Tópicos | Pernambucano 2013

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O caçula do campeonato disputará a Série A1 pela primeira vez na sua história com um monte de problemas. O Chã Grande começou a pré-temporada bastante atrasado. Os atletas só se apresentaram ao treinador Paulo Júnior no dia 2 de janeiro.

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“Vamos ter dificuldade e teremos que queimar etapas de preparação por causa desse atraso”, conta o técnico. “Com esse pensamento de que o primeiro turno não vale nada, a diretoria optou por só apresentar o time agora”, reclama. “Pelo menos não veio ninguém acima do peso”, comemora.

Segundo o diretor de Futebol, Carlos Neves, o problema foram as festa de final de ano. “Depois da Série A2, demos férias aos jogadores. Então no fim de ano, deixamos eles ficarem com a família”, confessa.

Paulo Júnior afirma que não tem grandes pretensões no campeonato. “Vamos brigar pela zona intermediária. Se entrar pensando em não cair, cai. O G4 é uma pretensão distante, mas vamos ver se dá no segundo turno”, revela.

Chã Grande é mais um time sem casa

Assim como o time do Pesqueira, o Chã Grande não poderá jogar em sua cidade. O estádio Municipal Ewerson Simões Barbosa (Barbosão) não passou na vistoria da Federação Pernambucana de Futebol (FPF). Sendo assim a equipe de Paulo Júnior mandará seus jogos em Vitória de Santo Antão.

“Atrapalha muito, pois temos um campo muito bom aqui. Então vamos treinar em um gramado ótimo, mas jogar em um péssimo”, critica. “Também é ruim jogar longe da torcida. Aqui sempre é casa cheia. Espero que o torcedor de Vitória adote a gente como time de coração”.

“Vitória é perto. Temos certeza que não será problema para nossa torcida ir lá nos apoiar. Nós fomos a maior renda de público na Série A2 nos últimos três anos. Chã Grande gosta de futebol”, afirma Carlos Neves.

Meias armadores são as esperanças do time

Paulo Júnior aponta como principal setor do Chã Grande, o seu meio-campo. E os armadores Thiago e Mizael, que já jogam juntos desde o ano passado, são as armas do treinador.

Thiago, de 29 anos, tem bagagem, já disputou a primeira divisão do Pernambucano pelo Sete de Setembro, Salgueiro e Náutico. “Agora é diferente, é um time que está disputando pela primeira vez” admite. Pela Série A2 do ano passado, ele mostrou eficiência ofensiva. “Marquei 11 gols. Chego bem na área, mas meu estilo é mais cadenciado”.

A velocidade do setor fica por conta de Mizael, de 26 anos. “Sou rápido e ele cadencia. Vem dando certo até agora”, fala. “Na primeira divisão a responsabilidade é maior, mas renovamos por ter identidade com o time”, explica.

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A ideia do Serra Talhada para montar a equipe que disputará o Campeonato Pernambucano 2013 foi formar um elenco de jogadores que conheçam o estadual. É com base na experiência desses atletas que o time sertanejo projeta uma temporada de conquistas.

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“Não podemos formar uma equipe para disputar apenas um campeonato. Precisamos de calendário para gerar receita. A pretensão é brigar pela Série D”, explica o diretor de Futebol do clube, José Vieira. O plantel conta com 29 jogadores e está treinando junto, no estádio Pereirão, desde o dia 17 de dezembro. Desse elenco, quase a metade é remanescente do ano passado.

“O grupo não está fechado, mas está pronto para começar. A pré-temporada foi bastante proveitosa, deu para fazer treinos físicos e táticos”, garante o preparador físico, Igor Tenório. Quem também comemorou o fato de ter muitos dias de preparação foi o técnico Bagé, porém ele diz que o planejamento previa um tempo anda maior. “O desejado era que a pré-temporada durasse 50 dias, mas por encarecer demais a folha optamos por esses 30 dias”, lamenta.

Bagé terminou o Campeonato Pernambucano de 2012 no comando do Serra e renovou para esse ano por se adaptar bem ao time. “Aqui tem um ambiente muito bom e existe um respeito pelo meu trabalho. Eu projeto um time forte que vai brigar pelo G4, Série D e até mesmo pela vaga na Copa do Brasil”, comenta.

Foi dele, inclusive, a idéia de montar o elenco com jogadores que já disputaram o estadual. “Tivemos uma reunião com a diretoria e estabelecemos um critério: não trazer jogadores de fora. Com atletas daqui fica mais fácil a adaptação”, revela. 

