" e só conseguirá se garantir no comando da equipe se os resultados aparecerem. Ele aposta na semana livre para treinamentos para fazer o time evoluir e voltar a encontrar o caminho das vitórias, algo que não acontece desde 29 de maio quando o São Paulo bateu o Vasco por 5 a 1 - ironicamente, o time carioca era então treinado por Autuori.

Apesar da derrota por 3 a 2 do São Paulo para o Kashima Antlers, nesta quarta-feira, pela Copa Suruga, o técnico Paulo Autuori fez questão de destacar o poder de reação da equipe. Após terminar o primeiro tempo perdendo por 2 a 0, o time arrancou o empate na etapa final, mas acabou sendo derrotado por ter sofrido um gol no lance final da partida, realizada em Kashima, no Japão.

"Temos de realçar a capacidade de reação da equipe mesmo depois de fazer quatro jogos em uma semana. Reagiu, mostrou caráter e às vezes paga o preço da inexperiência. A perna dos atletas fica um pouco presa, porque são muitas viagens e isso atrapalha um pouco", avaliou.

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Autuori reconheceu que o São Paulo teve desempenho ruim no primeiro tempo, mas depois conseguiu envolver o adversário. De acordo com o treinador, a falta de experiência de alguns jogadores pesou para a derrota. Ele acredita, no entanto, que o grupo vai amadurecer com a decepção provocada pelo gol marcado por Osako aos 47 minutos do segundo tempo.

"Acho que foi um bom jogo. Nossa equipe não esteve bem no primeiro tempo. No segundo pudemos reagir e jogar mais na vertical. Mas na infelicidade sofremos o gol no momento que o jogo estava definido. Nossa equipe é jovem e isso dará mais experiência e aprendizado aos jogadores. Esse jogo de hoje trará mais maturidade", completou.

Após a excursão pela Europa e Japão, o São Paulo volta ao País e entrará novamente em campo no próximo domingo, quando vai enfrentar a Portuguesa, no Canindé, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. O duelo é um confronto direto na luta contra o descenso, pois o São Paulo ocupa a 18ª colocação, uma posição à frente da Portuguesa.

O São Paulo finalmente encerrou seu jejum de vitórias neste sábado, com o 2 a 0 sobre o Benfica, em Lisboa, que de quebra garantiu o título da Copa Eusébio ao time. Foi o primeiro triunfo são-paulino após 14 partidas, diminuindo um pouco a pressão que o clube enfrenta em meio a uma das piores crises em sua história. Extasiado pelo resultado, o técnico Paulo Autuori agradeceu os jogadores, a quem chamou de "guerreiros".

"Muito obrigado pela postura deles, porque tenho guerreiros, homens. Pode não significar nada, porque sou muito pragmático. Esperava que acontecesse a vitória, porque já estávamos evoluindo em alguns pontos. Temos que valorizar as pequenas vitórias no futebol coletivo", declarou.

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Além do jejum de vitórias, o São Paulo estava há mais de 600 minutos sem marcar sequer um gol, sequência encerrada com Aloísio, no início do segundo tempo deste sábado - Rafael Toloi faria o segundo. Autuori exaltou a mudança tática que a equipe mostrou na partida e disse que os jogadores aprenderam muito vendo as partidas do Bayern de Munique e do Manchester City, ainda na Copa Audi.

"A explicação para essa partida foi dada pelo Bayern e pelo Manchester. Mais do que dizer, é preciso observar a facilidade para jogar. E eles observaram isso e foi importante para o grupo. Pedi que eles observassem, porque aquilo vale mais do que qualquer palavra", apontou.

Por fim, o treinador comentou sobre o confronto deste sábado e voltou a parabenizar seus comandados. "A nossa proposta foi de fazer um jogo de contenção. Nós teríamos que nos sacrificar no segundo tempo para arriscar mais e não haveria condições. Parabéns aos jogadores."

Contratado para ser a solução da zaga do São Paulo, Lúcio foi barrado por Paulo Autuori e não será nem relacionado para o clássico contra o Corinthians neste domingo, no Pacaembu. O defensor vem de uma série de partidas ruins e é criticado pelas arrancadas em gol que deixam o setor desguarnecido. O próprio treinador deixou claro nas entrelinhas após a partida contra o Inter que era preciso menos "volúpia" e "vontade de resolver sozinho".

Lúcio treinou separado dos demais companheiros em um campo do CT da Barra Funda e fez exercícios específicos. A meta é recondicioná-lo para os próximos jogos, mas por enquanto Paulo Miranda joga ao lado de Rafael Toloi.

