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Milhares de peixes mortos foram encontrados nas margens de um rio no sul do Iraque, um fenômeno que pode estar relacionado às consequências da seca neste país desértico.

Imagens desta segunda-feira (3) feitas por um fotógrafo da AFP mostram milhares de pequenos peixes encalhados às margens de um rio na região de Al-Majar al-Kabir, na província de Maysan, no sudeste.

Esta região, que faz fronteira com o Irã, é conhecida por seus pântanos irrigados pelo rio Tigre.

Segundo o ativista ambiental Ahmed Saleh Neema, a morte dos peixes está relacionada ao "aumento das temperaturas" que provoca maior evaporação e ao "baixo fluxo de água" que causa falta de oxigênio e aumenta a salinidade.

O Iraque é considerado pela ONU como um dos cinco países do mundo mais expostos a alguns dos efeitos da mudança climática. Enfrenta uma seca que se agravou nos últimos quatro anos.

Khodr Abbas Salman, responsável pelos pântanos na província de Maysan, disse nesta segunda-feira que havia várias "toneladas" de peixes mortos.

Em 2018, um fenômeno semelhante afetou a província de Babilônia (centro) e foram encontradas milhares de carpas mortas.

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Ponto de lazer na Zona Oeste do Recife, a Praça Heróis da Restauração, no bairro de Areias, pode ser um risco de dengue aos frequentadores. Movimentada por famílias que aproveitam a Academia da Cidade e a quadra de esportes, o centro do espaço é demarcado por um laguinho acumulado por lixo e peixes mortos.

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Localizada na Rua Ipojuca, populares reclamam da falta de limpeza da Praça, especialmente diante da água parada com indício de contaminação. Eles alertam para o risco de contrair dengue e outras arboviroses como zika e chikungunya, e cobram a limpeza do dispositivo.

Questionada sobre o prazo para iniciar o serviço no espaço, a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) informou que o local vai receber uma equipe de vistoria nesta semana. Sem confirmar data, a empresa acrescentou que "ações adequadas" serão programadas após a análise dos profissionais.

Confira a nota na íntegra:

“A Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) informa que irá mandar uma equipe ao local até a próxima semana para realizar uma vistoria e programar as ações adequadas”.

A Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) já recolheu 55,1 toneladas de peixes mortos da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. A informação foi divulgada por meio de nota à imprensa, que mostra a quantidade de peixes coletados da manhã de quinta-feira (20) até as 11h deste sábado (22).

Nesta semana, foi registrada uma grande mortandade de peixes na Lagoa, que é um dos principais pontos turísticos da cidade. Segundo a Secretaria Municipal de Conservação, houve uma redução dos níveis de oxigênio na água.

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Um dos motivos para isso, segundo o biólogo Mario Moscatelli, especializado no estudo das lagoas do Rio, é o forte calor que vem atingindo a cidade do Rio de Janeiro nos últimos dias.

De acordo com a Comlurb, quase 180 garis trabalham no local, com o apoio de quatro embarcações, para retirar os peixes mortos. Ainda segundo a empresa, o trabalho prosseguirá até que cesse a mortandade dos animais.

A quantidade de peixes mortos pela manta de poluição, que na quinta-feira (27), escureceu as águas do Rio Tietê, em Salto, revoltou moradores e autoridades do município na manhã deste sábado (29), quando teve início a operação de retirada dos peixes no Córrego do Ajudante.

Na sexta-feira (28), a estimativa das autoridades era de que entre 300 e 400 quilos de peixes tivessem morrido, mas, ao chegar às margens do córrego na manhã deste sábado, as equipes da prefeitura se surpreenderam ao se deparar com milhares de peixes mortos.

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"São toneladas e toneladas de peixes. Vamos ter de usar uma máquina retroescavadeira para retirar tantos peixes e usar um caminhão para transportá-los. É revoltante esta situação. Trata-se de um dano ambiental que não consigo mensurar acarretado para Salto. Mais uma vez, Salto paga pelos erros dos outros", desabafou o secretário do Meio Ambiente de Salto, João De Conti Neto.

Época de piracema, os peixes, na maioria corimbas e bagres, subiam a correnteza quando se depararam com a manta poluidora - estimada pela SOS Mata Atlântica em 70 km de extensão. Para fugir, os cardumes entraram no Córrego do Ajudante, que é raso (cerca de 50 a 60 centímetros) e morreram asfixiados por falta de oxigênio.

A remoção dos peixes começou às 7h deste sábado, mas não tem prazo para terminar. "Possivelmente teremos de continuar no domingo", afirmou Conti Neto. O secretário disse que vai acionar o Ministério Público para que apure as responsabilidades pelo acidente ecológico.

Mas o problema, segundo ele, é que mais peixes deverão aparecer mortos em outros municípios, uma vez que a manta poluidora está descendo o rio em sentido ao Interior. A SOS Mata Atlântica já alertara na sexta-feira que o fenômeno, na verdade, era um "acidente de grandes proporções". De acordo com a coordenadora da SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro, a manta poluidora tem cerca de 70 km de extensão e deveria chegar ainda na sexta-feira ao reservatório de Barra Bonita, onde a carga tóxica se assentaria no fundo do rio.

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