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Tendo realizado cinco partidas no Arruda em 2018, uma de portões fechados, o Santa Cruz ainda não conseguiu um bom público como mandante. Em plena recuperação no Campeonato Pernambucano e Copa do Nordeste, a Cobra Coral quer aumentar sua média pouco maior que 2,3 mil pessoas por partida. Para se ter uma ideia de como o estádio tricolor anda vazio, o maior público até o momento foi de 3.749 no clássico contra o Timbu. O que deixa o Tricolor em 40º lugar entre os clubes com melhor média de público no Brasil.

Vindo de uma vitória, em casa contra o CRB, vista por pouco mais de 1.200 torcedores, o Santa investe em uma promoção de ingressos para o duelo contra o Pesqueira, às 17h do próximo domingo (25), pela Estadual. E, pelas redes sociais, faz um apelo para que a sua torcida compareça. "O time tá em boa fase, o preço do ingresso tá legal, o horário é bom, o dia também. Não falta nada para você vir ao Arruda neste domingo! Seu apoio é fundamental", disse o clube em postagem. Além do recado direto pelo clube, há também um vídeo gravado com os atletas pela TV Coral, convidando os adeptos para o jogo do final de semana.

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Veja os públicos do Santa Cruz no Arruda em 2018:

18/1 - Santa Cruz 1x1 Vitória (Campeonato Pernambucano) - 2.488 torcedores

25/1 - Santa Cruz 1x1 Central (Campeonato Pernambucano) - 1.829 torcedores

6/2 - Santa Cruz 3x0 Treze-PB (Copa do Nordeste) - portões fechados

17/2 - Santa Cruz 0x0 Náutico (Campeonato Pernambucano) - 3.749 torcedores

20/2 - Santa Cruz 2x1 CRB-AL (Copa do Nordeste) - 1.206 torcedores

O fato é que os ingressos estão custando R$ 20 e R$ 10 (meia entrada) se comprados até o sábado (24) e passam para R$ 30 e R$ 15 (meia entrada) para o dia da partida. Confira os horários das bilheterias no Arruda:

Sexta-feira (23) - das 9h às 18h

Sábado (24) - das 9h às 16h

Domingo (25) - das 9h às 18h (intervalo da partida)

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Jogando no estádio Vianão, o Afogados recebeu o Pesqueira, na noite desse sábado, em jogo válido pela 7ª rodada do Campeonato Pernambucano. A Coruja do Sertão conquistou sua primeira vitória diante do seu torcedor.

Apesar das fortes chuvas, o torcedor compareceu ao Vianão para ver a vitória do tricolor por 2 a 1. O Afogados teve diversas oportunidades de ampliar o placar, mas o jogo terminou mesmo em 2 a 1 para a Coruja do Sertão. Os gols do Afogados foram marcados por Ozéas e Fabinho(contra). O Pesqueira marcou com Daniel Tavares.

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Com a vitória, o Afogados subiu na tabela, ocupando agora a quarta colocação no estadual. Na próxima terça-feira, o Tricolor vai enfrentar o Náutico, na Arena de Pernambuco, às 20h.

Da assessoria

Diante do último colocado da competição, neste sábado (3), no estádio Joaquim de Britto, o Timbu queria vencer o Pesqueira para se consolidar na liderança do Campeonato Pernambucano. Aos donos da casa restava usar o fator campo para conseguir a primeira vitória no estadual e passar a lanterna adiante.

No final, placar empatado em 1 x 1 e o Náutico voltou ao primeiro lugar do estadual, com os mesmos oito pontos do Sport, mas na frente pelo número de gols marcados. O Pesqueira segue em último.

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O JOGO

A partida estava lá e cá, até que aos 14 minutos o Pesqueira tirou o zero do placar. Luciano Grafite entrou pela direita e cruzou. Daniel Tavares subiu e mandou no ângulo esquerdo de Bruno.

O time se empolgou e quase chega ao segundo, aos 26. Válber cruzou, Fábio Faquinha desviou e Daniel Tavares, de novo, bateu. Mas dessa vez, a bola foi para fora.

O Náutico, enfim, ameaçou com perigo real no final da primeira etapa. Fabrício furou e Daniel Bueno ficou com a bola. O atacante levou até a entrada da área, mas bateu à direita do gol de Juca.

No segundo tempo, o Pesqueira até voltou melhor, mas acabou que o Náutico foi quem chegou. Daniel Bueno puxou contra-ataque e tocou para Felipe Rosa, que bateu cruzado e Tharcysio apareceu na pequena área para empatar.

Os Pesqueira ainda acertou uma bola na trave e o Náutico quase vira com Daniel Bueno, mas ficou só nisso.