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"Quando se mede a evolução, você tem duas opções: ou se para de cometer o erro ou se erra menos, e foi o que aconteceu. Essa decisão tomamos ontem (quinta) com a pessoa certa, no momento certo e na hora certa", explicou o treinador, ao lembrar dos pedidos para o zagueiro guardar posição em campo.

É a segunda vez que o camisa 3 é barrado em sua passagem pelo São Paulo. Da primeira vez, entrou em rota de colisão com Ney Franco e causou desconforto no grupo ao ir direto para o ônibus, na Argentina, depois de ser substituído contra o Arsenal de Sarandi, pela Libertadores, e dizer que "quando saí, o jogo estava 0 a 0 (o time brasileiro acabou derrotado por 2 a 1)".

Seu desempenho até aqui tem sido decepcionante até mesmo para o presidente Juvenal Juvêncio, um dos entusiastas da sua chegada. O defensor só não foi dispensado por causa do alto salário, mas o clube tentou negociá-lo com outras equipes e não teve sucesso. Depois de um período no banco, voltou a ser titular e não saiu mais, apesar das muitas críticas.

A troca de farpas pública entre o goleiro Rogério Ceni e o diretor de futebol do São Paulo, Adalberto Baptista, chegou ao fim nesta sexta-feira. Pelo menos foi o que garantiu o técnico Paulo Autuori, que revelou uma conversa do dirigente com o elenco, na qual, segundo ele, a paz teria sido selada.

"Hoje, além do trabalho de campo, precisamos fazer uma gestão de pessoas. Não é fácil, é preciso entender e respeitar as diferenças de cada um. Quando você tem isso, você consegue administrar. Houve uma conversa do Adalberto com todos nós do elenco e isso foi resolvido", declarou.

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A polêmica envolvendo Adalberto Baptista e Rogério Ceni quando o goleiro disse que o São Paulo "parou no tempo", após a perda da Recopa sul-americana para o Corinthians. Na última quinta, o dirigente afirmou que Rogério tem uma lesão no pé direito e que isso dificulta a sua reposição de bola. Nessa sexta-feira, o goleiro retrucou e garantiu que está 100% recuperado da lesão.

Para Autuori, isso tudo ficou no passado e é fruto da fase difícil pela qual passa o São Paulo, com nove partidas sem vitória, sendo seis derrotas consecutivas. "Você resolve um assunto com três questões: onde, quando e com quem. Isso foi feito e respeitado. Estamos em um momento difícil e só entendo o futebol trabalhando em harmonia."

Além de tirar do clube a chance de conquistar a Recopa, o retrospecto causou uma queda vertiginosa do São Paulo na tabela do Campeonato Brasileiro. A equipe está à beira da zona do rebaixamento, com oito pontos, na 14.ª posição, apenas um ponto à frente do Vasco, que hoje cairia para a Série B. Para piorar, o time paulista tem um jogo a mais na competição.

"Estamos numa situação que não gostamos e precisamos mostrar que não merecemos. Em termos de resultados, não há o que fazer. A desconfiança ou falar em rebaixamento é situação natural, elas falam em decorrência da tendência negativa; primeiro precisamos parar isso para depois reagir. Se vamos passar por isso ou não é o desafio que estou colocando aos jogadores", comentou Autuori.

O técnico Paulo Autuori preferiu analisar de forma realista a derrota do São Paulo para o Corinthians na final da Recopa Sul-Americana. Depois de reestrear no comando do time no revés por 3 a 2 diante do Vitória, no último domingo, em Salvador, pelo Campeonato Brasileiro, o treinador evitou ficar lamentando muito o placar adverso de 2 a 0, amargado no Pacaembu, na noite desta quarta-feira, e já começou a focar os próximos desafios que terá na equipe são-paulina.

"Não vivo de esperanças. Vivo de realidade. Claro que acredito que nosso momento tenha solução e isso será a minha responsabilidade. Não há muito tempo para treinamento e vamos focar o nosso trabalho na conversa", destacou o treinador, que admitiu também que o Corinthians foi superior nesta decisão.

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"Posso dizer que eles foram melhores fisicamente do que nós. Temos que reconhecer a superioridade do adversário, porque nos faltou capacidade de jogar no campo deles. Agora, meu desafio como treinador será melhorar a equipe e fazer com que os jogadores já demonstrem alguma evolução nas próximas partidas", completou.

Com o São Paulo em plena crise e vindo de seis derrotas seguidas, Autuori tentará reerguer o time para o confronto deste sábado, contra o Cruzeiro, às 18h30, no Morumbi, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro, no qual a equipe ocupa a 14.ª posição.

