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A polícia ambiental de Pernambuco realizou o resgate de um jacaré, visto em uma residência na Zona Norte do Recife, na madrugada desta quarta-feira (20). O animal silvestre foi encontrado pelo dono de uma casa na rua Vereador Autacílio Azevedo, do bairro do Brejo, às 5h. Assustado, o proprietário acionou a Polícia Militar de Pernambuco, que encaminhou um grupo especializado. 

O jacaré foi capturado por uma equipe da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma) e encaminhado à sede da companhia. Em seguida, será levado ao Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetas Tangará), para ser avaliado pela equipe técnica responsável e posteriormente devolvido ao habitat. 

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Uma equipe do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) do Distrito Federal soltou uma cobra píton indiana, espécie exótica originária do Sul Asiático, em uma região de cerrado, após confundir o animal com uma jiboia. O caso ocorreu na quarta-feira (6), próximo ao Balão do Periquito, na região do Gama.

A polícia ambiental chegou a publicar a soltura como sendo de uma jiboia (Boa constrictor), serpente não peçonhenta que se reproduz nas Américas e está presente em biomas brasileiros. No entanto, o erro foi apontado por diferentes biólogos nas redes sociais, revelando que o animal era, na verdade, uma píton (Python bivittatus) com mais de dois metros de comprimento e sem família reprodutiva no Brasil.

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A falsa jiboia virou notícia exatamente pelo tamanho, mas isso acontece porque a píton indiana é uma das maiores serpentes do mundo e a segunda maior da sua espécie. A PM informou que a equipe analisou o animal e, como aparentava estar em boas condições, ele foi solto. 

O biólogo especialista em cobras e serpentes Henrique Abrahão-Charles, conhecido como “O Biólogo das Cobras”, foi um dos especialistas a alertar sobre o equívoco. De acordo com o profissional, a cobra solta é uma píton “com enorme potencial de invasão”. Confira o vídeo de soltura:

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De acordo com a Fundação Jardim Zoológico de Brasília, a píton indiana tem um padrão de escamas com manchas dorsais quadrangulares alongadas e pode apresentar o padrão albino ou pigmentado, com tamanho médio de 4,5 metros. Apesar da confusão entre as espécies ser comum, a píton não possui o mesmo padrão que a jiboia. Nesses casos, uma espécie invasora, ainda que não peçonhenta, pode desequilibrar a cadeia alimentar do bioma.

A Polícia Militar, que já confirmou as buscas, deve encaminhar o animal a um centro ambiental adequado para averiguar a relocação ou permanência da espécie. Em nota, a assessoria comunicou que a píton é calma e pode ter sido criada em cativeiro. Confira o posicionamento na íntegra:

"A Polícia Militar do Distrito Federal, por meio do Batalhão de Policiamento Ambiental, realiza um trabalho de excelência o qual tem resultado em altos índices de produtividade. Apenas nesses três primeiros meses de 2022, 126 cobras foram resgatadas. Em 2021 foram 512 cobras.

Com o apoio do Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetas) e contando, muitas vezes, com a boa vontade de clínicas privadas, o batalhão realiza o manejo desses animais na tentativa de salvar a todos de forma que voltem saudáveis ao seu habitat natural.

O Batalhão, juntamente com o Zoológico e demais órgãos ambientais, já está à procura da Píton. Informamos que a referida cobra era extremamente calma, sendo indício de que era criada em cativeiro. Ressaltamos que alguns estados já estão autorizando o comércio desse animal."

Um burro ficou preso em uma carroça com excesso de peso no Bairro Salesianos, em Juazeiro do Norte, no Ceará. O caso ocorreu na manhã da terça-feira (27) e foi denunciado à polícia ambiental da cidade. Uma equipe do Batalhão de Polícia do Meio Ambiente de Juazeiro do Norte concluiu que o animal carregava uma carga de tijolos excessiva. As informações são do G1.

Segundo o sargento da Polícia Ambiental Marcos Silva, o dono do burro foi identificado e convocado para se apresentar à delegacia. O caso seguiu para a Polícia Civil do Ceará, que deve instaurar um inquérito. 

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A Prefeitura de Juazeiro do Norte informou, em nota, que "o estado físico do animal foi avaliado e não foi constatada nenhuma marca de agressão, como também o animal não estava em situação de desnutrição, apresentando, por conseguinte, uma saúde aparentemente boa".

