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Um levantamento recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o Brasil tem 202.768.562 habitantes. O dado foi publicado no "Diário Oficial da União" e a data de referência usada foi de 1º de julho de 2014. Mais do que um dado populacional, em ano de eleições presidenciais e estaduais, a grande questão que nos rodeia é “o que querem os brasileiros?”.

O mais provável é que aquele candidato que responda a essas perguntas e tenha planos para as mudanças que nosso povo deseja, seja eleito para ocupar os cargos disputados. Claro que a vida do brasileiro mudou nos últimos anos e muito mais significativamente a vida daqueles que faziam parte das classes C e D, que passaram a ter mais crédito e mais condições de consumir. No entanto, não é o suficiente dizer que ainda é preciso melhorar a saúde, a educação, a infraestrutura e o transporte público. 

Arrisco-me a dizer que o brasileiro quer igualdade de oportunidades. Isso quer dizer que ele quer poder estudar mais, ter acesso a um curso técnico e educação profissionalizante, além do acesso à universidade. A cada dia, o brasileiro percebe que a educação pode mudar sua vida e que essa mudança resulta em novas oportunidades de emprego e melhor remuneração.

Também queremos leis mais rígidas e punição exemplar para os criminosos, tudo em prol do bem estar da população. E isto inclui punição ao crime de corrupção, que, sem dúvidas, é um dos grandes problemas que ainda impedem o desenvolvimento do Brasil e a solução de diversos problemas que ainda nos atrelam ao subdesenvolvimento.

É preciso um sistema tributário mais justo. É incompreensível que, no país com uma das maiores cargas tributárias do mundo e em que todos os anos se atinge um novo recorte de recolhimento de tributos, esta arrecadação não se reverta em uma melhoria efetiva na prestação de serviços estatais e consequentemente na realização dos direitos dos cidadãos.

Da mesma forma, é necessária uma redução de gastos e o aumento da eficiência da gestão pública. São centenas de obras públicas paradas e superfaturadas. É preciso cobrar que prazos de execução sejam cumpridos e impedir que obras que serviriam para ajudar a população acabem abandonadas.

Mas, acima de tudo, é preciso transparência. Os brasileiros precisam entender que os políticos devem trabalhar para o povo e foram eleitos para os cargos para nos representar, para lutar pelos nossos ideais. Não devemos adotar a política apenas como direita ou esquerda. Devemos entender os partidos políticos como representação de ideologias, que tem opiniões e aspirações que nós podemos nos identificar ou não. A política não deve representar um negócio, deve representar um país.

Pesquisa Datafolha divulgada há pouco mostra que o índice de rejeição da presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) caiu para 32%. Nas pesquisas anteriores, o porcentual havia oscilado de 34% para 35%. A rejeição do candidato Aécio Neves (PSDB) está em 21%, ante 18% e 22% nas mostras mais recentes. A candidata Marina Silva (PSB) tem 16%, ante 11% e 15% nas anteriores.

O levantamento do Datafolha, contratado pela Folha de S. Paulo e pela Rede Globo, foi feito entre 1º e 3 de setembro, com 10.054 eleitores em 361 municípios do País. A pesquisa foi registrada no TSE sob o protocolo BR-00517/2014 e tem margem de erro máxima de 2 pontos porcentuais e nível de confiança de 95%. Ou seja, se fossem feitas 100 pesquisas idênticas a esta, 95 deveriam apresentar resultados dentro da margem de erro.

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O candidato a Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, divulgou uma nota no início da noite desta quarta-feira (3) afirmando que recebeu os números da última pesquisa Ibope com muita tranquilidade, e que a campanha esta em uma fase em que os candidatos estão mostrando as propostas para o país. 

O levantamento apontou Dilma Rousseff com 37% das intenções de voto, Marina Silva com 33% e o tucano com 15%. O senador tucano afirmou ter certeza que o seu plano de governo é o melhor e mais seguro para o Brasil, e se mostrou confiante com a vitória, apesar de figurar na terceira posição. 

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Confira a nota na íntegra:

O senador Aécio Neves, candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, recebeu com tranquilidade as pesquisas divulgadas hoje.  A campanha eleitoral está entrando na fase em que os candidatos apresentam suas propostas ao país. O senador tem absoluta confiança em que o seu programa é o melhor e mais seguro para o Brasil. O reconhecimento dessa proposta levará a Coligação Muda Brasil à vitória.

 

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), comemorou o resultado da pesquisa Ibope, encomendada pelo Estadão e Rede Globo, e divulgada há pouco. A sondagem mostrou que, no primeiro turno, a presidente Dilma Rousseff cresceu de 34% para 37%, empatada tecnicamente com Marina Silva, que subiu de 29% para 33%. O tucano Aécio Neves caiu de 19% para 15%. No confronto direto do segundo turno, Marina bate Dilma por 46% a 39%, reduzindo a diferença anterior, de 45% a 36%.

"O resultado revigora a militância e vai dar um gás gigantesco", disse o líder petista, que também coordena a campanha de Dilma em Pernambuco. Para Humberto Costa, a pesquisa anterior, divulgada na semana passada, ainda estava sob o efeito de uma novidade, que foi o surgimento da candidatura de Marina. Ele disse que inicialmente a candidata do PSB fazia um discurso "muito marcado pela generalidade".