FICHA DE JOGO

Competição: Campeonato Pernambucano

Local: Joaquim de Britto (Pesqueira)

Pesqueira: Juca; Romário (Válber), Fabrício, Fabinho e Rogério; Dadinha (Leandro Daniel), Jhonata, Luciano Grafite e Miller; Daniel Tavares (Guedes) e Fábio Faquinha. Técnico: Lima

Náutico: Bruno; Thiago Ennes, Breno Calixto, Camutanga e Kevyn (Rafael Ribeiro); Negretti, Willian Gaúcho (Tharcysio) e Felipinho; Clebinho, Robinho e Daniel Bueno. Técnico: Roberto Fernandes

Arbitragem: Diego Fernando Silva de Lima

Assistentes: Bruno Cesar Chaves Vieira e Humberto Martins Dias Silva

Gols: Daniel Tavares (PES); Tharcysio (NAU)

Cartões amarelos: Luciano Grafite e Jhonata (PES); Camutanga (NAU)

 

Mesmo depois de conseguir vencer o Pesqueira por 2x0, nessa segunda-feira (29), na Ilha do Retiro, o treinador Nelsinho Baptista afirmou que o Sport ainda não está no ritmo ideal. O comandante rubro-negro comemorou e disse que o resultado traz tranquilidade, mas fez questão de pontuar que o Leão ainda tem que evoluir.

"Ganhando dá mais tranquilidade. Ainda não é o ritmo que queremos, mas estamos trabalhando com o grupo. Iremos repensar e analisar tudo para que a gente continue evoluindo. É um momento importante. Começo do mês que vem temos uma Copa do Brasil, que é importante e vamos ter um grupo forte em campo", disse Nelsinho, segundo informações do site oficial do Sport.

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Com o próximo confronto do Sport já batendo à porta, o treinador Nelsiho Baptista afirmou que já vem analisando o adversário. "O Central é um time que vem com uma vitória e três empates. Já temos um pouco de conhecimento, pela análise que a gente vem fazendo. É uma equipe que tem conseguido resultados importantes, com alguns jogadores se sobressaindo. Será um jogo difícil para nós e sabemos que temos que ter muita atenção", disse de acordo com o site oficial do Sport. A partida contra o Central será no próximo sábado (3), às 16h30, em Caruaru, pela quinta rodada do Campeonato Pernambucano.

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A noite foi de André, autor dos dois gols na vitória contra o Pesqueira, nesta segunda-feira (29), na Ilha do Retiro, pelo campeonato estadual. Porém, outros dois jogadores também chamaram a atenção do treinador Nelsinho Baptista e receberam elogios do comandante: Anselmo e Neto Moura.

“Jogador que desde o amistoso contra o time argentino (Atlético Tucumán, na Taça Ariano Suassuna) mostrou um ritmo de jogo, um sentido de cobertura e vem mostrando uma qualidade no passe ofensivo. Realmente, é um jogador que vem mantendo uma regularidade”, disse a respeito de Anselmo.

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Sobre Neto Moura, que deu o passe para o primeiro gol de André, e também quase deixou o seu, Nelsinho afirmou que o meia vem se destacando nos treinos. ”Ele ganhou essa oportunidade por me mostrar um algo a mais. É um jogador que pode jogar mais avançado. Pela visão de jogo e qualidade técnica, resolvi dar essa oportunidade. Tem determinação na sua função tática e criou e finalizou”, elogiou.

O treinador ainda aproveitou para falar as suas impressões sobre esse início de Campeonato Pernambucano. “Esses times do interior estão trabalhando desde novembro. Esses jogadores talvez tenham um nível técnico menor, mas fisicamente estão melhores e dificultam as equipes grandes. Vejo que são times voluntariosos que enfrentamos (Flamengo, Afogados e Pesqueira). São times que realmente têm vontade e é o jogo da vida para eles”, opinou.

Após perder para o Náutico por 3 x 0, o Sport precisava dar uma resposta ao torcedor. Não que vencer o Pesqueira, na Ilha do Retiro, na noite desta segunda-feira (29), fosse algo mais do que sua obrigação, mas jogar bem era. Só que não foi bem isso que aconteceu.

Com André de volta, porém, tudo ficou mais fácil e pelo menos a vitória não escapou. O time não estava lá muito inspirado, mas o centroavante rubro-negro estava. Com dois dele, o Leão fez 2 x 0 e chegou à vice liderança do Campeonato Pernambucano, com os mesmo sete pontos do Náutico, mas com menos gols marcados.

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O Sport volta a campo agora no sábado (3), quando encara o Central, em Caruaru. No mesmo dia, o Pesqueira, em casa, recebe o Timbu.

O JOGO

André começou mostrando a que veio logo aos 7 minutos de jogo. O camisa noventa recebeu cruzamento da esquerda, de Neto Moura, e chegou batendo de primeira para abrir o placar. O mesmo Neto Moura, antes garçom, quase deixa o dele aos 25. O volante entrou costurando e chutou forte. Juca espalmou e, no rebote, Gabriel teve a chance, mas isolou.

Aos 28, já mostrando pouca inspiração, o Sport levou seu primeiro susto. Luciano Grafite avançou e bateu colocado, tirando de Magrão. A bola, porém, acertou a trave esquerda. O time visitante se empolgou com o lance e começou a gostar do jogo. Aos 31, nova chance, dessa vez com Daniel Tavares entrando livre e Magrão precisando sair para abafar.

O segundo tempo começou com a expectativa da torcida para que o Sport voltasse melhor. Por sorte, o time contou com uma ajudinha do adversário. O Pesqueira saiu jogando errado, André ficou com a bola, passou pelo zagueiro e soltou uma bomba de fora da área. O goleiro ainda tocou, mas a bola morreu no fundo das redes.

