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O Exército e a Polícia Militar de São Paulo (PMSP) fazem operação na manhã desta terça-feira (31) em endereços do bairro Jardim Vila Galvão, em Guarulhos, na região metropolitana, como parte das investigações do furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri. Quatro armas seguem desaparecidas.

O pedido de busca e apreensão foi autorizado pela Justiça Militar da União no curso do Inquérito Policial Militar que investiga o roubo. Participam da ação 45 militares do Exército e da PM, com oito viaturas especializadas.

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Na última quinta-feira (26), 17 militares foram presos administrativamente pelo furto do armamento. Em nota, o Comando Militar do Sudeste informou que eles cumprem punição disciplinar por “falha de conduta e/ou erro de procedimento nos processos de fiscalização e controle de armamento”.

Armas recuperadas

No dia 19 de outubro, a Polícia do Rio de Janeiro recuperou oito metralhadoras que estavam no bairro Gardênia Azul, situado na zona oeste da capital fluminense. Na madrugada do dia 21 de outubro, a Polícia Civil de São Paulo encontrou mais nove metralhadoras.

Levantamento do Instituto Sou da Paz mostrou que o sumiço de 21 metralhadoras no Comando Militar do Sudeste, em Barueri, na Grande São Paulo, foi o maior furto de armas do exército desde 2009. O roubo foi descoberto em 10 de outubro com uma inspeção que revelou a discrepância e o sumiço de 21 metralhadoras, 13 delas seriam calibre ponto 50, com capacidade de perfurar aeronaves. 

O caso anterior com maior desvio ocorreu em 2009 quando sete fuzis foram roubados de um quartel em Caçapava, cidade do Vale do Paraíba. Posteriormente, os sete fuzis foram encontrados.

Uma mulher foi levada presa, neste sábado (28), suspeita de ter matado o próprio esposo, na residência onde moravam em Maceió, Alagoas. Ela foi levada para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde o caso foi registrado. A vítima era Rodrigo Viana, sargento da Polícia Militar (PM), lotado no Batalhão Escolar (BPESC). 

Uma equipe da PM foi acionada ao local do crime para atender a um chamado de violência doméstica. Ao chegar em frente à casa, tentaram contato com o interior e ouviram três disparos. Os policiais encontraram o sargento ferido no chão e sua esposa segurava uma arma de fogo. 

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Ele chegou a ser encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Benedito Bentes, mas não resistiu e morreu no local. 

 

Um adolescente de 14 anos, identificado como Wesley Cauã Lima Bezerra, morreu após ter sofrido um acidente enquanto andava de bicicleta no Monte Bom Jesus, na cidade de Caruaru, no Agreste Pernambucano. O acidente aconteceu no último sábado (7).

Pessoas que estavam no local do ocorrido informaram que Wesley descia uma ladeira conduzindo a bicicleta, quando não conseguiu frear e terminou colidindo em um muro de uma residência. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e da Polícia Militar de Pernambuco estiveram no local, realizando os primeiros socorros e encaminhando o adolescente para um hospital.

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Em nota, a Polícia Civil informou que a vítima foi transferida para "um hospital da capital devido a gravidade dos ferimentos, vindo a óbito em seguida". As investigações seguem até o esclarecimento do ocorrido.

O velório de Wesley será realizado nesta segunda-feira (9) no cemitério Parque dos Arcos e o sepultamento ocorrerá às 10h da terça-feira (10).

Uma jovem de 22 anos foi encontrada morta, no último domingo (8), em um motel no bairro da Imbiribeira, zona Sul do Recife. Ela teria sido vítima de feminicídio, crime cometido pelo homem que estava com ela no quarto, e que foi preso assim que a Polícia Civil chegou ao local. 

O primeiro acionamento foi ao 19º Batalhão de Polícia Militar (BPM), que teria recebido ligação do pai do suspeito. 

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A Equipe de Força Tarefa de Homicídio da Capital prendeu o homem de 32 anos, autuado pelo feminicídio consumado. De acordo com a Polícia Civil, relatos afirmam que a vítima e o autor estariam consumindo substâncias análogas a entorpecentes e iniciaram uma discussão. A briga chegou a proporções extremas, onde o agressor prendeu o pescoço da mulher, e ela teria se engasgado, falecendo em seguida. 

A corporação informou ainda que o suspeito foi levado à delegacia para realização dos procedimentos cabíveis, ficando em seguida à disposição da Justiça.

A primeira audiência do caso de Victor Kawan Souza da Silva, adolescente morto durante uma ação da Polícia Militar (PM) no Recife, há quase dois anos, acontecerá nesta terça-feira (26). A sessão está prevista para às 9h, no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano (Joana Bezerra), na área central da capital. 

O caso aconteceu em 11 de dezembro de 2021, na comunidade de Sítio dos Pintos, Zona Norte da cidade. À época, o jovem, que tinha apenas 17 anos, estava acompanhado do amigo, Wendel Alves, que tinha 18 anos. Na primeira versão da PM, Victor e o amigo teriam trocado tiros com o efetivo. Ainda de acordo com a corporação, com os jovens foi apreendido um revólver calibre 38 com seis munições. 

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A versão é contestada pela família, que afirma que Kawan e Wendel estavam retornando de moto após voltarem de um dia de trabalho. Os PMs já teriam chegado atirando, ao considerar os amigos como suspeitos. 

