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Em regime de urgência, a Câmara Municipal de Londrina aprovou, na madrugada da última terça-feira (22) um projeto de lei que proíbe a exigência de apresentação de cartão vacinal ou comprovante da vacina contra a covid-19 no município, seja com a finalidade de acesso, permanência, atendimento ou trabalho, em órgãos públicos, estabelecimentos de ensino, indústria, comércio, eventos ou locais de qualquer natureza.

A proposta recebeu 15 votos favoráveis e 4 contrários, e deve voltar à pauta na próxima sessão, prevista para esta quinta-feira (24), para votação em segundo turno.

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Conforme o vereador Giovani Mattos (PSC), um dos autores do PL, o projeto foi necessário porque escolas estão solicitando a carteira de vacinação dos alunos.

Outra autora do PL, a vereadora Jessicão (PP) defendeu que a vacinação deve ser uma opção do cidadão. "Hoje passamos o dia inteiro lutando por uma única coisa: isso aqui não é sobre saúde, é sobre liberdade", disse.

Votos contrários

Contrárias ao projeto, as vereadoras Profª Sonia Gimenez (PSB) e Prof Flávia Cabral (PTB) reforçaram a importância das vacinas para o controle da pandemia e a diminuição das mortes. "Meu voto é pela ciência, pelos pesquisadores, por acreditar que a vacina é resposta de pesquisas, que muitas mortes foram evitadas pelas vacinas", afirmou Gimenez. "Como pessoa ligada à ciência, sei que a vacina foi necessária. Nós lutamos por ela e nesse momento eu não poderia abrir mão de algo por que lutei por tanto tempo", disse Flávia Cabral.

A vereadora Lenir de Assis (PT), por sua vez, chamou a atenção para possíveis impactos negativos da lei no caso de uma nova piora dos indicadores da pandemia.

"Essa lei não legisla apenas para o hoje. Se amanhã chegar a necessidade dessa exigência [do passaporte vacinal], essa lei não permite", afirmou. Já para o vereador Matheus Thum (PP), que também votou contra o projeto, o PL não terá efeitos práticos.

O projeto

O PL nº 29/2022 é de autoria dos vereadores Santão (PSC), Giovani Mattos (PSC), Emanoel Gomes (Republicanos), Jairo Tamura (PL), Nantes (PP), Chavão (Patriota), Mara Boca Aberta (Pros), Roberto Fú (PDT) e Jessicão (PP).

A proposta proíbe a exigência de comprovação de vacinação somente contra a covid-19, vedando qualquer tipo de punição ou constrangimento para cidadãos parcialmente vacinados ou não vacinados.

Conforme o PL, em caso de descumprimento, a instituição ou o estabelecimento estará sujeito a penalizações previstas no Capítulo I do Código de Posturas do Município de Londrina (lei municipal nº 11.468/2011).

Parecer jurídico

A Assessoria Jurídica da Câmara de Londrina considerou que o Município tem competência para adotar passaporte sanitário, determinando, de forma indireta, a vacinação obrigatória, com base na lei federal nº 13.979/2020, que trata das medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus.

Ainda segundo o parecer jurídico, o Supremo Tribunal Federal considerou a referida lei federal como constitucional ao impedir a vacinação forçada, mas admitir restrição ao exercício de certas atividades e frequência a determinados lugares, desde que previstas em lei, ou dela decorrentes.

Desta forma, a Assessoria Jurídica avaliou que o projeto de lei municipal que tenta proibir o passaporte é inconstitucional e ilegal.

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, convidou novamente o apresentador Datena nesta quinta-feira, 10, para ser vice-candidato de Ciro Gomes na disputa à Presidência da República.

Ao Estadão, Lupi disse que reiterou o convite feito meses atrás - não respondido por Datena. Segundo o presidente do PDT, o apresentador do programa Brasil Urgente irá dar uma resposta na próxima semana.

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Em setembro do ano passado, o apresentador foi convidado para se filiar ao PDT pelo próprio Lupi. Foi oferecida a Datena a possibilidade de disputar o governo de São Paulo, o Senado pelo mesmo Estado ou ser candidato à vice na chapa de Ciro Gomes, pré-candidato da sigla. No mês seguinte, Datena e Ciro jantaram em São Paulo.

Ao longo deste ano, o apresentador deu sinais claros de que deseja participar das eleições em 2022 e é ainda visto como um "curinga" para diversos grupos políticos.

Ele já cogitou disputar outros pleitos (como a Prefeitura da capital paulista no ano retrasado), mas não levou a ideia adiante. Ainda no ano passado, Datena primeiro se filiou ao PSL (hoje União Brasil), depois desistiu do projeto e se aproximou do governador João Doria (PSDB), com quem esteve no carnaval, em Campos do Jordão (SP), ao lado do presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo.

Mais recentemente, debateu uma eventual aliança com o ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas, que deve representar o projeto bolsonarista na corrida paulista. Hoje, Datena é filiado ao PSD, e afirmou, em janeiro, durante participação no programa do apresentador Fausto Silva, que quer mesmo concorrer ao Senado.