O gol mexeu com os visitantes, que pararam de incomodar e viram os donos da casa criarem mais chances. Aos 34, Nelsinho sacou Marlone e Gabriel para a entrada de Thomás e Lenis. A ideia era dar mais velocidade. Juninho, outro que entrou na segunda etapa, teve uma chance, entrando pela direita e sendo travado pelo zagueiro na hora do chute. Neto Moura tentou de novo, com uma bomba de fora da área, mas o goleiro pegou. E, assim, o placar não mudou até o fim do jogo.

FICHA DE JOGO

Competição: Campeonato Pernambucano

Local: Ilha do Retiro

Sport: Magrão, Raul Prata, Henríquez, Durval e Capa; Anselmo, Thallyson, Neto Moura (Juninho) e Gabriel (Lenis); Marlone (Thomás) e André. Técnico: Nelsinho Baptista

Pesqueira: Juca, Romário, Fabinho, Fabrício e Rogério; Válber, Jhonata e Miller (Guedes); Daniel Tavares (Dadinho), Luciano Grafite e Fábio Faquinha (Jonatas Lima). Técnico: Lima

Arbitragem: Nielson Nogueira Dias

Assistentes: Gilberto Freire e Charles Rosas Pires

Gols: André (2x) (SPO)

Cartões amarelos: Capa e Thallyson (SPO)

Público: 3.724

Renda: R$ 60.200

 

Vindo de uma derrota significativa contra o Náutico na última quarta-feira (24), o Sport busca sua reabilitação no Campeonato Pernambucano. Pela quarta rodada do Estadual, a equipe rubro-negra enfrenta o Pesqueira nesta segunda-feira (29), às 20h (horário de Recife), na Ilha do Retiro.

Para a partida, o Sport contará com o retorno do atacante André, que desfalcou o time na última rodada devido a uma tendinite. Além da volta de uma peça importante, a equipe terá as ausências de Rogério, vetado pelo departamento médico com dores na coxa, e do volante Rithely, que segue em recondicionamento físico para voltar a jogar. 

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Confira os relacionados para a partida: Agenor, Anselmo, André, Capa, Durval, Fabrício, Gabriel, Juninho, Henríquez, Léo Ortiz, Lenis, Magrão, Marlone, Neto Moura, Pedro Castro, Ronaldo Alves, Raul Prata, Sander, Thallyson e Thomás.

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Vacinado, é como o Sport está após sofrer 3x0 no primeiro clássico de 2018. Ao menos é o que garante Gabriel. O meia-atacante acredita que o 'susto' fez bem ao grupo e a postura será diferente para as próximas partidas do Leão pelo Campeonato Pernambuco, a começar do jogo com o Pesqueira nesta segunda-feira (29).

"O clássico nos deixou a lição de como não entrar em campo. No segundo tempo conseguimos ser melhores, com outra atitude, dominando o jogo. Chateia o placar adverso, mas nos mostrou como não jogar. É início de ano e ainda podemos reverter isso", comentou.

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Independente do objetivo principal do ano não ser o título pernambucano, o elenco rubro-negro sabe que não pode mais tropeçar de tal maneira. Ainda mais diante da própria torcida que irá cobrar cada vez mais por boas atuações. "O Sport tem que vencer sempre. É um time grande que precisa entrar vencendo e se acostumar com isso. E, a partir de agora, nem pensar em perder de novo", afirmou o atleta.

Dificilmente o técnico Nelsinho Baptista irá utilizar a mesma formação em casa. Quanto à essas mudanças, Gabriel vê com naturalidade e acredita que o grupo tem qualidade e maturidade suficiente para se adaptar ao que o professor propuser.

"Início de ano é assim. De qualquer forma, quem entrar vai ter que entrosar, pois tem gente nova chegando no time. Vamos dar um jeito dentro de campo. São jogadores de qualidade, a gente procura se acertar", disse o meia-atacante.

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A derrota no clássico foi um susto para os torcedores rubro-negros. Amplo favorito ao título estadual, tomar 3x0 para o Náutico deixou uma impressão ruim, mas, para os atletas rubro-negros, serviu de lição. Para o meia Marlone, por exemplo, deixou claro que o bom trabalho é o que define os resultados no futebol moderno. Esclarecendo que, em nenhum momento, houve por parte dos jogadores um clima de 'já ganhou'.

"A gente não entrou com salto alto, até porque o futebol mudou. Se você não corre, não sua, até em pelada, você é engolido. Hoje não há favoritismo, e sim trabalho. Estamos trabalhando bastante. Hoje realmente o Sport é colocado como favorito, mas em nossa cabeça estamos todos com humildade, sabendo respeitar as outras equipes. Estamos focando para evoluir tanto nas vitórias, quanto nas derrotas. Claro que todos estão querendo ser campeões e é isso que vamos buscar", garantiu o camisa 10.

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Sobre a dificuldade em criar oportunidades de gol, o meio-campista diz que ter jogado sempre com outras funções não é o que realmente atrapalha neste momento. E que tem experiência suficiente para atuar como o maestro leonino. "É o começo de tudo. A gente ainda não fica solto, 100%, eu realmente gosto de uma jogada individual, mas com o passar dos anos você aprende a ter leitura de jogo. Sabe o momento de fazer a jogada ou dar a bola, isso é amadurecimento. Eu vou evoluindo na sequência e as jogadas vão fluir naturalmente. Estou aqui para crescer, a cada dia pegar forma de jogo e não tenho dúvida que será um campeonato bom para evoluirmos o coletivo e o individual", contou.

