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Acabou com a curiosidade! O parto de Fernanda Lacerda foi um assunto muito comentado durante a última semana, mas não por ser o nascimento de seu primogênito e sim pela ação inusitada feita pela influencer: ingerir a placenta logo após o parto! E é claro que os seguidores ficaram curiosos para saber o gosto. E na última quinta-feira, dia 2, Fernanda finalmente revelou o sabor:

- Parece tipo um carpaccio. Com a fome que eu estou, comeria ela inteira. Eu achei gostoso.

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Além de brincar um pouco com o episódio, Fernanda aproveitou para explicar também nos stories um pouco do ato de ingerir placenta e seus benefícios:

- O ato de ingerir a placenta, é chamado de placentofagia e já existe há alguns anos e é mais comum nos Estados Unidos. No Brasil, como muitas coisas, ainda é uma polêmica. Eu já tinha acompanhado algumas mulheres que ingeriram, como a Fernanda Lima, por exemplo, e perguntei pra minha doula. Ela me explicou que não existem evidências científicas sobre os benefícios que o consumo pode trazer, mas que as mulheres que ela já acompanhou e ingeriram relatam maior produção de leite e um puerperio mais leve, que era tudo o que eu precisava nesse momento. Como não existe qualquer malefício, resolvi encarar, justamente pensando nos possíveis beneficios pra mim e pro meu bebê.

O parto

A mamãe de primeira viagem ainda contou que tentou o parto normal, mas as coisas não saíram como o planejado:

- Deus faz tudo acontecer como tem que acontecer. A única coisa que importa é ele vir com muita saúde, da melhor forma para ele.

Pesquisadores do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), do Ministério da Saúde, estão desenvolvendo pesquisa para implementar no país o uso de curativos biológicos feitos com um tecido da placenta que, normalmente, é descartado após o nascimento dos bebês.

O Into estuda, desde novembro de 2021, a captação e o preparo da membrana amniótica para a produção de curativos que podem agilizar a cicatrização de ferimentos graves. Em entrevista à Agência Brasil, a cirurgiã plástica e responsável técnica pelo Banco de Pele do Instituto, Sandra Baião, informou que, no momento, a pesquisa se encontra na fase de testes.

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Ao todo, foram coletadas 20 placentas, resultantes de parceria com a Maternidade Carmela Dutra, unidade da rede municipal de saúde do Rio de Janeiro. Em média, cada placenta resulta em seis curativos. “A gente já fez a coleta de algumas placentas e fizemos todo o trabalho de preparo dessas placentas, para avaliar o resultado. São feitos alguns testes em relação à segurança para utilização desse material”, explicou.

O projeto prevê uma segunda fase, quando os curativos começarão a ser utilizados nos pacientes do Into. Para tanto, será coletada uma nova leva de placentas na maternidade parceira.

“Nesse momento, a gente ainda não iniciou essa utilização. Estamos ainda na primeira fase de avaliação do curativo biológico à base de placenta, em relação à qualidade e à segurança biológica, para depois utilizá-lo em pacientes”, disse Sandra Baião. Ela estima que a segunda etapa deverá ser iniciada ainda este ano.

Embora o uso da membrana amniótica no tratamento de alguns tipos de ferimentos já seja realizado em países como os Estados Unidos, a Alemanha e a França, o projeto ainda se acha em processo de regulamentação no Brasil. “Ainda não é regulamentando como tratamento no Brasil. Ainda é experimental e está em vias de regulamentação”, disse a pesquisadora.

A médica acredita que a pesquisa do Into pode contribuir para acelerar esse processo. “Embora a gente tenha referências internacionais, queremos avaliar a aplicabilidade disso na nossa população, no caso, no perfil específico de brasileiros com feridas de difícil cicatrização. A gente acredita que isso vai contribuir bastante para agilizar o processo de regulamentação”.

Sandra Baião alertou, porém, que não é qualquer ferida que poderá receber curativo à base de placenta. Trata-se de ferimentos específicos, que tenham algumas características que dificultem a cicatrização. Nesses casos, o uso da membrana amniótica pode ajudar a acelerar esse processo e, com isso, diminuir, muitas vezes, o tempo de hospitalização do paciente, o tempo de reabilitação, para que ele possa voltar às suas atividades que tinha antes de sofrer o ferimento.

Captação

Para captar as placentas, a equipe do Banco Multitecidos do Into vai à maternidade, se apresenta às mães e explica em que consiste o estudo, a fim de obter autorização para realizar o procedimento.