Entre os destaques do time estão o zagueiro Ranieri, o volante Enercino, o lateral-esquerdo Altemar e o meias Da Silva e Otacílio. Todos esses atletas possuem passagens por times de Pernambuco. Otacílio, inclusive, já vestiu a camisa do Santa Cruz.

Dentro de casa o Serra é maioria nas arquibancadas

Um dos poucos estádios do interior que recebe mais torcedores locais do que dos times da capital é o Pereirão. Em Serra Talhada, a torcida abraçou a equipe e é considerada o “décimo segundo jogador” do “Lampião”, como é chamado o time, em referência ao famoso cangaceiro natural na cidade.

Segundo o assessor de Imprensa do clube, a média de público do Pereirão fica entre cinco e seis mil pessoas. “A cidade sempre incentiva o time. Também recebemos muitos patrocínios do comércio local”, comenta. O Serra ainda recebe dinheiro da Prefeitura, que também cede o estádio municipal para treinamentos.

Serra Talhada contrata goleiro da Seleção... de Guiné Equatorial

Enquanto treina duro para o Campeonato Pernambucano, o goleiro Danilo também se prepara para disputar outra grande competição. Uma competição internacional, inclusive. As Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014.

Isso porque o arqueiro faz parte da seleção da Guiné Equatorial que está na briga por uma vaga na Copa, pelo grupo B de eliminatórias africanas. “Eu me apresento em março. O nosso próximo jogo é contra a seleção de Cabo Verde”, conta.

Danilo estava no Treze-PB, mas já jogou no Serra Talhada em 2010. Ele é mais um que se encaixa no perfil traçado pelo técnico Bagé de trazer quem conhece o estadual. “Assim como todo mundo, eu também espero ficar entre os quatro primeiros da competição. Temos time pra isso”, confia.

 

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A aposta do Central para 2013 é voltar a ter visibilidade nacional. Para isso, a Patativa quer a vaga na Série D e a classificação para a Copa do Brasil. O comando do time fica por conta do ex-atacante Marcelo Rocha. Apesar de ser o primeiro time que ele dirige, o treinador conta com uma grande experiência como auxiliar técnico de Hélio dos Anjos.

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“Vamos buscar o nosso espaço. O pernambucano é um campeonato muito difícil, visto por todo o Brasil, mas a minha expectativa é a melhor possível. A vaga no Brasileiro é questão de sobrevivência”, conta Marcelo.

O elenco conta com 30 jogadores, sendo seis da base e 24 contratados. “Montamos o time mesclando jogadores do Brasil inteiro. Levamos em consideração, também, fazer uma mescla de atletas jovens e experientes”, diz o técnico.

O time se apresentou do dia 17 de dezembro. Para o treinador, é hora do Central de incendiar a cidade. “A tradição influi, mas quem faz o calor da torcida é o time. Temos que ser aguerridos para contagiar a galera”, admite. “A torcida está nos apoiando sempre, inclusive nos treinos”, completa.

Um dos destaques do alvinegro é o centroavante Luís Carlos, que veio do Brasiliense. O atacante de 32 anos ainda está acima do peso, mas garante que está se esforçando para entrar em forma. “Estou pronto para a estreia, mas só estarei realmente 100%, a partir da quarta rodada”, revela.

Apesar de ser a esperança de gols do Central, Luís Carlos é cauteloso ao falar de artilharia. “É uma meta, mas penso primeiro no clube. Se eu marcar só oito gols, mas eles ajudarem o time na hora certa, eu estou satisfeito”, afirma. “O objetivo é classificar para a Série D e Copa do Brasil. Temos que voltar a ser a quarta força do estado”, admite.

Para o capitão do time, o zagueiro Porcino, de 33 anos, também é preciso pensar no G4. “Queremos ir bem e chegar a semifinal. Estamos treinando a todo o vapor. Acho que o treinador vai ter problema para montar um time, mas pelo fato de ter tantos bons jogadores”, diz.

O Central disputou três amistosos nessa pré-temporada. Foram dois jogos contra o Campinense-PB e um contra o Corinthians-AL.

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Quando chegou ao Belo Jardim, na quinta rodada do Campeonato Pernambucano do ano passado, Edson Leivinha pegou o time na lanterna competição. Com a missão de salvar o clube da degola cumprida, o técnico ganhou moral e segue no comando da equipe.