A apoiadores, o presidente Jair Bolsonaro disse, em fevereiro, que "vê potencial" na candidatura do apresentador.

Eleito líder da bancada da oposição do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados no último dia 16 de fevereiro, o deputado federal Wolney Queiroz (PDT-PE) foi indicado pela própria sigla para assumir a bancada composta por 135 deputados e deputadas federais de seis legendas: PDT, PT, PSB, PSOL, PCdoB e Rede. O pedetista assumiu o lugar de Alessandro Molon (PSB-RJ).

Natural de Caruaru e filho do deputado estadual José Queiroz (PDT), aos 49 anos, Wolney Queiroz é o presidente do PDT em Pernambuco e coordena a bancada estadual no Congresso Nacional junto ao deputado federal Augusto Coutinho (Solidariedade) há quatro anos. “Ser coordenador por muitos anos e seguidamente desta bancada é uma demonstração de confiança e articulação”, afirmou Wolney.  Deputado federal eleito por seis mandatos, ele teve um grande papel de destaque no Congresso Federal em 2021 por ter conduzido a bancada do PDT na Câmara em importantes votações que garantiram ajuda a milhares de pessoas durante a pandemia. 

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Questionado sobre a expectativa para este ano de eleições gerais e como líder da oposição, Wolney não titubeou em destacar que o maior desafio será "evitar que a diferença de candidaturas à presidência atrapalhe a atuação no parlamento". "A expectativa é muito positiva porque os seis partidos que compõem a oposição estão muito sintonizados e tem sido assim nos últimos anos. A liderança da minoria será exercida pelo companheiro Alencar Santana Braga (PT-SP). Conversamos muito e já definimos algumas linhas de atuação, pois vamos atuar conjuntamente. O nosso desafio maior será evitar a diferença de candidaturas à presidência, já que o PDT tem a do companheiro Ciro Gomes e a do PT tem a do ex-presidente Lula, para que isso não atrapalhe a atuação no parlamento. Manter a unidade no nosso campo mesmo com visões muito diferentes do ponto de vista de candidaturas será o nosso desafio, mas tenho certeza que vamos superá-lo". 

Wolney lembrou, ainda, que a atuação da oposição é reativa às ações do governo Bolsonaro, e que há unanimidade na oposição para barrar algumas pautas. "O governo é o protagonista e é criticado ou elogiado quando faz ou deixa de fazer algo. Temos unanimidades no campo da oposição e uma delas é continuar barrando a reforma administrativa, como fizemos no ano passado. Ela não nos serve porque tem o servidor público como bode expiatório de tudo o que existe de mazela no Brasil. Vamos enfrentar esse debate da reforma tributária, mas o que a oposição defende é que uma reforma tributária progressiva seja feita para que os mais ricos paguem mais e os mais pobres, menos. Essa tem que ser a lógica de uma reforma tributária para simplificar um tema tão complexo. Também defendemos a taxação das grandes fortunas, o que é fundamental dentro dessa análise tributária", contou ao LeiaJá

Em seu primeiro discurso no plenário da Câmara dos Deputados, após assumir a liderança, o pedetista enfatizou que irá cumprir a tarefa com muita dedicação, "já que o governo Bolsonaro não deixa o Brasil em paz, portanto, não vai deixar os líderes da oposição e da minoria em paz". "O governo que trata a educação com desdém, que não tem um projeto de educação para o Brasil. É um governo que nega a ciência, nega recursos à ciência e à tecnologia. Ele menospreza e despreza a assistência social. Nunca se viu na história recente do Brasil tanto desprezo pela assistência social que teve ganhos de décadas simplesmente descartados. É um governo que é um absoluto fiasco, uma negação na saúde que fracassou no combate à pandemia, atrasou a compra de vacinas e deu mau exemplo não usando máscara e tratando a pandemia com desprezo, sem a devida responsabilidade", disse. 

Trajetória e atuação

Durante esses seis mandatos na Câmara dos Deputados, Queiroz participou de mais de mil votações em plenário e teve mais de duas mil propostas legislativas. Ele participou das articulações políticas para a aprovação do auxílio emergencial e a luta do benefício de R$ 600, e também de pautas como o reajuste do piso salarial da enfermagem, votou contra a PEC 32 da reforma administrativa, saiu em defesa dos precatórios do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) para professores.

Na defesa dos trabalhadores, ele é co-autor do projeto que trata de medidas emergenciais de amparo aos agricultores familiares para mitigar os impactos socioeconômicos da seca e das enchentes que incidem sobre o País, além de ser autor do projeto de lei 1100/2021, que prevê a isenção do Imposto de Renda para pessoas com sequelas causadas pela Covid-19 e dispensa a carência previdenciária. 

Além deste, vale destacar o projeto 3346/49, aprovado na Casa, que garante ao empregado a possibilidade de alterar o dia de descanso semanal por motivos religiosos. O texto diz que o trabalhador pode optar por acréscimo de horas diárias ou troca de turno para compensar eventuais horas não trabalhadas. 

