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O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), nessa quarta-feira (31), que suspenda decretos municipais e estaduais que proíbem a realização de cultos, missas e outras atividades religiosas de caráter coletivo em meio ao pior momento da pandemia da Covid-19 no País. A manifestação se deu no âmbito de ação ajuizada pelo PSD contra decreto do governo de São Paulo que vetou atividades religiosas coletivas presenciais durante as fases mais restritivas do plano SP.

Aras quer que a decisão do Supremo tenha efeito expansivo para alcançar atos de outros entes federativos que também tenham restringindo reuniões religiosas coletivas em razão da escalada da pandemia, que na noite desta quarta registrou mais um recorde, com quase 4 mil mortes em 24 horas. O PGR sustenta que a Constituição assegura a liberdade religiosa e que "a assistência espiritual é essencial para muitas pessoas enfrentarem a pandemia".

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No parecer ao Supremo, Aras ainda reforçou a solicitação liminar do PSD para a suspensão "imediata" do decreto paulista - "a fim de que templos e igrejas possam celebrar a Páscoa, principal feriado cristão".

"O perigo na demora em se obter o provimento jurisdicional decorre do próprio agravamento da epidemia de Covid-19 no Estado de São Paulo e de estar em curso período importante para tradição religiosa cristã (semana santa), de modo que a proibição de externalização de crença em culto, de missas ou demais atividades religiosas de caráter coletivo neste momento de especial significado religioso inflige maior sofrimento na população do estado", escreveu Aras em sua manifestação.

Em São Paulo, o decreto que vetou atividades religiosas coletivas foi editado após recomendação do procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo. Membros do gabinete de crise da Covid-19 instituído no Ministério Público paulista consideraram a medida "imprescindível" em razão do aumento do número diário de pessoas infectadas, de internações e de mortes por Covid-19.

Para Aras, a observância a protocolos de prevenção, como os estabelecidos em São Paulo e no Distrito Federal, e o atendimento às medidas sanitárias definidas pelo Ministério da Saúde viabilizariam as atividades religiosas coletivas. "Assim, a permissão de realização de celebrações religiosas coletivas, mediante a adoção de adaptações razoáveis destinadas à prevenção da transmissão da Covid-19, confere viabilidade e concretização à liberdade religiosa e de culto, sem prejuízo da proteção à saúde pública".

Para Aras, os protocolos permitem que sejam ponderados "exigências impostos às celebrações coletivas necessários e suficientes para evitar a propagação do novo coronavírus, sem com isso aniquilar o livre exercício dos cultos". "A medida também evita impacto desproporcional sobre determinado grupo religioso ocasionado pelas restrições decorrentes da epidemia", diz o chefe do Ministério Público Federal.

Segundo o PGR, a restrição a cultos religiosos cria "indevido privilégio para adeptos de determinadas religiões que podem participar de atos religiosos online". Aras pondera ainda que a desigualdade no acesso à internet pode representar "óbice de natureza econômica/técnica a que líderes possam promover e a que os adeptos possam participar desses eventos, notadamente em comunidades mais carentes".

Para o chefe do MPF, há de ser assegurada a realização de cultos, missas e demais atividades religiosas de caráter coletivo, "observados os protocolos já estabelecidos para cada matriz religiosa, como medida adequada e suficiente não só para garantir a saúde física, como também a saúde mental e espiritual da população em momento de agravamento crônico da epidemia de Covid-19 no Estado de São Paulo e em todo o território brasileiro".

O governo do Estado de São Paulo se manifestou em nota. "A suspensão presencial das atividades religiosas foi definida em razão da Fase Emergencial do Plano São Paulo. Durante este período, cultos e celebrações presenciais estão proibidos. As celebrações religiosas podem ser realizadas virtualmente e os templos, igrejas e espaços religiosos podem ficar abertos para manifestações individuais de fé, desde que respeitando o distanciamento social, com uso de máscara e medição da temperatura."

Um grupo de oito deputados federais apresentou um projeto de lei para repor as perdas de recursos na educação. Chamada de Plano Emergencial para Educação, a proposta prevê a criação de um auxílio de R$ 31 bilhões para que estados, Distrito Federal e municípios possam implantar medidas voltadas para a educação básica pública. O impacto da Covid-19 na educação não se restringe à suspensão das aulas presenciais em toda a rede pública do país. A queda brusca na arrecadação provocou perdas financeiras significativas que dificultarão a manutenção e desenvolvimento das atividades.    

