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O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou nessa segunda-feira, 16, após reunião com o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, que o governo mantém a disposição em editar um decreto ou "outro dispositivo" para permitir a continuação de análises e estudos técnicos para a privatização da Eletrobras, mas que a decisão final sobre a operação cabe ao Congresso.

"O decreto deixará claro que a capitalização só irá ocorrer após autorização pelo parlamento, mas acreditamos ser necessário para a continuidade das análises e estudos. Não vamos ultrapassar o Congresso", afirmou.

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Sem prazo

O ministro não deu um prazo para a publicação deste texto. Na semana passada, o governo chegou a anunciar que um decreto seria editado pelo presidente Michel Temer, mas a medida acabou não saindo. "Estamos atentos e dedicados à questão da Eletrobras. A capitalização é necessária, mas faremos com o apoio do Congresso", afirmou.

Questionado se haveria a necessidade de mudar a composição da comissão especial na Câmara que analisa o projeto de lei da privatização da empresa, Marun disse acreditar que isso não será necessário e enfatizou que esse tema não foi tratado na reunião com Guardia. Marun disse que haverá reunião no Tribunal de Contas da União (TCU) para discutir o leilão das que são controladas pela Eletrobras e que devem ir a leilão antes da capitalização da empresa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que 52% dos desempregados abandonaram algum projeto e até desistiram de um sonho de consumo em decorrência das demissões. De acordo com o estudo, que também contou com o apoio da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), deixar de fazer reserva financeira, desistir de reformar a casa e adiar a compra ou troca de carro estão entre os planos interrompidos.

A educação e o empreendedorismo também sofreram impacto. Entre os desempregados que interromperam planos, 16% pausaram a abertura de um negócio e 14% adiaram o objetivo de cursar uma faculdade ou pós-graduação. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a falta de dinheiro explica os planejamentos ofuscados.     

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“O orçamento mais apertado como consequência do desemprego impede o consumidor de seguir com seus projetos porque isso impacta na confiança e na certeza do dia de amanhã. Se ele enfrenta dificuldades para se recolocar no mercado, terá de abrir mão não apenas de alguns confortos, mas até mesmo interromper metas importantes. É uma realidade dura que muitos brasileiros estão enfrentando atualmente”, comenta Marcela, conforme informações da assessoria de imprensa. 

Outro recorte chama atenção: ficar desempregado forçou 63% dos brasileiros a trocarem marca na hora das compras. Os desempregados, nesse sentido, passaram a procurar marcas mais baratas de produtos como alimentos e roupas. “Infelizmente, a mudança de hábitos só surge para alguns na hora do aperto. É preciso exercer o controle da vida financeira de forma natural, independentemente do tamanho da renda”, comenta economista.

Como alternativa ao desemprego, um terço dos brasileiros que não estão trabalhando formalmente passou a fazer bicos ou serviços temporários. Serviços gerais, pedreiro e eletricista são algumas das ocupações mais comuns. Além disso, 41% dos desempregados estão com contas em atraso e a dívida média gira em torno de R$ 2 mil. 

As indústrias siderúrgicas vão encerrar este ano com aumento de produção de aço, mas o otimismo é cauteloso em relação ao horizonte do setor no curto prazo. Apesar de a produção de aço ter sido revisada para cima este ano, a 34,154 milhões de toneladas, alta de 9,2% em relação ao ano passado, de acordo com Instituto Aço Brasil (IABr), as indústrias ainda precisam de sinais mais claros de recuperação da economia para fazerem seus planos de expansão para 2018.

"O setor siderúrgico é um dos primeiros a ser afetados em uma crise e a expectativa de recuperação ainda não está clara", diz Marco Polo de Mello Lopes, presidente executivo da entidade. Um dos principais compradores de aços, o setor de construção civil está entre os mais abatidos pela recessão.

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Segundo Lopes, o Instituto Aço Brasil (IABr) formará uma coalizão com entidades empresariais para levar ao governo uma pauta de reivindicações específica para estimular a indústria da construção civil. A primeira reunião entre as entidades será na próxima semana, em São Paulo. Farão parte desse movimento as principais entidades empresariais do setor da construção civil, como a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Lopes lembrou que as indústrias siderúrgicas passaram por uma forte crise entre o fim de 2014 e 2016, levando o setor a demitir 46 mil trabalhadores, após o fechamento de 78 unidades no período. Hoje, o setor emprega 111 mil funcionários.

Nos últimos meses, as siderúrgicas começaram a renegociar reajustes de preços com os principais fornecedores e agora estão em conversas com distribuidores de aços planos para futuras revisões. O pior momento para o setor já passou, mas há incertezas sobre 2018.

Dúvidas

Otto Nogami, professor de macroeconomia do Insper, lembra que a recuperação das vendas do setor automobilístico e do setor de linha branca, que ajudaram a impulsionar as siderúrgicas, refletem medidas pontuais do governo, como liberação do FGTS inativo e do PIS/Pasep, por exemplo. "Mas é preciso que o governo aprove importantes reformas, como a da Previdência, para que a economia de sinais de recuperação consistentes", disse.

A decisão da Usiminas de ligar o alto-forno em Ipatinga (apenas dois estão operando) está calcada na aposta de que os setores das indústrias, não só a automotiva e a de linha branca, possam se recuperar. "Não podemos ficar nesse vai-e-vem. É temeroso ver uma expectativa de retomada e logo em seguida uma inversão de tendência", disse Nogami.

