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Uma mulher de 30 anos foi flagrada, no último sábado (30), ao tentar entrar no Presídio de Alfenas, no sul de Minas Gerais, com quatro celulares escondidos na cabeça. Ao passar pelo equipamento de escaneamento corporal, ela foi chamada para passar pela vistoria pessoal, quando os agentes penitenciários encontraram os aparelhos. 

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Aparelhos foram identificados durante scan corporal. Foto: Reprodução/Polícia Penal de Minas Gerais 

Segundo a Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp-MG), a mulher começou a apresentar um comportamento suspeito quando foi solicitada que soltasse os cabelos. A pasta informou ainda que sua autorização de visitante em unidades prisionais foi cassada. Os celulares foram apreendidos e entregues à Polícia Civil, para que o caso seja investigado. 

A Sejusp-MG não informou, no entanto, se a mulher, que teria ido visitar seu marido, foi presa. 

 

Em meio à paralisação de servidores da Sabesp e do Metrô que levaram São Paulo a uma terça-feira (3) tensa e caótica, o governador Tarcísio de Freitas tornou-se destinatário de uma carta aberta dos policiais penais que lhe atribuem 'promessas vazias' e 'gestões amadoras'. A categoria acena com uma greve branca por meio da adoção da Operação Legalidade, em que 'a observação do estrito dever legal deverá ser a máxima adotada por cada um em todas as unidades prisionais paulistas'.

A carta foi divulgada no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu obrigar os governos estaduais e a União a melhorarem as condições das prisões.

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O documento é subscrito pelo Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo e revela o grau de inquietação que envolve os profissionais responsáveis pela segurança em todos os presídios. "Não temos mais tempo", alerta o texto endereçado a Tarcísio.

Os policiais penais se queixam do chefe do Executivo ante reivindicações da classe. "O senhor, definitivamente, não é um bom ouvinte, nem bom em compromissos."

A Polícia Penal reclama, essencialmente, de três situações que perturbam a categoria: quadro de pessoal reduzido, falta de regulamentação e reajuste salarial abaixo do concedido a outras polícias que formam o arco da segurança pública.

"Caro governador, é clichê, mas nós avisamos. Antes mesmo de sua posse, o alertamos para as complexidades de governar um estado do tamanho e da importância de São Paulo", diz o documento tornado público pela entidade.

Os policiais que trabalham nas muralhas dos presídios lembram de uma 'primeira reunião' com Tarcísio. "Frente a frente o senhor disse que o cumprimento de promessas é um instrumento poderoso."

Eles relatam que, recentemente, um policial penal ficou ferido em um motim no Centro de Ressocialização de Birigui, no interior do Estado. O policial foi 'covardemente agredido pelos detentos em ação que resultou na fuga de três deles'.

Havia 351 presos na unidade, sob a responsabilidade de apenas três policiais penais, afirmam. "Esse caso simboliza o gigantesco déficit de servidores no sistema prisional paulista, onde dois trabalhadores fazem o serviço de três, muitas vezes, em desvio de função para manter o funcionamento das unidades, mesmo longe das condições ideais", diz a carta aberta.

Segundo o documento, 'esse déficit tende a aumentar, haja vista os mais de 5 mil servidores aguardando a aposentadoria sem qualquer sinal de contrapartida para a contratação de novos profissionais'.

Segundo eles, nove meses depois do início do governo, 'o sistema prisional é um caos'.

"Antes da posse, entregamos um dossiê com o raio-X do sistema e, de lá para cá, tivemos respeito, paciência, humildade e consideração. Mas nossas ações não tiveram recíproca", assinala o texto. "Em vez de avançar, retrocedemos."

Segundo eles, pela primeira vez em trinta anos, a classe teve reajuste salarial inferior aos das outras polícias.

Os policiais penais sugerem plano de paralisação das atividades em um setor sensível da segurança pública. "Apesar das promessas, dos adiamentos, das escusas, cumprimos nossa parte do início ao fim, mas há o momento de parar. E esse momento chegou."

Protestam contra a falta de regulamentação da Polícia Penal. "Não é favor, é obrigação constitucional, descumprida deliberadamente pelo governo que o senhor comanda. Assim como a Constituição também assegura aos sindicatos o direito de atividade livre nos locais de trabalho, outra desobediência deliberada, pois o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo tem sido impedido de entrar nas unidades prisionais para fazer seu trabalho."

Criticam, ainda, 'a falta de um técnico no comando do sistema prisional'. "A Secretaria de Administração Penitenciária tem perdido protagonismo e delegado funções exclusivas, como o monitoramento de presos dos regimes aberto, domiciliar e de medidas cautelares", diz a carta. "Toda execução de pena é responsabilidade da Polícia Penal, mas esse trabalho tem sido repassado à Secretaria de Segurança Pública para ser executado por outras polícias."