O São Paulo não vence uma partida desde o dia 29 de maio, quando goleou o Vasco por 5 a 1, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro, antes de acumular nove jogos consecutivos sem vitórias, sendo que foi derrotado em sete destes confrontos.

Paulo Autuori iniciou seus trabalhos à frente do São Paulo na quinta-feira, mas apenas nesta sexta é que ele efetivamente pôde trabalhar com o elenco titular e já deixou claro que o primeiro ponto a atacar é a deficiência no setor defensivo.

Em atividade realizada no CT da Barra Funda, o treinador focou bastante o posicionamento em exercícios de ataque contra defesa e parou o treino diversas vezes para corrigir os atletas e melhorar a cobertura. Um dos pilares da reação no ano passado, a defesa tem sido alvo de pesadas críticas pelo excesso de gols sofridos e já foi vazada 47 vezes em 41 jogos na temporada.

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"A equipe tem sofrido gols e precisa melhorar a parte defensiva, começamos a armar um time sempre de trás para a frente; temos talento suficiente para resolver as coisas na frente, por isso vou melhorar isso (a defesa) para quem é da criação correr mais riscos e isso só se faz quando eles veem que lá atrás está seguro", explicou o treinador.

Ao contrário de Ney Franco, que durante 2013 alternou inúmeras vezes o esquema tático e foi indiretamente criticado pelos jogadores, Autuori já deixou claro que vai armar o time tricolor sempre no 4-4-2, fazendo apenas algumas alterações no formato do meio-campo.

"Posso jogar com dois meias, que é como eu gosto mais, ou então no formato de diamante, que são três jogadores em linha mais recuados e um meia avançado, aquele chamado 'enganche' na Argentina. E fazer isso dar certo é a minha responsabilidade e meu trabalho", enfatizou o comandante, que neste domingo, contra o Vitória, no Morumbi, pelo Brasileirão, não terá o zagueiro Rafael Toloi, lesionado.

Momentos depois de perder Paulo Autuori, que deixou o clube por problemas estruturais, o Vasco realizou seu primeiro teste sem o treinador. Nesta terça-feira, a equipe derrotou o Bonsucesso por 2 a 0, em jogo-treino realizado em São Januário. O colombiano Montoya marcou o primeiro, enquanto o segundo foi contra.

Comandado pelo auxiliar Jorge Luiz, o Vasco não teve maiores dificuldades para chegar ao resultado. E o primeiro gol saiu após bela jogada de Carlos Alberto, que limpou a marcação e bateu para boa defesa do goleiro. No rebote, Montoya teve calma para limpar o zagueiro e tocar para o gol vazio.

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Na segunda etapa, o time da casa chegou ao segundo gol e definiu o placar. Após cobrança de escanteio da esquerda e desvio na segunda trave, o zagueiro do Bonsucesso se atrapalhou e, na tentativa de tirar a bola, tocou contra o próprio gol.

Nesta terça, o Vasco foi escalado com: Diogo Silva; Fellipe Bastos (Marlone), Jomar, Renato Silva e Yotún (Guilherme Costa); Fillipe Soutto (Robinho), Wendel (Baiano), Carlos Alberto (Dakson) e Montoya (Reginaldo); Eder Luis (Thiaguinho) e Tenório (Leonardo). A equipe volta a campo no domingo, quando faz o clássico com o Flamengo, no Mané Garrincha, em Brasília, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro.

Dada como certa desde o último domingo, a saída do técnico Paulo Autuori do comando do Vasco foi oficializada nesta terça-feira (9) pela diretoria do clube carioca em breve nota publicada no seu site oficial. "O Club de Regatas Vasco da Gama informa que Paulo Autuori não é mais treinador do clube. O Vasco agradece a dedicação, os serviços prestados pelo profissional e deseja o melhor no seguimento de sua carreira", afirma a nota.

No último domingo, Autuori indicou que iria deixar o comando do Vasco ao declarar, após a derrota por 5 a 3 para o Internacional, em partida disputada em Caxias do Sul, pelo Campeonato Brasileiro, que já havia tomado uma decisão sobre o seu futuro e comunicado aos dirigentes do clube, insatisfeito com os problemas enfrentados pelo clube.

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Autuori reclamou no domingo dos salários atrasados do Vasco e de promessas que não tinham sido cumpridas pelos dirigentes, declarando que não poderia permanecer no comando do time por causa dessa situação. O treinador manteve o discurso na segunda-feira e os dirigentes não conseguiram convencê-lo a permanecer no comando da equipe em uma reunião realizada na noite de segunda.