Marlone lembra que outros times da Série A também começaram tropeçando em seus respectivos Estaduais para ilustrar seu ponto. "Acompanho os campeonatos estaduais e os times começam a treinar muito antes. Você vê que a parte física deles está acima de quem está começando agora. É normal, a maioria das equipes estão em um momento delicado e o encaixe por conta de contratações, faz parte do trabalho. Para se construir um time vencedor, também se aprende nas derrotas. Agora é hora de pensar no jogo de segunda-feira. Sei que vamos colher coisas boas nesse ano", afirmou.

E uma das armas que o Sport pode usar nessa evolução é o entrosamento com André. Depois do artilheiro destacar a parceria, foi a vez do armador contar que a sintonia é boa. "Trabalhei com André três vezes, no Vasco, aqui e no Corinthinas. Eu já conheço ele, sabe como eu gosto de receber a bola. Um jogador da qualidade dele faz falta, mas temos o Leandro que também faz essa função. Temos jogadores que podem nos ajudar durante o ano. Essa minha intimidade com André vem de muito tempo e tenho certeza que irá nos ajudar nessa temporada", disse Marlone.

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Na próxima segunda-feira (29) o Sport enfrenta o Pesqueira, às 20h, na Ilha do Retiro, pela quarta rodada do Campeonato Pernambucano. Os ingressos para a partida já estão disponíveis para o check-in e compra online. As bilheterias físicas abrirão a partir do sábado (27) para sócios e não sócios.

Os sócios rubro-negros deverão realizar a compra online dos ingressos no site oficial do Sport, enquanto os não sócios realizam a compra pelo site da Futebol Card. As vendas online vão até às 18h da segunda-feira (29). E as bilheterias físicas ficarão abertas até às 20h15 também da segunda.

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Confira os valores:

Sócios

Sociais - R$ 15

Arquibancada sede - R$ 10

Arquibancada frontal - R$ 15

Cadeira assento especial - R$ 30

Cadeira ampliação - R$ 30

Cadeira central - R$ 40

Não-sócios

Arquibancada sede - R$ 20

Arquibancada frontal - R$ 30

Cadeira assento especial - R$ 60

Cadeira ampliação - R$ 40

Cadeira central - R$ 80

Proprietários

Camarote - R$ 40

Cadeira central - R$ 40

Cadeira assento especial - R$ 30

Cadeira ampliação - R$ 30

Proprietário e sócio

Camarote - R$ 15

Cadeira central - R$ 15

Cadeira assento especial - R$ 15

Cadeira ampliação - R$ 15

Conselheiro (todos os portões) - R$ 30

Sócio Campeão 87

Cadeira central - R$ 15

Visitante: R$20 

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Nesta quarta-feira (29) dois assaltantes explodiram dois caixas eletrônicos do banco Santander da cidade de Pesqueira, no Agreste de Pernambuco. Segundo informado pela Polícia Militar ao G1, os suspeitos danificaram a fechadura da porta de acesso com uma chave de fenda, alicate e lanternas.

Esse seria mais um caso rotineiro se não fosse pelas felicitações deixadas pelos suspeitos, que escreveram em um dos caixas roubados: "Feliz Natal". A Polícia Civil Já iniciou as investigações sobre o ocorrido. Segundo a assessoria do órgão, o Instituto de Criminalística fez as primeiras análises e deve emitir laudo técnico assim que possível. 

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A Netflix lançou neste fim de semana sua primeira produção original de um filme brasileiro. Criado e dirigido por Marcelo Galvão, ‘O Matador’ é uma história de faroeste, ambientada entre as décadas de 1910 e 40, e trata da história de Cabeleira, vivido pelo português Diogo Morgado. O personagem é um matador muito temido no interior de Pernambuco, onde o filme foi gravado, usando como locação a cidade de Pesqueira.

Cabeleira foi abandonado quando bebê e criado pelo cangaceiro Sete Orelhas (Deto Montenegro) isolado da civilização. Quando adulto, o matador precisa sair em busca do seu pai adotivo e, ao chegar à cidade, encontra um ambiente dominado pelo vilão Monsieur Blanchard (Etienne Chicot).

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O diretor explica que quis retratar o ‘faroeste brasileiro’ no filme, fugindo das características americanas desse estilo e fazendo algo mais nacional, focando no cangaço. “Queria fazer um filme de ação e não queria fazer coisas que já tinham sido feitas: filme sobre favela, sobre polícia... Queria fazer uma coisa inédita e aí me apeguei a esse contexto histórico que é o cangaço. O Nordeste é o palco onde tudo isso aconteceu. Quis uma coisa mais original, mais brasileira”, disse em entrevista ao jornal Correio. 

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No município de Pesqueira, Agreste de Pernambuco, um adolescente de 13 anos foi apreendido suspeito de matar o pai, de 38 anos, a tiros. O caso ocorreu no último sábado (28), sendo divulgado nesta segunda-feira (30). De acordo com a Polícia Civil do Estado, o crime teria acontecido após uma discussão familiar. O homem chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

O menor se entregou à polícia. Em nota, a polícia informou que ele vai responder pelo ato infracional análogo ao crime de tentativa de homicídio.

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O garoto foi apresentado ao Ministério Público e, em seguida, levado para uma unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase).

