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O fim do ciclo de quatro anos à frente da seleção brasileira não se deu de forma agradável para a treinadora Pia Sundhage, anunciada na terça-feira como nova comandante da Suíça. Demitida em agosto, após a eliminação ainda na primeira fase da Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia, a sueca falou sobre o assunto, em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo GE, e disse ter considerado 'cruel' a conduta do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, no momento de comunicar a decisão.

"Como você sabe, tive um encontro com o presidente e ele só me demitiu", disse Pia. "Sabe, para mostrar respeito sobre essa conversa. Sabe, você não está vencendo, você não vai continuar. Não foi o que foi dito naquela sala. Foi cruel. Três pessoas e o presidente. Para mostrar respeito por essa pequena reunião, eu não vou revelar o que foi dito. Eu sinto muito e fico triste com o que aconteceu", completou.

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Ainda sobre a relação com a CBF, a treinadora mostrou-se desapontada com a inconstância da entidade no apoio prometido à seleção feminina. De acordo com ela, o trabalho tinha um bom suporte no início, mas dificuldades se apresentaram com o passar do tempo, como a impossibilidade de viajar para observar partidas e atletas.

"Sim, bem no começo sim (houve apoio). Depois de um tempo, tivemos dificuldades de fazer o scout. Lembro do meu primeiro dia. Fomos a Porto Alegre. Era fantástico conhecer a liga. Eu precisava fazer com maior frequência, porque é um tipo diferente de futebol e queria fazer isso, mas eventualmente eu não era mais autorizada a viajar o quanto eu queria e nem meus assistentes também. Tivemos que nos acostumar com isso e olhar muitos jogos no computador", disse.

Em nota, a CBF desejou "sorte à treinadora Pia em seu novo desafio à frente da seleção da Suíça", destacou o legado deixado por ela no futebol feminino nacional e disse não ter o que comentar sobre "as demais informações não esclarecidas."

Bicampeã olímpica com a seleção dos Estados Unidos, Pia chegou ao Brasil em 2019, com a esperança de reformular a equipe e buscar feitos inéditos. No entanto, o trabalho passou longe dos resultados almejados. O único título de destaque foi a Copa América de 2022, diante de rivais mais fracos do nosso continente.

Nos Jogos de Tóquio, em 2021, o Brasil foi eliminado nas quartas de final pelo Canadá, que se tornaria campeão olímpico. O jogo terminou empatado sem gols, e as canadenses levaram a melhor nos pênaltis, ganhando por 4 a 3.

A Copa do Mundo, disputada entre julho e agosto do ano passado, marcou a maior frustração da era Pia. O Brasil chegou ao Mundial com a empolgação de bons desempenhos ante as poderosas Inglaterra e Alemanha, mas acabou eliminado ainda na fase de grupos. A seleção brasileira bateu o modesto Panamá (4 a 0), perdeu para a França (2 a 1) e empatou com a também limitada Jamaica (0 a 0).

A sueca Pia Sundhage não é mais técnica da seleção brasileira feminina. A decisão foi oficializada nesta quarta-feira pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Diante do fracasso da equipe na Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia, a perspectiva era de grandes mudanças no setor. O nome do substituto ainda não foi anunciado.

"Encerramos a partir de hoje o trabalho de Pia com a CBF. Quero agradecer a ela e a todos aqueles que conviveram e fizeram parte da comissão técnica da seleção brasileira feminina de futebol, que participou da Copa do Mundo Feminina Fifa 2023 . Pia trouxe também, nesse período de 2019 até aqui, um trabalho que, para a CBF e para o futebol brasileiro como um todo, foi muito importante. Desejamos a ela, em seus novos desafios, todo o sucesso", disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

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De acordo com a entidade, a nova comissão técnica deve ser anunciada nos próximos dias e terá como missão melhorar os resultados da seleção feminina na Olimpíada, que será disputada em Paris em 2024, e na próxima Copa do Mundo, em 2027, que ainda não tem sede definida.

Há expectativa para que o técnico do Corinthians, Arthur Elias, assuma o comando da seleção feminina. As grandes campanhas que o treinador tem liderado no clube alvinegro tornaram seu nome o favorito para a função.

Bicampeão olímpica com a seleção dos Estados Unidos, Pia chegou ao Brasil com a esperança de reformular a equipe e buscar feitos inéditos. No entanto, o trabalho passou longe dos resultados almejados. O único título de destaque foi a Copa América diante de rivais mais fracos do nosso continente.

Nos Jogos de Tóquio, o Brasil foi eliminado nas quartas de final pelo Canadá, que se tornaria campeão olímpico. O jogo terminou empatado sem gols, e as canadenses levaram a melhor nos pênaltis, ganhando por 4 a 3.

A Copa Feminina, porém, marcou a maior frustração da era Pia. O Brasil chegou ao Mundial com a empolgação de bons desempenhos ante as poderosas Inglaterra e Alemanha, mas acabou eliminado ainda na fase de grupos. A seleção brasileira bateu o modesto Panamá (4 a 0), perdeu para a França (2 a 1) e empatou com a também limitada Jamaica (0 a 0).

Toda a comissão técnica de Pia foi dissolvida pela CBF. Deixam também seus cargos as suecas Lilie Persson e Anders Johansson, auxiliares, e Ann-Helen Grahm, observadora técnica.

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Segundo a jornalista Cíntia Barlem, da Globo, a CBF executou mais mudanças na seleção feminina de futebol nesta segunda-feira. O treinador da seleção sub-20, Jonas Urias, foi demitido, junto com a coordenadora de seleções, Ana Lorena Marche, a supervisora Mayara Bordin e a auxiliar da sub-20, Bia Vaz.

