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O ex-presidente do Uruguai José "Pepe" Mujica (2010-2015) renunciou nesta terça-feira (20) ao cargo de senador e se retirou definitivamente da política do país.

Mujica, que sofre de uma doença imunológica crônica, antecipou sua decisão em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

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"A atual situação me obriga, com muito pesar pela minha vocação política, a pedir a renúncia do meu cargo outorgado pelos cidadãos. A pandemia me jogou para fora", declarou Mujica durante a sessão.

O ex-chefe de Estado, que tem 85 anos de idade, possui uma longa carreira política. Durante sua juventude, Mujica fez parte da guerrilha dos Tupamaros, que lutava contra a ditadura militar no Uruguai, o que lhe rendeu uma pena de 13 anos de prisão, sendo libertado somente depois do fim do regime.

Em uma entrevista ao jornal "El Pais", Mujica afirmou que apesar de gostar muito da política, optou em deixá-la para cuidar de sua saúde e viver o máximo que puder. O ex-presidente possui uma doença chamada Síndrome de Strauss.

Essa é a segunda vez que Mujica abandona o cargo de senador. Em 2018, uruguaio renunciou e ficou cerca de um ano em casa, até que voltou a ser eleito nas eleições de 2019.

No cargo de presidente, Mujica foi conhecida por sua postura e a vida simples, além por ter um governo mais progressista, com a descriminalização do aborto e com a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Da Ansa

O ex-presidente do Uruguai José "Pepe" Mujica (2010-2015) anunciou sua retirada definitiva da política do país por conta de uma doença imunológica crônica, informou aos jornalistas nesta segunda-feira (28). O político, que atualmente é senador, vai cumprir o mandato até outubro e se aposentar.

"Eu amo a política e não queria ir, mas amo ainda mais a vida. Preciso administrar bem os minutos que me restam", disse Mujica ao deixar o seu local de votação das eleições regionais uruguaias.

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"É claro que a política obriga a ter relações sociais e tenho que me cuidar, não posso ir de um lado para outro por causa da pandemia e isso seria algo ruim para um senador", acrescentou. O ex-presidente revelou que, por conta da doença imunológica, não poderá tomar uma vacina contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) quando esta for disponibilizada.

Mujica, que tem 85 anos, tem uma longa carreira política e militante, sendo que durante a sua juventude, ele fez parte da guerrilha dos Tupamaros que lutava contra a ditadura militar no país - o que lhe rendeu 13 anos de prisão, sendo libertado apenas após o fim do regime.

No poder, acabou ficando conhecido mundialmente por sua postura e vida simples - até hoje, ele se locomove com um velho fusca azul - e por ter um governo mais progressista, com a descriminalização do aborto e com a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Além disso, doou grande parte de seu salário na Presidência por considerar que no Uruguai "vivem muitas pessoas pobres". 

Da Ansa

O ex-presidente do Uruguai, José Mujica, mais conhecido como Pepe Mujica, foi eleito senador. Ele havia renunciado ao cargo no Senado ano passado, quando justificou que "estava cansado da longa viagem" e se afastaria "antes de morrer de velho".

Nss eleições gerais no Uruguai, ocorridas nesse domingo (27), os cidadãos votaram para presidente e vice, deputados e senadores.

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Ao decidir voltar para a política, Mujica decidiu se candidatar pelo Movimiento de Participación Popular (MPP), que faz parte da coalizão de esquerda Frente Ampla. O partido vai disputar a presidência em segundo turno, tendo à frente o candidato Daniel Martínez.

Após votar, Mujica disse que deve voltar às ruas para fazer campanha para Martínez, na disputa do segundo turno. A coalizão da qual Mujica e Martínez fazem parte está há 15 anos no poder.

Daniel Martínez enfrentará Luis Lacalle Pou, candidato de direita pelo Partido Nacional. No primeiro turno, Martínez obteve 38,6% dos votos, enquanto Lacalle Pou obteve 28,2%.

Os candidatos que ficaram em terceiro e quarto lugar nas votações, Ernesto Talvi (Partido Colorado) e Guido Maníni Ríos (Partido Cabildo Abierto), receberam, respectivamente, 12,1% e 10,7% dos votos. Ambos anunciaram que apoiarão Lacalle Pou no segundo turno.

Congresso

O Uruguai tem 19 departamentos. A votação de ontem deixou clara a polarização no país. A Frente Ampla, coalizão de esquerda, obteve maioria em 9 departamentos, enquanto o Partido Nacional, de direita, também venceu em 9. O Partido Colorado obteve maioria em 1 departamento.

Com essa divisão, nenhum partido conseguirá a maioria parlamentar no próximo governo e terão de negociar a aprovação das leis. Foram renovados 30 assentos no Senado e 99 na Câmara.

A Frente Ampla elegeu 13 senadores e 41 deputados. O Partido Nacional elegeu 10 senadores e 31 deputados. O Partido Colorado conquistou 4 vagas para o Senado e 13 para a Câmara. O partido Cabildo Abierto, fundado este ano, conquistou 3 vagas para o Senado e 11 para a Câmara dos Deputados. O Partido Independente e o Partido da Gente conquistaram, cada um, um assento na Câmara.

O ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica, vai visitar o ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), onde o petista está preso desde o dia 7 de abril. O uruguaio pretende fazer a visita nesta quinta-feira (21), às 16h. De acordo com informações do site do PT, o encontro entre os dois será acompanhado pela presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR).

Lula conheceu Mujica durante a posse de Tabaré Vásquez, em 2005, e de lá para cá os dois se tornaram amigos. O ex-presidente uruguaio, inclusive, foi um dos líderes sul-americanos que criticou a prisão do líder-mor petista. 

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Em texto publicado no jornal El País, Mujica afirmou estar ao lado do petista “nas lutas do povo humilde do Brasil”. O uruguaio também defendeu que Lula “não está mentindo” e apontou o que classificou como “contradições dentro do Judiciário” brasileiro.

“Querido Lula, as classes sociais existem e as dominadoras não suportam que os subjugados disputem o poder. Sei que a luta continua e continuará apesar dos juízes e da mídia. Te acompanhamos nas lutas do povo humilde do Brasil. Contigo sempre, Pepe”, escreveu.

Lula está preso para iniciar o cumprimento da pena de 12 anos e um mês de prisão, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. A condenação é do caso do triplex do Guarujá, apontado pela Lava Jato como parte de pagamento de propina para o ex-presidente.

O ex-presidente Lula (PT) e o senador do Uruguai, Pepe Mujica, participam, na próxima terça-feira (13), da abertura do 12º Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores-CUT (Concut). O encontro, que segue até o dia 16 de outubro, definirá a nova Executiva Nacional e apontará a linha política a ser seguida pela Central nos próximos quatro anos. 

Encabeçando uma chapa única, o atual presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, será reconduzido ao cargo e comandará a Executiva. Para a escolha da cúpula do movimento, a novidade é a adoção da paridade de gênero, aprovada no último Congresso. A medida faz da CUT a primeira central sindical do mundo a adotar tal prática. Dessa forma, dos 44 dirigentes da entidade, haverá uma divisão de 22 homens e 22 mulheres.

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Brasília – O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, comemorou a entrada do país no Mercosul. A incorporação será oficializada nesta terça-feira (31), durante uma cúpula extraordinária, que contará coma presença de Dilma Rousseff, do presidente uruguaio, Pepe Mujica, e da presidenta argentina, Cristina Kirchner. Como o Paraguai está suspenso – decisão tomada após o impeachmeant do então presidente Fernando Lugo – o país não será representado na reunião.

Entre os planos de negócios com o Brasil está a exportação de petróleo cru para o País. Dona de uma das maiores reservas mundiais de petróleo, a Venezuela chegará a produção diária de 3,5 milhões de barris.“Propusemos hoje [ontem] e a presidenta se mostrou muito interessada que a Venezuela exporte petróleo cru ao Brasil. O Brasil ainda importa petróleo e nós estamos incrementando nossa produção”, disse Chávez, na madrugada desta terça, quando deixava o Palácio da Alvorada, residência oficial de Dilma, após uma longa reunião com a presença de vários ministros. Nesta manhã, Dilma assinou um contrato de venda de jatos da Embraer para a Venezuela. O consórcio entre a Embraer e a venezuelana Conviasa envolve a venda imediata de seis aeronaves e opção de compra de outras 14.

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Chávez também mostrou-se satisfeito com a integração ao Mercosul, que, segundo ele, irá fortalecer o bloco. “Esperamos este dia por muitos anos. Para a Venezuela é muito importante, porque esse é o nosso rumo, é o nosso projeto, a união sul-americana. E para o Mercosul uma porta gigantesca se abriu. O Mercosul agora é Caribe. É um passo histórico e reformará completamente a união sul-americana”, avaliou.

Apesar de a cerimônia de incorporação da Venezuela ao Mercosul acontecer nesta quinta, na prática isso só acontecerá no dia 13 de agosto, quando todos os prazos tiverem sido cumpridos, segundo as normas do Mercosul.

De acordo com o Itamaraty, com o ingresso da Venezuela, o Mercosul contará com uma população de 270 milhões de habitantes (70% da população da América do Sul), um PIB de US$ 3,3 trilhões (83,2% do PIB sul-americano) e um território de 12,7 milhões de km² (72% da área da América do Sul). A incorporação da Venezuela, ainda de acordo com o Itamaraty, altera o posicionamento estratégico do bloco, que passa a estender-se do Caribe ao extremo sul do continente e torna-se potência energética global tanto em recursos renováveis quanto em não renováveis.

No final de junho, quando assumiu a presidência pro tempore do Mercosul, Dilma convidou outros países para se unirem ao bloco e reafirmou o compromisso com a democracia. “Nós temos, na constituição do Mercosul, um compromisso democrático fundamental, que é aquele que prima por respeitar os princípios do direito de defesa, é aquele que prima por rejeitar ritos sumários e zelar para que a manifestação dos legítimos interesses dos povos dos nossos países sejam assegurados”, frisou

O Equador e a Bolívia já articulam a incorporação ao Mercosul. As negociações com a Venezuela duraram seis anos e foi anunciada em junho, quando os presidentes do Brasil, Uruguai e Argentina também decidiram suspender temporariamente o Paraguai.

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