O deputado Danilo Cabral (PSB), um dos autores do projeto, destaca que estados e municípios não conseguirão recompor o orçamento isoladamente. "Estamos numa guerra. A história mostra que os países que se recuperaram, de forma estruturante, foram os que optaram por investir no pós-guerra em educação. Temos que garantir essa condição no Brasil”, afirmou o parlamentar.  

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Segundo ele, no primeiro momento, o Plano Emergencial deve garantir que estados e municípios retomem as aulas de forma efetiva para todos os alunos. “Depois, a recuperação  segue com a aprovação do novo Fundeb, que contemple também uma maior participação da União no financiamento da educação básica”, ressaltou Danilo Cabral. O deputado diz que a expectativa é de que o texto do Fundeb seja votado ainda neste semestre na Câmara dos Deputados. 

Dados do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) indicam uma queda brusca de arrecadação dos tributos estaduais, em especial do ICMS, principal imposto que financia a educação. Há expectativa de que a redução seja de 15% neste tributo comparativamente a 2019. Segundo estimativas ,as aplicações na manutenção e desenvolvimento do ensino de estados, Distrito Federal e municípios – piso constitucional de que trata o art. 212, caput, da Carta Magna (aplicação de 25% da receita líquida de impostos) – devem sofrer redução da ordem de R$ 31 bilhões em 2020.

 Segundo o projeto de lei, os recursos serão transferidos pelo Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) independentemente da celebração de termo específico. Devem ser utilizados em despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino e outras despesas relacionadas à estratégia de retorno às aulas. E o valor destinado a cada estado e Distrito Federal e municípios será  distribuído de acordo com o número de matrículas presenciais da educação básica, conforme  o censo escolar de 2019. 

A proposição será protocolada nesta segunda-feira (8), após reunião dos parlamentares com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Além de Danilo Cabral, assinam o projeto os deputados Pedro Cunha Lima (PSDB-PB), Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), Professora Rosa Neide (PT-MT),  Idilvan Alencar (PDT-CE), Raul Henry (MDB-PE), Tabata Amaral (PDT/SP), Bacelar (PODE-BA). 

*Da assessoria de imprensa

A Câmara aprovou nesta quinta-feira, 21, a criação e um plano emergencial para os povos indígenas durante a crise da covid-19. O projeto prevê a garantia às comunidades ao acesso a insumos para manutenção das condições de saúde. O texto vai agora ao Senado.

A relatora do projeto foi a deputada indígena Joenia Wapichana (Rede-RR). "Reforço a importância de um plano emergencial para os povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais, justamente porque são grupos mais vulneráveis em nosso País e que precisam de um fortalecimento de suas políticas públicas e do apoio dos Estados e Municípios, que têm pouca estrutura, principalmente aqueles que estão dentro, enfrentando esta pandemia de perto", disse.

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O plano prevê acesso à água potável e distribuição gratuita de materiais de higiene, limpeza e desinfecção para comunidades indígenas. Além disso, o texto também determina a garantia de equipes multiprofissionais de saúde indígena, que possam fazer quarentena antes de entrarem no território e tenham acesso a equipamentos de proteção individual.

O projeto trata ainda do acesso a testes e medicamentos. Também trata de estrutura para o atendimento aos povos, como, oferta emergencial de leitos e ventiladores.

O plano emergencial deverá ser coordenado pelo governo federal, pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), a ser executado em conjunto com estados, Distrito Federal e municípios.

O substitutivo determina que a União deverá liberar, de maneira imediata, recursos à Sesai em valor ao menos equivalente ao orçamento deste ano com o objetivo de priorizar a saúde indígena em razão da pandemia.

Serão atendidos pelo plano indígenas aldeados ou que vivem fora das suas terras em áreas urbanas ou rurais e os povos indígenas vindos de outros países e que estejam provisoriamente no Brasil.

Quanto aos quilombolas, incluem-se aqueles que estejam fora das comunidades em razão de estudos, atividades acadêmicas, tratamento de sua própria saúde ou de familiares.

O relatório prevê a construção de casas de campanha para situações que exijam isolamento de indígenas nas suas aldeias ou comunidades.

Missões religiosas

Sobre as missões religiosas, o texto prevê que somente terão acesso às aldeias indígenas os agentes públicos e os profissionais que atuarem nas ações de saúde e segurança alimentar, além de missões de cunho religioso que já estejam nas comunidades indígenas. Os integrantes dessas missões deverão ser avaliados pela equipe de saúde responsável e poderão permanecer mediante aval do médico responsável.

