Tópicos | pedido de impugnação

O Fortaleza entrou com um pedido no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para impugnar a partida contra o Flamengo, disputada na última quarta-feira, que terminou com a vitória do time carioca por 2 a 1, de virada. O lance contestado pelo clube cearense é o do segundo gol dos time rubro-negro, marcado por Reinier, sob a alegação de que havia mais de uma bola em campo no momento.

O STJD confirmou que recebeu a comunicação através de seu site, onde colocou todo o comunicado que recebeu do time cearense. No lance, Renê cobrou lateral na área em jogada ensaiada, Vitor Gabriel escorou para trás, e Reinier cabeceou no ângulo, aos 43 minutos. O time da casa reclamou de uma segunda bola em campo, que teria sido jogada por um torcedor.

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A medida já vinha sendo avaliada pelo Fortaleza desde o término da partida, já que o time acreditava ter sido prejudicado pela arbitragem com um erro de direito, o que pode levar à impugnação da partida. "O tento originou-se de jogada nula, na medida em que coexistiam, no mesmo lance, duas bolas, com inequívoca interferência da segunda bola no lance, situação identificada pelo árbitro condutor, mas com aplicação errônea da regra do jogo", justifica a equipe nordestina no comunicado, em que pede que o resultado da partida não seja homologado até a decisão final sobre a impugnação.

Logo após a partida, o presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, reclamou desse e de outros lances. "A gente está vendo o Fortaleza ser roubado jogo após jogo. O árbitro, quando conduz o jogo, a gente percebe. O lateral João Lucas era para ter sido expulso porque fez falta clara em Osvaldo. O escanteio do primeiro gol não existiu, Vitinho chutou em ninguém. O VAR chamou pênalti duvidoso, e o segundo gol deles foi com duas bolas em campo e ainda foram jogadas pela torcida. O torcedor foi lesado, vestiário revoltado. O VAR é uma decepção, vê coisas que não existem", afirmou.

O Flamengo lidera o Campeonato Brasileiro com oito pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o Palmeiras. O Fortaleza, por sua vez, luta contra o rebaixamento e está na 15ª posição, com 28 pontos, dois acima do 17º CSA, o primeiro dentro da zona da degola.

O CSA vai pedir impugnação da partida dessa quarta-feira (12) contra o Flamengo. O jogo disputado no Mané Garrincha, em Brasilia, terminou com a vitória da equipe carioca por 2x0. O Azulão afirma que a equipe de arbitragem errou ao não assinalar uma penalidade de Willian Arão ainda no primeiro tempo.  

O jogo ainda estava 0x0. Com cerca de 30 minutos jogados do primeiro tempo Willian Arão tenta afastar a bola que acaba resvalando no braço do atleta. Após consultar o VAR por cerca de cinco minutos o árbitro Douglas Marques não marcou e mandou seguir o jogo.

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O clube anunciou que vai prosseguir com o pedido para impugnação da partida. Confira o comunicado do clube alagoano:

A diretoria do Centro Sportivo Alagoano informa que vai colher as imagens da partida contra o Flamengo, ocorrida nessa quarta-feira (12). O árbitro paulista Douglas Marques das Flores não marcou uma penalidade para o CSA.

O departamento jurídico vai tomar todas as medidas cabíveis para entrar com uma ação no STJD com um pedido de impugnação do jogo. Foram cinco minutos e meio de paralisação da partida para análise do lance no VAR, mas mesmo assim não foi assinalado a penalidade máxima.

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A Federação Paulista de Futebol (FPF) divulgou nota oficial nesta quarta-feira na qual rebate a acusação feita pelo Palmeiras de que houve interferência externa sobre a arbitragem no segundo jogo da decisão do Campeonato Paulista, contra o Corinthians, domingo, no Allianz Parque.

"As imagens veiculadas pelo site da Sociedade Esportiva Palmeiras não provam nenhuma interferência externa na decisão dos árbitros, de voltar atrás na marcação de um pênalti inexistente", diz trecho da nota divulgado pela federação.

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O comunicado, assinado pelo presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, diz ainda que o diretor de árbitros da Federação Paulista de Futebol, Dionísio Roberto Domingos, não teve qualquer influência na decisão do árbitro Marcelo Aparecido de Souza de anular a marcação de pênalti de Ralf em Dudu.

"Como responsável pela avaliação da equipe de arbitragem, Dionísio Roberto Domingos estava legitimado a permanecer no entorno do gramado, onde ficou durante a partida inteira. Nem ele nem nenhum diretor da entidade teve qualquer influência na decisão da equipe de arbitragem na final do Campeonato Paulista de 2018", afirma.

A federação também declarou que pretende discutir com os demais clubes o pedido do Palmeiras de implementação do árbitro de vídeo para todas as partidas do Campeonato Paulista a partir de 2019.

"A FPF informa que está atenta às reivindicações feitas pelo Palmeiras por meio da imprensa e afirma que, em coerência com todas a atitudes desta gestão, colocará as propostas em pauta para que os clubes, soberanamente e em colegiado, decidam a respeito da gravação das conversas entre os árbitros e da adoção do VAR para o Paulistão-2019."

Na última terça-feira, o Palmeiras publicou vídeo com variados ângulos da câmeras para tentar mostrar que houve interferência externa para cancelar a marcação do pênalti sobre Dudu, no segundo tempo da decisão vencida pelo Corinthians nos pênaltis, após triunfo por 1 a 0 no tempo normal.

O material gravado por câmeras fixadas na parte superior do estádio mostram a movimentação no túnel de acesso ao vestiário e explicações sobre os desdobramentos. Segundo o clube, o diretor de arbitragem da FPF foi ao gramado para se comunicar primeiramente com o assistente e depois com um dos árbitros reservas, que acabou transmitindo supostamente a informação para o juiz principal. Entre a marcação do pênalti de Ralf em Dudu, o cancelamento e a posterior retomada do jogo, foram oito minutos de paralisação.

Além disso, o Palmeiras protocolou na noite desta terça-feira no Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo um pedido de impugnação da final. O clube justifica que imagens provam a existência de interferência externa na atuação do árbitro. Essa ação foi criticada pela federação em sua nota oficial. "FPF lamenta qualquer ação que vislumbre modificar o resultado de campo nos tribunais", afirma.

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