Nessa quarta-feira (18), a fase de grupos da segunda divisão do Campeonato Pernambucano 2017 chegou ao fim com quatro partidas que fecharam a 10ª rodada, e definiram os oito classificados para os duelos das quartas de final. Vera Cruz e Cabense foram os líderes do grupo A e, por isso, terão a vantagem de decidir em casa contra o Sete de Setembro e Porto, respectivamente. O mesmo vale para Pesqueira e Decisão, que vão disputar as vagas contra o Centro Limoeirense e Íbis. 

Pelo grupo A, a Cabense venceu o Centro Limoeirense pelo placar de 2x0 e conquistou a liderança da chave, por causa do empate por 1x1 entre Vera Cruz e Íbis, que acabaram como vice-líder e terceiro lugar, respectivamente. O Limoeirense, mesmo sem vencer nenhum jogo, se classifica na quarta posição. Enquanto o Ferroviário foi o eliminado do grupo, na lanterna da tabela. As partidas foram realizadas no período da tarde.

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Já os confrontos do grupo B só foram definidos à noite, mas antes mesmo da bola rolar já se conhecia o seu lanterna, o Chã Grande. O Pesqueira encarou o Decisão e terminou empatando em 0x0. No jogo entre Porto e Sete de Setembro o placar também ficou no empate, 1x1.

Com o fim das fases de grupo, o campeonato será decidido por mata-mata até a final, onde apenas o campeão conseguirá o acesso à Série A do futebol pernambucano.

Os primeiros jogos das quartas de final serão na quarta-feira (25). O Porto entrará em campo contra a Cabense; o Centro Limoeirense pega o Pesqueira; o Sete de Setembro enfrenta o Vera Cruz; e o Íbis encara o Decisão.

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Simples forma de se fazer poesia, com rimas e musicalidade. Foi na Literatura de Cordel, livreto tão popular no Nordeste brasileiro, que alunos do Projeto de Educação de Jovens e Adultos (EJA), voltado para detentos do Presídio Desembargador Augusto Duque (PDAD), em Pesqueira, da Escola Professora Odete de Andrada Alves, puderam retratar a sua realidade, anseios e angústias. O Projeto “Nas Linhas da Minha Poesia Busco a Realidade” foi idealizado pela professora Sandra Silva e fez com que os reeducandos transformassem a realidade dentro do cárcere em cordéis.

“A leitura, a arte, o esporte, entre tantas outras atividades inseridas no calendário das unidades prisionais de Pernambuco são preciosos instrumentos no processo de ressocialização. Os cordéis, em sua essência, traduzem de forma sutil o cotidiano dos seus autores. Outro fator importante é que ao desenvolvermos esse tipo de atividade lúdica também estamos estimulando outras esferas pedagógicas” afirma o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

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Ao todo, são 16 alunos cordelistas, um ilustrador e 16 poemas compostos de uma a 15 estrofes. A gerência do presídio imprimirá 300 cópias para distribuição na unidade.

A falta de médicos nas cidades do interior é um problema antigo que atinge milhares de pessoas em todo o Brasil. O problema dificulta o atendimento em municípios pequenos e contribui para a lotação de hospitais regionais e das capitais, devido à necessidade de transferência de pacientes que não têm como se tratar no lugar onde residem. 

No Brasil, o cenário é de concentração de médicos nas capitais e regiões metropolitanas. De acordo com um estudo divulgado em 2015 pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo, há 399 mil médicos em todo o país e 55% deles estão nas capitais, onde vive 24% da população. 

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Trazendo a situação para o cenário pernambucano, a situação não é muito diferente. Um levantamento realizado pelo Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), a pedido do LeiaJá, aponta que existem, atualmente, 14.488 médicos no estado. Deste,  apenas 2.479, cerca de 17,11% do total, residem em cidades do interior. Enquanto isso, a Região Metropolitana do Recife (RMR) concentra aproximadamente 82,88% de todos os profissionais de medicina, totalizando 12.009 médicos.

Nos últimos anos, o poder público tem tentado reverter esse quadro através da abertura de mais universidades de medicina em cidades do interior, da realização de seleções e concursos com bons salários e do programa Mais Médicos, que levava médicos brasileiros e estrangeiros para locais onde havia déficit no número de profissionais. No entanto, como mostram os números, ainda não é o suficiente. 

O LeiaJá entrevistou médicos, gestores públicos de saúde e o presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Tadeu Calheiros, para entender quais são as razões para a escassez de médicos no interior do estado e como essa situação poderia ser revertida. 

Fortalecimento dos planos de carreira

O presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Tadeu Calheiros, discorda da ideia muitas vezes difundida na sociedade de que os médicos que não vão para o interior preferem as capitais por razões financeiras. De acordo com ele, uma das razões para que muitos médicos prefiram trabalhar nas capitais é a precariedade dos vínculos empregatícios dos médicos com as prefeituras nas cidades do interior. “A maioria dos municípios não investe em concursos, contrata médicos sem carteira assinada, sem nenhum vínculo contratual, por acordos de boca, o que favorece muitos calotes”.

Segundo ele, essa situação se torna mais recorrente quando se aproximam as eleições municipais. “Muitas vezes quando os prefeitos não se reelegem ou não conseguem eleger um candidato que eles apoiam, os médicos não são pagos”, afirma. 