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Porém, quando terminou a participação do Calango no estadual de 2012, Leivinha assumiu o comando da Cabense na Série A2. Mas o treinador estava comprometido em voltar ao Belo Jardim nesta temporada. “Inclusive eu levei alguns atletas daqui comigo para não deixá-los parados no segundo semestre. E esses mesmo jogadores voltaram comigo, já entrosados por estarem juntos há um ano”, conta.

O clube se apresentou no dia 17 de dezembro e conta com 24 atletas, mas segundo o presidente do clube, Jonas Torres, o grupo ainda não está fechado. “Estamos fechando ainda com um goleiro, um meia e um atacante”, revela.

Assim como a maioria dos clubes do interior que vão disputar o primeiro turno do estadual, Jonas quer que seu time conquiste as vagas para as competições nacionais. “Copa do Brasil e Série D são os objetivos. E queremos mais. Vamos brigar pelo G4 no segundo turno”, confia.

Leivinha compartilha da mesma confiança do presidente. “Ano passado, peguei o time durante a competição. A missão era de mantê-lo na Séria A1 e conseguimos. Se houvesse um planejamento, teríamos condições de ficar entre os quatro. Esse ano existe esse planejamento. Vamos atrás da Série D que, inclusive, é mais importante para nós”, admite.

O treinador aponta como destaques do seu time, o atacante André Recife, o volante Xinha e o meia Yannick, esse último, uma aposta do treinador. “Trabalhei com ele no Marília-SP e sei do seu potencial. Ele já teve passagens pelo Corinthians e pelo Sporting-POR. Quero que ele use isso aqui como uma vitrine para voltar ao cenário nacional. É um meia com visão de jogo, bom passe e finaliza bem”, elogia.

Leivinha diz que já tem um time titular montado, mas que ninguém tem vaga garantida ainda. “A titularidade vai ser disputada no dia a dia do trabalho. Joga quem estiver melhor”, conta. Com relação à preparação do time, ele se diz satisfeito. “A pré-temporada bem feita deu sustentabilidade para isso e o trabalho segue. Vamos fazer tudo que um time grande faz, mas no nosso limite, claro”, finaliza.

De Portugal para o Agreste Pernambucano

O dono da camisa nove do Calango atende pelo nome de André Recife. O centroavante de 23 anos chega ao Belo Jardim com a missão de marcar gols e traz na bagagem um ano no futebol português, onde jogou no Nacional da Madeira.

“Não vou dizer que é bom sair da Europa, para jogar no interior”, brinca. “Mas estou bem e tenho consciência de que vamos fazer um bom campeonato”, diz.

André atuou nos juniores do Sport, mas vai disputar um campeonato estadual de profissionais pela primeira vez. “Será uma grande oportunidade para conquistar a vaga da Copa do Brasil. Vamos tentar de todas as formas”, garante.

“Jacuba” garante a energia do Calango

Uma mistura de água, rapadura e suco de limão. Essa é a receita da “Jacuba”, bebida energética servida, extremamente gelada, para os jogadores ao final de cada dia de treinamento.

Quem trouxe essa idéia para o Belo Jardim foi o massagista Lêla. “Aprendi a fazer lá em Caruaru, quando trabalhei no Central”, conta. Segundo ele, são necessários 12 litros para cada treino.

A receita é simples: 12 rapaduras, 50 limões e água. “Tem que quebrar a rapadura em pedaçinhos, juntar tudo e passar no liquidificador de pouquinho em pouquinho”, diz Lêla. Mas depois de tudo isso a bebida ainda não está pronta para consumo. A mistura tem que ficar um dia na geladeira para poder ser servida.

 

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Enquanto a maioria dos times que vai disputar o primeiro turno do Campeonato Pernambucano deu início à pré-temporada em dezembro de 2012, a equipe de Santa Cruz do Capibaribe só começou a se preparar no início desse ano. Fato que preocupa a comissão técnica, que já admite que a pretensão da Máquina de Costura é brigar para não cair.

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“Gostaríamos de ter começado a preparação antes, mas a diretoria quis assim”, revela o treinador Edson Miolo. “Em primeiro lugar vamos tentar a manutenção do time na Série A1. No decorrer da competição, a gente vai almejar algo mais”, conta Miolo, que ano passado levou o time a Série D do Brasileiro.

O preparador físico Rodrigo Dias admite a dificuldade, mas diz que não dá pra ficar se lamentando. “Vamos tentar minimizar esse problema. Mais tempo seria o ideal, mas não podemos ficar colocando dificuldade. Temos é que arrumar soluções”, conta.