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"Isso fazia com que as pessoas aderissem sem uma reflexão maior", afirmou. "A partir do momento em que ela começa a ser questionada, assim como seu programa de governo, a dúvida ressurge e eu acredito que daqui para frente esse questionamento e essa reflexão vão aumentar", destacou.

O líder do PT atribuiu o crescimento de Dilma à propaganda eleitoral, que tem mostrado as ações e realizações do governo. Ele disse que os programas, que começaram a ir ao ar em meados do mês, não têm efeito imediato.

Costa disse não ter considerado um "erro" o programa eleitoral de Dilma veiculado na quarta-feira, que comparou Marina aos ex-presidentes Fernando Collor e Jânio Quadros. Ambos não conseguiram completar os mandatos. "Não acho que foi um erro, mas acho que tem que ser uma coisa mais explicada, porque foram situações diferentes", disse, ao destacar que é importante mostrar que, sem uma base social, partidária e força no Congresso Nacional, não se governa.

O petista disse que o tom da campanha na TV deve fazer o debate político e racional, tomando cuidado para não usar "argumentos que não são efetivamente convincentes". Segundo ele, é preciso mostrar as diferenças das propostas de visão de Brasil e debater a governabilidade. Em relação aos ataques, disse que é preciso ter cautela, uma vez que Marina é "craque em se vitimizar".

Com a implantação das ciclofaixas na capital pernambucana, o uso de bicicletas virou cada vez mais comum entre os recifenses. O hábito vem sendo praticado não só nos finais de semana, como lazer, mas também no dia a dia – como uma alternativa mais rápida para chegar ao trabalho. Com isso, o número de ciclistas pedalando nas ruas tem crescido ainda mais nos últimos meses.

Porém, andar sobre duas rodas exige cuidados específicos. Dados da Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo), levantados no dia 27 de agosto, durante a segunda contagem de ciclistas na capital, mostram que muitos usuários das bikes ainda não aderiram ao uso de equipamentos de segurança. Dos 2.155 ciclistas pesquisados, apenas 3,25% usavam capacetes. A observação foi realizada no cruzamento da Estrada de Belém com a Rua Odorico Mendes, no bairro de Campo Grande, Zona Norte da região. 

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Outro dado que chama atenção no levantamento é o uso da bicicleta como meio de transporte de carga. Das bikes verificadas, 12,39% delas transportavam algum produto, como materiais de construção e mantimentos. Ainda segundo o levantamento, dos 2.155 ciclistas analisados, apenas duas pessoas utilizavam o programa “Bike PE”, o que, segundo a Ameciclo, reflete a ausência de estações na região, apontando a necessidade de expansão do serviço para bairros de baixa renda. Dos ciclistas contabilizados, apenas 8,31% eram mulheres. 

Para realizar a contagem, a Associação verificou os ciclistas por 14 horas, das 6h às 20h. Segundo a Ameciclo, o objetivo do trabalho é conhecer melhor o uso da bicicleta na Região Metropolitana e comprovar que o modal é massivamente utilizado como meio de transporte por diversas pessoas durante os dias da semana, e não só nos finais dela.  

Esta é a sétima contagem realizada pela Associação desde 2013. O primeiro levantamento deste ano foi feito no cruzamento da Avenida Mascarenhas de Moraes com a Rua Engenheiro, onde foram registrados 1.386 ciclistas, das 6h às 20h, ou seja, 99 ciclistas por hora.

Com informações da assessoria 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) formaliza nesta quarta-feira, 3, o reconhecimento de 17 dos 19 métodos que substituem o uso de animais em pesquisas.

A medida pretende deixar claro que pedidos de registro de produtos com base em pesquisas que adotem tais métodos são válidos e não estão em desvantagem em relação aos métodos tradicionais.

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Laboratórios terão cinco anos para abandonar o uso de animais nas pesquisas. Todos os métodos também foram validados por órgãos internacionais.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado federal Anthony Garotinho (PR) continua liderando a disputa pelo cargo de governador do Rio de Janeiro, com 27% das intenções de voto, conforme pesquisa realizada pelo Ibope e divulgada nesta terça-feira pela TV Globo.

Na pesquisa divulgada em 30 de julho, Garotinho tinha 21%; em 26 de agosto passou a 28% e agora caiu um ponto porcentual, variação dentro da margem de erro, que é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

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O segundo colocado é o atual governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), que concorre à reeleição e tem 19% das intenções de voto. Ele tinha 15% em julho e 18% há uma semana. Agora cresceu um ponto porcentual. Em terceiro lugar, mas em empate técnico com Pezão, aparece o senador Marcelo Crivella (PRB), com 17% - nas duas pesquisas anteriores ele tinha 16%. Em quarto está Lindbergh Farias (PT), com 11% - ele tinha 11% em 30 de julho e 12% há uma semana.Em quinto está Tarcísio Motta (PSOL), com 3%, seguido por Dayse Oliveira (PSTU), com 1%. Ney Nunes (PCB) não pontuou.

Votos brancos ou nulos somam 14 (eram 15% há uma semana), e 8% não sabem ou não quiseram responder (eram 6% há uma semana).

No segundo turno, Garotinho e Crivella empatariam com 34% cada (em 26 de setembro Garotinho tinha 34% contra 33% de Crivella). Garotinho também empataria com Pezão em 35% (há uma semana, Garotinho venceria por 38% a 31%). Contra Lindbergh, Garotinho venceria por 37% a 31%.