O presidente do sindicato também destaca a existência de pressão política interferindo no atendimento. “Os políticos muitas vezes ficam querendo favorecimento, passar outros pacientes na frente, e aí sem um vínculo trabalhista formal, o médico pode ser perseguido ser desfavorecido”, explica Calheiros.

A estrutura dos hospitais, clínicas e ambulatórios também é um problema na opinião do presidente do Simepe, que coloca a falta de equipamentos e déficit de profissionais dificultam o trabalho. “ É comum que um só médico trabalhe no único hospital da cidade fazendo todas as funções. Isso aumenta riscos para pacientes e para o médico por termos um clínico fazendo um parto, um psiquiatra atendendo pediatria. Às vezes não tem laboratório para fazer um simples hemograma, não dá pra fazer raio-x. As pessoas cansam desse risco de viver sempre lutando para conseguir ajudar seus pacientes”. 

A falta de hospitais-escolas nas cidades do interior, na visão dele, também é um fator que cria dificuldades de atração de médicos, uma vez que a maioria dos profissionais faz residência nas capitais. “Os médicos se fixam muito no local onde estudaram então isso também pesa para a concentração nas capitais. Centros formadores, a residência na capital ajuda. Você tem que ter um hospital capacitado, um hospital escola para receber médicos residentes, então isso interfere, os hospitais no interior têm que ser melhorados para isso”, complementa. 

Como presidente do sindicato de médicos, Tadeu Calheiros vê a falta de médicos nas cidades do interior como um problema grave que poderia ser sanado através de vínculos de trabalho regulares, de concursos públicos que deem segurança e um plano de carreira no qual os médicos jovens comecem trabalhando em cidades que enfrentam dificuldades de atração de profissionais e possam migrar para perto de grandes cidades, caso queiram, com o passar do tempo e da progressão da carreira. 

Calheiros também coloca a ampliação do número de nomeações em concursos, da acessibilidade de médicos ao concurso público por meio de contratações e do reajuste de salários que acabe com a discrepância da remuneração entre diferentes regiões do país. Conforme ele mesmo explica, o sindicato “Sugere que tenha uma carreira federal para médicos” como solução para a concentração de profissionais nas capitais e grandes centros urbanos.

“Aliviar a dor e salvar vidas é o maior prazer que a gente tem”

João Genú é ginecologista, atualmente está aposentado do serviço público devido a problemas em seu ombro que o impedem de fazer ultrassonografias, mas ainda trabalha em ambulatório. Com 38 anos de carreira, dos quais apenas dois passou trabalhando no Recife, doutor João, como é conhecido, dedicou a maior parte da sua vida profissional a exercer a medicina no município de Pesqueira, localizado no agreste pernambucano, que tem 62.931 habitantes de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos quais apenas 29 são médicos, de acordo com o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe).

Quando perguntado sobre as condições de trabalho na cidade, Genú afirma que a estrutura hospitalar e o baixo número de médicos são dificuldades que exigem uma grande qualificação do profissional de medicina para exercer diversas funções e pode afastar muitos médicos das cidades pequenas. 

“No interior você tem que ser mais profissional, pois não tem outros colegas, não tem muitos recursos. Você tem que ser muito preparado para trabalhar em hospital, em média complexidade. Eu já cheguei a fazer 10 cesarianas num plantão sozinho”, explica ele. 

Doutor João aponta as vantagens de exercer a medicina em cidades interioranas. "Eu vejo a tranquilidade, não ter tanta violência, trânsito. Mas lazer também é ruim. Quem quer ir pro interior querendo tranquilidade, tudo bem, quem quer mais especialidades, melhor as capitais, mas dá para trabalhar, tem uma estrutura mínima básica”. A relação de proximidade com os pacientes também é, para ele, um ponto positivo. 

Questionado se, em sua visão, há alguma razão além das dificuldades de atendimento que causa o afastamento de médicos das cidades do interior, João Genú aponta o desejo de status, grandes salários e a falta de disposição para prestar um atendimento humanizado como motivos. 

“Também tem gente que não quer trabalhar bem, que não tem a visão de querer atender ao paciente independentemente das condições. Alguns médicos se formam mas não vestem o juramento de Hipócrates e só pensam em status e dinheiro, e aí mal olham pro paciente. Todo paciente tem que ser entrevistado, ouvido e entendido, pois maioria dos diagnósticos se descobrem ouvindo o paciente, precisa levantar hipóteses a confirmar com exames mas muitos não fazem nem isso”, critica o médico. 

Na opinião do Doutor João Genú, para profissionais que escolhem a medicina por amor à profissão, todas as dificuldades valem a pena pela sensação de ajudar as pessoas e aliviar suas dores. “A atuação tem que ser boa em qualquer lugar, o problema é estrutural no interior, mas o médico tem que ser médico de verdade em qualquer canto, Aliviar a dor e salvar vidas é o maior prazer que a gente tem. É preciso que médicos jovens se desarmem, saiam da vaidade pois alguns se formam e acham que são semi deuses mas são só seres humanos mais informados, não são melhores nem piores que ninguém”. 

“Para a saúde tem que sangrar de algum lado, não importa”

Roberto Monteiro é médico há 40 anos e atualmente atua pela terceira vez como diretor do hospital Doutor Lídio Paraíba, também em Pesqueira, além de já ter trabalhado em outras cidades próximas. Ao analisar a situação do hospital, Roberto afirma que a situação ainda não é ideal, mas que já foi pior tanto em Pesqueira quanto em outras cidades onde já trabalhou, no que diz respeito às contratações e atração de médicos para a cidade.