Para Lopes, do IABr, a expectativa é de que a produção do setor cresça 4,9% em 2018. "É importante lembrar que neste ano tivemos aumento de 33% das importações e a entrada da produção da siderúrgica de Pecém. O consumo aparente, de 5,2%, foi bem menor que a da produção." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O argumento de que a política brasileira precisa de renovação tem norteado algumas reformulações partidárias, como aconteceu com o Partido Trabalhista Nacional (PTN) que agora é o Podemos (Pode). A mudança, de acordo com a presidente nacional e deputada federal Renata Abreu (SP), foi fruto de um estudo de cerca de dois anos que constatou a necessidade de “devolver a população o que é dela: o poder”.

“Você tem uma crise de representação e as novas tecnologias permitem uma participação cada vez mais ativa da população. O Podemos acredita que a democracia do futuro é representativa e com a prática direta dela, no mundo inteiro partidos com esta bandeira e o Podemos nasce com o objetivo de devolver a população o que é dela: o poder”, frisou Renata Abreu ao LeiaJá. 

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Segundo Renata, isso vai ser a base da participação da legenda nas eleições em 2018 quando disputará o comando da Presidência da República. “O Podemos quer apresentar alternativas para o Brasil. Temos uma candidatura própria, a do senador Álvaro Dias, que vem justamente com o nosso anseio de experiência administrativa e um passado político limpo, não acreditamos que é negando a política que vai mudar o Brasil, nem com outsiders ou aventureiro”, cravou a presidente nacional. 

“Precisamos de pessoas com experiência para conduzir uma nação tão complexa e que una este país. Essa polarização tem gerado tanto desgaste, fica uma guerra e o país não cresce. A polarização e os radicais podem ser prejudiciais para o Brasil”, acrescentou.

Para a deputada, “2018 tem que ser o ano da mudança”. “Não existe mudança sem a participação ativa dos eleitores, tomando cuidado, claro, com o radicalismo, a incoerência de muitos e os outsiders. Sabemos da dificuldade que será, mas estaremos na disputa”, declarou.  

Já sobre a construção de alianças que endossem a candidatura de Álvaro Dias, a dirigente adiantou que não pretendem fazer grandes acordos partidários. “Muitos dos problemas que temos hoje no país são frutos das grandes alianças”, disse, pontuando que já travou conversas com PRB, Rede Sustentabilidade, PSB, PRP, PHS e PTC. 

Além da corrida pelo Palácio do Planalto, o Podemos pretende ainda conquistar uma bancada na Câmara Federal com, no mínimo, 30 deputados. Atualmente eles têm 18 parlamentares na Casa e três senadores.  

“Sonhamos em resgatar a esperança dos brasileiros a partir do momento em que ele é chamado a participar do momento democrático. O Podemos é o único partido que a população pode propor um projeto e com 20 mil apoios os nossos parlamentares são obrigados a apresenta-lo no Congresso. Meu voto, por exemplo, na denúncia contra o presidente Michel Temer foi fruto de uma consulta feita pelo Facebook”, afirmou. 

Planos para Pernambuco

O aumento da bancada nas Casas Legislativas também faz parte dos planos do partido para Pernambuco, que tem um deputado federal - Ricardo Teobaldo, também presidente da legenda no estado, e o deputado estadual Joel da Harpa. De acordo com Renata Abreu, um dos principais objetivos para o estado é conseguir lançar um candidato a senador. 

De acordo com Ricardo Teobaldo, o Podemos marchará no campo de oposição ao governador Paulo Câmara (PSB) em 2018 e como alternativa para a postulação ao Senado eles estão apresentando o nome do advogado Antônio Campos, irmão do ex-governador Eduardo Campos

Ele tem o aval da presidente e do senador Álvaro Dias. A participação na majoritária também visa garantir um palanque pernambucano para Dias. O pré-candidato, inclusive, deve desembarcar no Recife para um evento articulado pelo partido no próximo dia 4. Na ocasião, ele pretende apresentar as principais diretrizes da sua candidatura. 

A vaga do Podemos na chapa, entretanto, vai depender de outras definições, entre elas, se a oposição terá múltiplas candidaturas ao governo estadual ou não. A tendência é de que hajam três palanques distintos, um deles capitaneado pelo senador Armando Monteiro (PTB). Caso isso aconteça, o partido tem mais possibilidades de emplacar a candidatura de Antônio.

“Estamos discutindo com o grupo e oposição. Somos oposição em Pernambuco. Tem algumas candidaturas, mas vamos para o entendimento, a conversa. Entre elas defendemos para essa união o nome do senador Armando. Com uma, duas ou mais candidaturas defendemos a liderança de Armando”, salientou Ricardo Teobaldo.

Pabllo Vittar é a sensação do momento e todo mundo quer saber um pouquinho mais sobre a rotina cantora. No último sábado (28), ela participou do Altas Horas, programa apresentado por Serginho Groisman, onde falou sobre diversos assuntos e disse que pretende 'ter um Vittarzinho".

Questionada se pretende ter filhos, ela nem titubeou. "Óbvio. Eu penso em ter filhos, não biologicamente, óbvio, porque eu não posso, mas claro. Eu tenho um sobrinho pequeno, o Arthurzinho, e eu sou muito apegada com criança, amo muito. Mais para frente, futuramente, quero sim ter um Vittarzinho".

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Ela revelou ainda como costuma se vestir quando não está trabalhando. "Quando eu estou desmontada, gosto de estar o mais confortável possível, não sou isso aqui 24 horas, eu sou um garoto que ama andar de chinelo, de bermuda e de boné, tenho cabeça raspada. Mas as pessoas me reconhecem, porque eu vivo Pabllo Vittar 24 horas, montada ou desmontada. Eu acho isso o máximo, porque antes eu pensava, Agora, eu vou viver uma vida de Hannah Montana, só que não".

Pablo ainda destacou a vantagem de ser uma drag queen. "O drag é maravilhoso, porque todo dia eu posso ser uma pessoa diferente, isso é incrível. Cor de cabelo, maquiagem, roupa".