O Ibope ouviu 1.610 eleitores nos dias 30 e 31 de agosto e 1º de setembro. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) sob o número RJ-00026/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob protocolo BR-00491/2014.

Rejeição

A rejeição a Garotinho, que era de 44% em julho e de 35% há uma semana, caiu mais um ponto porcentual e hoje é de 34%. Eleitores que não votariam de forma nenhuma em Pezão eram 17% em julho, depois 20% e agora são 16%. A rejeição a Lindbergh era de 17% em julho, subiu para 19% e agora é de 13%. O número de eleitores que não votariam em Crivella de jeito nenhum era de 15% em julho, subiu para 19% e agora é de 12%.

A gestão do governador Pezão é considerada ótima por 3%, boa por 20%, regular por 38%, ruim para 12% e péssima por 12% dos eleitores. Outros 15% não souberam ou não quiseram responder.

Senado

O Ibope também pesquisou a intenção de voto para o Senado. Se a eleição fosse hoje, o ex-jogador e atual deputado federal Romário (PSB) seria eleito com 40% dos votos. O ex-prefeito e atual vereador do Rio Cesar Maia (DEM) tem 19%, seguido por Eduardo Serra (PCB), com 5%, Carlos Lupi (PDT), com 3%, e Pedro Rosa (PSOL), com 2%. Liliam Sá (PROS), Diplomata Sebastião Neves (PRB) e Heitor Fernandes (PSTU) têm 1% cada. Votos nulos ou em branco somariam 15%, e 13% não souberam ou não quiseram responder.

O candidato do PSOL ao governo do estado, Zé Gomes, irá aproveitar os problemas de Pernambuco para utilizá-los como mote para sua campanha. O postulante ao Palácio do Campo das Princesas está focando nas reivindicações da população nos protestos de junhos de 2013, onde o povo clamava por melhorias na saúde, educação e transportes públicos.

"Transformar a indignação em pauta política é um desafio. Nós assumimos esse desafio. Precisamos ter clareza para apresentar que mudanças são essas", ressaltou. Zé Gomes defende uma administração popular e os pernambucanos poderão fiscalizar o governo através de conselhos estaduais.

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O candidato também se posiciona contra o financiamento de campanha por grandes empresas privadas, pois considera que os investimentos serão cobrados futuramente e podem interferir na gestão estadual. “Tem se demonstrado que essa é a porta de entrada de comprometimento de gestão. Não estamos acusando ninguém de crime nenhum, por que as doações estão nas prestações de contas, mas as empresas doam por saberem que aqueles governos eleitos com suas doações vão manter as coisas como estão, vão trabalhar em seu benefício", questionou Zé Gomes.   

Mas o candidato está ciente que suas chances de vencer as eleições são quase nulas, pois figura com apenas 1% das intenções de votos, segundo a última pesquisa divulgada pelo IPMN. Em entrevista a uma rádio local, o candidato deixou claro que seu principal objetivo no pleito deste ano é eleger ao menos um deputado estadual. Mas ele ainda acredita que sua campanha possa vir a crescer, com o início dos debates entre os candidatos ao governo. "A soma dos votos brancos, nulos e indecisos estão maiores que o total do primeiro colocado. Achamos que a partir da segunda quinzena de setembro podemos constatar um crescimento. Teremos uma série de debates com os outros candidatos, que normalmente estão fugindo do debate", concluiu.

A China tem as maiores reservas de gás natural de xisto do mundo, mas cerca de 60% dos depósitos estão localizados em regiões com recursos hídricos escassos, onde a agricultura e a indústria já disputam o uso da água.

De acordo com pesquisa do grupo norte-americano World Resources Institute, a condição das reservas chinesas complica a sua exploração. A mineração do recurso requer grandes quantidades de água, misturadas com produtos químicos capazes de quebrar as pedras de xisto para liberar o gás natural.

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Os chineses querem explorar o gás de xisto para fornecer energia limpa para o crescimento da economia e desligar usinas poluentes movidas a carvão. Mas a China enfrenta hoje uma das piores secas dos últimos cinquenta anos, que já atingiu boa parte das províncias centrais dependentes do cultivo agrícola.

Segundo o instituto, 38% dos depósitos mundiais de gás de xisto estão localizados em regiões com recursos hídricos escassos. China, Argentina e Argélia possuem as maiores reservas do mundo. Fonte: Associated Press.

Quase metade dos brasileiros com mais de 16 anos admite que está acima do peso ideal, mas apenas 16% deles fazem algum tipo de dieta. A percepção dos hábitos alimentares nacionais foi medida pelo Conecta, plataforma online do Ibope, que entrevistou 1.100 internautas de todas as regiões e classes sociais do País, entre 6 e 13 de agosto. O resultado mostra ainda que uma parcela de 49,4% não faz exercício ou se movimenta menos de uma vez por semana.

Com pequenas alterações nos índices, os dados confirmam os levantamentos mais recentes do Ministério da Saúde. De acordo com o órgão, a obesidade já atinge metade dos brasileiros. O que o Conecta revela agora é que o excesso de peso não é mais escondido, mas assumido por quem briga com a balança. Essa nova consciência explica porque 88,7% das pessoas reconhecem que devem mudar seus hábitos alimentares de forma radical ou moderada.