O presidente municipal do PDT em São Paulo, Antonio Neto, anunciou nesta quinta-feira, 17, que o partido terá candidatura própria na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. De acordo com Neto, o nome será anunciado na próxima semana e estará alinhado à pré-candidatura de Ciro Gomes.

Para o presidente municipal do PDT em São Paulo, o Estado precisa de uma alternativa à "polarização". O cenário atual da disputa pelo governo do Estado está fragmentado.

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Na mais recente pesquisa Datafolha, divulgada em dezembro do ano passado, no cenário sem o ex-governador Geraldo Alckmin, Fernando Haddad (PT) liderava com 28%. O petista era seguido por Márcio França (PSB, 19%), Guilherme Boulos ( Psol, 11%), Tarcísio Gomes de Freitas (sem partido, 7%), Rodrigo Garcia (PSDB, 6%), Arthur do Val (Podemos, 3%), Abraham Weintraub (Brasil 35, 1%), e Vinicius Poit (Novo, 1%). Os votos brancos e nulos são 21%, e 4% não responderam.

Nas eleições de 2018, o PDT chegou a lançar o ex-prefeito de Suzano, Marcelo Cândido, ao pleito. No entanto, a candidatura foi indeferida pela Justiça Eleitoral. Cândido foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa após ter sido condenado em ação de improbidade administrativa por lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito na época em que foi prefeito.

O deputado Wolney Queiroz (PE), que liderou a bancada do PDT na Câmara nos últimos dois anos, foi eleito novo líder da oposição na Casa. Ele assumiu o posto de Alessandro Molon (PSB-RJ). O petista Alencar Santana Braga (SP), por sua vez, é o novo líder da minoria, cargo ocupado até então por Marcelo Freixo (PSB-RJ).

"Entrego o bastão da Liderança do PDT com sentimento de dever cumprido. Foram dois anos delicados na vida política nacional e fizemos com muita resistência o enfrentamento para barrar retrocessos e avançar em pautas necessárias para garantir dignidade e direitos ao povo", afirmou Queiroz. O deputado vai liderar parlamentares de seis partidos que fazem oposição ao governo Jair Bolsonaro: PDT, PT, PSB, PSOL, PCdoB e Rede.

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Ao comentar o novo cargo, Braga destacou a disputa eleitoral e disse esperar que a partir de 2023 o PT integre a maioria, e não mais a minoria. "É um ano decisivo para o povo brasileiro, onde nós temos que dar o basta ao Bolsonaro e ao que ele significa: o fascismo, o autoritarismo, uma postura antidemocrática, uma postura anti povo, de um governo que vira as costas para seu povo."

Freixo e Molon deixam seus postos de comando na Câmara para se dedicar a suas respectivas campanhas eleitorais. O ex-integrante do PSOL pretende se candidatar ao Governo do Rio de Janeiro. Já Molon articula disputar uma vaga no Senado.

O deputado federal André Figueiredo (CE) assumiu nesta quarta-feira, 9, pela sexta vez a liderança do PDT na Câmara. O parlamentar também foi líder da bancada na Casa nos anos de 2012 a 2014, 2015 e 2017 a 2019 e, neste ano, substituiu Wolney Queiroz (PE), líder em 2021.

No Twitter, Figueiredo agradeceu à bancada do PDT por confiar a liderança a ele, e disse que os esforços da oposição neste ano serão mais intensos. "Nessa reta final do governo Bolsonaro, a oposição terá de trabalhar mais do que nunca, porque alguns abutres sabem que resta pouco tempo para eles", afirmou.

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O senador Cid Gomes (CE), seu colega de partido, também aproveitou para cumprimentar Figueiredo e parabenizar Wolney pelo trabalho realizado durante sua liderança.

O pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, voltou a falar sobre seu plano econômico, e, durante entrevista à Nova Brasil FM nesta manhã, afirmou ser o único candidato que pode "salvar" o mercado.

"Se o mercado não fosse tão curto-prazista, não fosse tão curto nas suas reflexões, ele ia ver o que eu estou vendo", disse o pedetista. "O Brasil, que era o País do mundo que mais crescia, virou o país do mundo que menos cresce", continuou. Ciro reclamou ainda que a dívida brasileira está caminhando "aceleradamente" para 100% do PIB.

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No seu projeto para evitar esse cenário, ele voltou a repetir o discurso de campanha e afirmou que está no seu plano a taxação de grandes fortunas, cobrando uma alíquota de 0,5% a 1,5% de alíquota de todas as fortunas acima de R$ 20 milhões. Como a medida, disse, ele pode atingir 58 milhões de brasileiros. Além disso, o ex-governador falou em acabar com as desonerações.

Questionado sobre suas propostas para lidar com a inflação, Ciro reforçou que o "problema (da inflação) chama-se governo", e que, caso assuma a presidência da República, irá fazer mudanças na política de preços da Petrobras, já que, segundo ele, os custos foram 'dolarizados'. "O governo administra uma política de preços absolutamente criminosa: dolarizou os custos da Petrobras e, ao invés de produzir gasolina aqui, está diminuindo a capacidade de produção do Brasil e importando do estrangeiro em dólar."