 

A era dos amistosos pode estar chegando ao seu fim para a seleção brasileira. A CBF negocia a criação de torneios que, depois da Copa do Mundo de 2018, preencheriam o calendário internacional. Nos próximos dias, o assunto fará parte de conversas entre federações em Londres e durante o encontro da Fifa na Índia.

A decisão da CBF de buscar um novo formato para o calendário internacional não ocorre por acaso. Na Europa, a Uefa já estabeleceu que, a partir de setembro de 2018, as seleções do continente deixarão de disputar amistosos e passarão a participar da recém-criada Liga das Nações. O torneio permearia toda a temporada e preencheria as datas internacionais, até agora destinadas aos amistosos.

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Inicialmente, tanto a CBF como a Conmebol tentaram frear a iniciativa, alegando que criaria uma divisão no mundo do futebol. Na prática, a proposta europeia impediria que a seleção brasileira pudesse disputar amistosos contra times europeus. Dois impactos diretos seriam sentidos: de um lado, o time brasileiro não seria testado contra as grandes equipes do mundo. De outro, não conseguiria gerar uma renda importante ao disputar amistosos contra times do continente europeu.

O protesto da Conmebol e da CBF na Fifa, porém, não surtiu efeito. Afinal, um dos principais idealizadores do novo torneio europeu foi o então secretário-geral da Uefa, Gianni Infantino. Hoje, ele é presidente da Fifa. Agora, a nova proposta que começa a ganhar formato é a de uma participação do Brasil em um novo torneio internacional.

Uma das ideias que passa a ser discutida é de uma participação de times sul-americanos no torneio criado pelos europeus, com uma espécie de triangular final entre os melhores das duas regiões. Mas os sul-americanos querem saber exatamente em que condições as seleções da região entrariam no evento.

Há, porém, quem resista a essa ideia. O risco seria o de ver reduzido o valor comercial e até o impacto da Copa do Mundo, já que as mesmas seleções acabariam se enfrentando pelo título de outro torneio.

Outra possibilidade que se negocia é a de fechar um novo torneio entre times da América do Sul e da Ásia. Nesse caso, a possibilidade de confrontos com a China, Catar e outros pilares financeiros do futebol internacional poderia incrementar de forma importante a renda das seleções sul-americanas. Mas o que preocupa, nesse caso, é o risco de passar anos enfrentando times do segundo escalão do futebol mundial. O assunto dominará a pauta dos dirigentes sul-americanos que nesta semana estão em Londres para eventos da Fifa e que seguem depois para reuniões promovidas pela entidade na Índia.

Que a família Arraes, sobrenome forte no cenário político pernambucano por carregar a imagem intrínseca dos ex-governadores Miguel Arraes e Eduardo Campos, certamente, conseguiria unida reunir mais forças para disputar cargos na disputa política de 2018, é fato. No entanto, muitos são os motivos que fizeram os herdeiros construírem laços de desavenças com opiniões diferentes junto com outros fatores que podem ter contribuído, tais como: vaidades individuais e a perda da liderança de Eduardo Campos, que faleceu em acidente aéreo no ano de 2014. 

Entre os episódios mais marcados nos últimos tempos, destaque para a saída da vereadora Marília Arraes (PT), prima do ex-governador Eduardo Campos, que rompeu com o PSB, em 2014, em plena campanha eleitoral. Na ocasião, ela disparou críticas e chegou a afirmar não concordava com “atitudes bajulatórias” da legenda, principalmente, para com a família Campos e os que gravitavam em torno dela. 

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No ano passado, o irmão de Eduardo Campos, Antônio Campos, que disputou o cargo de prefeito de Olinda pelo PSB e surpreendeu a muitos por chegar ao segundo turno, atacou veemente a viúva Renata Campos intensificando a crise já instalada no PSB pernambucano. Tonca, como também é conhecido, chegou a chamar a ex-cunhada de “ingrata” e afirmou que ela fazia indicações os quadros da legenda do estado. De acordo com ele, a influência de Renata sobre o partido começou após a morte do ex-governador. Nem João Campos (PSB), filho de Renata e Eduardo e atual chefe de gabinete do governador Paulo Câmara (PSB), participou da campanha eleitoral do tio. 

Desavenças à parte, o fato é que os herdeiros do sobrenome poderoso: João Campos, Marília Arraes e Tonca devem estar em três palanques diferentes em 2018. João, embora negue, com a já conhecida frase “2018 vamos falar em 2018”, deve concorrer a uma vaga de deputado federal com grandes chances de vitória. Além de ser filho de Campos, o jovem de apenas 23 anos tem tido desenvoltura, carisma e carrega consigo uma forte memória do pai por parte da população. 

Por sua vez, a petista Marília tem uma grande probabilidade de disputar para governadora de Pernambuco. Ela tem usado, por enquanto, uma tática de duras críticas ao governador Paulo Câmara. Em conversa ao LeiaJá, no mês passado, disse que se sente honrada por ter o seu nome como um dos mais cotados para o pleito. “Estou disposta”, garantiu sobre enfrentar a luta na tentativa de tirar o pessebista do comando do estado. 

Por sua vez, Tonca, que também saiu do PSB depois de diversos confrontos com integrantes da sigla, e que se filiou ao Podemos, pretendia concorrer a  uma vaga igual ao do sobrinho João, mas já se colocou a disposição para tentar vencer um cargo ainda maior: o de senador da República mesmo nunca antes tendo conquistado nenhuma vaga. “Sou candidato a deputado federal, mas não descarto a possibilidade de ser candidato ao Senado para fortalecer o projeto local e nacional do Podemos”, argumentou. 