Segundo ele, um paliativo encontrado foi ligar para os atletas e aconselhar que eles se cuidassem por conta própria, enquanto não se apresentavam ao clube. “Não estaremos 100% prontos para essa primeira rodada”, confessa. “Mas no decorrer do campeonato vamos encontrar a forma ideal. A realidade é essa, não podemos ficar reclamando. Vamos enfiar o pé no acelerador”, promete.

E como se o Ypiranga não tivesse problemas bastantes, o time ainda por cima está sem campo para treinar. É que o gramado do Otávio Limeira Alves está em reformas e não pode ser utilizado. Os trabalhos dos atletas estão sendo realizados em um campo emprestado.

O plantel conta com 30 jogadores. O time passou por uma grande reformulação para essa temporada. Do ano passado, apenas cinco atletas permaneceram na equipe. “Montei a equipe em cima do meu sistema de jogo. Pensei como queria armar meu esquema e comecei a montar meu quebra-cabeça”, diz Miolo.

Goleiros são os destaques do elenco

A briga pela camisa 1 do Ypiranga, promete ser boa em 2013. O treinador Edson Miolo aponta os arqueiros Jaílson e Clay como as melhores peças do seu elenco.

Jaílson, de 25 anos, confirma a informação de que recebeu um pedido do técnico para manter a forma antes de se apresentar. “Assim que o professor me ligou para fechar a contratação, mandou eu me cuidar em casa. Eu fiz isso e nessa semana espero evoluir mais até a estréia”, conta.

Para ele, a titularidade é o objetivo. “A briga com Clay vai ser sadia. Ele é um grande profissional, mas temos que lutar pela posição”, relata. Sobre as pretensões no campeonato, o goleiro promete dar duro. “Respeitamos as outras equipes, mas vamos brigar. Temos que buscar espaço”, promete.

 

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Pela primeira vez na sua história o Pesqueira vai disputar a primeira divisão do Campeonato Pernambucano. Mas não pense que isso assusta o presidente Aprígio de França. Esbanjando confiança, o dirigente diz que a meta do clube é ir longe. “Quero a vaga da Copa do Brasil e a vaga na Série D pra jogar durante oito meses. E como nasci rubro-negro, quero dar uma lapada na Barbie lá dentro”, ironiza o rival. “Fui torcedor do Sport, mas agora sou só Pesqueira”, completa.

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Para Aprígio a hipótese de jogar o estadual apenas para se manter sempre foi descartada. “Montar uma equipe pensando apenas em não cair é uma desgraça. Você já entra derrotado”, afirma. O mandatário garante que com o acesso à Série A1 a situação financeira melhorou, em relação a 2012. “Temos cota da TV e da Coca-cola (patrocinadora do Campeonato Pernambucano), além de patrocínio de empresas daqui da cidade e de Toritama e Garanhuns”, garante.

A pré-temporada do clube começou no dia 17 de dezembro. O elenco conta com 27 atletas, sendo seis remanescentes da temporada passada. “Não conseguimos manter a base, pois com o acesso do time, alguns jogadores ficaram valorizados e receberam propostas melhores”, explica o técnico Humberto Santos.

Para montar o time desse ano, o treinador optou, literalmente, por escolher ex-companheiros de gramado. “Eu parei de jogar há pouco tempo, em abril de 2012”, revela Humberto, que encerrou carreira no CEO, time de Alagoas, e já assumiu o comando do Pesqueira no segundo semestre. “Trouxe alguns jogadores que jogaram comigo, pois conheço o futebol deles”, conta.

Assim como o presidente, ele também acredita no sucesso do time. “São oito contra um”, fala, citando o primeiro turno com apenas o Náutico da capital. “É uma chance única de um time do interior ganhar um turno e vamos tenta ganhar”, admite.

Time perde o direito de jogar em casa

Se por um lado o elenco segue trabalhando só pensando na estreia, diretoria e comissão técnica seguem tentando resolver um problema que está tirando o sono do Pesqueira: onde o time mandará seus jogos nesse ano.

O estádio municipal Joaquim de Britto foi reprovado na inspeção da Federação Pernambucana de Futebol (FPF). O gramado está completamente danificado e cheio de buracos. As arquibancadas também estão em um estado crítico. Isso sem contar, que o Pesqueira perdeu o mando de campo por causa de um torcedor que atirou uma pedra da arquibancada durante um jogo válido pela Série A2 do ano passado.

“Mas essa questão da perda de mando de campo está na justiça. Não tem nada decidido”, explica o presidente do clube. Ele garante ainda que deixará o estádio pronto para o segundo turno. “Estamos providenciando a reforma. A grama já está crescendo, antes só tinha areia. Os refletores devem chegar essa semana”, conta.