Ciro ainda reiterou que o lucro das petroleiras globais é consideravelmente menor do que o da brasileira. "As petroleiras internacionais têm lucro de 6% ao ano, a Petrobras está com um lucro de 38% ao ano nas costas do povo brasileiro e da dona de casa que não dá conta de pagar o gás de cozinha."

Eleições

Enquanto partidos de esquerda se unem na busca de construir uma federação, que pretende abarcar interesses do PT, PSB, PCdoB e do PV, Ciro, afirmou que procura alianças através de uma "corrente de opinião". O ex-governador então criticou o comportamento "pragmático" de partidos políticos.

"Os partidos políticos estão dominados por interesses pragmáticos. Então a pesquisa diz que o Lula já ganhou e é impressionante. Vai para lá o (Guilherme) Boulos e o (ex-governador Geraldo) Alckmin", disse. "O que o Boulos tem a ver com o Alckmin? O que pode sair daí de política para o povo a não ser o poder pelo poder?"

O ex-ministro diz estar conversando com Marina Silva (Rede) e seu partido, com o DEM - apesar de afirmar que há um constrangimento devido à fusão da sigla com o PSL para criação do União Brasil. Ciro também afirmou também ter dialogado com Kassab para a construção de uma aliança, e com o PSB. Esse último, no entanto, criticou ser um partido que hoje está sendo "manipulado de fora pra dentro pelo Lula". Apesar da crítica, Ciro fez elogios a Márcio França, nome que a sigla tem tentado colocar como governador de São Paulo.

O ex-governador negou que tenha conversado com o MDB, destacando que o partido já tem o nome da senadora Simone Tebet para a presidência. Ele afirma que uma aliança com a senadora não aconteceria porque a burocracia jamais permitiria sua construção com a candidata. "A burocracia do MDB jamais permitirá, porque ela (a burocracia) já está comprada pelo Lula."

No entanto, Ciro fez elogios à pré-candidata. "Atenção Brasil, presta atenção nessa senhora senadora Simone Tebet. Ela pode ser uma adversária importante minha, mas ela é diferente também dessa turma toda aí."

O deputado federal David Miranda (RJ) anunciou sua saída do PSOL em uma carta aberta divulgada neste sábado (22) nas redes sociais. O documento esclarece as razões de sua saída, motivadas pela expansão de seu programa político frente às eleições de 2022, e afirma também que o parlamentar está de chegada ao PDT, onde está o presidenciável Ciro Gomes. Miranda diz reconhecer o potencial pedetista e ainda elogiou o legado do ex-líder de esquerda, Leonel Brizola. 

"A minha saída do PSOL – que será efetivada em março –, não significa uma ruptura com os atuais companheiros de luta – que continuo considerando aliados –, nem um afastamento dos valores que me levaram ao partido anos atrás. Pelo contrário, em diversos sentidos representa um retorno aos valores que me motivaram a entrar para a política, e uma oportunidade de renovação e radicalização deles", afirma o deputado na carta. 

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Junto com a mensagem, Miranda publicou foto ao lado de Ciro e de seu marido, o jornalista Glenn Greenwald, cofundador do site The Intercept

"Acredito que [o PDT] é o partido de esquerda mais bem posicionado para superar a polarização atual, pois é o único com um candidato à Presidência com um projeto para o Brasil que não depende de pactos com aqueles que sempre foram e continuam sendo inimigos do povo", diz Miranda. 

O novo membro do PDT também afirma que seguirá cumprindo o compromisso com suas pautas no Psol e fez menção direta a colegas de luta na antiga legenda. 

"Agradecendo ao PSOL, em especial aos companheiros do MES (Movimento Esquerda Socialista), na figura de Luciana Genro e das minhas amigas Deputadas Fernanda Melchionna, Sâmia Bomfim e Vivi Reis. Minha profunda gratidão pela troca nesses anos tão intensos e decisivos da vida política nacional”, escreveu. 

E segue, mencionando a vontade de encontrar novos aliados dentro de esferas similares: “As pautas identitárias são e sempre serão centrais na minha própria identidade e atuação política, mas o seu descolamento da luta de classes, sua absorção pela lógica neoliberal têm levado ao acirramento das diferenças entre grupos oprimidos, em vez da construção de um projeto coletivo de libertação". 

Ele segue o texto, defendendo o diálogo amplo com representantes de campos ideológicos diferentes, criticou a esquerda e a política do cancelamento. 

"O fazer político dentro de uma democracia exige o diálogo justamente com aqueles que pensam diferente, sobretudo em épocas de grandes retrocessos como a que enfrentamos agora. Mas parte da esquerda brasileira parece ter esquecido desta premissa básica e ter se tornado refém da lógica do cancelamento que predomina nos ambientes digitais, levando essa lógica para dentro da atuação política".

   Nesta sexta-feira (21), o pré-candidato a presidente do Brasil, Ciro Gomes (PDT), durante a convenção do seu partido assumiu um compromisso de que - se eleito -, irá lançar um plano emergencial de pleno emprego, que criará 5 milhões de vagas nos dois primeiros anos de gestão. 