A Secretaria da Segurança do Ceará também se manifestou, informando que os carroceiros que estavam com o animal afirmaram que o incidente aconteceu devido a um problema nos arreios da carroça e um aclive na calçada. Após o episódio, o burro foi solto em campo aberto.

"Representantes de entidades de defesa animal da região também estiveram no local. Um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado na Delegacia Regional de Juazeiro do Norte, que apura o caso. A prefeitura da cidade fará um cadastro de todos os trabalhadores desse ramo, o que auxiliará nas fiscalizações", diz a nota da secretaria.

Os donos receberam orientações sobre os cuidados necessários à criação saudável do animal. Caso seja constatado maus-tratos ao burro, a lei estabelece pena de dois a cinco anos de reclusão em caso de condenação.

Na última terça-feira (26), uma fábrica clandestina de pescados no município de Iguape, região da Baixada Santista e Vale do Ribeira, foi desativa pela Polícia Militar Ambiental. No local, dois homens foram presos por crimes contra as relações de consumo e quase quatro toneladas de pescados foram apreendidos.

Os policias receberam a denúncia do local que funcionava em más condições e de maneira ilegal. Na fábrica, que estava em funcionamento, havia três funcionários trabalhando e um proprietário. Durante a ação, outro segundo homem se identificou como dono de parte dos pescados.

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A vigilância sanitária também foi acionada, assim como o Instituto de Criminalística.  Entre os produtos apreendidos, havia 3,7 toneladas de manjuba salgada, que estava em sacos e caixas. Além de uma balança eletrônica, oito caixas d’água e uma lona para secagem do pescado.

Durante patrulhamento realizado na última quarta-feira (11), equipes da Polícia Militar Ambiental (PM Ambiental) apreenderam um caminhão de transporte ilegal de animais em que foram encontrados 187 caprinos. As cabras, cabritos e ovelhas estavam na carroceria do veículo há mais de 20 horas, em uma viagem iniciada no estado da Bahia, e foram resgatadas na região leste da cidade de São Paulo.

Os animais eram transportados em um compartimento sem ventilação, água e alimento. Além disso, o veículo não obedecia normas de segurança para o traslado. Sete caprinos não resistiram às condições e foram encontrados mortos pelos agentes da PM Ambiental na carroceria do caminhão.

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O responsável pelo crime foi autuado e recebeu multa de R$ 561 mil. Já os bichos receberam cuidados da Organização Não Governamental (ONG) Instituto Eu Sou o Bicho e serão transferidos, em breve, para o Santuário Terra dos Bichos, em São Roque, a 67 km da capital paulista. Durante a viagem, três filhotes nasceram e estão vivos por terem conseguido se alimentar do leite materno.

A Polícia Militar Ambiental recebeu, no ano passado, 4.670 denúncias de maus-tratos contra animais em canis no estado de São Paulo, sendo uma média de 389 registros por mês. A Polícia Ambiental informou que foram executadas 838 multas, totalizando mais de R$ 3,4 milhões aos cofres públicos.

Quem maltrata animais pode ser preso e passar de três meses a um ano na cadeia. A pena é aumentada em um sexto caso o animal morra em decorrência da agressão. A multa, que é de R$ 3 mil por animal maltratado, dobra de valor no caso de morte. Os animais sobreviventes são apreendidos.  

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A denúncia mais recente de maus-tratos aconteceu no Canil Céu Azul, em Piedade, região metropolitana de Sorocaba, interior de São Paulo, em que mais de 1,7 mil cães foram resgatados. O local não tinha alvará de funcionamento e não pagava impostos, segundo a prefeitura. 

A Polícia Ambiental deflagrou a operação “Coronel Odilon”, que é uma ação para reforçar o patrulhamento e coibir crimes contra o meio ambiente na Região Metropolitana de São Paulo. Desde a última sexta-feira (2), foram resgatados 177 animais em cativeiro ilegal, principalmente aves.

Durante as 102 ocorrências atendidas, os agentes inspecionaram pátios madeireiros e locais de depósito ilegal de resíduos. Os policiais também atuaram no combate a pesca irregular nas represas Billings e Guarapiranga e aumentaram a fiscalização no comércio de animais silvestres em feiras. 

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Além disso, a Polícia Ambiental encontrou dois balões de grande porte em Guarulhos e Franco da Rocha. Nove suspeitos foram detidos e autuados, com o auxílio do Policiamento Territorial e de Trânsito.

A ação foi uma homenagem ao Coronel Odilon Spínola, responsável por organizar a fiscalização ambiental em São Paulo em 1949.