Em um inquérito aberto em outubro do ano passado, a SDS afirmou que a investigação preliminar encontrou "indícios de autoria e materialidade" que levaram à instauração de um procedimento administrativo disciplinar contra os militares que fizeram a abordagem. O inquérito policial foi concluído pela 5ª Delegacia de Polícia de Homicídios e remetido ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que protocolou a denúncia à Justiça de Pernambuco. 

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Um policial militar é acusado de humilhar e xingar uma adolescente de 12 anos na cidade de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador, na Bahia. O insulto ocorreu porque a menina esbarrou, sem intenção, no retrovisor do seu carro, danificando o equipamento.

Em vídeos divulgados na internet, é possível ver o agente xingando a garota, que está com a farda de uma escola, e a retendo na rua sob a condição dela informar o número do telefone do seu pai.

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"Um bando de mal educado, quebra a p**** dos outros e depois vem com mimimi. Espero que seu pai não crie problema para resolver a p**** do meu negócio, senão vai ser pior", disse o PM a menina, que no momento, estava acompanhada da tia.

Em reportagem para o G1, Lislane dos Santos, mãe da adolescente, contou que a estudante caminhava no asfalto porque precisou desviar de um buraco que tinha na calçada. Devido a isso, ela acabou atingindo o carro do policial.

O PM ainda reclamou com a jovem por não “prestar atenção” ao atravessar a rua. “Você nessa idade e não aprendeu que não anda no meio da rua? Você sabe quanto custa uma porra dessa?”, questionou.

Em outro trecho das imagens, ele fala sobre o custo que teria com o conserto do veículo, repete os xingamentos e ainda pede para a estudante pegar pedaço do retrovisor que teria caído no meio da rua.

Além disso, uma idosa que passava no local e que presenciou a situação, foi repreendida pelo homem por ter pedido que os ânimos se acalmassem.

O agente, de nome não divulgado pela Polícia Militar da Bahia, será transferido de unidade e responderá a um processo disciplinar na Corregedoria da corporação. Segundo a corporação, o comportamento dele difere dos ensinamentos dos cursos de formação.

Momentos antes de ser assassinada no portão da própria casa, Agata Ayanne da Silva, de 30 anos, buscou as redes sociais para denunciar um episódio de violência que terminou com a execução de sua família inteira. Ela foi uma das vítimas da chacina ocorrida no Córrego do Jacaré, em Tabatinga, no município de Camaragibe, Grande Recife. O caso aconteceu entre a noite da quinta-feira (14) e a manhã da sexta-feira (15). 

Minutos antes de morrer, Ayanne deixou comentários em páginas de notícias locais, no Instagram, e denunciou a chegada de, pelo menos, "dez homens encapuzados" à casa de sua mãe, Maria José. Maria foi sequestrada e o pai da família teve a moto alvejada por tiros de arma de fogo. O corpo da mãe só foi encontrado na manhã seguinte, no dia 15, em Paudalho. 

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Antes de ser assassinada, Agata Ayanne pediu socorro em páginas de notícias locais no Instagram. Imagem: Captura de tela/Reprodução/Instagram

"Três carros com mais de dez caras invadiram a casa da minha mãe e levaram ela, tomaram o celular da minha mãe, do meu pai e da minha irmã. Atiraram no pneu da moto do meu pai", diz um dos comentários. Ágata também chegou a pedir ajuda para tentar localizar a mãe. "Alguém aqui poderia me mandar o número de algum repórter? Preciso urgente, pois sequestraram a minha mãe por conta da ocorrência que aconteceu em Tabatinga, e a minha mãe não tem nada a ver", afirma outro comentário. 

Agata era irmã de Alex Samurai, suspeito de matar dois policiais militares na noite do dia 14. Sua família foi executada aos poucos, mas os autores ainda não foram identificados ou localizados. A vítima foi assassinada junto aos irmãos, Amerson e Apuynã. No momento de sua morte, ela realizava uma transmissão ao vivo no Instagram, que continuou sendo reproduzida mesmo após a mulher ser alvejada. 

A mulher também afirmou ter ido em delegacias procurando a mãe. "Eu estou desesperada, pois já andei nas delegacias e não consigo resposta. Minha mãe tem problema de pressão alta. Minha mãe não tem nada a ver com o que aconteceu. Nesse mundo a gente já não sabe quem é quem", dizem outras postagens feitas por ela no Instagram. 

O caso 

Na noite da quinta-feira (14), os policiais militares Eduardo Roque Barbosa de Santana, de 33 anos, e o cabo Rodolfo José da Silva, de 38 anos, foram até o Córrego do Jacaré, em Tabatinga, para atender uma ocorrência de disparos de armas de fogo na região. O autor dos tiros foi Alex da Silva Barbosa, o "Alex Samurai", que era Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) e tinha o registro da arma. 

Ao notar a presença dos policiais em sua rua, Alex abriu fogo contra os militares e atingiu ambos na região da cabeça. Os PMs morreram ainda no local. No tiroteio, ficaram feridos uma mulher de 18 anos e grávida de sete meses, e um adolescente de 14 anos. Alex Samurai se tornou foragido após o crime. 