Além da criação emergencial de vagas de empregos, o pedetista elencou alguns dos projetos que colocará em prática se for escolhido pelo povo brasileiro o novo presidente do país, confira: Programa internet do povo deve facilitar o acesso da população pobre à internet, com financiamento de smartphones em 36 vezes sem juros.

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Além disso, o pedetista promete wi-fi grátis nas áreas mais pobres do país; cursos de capacitação em informática gratuitos e online, além de cursos profissionalizantes e gratuitos de games Minha Escola, Meu emprego, meu negócio pretende unir o ensino trabalho e assistência profissional.

Estágios remunerados pelo governos devem ser garantidos.

Escolas em tempo integral nos bairros mais pobres e populosos das grandes cidade  Programa de reforma urbana e regularização fundiária para regularizar a posse de terrenos e da casa, junto a um projeto para financiar em dez anos a reforma de moradias populares, com a contratação de mão de obra preferencialmente da família ou da comunidade.

Programa Renda Mínima Universal Eduardo Suplicy deverá englobar os pagamentos feitos pelos programas Auxilio Brasil, Seguro Desemprego e aposentadoria rural  Estoques Reguladores para baixar o preço da comida.

Gás de cozinha pela metade do preço para as famílias de renda mensal de até três salários mínimos.

  Defesa do Meio-Ambiente com incentivo à novas fontes de energia, reorientação do uso de petróleo, alteração na forma de produzir carne e outros alimentos, implantação de baixo uso de carbono.

  Plano de combate à corrupção terá como principal característica uma ação preventiva e permanente, apoiada no resgate da institucionalidade, isenção e na capacidade de trabalho dos órgãos de controle e punição.

 Nesta sexta-feira (21), o pré-candidato a presidente do Brasil, Ciro Gomes (PDT), declarou durante convenção do seu partido que o ex-presidente Lula (PT) "serviu os tubarões e distribuiu migalhas para os mais pobres" durante o seu governo.

Para o pedetista, foram os erros dos presidentes que antecederam o presidente Jair Bolsonaro (PL) que resultaram na "tragédia que é o governo Bolsonaro", principalmente diante do enfrentamento aos casos da Covid-19. 

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"A pandemia em si mesmo apenas sacudiu instrumentos, políticas e instituições já carcomidas por décadas, e foi potencializada criminosamente pela política genocida que já ceifou mais de 650 mil vidas perdidas", complementa.

Ciro Gomes reforçou que a gestão do presidente Bolsonaro faz parte de uma direita obscurantista e criminosa, que "piorou tudo no país", mas que - segundo ele -, não pode ser condenada isoladamente.

As declarações de Ciro Gomes aconteceram na sede do PDT em Brasília, durante a Convenção Nacional do partido, que serviu para a eleição do novo Diretório Nacional da sigla - além de fortalecer o nome de Ciro na disputa das eleições. 

Durante o evento, Ciro não mediu as palavras para atacar, principalmente os governos do PT - que chegou a fazer parte como ministro da Integração Nacional -, e o atual presidente Jair Bolsonaro. 

"Seria exagero dizer que os últimos presidentes, apesar de serem diferentes em muitas coisas, foram iguais em economia? E que o modelo econômico que copiaram um dos outros nos trouxe a esse beco sem saída?", indaga. 

Ele continua perguntando se seria exagerado afirmar que os últimos presidentes impuseram uma governança que tem o conchavo, a fisiologia e a corrupção como eixos. Esse desmonte já vem de muito tempo. Collor escancarou a porteira, Fernando Henrique preparou a mesa e Lula condimentou melhor os pratos. Depois de servir cerimoniosamente aos tubarões, Lula distribuiu como um filantropo as sobras para os mais pobres", detalha.

  Nesta sexta-feira (21), durante a convenção nacional do PDT, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes aproveitou para atacar os seus adversários políticos. Segundo afirmou, no Brasil, o termo de esquerda foi corrompido. O pedetista aproveitou a convenção de seu partido para firmar o seu nome na disputa pela Presidência da República deste ano. Inclusive, o possível slogan de sua campanha será "Ciro, a rebeldia da esperança".

Isso porque o partido está buscando formas de mostrar um Ciro mais calmo e, com isso, distanciar a fama de sem paciência e grosseiro que o ex-governador tem. "Quando se juntam rebeldia, esperança e um novo e generoso Projeto Nacional de Desenvolvimento, está firmado um elo inquebrantável. Uma corrente capaz de eletrizar o Brasil e levá-lo adiante. 

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Mas essa não é uma tarefa isolada de um homem só, nem mesmo de um presidente. É de toda uma nação de pé, mobilizada para transformar profundamente o Brasil", destacou Ciro Gomes. 

O pedetista reforça que, com a sua "rebeldia" quer ajudar o país a "libertar-se das garras do ódio e da mediocridade paralisantes. Quero ajudar o Brasil a retomar o seu destino e colocá-lo no centro das decisões mundiais. Quero ser o presidente da rebeldia e da esperança". 

Sem citar nomes, Ciro afirmou que muitos dos "pretensos" líderes estão imersos em suas "bolhas de picaretagem, oportunismo, ignorância e apologia à ignorância. O que faz com que  não pensem e nem formulem novas idéias. 