O objetivo da CBF é realizar uma grande reformulação na gestão do futebol feminino, após a eliminação precoce na Copa do Mundo. A reunião está agendada para esta semana, para o encerramento do contrato da treinadora Pia Sundhage, que iria até 2024, ano das Olimpíadas de Paris.

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Ainda segundo Barlem, Arthur Elias é o principal nome para substituir a sueca, devido ao seu trabalho no Corinthians. Até o momento não se sabe quem irá comandar a seleção sub-20. A semana contará com novos anúncios em relação ao futebol feminino. A CBF pretende ter tudo organizado para dar início de um novo ciclo.

O futuro da técnica Pia Sundhage na seleção brasileira feminina será definido nas próximas duas semanas. A treinadora, cujo trabalho foi muito criticado após a eliminação precoce do Brasil na Copa do Mundo, tem contrato com a CBF até o final dos Jogos Olímpicos de Paris, no próximo ano, mas sua permanência até lá é incerta.

"Vamos ter uma reunião com a Pia no final do mês, assim que ela retornar", disse de forma lacônica o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, nesta sexta-feira, sem confirmar a permanência da treinadora sueca.

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Pia Sundhage foi contratada ainda em 2019 pelo então presidente da entidade, Rogério Caboclo. O trabalho dela com o futebol feminino sempre foi elogiado na CBF, sobretudo pela renovação gradual feita na equipe. O resultado pífio no Mundial, porém, decepcionou a cúpula da entidade.

Todos na CBF sabiam que uma conquista da Copa do Mundo este ano seria muito difícil, mas não passava pela cabeça de ninguém que o Brasil seria eliminado ainda na primeira fase. A seleção goleou o Panamá na estreia e perdeu o segundo jogo, diante da França - dois resultados que de certa forma estavam nos prognósticos. O empate sem gols com a Jamaica na partida derradeira, contudo, foi totalmente fora da curva, especialmente porque a própria Pia considerava o Brasil como uma das dez melhores equipes da competição.

Pia Sundhage deixou a delegação da seleção ainda na Austrália e viajou para a Suécia. Ela já disse que gostaria de seguir à frente da equipe até o fim do seu contrato.

Tida por muitos como uma das principais responsáveis pela eliminação precoce do Brasil na Copa do Mundo feminina de 2023, a treinadora sueca Pia Sundhage deixou o hotel em que a seleção brasileira estava hospedada na Austrália, uma das sedes do Mundial, na madrugada desta quinta-feira, dia 3. A técnica de 63 anos não conversou com a imprensa e saiu do local em completo silêncio.

Acompanhada por sua comissão técnica, Pia foi a primeira integrante da delegação a sair da Austrália. As demais jogadoras devem ir embora do país entre sexta-feira e domingo em um voo fretado pela CBF. A logística ainda está sendo acertada pela confederação. Pia retornará para a Suécia, onde deve descansar após o vexame histórico sofrido pela seleção. É a primeira vez desde 1995 que o Brasil fica fora de uma fase de grupos de uma Copa do Mundo.

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O futuro da sueca no comando da equipe brasileira é incerto. Em entrevista coletiva após o empate contra a Jamaica, a treinadora foi sucinta e apontou para o óbvio: seu contrato termina em agosto do ano que vem após os Jogos Olímpicos de Paris, para a qual o Brasil já está classificado.

O presidente da CBF Ednaldo Rodrigues, no entanto, ainda não confirmou a permanência da treinadora e pretende "esfriar a cabeça" antes de tomar qualquer decisão. Em nota divulgada a imprensa, o cartola afirmou que, apesar do resultado decepcionante, o investimento no futebol feminino não irá diminuir.

"Já antecipo que este resultado em nada irá mudar o propósito da CBF na minha gestão de continuar investindo de forma consistente no futebol feminino como um todo. Pelo contrário, vamos intensificar este investimento. Teremos agora um ciclo olímpico pela frente e seguiremos dedicados a avançar", disse Rodrigues.

No comando da seleção brasileira, Pia Sundhage soma 34 vitórias, 13 empates e 10 derrotas em 57 jogos disputados. Foram 139 gols marcados e 42 sofridos.

A treinadora Pia Sundhage deu uma resposta curta ao ser questionada, após o empate sem gols com a Jamaica e a consequente eliminação na fase de grupos da Copa do Mundo, se continuará no comando da seleção brasileira. "Meu contrato termina em agosto do ano que vem", limitou-se a dizer a sueca durante coletiva de imprensa em Melbourne.

Antes do desfecho frustrante, o presidente da CBF, Ednaldo Pereira, disse em entrevista ao GE que estava satisfeito com o trabalho da comissão técnica e que não havia "nem como ter a opção" de mudança porque os Jogos Olímpicos de Paris-2024 estão muito próximos. O vínculo de Pia com a seleção termina dia 30 de agosto, alguns dias após o fim da Olimpíada, que tem seu encerramento previsto para dia 11.

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Durante a coletiva, a treinadora também falou sobre a possibilidade de continuar contando com Marta na seleção. A Rainha do Futebol garantiu, ao fim do jogo, que foi sua última Copa do Mundo, mas ela pode querer disputar os Jogos de Paris. Para Pia, contudo, é incerto se isso será possível.

"A Marta, eu não sei, acho que ela vai continuar a jogar. Agora, se vai ser convidada para a seleção, temos que ver", disse. "Daqui para frente, enquanto eu estiver à frente da seleção, vamos trabalhar para encontrar novos jogadores. Vai ficar cada vez mais difícil para a MArta continuar na seleção", completou.