Nem a mãe de Eduardo Campos, Ana Arraes, que é ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), está fora da lista da família para concorrer na próxima eleição. Ana está sendo sondada por partidos políticos para deixar o TCU e ser candidata a vice-presidente da República em 2018. A especulação foi confirmada por Tonca, afirmando que a ministra já está na mira do governador de São Pauo, Geraldo Alckmin, e que o PT também estaria de olho. Ana Arraes já foi deputada por três mandatos. 

O que não se sabe, mas também não é totalmente descartado, é se Renata Campos estará no jogo majoritário. A ex-primeira dama de Pernambuco, apesar de sempre discreta, é considerada “uma militante nata” dentro do PSB. O nome dela também já surgiu como opção para compor uma chapa presidencial. Em 2015, Renata deixou um recado durante uma homenagem aos 50 anos de Eduardo. “Seus sonhos são nossos e vamos levar seu ideal adiante. Só assim construiremos um melhor Brasil para os brasileiros”, avisou na época.

Marketing com o sobrenome Campos

O uso indevido da imagem de Eduardo já chegou a ser questionada pela família do ex-governador. A Justiça, em 2014, chegou a acatar um pedido vetando o uso da imagem dele pelos adversários. 

No ano passado, o Instituto Miguel Arraes também notificou o governador Paulo Câmara e o PSB estadual por usar o nome e a imagem de Arraes durante a propaganda política partidária que foi ao ar por meio da internet e TV. No argumento, Antônio Campos, que preside o Conselho Deliberativo do instituto, disse que não enxergava legitimidade e que não houve prévia autorização para a utilização da imagem do ex-governador Arraes.

Tragédia

Uma perda dita por muitos como irreparável foi a morte de Eduardo Campos, em 2014. Ele tinha renunciado ao cargo em abril daquele mesmo ano para focar na campanha presidência. No entanto, cumprindo agenda de campanha, a aeronave em que ele estava caiu em Santos matando mais 6 pessoas. Uma frase dita durante a última reportagem concedida se tornou emblemática e repetida por aliados em diversos momentos: “Não vamos desistir do Brasil”. 

Nove anos antes, em 2005, morreu o avô do presidenciável, Miguel Arraes, seu herdeiro político. O curioso é que ambos morreram na mesma data: 13 de agosto. O que muitos acreditam é que a família não conseguirá retomar a força exercida pelas duas figuras, em especial, este último que é considerado um mito por grande parte dos pernambucanos. 

A família dos Lyra, hoje representado em Pernambuco pela prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), e pelo seu pai João Lyra Neto (PSDB), filho do ex-político e advogado João Lyra Filho, silenciam quando se trata de falar sobre os planos para a disputa eleitoral de 2018. Aliás, a postura adotada pela prefeita, de silenciar e se tornar menos acessível, após assumir a cidade do agreste pernambucano, não parece com o mesmo perfil quando discursava, durante a campanha eleitoral, prometendo que faria uma gestão participativa e democrática. 

O vice-governador de Eduardo Campos e governador durante nove meses, João Lyra Neto, segue a mesma linha da filha: nega ser candidato em 2018 e pouco fala, no entanto, teria confidenciado a amigos que desejaria, caso convocado, concorrer à vaga de senador ou de deputado federal na chapa da oposição. 

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No entanto, ele nega. Em entrevista recente ao LeiaJá, em agosto passado, disse que “pessoalmente” não tem esse objetivo. “Não tem nada definido [sobre candidatura]. Nós dependemos das alianças nacionais, que só vão se definir depois da reforma política. Mas, pessoalmente não tenho esse objetivo. Poderei ser, mas o que quero mesmo é participar da construção de um projeto alternativo para Pernambuco”, desconversou. 

A questão é que dificilmente os dois tucanos irão esquecer “as mágoas” passadas a começar pela própria Raquel: foi preterida pelo PSB, que preferiu ter como candidato à prefeito de Caruaru na eleição do ano passado o vice-prefeito Jorge Gomes em troca do apoio do PDT, comandando pelo prefeito de Caruaru, José Queiroz, à reeleição do prefeito da capital pernambucana, Geraldo Julio (PSB). Depois disso, Raquel se filiou ao PSDB para ser candidata à prefeita de Caruaru. Em discurso na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), meses antes do pleito que sairia vencedora, Raquel chegou a desabafar. “Eu não saí do PSB, me tiraram de lá”, disparou na época. 

Por sua vez, Lyra Neto, vice-governador na chapa de Eduardo Campos na eleição de 2006, vencendo o então governador Mendonça Filho, se filiou ao PSB em 2014, possivelmente, com o desejo de ser o candidato de Eduardo, mas a escolha de Campos foi Paulo Câmara. No entanto, na época, ao passar o cargo para Câmara, no dia 1 de janeiro de 2015, João Lyra minimizou em suas palavras declarando que tinha certeza que o pessebista iria “honrar” os compromissos com o povo pernambucano porque “tinha competência e é bem formado tecnicamente”. 

Pouco mais de dois anos depois, em março passado, em entrevista ao LeiaJá, Lyra mudou o tom das palavras e disparou contra o socialista afirmando que o governador não cumpriu nem 20% das promessas feitas na campanha. “Não adianta justificar apenas a crise econômica. Ela é um fato real que nós entendemos, interfere, mas também falta uma questão muito importante: a liderança política. Isso tem feito com que o pernambucano não alcance os índices pretendidos e apresentados em 2014”, alfinetou durante cerimônia realizada no Palácio do Campo das Princesas, em comemoração ao Bicentenário da Revolução de 1817. 