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A contradição, segundo a diretora executiva do Conecta, Laure Castelnau, está na pergunta relacionada à dieta. "A pesquisa mostra que as pessoas, especialmente acima dos 35 anos, sabem que precisam emagrecer, mas poucas tomam de fato uma atitude nesse sentido", diz. Os que resolvem reduzir as porções ou iniciar a prática de exercícios são os mais ricos, da classe A. "Nesse grupo, 29% fazem dieta e 13,2% se exercitam todos os dias. São os maiores índices", afirma Laure.

Quando se analisa as respostas por região, os moradores do Centro-Oeste são os que fazem mais autocrítica em relação ao peso. De acordo com o Conecta, 56,3% se consideram gordos. Na contramão, só 41% da população do Sudeste tem a mesma opinião. Já quem mora no Nordeste demonstra mais preocupação médica. Segundo a pesquisa, 46% procuraram, em algum momento da vida, um médico para tratar obesidade. No Sul, essa taxa é de 28%.

Sedentarismo. A combinação de hábitos alimentares ruins com a falta de atividade física é cruel para a saúde dos brasileiros. Quase 15% não tomam café da manhã, considerada por nutricionistas refeição indispensável, e 33% não fazem nenhum tipo de exercício. "O sedentarismo é ainda maior entre as mulheres", afirma Laure Castelnau. "A pesquisa mostra que esse índice chega a 40% no público feminino. Os homens, por sua vez, praticam o futebol nos fins de semana."

Entre os jovens, outras práticas esportivas, além do futebol, ajudam a aumentar o interesse pelo esporte. O designer Renato Faustino, de 24 anos, decidiu andar de patins para aumentar a disposição no dia a dia. "Estava muito parado. Descobri o patins e comecei", diz. (Colaborou, Luiz Fernando Toledo)

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) assinou, na última sexta-feira (29), protocolo de intenções para promover cooperação científica, tecnológica e cultural com o Instituto Superior de Tecnologias e Ciencias Aplicadas de Cuba (InSTEC). A proposta tem duração de três anos e prevê o desenvolvimento de atividades de pesquisa e ensino no campo das ciências exatas e aplicadas e intercâmbio entre docentes, pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação.

De acordo com o reitor Anísio Brasileiro, a UFPE vai disponibilizar de imediato um contrato de um ano para professor visitante nas áreas de ciências exatas, ciência do esporte, pedagogia e matemática, definidas como prioritárias.  “Nós também estamos avançados em algumas áreas do conhecimento e o intercâmbio de conhecimento e de informação vai possibilitar o desenvolvimento de projetos em áreas importantes para as duas instituições”, destacou a reitora do InSTEC, Bárbara Garea Moreda, conforme informações da assessoria de imprensa da UFPE. Na ocasião, estiveram presentes professores da UFPE e representantes das áreas que serão beneficiados com o acordo e da diretora de Relações Internacionais da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), Jardelina Nascimento.

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O candidato a vice-governador da chapa Pernambuco Vai Mais Longe, Paulo Rubem (PDT), garantiu, nesta segunda-feira (1°), que o resultado do levantamento divulgado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) sobre a corrida presidencial não é motivo para “susto ou pânico” do palanque que sustenta à candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT) à reeleição. O desempenho da candidata do PSB, Marina Silva, segundo ele é decorrente da comoção e da “industrialização” da morte do ex-governador Eduardo Campos. Os números do IPMN mostram uma leve queda de Dilma, que aparece com 35% das intenções, contra 41% de Marina.

Segundo Rubem, desde a última sexta-feira (29) , quando divulgou o programa de governo, a população iniciou a conhecer melhor as “contradições” da candidata e a partir disso a transferência de votos advindas da tragédia começará a reduzir ou estagnar.  “Este desempenho da Marina é consequência de um produto. A exploração da morte e a emoção que se causou no trágico acidente. Da confirmação da morte até o enterro, ela teve um tempo de exposição que nenhum candidato tem”, observou. “Não é motivo de preocupação. Ela é a candidata e já está mostrando suas incoerências e variações. Temos mais de um mês de campanha para passar quem é ela para o eleitor”, acrescentou o pedetista.  

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O postulante afirmou que a Frente Popular transformou uma tragédia em indústria eleitoral. “A morte de Eduardo Campos foi industrializada para fins eleitorais. É um fato trágico, paramos a campanha e eles não fizeram isso, todo mundo viu. Pessoas foram convidadas a ir para o velório e enterro com ônibus em casa”, criticou. 

Questionado se os números prejudicam de alguma forma o desempenho dele e do candidato a governador Armando Monteiro (PTB) no estado, Paulo Rubem reconheceu que “tem sido difícil”. “Saímos em desvantagem. Estamos concorrendo em Pernambuco com as máquinas do Governo do Estado e da Prefeitura do Recife. Nas últimas semanas Geraldo (Júlio) criou cargos comissionados com remuneração acima de R$ 7 mil. Para onde vai este pessoal?”, indagou o postulante. 

Programa de Governo

Paulo Rubem criticou também ações do programa de governo de Marina Silva. Para ele a candidata tem atraído “descontentes, setores conservadores da economia e finanças”. “Ela defende a terceirização. É um retrocesso monstruoso. A terceirização é a lei mais esperada pelos bancos do país. Ela fala o s discursos que os bancos mandam”, alfinetou. 