Ao tentar explicar o desempenho ruim do Brasil, a sueca citou a organização defensiva das jamaicanas e o nervosismo das brasileiras como os principais motivos. "Quando não conseguimos derrubar a defesa delas, aí, é claro, ficamos um pouco mais nervosas. E quando ficamos nervosas, acabamos ficando mais lentas. Talvez tenhamos ficado com pouca coragem", afirmou.

Pia também destacou o quanto o futebol feminino evoluiu, razão de os jogos estarem mais equilibrados, mesmo quando nações de menos tradição estão em campo. "Todo mundo está mais bem organizado agora. A parte física está melhor também. A velocidade de jogo daqui para frente vai ser muito importante. Neste novo período de quatro anos, a melhor equipe vai se concentrar em não ceder tanto a bola como nós fizemos hoje. No geral, estou muito impressionada com a defesa e organização de todas as equipes", disse.

A seleção brasileira mal tinha sido eliminada da Copa do Mundo feminina de 2023 na manhã desta quarta-feira, dia 2, e o nome da técnica Pia Sundhage já estava nos assuntos mais comentados do Twitter. A sueca de 63 anos foi eleita pela internet como a grande vilã da eliminação precoce do Brasil, ainda na primeira fase. Desde 1995, que a seleção não voltava tão cedo para cada em um Mundial.

Seja nas redes sociais ou até mesmo nas transmissões esportivas da partida contra a Jamaica, criticas não faltaram a atuação da treinadora no jogo. Da demora a fazer alterações à passividade na beira do campo, quase nenhum aspecto da participação de Pia no empate passou em branco. Sobrou até mesmo para o vídeo dela cantando "Anunciação" ,de Alceu Valença, que até poucos dias atrás era visto como algo positivo para a imagem da técnica. Seu contrato vai até agosto de 2024.

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Para os jornalistas e comentaristas que acompanham o futebol feminino, somente uma palavra define o trabalho da treinadora sueca no Mundial de 2023: fracasso. O Brasil, que é o oitavo no ranking de seleções da Fifa, foi eliminado pela Jamaica, a quadragésima terceira colocada.

Ao final da transmissão na Globo, a comentarista Ana Thaís Matos teceu duras críticas ao trabalho feito no ciclo atual. "A história do Brasil é muito grande no futebol feminino. O Brasil não teve personalidade porque confiou demais no trabalho da comissão técnica da Pia. Tem de confiar na comissão técnica, mas a gente tem de ter a nossa personalidade", afirmou. A fala da jornalista ecoou nas redes sociais, encontrando bastante apoio.

Teve também quem criticou as ausências na convocação para o torneio. Dentre as mais citadas, a atacante Cristiane, do Santos, foi disparada a atleta que os torcedores brasileiros mais sentiram falta durante o jogo. A própria atleta disse recentemente que não sabia o motivo de não estar na lista. Foi a primeira Copa em que ela ficou fora em 20 anos.

Houve também quem se preocupasse com o efeito que a eliminação precoce da seleção pode ter na continuidade de trabalhos sérios no comando do time e até do futebol feminino no País. Vale lembrar que os clubes do Brasil e da América do Sul têm equipes montadas e torneios durante toda a temporada.

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, disse recentemente que Pia ficaria no cargo o quanto desejasse. Após o fracasso na Copa, ele vai analisar a situação da treinadora com mais tranquilidade quando voltar ao Rio. Em nenhum momento de sua entrevista, ela colocou o cargo à disposição. O Brasil já está classificada para a Olimpíada de Paris, no ano que vem.

Os brasileiros, no entanto, não se deixam abater até mesmo na derrota. Apesar da eliminação, o que não faltaram foram memes e piadas com a treinadora. Pia chegou ao Brasil em 2019 para fazer o ciclo entre uma Copa e outra.

A similaridade dela e o apreço pela música nacional, com cantores tradicionais brasileiros, também foram notadas nas redes. Pia sempre se mostrou calma e tranquila em relação ao seu trabalho e ao desempenho do Brasil.

O Brasil deixou de garantir a classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo de 2023. A seleção brasileira perdeu para a França por 2 a 1, em jogo válido pelo Grupo F, no Estádio de Brisbane, na Austrália. Apesar da derrota, o sentimento ainda é de otimismo para a classificação às oitavas de final. O Brasil define o futuro contra a Jamaica, na próxima quarta-feira, 2.

"Eu não fiz as jogadoras se sentirem conectadas. O primeiro tempo era o grande momento. No segundo tempo, nós tentamos. E estou feliz por termos uma segunda chance (de classificação) contra a Jamaica. Mas é algo que preciso entender, como eu poderia ter feito o time se sentir mais alegre. É algo que preciso entender e prepará-las melhor", avaliou a treinadora do Brasil, Pia Sundhage.

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A técnica sabe que o time precisa ser mais parecido com o que venceu o Panamá na estreia. Misturando inglês e português, Pia resumiu o que precisa para a decisão da próxima rodada: "in the first half there was no alegria. no ousadia (no primeiro tempo, não houve alegria, nem ousadia)".

A atacante Debinha, autora do gol brasileiro contra a França, também avalia que o primeiro tempo foi ruim. Ela espera, porém, um desempenho melhor contra a Jamaica. "Podemos ver a diferença do segundo tempo. Devemos começar assim desde o início. Elas tiveram a oportunidade que procuraram. Temos que prestar mais atenção", cobrou.

"Nosso objetivo sempre é a vitória. Contra a Jamaica, vai ser do mesmo jeito. Vamos desde o início para isso. Se jogarmos como foi este segundo tempo, tenho certeza que vamos sair com vitória", espera a atacante.

Se a Jamaica vencer o Panamá, em jogo neste sábado, o Brasil precisa da vitória para garantir a classificação. Caso a Jamaica não vença, um empate pode garantir as brasileiras na próxima fase.