A violência continuou durante a madrugada. Pela ordem, as primeiras mortes foram as de Maria José Pereira da Silva, de 58 anos, mãe de Alex, e de Maria Nathalia Campelo do Nascimento, 27 anos, companheira do suspeito. Elas foram sequestradas e levadas de Camaragibe até Paudalho, na Zona da Mata, onde foram alvejadas com tiros na nuca e abandonadas em um canavial. Os corpos, porém, foram encontrados apenas pela manhã. 

Por volta das 2h, novamente no Córrego do Jacaré, três irmãos de Alex foram baleados por homens encapuzados: Agata Ayanne da Silva, de 30 anos; Amerson Juliano da Silva e Apuynã Lucas da Silva, ambos de 25 anos. A mais velha filmou o crime em uma live no Instagram (confira abaixo).

Agata e Amerson morreram no local; Apuynã foi socorrido para o Hospital da Restauração, no bairro do Derby, no Recife, mas morreu na unidade de saúde. Horas depois, por volta das 11h, durante buscas da Polícia Militar, o suspeito Alex Silva foi localizado em Tabatinga, trocou tiros com o efetivo e foi morto.  

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Policiais Militares embarcados em uma viatura atropelaram pessoas que brigavam no fim da tarde desse domingo (17), em uma das avenidas mais movimentadas do bairro de Boa Viagem, próximo onde era realizada a Parada da Diversidade. 

As imagens feitas por volta das 17h35, perto do cruzamento da Avenida Conselheiro Aguiar com a Avenida Bruno Veloso, mostram que os policiais não frearam a tempo e bateram em pelo menos cinco envolvidos na confusão.

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As pessoas atingidas foram arremessadas pelo veículo e levantaram rapidamente. Depois, elas foram perseguidas pelos policiais, mas conseguiram escapar. Ninguém foi preso.

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"O efetivo informou que no momento em que se aproximava para abordar os indivíduos, houve uma colisão com os suspeitos, os quais correram, em diversos sentidos da via", confirmou a Polícia Militar (PM).

Não houve registro de feridos pela corporação, que também não relacionou a briga à Parada da Diversidade. A PM tratou ocorrência como desordem e os envolvidos como "arruaceiros".

A morte de cinco pessoas de uma mesma família, após um familiar matar dois policiais militares no bairro de Tabatinga, em Camaragibe, município da Região Metropolitana do Recife, na última quinta-feira (14), chocou a sociedade pela brutalidade e violência demonstradas. Alex “Samurai” Silva foi capturado e morto pela polícia na manhã de sexta-feira (15), totalizando oito mortes em um intervalo de cerca de 12 horas. Confira aqui a cronologia dos acontecimentos. 

Quinta-feira (14), à noite 

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Alex estava com alguns amigos bebendo na laje de uma casa no Córrego do Jacaré, comunidade localizada no bairro de Tabatinga, onde morava. De acordo com moradores da vizinhança, ele tinha um certo costume de beber e se alterar, fazendo demonstrações de violência, e carregando sua arma de fogo. Segundo a Secretaria de Defesa Social, ele era portador da licença para colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CAC), e sua arma era registrada em seu nome

Quando ele começou a dar tiros para o alto, vizinhos acionaram a Polícia Miliar (PM). O cabo Rodolfo José da Silva, 38 anos, e o soldado Eduardo Roque Barbosa de Santana, de 33 anos, foram ao local para verificar a situação relatada na denúncia. Eles teriam sido recebidos por tiros vindos da arma de Alex. Durante o confronto armado, os policiais foram atingidos com tiros na cabeça, e outras duas pessoas foram atingidas, uma mulher grávida e uma adolescente. Alex fugiu. 

Os policiais chegaram a ser socorridos e levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Caxangá, na zona Oeste do Recife, mas não resistiram. A PM deu início a uma busca ostensiva por Alex. 

Sexta-feira (15), madrugada 

Com o início das buscas, a PM foi atrás da família de Alex. A irmã dele, Agata Ayanne da Silva, de 30 anos, estava em casa com seus outros dois irmãos, Amerson Juliano da Silva e Apuyna Lucas da Silva, ambos de 25 anos. 

Agata Ayanne, irmã de Alex. Foto: Reprodução/redes sociais 

Agata iniciou uma transmissão ao vivo no seu perfil pessoal no Instagram para registrar o momento em que um carro para na rua e homens encapuzados e armados se aproximam da casa. Nas imagens não é possível identificar quem eram as pessoas. Eles andam em direção aos irmãos, que estão desarmados, e mandam eles ficarem de joelhos e com as mãos para cima. Agata chega a avisar que a ação está sendo filmada. Se ouvem tiros, o celular que estava gravando cai no chão e a transmissão é encerrada. 

Sexta-feira (15), pela manhã 

Em Chã de Conselho, região do município de Paudalho, na zona da Mata, foram encontrados os corpos de duas mulheres no meio de um matagal. Maria José, de 58 anos, era a mãe de Alex Silva. A outra mulher, embora ainda não identificada, foi apontada como sendo a companheira dele. 

Alex ainda estava foragido. Câmeras de segurança na vizinhança de Tabatinga, onde ele morava, registram momentos em que ele anda pelas ruas. Ele não aparentava estar armado, porém, no segundo confronto com a polícia, que acontece no final da manhã, ele troca tiros e deixa duas pessoas feridas. A ação de captura resulta em sua morte. 