Esse cenário resultou, segundo o sindicato, na falta de tornozeleiras eletrônicas, 'o que levou à libertação irrestrita de 1.700 detentos de maior potencial ofensivo na última saída temporária, em setembro'.

COM A PALAVRA, TARCÍSIO

"A Secretaria da Administração Penitenciária informa que os profissionais receberam aumento acima da inflação neste ano e aguarda a promulgação da lei que regulamenta a Polícia Penal no Estado de São Paulo para publicar edital visando contratação de 1.100 policiais penais. A expectativa é que o anteprojeto seja apresentado na Assembleia Legislativa ainda este ano. A transformação das duas carreiras em uma só trará ganhos, inclusive financeiros, aos servidores da carreira.

Todas as unidades prisionais do Estado de São Paulo operam dentro dos padrões de segurança e disciplina. O contrato de monitoramento eletrônico foi ampliado para fornecer mais de oito mil tornozeleiras, com adoção de nova tecnologia, mais moderna. Nenhum preso que teve monitoramento eletrônico determinado pela Justiça deixou de usar o equipamento."

Leia a íntegra da carta ao governador:

Caro governador, é clichê, mas nós avisamos. Antes mesmo de sua posse, o alertamos para as complexidades de governar um estado do tamanho e da importância de São Paulo. Mas o senhor, definitivamente, não é um bom ouvinte, nem bom em compromissos. Na primeira reunião em que estivemos frente a frente o senhor disse a seguinte frase: "o cumprimento de promessas é um instrumento poderoso".

Há poucos dias, já com nove meses corridos de seu mandato, um policial penal ficou ferido em um motim no Centro de Ressocialização de Birigui. Ele foi covardemente agredido pelos detentos em ação que resultou na fuga de três deles. Naquela noite havia 351 presos na unidade, sob a responsabilidade de apenas TRÊS policiais penais.

Esse caso simboliza o gigantesco deficit de servidores no sistema prisional paulista, onde dois trabalhadores fazem o serviço de três, muitas vezes, em desvio de função para manter o funcionamento das unidades, mesmo longe das condições ideais. Esse deficit tende a aumentar, haja vista os mais de 5 mil servidores aguardando a aposentadoria sem qualquer sinal de contrapartida para a contratação de novos profissionais.

Nove meses depois do início do governo, o sistema prisional é um caos. Antes da posse, entregamos um dossiê com o raio-X do sistema e, de lá para cá, tivemos respeito, paciência, humildade e consideração. Mas nossas ações não tiveram recíproca.

Em vez de avançar, retrocedemos.

Pela primeira vez em trinta anos, policiais penais tiveram reajustes salariais inferiores aos das outras polícias que formam o arco da segurança pública. Apesar das promessas, dos adiamentos, das escusas, esperamos, cumprimos nossa parte do início ao fim, mas há o momento de parar. E esse momento chegou.

Regulamentar a Polícia Penal não é favor, é obrigação constitucional, descumprida deliberadamente pelo governo que o senhor comanda. Assim como a Constituição também assegura aos sindicatos o direito de atividade livre nos locais de trabalho, outra desobediência deliberada, pois o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo (SIFUSPESP) tem sido impedido de entrar nas unidades prisionais para fazer seu trabalho.

Diante da falta de um técnico no comando do sistema prisional, a Secretaria de Administração Penitenciária tem perdido protagonismo e delegado funções exclusivas, como o monitoramento de presos dos regimes aberto, domiciliar e de medidas cautelares. Toda execução de pena é responsabilidade da Polícia Penal, mas esse trabalho tem sido repassado à Secretaria de Segurança Pública para ser executado por outras polícias.

Isso resultou, por exemplo, na falta de tornozeleiras eletrônicas, o que levou à libertação irrestrita de 1.700 detentos de maior potencial ofensivo na última saída temporária, em setembro. A administração penitenciária, como um todo, piorou no seu mandato, governador.

Cada servidor do sistema prisional trabalha por vários. Mas isso tem que parar O SIFUSPESP propõe a adoção da Operação Legalidade, em que a observação do estrito dever legal deverá ser a máxima adotada por cada um em todas as unidades prisionais paulistas. Não temos mais tempo para promessas vazias, nem para gestões amadoras. Nós somos a Polícia Penal de São Paulo e exigimos respeito.

Nesta sexta-feira (6), a Secretaria de Administração de Pernambuco (SAD) anunciou o resultado final das provas objetivas e discursivas do concurso público realizado para o provimento de cargos para a Polícia Penal do Estado. Os interessados podem conferir a lista com o nome dos aprovados no certame por meio do Diário Oficial de Pernambuco.