Fora do Vasco, Autuori está com o caminho livre para negociar o seu retorno ao São Paulo, sem técnico após a demissão de Ney Franco na semana passada. O treinador é apontado como o um dos favoritos a assumir o time paulista e teve uma passagem de sucesso em 2005, quando conquistou os títulos da Copa Libertadores e do Mundial de Clubes.

A passagem de Autuori pelo Vasco durou apenas três meses, com quatro vitórias, dois empates e cinco derrotas. A diretoria do clube carioca ainda não definiu o nome do seu substituto.

O Vasco tenta uma última cartada na noite desta segunda-feira para manter Paulo Autuori como seu técnico. O presidente Roberto Dinamite, o diretor técnico Ricardo Gomes e o gerente geral Cristiano Koehler pretendem demover o treinador da ideia de deixar o clube em razão dos atrasos salariais. Mas basta ver as declarações de Autuori nas últimas horas para saber que tal possibilidade é quase nula.

"As pessoas estão sempre à espera de que eu possa empurrar um pouco as coisas com a barriga. Mas nesse momento se eu dissesse que estou acreditando (na diretoria do Vasco), como acreditei em outros momentos, estaria mentindo", disse Autuori, no desembarque da delegação cruzmaltina no Rio, durante a tarde.

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No São Paulo, dirigentes já dão como certo o acerto com o comandante para guiar o time no restante da temporada. A expectativa é fechar o acordo na terça-feira se for oficializado o desligamento com o Vasco.

"Eu estaria feliz se pudesse dizer não (ao São Paulo) de novo, pois significaria que eu estou confortável no meu clube atual. Mas não estou. Uma vez resolvida a situação com o Vasco, estou aberto a qualquer possibilidade", decretou Autuori.

A gota d'água para o descontentamento do técnico foi o não cumprimento da promessa de que todos os salários estariam quites até a sexta-feira. Autuori disse que tem uma responsabilidade com o elenco, com o qual havia se comprometido a lutar pela regularização do problema e dito que não ficaria caso contrário.

"Na sexta-feira foi uma frustração enorme para todo mundo. Havia uma expectativa enorme dos jogadores, como havia também a expectativa deles em relação à posição que eu iria tomar porque eu tinha um compromisso com eles", destacou.

A reunião desta segunda, apesar do último suspiro dos diretores vascaínos por Autuori, deve servir mais para acertar os últimos detalhes da rescisão. O técnico abriria mão de alguns salários atrasados e multa para se desligar rapidamente e assinar com o São Paulo.

Os crescentes rumores de que Paulo Autuori estaria perto de fechar com o São Paulo foram despistados pela diretoria nesta segunda-feira. De acordo com João Paulo de Jesus Lopes, vice-presidente de futebol, o clube ainda não tem um "nome em foco" e trabalha com diversas possibilidades para definir o substituto de Ney Franco, demitido na semana passada.

"Não temos um nome em foco, muitos nomes ventilados são de qualidade e estão sendo considerados. Seria prematuro dizer que caminhamos para um lado. Fizemos sondagens indiretas", comentou o dirigente.

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O que ninguém esconde no São Paulo é que há pressa pela contratação do novo técnico. Autuori ainda está definindo sua situação com o Vasco e indicou que deixará o clube carioca por conta de salários atrasados e problemas estruturais. Muricy Ramalho, sem clube, seria outra opção. Mas nem mesmo um terceiro nome está descartado pela diretoria. Por enquanto, é o auxiliar Milton Cruz que dirige a equipe interinamente.

"Nossa expectativa é ter um treinador ainda nessa semana. Ainda estamos analisando nomes dentro das possibilidades, mas não é só questão de qualidade, entram também questões financeiras e contratuais, que alguns treinadores não estão acostumados. Nossa ideia é ter um acerto até quinta ou sexta", disse o dirigente.

João Paulo de Jesus Lopes ainda negou qualquer tipo de veto por parte de Carlos Augusto de Barros e Silva, mais conhecido com Leco, ao nome de Muricy Ramalho. O dirigente teria se posicionado contra a contratação do treinador por supostas divergências entre eles, criadas nas passagens anteriores de Muricy pelo clube do Morumbi.

"Não há nenhum problema porque quem resolve esse assunto é decidido pelo presidente, respaldado pelo vice de futebol e o diretor de futebol. Ouvimos outros diretores, é claro, mas as decisões partem desse triunvirato. Não existe restrição ao Muricy, sou até amigo dele", comentou Jesus Lopes.

O técnico Paulo Autuori indicou que deve deixar o comando do Vasco ainda nesta segunda-feira. No domingo, após a derrota por 5 a 3 para o Internacional, em Caxias do Sul, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, o treinador afirmou que os dirigentes já estão cientes da sua posição e reclamou que eles não cumpriram com o que lhe foi prometido.

