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Com foco em incentivar o ecossistema de inovação, a Petrobras lançou, nessa terça-feira (15), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o 3º edital do Programa Petrobras Conexões para Inovação (Módulo Startups). Com um edital no valor total de R$ 22 milhões, os selecionados terão oportunidade de desenvolver soluções para a demanda da Petrobras, com possibilidades nacionais e internacionais. A depender da categoria do desafio, soft ou deep tech, a companhia irá investir de R$ 500 mil até R$ 1,5 milhão.

Segundo Nicolás Simone, diretor de Transformação Digital e Inovação da Petrobras, o objetivo é desenvolver ainda mais o ecossistema aliado a mais agilidade, segurança nas operações e competitvidade nos negócios.“Criamos um importante ecossistema de inovação capaz de desenvolver soluções às atividades da Petrobras, apoiando a execução do plano estratégico e com foco na agregação de valor para a companhia. Já fizemos muito nos últimos anos, mas queremos desenvolver ainda mais nosso ecossistema, conferindo mais agilidade para a companhia, segurança às operações e competitividade para os negócios” afirma o diretor.

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“Por meio desta parceria, o Sebrae viabiliza que pequenos negócios se insiram de forma efetiva no processo de inovação aberta da Petrobras, desenvolvendo tecnologia e inovação que irão impactar positivamente a cadeia produtiva de Petróleo e Gás. Durante a execução dos projetos de P,D&I, o Sebrae caminha junto com as startups, promovendo ações de suporte em gestão e melhoria da competitividade dessas empresas selecionadas nos editais”, completa o diretor técnico do Sebrae, Bruno Quick.

Os interessados poderão tirar todas as suas dúvidas por meio de lives realizadas por especialistas da Petrobras no início do mês de julho. Durante e após todo o processo, as empresas contarão com assessoria da Petrobras e do Sebrae para que o projetos, uma vez finalizados, consigam se implantar na cabeça de série ou no serviço pioneiro na Petrobras.

Confira, abaixo, as categorias e os editais:

Startups - As inscrições iniciam nesta quarta-feira (16) e vão até 1º de agosto, por meio da submissão de propostas de projetos de inovação para os desafios da Petrobras que são divulgados periodicamente no portal do Sebrae. O projeto terá a possibilidade de ser selecionado para uma etapa de implantação e teste do lote piloto na Petrobras ou outra qualquer empresa.

O programa conta com duas etapas, sendo a primeira composta por inscrição, avaliação e seleção de propostas e publicação das aprovadas. Já a segunda conta com a submissão dos pré-projetos aprovados, INCEPTION para elaboração dos projetos, banca de seleção final, publicação dos projetos aprovados e análise de enquadramento dos planos de trabalho. 

Os vencedores receberão, além do suporte financeiro, interação com o corpo técnico da Petrobras, capacitação empresarial para posicionamento de mercado e estruturação de planos de negócios, além da participação em Demo Days (Sebrae) com as tecnologias desenvolvidas. Confira mais informações no edital.

Teste de soluções - Com inscrições até 6 de julho por meio de formulário, esse edital é direcionado para startups e empresas que possuam soluções tecnológicas inovadoras e queiram realizar testes mais rápidos. Durante o processo, os projetos passarão por execução de testes em ambientes similares ao de aplicação, para que possa ser avaliado o desemprenho, o valor ao negócio e requisitos técnicos e de segurança da companhia. Por desafio para execução de testes, os selecionados receberão até R$ 60 mil. Composto por três etapas, seleção preliminar, seleção final e contratação, o programa recebe projetos de áreas de saúde e segurança, transformação digital e recursos humanos. Confira o edital e seus anexos para mais informações.

O plano do governo brasileiro de vender oito refinarias da Petrobras está atraindo petroleiras e tradings sauditas e chinesas, segundo agência.

Segundo reportagem da agência Reuters, com base no depoimento de duas fontes que não tiveram seus nomes revelados, que entre os potenciais interessados está a PetroChina Co e Sinopec, que já tem uma joint venture no Brasil com a espanhola Repsol.

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A empresa saudita Saudi Aramco, está planejando propor uma das maiores ofertas públicas (IPO, sigla em inglês) do mundo e está analisando os números das refinarias.