Avaliando o nível de qualidade da formação de professores no País, Bernadete Gatti, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas e especialista no assunto, afirma que as licenciaturas têm currículos muito frágeis, as ementas e bibliografias são genéricas e não dão formação suficiente. "Há uma redução de formação de conhecimento oferecido em boa parte das instituições. Elas têm tirado horas de formação disciplinar para atividades complementares, seminários culturais que a gente não sabe bem o que é. As instituições não estão encarando a formação desse profissional com seriedade. Vai de qualquer jeito, como se qualquer um pudesse ensinar. Não é verdade."

Em 2008, Bernadete analisou a formação inicial das licenciaturas e afirma que desde então duas atualizações na pesquisa que mostraram o mesmo panorama: "O currículo continua tradicional, com estrutura do início do século 20. Não tem 10% de formação em educação, de metodologia, prática de ensino, didática. Esse aluno vai para uma escola sem saber onde está, o que é uma rede, uma sala de aula. As licenciaturas nunca foram um foco de política coerente".

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Ainda segundo a especialista, a maioria dos países tem faculdade ou centro que forma professor. Nós não. "Cada licenciatura está no nicho e não se encontram. A ideia nos outros países é que tem uma base formativa comum para todos e depois diversifica a formação. Defendo um centro de formação, para onde convergiriam os institutos básicos. Estudos têm mostrado que os docentes das faculdades de formação de professor têm dificuldade de ensinar. Até em instituições públicas. Temos percebido isso principalmente por causa do programa de iniciação à docência do MEC (Ministério da Educação), o Pibid. No Pibid tem de fazer um projeto para atuar na escola, que envolve o aluno, o professor supervisor e a escola. Às vezes, ele vem de área que não tem licenciatura e está tomando um choque."

Para explicar o que ocorre no Brasil, Bernadete afirma que outros países se preocuparam com a preparação do professor paralelamente com a reforma curricular. E o Brasil não conseguiu pensar assim. "A formação inicial é da competência do MEC. Mas o problema é que nunca tivemos uma política para atuar nacionalmente. Precisamos de uma política que pudesse atuar nessa direção. Porque vai ter de mexer com instituições públicas e privadas. E praticamente 75% dos cursos estão nas privadas. Um instituto superior de educação ficaria caro, porque teria de manter a estrutura.

Para melhorar a relação entre a universidade e a escola, ela observa que as condições de formação deveriam melhorar, sobretudo os programas de estágios, "o estágio curricular não tem projeto claro, acompanhamento efetivo nem avaliação consistente. Precisaríamos de financiamento para os estágios".

Bernadete acredita que a questão salarial e de carreira tem que ocorrer paralelamente, "temos a Lei do Piso, que ajudou muito para algumas partes do Brasil, porque a gente tem diferenças. Tem de mudar a formação, mas também fazer estrutura de carreira mais condizente. A carreira não é só salário inicial. Pela pesquisa que fizemos de atratividade, vimos que o jovem pensa na projeção a longo prazo. Qualquer profissional atua mais tranquilamente com melhor salário e carreira. Mas a gente tem dificuldade de olhar o professor como um profissional. Não tem prestígio. Eu sei que o custo do setor público seria bastante elevado, mas gastamos com tanta besteira. A União precisa pôr mais dinheiro no Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). A educação determina melhoria na saúde, no cuidado do meio ambiente. Aprendi que não adianta discurso. Vamos ver para onde vai o dinheiro. Onde está o dinheiro é a verdadeira política. Onde está e como é usado".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A sucessora do ex-governador Eduardo Campos (PSB) na disputa presidencial, Marina Silva (PSB), desponta como a preferida pelos pernambucanos para comandar o Palácio do Planalto. Segundo um levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, divulgado nesta segunda-feira (1º), a socialista teria 41% dos votos no estado, caso as eleições fossem hoje. 

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Em contraponto, a amostra aponta uma leve queda da popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT). Ela aparece com 35% das intenções de votos. O candidato do PSDB, Aécio Neves configura o terceiro lugar na disputa, com 3% da preferência, já o Pastor Everaldo (PSC) chega a 1%. Os postulantes Zé Maria (PSTU), Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Rui Costa Pimenta (PCO), Eduardo Jorge (PV), Mauro Iasi (PCB) e Luciana Genro (PSOL) não contabilizaram um ponto percentual. Os indecisos somam 20%.

Marina passou a ser a cabeça de chapa do PSB após a morte de Campos, no último dia 13, que causou uma comoção no eleitorado, principalmente em Pernambuco. Para o cientista político e coordenador da pesquisa, Adriano Oliveira, o sentimento da população não define o pleito eleitoral ainda. “É o mesmo resultado de Paulo Câmara, a tragédia permitiu que ela se tornasse conhecida como a candidata de Eduardo”, observa Oliveira. “Ela pode manter a liderança, como Dilma recuperar a popularidade. Não posso afirmar, por hora, que Dilma não possa se recuperar e ganhar a eleição em Pernambuco”, acrescentou. 

Corroborando Oliveira, o analista Maurício Romão pontuou que além do fator emotivo, Marina configura em Pernambuco, apesar da força das lideranças petistas, uma grande preferência dos votos desde 2010, quando ela disputou a presidência da República pela primeira vez. “Ela tem um desempenho eleitoral e político considerável em Pernambuco. Ganhou de (José) Serra em 2010. Ela já tinha um recall em no estado denso”, frisou o estudioso que também coordena o levantamento do IPMN. 