"As coisas não aconteceram como era a perspectiva. Sempre reconheci o esforço da diretoria, mas me sinto impotente quando não se cumpre minimamente com as suas obrigações. Já passei para a diretoria a minha posição", disse.

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Autuori, porém, preferiu não declarar que está fora do Vasco. Ele deve ter uma reunião nesta segunda com os dirigentes do clube para decidir o seu futuro. "Está no meu contrato, ele terão que falar, sabiam que eu não seria mais um a empurrar as coisas com a barriga. No Vasco, essas coisas estão virando histórico", disse. "As coisas vão ficar bem claras amanhã (segunda-feira)", completou.

Anunciado como técnico do Vasco no fim de março, Autuori fez exigências para dirigir o clube, incluindo que os salários de todos estivessem em dia, o que não está sendo cumprido. Além disso, o treinador reiteradamente reclamou dos problemas estruturais do clube. Agora, a sua paciência com os problemas parece ter acabado.

Apontado como um dos candidatos a suceder Ney Franco, que foi demitido, no comando do São Paulo, Autuori negou que o interesse do clube paulista tenha interferido na sua decisão. "Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Mas não há condição se o clube não recuperar rapidamente a sua saúde financeira. Nos últimos anos, disse não ao São Paulo umas três vezes", afirmou.

Mal assumiu e o técnico Paulo Autuori já reclamou dos salários atrasados no Vasco. Segundo ele, antes de assinar o contrato, lhe foi prometido pelos dirigentes vascaínos que a delicada situação financeira - velho problema que culminou em 2012 com a saída de jogadores importantes como Juninho Pernambucano - seria normalizada. O clube trabalha para não acumular três meses de vencimentos atrasados.

"Isso não pode acontecer. Qualquer outro clube atrasa e falam isso, acham normal. O Vasco é um deles, não é novidade. Isso tem que acabar", disse. "Precisamos olhar para o Vasco e fazer o nosso trabalho. Os erros dos outros não são desculpas", disse, criticando comparações com os outros grandes clubes do Rio, que, embora em proporções um pouco menores, também enfrentam o problema de atraso de salários.

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"Não aceitaria (o convite para ser treinador) se fosse para continuar na mesma situação em que estava. Confiei nas pessoas quando topei vir para cá. Tem gente de futebol e séria na administração", disse. "O Vasco vai sair dessa e estamos envolvidos. Vou ser muito exigente em relação a isso. Quero o clube nadando em saúde. O futebol é o que leva e gera recursos".

Depois de estrear no comando do Vasco com um empate por 0 a 0 com o Olaria, no Estádio Moça Bonita, em Bangu, no Rio, o técnico Paulo Autuori fez questão de enfatizar que deu um recado aos seus jogadores. O treinador deixou claro que não aceitará abatimento com o momento ruim vivido pela equipe, que figura na penúltima posição do Grupo A da Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca.

"Logicamente que se a gente saísse daqui com uma vitória era melhor, mas já lancei para os jogadores: 'Não vou admitir ninguém com cabeça baixa'. Não poderíamos pensar que, de uma hora para outra, somente com a chegada de um técnico novo os problemas iriam se resolver", ressaltou Autuori.

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O treinador lembrou que será preciso desempenhar um trabalho árduo nos treinamentos para conseguir bons resultados, nem que eles demorem um pouco mais para acontecer. "Precisamos dentro de campo, no dia a dia, ganhar condições para nos jogos sermos bem mais efetivos, muito mais contundentes, e isso é meu trabalho, minha responsabilidade, e não vou transferir isso para os jogadores", disse Autuori, tirando o peso das costas dos atletas neste momento de intensa pressão.

Após o empate sem gols diante do Olaria, o meia Carlos Alberto chegou a desabafar ao dizer que o elenco vascaíno precisa trabalhar mais para voltar a vencer, assim como pediu para a equipe ter "muita cabeça". Em campo, porém, o jogador acumulou o quatro jogo seguido sem marcar gols, sendo que a equipe não ganha há quatro partidas.

Ao comentar a atuação do meio-campista, Autuori elogiou a "personalidade" exibida pelo atleta. "O Carlos é um jogador que chama a responsabilidade. Neste momento isso é importante", salientou o treinador, que agora já foca o clássico com o Botafogo, na próxima quarta-feira, em Volta Redonda, depois de o duelo, inicialmente marcado para domingo, ter sido adiado e remanejado para o Estádio Raulino de Oliveira por causa da interdição do Engenhão.

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