Alex Samurai andando pelas ruas do bairro onde morava. Foto: Reprodução/redes sociais 

Sexta-feira (15), à tarde 

Foram oito pessoas mortas e outras quatro feridas. Os corpos dos policiais mortos foram sepultados ao final da tarde no cemitério de São Lourenço da Mata. http://leiaja.com/politica/2023/09/15/raquel-lyra-se-posiciona-sobre-ass...">A governadora Raquel Lyra (PSDB) se pronunciou, do Palácio do Campo das Princesas, no Recife, se solidarizando pelas famílias enlutadas. 

O secretário de Defesa Civil, Alessandro Carvalho, afirmou que as investigações para elucidar os crimes não descartam nenhuma hipótese. Alex Silva não possuía antecedentes criminais nem passagem pela polícia.

O secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, afirmou nesta sexta-feira (15), que o homem que matou dois policiais militares na última quinta-feira (14), em Camaragibe, município da Região Metropolitana do Recife, não possuía antecedentes criminais, e que era portador de licença de colecionador, atirador desportivo e caçador (CAC). Segundo o chefe da pasta, a arma de Alex Silva, conhecido como "Samurai", responsável pelos disparos contra os PMs, era registrada no nome dele. 

A confirmação foi dada durante coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira no Palácio do Campo das Princesas, no Recife, onde a governadora Raquel Lyra (PSDB) se pronunciou sobre o caso das oito mortes, se solidarizando pelas famílias dos policiais mortos em serviço. 

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O que aconteceu 

Na noite da quinta-feira (14), os PMs foram atender a um chamado no bairro de Tabatinga, em Camaragibe, de uma denúncia anônima que algumas pessoas estavam em uma laje fazendo disparos com arma de fogo. Ao chegar ao local, eles foram recebidos com tiros, sendo atingidos na cabeça. Na troca dos disparos, uma mulher grávida foi atingida, e está hospitalizada. Alex fugiu. 

"Ao chegar no local, na escada, os policiais estavam chegando, ele de cima da escada, efetuou os disparos. E tiros precisos, atingiram as cabeças dos dois policiais. Havia mais pessoas sobre a laje, e com a confusão, se evadiram todos, então, uma das coisas que a investigação irá esclarecer é quem eram as pessoas que estavam lá”, relatou Alessandro. 

Durante a madrugada, três irmãos de Alex foram mortos, mas não se sabe ainda quem são os responsáveis pelos assassinatos. Na manhã desta quinta-feira, os corpos de duas mulheres foram encontrados em um matagal no município de Paudalho, na zona da Mata. Uma foi identificada como Maria José, de 58 anos, mãe de Alex, e a outra seria a companheira dele, mas a informação ainda não foi confirmada pelos peritos. 

Alessandro Carvalho afirmou ainda que as investigações, até o momento, não descartam nenhum possível suspeito. “Nós não temos como descartar nenhuma hipótese. O que nós temos é: dois policiais foram assassinados ao atender a uma ocorrência; cinco pessoas ligadas à vítima foram mortas em menos de 12 horas. Existe uma correlação, e é isso que nós vamos investigar. O delegado Erivaldo Pereira e equipe dele vai investigar. Seja qual for a hipótese, ela será checada, confirmada ou descartada”, declarou. 

Carvalho ressaltou que há uma linha de trabalho que já está sendo apurada para chegar aos verdadeiros responsáveis. “O que a gente quer é o resultado final, o que todos nós queremos aqui é o resultado final. Que se determine quem foram os autores, quais foram as pessoas que estavam em cima da laje, e que são coautores do homicídio dos policiais, e quem foram os autores dos homicídios contra os familiares do criminoso que matou os policiais. Então essa é a resposta que a polícia tem que dar no final”, disse. O secretário não soube informar se algum familiar de Alex vai receber algum tipo de suporte ou indenização por parte do estado. 

Programa que gera dúvidas 

O governo do estado lançou, ainda no final de julho, o programa “Todos Pela Segurança”, tendo como primeiro passo um período de escuta da população para entender as principais demandas em relação à segurança pública em Pernambuco. Alessandro Carvalho reforçou o calendário apresentado no dia do lançamento, cujo plano final deverá ser divulgado no dia 28 de setembro.

“A escuta da população também está em curso e irá terminar agora no sábado, dia 23. Eu cheguei [à chefia da Secretaria de Defesa Social] na semana passada e não participei de nenhuma etapa do ‘ouvir para mudar’. Então o que acontece? Eu cheguei, já fui secretário de 2014 a 2016, executivo antes, conheço um pouco da realidade do estado [em relação à] segurança. Porém de 2016 pra cá, sete anos se passaram, e muita coisa deve ter mudado. Então estou em processo ainda de conversa com as operativas para que eu me entregue o mais rápido possível aí que a gente tenha uma implementação e a medidas que possam melhorar a segurança no estado”, prometeu. 

 

O homem suspeito de matar dois policiais militares nessa quinta-feira (14), em Camaragibe, no Grande Recife, foi morto durante uma ação policial na manhã desta sexta-feira (15). Além dele, outras sete pessoas foram mortas nas últimas horas. A Polícia Civil de Pernambuco apura a relação entre os crimes. 