Outros percentuais

Quando a intenção de voto é aferida por região do estado, Marina permanece na liderança em quase todas, perdendo para Dilma apenas no Sertão e no Vale do São Francisco. Na capital pernambucana, a ambientalista aparece com 53% da preferência, já Dilma aponta na casa dos 24%. Neste quadro o tucano teria 2% dos votos e Luciana Genro 1%. Nas outras cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR), Marina chega ao índice de 45% dos votos e a petista iria à casa dos 30%. Aécio Neves receberia 2% dos votos e Pastor Everaldo 1%. 

Na Zona da Mata, a socialista é a opção para 42% dos entrevistados e Dilma para 31%. Aécio Neves, nesta região, chegaria à casa dos 4%. Quando os eleitores residem no Agreste, o quadro começa a ser favorável a Dilma. Ela receberia 37% das intenções de voto, Marina 34%, Aécio 4% e Pastor Everaldo 1%. Para os sertanejos Dilma deveria ser reeleita. A petista receberia 52% dos votos nas cidades da região, a ambientalista teria 32% e o tucano 3%. No São Francisco a presidente receberia 55% da preferência, Marina 30%, Aécio e Pastor Everaldo 1%. 

No quesito escolaridade, Marina Silva receberia 50% dos votos de pessoas que concluíram o ensino médio e o superior. Para estes, Dilma teria 23% para aqueles 23%. A preferência maior por Dilma é entre os entrevistados que estudaram até o ensino fundamental, até a 3ª série ela teria 45% dos votos. Os candidatos não citados nas regiões e por nível de escolaridade não atingiu 1% das intenções.

Números espontâneos

Quando o nome dos candidatos não é listado para os entrevistados, o quadro permanece favorável a Marina Silva. A pessebista aparece com 39% das intenções e Dilma tem 32% da preferência. Aécio Neves é a opção para 2% dos pernambucanos. Mesmo não estando na disputa, o ex-presidente Lula (PT) é indicado por 1% dos eleitores para administrar o Palácio do Planalto, o número se repete em menções a Eduardo Campos. Neste cenário os indecisos atingem a casa dos 23%.

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Levantamento feito pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) com pacientes da instituição mostra que 65% dos pacientes fumantes não conseguem largar o cigarro mesmo após receber o diagnóstico da doença. O coordenador de Apoio ao Tabagista do instituto, Frederico Fernandes, disse que o resultado da pesquisa foi surpreendente. “Nós imaginávamos, justamente, que uma pessoa que fumasse, na hora de receber o diagnóstico de câncer ficasse motivada a parar, pelo fato de ter desenvolvido uma doença relacionada ao tabagismo”, ressaltou em entrevista à Agência Brasil.

Segundo o médico, apesar da vontade dos pacientes de largar o tabaco, o vício é muito forte. “Quando a gente conversa com esses pacientes, vemos que eles têm vontade, estão motivados, mas, pelo fato de ter um nível alto de dependência da nicotina, não conseguem parar ou reduzir”, contou.

A situação se agrava, de acordo com Fernandes, pelo fato de o cigarro ser uma válvula de escape de grande parte dessas pessoas ao lidar com situações difíceis. “E, muitas vezes, quando a pessoa recebe um diagnóstico como esse, acentua os traços de ansiedade. Com isso, ela acaba não conseguindo largar o cigarro por não conseguir canalizar a ansiedade contra a doença em outra coisa”, explica o médico.

Além de ser um fator que contribui para o surgimento do câncer, Fernandes destaca que o cigarro pode atrapalhar o tratamento. “Alguns tipos de quimioterapia têm menor eficácia quando a pessoa continua fumando e recebendo o tratamento”, enfatiza. Fumar também interfere na cicatrização e recuperação de cirurgias. “Se uma pessoa é submetida a uma cirurgia, parando de fumar ela tem uma cicatrização melhor e um pós-operatório menos complicado”, acrescenta.

Há ainda, segundo o médico, o problema da fragilização do sistema respiratório. “Uma das principais complicações que ocorrem no tratamento de câncer são as infecções respiratórias. E a pessoa que fuma tem chance maior de contrair uma infecção durante o tratamento do câncer”.

Por isso, o Icesp montou uma equipe para apoiar os pacientes que querem deixar o cigarro. “Nós temos uma equipe multiprofissional, composta por psicólogos, enfermeiros, nutricionistas e médicos, que vai dar um tratamento baseado tanto em medidas comportamentais, quanto em medicações, para tentar diminuir o vício”, detalha Fernandes.

Uma das principais linhas de atuação do grupo é, justamente, ajudar os fumantes a lidar com a ansiedade sem o tabaco. “Ensinar como lidar com as situações de problema, com o stress do dia a dia, sem precisar recorrer ao cigarro, coisa que muitos deles estão acostumados a recorrer desde a adolescência”, explica o médico.

O governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), assumiu o governo em abril deste ano, quando Eduardo Campos abdicou do cargo no executivo estadual para disputar à presidência da República. Seus quatro meses de gestão também foram avaliados pelo Instituto Maurício de Nassau (IPMN). Grande parte da população entrevistada aprova a administração de Lyra, eles somam 39%.  

