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Hoje (7) completa 81 anos que o ataque japonês à base norte-americana de Pearl Harbor deixou os Estados Unidos de surpresa e matou mais de duas mil pessoas. O fato que marcou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial ficou conhecido mundialmente e já foi tema de alguns filmes. Confira a seguir, cinco filmes com essa temática:  

“Rua Madeleine 13” (1947) - O filme de aventura se passa depois da guerra e mostra como Washington se recupera do ataque e percebe que precisa ter unidades secretas de espionagem nos países inimigos. O enredo se desenrola quando o chefe de espionagem descobre que tem um agente nazista dentro da equipe. Disponível no YouTube.  

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“A Um Passo da Eternidade” (1953) - A trama fala sobre um alojamento do exército havaiano, nos dias que antecedem o ataque, que um soldado solitário e campeão de boxe se recusa a lutar e prefere tocar clarinete. O rapaz é submetido a uma série de torturas e punições sob a ordem do severo capitão Holmes. Enquanto isso, a esposa do capitão inicia um romance com o sargento, sem o conhecimento de Holmes. Essa história ganhou prêmios como Oscar de Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Direção, Melhor Montagem e Melhor Fotografia: Preto e Branco. Disponível no YouTube e Apple TV.  

“Tora! Tora! Tora!” (1970) - O filme japonês retrata a preparação, os eventos e os erros de ambos os países, que levaram ao bombardeio. Através de uma remontagem minuciosa dos fatos, mostram as versões americanas e japonesas do que ocorreu durante os dias de guerra. A produção é quase um documentário e também teve participação norte-americana. Em português, o título significa “Tigre! Tigre! Tigre!”. Disponível no Star+. 

“Nimitz: De Volta ao Inferno” (1980) - O filme de ficção científica retrata sobre o Nimitz, um porta-aviões que é equipado com ogivas nucleares, que entra por uma fenda do tempo e retorna 40 anos, especificamente na véspera do ataque japonês. O comandante e os tripulantes sabem, assim como um observador civil, que participando da batalha, terá outro desfecho, mas em contrapartida a história será alterada. Disponível na Amazon Prime Video. 

“Pearl Harbor (2001) - A trama mistura uma história de romance com o que ocorreu durante a época do ataque. O filme conta a vida de dois pilotos que se conheciam desde a infância, até que um deles é enviado para a guerra e todos pensam que ele morreu. Mas ele volta e descobre que seu amigo agora está com sua namorada. Para isso, precisam deixar suas diferenças de lado. Foi indicado ao Oscar de Melhor Edição de Som, Melhores Efeitos Especiais, Melhor Mixagem de Som e outras indicações. Disponível no Star+. 

 A desenvolvedora e publicadora Wargaming, conhecida pelo game de batalha naval gratuito “World of Warships” (2015), anunciou a exposição “Longest Night of Museums”, que celebrará o Dia Internacional dos Museus e apresentará de maneira online, 15 museus navais de diversos locais do mundo. A live ocorrerá na próxima terça-feira (18), das 4h55 às 21h55, nos canais da Twitch, YouTube e Steam do World of Warships.

O passeio virtual começará pelo Japão, com o memorial histórico do navio de guerra Mikasa, depois seguirá pela Austrália, Taiwan e Europa. Será feito um tour pelo Museu Nacional da Marinha Real do Reino Unido e pelo Maritiman, na Suécia. A última visita será a Pearl Harbor na América do Norte. 

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Segundo a empresa, a transmissão será realizada direto dos museus, e durante a apresentação, alguns guias e historiadores ficarão responsáveis para sanar dúvidas e destacar curiosidades a respeito dos navios. O público também poderá responder alguns questionários relacionados aos museus, que darão recompensas para o game “World of Warships”. 

Os passeios virtuais podem ser feitos pelos seguintes links:

Twitch https://www.twitch.tv/worldofwarships
Youtube: https://www.youtube.com/user/worldofwarshipsCOM

Steam: https://store.steampowered.com/app/552990/World_of_Warships/

Os museus e os pontos turísticos foram bastante afetados na pandemia do Covid-19. Devido às medidas de segurança, que visam evitar aglomerações e diminuir o contágio, esses ambientes seguem com acesso restrito. Para contornar a situação, muitos desses locais encontraram uma saída no ambiente digital, onde podem apresentar suas obras e permitir que o público acompanhe direto de suas casas.

Um marinheiro abriu fogo contra três pessoas na base naval de Pearl Harbor, no Havaí, matando duas delas, e cometeu suicídio. As duas vítimas eram funcionários do Departamento de Defesa. Um terceiro civil está ferido, mas em condição estável, em um hospital. A ação foi cometida dias antes de uma celebração no local para lembrar os 78 anos do bombardeio japonês que levou os Estados Unidos a entrarem na 2.ª Guerra.

O atirador abriu fogo perto do dique seco número 2, próximo à entrada sul da base, conhecida por ter sido o alvo das bombas japonesas em 1941, que mataram 2.403 militares americanos.