“Hoje a situação está relativamente regular, tem gente na fila esperando por vaga para trabalhar, mas já houve épocas em que foi difícil e muita gente saiu por problemas com pagamento, estrutura, entre outras coisas. Quando cheguei era só um médico por plantão, tinha que fazer anestesia, cesariana, tudo sozinho, era um sufoco, depois foi melhorando, quando você tem um colega é mais fácil”, afirma Monteiro, que também coloca o sucateamento estrutural do hospital como um problema. “Nós recebemos um hospital sucateado onde quebra muita coisa, o material é antigo, obsoleto e muito usado. Recentemente quebrou o equipamento de esterilização de roupas do hospital e demora para comprar um novo pois equipamento hospitalar é sempre muito caro”, explica o diretor. 

A relação entre a direção do hospital e a gestão municipal, de acordo com Roberto Monteiro, também pode gerar problemas quando não flui bem. “Gestão pública é difícil, demora e em hospital tem que ser tudo urgente, ‘para ontem’, pois doença não espera, a vida é para hoje, o atendimento é de imediato. Às vezes a gestão não paga certo e em dia, mas é importantíssimo manter um salário que dê para o profissional sobreviver. Seguridade salarial é muito importante para médicos, enfermeiros, auxiliares, já que o médico se completa com a equipe. Médico sozinho nada funciona”, afirma o diretor, que também explica que o salário pago no município é baixo e precisa ser elevado, mesmo já estando difícil para a prefeitura manter os salários no patamar em que estão hoje. 

“Aqui em Pesqueira o que nós pagamos é pouco e sangra o bolso o município mas para saúde tem que sangrar de algum lado, não importa, ainda pode melhorar, já cheguei a ver a cidade ter problemas com o limite de gastos com pessoal sendo ultrapassado, ao mesmo tempo em que o hospital necessitava muito de médicos”, diz Monteiro. 

“Os recursos que vem do Governo não são suficientes”

O município de Sanharó tinha em torno de 25.521 habitantes em 2016 de acordo com o IBGE e apenas dois médicos residem na cidade. De acordo com o enfermeiro e secretário de saúde, Hérico Costa, a cidade tem muitos problemas para atrair médicos pois “Eles só são atraídos pelo salário” e “Os municípios passam por dificuldades financeiras, sem receber reajustes nos repasses do Ministério da Saúde desde 2011”. 

Costa também vê a diferença de salários entre o que o município pode oferecer e o salário que é pago, por exemplo, pelo Programa Mais Médicos do Governo Federal como um fator negativo. Em sua visão, o programa ajuda, mas a demora para que os médicos cheguem até a cidade gera a necessidade de contratar por fora. 

“O mais médicos ajuda, mas demora até o médico do programa chegar e aí temos que contratar alguém que às vezes acha o salário baixo, até que o médico do programa chegue. O médico brasileiro do Mais Médicos recebe R$ 10 mil, o que não é do programa recebe R$ 6 mil, aí eles reclamam. Se o repasse do Ministério da Saúde fosse igual ao valor pago pelo Mais Médicos, isso ajudaria, mas os recursos que vem do Governo não são suficientes”, explica Hérico Costa. 

Uma outra consequência gerada pela necessidade de elevar a remuneração para conseguir atrair os médicos é a dificuldade da prefeitura para se manter dentro dos limites de gastos com pagamento de pessoal determinados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 

Quando uma cidade ultrapassa os limites de gastos e isso é constatado na prestação de contas, prefeitos e secretários podem sofrer processos no Tribunal de Contas, por usar o dinheiro da prefeitura de forma irresponsável. 

Hérico explica que a constante necessidade de elevar os salários dos médicos, a fim de atraí-los, deixa a gestão em uma situação difícil. “Sem reajustes de repasses do ministério da saúde desde 2011, e ficamos com dificuldades de cumprir a LRF e pode dar problema com o Tribunal de Contas”, diz o secretário.

"Tudo se analisa pelo caso concreto"

Cristiano Pimentel é procurador do Ministério Público de Contas, órgão vinculado ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), para onde são enviadas e onde são julgadas as contas de todos os municípios do Estado. Sobre a questão do salário dos médicos gerar descumprimento aos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), ele afirma que por ser uma questão delicada o tribunal pondera esse tipo de problema desde que ele seja justificado. 

“O TCE reconhece que há uma dificuldade dos municípios, especialmente do Agreste e Sertão, para atrair médicos. O tribunal pondera justificativas em vista dessas circunstâncias, pois é notório que os médicos não querem, via de regra, ir para o interior das cidades do Nordeste. Em todas essa questões o prefeito tem que apresentar justificativas como concursos que não tiveram inscrições, processos seletivos que ninguém quis. Tudo se analisa pelo caso concreto através das justificativas apresentadas pela prefeitura”, disse o procurador.

Quando questionado se os altos salários pagos a médicos podem prejudicar a saúde financeira dos municípios pequenos, do interior, Pimentel afirma que mesmo em casos de cidades que registram salários de médicos que ultrapassam o teto de gastos da prefeitura, o fato de ter poucos postos de atendimento e poucos médicos faz com que o total gasto com os salários não comprometam o equilíbrio das contas da cidade.