Porém apenas 4% dos entrevistados consideram o governo ótimo, enquanto 17% avaliam como bom e a maioria pontua como regular, 39%. De acordo com o analista político, Maurício Romão, o governador não teve tempo hábil para deixar a sua marca. “João Lyra teve pouco tempo para dar continuidade aos projetos que estavam em andamento. Por se tratar de apenas quatro meses de gestão ele ainda não conseguiu deixar sua marca. Do ponto de vista dos eleitores, apesar de não ter feito muita coisa, a população reconhece o esforço do governador para dar continuidade à gestão de Campos, por isso avalia como regular ”, concluiu Romão. 

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Pernambuco progrediu na avaliação da população entrevistada na pesquisa eleitoral realizada pelo Instituto Maurício de Nassau (IPMN) e divulgada neste sábado (30). 64% deles admitiram que o estado mudou para melhor nos últimos anos e o principal responsável pelas transformações benéficas foi o ex-governador Eduardo Campos.    

Outro dado relevante na amostra é a esperança de que Pernambuco tende a continuar mudando para a melhor. 78% das pessoas que responderam os questionamentos do IPMN demonstram expectativas positivas para o estado. 

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Mas quando o assunto é quem será o responsável por proporcionar tais mudanças, existe um empate técnico entre os postulantes ao governo de Pernambuco. Paulo Câmara (PSB) aparece com 30,7% e Armando Monteiro (PTB) alcança 28,1%. 

    

De acordo com o analista político, Maurício Romão, Paulo Câmara figura como o principal  responsável pelo avanço que poderá ser proporcionado ao estado,  pelo fato da população em questão considerá-lo como ‘sucessor’ de Eduardo. “A morte de Eduardo Campos reflete na emoção do povo. Campos foi considerado um governador muito bem avaliado. É natural que a população transfira a confiança no candidato apoiado por ele, já que 72,3% das pessoas avaliaram que Eduardo foi o responsável pelas mudanças em Pernambuco”, pontuou o analista.

Atrás dos candidatos ao governo aparecem as postulantes à presidência da república, Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB), respectivamente com 9,1% e 3,6%, na avaliação de quem pode transformar o estado para melhor.    

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Com o início do guia eleitoral o nível de conhecimento da população em relação aos candidatos que irão disputar o governo de Pernambuco aumentou. Segundo a pesquisa divulgada neste sábado (30), pelo Instituto Maurício de Nassau (IPMN) encomendada pelo Portal LeiaJá, o postulante da Frente Popular, Paulo Câmara (PSB), conseguiu reduzir de 60% para 30% o número de eleitores que afirmaram nunca ter ouvido falar nele. Hoje, 22% dos entrevistados declararam conhecer muito bem o socialista.

Em contrapartida, os números de Armando Monteiro (PTB) não mudaram muito. O nível de conhecimento do petebista aumentou apenas 1%. Nesta amostra, 31% do eleitorado entrevistado conhece muito bem o candidato da Pernambuco Vai Mais Longe, 51% conhece pouco e apenas 13% nunca ouviu falar nele.

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De acordo com o Analista Político, Maurício Romão, a disparada de Paulo Câmara é reflexo do guia e da fatalidade que vitimou Eduardo Campos. Segundo Romão, a morte do ex-governador de Pernambuco, deixou mais claro para a população quem era o candidato apoiado por Campos. “Devido ao grande desconhecimento de Paulo Câmara, ele apresentava ainda uma boa margem de crescimento em relação ao seu principal adversário. Com a proximidade das eleições isso tende a aumentar. Tanto o início do guia eleitoral, quanto a morte de Eduardo Campos deram mais visibilidade a Paulo Câmara”, pontuou.

Sobre o crescimento em relação ao conhecimento de Armando Monteiro, Maurício Romão julga insignificante. “Armando já tem uma trajetória política, portanto, é mais reconhecido pelo povo. É natural que não exista muita diferença nos dados apresentados de uma pesquisa para outra. Ele ter pontuado apenas um ponto a mais não quer dizer que ele é preterido”, concluiu Romão. 

Os demais postulantes ao governo permanecem tecnicamente empatados quando o assunto é conhecimento.            

 

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A diferença das intenções de voto entre Armando Monteiro (PTB) e Paulo Câmara (PSB) reduziu significativamente, segundo dados do levantamento divulgado neste sábado (30) pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá, em parceria com o Jornal do Commercio. Os números mostram que Armando permanece na liderança, com 32% da preferência do eleitor, contudo o índice de votos para Câmara chega à casa dos 28%. Se as eleições fossem hoje, o segundo turno estaria garantido e possivelmente com um empate técnico.

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O crescimento do socialista, em relação à última pesquisa que foi a campo em julho, é de 18%. Nela, Câmara receberia 10% das intenções de voto e o petebista tinha 37% da preferência. A opção pelo ex-secretário aumenta após a morte do ex-governador Eduardo Campos (PSB), falecido no acidente aéreo em Santos, São Paulo, trazendo à tona uma “comoção eleitoral”. No entanto, para o cientista político e coordenador da pesquisa, Adriano Oliveira, este não é o único fator.

“Não tinha porque Paulo Câmara não crescer. Ele ia crescer naturalmente. A tragédia acelerou este crescimento que poderia vir em setembro, mas veio em agosto”, observou Oliveira. “A soma de influências veio da tragédia de Eduardo Campos. Em Pernambuco, fez com que Paulo se tornasse mais conhecido e ganhasse o voto de gratidão. O eduardismo existe e está mostrando a sua força ao alavancar de forma pujante Paulo Câmara”, acrescentou. 