Sandra Baião disse que a coleta não interfere em nada no andamento do parto. “A gente espera o nascimento do bebê. Quando a placenta é retirada pelo obstetra, em vez dela ser dispensada, é feita a coleta de forma estéril e levada para o Into”.

No Banco de Multitecidos do instituto, faz-se o preparo da placenta para transformar a parte da membrana amniótica em curativos biológicos. Ao final de cinco dias, o tecido recebe um formato retangular e é armazenado em embalagens que vão para refrigeração, possibilitando a conservação do curativo.

A médica responsável pela pesquisa esclareceu que a membrana amniótica retirada da placenta é transparente, diferente da pele do peixe tilápia, por exemplo, que é usada em queimaduras. “A membrana amniótica, uma vez retirada do restante da placenta, é completamente transparente. Ela tem aspecto diferente e propriedades também diversas da pele da tilápia, em relação à cicatrização”.

Estudo

Em paralelo à pesquisa do Into, há a programação de um estudo multicêntrico maior, que vai envolver outros bancos de tecidos, no caso, bancos de pele, mas que depende da regulamentação para ser iniciado. Esse estudo envolverá, além do Banco de Multitecidos do Into, os bancos de pele da Santa Casa de Porto Alegre; do Hospital Universitário Evangélico, de Curitiba; e do Hospital das Clínicas, da Universidade de São Paulo (USP), que também trabalham com membrana amniótica.

O objetivo é utilizar a membrana em áreas onde há a retirada de pele para enxerto, como as coxas, e em pacientes que sofreram queimaduras.

 Estudo feito por pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e do Instituto Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe (IPPPP) constatou que a Covid-19 pode afetar a placenta de gestantes, com reflexos nos fetos. Entre esses reflexos estão o nascimento prematuro e até mesmo a morte intrauterina do bebê.

A pesquisa foi desenvolvida no Hospital de Clínicas e no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, com consentimento das pacientes e aprovação do Comitê de Ética das instituições.

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A principal conclusão do estudo foi que na grande maioria das pacientes com forma assintomática ou leve da doença, que não precisaram de internação, o vírus não teve qualquer efeito para o bebê. “Não encontramos efeito nem a longo prazo e nem imediatamente com a mãe que está em casa, já no finalzinho da gestação, que está com Covid e foi para o hospital ganhar o bebê. A gente não encontrou nenhum evento adverso”, disse à Agência Brasil a professora Lucia de Noronha, da Escola de Medicina da PUCPR, uma das coordenadoras do estudo.

Praticamente todas as mães que que foram hospitalizadas com uma forma moderada ou grave de Covid-19 tiveram eventos adversos, seja um parto prematuramente induzido, porque o bem-estar fetal estava comprometido, seja a perda do bebê. “Foi o evento mais raro, mas aconteceu nas formas moderadas e graves que necessitaram de hospitalização. As formas leves não tiveram problemas, o que é uma excelente notícia, porque significa que a imensa maioria das mães vai ter seus bebês normalmente”, afirmou Lúcia.

Ela chamou a atenção para o fato de que todas as mulheres com formas moderadas e graves da doença tinham comorbidades, como obesidade, diabetes e hipertensão. “Mas os bebês não morreram por causa da comorbidade e sim por causa da Covid. As mães tiveram forma grave porque tinham comorbidades”, disse. Entre as mulheres assintomáticas ou com casos leves da Covid-19 nem todas tinham comorbidades.

Foco 

O foco do trabalho era observar o efeito sobre a placenta das mulheres grávidas. Os pesquisadores encontraram alterações na placenta, decorrentes da doença vascular da Covid-19. “A Covid é uma doença vascular e a placenta é o pulmão do bebê. É por onde o bebê respira e recebe nutrientes, por meio dos vasos da mãe. Se a Covid-19 afeta os vasos da mãe, o bebê passa a não receber nutrientes nem oxigênio. O bebê entra em hipófise fetal”, explicou a professora. Nesse momento, segundo ela, o médico tem de tirá-lo da barriga da mãe, para salvar a vida dele. É o parto prematuro induzido.

Os pesquisadores buscaram entender como a placenta, estando no meio, entre o bebê e a mãe, era afetada pela Covid-19. “É a forma grave da doença que faz essa lesão vascular importante. E essa lesão vascular é no corpo todo da mãe, incluindo a placenta, que é a comunicação da mãe com o bebê. E os vasos têm de estar saudáveis”, acrescentou Lúcia.