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"O incidente nos entristece. Nossos pensamentos e orações estão com as vítimas e suas famílias", afirmou o contra-almirante Robert Chadwick, comandante da Região Naval do Havaí, em um comunicado. "A segurança da base, os serviços de investigação da Marinha e outras agências estão apurando o incidente", completou. "Vamos examinar todos os aspectos, incluindo as lições aprendidas e o potencial para segurança adicional."

O atirador, identificado como um marinheiro designado para o submarino USS Columbia, começou a disparar às 14h30 (21h30 em Brasília). A base permaneceu fechada por uma hora e meia. Os nomes das vítimas serão divulgados apenas após as famílias serem notificadas.

Ainda não se sabe o que levou o homem a disparar. Também não ficou claro se ele atacou os funcionários da base propositadamente ou se disparou de forma indiscriminada.

Canais de televisão exibiram imagens de ambulâncias e veículos blindados mobilizados dentro da base. Os bombeiros enviaram seis unidades.

Turistas assustados

A base conjunta Pearl Harbor Hickam abriga tanto a Força Aérea como a Marinha dos EUA, que mantém no local a Frota do Pacífico. Uma testemunha, que pediu anonimato, disse ao site Hawaii News Now que, depois de ouvir os tiros, viu "três pessoas no chão". Em seguida, o atirador, que parecia usar um uniforme de marinheiro, atirou na própria cabeça.

Ao comunicar o fechamento da base, o anúncio em alto-falante falava em um "atirador ativo". A notícia assustou turistas que visitavam o Memorial Nacional de Pearl Harbor, localizado nas proximidades. Duas escolas foram fechadas, assim como um centro de ensino próximo.

Armas de fogo

O governador do Havaí, David Ige, afirmou que "se une à solidariedade do povo havaiano para expressar nosso pesar por esta tragédia e preocupação com os atingidos pelo ataque". Ele ressaltou que a Casa Branca ofereceu a assistência das agências federais.

O pior ataque a tiros na história do Havaí foi registrado há pouco mais de 20 anos, quando um funcionário da Xerox matou sete colegas de trabalho.

Em 2016, o Pentágono flexibilizou as regras sobre o porte de armas de fogo pelas tropas em instalações do governo, em resposta a uma série de ataques contra militares. (Com agências internacionais).

Um tiroteio na base aeronaval de Pearl Harbour, no Havaí, deixou vários feridos nesta quarta-feira (4), informou à AFP um oficial, acrescentando que há duas pessoas em estado crítico e que o atirador se matou.

"As forças de segurança atenderam a um chamado de tiroteio na base aeronaval de Pearl Harbor. O incidente ocorreu por volta das 02H30 [21H30 Brasília]", disse o oficial, destacando que os acessos à unidade foram fechados.

A imprensa local informou que a situação está contida e que as vítimas são, na maioria civis. O site Hawaii News Now mostrou imagens de ambulâncias e veículos blindados mobilizados dentro da base.

Segundo uma testemunha, citada pelo Hawaii News Now, o tiroteio ocorreu no Dique Seco No. 2, próximo à entrada sul da base, e após os disparos havia "três pessoas no chão".

A mesma testemunha disse que o atirador, que parecia usar um uniforme de marinheiro, disparou contra a própria cabeça. A base é a sede da Frota do Pacífico e também abriga elementos da Força Aérea americana.

O tiroteio ocorre três dias antes do 78º aniversário do ataque japonês a Pearl Harbor, que matou 2.403 militares americanos em 1941 e provocou a entrada dos Estados Unidos na II Guerra Mundial.

Duas escolas dentro da base e uma próxima à unidade foram fechadas. A polícia de Honolulu disse ao jornal Star Advertiser que as autoridades militares têm o controle da situação. Os bombeiros enviaram seis unidades ao local.

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, visitará Pearl Harbor com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no fim deste mês. Com isso, Abe será o primeiro líder de seu país a ir ao local do ataque japonês que levou os Estados Unidos à Segunda Guerra.

O anúncio feito hoje, inesperado, ocorre dois dias antes do aniversário de 75 anos do ataque e seis meses após Obama se tornar o primeiro presidente no cargo dos EUA a visitar o memorial em Hiroshima para as vítimas do ataque atômico contra a cidade no fim da mesma guerra.

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Em breve declaração a repórteres, Abe disse que visitará o Havaí em 26 e 27 de dezembro para orar pelos mortos na guerra na base naval de Pearl Harbor e realizar uma última reunião com Obama antes do fim da presidência dele. "Nós nunca devemos repetir a tragédia da guerra", disse o premiê japonês. "Eu gostaria de afirmar esse compromisso. Ao mesmo tempo, gostaria de enviar uma mensagem de reconciliação entre Japão e EUA." A Casa Branca confirmou a reunião no Havaí em 27 de dezembro.