O Pesqueira estava tentando sediar seus jogos no Gigante do Agreste, mas o estádio de Garanhuns também não passou pela avaliação da FPF. “Estamos tentando jogar no campo do Sesc de Belo Jardim, mas não tivemos resposta ainda”, afirma. “É um prejuízo muito grande sair da cidade, pois aqui sempre temos o apoio dos torcedores”, lamenta.

Quem também está infeliz com essa indefinição é o treinador. Humberto reclama inclusive de treinar em situação precária. “Preocupa não ter estádio disponível na cidade. Temos um elenco bom tecnicamente, mas sem um campo bom pra treinar atrapalha”, diz. Por conta disso, o Pesqueira está usando estruturas de outra cidades nesta pré-temporada. O time já teve que treinar em Caruaru e Arcoverde. 

Jogadores tentam recomeço no interior

Dois velhos conhecidos do futebol pernambucano, principalmente dos torcedores do Santa Cruz, tentam um recomeço em Pesqueira. O zagueiro Bebeto e o atacante Thomas Anderson são duas peças importantes no time de Humberto Santos e ambos prometem empenho nesse estadual.

“É difícil jogar em um time pequeno, sem muito recurso, mas temos um nome a zelar”, garante Thomas. “Pra mim é um desafio novo, pois o Pesqueira está jogando a Série A1 pela primeira vez. Mas já joguei o estadual em times do interior, como Central e Ypiranga, e sei como é”, afirma Bebeto. “Sem desmerecer ninguém, temos que aproveitar a ausência do Santa e do Sport para fazer bonito no primeiro turno” destaca o zagueiro. 

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A Federação Pernambucana de Futebol (FPF) vai apresentar as novidades do Campeonato Pernambucano 2013 nesta quarta-feira (15). No evento, que será realizado no Museu Forte das Cinco Pontas, no bairro de São José, às 19h30, haverá um desfile dos uniformes com as modelos Adriana Bombom, Dani Bolina, Denise Rocha e Valesca Popozuda.

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Também está programado o lançamento do aplicativo da competição para smartphones, com sistemas operacionais Android e iOS.

Pesqueira e Chã Grande não tiveram seus estádios liberadores para receber os jogos do Campeonato Pernambucano 2013. Em uma perícia realizada pela Federação Pernambucana de Futebol (FPF), o Joaquim Brito (Pesqueira) e o Barbosão (Chã Grande) foram vetados da competição.

"Nenhum dos dois possuem laudos de segurança e nem atendem as recomendações da Federação. O Barbosão, inclusive, não possui nem arquibancada", explicou Murilo Falcão, diretor de Competições da FPF. Por conta das proibições, o Chã Grande mandará suas partidas no Carneirão, em Vitória de Santo Antão.

O Pesqueira informou a FPF que gostaria de receber seus jogos no Gigante do Agreste, em Garanhuns. Porém, Murilo Falcão adiantou que o estádio do Sete de Setembro ainda será inspecionado pela FPF na próxima quinta-feira (03), para saber se tem condições de jogo.

O Pernambuco só começa em janeiro de 2013, mas não precisou a bola começar a rolar para que as polêmicas surgissem. Longe dos gramados, o assunto está há algumas semanas nas mesas das diretorias de futebol dos clubes pernambucanos. Sobre o novo formato de disputa, muitas críticas por parte de Náutico, Santa Cruz e Sport.

Nesta última quinta (8), houve o Conselho Arbitral na sede da Federação Pernambucana de Futebol (CBF). Na reunião, a fórmula de disputa do pernambucano 2013 foi lançada.

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Ao todo, serão 12 equipes participando do torneio. Três delas (Salgueiro, Santa Cruz e Sport) não vão atuar na primeira fase do estadual por estarem disputando no Nordestão. Os outros nove disputarão jogos de ida e os três melhores nesta fase terão a vantagem de ter mais mandos de campo no segundo turno. Na segunda fase, todos os times jogarão também sem returno. Os quatro mais bem classificados se enfrentam nas semifinais. E os dois times vencedores fazem a grande final, em duas partidas.

Os três primeiros colocados tem vaga garantida na Copa do Nordeste. Quem terminar o pernambucano entre quinto e oitava colocado participa de um mata-mata que dá vaga para a Copa do Brasil. Os últimos quatro times também fazem jogos eliminatórios para saber quais serão os dois clubes rebaixados para a Série A2.