O Batalhão de Polícia Ambiental apreendeu nesta quinta-feira (9) mais de 70 aves em Bayeux e Santa Rita. Segundo o major Lucas, a operação foi montada a partir de denúncias da venda dos animais silvestres nas ruas. Dentre as espécies encontradas estão as Aves Papa-capim e Azulão.

Ao perceber a chegada da polícia, várias pessoas abandonaram as gaiolas no meio da rua, enquanto outras entregaram voluntariamente os animais. De acordo com o major, a entrega voluntária não sofre nenhuma sanção. Os animais foram encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Cabedelo, onde vão passar por uma avaliação para depois voltar à natureza.

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Três micos-leões foram vistos hoje (10) na Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica, em Jacarepaguá (RJ). Os animais, que estão ameaçados de extinção, não eram avistados em terras cariocas há quase 100 anos e a Polícia Ambiental investiga o caso com a suspeita de tráfico ilegal de animais silvestres.

Segundo biólogos, a suposição mais provável para o aparecimento dos animais é que escaparam de algum grupo durante o trâmite de tráfico de animais. Até o final de março deste ano, a Polícia Ambiental confirmou 187 casos no Rio de Janeiro. No mesmo período, 4.240 mortes de macacos foram confirmadas e associadas à febre amarela e ao transporte irregular no Brasil. Hoje, existem cerca de 3.200 indivíduos da espécie vivendo em uma Área de Proteção Ambiental. 

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Os micos, que estão sendo monitorados, serão capturados por biólogos e pesquisadores da espécie para descobrir sua origem e garantir sua sobrevivência. Segundo os profissionais, se não capturados e colocados em seu habitat natural, os animais podem ser pegos por traficantes de animais. A Polícia Ambiental afirma que, em média, 70% dos animais silvestres capturados ilegalmente morrem durante o transporte.

Mais de trezentas unidades de palmito in natura e 26 potes contendo 55 quilos de palmito processado foram apreendidos, sábado, 31, no km 149 da rodovia Padre Guilherme Hovel (SP-79), em Tapiraí, região de Sorocaba. De acordo com a Polícia Militar Ambiental, a quantidade apreendida equivale à derrubada de 360 palmeiras da espécie juçara, típica da Mata Atlântica e ameaçada de extinção.

A palmeira, que tem o corte proibido a não ser em planos de manejo autorizados, só é encontrada em áreas de proteção ambiental. A carga estava escondida atrás de uma barraca de venda de bananas, instalada na margem da rodovia. Durante a abordagem, dois homens fugiram pelo mato, mas uma mulher foi detida. Levada à delegacia da Polícia Civil, ela foi ouvida e liberada, mas vai responder pelo crime ambiental.

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Os policiais receberam denúncia de que um grupo de palmiteiros estava acampado no Parque Estadual do Jurupará, reserva de Mata Atlântica com 26 mil hectares, mas não havia efetivo disponível para a busca ao bando. Em 2014, a Ambiental apreendeu cerca de 50 toneladas de palmito clandestino na região sul do Estado, equivalente ao corte de pelo menos 60 mil palmeiras.

JOÃO PESSOA (PB) - Durante uma fiscalização, nesta quarta-feira (13), o Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAmb) apreendeu quatro animais silvestres nos bairros dos Bancários e Jaguaribe, em João Pessoa. Entre os bichos, estava uma arara vermelha, que está na lista de aves com risco de extinção. 

Também foram resgatados duas aves da espécie coleira e uma iguana. Esses animais foram entregues voluntariamente por moradores quando perceberam a presença da polícia. A policia encontrou a arara em uma gaiola, em uma casa nos Bancários, e foi levada juntamente com os outros animais para o Centro de Triagem de Animais Silvestres, em Cabedelo.

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De acordo com o comandante do BPAmb, tenente-coronel Paulo Sérgio disse que como a entrega foi voluntária, ninguém foi detido. “Ainda estamos trabalhando com a Operação Resgate no estágio educativo, incentivando as pessoas a entregarem os animais de forma voluntária sem que seja preciso a autuação com multas, o que colabora com o nosso trabalho e principalmente com a natureza, que é a maior beneficiada com essas atitudes”, avaliou.

Essa espécie de arara vermelha chega a ser comercializada pelos traficantes de animais pelo o valor de R$ 20 mil. A espécie está sob risco de extinção e a multa para quem for pego com um desses exemplares é de R$ 5 mil.

 

 

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