Nova etapa

Na etapa preliminar do trabalho, foram estudadas 40 pacientes, sendo 20 com Covid-19 e 20 sem a doença, na mesma época, com as mesmas comorbidades, para entender o que era comorbidade e o que era Covid-19. Essas mulheres já estavam grávidas quando a pandemia foi declarada no Brasil. Agora, em uma segunda fase da pesquisa, serão estudadas 60 pacientes afetadas pela doença e 60 que têm teste negativo. Diferentemente das pacientes da primeira etapa do trabalho, essas  engravidaram durante a pandemia. 

As novas pacientes serão acompanhadas pelos pesquisadores em todos os momentos da gestação e da doença. Elas incluem mulheres com e sem comorbidades. Os cientistas pretendem estudar de maneira mais profunda também as formas mais leves da doença, para ver se a conclusão de que não não há consequência nenhuma para o bebê está correta.

Lúcia de Noronha adiantou que a ideia é acompanhar ainda o desenvolvimento do bebê, no período de puericultura, para ver se vai crescer da mesma forma que outras crianças. “Ao que tudo indica, não tem problema nenhum nas formas leves. A gente quer olhar minuciosamente para tudo isso”, disse a pesquisadora.

O estudo Association between Covid-19 pregnant women symptoms severity and placental morphologic features foi publicado no periódico Frontiers in Immunology, revista científica que é referência em imunologia.

Mayra Cardi acabou de dar à luz sua segunda filha, Sophia, fruto de seu relacionamento com o ator Arthur Aguiar. Todos os detalhes da gestação e da chegada da bebê foram compartilhados com os seguidores da coach através de seu Instagram mas, um destes detalhes surpreendeu os fãs. Nesta quarta (31), Mayra revelou que mandou encapsular sua placenta para tomar depois do parto.

Enquanto dava de mamar para a pequena Sophia, Mayra explicou sua decisão de ingerir a própria placenta. "Pra quem não sabe, a placenta tem muitos nutrientes. Todos os animais comem a placenta depois do parto, só nós que não. Ali tem varios nutrientes que a grávida perde durante o parto e que ela precisa repor. Você pode comer a placenta, do jeito que você quiser, como os animais", disse.

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Mas, apesar de parecer muito convicta do que dizia, ela revelou não estar tão "evoluída" para comer de fato a placenta, por isso, achou melhor fazer cápsulas dela e ingerí-las como um comprimido. A coach informou para seus seguidores que isso ajuda na amamentação e que evita a depressão pós-parto. "Eu fui pela lógica, se todos os animais comem e tem esse monte de benefício, por que não?".

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Bela Gil é conhecida por falar abertamente sobre uma vida mais saudável, mesmo que suas declarações causem alguma polêmica. Ela agora lançou seu livro, Bela Maternidade, em que discute algumas experiências de sua vida. A filha de Gilberto Gil, por exemplo, detalha a vez em que comeu a placenta da gravidez de seu filho. Em entrevista ao TV Fama, ela declarou:

- Foi uma experiência minha que me beneficiou e eu acredito que pode ser bom pra outras mulheres também. Não fazia ideia que podia repercutir dessa maneira, mas acredito que a repercussão que teve vem muito de um preconceito mesmo, de uma questão de as pessoas não entenderem, não conhecerem a prática e julgarem com um intuito mais negativo, tipo, Ah eu não faço então é errado ou então Eu não conheço então não é legal.

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Ela ainda continua:

- Muitas pessoas que depois leram e conheceram mais sobre isso entenderam que é uma prática normal, principalmente em parto humanizado, parto domiciliar. Eu acho até que foi benéfico pra fundir mais essa prática aqui no Brasil, então eu acho que foi bom.

Por fim, explicou que caso tenha um terceiro filho - algo que declarou que gostaria -, ela consideraria comer a placenta novamente:

- Sim! Dependendo do parto, dependendo do contexto a ocasião... eu faria, claro!

Casada com João Paulo Demasi, Bela é mãe de Flor e Nino.

Eliana teve que se ausentar do seu programa bem antes do que estava planejando. A apresentadora, que está grávida pela segunda vez, desta vez uma menina, terá que ficar de repouso até o fim da gestação por ordens médicas.