Fórmula conhecida, críticas iniciadas

“Não há validade o primeiro turno. Nada contra os outros times, mas são só amistosos. Não vamos colocar os jogadores que encerrarão essa temporada no Náutico.  Será um desgaste para nada. Desse jeito o pernambucano deixa de existir”, argumentou Paulo Wanderley, presidente do Náutico. “O que chama atenção é como um clube que termina em quarto lugar não pode brigar por uma vaga na Copa do Brasil e outro que ficou abaixo tem chances de conquistar”, completa.

“O peso na votação da fórmula foi maior dos times do interior. Seria melhor um segundo turno com apenas oito equipes. Não foi a melhor opção, mas vamos disputar mesmo assim em busca do título”, afirmou Constantino Júnior,  diretor de futebol do Santa Cruz.

“Ainda bem que o Sport não disputa a primeira fase. A fórmula inicial era mais bem elaborada, além de ter mais clássicos na reta final”, disse Gustavo Dubeux, presidente do Sport. 

Os clubes do interior que disputarão o Campeonato Pernambucano 2013 (tirando o Pesqueira e o Chã Grande, equipes que conquistaram o acesso nesta última quarta), apresentarão uma proposta para a disputa do estadual da Série A1. O documento o foi elaborado por Belo Jardim, Central, Petrolina, Salgueiro, Serra Talhada, Porto e Ypiranga e será entregue a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) na segunda (29).

No modelo proposto pelos clubes, o torneio teria três fases, eliminando os jogos de mata-mata. Diferente da proposta inicial cogitada pela FPF, o campeonato teria 26 datas, uma a menos que no projeto apresentado inicialmente. Nesta primeira etapa ficaria nove clubes, com os participantes da Copa Nordeste (Salgueiro, Santa Cruz e Sport) jogando apenas na segunda fase.

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No segundo turno, os 12 times duelariam entre si e os melhores colocados seriam divididos em grupos. Por exemplo: Grupo A (do 1 ao 4º), Grupo B (do 5º ao 8º) e Grupo C (do 9º ao 12º). No primeiro quadrangular, seria decidido o campeão, além de duas vagas na Copa do Brasil e três no Nordestão 2014. No segundo, uma vaga na Copa do Brasil, e no terceiro, os rebaixados para a Série A2.

Proposta inicial

No último dia 16 do mês, a FPF reuniu membros da crônica esportiva pernambucana e apresentou uma nova fórmula para o Campeonato Pernambucano 2013. O estadual teria, de cara, um primeiro turno, chamado de Copa Integração, com a participação de nove equipes. Salgueiro, Santa Cruz e Sport ficariam de fora, já que estarão disputando o Nordestão 2013.

Sem dois dos três principais times da capital, o torneio seria feito em jogos de ida e volta, premiando o campeão com uma vaga na Copa do Brasil, além de colocar os cinco primeiros na próxima fase do estadual. Junto a eles, seriam integradas as equipes que estavam na Copa Nordeste.

Os quatro clubes restantes que não conseguissem a vaga para a próxima fase fariam um quadrangular, e os dois piores times seriam rebaixados. Na parte de cima, a previsão é de que seja feito um octogonal com as quatro melhores equipes avançando para a próxima fase, que é a do "mata-mata". A partir daí seriam as semifinais e as finais, decididas sempre em jogos de ida e volta. No total, a competição ocuparia 27 datas, atendendo às exigências da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O Campeonato Pernambucano de 2013 terá dois “debutantes”. Pesqueira e Chã Grande se classificaram nesta quarta (24) para a final da Série A2 e automaticamente garantiram vaga para o estadual da primeira divisão. Nos confrontos das semifinais, o Pesqueira bateu a Cabense por 1x0, no estádio Gileno de Carli, no Cabo de Santo Agostinho e o Chã Grande venceu o Olinda pelo mesmo placar, no estádio Ewerson Simões. As equipes ocuparão as vagas dos rebaixados América e Araripina.

Com o primeiro jogo entre Pesqueira e Cabense terminado em empate por 0x0 , a vantagem era da equipe do Cabo,  que jogava em casa. Mas o visitante não se intimidou. Em boa jogada de Diogo Recife, Neto Bala recebeu livre para marcar o gol do acesso. No final, o técnico Humberto Santos reuniu os jogadores no centro do gramado para a habitual reza de agradecimento. “ Foi um trabalho difícil, mas esse time foi guerreiro e mereceu a classificação”, afirmou Valença, jogador do mais novo clube da Série A do pernambucano

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O outro a garantir sua vaga na primeirona foi o Chã Grande. O time tinha perdido a primeira partida por 1x0 para o Olinda e devolveu o placar no segundo jogo, gol marcado por Tiago Lima. Por ter melhor campanha na primeira fase, o Chã Grande conquistou o acesso e a vaga na final. Muito desse triunfo foi creditado ao trabalho do técnico Paulo Júnior, o “rei” dos acessos na Série A2.