Brasil levou levou gol conhecido da equipe francesa

Depois de o Brasil buscar o empate, a França desempatou em uma jogada conhecida do time, a bola aérea buscando Wendie Renard. A zagueira de 1m87 recebeu um cruzamento do escanteio e mandou para o fundo da rede brasileira. A goleira Letícia revoltou-se, porque a equipe treinou para evitar essa jogada: "Era uma bola que a gente falou muito. Tomar um gol dessa forma é revoltante. Não dá para errar nesse ponto. Agora é levantar a cabeça, vencer a Jamaica e seguir para as oitavas"

O técnico francês, Hervé Renard, reconheceu o esforço de sua seleção diante de um adversário difícil. Ele reconheceu que foi um desafio depois do empate francês contra a Jamaica na primeira rodada: "A gente sofreu nos últimos minutos. Mas tivemos coragem de reagir depois de tomar o gol e fazer o segundo. Esse tipo de jogo faz a diferença, porque enfrentamos e batemos uma bela equipe do Brasil. Sempre é complicado e duro. Hoje tivemos eficácia para ganhar".

A França lidera o grupo F com 4 pontos. Em seguida, vem o Brasil, com 3. Jamaica tem 1 e Panamá, 0.

A derrota e a eliminação do Brasil para a França na Copa do Mundo de 2019 ainda reverbera na mente das jogadoras e da comissão técnica da seleção brasileira. O time sofreu naquele dia. Na madrugada desta sexta-feira (28), pelo horário local, a técnica Pia Sundhage e a volante Luana participaram da última entrevista coletiva antes do novo confronto entre Brasil e França, na Austrália.

O jogo, que ocorre no sábado, às 7h (horário de Brasília), deve definir qual equipe passará em primeiro lugar no Grupo F. O histórico, no entanto, é extremamente favorável para as europeias. A seleção brasileira jamais ganhou uma partida contra a equipe francesa em jogos oficiais. Ao todo, foram 11 duelos, com cinco vitórias para a França e seis empates.

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Após ganhar na estreia diante do Panamá, o time brasileiro quer começar a mudar essa escrita. "Sempre há histórico contra um time. Quanto mais você joga contra um time como a França, mais você fica perto da vitória. É questão de tempo, temos chances. E sobre a força, se compara 2019 com hoje, é diferente. Ganharam confiança, falam que é possível. Esse é o momento para jogar um grande futebol e ganhar o jogo", disse Pia Sundhage.

A volante Luana relembrou as dores da eliminação quatro anos atrás. "Foi uma derrota amarga. Em jogos assim, o resultado é definido pelos detalhes. Vamos focar nisso, ter atenção extra com as jogadoras mais fortes. Sabemos que os detalhes vão ser importantes. Seremos mais cuidadosas". A França empatou na estreia contra a Jamaica.

A atleta, no entanto, concordou com a treinadora e afirmou que, para as jogadoras, a quebra do tabu se tornou um diferencial para o confronto. "É uma motivação para nós. Vamos ter a oportunidade de mudar esse cenário. Sabemos a importância que esse jogo tem para a classificação. Vamos entrar para ganhar".

De acordo com Pia, o objetivo do Brasil na partida será "tirar as chances" de gol das francesas. Além do foco no setor defensivo, a técnica chegou a revelar um incômodo com o preciosismo brasileiro na hora da finalização das jogadas. "Não ensinei nada nesse sentido, é o jeito do Brasil. Mas o único jeito é estando juntas. Nossas jogadoras querem marcar gols bonitos. A bola está lá e eu penso 'só cabeceie', mas elas querem fazer várias coisas diferentes. Quando funciona é lindo, tenho de permitir, mas às vezes é preciso lembrar que marcar gols é legal também", disse.

Luana se mostrou mais confortável com um jogo defensivo. Apesar de classificar o poder de ataque brasileiro como o diferencial da equipe nesta Copa, a volante sabe da importância do trabalho de marcação. "As meninas são mais ofensivas, então eu procuro antecipar as jogadas e cobrir os espaços para não ficarmos tão vulneráveis. Com a frequência que atacamos, é normal perder as bolas, procuro dar esses toques para todas. A Kerolin, que está no meio agora, é muito ofensiva, estou sempre chamando sua atenção. Todas estão dispostas a escutar. Esse mix é importante".

O Brasil lidera o Grupo F, com três pontos. Uma vitória contra a França garante a equipe nas oitavas de final da competição.

Após comandar a seleção brasileira feminina de futebol em mais um jogo-treino, a técnica Pia Sundhage fez uma avaliação positiva da preparação da sua equipe para a Copa do Mundo, que começa na quinta-feira, na Austrália e na Nova Zelândia. A treinadora afirmou que a seleção está "pronta" para o Mundial.

"Tivemos um ótimo período de preparação, com muitos treinos e tentamos ao máximo ter muitos confrontos de 11 contra 11. As jogadoras estão cansadas. Agora estamos prontas para começar essa Copa do Mundo", afirmou a técnica sueca, que comandou nesta segunda o último jogo-treino da seleção antes da estreia.

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As brasileiras enfrentaram a seleção masculina sub-15 de Queensland, no campo do Royal Pines, em Gold Coast, onde vem sendo a base da equipe nacional. A imprensa não pôde acompanhar a atividade inteira. Apenas o primeiro de três tempos de 30 minutos, na qual Pia contava com suas titulares em campo, pôde ser observado. Neste momento, a partida estava sem gols.