O SBT enviou um comunicado afirmando que ela se afastaria e que Patrícia Abravanel a substituiria temporariamente, incluindo na gravação que ocorrerá nesta terça-feira, dia 23. Só não foi informado se ela cobrirá toda a licença maternidade da apresentadora.

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Em seu Instagram, Eliana postou uma foto da barriguinha com a mão pousada em cima dela e fez um textão, explicando que teve um descolamento de placenta e que ficará de cama até a bebê nascer para tentar ao máximo evitar que ela venha muito prematura para o mundo:

Fazemos tudo por nossos filhos e já estou cuidando da minha pequena ainda dentro da barriga com muita dedicação. Por conta de um desses acontecimentos que não podemos controlar, apenas aceitar, estou em repouso por ordens médicas. Farei de tudo para que ela cresça e se desenvolva da melhor maneira possível aqui dentro.Preciso salvar minha filha de um parto muito prematuro. Tive um descolamento da placenta. Sei que não depende só da minha vontade e do meu esforço, mas farei o impossível para trazer o meu fruto da melhor maneira que Deus permitir.Enquanto escrevo aqui na cama, sem poder levantar para nada, nada mesmo, lágrimas de dúvidas e medo escorrem pelo meu rosto. Mas tenho fé que em breve trarei boas notícias.

Ela, que já é mãe de Arthur, fruto do seu relacionamento com João Marcelo Bôscoli, ainda explicou que está contando muito com o apoio de várias pessoas e que até o filho está sendo mais carinhoso:

Lidar com essa angústia é um exercício diário de paciência, consciência e amor. Arthur me ajuda muito nesse desafio. Ele está sempre comigo quando volta da escola. Este é o melhor momento do meu dia, pois seu astral e alegria enchem meu coração de esperança. Juntos, nós desenhamos, conversamos e brincamos na medida do que eu posso. Ele está até se divertindo ao escalar a minha cama, que é alta, quando vem fazer desenhos ao meu lado para relatar o seu dia. Seu carinho comigo e com a irmã emociona quem vê. Já passa a mãozinha na barriga e conversa com ela dando o seu "Oi irmãzinha". Não conheço criança mais doce que ele... Adriano e minha mãe também me ajudam bastante.

Ela conclui agradecendo ao SBT e a Patrícia, além de garantir que agora vai focar em se manter calma:

Sempre me doei em tudo o que fiz. Mas nunca fiz nada sozinha, pois estive cercada de pessoas igualmente envolvidas e dedicadas. Desta vez, agradeço a paciência de todos que me acompanham, incluindo meus queridos da produção, diretores do SBT e a família Abravanel, em especial ao Silvio Santos, pois pela primeira vez, em tantos anos, me retiro dos palcos temporariamente por um bem maior e com o apoio amoroso e sincero de todos. Tenho certeza que Patricia fará tudo com muito respeito, carinho e será um sucesso! Eu estarei assistindo realizada.É hora de me tranquilizar. Vou terminando por aqui. Acho que já escrevi demais.Agradeço, confio e entrego em suas mãos Senhor. Em nome da minha família desejo que a sua seja abençoada.Já estou com saudades. Até breve.

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Uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Carlos Chagas (ICC-Fiocruz Paraná), em parceria com uma equipe da PUC-PR, confirmou a transmissão interplacentária do zika vírus, após a análise da amostra da placenta de uma gestante do Nordeste. Ela apresentou sintomas compatíveis de infecção pelo vírus e sofreu um aborto retido - quando o feto deixa de se desenvolver dentro do útero - no primeiro trimestre.

O trabalho do Laboratório de Virologia Molecular, um dos equipamentos sentinelas do Ministério da Saúde para o tema, foi divulgado pelo jornal Folha de S.Paulo. O estudo levantou hipótese importante para explicar a dinâmica de transmissão do vírus de mãe para feto.

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"A paciente relatou sintomas clínicos que indicavam infecção por zika no início da gravidez e sofreu o aborto na oitava semana. Analisamos as amostras da placenta usando um anticorpo monoclonal contra flavivírus, que reconhece membros desse gênero, incluindo os vírus dengue, zika e febre amarela, entre outros", explica Cláudia Nunes Duarte dos Santos, chefe do Laboratório de Virologia Molecular.

Os resultados da primeira análise foram positivos e confirmaram a presença de proteínas virais nas células placentárias (mãe e feto). "Este resultado confirma de modo inequívoco a transmissão intrauterina", diz a pesquisadora.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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