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A Suprema Corte dos Estados Unidos validou o processo que a Meta, matriz do Facebook, abriu contra a empresa israelense NSO, à qual acusa de ter usado os servidores do WhatsApp para implementar seu programa espião Pegasus.

A NSO havia solicitado que o mais alto tribunal americano anulasse a ação, apresentada em outubro de 2019 em Oakland, sob o argumento de que operava para governos estrangeiros e deveria, portanto, se beneficiar de imunidade judicial.

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Mas a Suprema Corte, em anúncio datado de sexta-feira, mas publicado nesta segunda, se recusou a examinar o caso, indeferindo o pedido da NSO.

Segundo a Meta, a NSO teria infiltrado os servidores de seu aplicativo de mensagens para instalar o Pegasus nos smartphones de 1.400 pessoas sem seu consentimento.

Um artigo do The New York Times revelou meses mais tarde que a NSO trabalhou para vários Estados europeus que vigiavam um suspeito de preparar um ataque para o grupo Estado Islâmico.

“Estamos firmemente convencidos” de que a empresa israelense “viola a lei americana e deve ser responsabilizada por suas ações ilegais”, declarou a Meta em um comunicado enviado à AFP.

“Estamos convencidos de que a justiça considerará que o uso da Pegasus por seus clientes era legal”, afirmou, por sua vez, um porta-voz da NSO, já acusada de permitir que governos vigiassem ativistas, jornalistas e opositores.

O líder da Minoria na Câmara, deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), afirmou que solicitou a convocação do filho do presidente da República e vereador pelo Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), para prestar esclarecimentos à Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso sobre suas supostas intenções de contratar um aparelho espião pelo governo federal.

Segundo informações do portal UOL/i>, o vereador teria interferido na licitação que trata da contratação do programa israelense Pegasus, usado para espionar celulares e computadores. Fontes afirmam que Carlos Bolsonaro pretendia integrar o dispositivo ao Ministério da Justiça e à Polícia Federal. A licitação é avaliada em R$ 25,4 milhões.

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Freixo afirmou que também acionou o Ministério da Justiça para esclarecer as intenções do vereador, que, segundo ele, pretendia "criar uma Abin Agência Brasileira de Inteligência paralela e perseguir adversários do governo e jornalistas".

Um avião que aterrissava neste sábado à noite no aeroporto de Trabzon, no norte da Turquia, saiu da pista e quase caiu na água, mas não houve feridos entre passageiros e tripulantes.

Os 162 passageiros e seis tripulantes do avião da companhia Pegasus Airlines, procedente de Ancara, foram evacuados em segurança da aeronave e ninguém ficou ferido, segundo a empresa.

A rede CNN Turquia mostrou o avião parado perigosamente no barranco, às margens do Mar Negro.

Em outras imagens, publicadas pela agência Dogan, fumaça preta era vista saindo do dispositivo.

No momento, as causas do incidente são desconhecidas, segundo o governo da região.

Uma das passageiras, Fatma Gordu, descreveu à agência Anadolu o pânico que os passageiros viveram: "Começamos a nos inclinar para o lado e, depois, para a frente, houve uma onda de pânico, as pessoas gritavam".

Segundo a passageira, podia ser sentido cheiro de combustível, o que gerou temor de incêndio. "Por isso ficamos com tanto medo", assinalou.

"Quando anunciaram que teríamos que sair pela porta traseira, todos tentavam passar na frente dos outros, foi uma situação horrível", contou.

Segundo outra passageira, Yuksel Gordu, os ocupantes se salvaram "por milagre". "Poderia ter explodido, poderíamos ter caído no mar", lembrou.

O aeroporto foi fechado, mas reabriu na manhã deste domingo.

Atakan Aksoy, professor da universidade técnica Karadeniz, disse que a construção de uma segunda pista deveria ser acelerada.

"Este tipo de acidente pode acontecer devido à superfície estreita da parte norte do aeroporto, e porque fica junto a um barranco", disse à agência Dogan.

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