Em relação à formação titular que vinha treinando, Pia fez apenas uma alteração. Colocou Geyse no lugar de Bia Zaneratto no setor ofensivo. O time tinha Lelê; Antonia, Rafaelle, Kathellen, Tamires; Luana, Ary Borges, Kerolin, Adriana; Geyse e Debinha. A atacante Marta não esteve em campo no início da atividade, assim como aconteceu no jogo-treino com a China, na semana passada.

A principal jogadora da seleção deve começar a Copa do Mundo no banco de reservas. E pode ganhar espaço no time no decorrer da competição. Desde que desembarcou em solo australiano, Marta vem sendo poupada na maior parte das atividades de maior intensidade. O objetivo de Pia é contar com a atacante em plena forma ao longo da Copa.

"Fizemos uma preparação levando em conta que as jogadoras estavam atuando em diferentes ligas no mundo, algumas nos Estados Unidos, Europa e Brasil, elas vieram de diferentes lugares. Agora todas estão no mesmo lugar e na mesma página. E essa é a real razão para estarmos aqui e as jogadoras fizeram um trabalho incrível", avaliou Pia.

A delegação brasileira está na Austrália desde o dia 4 e acumulou 14 dias de trabalho no campo do Royal Pines, em Gold Coast. Na terça, será a hora de mudar de local. A seleção viajará para Brisbane, onde ficará concentrada até a estreia na Copa, no dia 24, contra o Panamá.

A seleção brasileira feminina realizou neste domingo (16) o antepenúltimo treinamento em Gold Coast, na Austrália, antes de seguir para Brisbane, cidade sede do país na primeira fase da Copa do Mundo. A técnica Pia Sundhage fechou os treinamentos pelo terceiro dia consecutivo e voltou a realizar um coletivo 11 contra 11, fazendo novas definições na equipe.

Marta ficou de fora da atividade para se preservar do desgaste, enquanto a atacante Nycole treinou com o time reserva. A atleta do Benfica segue se recuperando aos poucos de uma entorse no tornozelo direito, sofrida logo antes da viagem para a Austrália. Um novo desfalque foi da goleira Barbara, que sentiu incômodo no tornozelo e foi substituída por Keeley, atleta de um time local, o Canberra United.

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Após o 11 contra 11, a treinadora sueca Pia Sundhage orientou um desafio 4 contra 4 em campo reduzido. As atividades em Gold Coast ainda terão um jogo-treino nesta segunda-feira contra a seleção masculina sub-15 de Queensland, também com portões fechados. A partida acontece às 15h no campo do Royal Pines. Este será o último amistoso da seleção brasileira antes da estreia no Mundial contra o Panamá, dia 24 de julho. Na terça-feira pela manhã, a seleção faz uma atividade em Gold Coast antes de viajar para Brisbane.

A meia Duda Sampaio falou sobre a importância deste período de treinamentos antes do início da competição. "É importante a gente manter o trabalho da Pia sempre em alta. Claro que aproveitar esses momentos agora antes da estreia da Copa do Mundo pra gente aprimorar ainda mais o modelo de jogo e todo mundo ter isso em mente. Assim, a cada dia que passa estarmos mais preparadas e perto do nosso objetivo."

Assim como Duda, Kerolin é uma das atletas da nova geração que está indo para sua primeira Copa do Mundo. Ela revelou ansiedade para a estreia e comentou sobre o equilíbrio entre experiência e juventude.

"A ansiedade é de sair o peso do primeiro jogo, de sentir a competição, embora a gente tenha feito uma boa preparação para ela, mas é bem diferente jogar. Nos dá muita confiança esse equilíbrio. Junta a juventude e a experiência. Acho que é chegar dentro de campo e fazer o que estamos treinando. Se colocar realmente essa vontade essa garra e esse sentimento dentro de campo as coisas vão acontecer. " afirma Kerolin.

Maior jogadora de futebol de todos os tempos e eleita seis vezes a melhor do mundo, aos 37 anos a atacante Marta irá para aquela que poderá ser sua última Copa do Mundo. Nesta terça-feira, a jogadora foi a última a ter o nome anunciado pela técnica Pia Sundhage, que enalteceu todas as qualidades da jogadora, mas não a garantiu como titular.

Marta vem sofrendo com sucessivas lesões, mas nos últimos dias garantiu nas redes sociais que estará em plenas condições para o Mundial. Pia Sundhage conta muito com a jogadora, mas logo após anunciá-la como uma das 23 convocadas para a Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia, reiterou que a atleta não é mais a mesma de outras épocas.

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"(Eu lembro da) Marta, em 2018, quando eu treinava nos EUA, ela era brilhante. Mas ela não domina mais o jogo como naquela época, por duas razões. Ela está mais velha e não tão rápida, e as outras jogadoras são muito rápidas agora", explicou Pia.

A treinadora já havia dito em entrevista ao Estadão que vê Marta muito mais como uma jogadora para deixar as atacantes na cara do gol do que artilheira. E voltou a comentar isso nesta terça.

"Marta é a rainha, é um ícone. Estar perto dela é contagioso. É generosa, tem muita energia, no passe final é uma das melhores. Estar perto dela e ter a chance de jogar com ela é importante", afirmou Pia. "Se vai estar como titular eu não sei, mas com certeza vai cumprir a função que daremos a ela."

A treinadora também comentou sobre eventual pressão por ser a provável última Copa do Mundo de Marta, assim como aconteceu com Messi no Mundial do Catar. "Pressão é a palavra errada, parece meio negativa. Eu sou sortuda por estar perto da Marta, a forma como ela vai jogar e estar perto do time. Acho que podemos usar o nome e a pessoa dela de forma positiva", considerou Pia.