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Depois de três anos em colapso, o sistema de abastecimento da cidade de Pesqueira, no Agreste de Pernambuco, vai voltar a operar na próxima semana. As chuvas têm conseguido elevar os níveis das barragens do Agreste. Os três mananciais que fornecem água para Pesqueira, as barragens de Santana, Pedra D’agua e Afetos, estão com 30%, 50% e 20% da capacidade, respectivamente. 

Caso não chova mais, a quantidade atual de água acumulada garante o abastecimento da população de Pesqueira pelos próximos dois meses. A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), agora, executa serviços de manutenção e ajustes nas adutoras e Estação de Tratamento de Água (ETA). “Já está sendo elaborado um calendário de abastecimento para a cidade, que será divulgado em breve”, informa o gerente de Unidade de Negócios da Compesa, Gilvandro Tito.

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Em São Caetano, também no Agreste, choveu nas bacias hidrográficas das barragens de Brejo do Buraco, Brejo dos Coelhos e Taquara. Os mananciais integram o sistema de abastecimento de água de São Caetano, que estava há um ano em colapso. O restabelecimento do funcionamento do sistema está previsto para a próxima semana.

A Barragem de Brejão, em Sairé, que abastece Bezerros, estava com 1% de sua capacidade no mês de abril, mas conseguiu sair da situação de colapso com as últimas chuvas. Hoje já está com 50% de acumulação e já voltou a atender a cidade.

Segundo a Compesa, a Barragem de Santa Rita, que fornece água para as cidades de Jupi e Calçado, também foi beneficiada. No momento, está com 50% da capacidade total. O sistema estava inoperante há quatro anos e será preciso passar por uma manutenção antes de retornar o funcionamento.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou aos municípios de Pesqueira, no Agreste, e Nazaré da Mata, município localizado na Zona da Mata, que paguem o piso salarial dos professores do magistério. 

O valor é atualizado todos os anos pelo Ministério da Educação (MEC) no mês de janeiro. Para 2017, o valor mínimo é de R$ 2.298,80 por mês para regimes de 40 horas de trabalho semanal. O prefeito de Nazaré da Mata, Nino (PSDB), e a prefeita de Pesqueira, Maria José (PRP), terão 60 dias para reajustar os salários. 

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A promotora de Justiça de Nazaré da Mata, Maria José Queiroz, recomendou também o pagamento do valor retroativo do piso salarial dentro de 90 dias e em no máximo três parcelas iguais e consecutivas. Já a promotora de Justiça de Pesqueira, Jeanne Bezerra, recomendou o pagamento retroativo do piso atualizado desde janeiro, caso o pagamento não tenha sido realizado por abono, em até 60 dias. 

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O matadouro público de Pesqueira, no Agreste de Pernambuco, está interditado. O espaço passou por uma vistoria conjunta do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro) e da Vigilância Sanitária municipal.

Na ocasião, os fiscais constataram que o estabelecimento funcionava em condições precárias de higiene. O município recebeu um prazo de 48 horas para realizar as adequações e voltar a funcionar, mas não conseguiu cumprir as recomendações. O MPPE solicitou uma nova inspeção da Adagro, após o dia 15 deste mês, para verificar se houve mudança.

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“O Ministério Público tem todo o interesse em mostrar as condições em que se encontra o matadouro de Pesqueira, porque essa carne que é produzida aqui vai parar na mesa dos cidadãos. O abate de animais, nas condições em que se encontra esse matadouro, traz um grande risco para a saúde das pessoas que lá trabalham e do público em geral”, alertou a promotora de Justiça de Defesa da Saúde de Pesqueira, Andréa Magalhães Porto

Andréa Porto também afirmou que a falta de estrutura é comum a outras cidades da região, onde os matadouros foram fechados, provocando o aumento no número de negociantes de carne que recorrem ao abatedouro de Pesqueira, resultando em piores condições sanitárias.

Segundo os técnicos, ficou comprovado, através de fotos, que as vísceras dos animais abatidos estavam no chão, misturadas com sangue e fezes, e o abatedouro não tem a infraestrutura de escoamento adequada, uma vez que o transporte das fezes é feito em carros de mão, que transitam pelos ambientes onde é feito o corte da carne. 

Além disso, os trabalhadores estavam em contato direto com esses agentes contaminantes biológicos, pois não trabalham com equipamentos de proteção individual (EPIs), como botas e luvas.

Com informações da assessoria

A polícia apreendeu, na última sexta-feira (29), um adolescente de 16 anos pelo crime de latrocínio em Pesqueira, interior de Pernambuco. Segundo os policiais, o jovem é o autor dos disparos que vitimaram Dilson Souza Oliveira, irmão de Cleide Oliveira, ex-prefeita do município.

Outros dois homens, maiores de idade, foram identificados como coautores do crime, mas ainda não foram detidos. O menor apreendido foi levado à Fundação de Atendimento Socioeducativo - FUNASE, em Arcoverde, no Sertão pernambucano.

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O crime foi cometido na noite da ultima quinta (28), no centro de Pesqueira, ao lado de uma agencia bancária. Os criminosos roubaram dois capacetes que estavam na moto da vítima, antes de atirar e matar Dilson Oliveira.

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