O centro do mundo deles é a subserviência vergonhosa aos seus patrões, que sempre lucram nas costas do povo", assevera. Gomes diz ainda ser diferente de todos os que comandaram o país. "Meu patrão é o povo e minha pátria minha única patroa.  Nunca vou cansar em dizer que em cinquenta anos, nós, os brasileiros, fomos o país que mais cresceu no mundo. Mas depois disso, viemos em progressivo declínio, até que sobreveu a estagnação dos últimos dez anos. Paramos no tempo e no espaço. Enquanto boa parte do mundo avançava, nós começamos a andar para trás, caranguejos atolados no mangue do atraso". 

O pedetista salienta que os especuladores financeiros fizeram e fazem verdadeiras fortunas no país durante os últimos governos, enquanto os pobres recebem migalhas em "ridículas políticas compensatórias que, ao invés de os envergonhar, servem de orgulho para alguns que se dizem de esquerda. Até o termo de esquerda foi corrompido no nosso país", pontua Gomes, possivelmente se referindo ao programa Bolsa Família, que foi transformado no governo Bolsonaro para Auxílio Brasil.

Durante a convenção nacional do PDT realizada nesta sexta-feira (21), o presidente nacional do partido afirmou que o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, é o mais rebelde dos políticos brasileiros. 

"É o único que traz a esperança de que é possível transformar o Brasil na nação que todos nós sonhamos. Foi movido pela rebeldia que o nosso Ciro desafiou a velha política do Ceará", destacou Lupi. 

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Na sede do partido em Brasília, o PDT está realizando a Convenção Nacional de forma híbrida para eleição da nova composição do Diretório Nacional.

O evento também está servindo para fortalecer o nome do Ciro Gomes como o pré-candidato da Sigla para a disputa pela Presidência da República.  Inclusive, a fala de Lupi - chamando Ciro de Rebelde - faz parte do plano do PDT para amenizar a fama de "grosso" e falta de temperamento de Gomes. 

Durante a abertura da convenção, Lupi defende que foi a rebeldia de Ciro que possibilitou que ele fosse eleito prefeito de Fortaleza, no Ceará, governador do Ceará e ministro da Fazenda - além de ter sido deputado federal.

"Ciro traz esperança de que as coisas podem ser diferentes. Diferentes e que um outro caminho é possível, que vamos sair dessa que é a maior crise social, política, econômica e moral da nossa história", pontua.

Após contornar resistências no próprio partido, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) lança, nesta sexta-feira (21), ainda sob desconfiança interna, sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto. Após reunião com a Executiva na segunda-feira (17), parte do PDT unificou o discurso de apoio ao nome de Ciro e tem dito que a convenção afastará rumores de isolamento do pedetista. Uma ala, no entanto, insiste em defender que a legenda não tenha candidato próprio e use o dinheiro do fundo eleitoral para investir no aumento das cadeiras na Câmara.

No cerne da resistência a um palanque próprio, além da divisão do fundo eleitoral, está o fim das coligações nas eleições proporcionais, o que, na avaliação de parlamentares da sigla, abre espaço para a busca por uma federação partidária, como a proposta pelo PT. O presidenciável, por sua vez, resiste.

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Mote

Convencer o "eleitor cansado da polarização" deve ser um dos motes da campanha previstos pelos apoiadores, reforçando a investida do pedetista contra o ex-juiz e presidenciável do Podemos, Sérgio Moro, que disputa votos da chamada "terceira via".

De acordo com o presidente do PDT, Carlos Lupi, o tema da pré-campanha lançada hoje será "rebeldia da esperança", que, segundo o dirigente, pode dialogar com o perfil do eleitor desejado pelo partido. "A gente quer consolidar o voto dessa juventude rebelde contra o sistema, a ignorância, o negacionismo e todo tipo de discriminação", disse Lupi.

O cientista político Bruno Soller observou que, historicamente, Ciro "conversa com um público, que enxerga a economia de uma forma mais planificada", de perfil etário e renda maior que a média brasileira. Para o especialista, o pedetista, que tem oscilado para baixo dentro da margem de erro em pesquisas de intenção de voto, terá como desafio conquistar o eleitor do PT, já que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria capturando o voto de quem quer derrotar Jair Bolsonaro nas urnas.

Em sua quarta tentativa de chegar ao Planalto, Ciro, que já foi ministro nos governos de Fernando Henrique Cardoso e de Lula, prefeito de Fortaleza, governador e secretário de Saúde do Ceará, além de deputado federal e estadual, quer se mostrar como opção a "tudo o que está aí". Parte da bancada aposta no crescimento de Ciro nas pesquisas a partir de abril - até agora, o ex-ministro não alcançou os desejados dois dígitos.

Marina

Uma das estratégias do partido também tem sido ventilar o nome da ex-ministra Marina Silva como possível vice. "Isso só depende de os dois quererem e aceitarem", disse Lupi, ao reforçar a boa relação entre Ciro e Marina. O PDT, contudo, terá de entrar em um cabo de guerra com o PT para conquistar a Rede em uma possível federação partidária.