Raquel chegou a deixar um recado, na semana passada, durante entrevista à Rádio Folha: que tem a intenção de participar do pleito de 2018 e continuará cuidando de Caruaru. Dessa forma, caso seja confirmado a candidatura do pai, ela deverá se juntar a ele na luta pela vitória. “Discuto política porque não sou uma alienígena. Mas estou cuidando de Caruaru e, sem dúvida, participarei da campanha que vem porque tenho um compromisso com Caruaru e com Pernambuco”. Mas, garantiu que não disputaria nenhum cargo porque o desafio é “gigantesco”. 

Tradição da família Lyra

Entre altos e baixos, a família Lyra se tornaria com o tempo um forte nome na política pernambucana a começar por João Lyra Filho, pai de João Lyra Neto e Fernando Lyra. Lyra Filho assumiu pela primeira vez a prefeitura do município em 1959. Depois, foi deputado federal e voltou para comandar uma segunda gestão em Caruaru no ano de 1973. Ele também foi, por dois mandatos consecutivos, deputado estadual vindo a falecer em 1988. 

Já Fernando Lyra, irmão de Lyra Neto, também foi um quadro político que muito fortaleceu o sobrenome da família. Um fato impressiona: Fernando, ex-ministro da Justiça, foi deputado federal por oito mandatos consecutivos [1971-1999], além de ter sido deputado estadual. Seu último cargo presidente da Fundação Joaquim Nabuco. Ele morreu de falência múltipla de órgãos, no ano de 2013, após sofrer por 20 anos de uma insuficiência cardíaca congestiva grave.

João Lyra Neto não fica por trás para corroborar a força dos Lyra. Foi prefeito de Caruaru por duas vezes, vice-governador e governador de Pernambuco, deputado estadual, tendo sido vice-líder do governo Arraes, além de secretário estadual de saúde.  

A prefeita Raquel Lyra, formada em Direito, deixou a carreira bem sucedida como delegada da Polícia Federal, onde atuou até 2005, para seguir na política. Ela foi deputada estadual e chegou a assumir a Secretaria da Criança e da Juventude (SCJ), a convite do então governador Eduardo Campos, no ano de 2011. 

Polêmicas à parte

Nem mesmo a postura mais distante e discreta que Raquel Lyra que tem tomado no comando de Caruaru tem a livrado de polêmicas. A mais recente aconteceu, na última terça-feira (3), quando a Justiça decidiu bloquear os bens e valores da tucana. De acordo com o texto, houve “fraude ao processo licitatório e dano ao erário” no São João de 2017. Outros agentes públicos e empresa que realizou a festa foram atingidas e também abrange o São João de 2016. Raquel negou, por meio de nota, afirmando que não houve bloqueio dos seus bens e que não existe qualquer irregularidade. 

Com uma atuação ainda tímida diante do extenso e duvidoso programa de governo divulgado que incluía, entre outros pontos, capacitar 100% dos profissionais de saúde, bem como universalizar a pré-escola para crianças de 4 e 5 anos, a população espera frase dita por ela durante a disputa e que não será esquecida: “Serei a melhor prefeita que Caruaru já viu”. 

O Conselho de Administração do São Paulo está preocupado com o planejamento do clube para 2018. Para membros do órgão, que se reuniu na noite de segunda-feira, a diretoria precisa agilizar a montagem de uma equipe competitiva e, ao mesmo tempo, equacionar as finanças para garantir que o elenco não sofra baixas por causa de problemas no caixa do clube.

Neste ano, as saídas de peças importantes da equipe no meio do Campeonato Brasileiro, como Luiz Araújo e Thiago Mendes, são apontadas como algumas das razões que explicam o drama do São Paulo no torneio, em que luta para não ser rebaixado. Com 34 pontos, está na 14ª posição, com apenas um ponto a mais do que Sport e Avaí, que abrem a zona da degola.

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Há dois tipos de pressão sobre a diretoria quanto ao planejamento do São Paulo para 2018: os que pedem agilidade nas tomadas de decisão para o próximo ano argumentam que o time precisa se preparar para não ter mais uma temporada de sufoco. Por outro lado, muitos veem que o momento ainda é de se preocupar com o risco de queda neste ano.

Fato é que nove jogadores têm contrato até o final deste ano e seguem em situação indefinida quanto à permanência no Morumbi na próxima temporada: Jucilei, Dênis, Lugano, Edimar, Wellington Nem, Denilson, Marcinho, Morato e Gilberto.

Apesar de não haver um posicionamento oficial do clube, a tendência é de que a maior parte deles, sem espaço, não renove o contrato com o São Paulo. Ainda não ocorreram reuniões da diretoria com a comissão técnica sobre possíveis contratações de reforços para 2018.

Presidente nacional do PCdoB, a deputada federal Luciana Santos (PE) confirmou que o partido deve lançar candidatura própria à presidência da República em 2018. Em conversa com o LeiaJá para a série Entrevista da Semana, a comunista destacou a necessidade de se construir uma frente ampla de esquerda para a disputa e previu que no congresso da legenda em novembro eles devem consolidar a proposta e divulgar quem encabeçaria a chapa. 

“Faz mais de uma no que estamos discutindo a possibilidade [de candidatura própria]. Exatamente para gente afirmar a nosso pensamento sobre o Brasil. Defendemos reformas estruturantes para que o Brasil tenha um novo projeto nacional de desenvolvimento. Somos convictos de que a saída para o país é o fortalecimento do Estado nacional. E para isso a melhor maneira é uma candidatura”, salientou. 

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Nos bastidores, o nome da própria Luciana surge como opção para o PCdoB. Questionada sobre isso, ela não negou a possibilidade, mas listou outras lideranças da legenda. “Nas reuniões se levanta o meu nome por ser presidente nacional do partido, mas ainda bem que nós temos muitos nomes de peso nacional”, disse citando a senadora Vanessa Graziotin (AM), as deputadas federais Jandira Feghali (RJ) e Manuela D’Avila (RS), além do ex-ministro Orlando Silva (SP). “Temos uns nomes no tabuleiro que podemos lançar mão e estamos tentando construir isso até o Congresso [em novembro]”, acrescentou.