O concurso contou com a abertura de 200 vagas de nível superior, dentre as quais 175 foram destinadas a candidatos do sexo masculino e 14 para o sexo feminino. A remuneração para os admitidos será de R$ 3.900,00 para jornadas de trabalho de 40h semanais.

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Após a aprovação nas etapas de prova objetiva e discursiva, os selecionados ainda precisarão participar de outras etapas referentes ao processo seletivo. São elas: exames médicos, exames de aptidão física, avaliação psicológica, investigação social e ainda a realização de curso de formação.

Nesta quinta-feira (10), o governo do Distrito Federal (DF), anunciou, por meio da publicação de edital no Diário Oficial, a realização de concurso público para o preenchimento de 1.179 vagas para a carreira de polícia penal. Para concorrer ao cargo com remuneração de R$ 5.445 por 40 horas semanais de trabalho, é preciso ter nível superior completo.

Do total de vagas, 400 serão para atuação imediata, sendo 200 para ampla concorrência, 80 reservada para pessoas com deficiência (PcD), 80 para negros e 40 para hipossuficientes. As outras 779 vagas, serão destinadas a formação de cadastro reserva, dentre as quais 390 são para ampla concorrência, 155 PcD, 156 para negros e 78 para hipossuficientes.

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Os policias admitidos irão atuar nas unidades do Centro de Detenção Provisória; Centro de Detenção Provisória II; Penitenciária I do Distrito Federal; Penitenciária II do Distrito Federal; Centro de Internamento e Reeducação; Penitenciária Feminina do Distrito Federal (apenas servidores do sexo feminino).

Entre os requisitos solicitados, é preciso ter capacidade física plena e aptidão psicológica compatível com o exercício do cargo, comprovar o grau de escolaridade, não ter sido condenado por crime doloso, não ter sido isento do serviço militar por incapacidade física definitiva, entre outras exigências.

A seleção será realizada por prova objetiva, na qual abordará conteúdos programáticos como língua portuguesa, ciências humanas e direito; teste de aptidão física, prova de aptidão psicológica, teste dinâmico (masculino) e teste de dinâmico barra fixa (feminino).

De acordo com o edital de abertura, as inscrições podem ser realizadas a partir desta quinta-feira (10), por meio do site do Instituto Assessoria em Organização de Concursos Públicos (AOCP). Podem solicitar a isenção da taxa de inscrição, no valor R$ R$ 175,00, beneficiários de programa social de renda pelo DF, doador de sangue, entre outras especificações.

O Governo de Pernambuco divulgou, no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (29), o edital do concurso público para Polícia Penal. O certame oferece 200 vagas com remuneração inicial de R$ 3.900. As inscrições podem ser realizadas de 5 de janeiro a 4 de fevereiro por meio do site da banca examinadora.

No ato da inscrição, será cobrada uma taxa de R$ 180. Para estar apto a participar, o candidato deve apresentar escolaridade de nível superior. O processo seletivo será composto de duas etapas: prova objetiva e discursiva e curso de formação.

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Os aprovados irão trabalhar na carga horária de oito horas diárias ou 40 semanais, ressalvadas as jornadas especiais, em regime de plantão, que observarão a proporcionalidade limite de 1/3 (uma hora de trabalho, para três de descanso). A remuneração inicial é de R$ 3.900.00, referentes ao vencimento-base no valor de R$ 1.950,00, acrescido da gratificação de risco por Função Policial Penal. O edital não é regionalizado, sendo suas vagas destinadas de acordo com a necessidade de cada unidade prisional do Estado.

Após viralizar um vídeo de uma festa dentro da Cadeia Pública de Goiana, na Mata Norte de Pernambuco, o Sindicato de Policiais Penais do Estado (SINPOLPEN) se pronunciou, através de nota, para esclarecer que a unidade prisional é controlada por policiais militares.

“Demonstra a fragilidade da segurança de estabelecimentos penais, como ocorre na maioria das cadeias públicas, que são controladas por policiais militares”, diz um trecho da nota.

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Segundo o presidente do SINPOLPEN, João Batista de Carvalho Filho, a cadeia pública de Goiana tem cerca de 109 presos, passando um pouco da capacidade de 100 vagas, mas a guarda interna não tem nenhum policial penal – antes conhecido como agente penitenciário.

“O sindicato ingressou com ações judiciais desde 2017, para retirada dos policiais militares das guardas internas do Sistema Penitenciário do Estado. A criação da Polícia Penal por emenda constitucional e lei estadual, prevê que a responsabilidade da segurança de estabelecimentos penais é da Polícia Penal. Isso demonstra que o Estado não está cumprindo a legalidade”, alega Carvalho.