"Vamos ter o lançamento da pré-candidatura justamente para justificar quaisquer rumores que envolvam um isolamento. Estamos todos de forma uníssona", afirmou o deputado André Figueiredo (CE). "A bancada está junta", disse o também deputado Mário Heringer (MG).

Ícone das eleições de 2018 e sexto colocado na disputa presidencial daquele ano, o ex-deputado federal Cabo Daciolo (Brasil 35) encontrou com o pré-candidato do PDT ao Palácio do Planalto e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes. 

Em foto publicada no Twitter nesta terça-feira (29), Daciolo divulgou a reunião entre os dois e disse em letras garrafais que ama o pedetista. "EU AMO O CIRO GOMES", escreveu, pouco antes de reproduzir um versículo bíblico do livro de Romanos. 

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Daciolo até ensaiou uma nova participação da corrida pelo comando do país em 2022, mas retirou a pré-candidatura no último dia 16. No mesmo dia, ele anunciou que subiria ao palanque de Ciro.  

“Meu candidato à Presidência da República é Ciro Gomes. Irmãozão, no dia da eleição, em 22, na contagem dos votos, se você tiver um voto lá, saiba que esse voto foi do Cabo Daciolo”, declarou o ex-deputado em vídeo divulgado na ocasião.

Na construção da base para apoiar sua candidatura ao Governo de Pernambuco, Miguel Coelho (DEM) indicou que pode se aproximar do PDT em 2022. Após conquistar a anuência de dois prefeitos do PSB no Interior, nesta terça-feira (21), o prefeito de Petrolina se mostrou interessado em uma aproximação com o PDT.

"Dependendo do projeto que eu construir, muita gente pode se sentir atraído", prevê o gestor ao comentar sobre um possível apoio estadual do PDT.

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Ele ainda brincou que até mesmo o apoio do bloco da situação, encabeçado pelo PT e PSB, seria bem-vindo na campanha.

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"Quem tem conversado com a gente, sabe que a chapa, estadual principalmente, é uma das mais competitivas e a que dá condições de igualdade para garantir uma vaga na Assembleia vai ser a nossa, e isso tem feito muitas pessoas nos procurarem”, destacou Miguel.

O projeto do União Brasil é lançar 26 candidaturas federais e 50 estaduais. O postulante ao Governo acredita que o União em Pernambuco vai eleger quatro federais e, pelo menos, oito estaduais.

A previsão é legitimada pela recente conquista dos prefeitos do PSB, Juarez da Banana e Graça do Moinho, de Machados e Lagoa de Itaenga, que mostraram que podem defender seu projeto.

Em seus cálculos, até o momento, 38 prefeitos estarão em seu palanque. Para prosperar a base, ele já viajou mais de 30 cidades e pretende concluir o ciclo de visitas com 70 cidades até o início do próximo ano. 

O deputado Túlio Gadêlha que, neste sábado (18), confirmou a troca do PDT pela Rede Sustentabilidade em evento no Marco Zero do Recife, admitiu que deixa o partido com algumas frustrações. Após construir carreira política em seus 14 anos filiado ao PDT, o parlamentar criticou a organização do partido em Pernambuco.

Gadêlha destacou que escolheu a Rede por ter o histórico de candidatos que são "pessoas reais e não pessoas que são de oligarquias familiares, que é o que a gente têm percebido, que ocupam as cadeiras no parlamento tanto estadual quanto federal".

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Impedido pelo ex-partido de disputar a Prefeitura do Recife com João Campos (PSB), filho do ex-governador Eduardo Campos, em entrevista ao LeiaJá, mesmo sem citar o atual gestor, ele considerou que "essa tradição é muito ruim para o aprofundamento do debate sobre as dificuldades do estado e as soluções para os problemas sociais que Pernambuco enfrenta".

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Descrença com o PDT

Sem falar com Ciro Gomes desde que teve a campanha majoritária à capital pernambucana reprovada pelo partido, Túlio admitiu frustrações com a ex-casa e criticou a gestão estadual.

"Saio de cabeça erguida do PDT, agradecendo o partido no que me ajudou a construir. Minha formação política eu devo ao PDT", reconheceu.

O deputado também explicou sobre a condição que interrompeu seu laço com a legenda. "Saio com algumas as frustrações porque a gente sempre busca democratizar as direções e os movimentos de base. Então, quando a gente percebe que tá tudo girando em torno de famílias, infelizmente o PDT de Pernambuco está em uma situação de comissão provisória há 27 anos, 20 com o pai e 7 com o filho. A direção estadual se quer fez uma reunião ao longo desses 7 anos, então não é esse partido que acredito", concluiu.

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Recém-filiado à Rede Sustentabilidade, o deputado Túlio Gadêlha comentou sobre ter frustrado parte dos apoiadores que o esperavam no PT. Após divergências com Ciro Gomes e o PDT, o parlamentar confirmou a troca de partidos neste sábado (18), em um evento no Marco Zero do Recife.  