Candidato a governador pela coligação “Pernambuco Vai Mudar”, o senador Armando Monteiro (PTB) anunciou que pretende fazer, se eleito, uma espécie de plano emergencial para a área da saúde no Estado. 

A proposta, de acordo com o postulante, é de em 100 dias dar foco no atendimento à demanda reprimida por cirurgias e conclusão de obras paradas, como a ampliação dos hospitais Getúlio Vargas, Barão de Lucena e Restauração. Armando afirmou que hoje Pernambuco possui uma fila de espera de 18 mil cirurgias. 

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“A situação da saúde de Pernambuco é grave e vamos precisar de um plano emergencial de 100 dias para melhorar as condições de atendimento à população”, declarou o petebista, nesse domingo (19), em agendas pelo Estado. 

Na ótica do candidato, é preciso oferecer um tratamento “digno” para a população. “Não basta construir hospitais novos, é preciso garantir a qualidade do serviço. Então, vamos fazer esse plano emergencial. Vamos concluir algumas obras em hospitais públicos que se arrastam há muito tempo e vamos redimensionar as equipes para oferecer um tratamento digno”, argumentou.

No fim de semana, Armando visitou cidades do Sertão do Moxotó, Agreste Meridional e Região Metropolitana do Recife. A maratona foi acompanhada pelos candidatos a vice Fred Ferreira (PSC) e ao Senado Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB). As agendas começaram na sexta-feira, em São João e Arcoverde, e seguiram no sábado e no domingo, por outras nove cidades. 

"Temos sentido que a nossa causa é boa e que o povo de Pernambuco está querendo mudança. Esse governo que está aí é bom de promessa e ruim de serviço. Não cuidou da saúde, não cuidou da segurança e deixou as estradas se acabarem. Além disso, Pernambuco já não tem mais voz no cenário nacional. Por isso, eu acho que é hora de tentar um novo caminho", enfatizou Armando.

Durante o lançamento do Plano Popular de Emergência, no Recife, na noite dessa quarta-feira (14), o senador Humberto Costa (PT) declarou que não acredita que as Diretas Já possam acontecer. “Eu não acredito na possibilidade da gente ter eleições diretas, até porque as alternativas estão se tornando tão difíceis que, talvez, a elite mais para a frente tenha que ver isso como a única saída possível a não ser a da ruptura institucional e da ruptura social”. 

O parlamentar, no entanto, declarou que o que pode garantir um novo pleito eleitoral é a população na rua. “Para que isso realmente aconteça é preciso colocar o povo na rua. É a política que vai ser interativa nesse debate, ou seja, se o povo quiser, o Congresso arruma um jeito de resolver isso rapidamente para que a gente possa sair dessa situação de crise”. 

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“Sobre as emendas circulando no Congresso no que diz respeito às eleições diretas, imaginar que os caras vão abrir mão de um ano de mandato para fazer uma eleição (...) Claro que a gente tem que agitar até porque o Congresso está profundamente desgastado, mas a [emenda] que foi votada na Comissão de Constituição e Justica e que pode ser rodada a qualquer momento, se a gente tiver forcas de botar no plenário, ela tem uma discussão polêmica: se é aplicável ou não neste ano”, completou o petista. 

Humberto também, em sua explanção, falou que o Brasil vive “uma verdadeira ditadura do Ministério Público e do Poder Judiciário” e que os pontos fundamentais garantidos na Constitução Federal “são rasgados” a cada minuto sem que nada se faça. “Desde a condução coercitiva de Lula, há quase dois anos, roda no Conselho Nacional de Justiça um pedido de avaliação da conduta de Sérgio Moro, além de vários outros e a cada reunião que o conselho faz, que deveria ser o controle externo do judiciário, não se manifesta, não toma uma decisão. Isso vai legitimandto e fazendo com que as pessoas aceitem que o despereito às garantias individuais se faça como uma coisa normal”, discursou para a plateia. 

Sobre esse cenário, o petista afirmou que é preciso analisar o processo de estruturação do Poder Judiciário e do Ministério Público. “Discutir as suas ações e suas finalidades é algo fundamental para a sociedade. Até porque hoje essa discussão acontece, mas o desrespeito não é de hoje”, concluiu. 

A candidata a prefeita do Recife Priscila Krause (DEM) prometeu criar um plano emergencial para solucionar a questão das obras inacabadas na cidade que, segundo ela, já consumiram R$ 110 milhões dos cofres públicos e não “modificaram em nada a vida dos cidadãos”. A democrata disse, no guia eleitoral e nas redes sociais, que pretende criar um inventário das obras inacabadas “mostrar a população a real situação e organizar um cronograma de como poderemos fazer”. 