Se o retrato é ou não do momento de comoção vivido pelos pernambucanos, a resposta deverá ser dada nas pesquisas seguintes. “Na próxima pesquisa veremos se isto se trata de uma tendência ou é um fator isolado”, pontuou o analista e coordenador do levantamento, Maurício Romão. 

Os dados da pesquisa podem, de acordo com Adriano Oliveira, revelar a facilidade ou o acirramento da disputa. “Acirrada no sentindo de que Armando vai tentar recuperar o eleitorado dele e fácil pela tendência de crescimento de Paulo Câmara consolidando a vitória dele para governador de Pernambuco”, disse. “É um embate extraordinário e engrandece Pernambuco a qualidade desta candidatura”, completou Romão.

 

De acordo com os números da pesquisa estimulada (quando o eleitor tem os nomes dos candidatos sugeridos), os candidatos da coligação Pelo poder Popular, Zé Gomes (PSOL), Jair Pedro (PSTU) e Miguel Anacleto (PCB) atingiram um ponto percentual. Já Pantaleão (PCO) não pontuou. 

As entrevistas do IPMN ocorreram entre os dias 25 e 26 de agosto, foram ouvidos 2.480 eleitores de todas as regiões do Estado. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), sob os números PE-00018/2014 e BR-00416/2014, no dia 21 de agosto de 2014.

Outros percentuais

Aferindo o percentual de intenções de voto por regiões do estado, na capital pernambucana o cenário já é favorável para Paulo Câmara. O socialista venceria Armando por 37% contra 27%. Os candidatos Zé Gomes e Miguel Anacleto têm 1%, cada, enquanto Pantaleão e Jair Pedro não pontuam. Nas outras cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR) o socialista empata com o petebista, ambos configuram 27% da preferência. Gomes e Jair são preferidos por 1% da população, cada.

Entre os entrevistados que residem na Zona da Mata, o percentual do ex-secretário também ultrapassa o do senador licenciado. Ele pontua com 30% e Armando tem 28%. Neste quadro, Pantaleão, Anacleto e Gomes têm 1%. No Agreste pernambucano, Armando retoma a liderança com 35% e Paulo Câmara aparece como preferido por 23%. Jair Pedro e Zé Gomes chegam a um ponto percentual. Para os sertanejos o quadro se repete, o índice de votos para o petebista chega a 44% e o socialista teria 24%. Nesta região, Miguel Anacleto pontuaria com 1%. No São Francisco, Armando chega à casa dos 32% dos votos e Paulo Câmara a 27% da preferência. Os candidatos não citados nas regiões não atingiram 1% das intenções de votos.

Dados Espontâneos

No levantamento espontâneo, quando os pesquisadores não mencionam a lista com os postulantes ao Palácio do Campo das Princesas, a diferença entre Armando e Câmara também reduz. O candidato petebista foi preferido por 24% dos pernambucanos, já Câmara teria 22% dos votos.

Falecido no último dia 13, Campos também foi citado por 2% dos eleitores. E as candidatas à presidência da República, Marina Silva (PSB), e Dilma Rousseff (PT), também foram mencionadas como preferidas para governar o estado por 1%, cada. Neste quesito os que não souberam responder configuraram 39%. 

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Confira a pesquisa completa

 

 

A candidata à presidência do PSB, Marina Silva, ganhou 13 pontos porcentuais em intenções de voto em relação à última pesquisa Datafolha, segundo novo levantamento divulgado pelo instituto na noite desta sexta-feira. A candidata do PSB tinha 21% das intenções no dia 18 de agosto e agora tem 34%.

A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) oscilou de 36% para 34%. Com esse resultado, Marina e Dilma estão empatadas no primeiro turno. O candidato do PSDB, Aécio Neves, teve uma queda de 5 pontos porcentuais e agora tem 15% das intenções, ante 20% do levantamento anterior.

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O Pastor Everaldo (PSC) tinha 3% e agora tem 2% das intenções de voto. Os demais candidatos não atingiram 1% das intenções. Brancos e nulos eram 8% e agora são 7%. Não souberam ou não opinaram oscilou de 9% para 7%.

Segundo turno

O Datafolha testou ainda dois cenários para o segundo turno. No primeiro, entre Marina e Dilma, a candidata do PSB abriu 10 pontos porcentuais de vantagem. No último levantamento, feito há 11 dias, Marina aparecia com 47% e agora tem 50%. Dilma tinha 43% e agora tem 40%. O total de brancos e nulos oscilou de 6% para 7%. E não souberam ou não opinaram, oscilou de 4% para 3%.

No segundo cenário avaliado pela pesquisa, Dilma venceria Aécio. Nesta simulação a presidente tinha 47% e agora registrou 48%. Já o tucano tinha 39% e oscilou para 40%. Brancos e nulos se mantiveram em 9% e não souberam ou não opinaram oscilou de 5% para 4%.

O levantamento do Datafolha, encomendado pela Folha de S. Paulo e pela Rede Globo, foi feito entre 28 e 29 de agosto, com 2.874 eleitores em 178 municípios do País. A pesquisa foi registrada no TSE sob o protocolo BR-00438/2014 e tem margem de erro máxima de 2 pontos porcentuais e nível de confiança de 95%.

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