“ Montamos um grupo de muita qualidade. Não foi a toa que lideramos o campeonato. Foi um duelo difícil contra o Olinda, mas o time soube jogar bem e garantir a classificação”, afirmou o treinador, que já tinha no currículo dois acesso na Série A2 (em 2010, com o América e em 2011, com o Serra Talhada).  As duas equipes se enfrentam agora no próximo domingo, às 15h, no Barbosão, em Chã Grande, para disputar o título da competição.

 

O presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, reuniu alguns membros da crônica esportiva de Pernambuco nesta última terça (16) para apresentar um projeto que visa modificar o formato atual do Campeonato Pernambucano. A proposta ainda não foi formalizada e só será mostrada no Congresso Técnico após o término da Série A2.

Caso a modificação sugerida pela FPF entre em vigor, o estadual teria, de cara, um primeiro turno, chamado de Copa Integração, com a participação de nove equipes. Salgueiro, Santa Cruz e Sport ficariam de fora, já que estarão disputando o Nordestão 2013.

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Sem dois dos três principais times da capital, o torneio seria feito em jogos de ida e volta, premiando o campeão com uma vaga na Copa do Brasil, além de colocar os cinco primeiros na próxima fase do estadual. Junto a eles, seriam integradas as equipes que estavam na Copa Nordeste.

Os quatro clubes restantes que não conseguissem a vaga para a próxima fase fariam um quadrangular, e os dois piores times seriam rebaixados. Na parte de cima, a previsão é de que seja feito um octogonal com as quatro melhores equipes avançando para a próxima fase, que é a do "mata-mata". A partir daí seriam as semifinais e as finais, decididas sempre em jogos de ida e volta. No total, a competição ocuparia 27 datas, atendendo às exigências da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

A Copa Nordeste é uma certeza para 2013. Essa é uma garantia dada aos clubes pela Confederação Brasileira de Futebol, depois da luta da região para ter de volta a competição. No entanto, a participação pernambucana e alguns aspectos gerais da competição ainda estão indefinidos. Foi isso o que revelou o presidente da Federação Pernambucana da modalidade (FPF), Evandro Carvalho, em evento solene da sede da entidade, nesta quinta-feira (8).

Após a cerimônia de oficialização da nova presidência do Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco (TJD-PE), que terá como mandatário Etério Galvão e como vice Hilton Galvão, além da apresentação do novo Conselho Consultivo da FPF, Evandro deu mais detalhes sobre a situação da Copa Nordeste e suas influências no certame estadual.

De acordo com Carvalho, Pernambuco ainda não fechou uma adesão para participar da competição, mas a probabilidade de ingresso é grande. No entanto, a presença só deve ser assegurada caso sejam confirmados, em especial, três pontos: a rentabilidade financeira para os clubes que participarem; a garantia de um calendário que permita ao estado realizar um campeonato local com a mesma força e a valorização dos times intermediários - além ainda de questões específicas com relação a outras competições que premiam a participam das equipes do interior, como a Copa do Brasil e a Copa Sul-Americana, para as agremiações que atuem no Nordestão.

Em caso de participação do Estado na disputa regional, a quantidade de times do Pernambucano pode ser alterada. O presidente afirmou que quer aumentar o número de equipes intermediárias no certame estadual, podendo chegar a 11 equipes do “interior”. O gestor vai pleitear junto à CBF uma vaga na Copa do Brasil para estes times.

Uma certeza é com relação à mudança de fórmula do Campeonato Pernambucano. Em caso de participação no Nordestão, a disputa será replanejada para adequar o calendário às duas competições. Estão sendo consideradas as possibilidades das equipes que participarem da copa regional iniciarem o estadual na primeira fase ou em um segundo momento. Quaisquer alterações, no entanto, ainda precisariam ser postas em pauta e aprovadas no conselho arbitral do ano que vem.