“Obra inacabada é uma das maiores fontes de desperdício de dinheiro público. É um ralo por onde escorre o dinheiro dos impostos que os cidadãos pagam com tanto sacrifício”, disparou a prefeiturável. “Sabe o que é mais grave nisso tudo? É que nesse período eleitoral, algumas obras começam a receber trabalhadores para as pessoas terem a impressão de que ela está saindo do canto. As pessoas têm que ficar atentas a isso".

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Apesar de no vídeo dar foco a construção da Ponte Iputinga/Monteiro, Priscila listou 15 obras inacabadas. Na lista, figuram com destaque ações iniciadas em gestões anteriores, como a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Cordeiro, que teve sua ordem de serviço assinada em 2008, o habitacional Vila Brasil, na Ilha Joana Bezerra, e a UPA-E do Ibura, além da restauração e ampliação do Teatro do Parque e da reforma do Geraldão. 

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Quatro municípios pernambucanos, localizados no Sertão do Pajeú: São José do Egito, Tuparetama, Iguaraci e Ingazeira passarão a contar com um plano emergencial da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) para garantir o abastecimento de água. A ideia é evitar que as localidades não entrem em colapso total de abastecimento, uma vez que o principal manancial que atende as cidades, a barragem do Rosário, pode ficar completamente seco nos próximos dias.

Segundo informações da Compesa, os municípios deveriam estar recebendo água através da Adutora do Pajeú desde o mês de junho, mas o trecho que faria esse fornecimento ainda não foi concluído pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), do Governo Federal. Atualmente, as quatro cidades passam por um rigoroso rodízio no abastecimento porque a Adutora do Pajeú, que capta água no Rio São Francisco, em Floresta, ainda não conseguiu chegar a São José do Egito e Tuparetama, conforme previa o cronograma inicial da obra. O problema se deu devido a atrasos no repasse dos recursos empenhados para a execução pelo DNOCS. 

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Dentre as ações emergenciais adotadas estão à construção de reservatórios para armazenar água em diversos pontos das cidades, um sistema que levaria água da adutora até a barragem de Rosário e a readequação do rodízio. 

Para amenizar as dificuldades a Compesa iniciou a instalação de reservatórios nos municípios. São cerca de 100 caixas que irão armazenar a água dos carros-pipa e, a partir delas, distribuí-la para a população. 

Andamento da obra - O trecho da Adutora do Pajeú que vai beneficiar São José do Egito, Tuparetama, Iguaraci e Ingazeira faz parte da segunda etapa do projeto e está previsto para ser entregue pelo DNOCS à Compesa, em outubro de 2015. Também deverão ser feitos ramais que vão derivar da primeira etapa a fim de atender as cidades de Carnaubeira da Penha, Santa Cruz da Baixa Verde e Triunfo.

Em reunião no Palácio Guanabara, ontem(9), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o comandante do Comando Militar do Leste, general do Exército Adriano Pereira, e o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), firmaram um plano para a atuação dos militares caso a greve no Rio seja deflagrada.

No caso de uma greve com pequena adesão, a Força Nacional de Segurança será mobilizada. Se a adesão dos policiais for maior, o governador do Rio planeja solicitar auxílio ao Ministério da Defesa, que pode coordenar uma operação de Garantia da Lei da Ordem (GLO). O Exército colocou à disposição do governo do Rio as tropas de pronto emprego da Brigada de Infantaria Paraquedista, para intervenções imediatas. A Polícia do Exército ficará responsável pelo policiamento ostensivo.

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"O número de homens depende do cenário. Todos os homens necessários serão encaminhados pelo governo federal", disse o ministro da Justiça. Na Bahia foram mobilizados 4.500 homens do Exército. A 25ª e a 26ª Brigadas de Infantaria Paraquedista já realizaram intervenções na segurança pública do Rio diversas vezes, como em uma greve de caminhoneiros, em 1986, ou no patrulhamento do Complexo do Alemão e da Vila Cruzeiro, em 2011.

O patrulhamento das ruas da cidade é a maior preocupação da cúpula da segurança fluminense. Em diversas assembleias e reuniões, os grevistas afirmaram aos colegas que o movimento do Rio seria diferente do deflagrado na Bahia, onde os PMs ocuparam a Assembleia Legislativa. A intenção dos grevistas fluminenses seria fazer uma greve de aquartelamento sem ocupações.

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