Conhecido como "Alex Samurai", o suspeito foi filmado caminhando pelas ruas do Córrego do Jacaré, em Tabatinga, onde os crimes aconteceram, e posteriormente foi visto trocando tiro com policiais durante as buscas, em uma região de mata.

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Ligação entre os crimes

Ao todo, são oito mortos e quatro feridos. A hipótese é de que todos os casos estão interligados. A chacina se iniciou na quinta-feira (14), quando o soldado Eduardo Roque Barbosa de Santana, de 33 anos, e o cabo Rodolfo José da Silva, de 38 anos, foram baleados e mortos por Alex Silva, o "Samurai". As vítimas serviam ao 20º Batalhão da Polícia Militar. Eduardo tinha duas filhas e o cabo Rodolfo, que estava há oito anos no efetivo, deixou uma filha. 

Após as mortes dos dois militares, foram registradas outras seis. Nas redes sociais, todas as vítimas são apontadas como familiares de Alex Samurai, mas não foram identificadas. Seriam a mãe de Alex, a companheira, dois irmãos e uma irmã. Os assassinatos aconteceram durante a madrugada e fecham o número de sete mortes. Com a execução do suspeito nesta sexta-feira (15), foi registrada a oitava morte. 

Execuções

Questionada pelo LeiaJá, a Polícia Civil de Pernambuco apenas informou que está apurando os casos. O órgão foi questionado sobre a relação entre as mortes e o que estaria por trás da execução de familiares do suspeito.  

Duas das mulheres executadas foram encontradas em Paudalho, na Zona da Mata Norte. De acordo com o delegado da cidade Marcos Roberto, os corpos das vítimas foram encontrados com dois disparos na nuca, cada um. "Tudo indica, pela perícia, que elas foram trazidas e mortas aqui. Os disparos foram ouvidos por volta das 0h30", disse Marcos.  

Uma delas estava identificada e há indícios de que seria a mãe de Alex, uma mulher de 58 anos, que não teve o nome divulgado. A segunda mulher aparenta ter 25 anos, mas não portava identificação. Esta seria a companheira de "Samurai". As duas foram encontradas em uma região remota, de mata, e conhecida por ser "área de desova de corpos".

Outras vítimas

Também há quatro feridos entre essas ocorrências. Na quinta-feira (14), uma mulher grávida de 18 anos e um adolescente de 14 anos, sem relação com as execuções, foram baleados na ocorrência que vitimou os policiais militares. Eles estão internados no Hospital da Restauração (HR), no Recife. A gestante está em estado grave e o garoto, em estado estável. 

Já nesta sexta-feira (15), outros dois policiais ficaram feridos na ação que buscava Alex Samurai, em Camaragibe. Os disparos foram superficiais e não ameaçam a vida dos militares. A Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco ainda não se manifestou sobre o caso.

A morte de três policiais militares, na noite dessa quinta (15), evidenciou a gravidade da violência na Região Metropolitana do Recife (RMR). Em Camaragibe, dois morreram em uma troca de tiros. Em Igarassu, a terceira vítima morreu em um latrocínio após ser identificada como um policial do Rio Grande do Norte.

O soldado Eduardo Roque e o cabo Rodolfo Silva, de  33 e 38 anos, lotados no 20º Batalhão da PM, foram mortos a tiros quando realizavam uma abordagem no bairro de Tabatinga, em Camaragibe.

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De acordo com a Secretaria de Defesa Social (SDS), eles chegaram a ser socorridos para um hospital local, mas não resistiram. Uma grávida e um adolescente, que não tiveram as identidades reveladas, também foram baleados.

Em Igarassu, o policial militar do Rio Grande do Norte, Adyniel Ulisses da Silva, de 35 anos, foi morto a tiros próximo ao Atacadão. Quatro pessoas foram detidos e uma delas deu entrada no Hospital Getúlio Vargas, no Cordeiro, na Zona Oeste.

A SDS explicou que, a princípio, policiais do 26º BPM realizaram diligências na BR-101, em Goiana, mas não encontram os suspeitos. Posteriormente, foi repassada a informação de que um deles havia dado entrada no Hospital Getúlio Vargas. O criminoso confessou participação no latrocínio e apontou as características do carro usado na fuga pelo outro suspeito.

A equipe tomou conhecimento de um veículo semelhante que havia sido interceptado em Carpina, na Mata Norte. Os ocupantes disseram que receberam um valor do motorista para atear fogo no carro e, em seguida, ele fugiu com outro veículo no sentido Igarassu.

Com as informações, o efetivo montou campana no bairro Agamenon Magalhães e descobriu que a casa em que o suspeito estava escondido era um depósito de carros roubados. Foram apreendidos uma Hilux SW4, um Renault Kwid, um Toyota SW4 e uma Saveiro com restrição de roubo, todos clonados, além de 10 placas de veículos e equipamentos usados na adulteração.

O suspeito informou que dois revólveres calibre 38 usados no latrocínio foram deixados com outros dois comparsas em Camaragibe. Os quatro envolvidos e todo o material apreendido foram encaminhados ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa para adoção de medidas cabíveis.

A Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Rio Grande do Norte (ACSPMRN) lamentou a morte. "Neste momento de dor e consternação, expressamos nossas mais profundas condolências à família, amigos e colegas do Sd PM Ulisses. Que sua memória permaneça viva como um exemplo de bravura e compromisso com o serviço público e que os responsáveis sejam punidos", se posicionou em um comunicado.

Em nota, o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) criticou o governo do estado pela falta de segurança aos servidores e à população.

“Mais uma vez, é com indignação que observamos a crescente violência que assola a todos em Pernambuco. Este triste episódio reforça a urgência de ações efetivas para conter a onda de criminalidade que assombra a população. Infelizmente, não temos visto o Estado construindo um caminho consistente que comece a diminuir essa curva de violência”, apontou.

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A professora Síndea Botelho promoverá, nesta terça-feira (19), um aulão gratuito sobre o funcionamento de provas de concursos da segurança pública de Pernambuco. Serão abordados os testes de certames da Polícia Militar, Polícia Civil e Bombeiro Militar. A ação acontecerá de forma online, a partir das 19h, por meio do Google Meet. 

A docente é graduada em Letras, especialista em gramática da língua portuguesa e mestra em ciências da linguagem. Ela ainda ministra há 16 anos, aulas voltadas para concurso. 

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As inscrições são gratuitas e os interessados devem acessar o Instagram da professora, onde serão redirecionados para um grupo de Whatsapp onde receberão mais conteúdos e o link do aulão. 

Uma mãe de 22 anos e seu marido de 27 foram presos em flagrante, no último sábado (9), no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda, município da Região Metropolitana do Recife (RMR), autuados por maus tratos e tortura contra o filho de 7 anos de idade. A criança estava na residência, e foi encontrada com feridas no corpo. Moradores da vizinhança afirmaram ao portal G1 que já houve ocasiões em que a criança era obrigada a dormir na caixa d’água da residência. 

Segundo a Polícia Militar, que foi acionada ao local, a genitora estava em casa e confirmou o ocorrido. A vítima, mãe e o padrasto foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Rio Doce e em seguida para a Delegacia do Varadouro para adoção das medidas cabíveis. 

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A Polícia Civil informou, por meio de nota, que a prisão em flagrante foi registrada pela 07ª Delegacia Seccional de Olinda, pelo crime de tortura. Os acusados foram encaminhados para a audiência de custódia, e estão à disposição da justiça. 

 

Em menos de um mês, um assaltante invadiu duas vezes uma padaria no município de Barbalha, no Cariri cearense. Curiosamente, na segunda ação criminosa realizada no último sábado (26), o suspeito obrigou que os comerciantes os entregassem um bolo de sabor específico, salgados e refrigerantes.

O circuito de câmeras de segurança do estabelecimento conseguiu registrar o momento em que o assaltante entra no estabelecimento e pergunta se tem alguém armado. Em determinado momento, o suspeito pede aos funcionários que juntem o dinheiro da loja em uma sacola plástica. Ele conseguiu fugir do local com R$ 150.

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No primeiro assalto, que aconteceu no dia 12 de agosto, o criminoso só conseguiu roubar um bolo. "Pode pegar esse aí mesmo. Esse aqui", disse o assaltante, enquanto batia no balcão de doces, apontando para o sabor de bolo que queria levar.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a Polícia Civil do Ceará já está investigando o caso. A pasta ainda informou que através das câmeras de segurança conseguiu identificar um outro suspeito que estava no lado de fora do local. Ele seria o apoio do assaltante.

"Um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado nesta segunda-feira (28), na Delegacia Municipal de Barbalha, unidade da PC-CE que segue em diligências no intuito de identificar e localizar os envolvidos com o crime", diz a SSPDS.

 

Uma menina de 12 anos foi baleada durante uma ação da Polícia Militar do Maranhão na zona sudeste de Teresina, no Piauí, neste domingo (27). O grupo de policiais estava realizando rondas em busca dos suspeitos de assassinar um PM, quando avistaram o carro onde estava a vítima e sua família, e desferiram oito tiros por considerarem o veículo como suspeito.

A garota baleada, identificada como Geovanna Gabriely de Sousa Conrado, é irmã da cantora Aline Conrado, ex-participante do The Voice Kids. No momento dos disparos, a vítima voltava de uma apresentação musical junto a sua mãe e seu pai. 

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Segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os agentes, já identificados, estavam à paisana e em um veículo descaracterizado. Ao se aproximarem da rotatória da BR-343, eles pararam no semáforo, interceptaram o carro da família e desferiram os tiroe. Durante a ação violenta, Geovanna Gabriely acabou sendo baleada na região do estômago.

Através de suas redes sociais, o pai da garota comentou que, no momento da abordagem policial, ele achou que se tratava de um assalto. “Minha reação foi de arrancar o carro para sair dali, com medo de ser um assalto. Infelizmente, começaram a disparar contra o meu veículo, muitos tiros. Depois que paramos, eles foram se identificar, eram policiais militares”, disse. 

A vítima foi encaminhada ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e precisou passar por um procedimento cirúrgico, no qual teve parte do seu intestino removido devido complicações.

  “Nossa princesa foi atingida com um tiro de fuzil na barriga. Ela está internada, fez cirurgia e está se recuperando bem. Já estamos tomando todas as medidas possíveis, no âmbito criminal e civil. Não ficará impune”, disse o pai da menina.