Com a participação na disputa, a legenda comunista rompe a aliança que tem firmado nos últimos anos com o PT, que também deve concorrer ao cargo com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar disso, a presidente disse que as pretensões do PCdoB são legítimas e defendeu que quanto mais candidaturas de esquerda melhor. 

“Desde a primeira candidatura de Lula em 1989, o PCdoB teve uma aliança básica com o Partido dos Trabalhadores. Nós, inclusive, defendemos a legitimidade da candidatura dele. Achamos que ele sofre uma caçada, muito mais pelo que ele representa no processo político do que por qualquer outra coisa, mas achamos que embora seja legítimo e a gente defenda, o PCdoB precisa mostrar sua própria cara”, destacou Luciana, lembrando que além do PT, o partido tem aliança firmada com o PDT que deve disputar com Ciro Gomes (CE).

“Não atrapalha em nada as nossas forças, pelo contrário. Ajuda o debate de ideias. Nenhum partido é dono do pensamento progressista de esquerda. Vai além dos partidos e é necessário que isso flua. Qualquer saída para o país tem que afirmar o pensamento, mas tem quer ser amplo. Defendemos uma frente ampla para construir um projeto de país”, destacou. 

PCdoB e as eleições em Pernambuco 

Luciana Santos também detalhou durante a entrevista ao LeiaJá às pretensões do partido em Pernambuco. Segundo ela, a legenda tem historicamente duas linhas de aliança no estado com o PSB e o PT, mas em termos eleitorais ela deve seguir o mesmo caminho que o PDT. Nos últimos dias, o governador Paulo Câmara (PSB) iniciou articulações para manter o PDT na base e, em consequência, o PCdoB. A deputada fez uma avaliação da gestão do governador, pontuou as dificuldades e também comentou sobre a possibilidade de reaproximação entre o PSB e os petistas.

Confira o vídeo: 

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No sentido oposto do movimento de desaceleração da inflação, entidades que representam planos de saúde e escolas pleiteiam índices de correções de mensalidades muito acima da inflação.

A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) queria um aumento de 19,4% para as mensalidades, mais que o triplo da inflação oficial acumulada em 2016 pelo IPCA, de 6,2%. A Agência Nacional de Saúde (ANS) autorizou 13,55%, um porcentual bem menor do que o solicitado, mas muito acima da inflação. Os planos de saúde têm seus preços monitorados pelo governo e precisam que o reajuste seja autorizado.

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Já no caso das escolas, os preços são livres. Porém, elas só podem reajustá-los uma vez por ano. Para 2018, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp) prevê que os reajustes variem entre 4% e 8%. É um índice que supera a inflação como um todo deste ano, em torno de 3% esperada para o IPCA.

Pedro Ramos, diretor da Abramge, diz que o descolamento entre os índices de reajustes das mensalidades pleiteados e concedidos ao setor em relação aos índices de inflação ocorre por conta de vários fatores. O primeiro é que a inflação médica é muito mais elevada do que a inflação geral, porque envolve medicamentos, mão de obra especializada, por exemplo.

Fraudes

Além disso, ele aponta o grande desperdício, com a solicitação de exames desnecessários. Ramos acrescenta a grande incidência de fraudes, que impõe custos maiores.

Ele admite que um reajuste de preço nesse nível é uma dinâmica perversa que atinge o consumidor, mas ressalta que, se o setor não tiver preço adequado, as empresas vão fechar. "Temos capacidade instalada um pouco ociosa e os sinais de recuperação da economia são muito fracos. Nossa margem está abaixo de 0,5%." Por causa da crise, entre janeiro de 2015 e junho deste ano, o setor perdeu três milhões de beneficiários de planos de saúde.

Já as escolas do Estado de São Paulo não sentiram retração. Em 2016, houve crescimento de 1,4% no número de alunos. "Não perdemos alunos para a rede pública porque o nosso concorrente é muito ruim", diz o presidente do Sieeesp, Benjamin Ribeiro. Ele explica que houve migração de escolas mais caras para as mais baratas e que negociações entre pais e alunos para obter descontos se intensificaram. "Mas as famílias estão privilegiando manter os filhos na escola particular."

Quanto ao porcentual de reajuste, Ribeiro diz que escola não é produto de prateleira e os custos variam de escola para escola. Como os aumentos só podem ser feitos uma vez ao ano, ele ressalta que é preciso cautela para não errar. "O mercado é muito competitivo e qualquer reajuste errado pode afetar a escola, que só tem como fonte de receita a mensalidade." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O microempresário da área de alimentos Sebastião do Nascimento compara a relação com planos de saúde com um casamento infeliz. "No começo é 'meu bem para cá, meu bem para lá'. Depois, quando a coisa aperta, a coisa muda para 'meus bens para cá, mens bens para lá'." Há seis anos, diante da dificuldade em contratar um plano individual, o empresário fez um contrato de plano empresarial para ele e outras 14 pessoas, entre funcionários de sua empresa e parentes.

"Nos primeiros anos, tudo correu como esperado. Mas também não usávamos o plano. Era uma consulta aqui, um exame ali", recorda. A situação mudou quando um dos integrantes do grupo precisou fazer uma cirurgia de hérnia. "Já tinha ouvido sobre o risco de aumento de preços quando uma das pessoas adoece. Mas essa cirurgia é tão simples, não imaginava que seria assim." A confirmação veio em abril, com reajuste de 27%.

