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O dia 6 de setembro, data em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi alvo de uma facada em 2018, pode se tornar o "Dia Nacional de Combate à Intolerância Ideológica". Isto será possível caso um projeto de lei apresentado pelo deputado federal Paulo Bengtson (PTB-PA) seja aprovado pela Câmara dos Deputados e o Senado. 

No texto, que chegou à Câmara em 7 de julho, o petebista observa que "durante as últimas décadas o Brasil e o mundo vêm passando por um momento extremismos assentados em diferenças ideológicas que vem fazendo florescer no seio da sociedade a discórdia, a desarmonia e o ódio extremado".

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Ao discorrer a justificativa da proposta, Paulo Bengtson ressalta a polarização instaurada no país, segundo ele, após a divulgação de escândalos de corrupção e pontua que em 2018 houve um "trágico ato de extremo ódio e intolerância ideológica" culminando a divisão política. 

"As disputas assentadas em discursos de intolerância ideológica e de ódio continuaram a ficar mais graves e intensas, até que, durante a campanha eleitoral de 2018, vieram a culminar em um trágico ato de extremo ódio e intolerância ideológica, que foi o atentado à faca, no dia 06 de setembro, ao então candidato à Presidência da República, Jair Messias Bolsonaro, levando-o a passar por diversos procedimentos cirúrgicos para salvar sua vida, ficando afastado durante grande parte da campanha, onde terminou sendo eleito no segundo turno do pleito eleitoral", argumenta o deputado.

 No dia 6 de setembro de 2018, quando fazia um ato de campanha em Juiz de Fora, Bolsonaro foi atingido por uma facada protagonizada por Adélio Bispo, que segue preso em um hospital psiquiátrico. 

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