Mais de 2.300 militares dos EUA morreram no ataque aéreo japonês, que será lembrado nesta quarta-feira com um minuto de silêncio às 7h55, quando os aviões japoneses atingiram seu primeiro alvo. A Segunda Guerra terminou três anos e meio depois, após os EUA lançarem bombas atômicas sobre Hiroshima, em 6 de agosto de 1945, e Nagasaki, em 9 de agosto do mesmo ano. O Japão se rendeu seis dias depois.

Nas sete décadas desde o fim da guerra, os EUA e o Japão tornaram-se aliados próximos. Agora, o Japão se preocupa com a direção da política externa do sucessor de Obama, o republicano Donald Trump. O presidente eleito disse na campanha que o Japão e outros aliados deveriam contribuir mais com o custo da manutenção de tropas norte-americanas em seus países. Cerca de 50 mil militares dos EUA estão no Japão atualmente. Fonte: Associated Press.

A entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial após o ataque à base de Pearl Harbor levou a um dos capítulos mais obscuros e desconhecidos de sua história, quando milhares de japoneses foram confinados como inimigos em campos de concentração.

Washington temia represálias internas depois de declarar guerra contra o império japonês um dia após o ataque no Havaí, em 7 de dezembro de 1941, e colocou rapidamente em marcha medidas para proteger seu território.

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A medida mais radical foi a ordem executiva 9066 assinada pelo então presidente, Franklin D. Roosevelt, em 19 de fevereiro de 1942, que delimitava as zonas militares de exclusão onde os cidadãos de dupla cidadania americana e japonesa poderiam ser controlados.

Nestas áreas, o governo criou dez campos de concentração, em Califórnia, Utah, Idaho, Wyoming, Colorado, Arizona, Arkansas e Geórgia. No total, estes campos receberam mais de 112.500 nipo-americanos até 1945. "Fomos levados a esses campos como criminosos. Perdemos a nossa liberdade e tivemos que nos acostumar às condições horríveis", recorda Rosie Maruki Kakuuchi, uma sobrevivente, durante uma conversa com a AFP para marcar o 70º aniversário do lançamento da primeira bomba atômica sobre Hiroshima, em 6 de agosto 1945.

Como tantas famílias, a sua precisou deixar para trás uma vida dedicada à integração na sociedade americana. Mas depois de todos esses esforços, a decisão de Washington foi uma espécie de ducha fria. "Era o meu país, então eu acreditava que eles sabiam o que era melhor para nós. Mas ainda assim, senti-me totalmente decepcionada com o governo", afirma.

Sonhos interrompidos

Rosie e sua família passaram três anos em Manzanar, um campo localizado nas montanhas de Sierra Nevada, na Califórnia, uma região extremamente quente no verão e de inverno rigoroso.

Ela tinha 15 anos e sonhava realizá-los. Mas seus dias se faziam eternos ao ritmo do horário rigoroso do campo e do controle dos guardas. As mais de 10 mil pessoas que passaram por Manzanar construíram uma verdadeira cidade para sobreviver ao confinamento, com uma escola, uma creche, um hospital, várias lojas e até um cemitério.

A maioria dos adultos trabalhava e recebia um pequeno salário, com o qual podia comprar coisas por meio de catálogos. Também eram organizados bailes e sessões de cinema, e até mesmo um jornal foi fundado.

Mas as casas eram muito pobres e frágeis, sendo destruídas com frequência pelos ventos. As casas de banho comunitárias, compostas de fileiras de chuveiros e latrinas, eram, também, uma importante fonte de infecções.

O perdão

A existência desses campos passou quase desapercebida ao longo dos anos. Os nipo-americanos se tornaram uma questão de segurança nacional quando o país se concentrou em atacar as frentes inimigas na Europa e no Pacífico.

Sua ajuda vital para derrotar o regime nazista eclipsou o que estava acontecendo dentro de suas fronteiras, tanto dentro quanto fora do país. "Esses campos são, definitivamente, um dos capítulos mais vergonhosos da história americana recente", explica Alysa Lynch, uma das responsáveis por Manzanar.

O governo tenta há vários anos divulgar a sua história, mantendo principalmente o que resta de cada um. "Não sabia que isso tinha acontecido", diz à AFP Jason Adler, um americano de Ohio (norte), que visitou com seu filho o que restou do campo. "Eu acho que nós deveríamos fazer mais para recordar e contar o que aconteceu, as pessoas têm que saber que havia campos de concentração nos Estados Unidos", diz.

Washington terminou por reconhecer que a medida foi um erro, e pediu desculpas às vítimas. A administração de Ronald Reagan indenizou cada sobrevivente com 20.000 dólares em 1988. "Não foi o suficiente, mas, pelo menos, admitiram que estavam errados", diz Rosie.

Quando os portões dos campos foram finalmente abertos, em 1945, ela percebeu que sua vida passada tinha desaparecido. "Eles me deram 20 dólares e um bilhete de transporte. Mas eu não tinha para onde ir. Foi difícil recomeçar", lembra.

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