Cerca de 20 empresas assinaram termos de confidencialidade para garantir o acesso aos dados das refinarias e sinalizam que estão considerando em apresentar uma oferta.

Além da chinesa e da saudita, as outras companhias interessadas incluem as tradings Vitol, Glencore e Trafigura. E as empresas brasileiras Ultrapar Participações e Raízen, uma joint venture entre a brasileira Cosan e a Shell.

A venda das refinarias da Petrobras pode arrecadas até US$ 18 bilhões, cerca de R$ 74 bilhões. As refinarias terão que ser vendidas uma por uma e o mesmo comprador não poderá adquirir duas refinarias na mesma região, no Nordeste ou no Sul.

Da Sputnik Brasil

Vinculada à Petrobras, a Transpetro abre, nesta terça-feira (9), as inscrições para a seleção que oferece 321 oportunidades. As vagas, direcionadas ao quadro de mar da companhia, estão distribuídas entre várias funções, tais como moço de convés, moço de máquinas, condutor bombeador, cozinheiro, mecânico, eletricista, taifeiro e auxiliar de saúde.

De acordo com a Petrobras, os candidatos precisam comprovar registro aquaviário, conforme a Norma da Autoridade Marítima. Os documentos dos participantes ainda precisam comprovar atualização no âmbito do Cadastro e Controle e Certificação da Marinha (Sisaqua) de acordo com a categoria pretendida.

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Ainda segundo a Petrobras, os salários dos aprovados variam de R$ 3.712,67 e R$ 6.619,90, a depender da função desempenhada. Plano de saúde, previdência complementar e auxílio educacional para dependentes estão entre os benefícios oferecidos no concurso.

Os interessados devem se inscrever pela página virtual do certame até 31 de janeiro, sob o pagamento da taxa de participação no valor de R$ 47. Provas práticas, conforme cada função, estão previstas para 11 de março nas cidades de Belém (PA), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Sebastião (SP).

Os candidatos aprovados nessa etapa serão convocados para o exame de capacitação física. Segundo o cronograma do processo seletivo, o resultado final deverá ser divulgado no dia 26 de junho deste ano. Confira o edital da seleção.

O silêncio mantido pelo ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, nesta quinta-feira (19), não foi bem visto pela oposição. A atitude do suposto envolvido com o esquema de corrupção da Petrobras provocou críticas dos deputados federais Paulinho da Força (PT) do Solidariedade e Bruno Araújo (PSDB-PE).

Liderando a oposição na Câmara dos Deputados, Araújo avaliou como errônea a decisão de Duque de não fazer acordo de delação premiada com a Justiça e acredita que o ex- diretor está se prejudicando para proteger pessoas acima dele na engrenagem de corrupção que devastou a petroleira. “Mais de 30 anos de cadeia para proteger Lula e Dilma? Acho que não vale a pena”, ironizou o tucano. 

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O parlamentar lembrou que é um direito do depoente se calar, mas segundo Bruno Araújo, depois de todos os crimes cometidos, falar a verdade seria sua chance para que ainda pudesse usufruir de algum tempo com sua família, já que poderá pegar uma condenação de muitos anos de prisão. “Ele tinha a chance de desvendar em sua plenitude esse esquema que é o maior já descoberto. Mas sabemos que se ele for fazer isso será para a Justiça, pois receberá algo em troca. Afinal, o Estado premia a quem delata. Mas a audiência na CPI valeu para lembramos a ele que poderá ter ainda esse tempo, caso aceite”, disparou o líder da oposição.

A investigação da polêmica compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras esbarrou em limitações dos auditores do Tribunal de Contas da União (TCU). Em um relatório de fiscalização elaborado pelo órgão e obtido com exclusividade pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, os auditores admitem o problema e revelam motivos que atrapalharam as investigações do contrato envolvendo a Petrobras e a Astra Oil, que, segundo o TCU gerou um prejuízo de quase R$ 800 milhões aos cofres da estatal.

Entre eles, os auditores citam, em primeiro lugar, "a existência de muitos documentos em inglês técnico, entre eles diversos contratos e seus anexos, laudo arbitral, correspondências e negociações". Outro entrave seria o fato da operação ser regulada por uma legislação estrangeira. Além disso, falam ainda da "singularidade da operação examinada", por se tratar de uma unidade industrial de "relativa complexidade", sem similares no resto do mundo que permitiriam ao Tribunal comparar o valor de mercado de Pasadena com o de outras refinarias. Por fim, lembram que tiveram pouco tempo para preparar o relatório, "menos de 100 HDF (homens dias de fiscalização)".