A técnica Pia Sundhage acredita que a Seleção Brasileira está entre as favoritas para vencer a Copa do Mundo Feminina, que começa no próximo dia 20 de julho e será realizada na Austrália e Nova Zelândia. Com dois resultados importantes nos amistosos de abril, empate contra Inglaterra (derrota nos pênaltis) e vitória sobre a Alemanha, a treinadora crê que a conquista da taça passa por uma mistura de confiança e um pouco de sorte.

"Eu realmente acredito que as 10 melhores seleções ranqueadas pela FIFA, como nós, tem chance de vencer. Se olharmos para Estados Unidos, Alemanha, Suécia e Inglaterra, todas elas têm grande chance de serem campeãs", disse a treinadora da Seleção Brasileira Feminina em entrevista à Associated Press (AP).

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Entre as 10 principais seleções femininas, Pia Sundhage usou as canadenses, atuais campeãs olímpicas, como exemplo: "Por outro lado, vejamos o Canadá. Elas conquistaram a medalha de ouro na Olimpíada (2020) e sempre vêm de trás. Se você não sofre com lesões, tem um grande time, você ganha confiança vencendo e tendo um pouquinho de sorte. Qualquer uma dessas seleções pode conquistar o título".

Um dos principais problemas do Brasil nos últimos meses foram as lesões de jogadores importantes no grupo, como Marta, Ludmilla e Angelina. Mesmo confiante na recuperação de todas as jogadores para a convocação que ocorrerá na próxima terça-feira, Pia prefere confiar no trabalho em grupo da Seleção: "É um jogo coletivo, não será apenas uma jogadora que será campeã da Copa do Mundo. Será todo o grupo e nós teremos um time coeso".

Eliminada nas oitavas de final para a França em 2019, o Brasil chega na Copa do Mundo Feminina com a expectativa de alcançar o título. A estreia será dia 24 de julho, contra o Panamá. Completam o Grupo F, a Jamaica e a Seleção Francesa, algoz da última edição.

A técnica Pia Sundhage definiu a data de convocação da seleção brasileira feminina de futebol para a disputa da Copa do Mundo, em julho, na Austrália e na Nova Zelândia. A equipe será conhecida no dia 27, a partir das 16 horas.

Pia vai anunciar a lista oficial de 23 jogadoras no auditório da sede da CBF, no Rio de Janeiro. A treinadora também vai divulgar o nome das três atletas suplentes para o período de preparação.

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O mesmo grupo vai defender a seleção no último amistoso antes do Mundial. A partida contra o Chile está marcada para 2 de julho, às 10h30, no estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF).

Depois do amistoso, a delegação brasileira embarcará para Brisbane, na Austrália, onde o time encerrará sua preparação para a Copa do Mundo, que começa no dia 20 de julho. A seleção vai competir no Grupo F e tem estreia marcada para o dia 24 de julho, contra o Panamá, em Adelaide.

Na sequência, as adversárias serão a França, no dia 29, em Brisbane; e a Jamaica, em 2 de agosto, em Melbourne.

A sueca Pia Sundhage, treinadora da seleção brasileira feminina, foi colocada pela Fifa entre as três finalistas ao prêmio The Best na categoria melhor treinadora ou treinador do futebol feminino. Ela concorre com a francesa Sonia Bompastor, do Lyon, e com a holandesa Sarina Wiegman, da seleção inglesa. As três desbancaram Emma Hayes, do Chelsea, Bev Priestman, da seleção canadense, e Martina Voss-Tecklenburg, da seleção alemã, que integravam a lista inicial de seis nomes definida por um painel de especialistas da Fifa.

O top 3 foi formado de acordo com a escolha de um júri internacional composto por treinadoras e treinadores de seleções femininas, capitãs de seleções, jornalistas com especialização em futebol feminino e fãs que votaram no site oficial da Fifa. A vencedora será anunciada em cerimônia no dia 27 de fevereiro, em Paris, junto com o resultado das demais premiações.

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O ano de 2022 foi de muita felicidade para Pia Sundhage e a seleção brasileira, principalmente em razão da conquista da Copa América. O título foi alcançado de forma dominante pelo Brasil, que mostrou todo seu poder ofensivo ao marcar 20 gols em seis jogos ao longo do torneio, com direito a uma goleada por 4 a 0 sobre a rival Argentina, na fase de grupos.

A qualidade, contudo, não foi exibida apenas no ataque, até porque a equipe comandada pela treinadora sueca não sofreu um gol sequer. O equilíbrio do time fez Pia conquistar mais um título importante em sua vitoriosa carreira. Antes, como treinadora da seleção dos EUA, foi ouro olímpico em 2008 e 2012 e vice-campeã do mundo em 2011.

As concorrentes da sueca também ostentam marcas impressionantes. Sonia Bompastor está dando seus primeiros passos como treinadora e levou o Lyon ao título da Liga dos Campeões, graças a um desempenho de disciplina tática e excelência técnica. Com isso, se tornou a primeira a conquistar a principal competição europeia como jogadora e treinadora.

Sarina Wiegman, por sua vez, foi a responsável por levar a seleção inglesa ao título da Eurocopa deste ano. Conseguiu implementar um estilo de jogo dinâmico e viu seu time marcar 22 gols e sofrer apenas dois em seis partidas no torneio europeu. A Inglaterra está invicta desde que Wiegman assumiu o comando, em 2021. Neste período, teve 22 vitórias e quatro empates.

A treinadora Pia Sundhage anunciou, nesta sexta-feira, os 25 nomes convocados para os amistosos diante da África do Sul, pela Data FIFA. As seleções se enfrentarão duas vezes, no dia 2, em Joanesburgo, e no dia 5, com o local a ser definido.

No gol, a técnica contará com as goleiras Luciana (Ferroviária); Lorena (Grêmio) e Natascha (Flamengo). 