A irmã de Geovanna Gabriely, a cantora Aline Conrado, se manifestou sobre o caso por meio das redes sociais. De acordo com ela, a família ainda está tentando entender o que aconteceu e que estão aguardando as investigações.

  "Infelizmente passamos por esse susto, mas graças a Deus minha irmã está bem. Ainda está internada. Estamos tentando entender o que aconteceu", disse a artista ao agradecer aos seus fãs pelo apoio. Além disso, ela destacou que a agenda de shows deve continuar normalmente. 

Assassinato do sargento 

Os suspeitos de assassinar o sargento Carvalho Júnior, na última sexta-feira (25) na Avenida Barão de Gurgueia, na zona sul de Teresina, já foram identificados pela Polícia. Até o momento, as investigações apontam que o crime teve a participação de, pelo menos, sete pessoas.

A vítima estava dentro de uma caminhonete S10 quando foi assassinada com tiros na região do tórax e do braço.

Conforme as apurações, houve um planejamento logístico para a realização do crime. Imagens de câmera de segurança que estão sendo analisadas pelos agentes mostram que três indivíduos participaram ativamente da ação. No entanto, o crime contou com a participação de outros comparsas que deram cobertura.

O sargento era lotado no 11º Batalhão da Polícia Militar de Timon, no Maranhão, e realizava trabalhos como segurança em seus dias de folga. Durante a ação, nenhuma quantia em dinheiro ou objeto foram levados pelos criminosos.

Moradores da comunidade João de Barros, em Santo Amaro, no Recife, têm relatado  uma rotina de conflitos e hostilidade com a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) na localidade. Um novo episódio envolvendo uma ação policial terminou com uma mulher agredida e duas pessoas presas, na quarta-feira (23), após o que seria uma abordagem de rotina. A ação foi o que motivou um protesto na Avenida Agamenon Magalhães nesta quinta-feira (24).

De acordo com a PMPE, o caso se tratou de uma denúncia de tráfico local e, à ocasião, três pessoas foram presas. Uma delas foi um homem não identificado, de 19 anos, por posse e/ou uso de entorpecentes. Ele foi liberado. Já os outros dois presos, um homem e uma mulher, são irmãos, de 19 e 21 anos, e foram autuados por tráfico de drogas e resistência à prisão. Após audiência de custódia nesta quinta-feira (24), a Justiça determinou a prisão preventivamente dos irmãos.

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Iris Pereira de Lima, de 31 anos, tia dos irmãos, foi espancada durante o episódio e acusa um grupo de policiais do 16º Batalhão de Polícia Militar (16º BPM/Frei Caneca), que atua na região, pelas agressões. A versão da familiar e de outros moradores da comunidade difere da oferecida pelas autoridades.

Sobre as prisões da quarta-feira (23), testemunhas dizem que o jovem preso não é traficante e nem portava pedras de crack, conforme foi dito, supostamente, pelos militares durante o tumulto. A irmã, apesar de autuada por tráfico e resistência, teria se envolvido na situação para tentar proteger o irmão, de acordo com a versão dos moradores. Nos vídeos recebidos pela equipe do LeiaJá, é possível ver um grupo de pelo menos cinco policiais cercando os jovens, que estavam sentados no meio de uma via pública.

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Os moradores apontam também que há abordagens recorrentes no local, que a PM invade as casas de forma discriminatória e sem denúncias formais, e que até crianças e animais são desrespeitados durante as abordagens. Durante o protesto desta quinta-feira (24), os manifestantes ergueram faixas questionando a conduta da PM e acusando os militares de serem pagos por traficantes para oprimir a comunidade. 

Abordagem da PMPE durante ação na comunidade João de Barros, em Santo Amaro. Imagens: Reprodução/WhatsApp

A agressão

A agressão contra Iris Pereira de Lima foi formalizada, ainda na quarta-feira (23), na Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS-PE). A vítima passou por exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife e os resultados foram anexados ao processo. Em fotos encaminhadas pela vítima à reportagem, é possível ver hematomas e feridas no ombro e cotovelo.

“Nós da comunidade já não aguentamos mais isso que a polícia está fazendo. Na comunidade eles chegam nas casas já arrombando tudo, desmoralizando os moradores. Eles batem nas pessoas na frente das crianças. No momento que chegaram aqui, foi a presença do meu filho e eles me jogaram no chão, como se a pessoa tivesse feito algo, mas eles que trabalham errado”, relatou Iris. 

A denúncia apresentada à Corregedoria dá o nome de alguns militares do 16º BPM. Segundo outros moradores ouvidos, e que não quiseram se identificar, o "sargento Silva" é conhecido por uma abordagem truculenta na comunidade João de Barros. "Silva" é o sobrenome do 3º Sargento da PM Fausto Augusto da Silva. Ele foi citado como o agressor, enquanto os outros militares da equipe teriam acompanhado a ação. 

Outros policiais mencionados no processo aberto na Corregedoria (todos do 16º BPM) são o 2º Sargento da PM Oziel Oliveira da Silva; o soldado Paulo André Souza de Aquino; além de Jessica Mayara, Tarcio e Wilian. 