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"O interessante é que as operadoras, às vezes, atribuem o aumento da mensalidade à elevação dos gastos em saúde", diz a advogada Renata Vilhena. Uma das estratégias usadas pela advogada, nos casos em que defende, é justamente pedir para que as empresas comprovem o aumento. "Os dados nunca são repassados."

A advogada do Instituto de Defesa do Consumidor Ana Carolina Navarrete afirma que, em muitos casos, a Justiça entende que a nesses planos falsos coletivos devem ser aplicadas as regras dos planos individuais.

Já a presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar, Solange Beatriz Mendes, elogia o formato proposto pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mas defende clareza na venda dos planos. "As principais características do contrato devem ser informadas. A regra do cálculo do aumento, as normas de rescisão com novos contratantes."

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou, nesta sexta-feira, 1º, uma lista de planos de saúde que terão a venda suspensa por causa de reclamações em relação à cobertura assistencial no segundo trimestre deste ano.

Entre as queixas, estão negativas e demora no atendimento. A medida, segundo a ANS, atinge 41 planos de 10 operadoras e a suspensão começa a valer a partir do dia 8 deste mês. O número de beneficiários dos planos suspensos é de 175.071.

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Segundo a ANS, eles continuam a ter assistência regular. A comercialização só é suspensa para novos clientes. As operadoras que negaram indevidamente cobertura também podem ser multadas.

Os nomes dos planos pode ser conferidos no site da ANS: www.ans.gov.br

Reativados

Trinta e três planos de 13 operadoras que conseguiram melhorar o atendimento estão sendo reativados, segundo a ANS, e foram liberados para comercialização para novos clientes.

No segundo trimestre deste ano, a agência recebeu 15.002 reclamações de natureza assistencial por meio de seus canais de atendimento.

A capacidade de planejar uma ação futura só havia sido comprovada até agora em humanos e outros grandes primatas, mas os corvos também realizam esse tipo de proeza, de acordo com um novo estudo realizado por cientistas da Universidade de Lund (Suécia).

Um artigo publicado na quinta-feira, 13, na revista Science relata uma série de experimentos nos quais os corvos foram capazes de fazer planos para o futuro, de utilizar ferramentas e de abrir mão de uma recompensa imediata para conseguir outra melhor mais tarde.

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Como o último ancestral comum entre os corvos e os grandes primatas viveu há mais de 300 milhões de anos, os resultados do estudo indicam que as capacidades cognitivas de "planejamento" apareceram em diferentes ramos da evolução, segundo os autores do estudo, Can Kabadayi e Mathias Osvath, da Universidade de Lund.

Segundo os autores, algumas pesquisas já sugeriam que os corvos poderiam ser capazes de "fazer planos" para além do momento presente, mas essa capacidade parecia restrita ao ato de esconder comida e as conclusões foram questionadas.

"Argumentou-se que planejar na hora de buscar comida e outras tarefas naturais não são o mesmo que planejar de maneira mais ampla. Nós testamos corvos com tarefas desenhadas para avaliar de modo preciso essas capacidades gerais de planejamento", escreveram Kabadayi e Osvath.

No primeiro dos experimentos, os cientistas treinaram corvos para abrir um tipo de quebra-cabeças que consistia em utilizar uma pedra como ferramenta para abrir uma caixa e ter acesso a uma recompensa.

Primeiro, as caixas foram apresentadas aos corvos, sem a ferramenta. A caixa então foi removida e, uma hora depois, os corvos recebiam a pedra acompanhada de vários "objetos de distração", como brinquedos muito leves para ser usados como ferramenta. Quase todos os corvos escolheram a ferramenta correta. Ao receber a caixa de volta, 15 minutos depois, as aves usaram a pedra como ferramenta para abri-la, com uma taxa de sucesso de 86%.

A taxa de sucesso também foi alta, de 78%, em um experimento semelhante no qual os corvos aprendiam que ao receber uma tampa de garrafa podiam trocá-la mais tarde por uma recompensa. Eles quase sempre escolhiam a tampa de garrafa em vez de outros objetos de distração.

Segundo os cientistas, os corvos planejavam as trocas com mais eficiência que os macacos e do que crianças de até 4 anos de idade. Nas tarefas de uso de ferramentas, os corvos se igualavam aos macacos, embora as aves não tenham predisposição para manipular ferramentas.

Em outro experimento, os corvos receberam um ferramenta para abrir um dispositivo, várias ferramentas de distração e uma recompensa imediata, mas só podiam escolher um dos itens. A recompensa imediata era menos atraente que a recompensa trancada na caixa. Segundo os cientistas, os corvos demonstraram um nível de autocontrole semelhante ao dos macacos, ao escolher a ferramenta apropriada para obter a recompensa mais valiosa.

Em um comentário sobre o estudo publicado na mesma edição da Science, Markus Boeckle e Nicola Clayton, professores de psicologia da Universidade de Cambridge (Reino Unido), afirmam que a pesquisa trouxe a primeira prova de que os corvos podem transferir uma capacidade cognitiva de planejamento do futuro para outros comportamentos. "Essa é a primeira vez que se tem uma clara evidência em qualquer animal com exceção dos humanos", escreveram.

Segundo Boeckle e Clayton, os resultados sugerem que o planejamento para o futuro não é unicamente humano e evoluiu independentemente em espécies com relação muito distante, para lidar com problemas comuns.

"O comportamento do corvo não é meramente prospectivo, antecipando estados futuros; na realidade, eles aplicam o planejamento de forma flexível em comportamentos que não são vistos na natureza", disseram os psicólogos.

Após vencer o Big Brother Brasil 17 e levar o prêmio de um milhão e 500 mil reais, Emilly Araújo já deixou bem claro que quer seguir carreira artística. Fazendo sucesso nas redes sociais, a morena sempre sonhou com o fato de ser atriz, mas agora ambiciona subir aos palcos também para cantar.