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O relatório, registrado sob o número 172/2013, é assinado pelos auditores Michel Afonso Assada Cohen e Jefferson Lima de Souza. O documento foi um dos utilizados pelo relator do processo, ministro José Jorge, para embasar o acórdão que exigiu o bloqueio dos bens dos diretores que participaram da negociação para a compra de Pasadena. O TCU, por meio de sua assessoria de imprensa, alega que alguns documentos só foram entregues pela Petrobras ao fim do período de execução do relatório, o que, segundo o Tribunal, ajuda a explicar as dificuldades dos auditores em analisar o caso. A investigação levantou documentos do período de 1º de janeiro de 2005, quando começaram as conversas entre a Petrobras e a Astra, até 1º de junho de 2013.

No próprio relatório, logo após admitirem as limitações das investigações, os auditores afirmam que as dificuldades apontadas por eles não chegam a inviabilizar as investigações, mas exigem do Tribunal mais tempo para a análise das informações. A assessoria, em resposta ao Broadcast, argumenta que todo o "processo é composto de diversas peças e documentos. O ofício de requisição 172/2013 foi uma das diligências realizadas, com o objetivo de esclarecer os fatos no âmbito da fiscalização". Mas informa também que esse relatório foi o principal documento elaborado para que o relator tomasse as decisões que fazem parte do acórdão, que até agora, foi a última decisão do TCU no processo. Ele pede explicações do caso aos ex-diretores e exime o conselho de administração de qualquer responsabilidade por possíveis prejuízos na compra da refinaria.

O relatório de fiscalização, obtido pelo Broadcast, passou por análises de técnicos da Petrobras que participaram das negociações para a compra de Pasadena. Os executivos não quiseram se identificar, mas, fizeram apontamentos no documento, identificando erros de conteúdo no trabalho dos auditores. Em vários pontos do texto, eles acrescentam comentários, em que trazem argumentos para contrariar as conclusões do TCU. Entre eles, o valor em real envolvido na fiscalização. O Tribunal traz o montante de R$ 2.425.454.550,00, que classifica como sendo um valor aproximado. Para chegar a esse número, utilizou taxas de câmbio relativas a datas que seriam as de pagamento pela Petrobras à Astra, que, no entanto, os executivos da Petrobras contestam como sendo as corretas.

O valor total de um possível prejuízo com a compra de Pasadena, em moeda brasileira, só será conhecido na data em que o TCU apontar os responsáveis pelas perdas. O Tribunal afirma que a legislação prevê que "o valor em moeda estrangeira seja convertido à moeda nacional na data em que o responsável toma ciência oficialmente do débito que lhe está sendo imputado, o que ainda não ocorreu, em função da necessidade de revisão do acórdão". Além disso, argumenta que qualquer discordância com as conclusões da auditoria ou com a sua metodologia poderá ser apresentada pela defesa dos ex-diretores da estatal.

O relatório de fiscalização do caso Pasadena traz ainda resposta da Petrobras ao questionamento sobre a inclusão da refinaria no plano de desinvestimento da empresa. A resposta da estatal foi que numa possível venda de Pasadena não seria considerado o seu valor de compra, mas as condições de mercado. A companhia buscaria obter o maior valor possível no cenário atual do mercado de refino nos EUA." Mas, em maio de 2013, quando respondeu ao TCU sobre o futuro da unidade, a estatal informou não pretender se desfazer da usina naquele momento.

A conclusão do documento de 40 páginas traz apenas recomendações para que a Petrobras aprimore o seu sistema de aquisições de ativos. E ressalta que a assinatura de contratos de intenção de compra pela diretoria da estatal sem a autorização do seu conselho de administração, como ocorreu em Pasadena, pode levar a penalidades. A assinatura de um contrato do tipo pelo ex-diretor da área Internacional, Nestor Cerveró, foi utilizada pela Astra na Justiça dos Estados Unidos contra a Petrobras. O advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, respondeu, no entanto, que "nem mesmo a Justiça dos Estados Unidos considerou o contrato relevante, por se tratar de uma carta de intenção de compra e não um compromisso firmado realmente".

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