O que diz o TJPE

Em nota, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informou que os irmãos Adriano da Silva Moraes, de 19 anos, e Adriele Maria da Silva, de 21 anos, tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva após audiência de custódia no Recife, nesta quinta-feira (24). "Adriano da Silva Moraes será encaminhado ao Cotel. Já Adriele Maria da Silva será encaminhada à Colônia Penal Feminina Bom Pastor”, informou o Tribunal. 

O que diz a Civil

A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) confirmou, por meio da Central de Plantões da Capital (Ceplanc), a ocorrência e a prisão de Adriano e Adriele: "O homem e a mulher foram encaminhados para audiência de custódia e o segundo homem foi liberado. O caso segue em investigação pela Delegacia da Boa Vista".

Nota da PMPE, na íntegra

"Sobre a ocorrência envolvendo militares do 16º BPM da Polícia Militar, na tarde de ontem (23/08), no bairro de Santo Amaro, a Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social informa que foi procurada e instaurou uma investigação preliminar para identificação do efetivo e coleta de mais detalhes do fato. 

A medida objetiva apurar se houve conduta irregular por parte dos policiais envolvidos no fato e adoção de medidas legais cabíveis. 

OCORRÊNCIA - De acordo com a Polícia Militar, por ter havido resistência e agressão ao efetivo, foi necessário o uso progressivo da força para conter a população no local. Houve ainda reação para resgatar a dupla acusada de crime, forçando a atuação do efetivo. 

Contida a situação, os suspeitos foram apresentados na Central de Plantões da Capital, para os procedimentos legais."

O Batalhão Ambiental (BPA) da Polícia Militar do Piauí (PM-PI) desarticulou um espaço para rinhas de galos na cidade de União, interior do Piauí, neste domingo (20). Durante a ação policial, vários moradores da região estavam realizando suas apostas no espaço localizado no povoado Morro do Pires.

Segundo a PM, os agentes chegaram ao local após uma denúncia via telefone. Ao todo, 51 animais foram resgatados do cativeiro, onde eram submetidos a várias práticas de maus-tratos. Algumas das espécies estavam feridas e debilitadas.

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Um homem, identificado com as iniciais A. F., assumiu aos policiais militares que promovia as apostas e é o proprietário do espaço. Sendo assim, o suspeito foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Teresina e foi autuado por meio de um Termo de Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

De acordo com as investigações, a ação realizada pelo 26º Batalhão da Polícia Militar do Piauí também apreendeu objetos de uso veterinário, como anabolizantes e alguns medicamentos específicos para as espécies.

Foi encontrado morto, na manhã deste sábado (19), o policial militar Rodrigo José Fortunato da Silva, investigado pela morte da sua companheira, a técnica de enfermagem Manuela Tenório, e do MC de brega funk Serginho Porradão no último domingo (13). O corpo do agente foi encontrado dentro de um carro no Alto do Mandu, na Zona Norte do Recife.

A perícia foi até o local do crime e afirma que o pm, lotado no 6º Batalhão de Jaboatão dos Guararapes, foi encontrado com um ferimento de tiro na região da cabeça. Uma pistola estava na mão de Rodrigo e o veículo tinha uma marca de tiro no vidro do lado do motorista.

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De acordo com a Polícia Militar, a 5ª Delegacia de Polícia de Homicídios será responsável em apurar o caso. O corpo de Rodrigo já foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, onde passará por exames.

A PM ainda revelou que o cabo estava de licença médica do trabalho, mas não explicou o motivo. Também foi divulgado que o agente não estava portando arma pertencente à corporação em que exercia suas atividades.

Relembre o caso

No dia 13 de agosto, no bairro de Bola na Rede, no Recife, moradores viram o pm brigando com sua companheira em uma praça da comunidade. Segundo informações das testemunhas, o MC Serginho Porradão tentou apartar a discussão, porém terminou sendo baleado.

De acordo com os familiares de Manuela, a técnica de enfermagem foi apresentada ao policial através do artista, que era amigo de Rodrigo desde a sua infância. Uma parente da mulher afirmou que o militar apresentava comportamentos abusivos e não permitia que a técnica de enfermagem tivesse amizade com outros homens.

No dia 15 de agosto, o cabo se apresentou ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde prestou um depoimento de duas horas, no entanto, foi liberado, pois não havia mandado de prisão contra ele e não era possível prendê-lo em flagrante.

Na cidade de Poá, na Grande São Paulo, uma dupla em uma moto atirou quatro vezes contra um homem de 35 anos na noite desta última terça-feira (15). Curiosamente, nenhum dos disparos atingiram a vítima que passava pela Rua Poanópolis.

Os tiros foram dados a cerca de dois metros de distância do homem. Alguns dos disparos chegaram a acertar um muro de uma residência, cujo reboco foi fragmentado após ser perfurado.

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Em imagens divulgadas na internet, é possível perceber o momento em que o homem nota a chegada dos criminosos e rapidamente coloca a mão na cintura para sacar uma arma de fogo. Além disso, a vítima se joga no chão e consegue escapar dos disparos dos bandidos.

Segundo a Polícia Militar de São Paulo, uma equipe foi acionada às 23h30 para atender o caso. A corporação afirmou ao Metrópoles, nesta quarta-feira (16), que a vítima não é um policial. Os suspeitos ainda não foram localizados pela Polícia.

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