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Na defesa, Antonia (Levante UD); Day Silva (Palmeiras); Fernanda Palermo (São Paulo); Kathellen (Real Madrid); Letícia Santos (Frankfurt); Thais Ferreira (Palmeiras); Tamires (Corinthians) e Rafaelle (Arsenal).

No meio-campo, Adriana (Corinthians); Ary Borges (Palmeiras); Duda Santos (Palmeiras); Duda Francelino (Flamengo); Duda Sampaio (Internacional); Gabi Portilho (Corinthians); Kerolin (North Caroline Courage); Micaelly (São Paulo) e Jaque Ribeiro (Corinthians).

No ataque, Bia Zaneratto (Palmeiras); Debinha (North Caroline Courage); Gabi Nunes (Madrid CFF); Geyse (Barcelona) e Ludmila (Atlético de Madrid).

Dentre as 25 atletas convocadas, duas são estreantes sob o comando da técnica sueca, sendo elas a defensora Day Silva, do Palmeiras, e a meio campista Micaelly, do São Paulo. 

A seleção brasileira garantiu sua vaga na Copa do Mundo de 2023 e nas Olimpíadas de 2024 ao chegar na final da Copa América Feminina 2022, torneio em que saiu com o título ao bater a seleção colombiana por 1 a 0.

A técnica Pia Sundhage fez elogios à seleção brasileira feminina de futebol após a goleada sobre o Peru, por 6 a 0, pela Copa América. A treinadora fico satisfeita com a versatilidade da equipe e com o bom desempenho apresentado por jogadoras reservas, que ganharam oportunidades na noite de quinta-feira.

"Estou feliz por jogadoras jovens como a Dudinha. Ela jogou por 90 minutos e foi muito bem. Algumas jogadoras saem desse jogo bastante confiantes, o que significa que não temos 11 jogadoras e sim 23. Isso será muito importante no futuro, porque precisaremos de todas elas e das que vêm do banco contra o Paraguai", comemorou a treinadora sueca.

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A Copa América marca oficialmente a renovação do time brasileiro, que joga sem Marta, por conta de lesão, e sem outras referências da equipe, como Cristiane e Formiga. Pia levou para a Colômbia uma equipe com muitas jovens atletas, pensando no futuro. O torneio dá vaga tanto no Mundial, do próximo ano, quanto na Olimpíada de Paris, em 2024.

Diante do Peru, a seleção entrou em campo sem maiores responsabilidades porque já estava classificada para a próxima fase. Pia, então, aproveitou baixas por suspensão e promoveu testes no time. Na sua avaliação, as alterações na equipe funcionaram em alguns momentos do jogo, mas também deixaram lacunas.

"Na maior parte, sim, (as mudanças funcionaram) porque marcamos muitos gols e não cedemos nenhum. As três da linha de frente criaram chances e as três da linha de trás não tiveram muito trabalho. Por outro lado, não foi bom termos jogadoras com cãibras, mas, no geral, fizemos o que tínhamos de fazer e agora vamos jogar a semifinal", projetou.

A próxima partida será contra o Paraguai na terça-feira, às 21 horas (pelo horário de Brasília). Para este confronto, Pia prevê novidades no meio-campo. "Vamos analisar nossa criação de jogadas, como ela funciona quando penetramos a defesa pelo meio e pelas alas, porque, se queremos fazer um bom jogo contra o Paraguai, precisamos marcar das duas formas. Mas também precisamos ser mais eficientes na defesa. Hoje isso não foi uma questão, mas os outros jogos nos mostraram que precisamos afinar um pouco a sintonia entre a linha de trás e as meias", declarou.

Destaques na goleada de 4 a 0 da seleção brasileira feminina sobre a rival Argentina na Copa América, Bia Zaneratto e Debinha falaram a importância do resultado na estreia da equipe na competição. Mais importante do que superar a dura marcação das adversárias é, a partir de agora, ter espírito de final em todas as partidas da competição.

"Estou muito feliz pela vitória, pois era muito importante começar com o pé direito. Soubemos aproveitar as oportunidades e fazer os gols. A Argentina é um time que entra muito firme. Sabemos da dificuldade que no espera e precisamos encarar todos os jogos como finais", disse Bia Zaneratto.

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A Imperatriz teve participação direta na vitória. Além de deixar a sua marca, iniciou a jogada do primeiro gol e deu assistência para Adriana fazer 3 a 0.

Já a atacante Debinha, que se juntou ao grupo neste sábado por questões pessoais, entrou em campo quase no final da segunda etapa. Apesar do pouco tempo em ação, ela balançou a rede para fechar o placar sobre a Argentina em 4 a 0.

"Não esperava entrar e fiquei muito feliz. Também não esperava o gol. Foi um belo passe da Duda e fico satisfeita sempre de jogar e ajudar a minha equipe. Vamos nos cobrar individualmente e aproveitar as chances que temos. Mostramos isso hoje e espero que a gente continue fazendo muitos gols e realizando uma bela campanha", disse a atacante.

Artilheira da era Pia, Debinha chegou à marca dos 50 gols com a camisa da seleção brasileira em 123 jogos. De olho nas adversárias, ela disse o que espera da competição.

"A Argentina é uma das equipes mais fortes do campeonato, mas a Colômbia, por exemplo, vem de um bom jogo contra os Estados Unidos. Qualquer equipe que está aqui tem totais condições de fazer um bom papel e temos de nos preparar da melhor forma possível independentemente do adversário", disse.

O Brasil integra o Grupo B e lidera a chave ao lado da Venezuela que derrotou o Uruguai por 1 a 0. A equipe volta a campo na próxima terça-feira pra enfrentar o Uruguai pela segunda rodada da competição. A partida terá transmissão do SBT e Sportv.