Desde que sua pré-campanha à Prefeitura do Recife em 2020 foi preterida pelo ex-partido, que optou em incluir o PDT na chapa de João Campos com a vice Isabella de Roldão, Túlio se mostrou decepcionado e começou a defender o ex-presidente Lula (PT) com mais veemência nas redes sociais.

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A frustração com o próprio partido e a convergência com Lula davam indícios de uma possível filiação ao PT, mas o deputado disse ao LeiaJá que a Rede possui um plano político independente e que apenas respeita o petista pelos feitos da gestão.

"Eu não tenho alinhamento a Lula em si. Tenho carinho e respeito pelo que ele construiu em Pernambuco", apontou Túlio.

Ainda assim, o pernambucano ressaltou que mantém uma "relação excelente" com os dirigentes do PT.

O senador Randolfe Rodrigues (AP) e de Heloísa Helena participaram do evento de filiação de Túlio neste sábado (18). A ex-presidenciável Marina Silva também discursou de forma remota.

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A filiação de Túlio Gadêlha à Rede Sustentabilidade atraiu mil assinaturas no Recife. Neste sábado (18), o parlamentar confirmou a saída do PDT e a filiação à nova casa em um evento no Marco Zero, área central da capital.

O evento contou com a presença do senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) e de Heloísa Helena, que já passou pelo Senado e deve voltar a concorrer uma nova vaga no Congresso em 2022. Túlio discursou para os novos filiados e estimulou a construção da sua campanha de reeleição.

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Durante o evento, a principal representante da sigla, a ex-presidenciável Marina Silva, participou de forma virtual e definiu Túlio como "a joia da coroa de qualquer partido grande" e o agradeceu por escolher "nossa pequena Rede".

Atualmente, o partido conta com apenas um representante em Pernambuco, o vereador do município de Tabira, Heraldo Moura. No Congresso, a legenda tem o senador Randolfe Rodrigues (AP) e a deputada Joenia Wapichana (RR).

Neste sábado (18), o deputado federal Túlio Gadêlha oficializou a filiação à Rede Sustentabilidade e a saída do PDT. O evento de filiação ocorreu em frente ao Marco Zero do Recife, área central da cidade, e contou com a presença do senador Randolfe Rodrigues e da ex-senadora Heloísa Helena.

Eleito com 75.642 votos em 2018, o parlamentar criticou o PDT e disse que deixou de falar com Ciro Gomes após ser preterido na disputa à Prefeitura do Recife de 2020. Na ocasião, ele chegou a lançar pré-candidatura, mas Ciro acabou apoiando a campanha de João Campos (PSB), que foi eleito com Isabella de Roldão (PDT) como vice.

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Desde então, Túlio se mostra mais alinhado ao ex-presidente Lula (PT), expondo o racha dentro do PDT

Com a filiação à Rede Sustentabilidade, Túlio se junta à deputada Joenia Wapichana (RR) e ao senador Randolfe Rodrigues (AP) como únicos representantes do partido no Congresso.

Aos 34 anos, Gadêlha é o vice-líder da minoria na Câmara e presidente da subcomissão de Combate ao Trabalho Escravo. Sua relação com o PDT se encerra após 15 anos de filiação, quando entrou para o partido aos 19 anos.

O Partido Democrático Trabalhista (PDT) entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra as mudanças promovidas pelo governo federal no Programa Universidade para Todos (Prouni), que disponibiliza bolsas para estudantes cursarem o ensino superior em universidades privadas. A iniciativa conta com apoio da ONG Educafro.

Instituído em 2005 para ampliar o acesso de alunos de baixa renda ao terceiro grau, o programa tinha como público-alvo estudantes que cursaram todo o ensino médio na rede pública ou com bolsa integral na rede privada. No início da semana, o presidente Jair Bolsonaro (PL) editou uma medida provisória liberando a concessão do benefício também para alunos que tenham feito o ensino médio em colégio particular, mesmo sem o auxílio de bolsa.

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Ao Supremo, PDT e Educafro dizem que a mudança compromete o caráter inclusivo do programa. A avaliação é que a nova regra vai dificultar o acesso da parcela mais pobre da população ao ensino superior.

"O que se anuncia não é outro panorama senão o de que as alterações esvaziarão a essência do Programa, no que o Prouni será menos redistributivo e mais excludente, de modo a estorvar os caminhos para que os que mais necessitam possam usufrui do acesso à universidade", diz um trecho da ação enviada ao tribunal.

Outro ponto levando é que o programa não poderia ter sido alterado por medida provisória, sem passar pelo crivo do Congresso, o que segundo a ação torna as mudanças inconstitucionais.

"Classifica-se como urgente uma alteração tardia de uma lei promulgada no ano de 2005, sem qualquer motivo aparente. Mais ainda, às véspera do recesso parlamentar", afirmam PDT e Educafro, que defendem maior diálogo com especialistas e com a sociedade civil para uma eventual reforma no Prouni.

Ao anunciar a MP, o governo federal disse que o objetivo da mudança é ‘diminuir a ociosidade na ocupação de vagas antes disponibilizadas e promover o incremento de mecanismos de controle e integridade e a desburocratização’ do Prouni. A ação ainda não tem relator definido no STF.

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