A novidade surgiu quando na noite da última segunda-feira, dia 24, um fã-clube da garota, de apenas 20 anos de idade, pediu para a Billboard Brasil fazer uma entrevista com a ex-sister. Então, o perfil da revista, que é focada em música, perguntou por meio do Twitter se Emilly realmente estava interessada em seguir carreira de cantora.

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De prontidão, Emilly afirmou que deseja se tornar cantora e informou ainda que já inscreveu em aulas com uma fonoaudióloga. "Sim, já tenho várias composições e em breve começo aulas de fono. Além de futura atriz, futura cantora. Emilly pode ser Atriz, cantora, compositora, escritora. Pode ser uma, pode ser todas. Vocês também meus amores. Podemos ser o que sonhamos".

O veículo aproveitou a deixa para questionar se rolaria uma parceria com a dupla sertaneja Henrique e Juliano, pois a vencedora do BBB namorou Juliano antes de entrar na casa. Sem se incomodar, Emilly retrucou. "Quero feat com @matheusekauan @luansantana etc".

Após a troca de tweets, Emilly recebeu uma enxurrada de críticas de internautas dizendo que ela quer muita coisa, além de ter ficado milionária. A garota aproveitou para rebater as mensagens. "Dica para a vida: Foi sonhando que cheguei até aqui. Deslumbrada não, sonhadora sim."

 

Parece que a diva do Carnaval, Sabrina Sato, está disposta a deixar a frente da bateria pelos encantos de um neném. Ela contou em entrevista ao Extra que está pensando em engravidar.

"Vou esperar o Carnaval passar para começar a tentar. Agora é ensaiar samba; depois, ensaiar filho. Dá um frio na barriga porque não é fácil, né? Filho é muita responsabilidade", disse.

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Sobre seu futuro nos desfiles, ela nega que pretende aposentar as lantejoulas, mas que não relutará em pisar no freio agora que está apaixonada e encontrou com quem construir uma família.

"Se é o último reinado, ainda não sei. Vai depender de eu conseguir engravidar. Mas pretendo dar uma diminuída no ritmo, sim. Porque este ano, além de rainha da bateria da Vila e madrinha da Gaviões de Fiel, eu sou musa do Camarote N1 e do Baile da Copa, e ainda vou apresentar o Baile da Vogue. Ou seja, não vou dormir, vai ser loucura. Ânimo e energia eu tenho, mas quero poder fazer outras coisas, me dedicar a ter um filho. É difícil dizer eu vou sair, sabe? Amo carnaval. Só de falar, me dá vontade de chorar... Mas posso garantir que eu continuo na Vila e na Gaviões. Se não estiver à frente da bateria, vou estar como madrinha dessas escolas, sempre presente", prometeu.

 

Adriane Galisteu já tinha revelado sua vontade de aumentar a família e ao que parece ela ainda não deixou esse plano de lado. Em uma entrevista ao Extra, ela contou que está tentando ter mais um filho, mas que não quer usar nenhum tipo de tratamento.

"Tenho muita, mas muita vontade de ter filho. Estou tentando há mais de um ano, mas não está acontecendo. Também é uma decisão de não fazer nenhum tipo de tratamento, se tiver que ser, será", disse.

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Mas nem toda família está tão animada assim. A apresentadora, que está bombando na internet, também revelou que seu marido, o empresário Alexendre Iódice, não está tão empolgado para ser pai novamente. "Quero mais que ele. Talvez a gente não esteja conseguindo porque eu quero mais que ele. Quero mais um e parar por aí", explicou.

Foi realizada, na manhã desta sexta-feira (14), uma reunião no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, a fim de discutir o conjunto de ações prioritárias que serão contempladas pelo Estado no Orçamento Geral da União (OGU) - exercício de 2017. Na ocasião, dois setores foram colocados no topo das medidas que receberão investimentos e melhorias: as seguranças pública e hídrica. 

A definição se estruturou diante dos R$ 224 milhões da reserva parlamentar. Serão destinados R$ 164 milhões às obras da Adutora do Agreste e os outros R$ 60 milhões à conclusão do Complexo Prisional de Itaquitinga, localizado na Mata Norte. De acordo com o governador, Paulo Câmara, é preciso ter um esforço das emendas de bancada para a Adutora do Agreste, a fim de permitir funcionalidade à obra. Ele aponta que, ao ser finalizada, 60 municípios serão beneficiados. Câmara ainda acrescentou que irá pleitear mais R$ 150 milhões, junto ao Ministério da Integração, para acelerar o projeto. 

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No anúncio ficou definido que o governo irá contar com parte das emendas individuais de direito dos deputados e senadores que serão destinados à implantação de dessalinizadores em municípios atingidos pela estiagem - já se estende por cinco anos. Câmara informou que cada parlamentar se comprometeu a destacar R$ 500 mil para esse fim.  

Já no que tange à segurança pública, o governador apontou para a importância de utilizar os recursos provenientes das emendas parlamentares para a conclusão do Complexo Prisional de Itaquitinga. Visando isso, serão demandados R$ 80 milhões, cujo valor de R$ 60 milhões da reserva parlamentar serão utilizados para a conclusão dos três pavilhões maiores, enquanto R$ 20 milhões serão de recursos do Tesouro Estadual, com o intuito de serem utilizados para a finalização de outros dois pavilhões, com obras já em andamento. 

No encontro, o secretário de Planejamento e Gestão e coordenador do programa Pacto pela Vida, Márcio Stefanni, apontou que o Governo de Pernambuco está negociando com a bancada federal a destinação de algumas emendas individuais para reforçar a Polícia Científica. 

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