A Copa Nordeste está garantida pela CBF durante os próximos 10 anos e, de acordo com estudos comerciais realizados, deve gerar uma arrecadação de cerca de R$ 200 milhões neste período. Pernambuco terá três vagas disponíveis para as equipes locais. Confira abaixo alguns pontos apresentados, em entrevista, pelo presidente Evandro Carvalho sobre a situação do Estado para a disputa das duas competições. As definições principais devem ser resolvidas na próxima segunda-feira (12).

Adesão de Pernambuco à Copa Nordeste

“Pernambuco realiza hoje o maior campeonato estadual do país em renda, expressão, dinamismo, competitividade e presença de público. Então, é normal o Estado ter algumas preocupações com a sua disputa local. Portanto, nós colocamos a nossa condição de participar da Copa Nordeste à adequação de calendário e da manutenção de nossa capacidade enquanto competição estadual”.

Organização: Campeonato Pernambucano x Copa Nordeste

“Eu não posso entender uma coisa e ter na prática uma posição diferente do meu discurso. Se Pernambuco vai participar da Copa Nordeste, irá com o campeão, o vice e o terceiro lugar do estadual, seguindo o regulamento do campeonato local. Não podemos discriminar ou extinguir o direito de qualquer outro clube de participar da competição. Portanto, já é uma decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), atendendo a uma das nossas exigências, que as equipes que disputarão o Nordestão serão os três melhores de cada estadual. Eu não poderia aceitar uma disputa de cadeira cativa, como era anteriormente. Isso é um absurdo, é obstruir e sepultar o direito de um time crescer. Se é uma competição nacional, ela tem que privilegiar o direito de todos participarem dela”. 

Vaga na Copa Sul-Americana

“É um dos nossos pedidos. Nós acreditamos que devemos valorizar a Copa Nordeste. Se a competição passará a existir como uma grande disputa nacional, é preciso que ela seja valorizada como tal. E uma das minhas reivindicações é ter uma vaga para o campeão na Sul-americana. Ricardo Teixeira foi receptivo a ideia. Até o momento, temos um bom relacionamento. A CBF é muito profissional e tem tratado as questões que eu pontuei da mesma forma. Eu espero segunda-feira poder definir a participação de Pernambuco”.

Regulamento

“A Copa Nordeste precisa ser um torneio enxuto. Pernambuco não pode participar de uma copa que se estenda como campeonato, ela tem que ser feita nos moldes de um Mundial de seleções. Quatro grupos com quatro times, onde os dois melhores se classifiquem para as próximas fases. Temos que usar o mínimo de datas possíveis para não atropelar integralmente o campeonato estadual. Precisamos encontrar uma fórmula para que o número de datas que temos antes do estadual possibilite a realização das duas competições”.

Pernambucano mais enxuto

“O campeonato paulista, por exemplo, contempla 20 equipes, mas apenas com jogos de ida. Aqui temos ida e volta. Por que não se pensar nesse novo formato? Estou aberto às novas ideias. Temos uma equipe trabalhando e estudando a questão. Já me reuni com representantes dos clubes e estamos de braços dados para encontrar a melhor forma, custo-benefício e capacitação do nosso campeonato”.

Nova fórmula do Pernambucano

“O pernambucano terá uma nova fórmula, salvo - evidentemente - se o Estado não participar da Copa Nordeste. Se vai, o campeonato terá, obrigatoriamente, que mudar. Essa premissa é irrevogável. Se não, permanecemos e poderemos mudar posteriormente”.

Período para realização da Copa Nordeste

“Nós temos o período entre janeiro e maio para realizar o estadual e a Copa Nordeste. Depois disso, serão iniciados a Copa do Brasil, Brasileirão, Libertadores e Sul-Americana, então fica impossível. Precisamos equacionar as duas competições nesse período. O início deve acontecer entre os dias 18 e 26 de janeiro. Isso depende muito do campeonato pernambucano. Sobre as datas, é uma definição que deveremos ter já na próxima segunda-feira”.

Em caso de não-participação de Pernambuco

“A Copa Nordeste será realizada independentemente da participação de Pernambuco. Claro que existe um apelo por parte da rede televisão e dos investidores, já que o Estado é o mais forte no futebol da região, mais representativo estruturalmente e financeiramente. Então, se não participar, sem dúvida será uma perda de rentabilidade para a competição”.

Futuro

“O sucesso da Copa Nordeste também vai fortalecer o Pernambucano. Esse é o objetivo, gerando mais receita, premiação e, se possível, ampliando a participação das equipes do interior. Acho que as competições se somam e prosperam, uma qualificando a outra. Até porque os classificados do regional saíram do estadual”.

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