Após três anos, Brasil e Espanha voltam a se enfrentar em jogos preparatórios. O duelo desta quinta-feira (7) será no emblemático Estádio José Rico Perez, em Alicante (ESP), uma das dezessete sedes da Copa do Mundo de 1982. O pontapé inicial está marcado para às 15h (Horário de Brasília), com transmissão ao vivo da Globo e do Sportv.

Com objetivos semelhantes, as duas seleções entram em campo em busca do plantel ideal para as principais competições de 2022. Pelo lado brasileiro, a equipe comandada pela técnica Pia Sundhage foca na preparação para a Copa América Feminina. A competição é classificatória para a Copa do Mundo FIFA 2023 e para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

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Pelo lado espanhol, a seleção se prepara para mais uma rodada das eliminatórias do Mundial e para a EURO 2022. Caso vença a Escócia na próxima quarta-feira (12), a Espanha carimba o passaporte para a Copa do Mundo Feminina da Austrália e Nova Zelândia.

Renovação

De olho na renovação da equipe brasileira, Pia encara a Espanha com um time cujo destaque é a nova geração. Em relação ao último jogo entre as duas seleções, que aconteceu justamente há três e terminou em derrota brasileira por 2 x 1, das 23 convocadas apenas 5 estarão presentes neste reencontro: Tamires, Letícia Santos, Adriana, Geyse e Debinha.

Se a renovação é a marca deste novo ciclo, para essa Data FIFA, Pia conta com três novidades na equipe: a goleira Mayara, a defensora Giovanna Campiolo e a atacante Gabi Portilho. Também no plantel a defensora Thaís Regina e a meia Ingryd, que já estiverem presentes em outros compromissos com a Canarinho, ainda esperam por uma oportunidade para estrearem com a Amarelinha.

Na coletiva de imprensa pré-jogo, a técnica Pia Sundhage elogiou o estilo de jogo espanhol e confessou que espera tirar algumas respostas após o duelo desta quinta.

"É motivante jogar contra bons times, e contra a 7ª seleção do ranking da FIFA não será diferente esse sentimento. Apenas olhe como elas jogam, é uma grande equipe e estão se preparando para a EURO. Esse jogo nos dará grandes respostas, boas e ruins. Vamos evoluir muito depois desse jogo, porque se você quer evoluir precisa jogar contra as melhores seleções", avalia Pia.

Estádio de Copa do Mundo

O duelo entre Brasil e Espanha terá como palco o célebre Estádio José Rico Perez. Inaugurado em 1974, o local foi construído para ser uma das dezessete sedes do Mundial de 1982. O campo recebeu três jogos da competição (Argentina x Hungria, Argentina x El Salvador e Polônia x França), e atletas como Diego Armando Maradona, que após o campeonato conquistado em 1978 defendia o título de campeão em terras espanholas. O troféu ficou com a Itália, que naquela oportunidade conquistava a terceira estrela dourada.

Brasil x Espanha

Data: 07 de abril (quinta-feira)

Horário: 15h (Horário de Brasília) | 20h (Horário Local)

Local: Estádio José Rico Perez, Alicante - Espanha

Transmissão: Globo e Sportv

Arbitragem: Rebecca Welch (Inglaterra); Natalie Aspinall (Inglaterra) e Lisa Rashid (Inglaterra); Olatz Rivera Olmedo (Espanha)

Do site da CBF

A técnica Pia Sundhage anunciou nesta terça-feira (9) a lista das 23 atletas convocadas para defender a Seleção Brasileira no Torneio Internacional de Futebol Feminino, em Manaus. As adversárias do time brasileira serão a Venezuela, Índia e Chile, na Arena da Amazônia, no período de Data FIFA entre os dias 22 de novembro e 1º de dezembro.

Com a Copa América 2022 em vista, a lista de Pia Sundhage conta com a volta de três atletas que participaram dos compromissos diante da Argentina, na Data FIFA de setembro: as defensoras Lauren, Daiane e Yasmim.

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O Torneio Internacional de Futebol Feminino marcará também a despedida de Formiga da Seleção Brasileira. Aos 43 anos, a meia coleciona 233 jogos com a Amarelinha e retorna ao time para um adeus à camisa que tanto honrou.

Este será o último compromisso da Seleção Feminina em 2021. O Brasil estreia no Torneio Internacional diante da Índia, no dia 25 de novembro (quinta-feira). Na sequência, a Canarinho enfrenta a Venezuela, no dia 28 (domingo), e encerra sua participação diante do Chile, no dia 1º de dezembro. Os horários das partidas ainda serão confirmados.

Confira a lista de convocadas:

Goleiras:

Letícia - Benfica (Portugal)

Lorena - Grêmio

Defensoras:

Tamires - Corinthians

Yasmim - Corinthians

Bruninha - Santos

Antonia - Madrid C.F.F (Espanha)

Daiane - Madrid C.F.F (Espanha)

Erika - Corinthians

Katrine - Palmeiras

Tainara - Palmeiras

Lauren - São Paulo

Meio-campistas:

Ary Borges - Palmeiras

Angelina - O.L Reign (Estados Unidos)

Duda - São Paulo

Thais - Palmeiras

Julia Bianchi - Palmeiras

Adriana - Corinthians

Ana Vitória - Benfica (Portugal)

Formiga - São Paulo

Atacantes:

Kerolin - Madrid C.F.F (Espanha)

Debinha - North Carolina Courage (Estados Unidos)

Marta - Orlando Pride (EUA)

Geyse - Madrid CFF (Espanha)

Giovana - Levante UD (Espanha)

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