Ainda de acordo com o SINPOLPEN, o efetivo atual é de 1.559 policiais penais para 23 unidades prisionais e 44 cadeias. Porém, só quatro cadeias públicas tem policiais penais na guarda interna. Todas as outras são feitas por polícias militares.

“É desvio de função. Policiais militares tomando conta de guarda interna em cadeias públicas, quando estes eram para estarem no combate ostensivo nas ruas”, critica o sindicalista.

O Sindicato dos Policiais Penais de Pernambuco (Sinpolpen-PE) suspendeu a convocação de uma assembleia geral no mês de dezembro após o Governo de Pernambuco reabrir as negociações com o sindicato.

A entidade cobra o acordo coletivo assinado sobre o reajuste salarial, novos enquadramentos por tempo de serviço, alteração do plano de cargos e criação do Departamento Policial Penal.

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As negociações foram retomadas após representantes do sindicato serem recebidos no último dia 22 de novembro, após a realização de uma manifestação no centro do Recife.

No entanto, foi remarcado para o dia 20 de janeiro do próximo ano uma nova assembleia para analisar as propostas que serão analisadas nestes próximos cinquenta dias. 

João Batista de Carvalho, presidente do Sinpolpen-PE, confirmou que a categoria irá analisar as propostas e, caso não ocorra um bom encaminhamento, o sindicato poderá deliberar por uma nova mobilização, podendo até paralisar as atividades não essenciais dos policiais penais.

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Nesta segunda-feira (22), os policiais penais de Pernambuco saíram em passeata pelo Centro do Recife, protestando por melhorias salariais e pela contratação de mais agentes, já que são pouco mais de 1500 policiais penais para dar conta de mais de 34 mil presos que estão espalhados em todos os presídios pernambucanos. 

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Alan Siqueira, diretor do Sindicato dos Policiais Penais de Pernambuco (Sinpolpen-PE), revela que a categoria já conversou com o Governo de Pernambuco diversas vezes e que em abril deste ano um acordo foi feito, mas está sendo protelado. 

"A dificuldade é muito grande. Existem plantões com quatro ou cinco agentes para cuidar de mais de 200 presos. Nós estamos lutando por um requadramento, qualificação profissional, melhoria no salário e outras melhorias”, salienta.

O representante do Sinpolpen avalia que o que está acontecendo com os policiais penais é desumano. “Nós somos uma categoria que temos nível superior para ingressar na área de policial penal, somos pais de família que trabalhamos nessa pandemia, enquanto outras categorias ficaram no home office, nós estávamos no enfrentamento”, pontua.

No início da noite de hoje, cinco representantes do sindicato foram recebidos pelo secretário da Casa Civil, José Francisco Cavalcanti Neto. A categoria aponta que se não houver negociação, uma assembléia geral será marcada, podendo haver - inclusive -, paralisação dos serviços dos policiais no sistema penitenciário.

Os Policiais Penais de Pernambuco prometem uma passeata nesta segunda-feira (22), com concentração marcada às 15h30 na Praça do Derby, área Central do Recife. O ato segue até o Palácio do Campo das Princesas para cobrar por aumento salarial ao Governo, que teria selado acordo mas não cumpriu.

Com saída programada às 16h30, a categoria considera a posição do Estado desrespeitosa pelas condições ruins de trabalho oferecidas aos profissionais que controlam o sistema prisional e, segundo os policiais penais, evitam rebeliões desde 2016.

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O Sindicato dos Policiais Penais de Pernambuco (Sinpolpen-PE) destaca que o salário não é reajustado há quatro anos e também pede por um maior contingente, estruturação da carreira e criação de um departamento específico.

"Com tudo isso, caso o Estado não atenda a categoria marcando uma mesa específica de negociação após a passeata dos Policiais Penais, deveremos marcar uma assembleia geral para deliberar por operação padrão, ou até paralisação dos serviços dos Policiais Penais no Sistema Penitenciário", aponta o comunicado.

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Uma das oportunidades mais aguardadas do ano, o concurso Polícia Penal de Pernambuco acaba de ter banca definida, segundo publicação deste sábado (23) no Diário Oficial do Estado. O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção de Promoção de Eventos (Cebraspe) foi a banca escolhida para realizar a prova da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres).

Para tal, foi aberta uma licitação com o valor global de R$ 3.588.399,38. O edital pode ser publicado até o mês de novembro. De acordo com a publicação, o edital terá a oferta de 200 vagas, por causa das vacâncias, e único caso de permissão previsto no artigo 8 da lei complementar federal nº 173/2020.

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Serão 200 vagas imediatas e outras 800 para formação de cadastro de reserva, totalizando 1000 vagas. Das vagas iniciais, 15 serão destinadas a mulheres, e as demais 185 a candidatos homens. As vagas foram negociadas pelo Sindicato de Policiais Penais de Pernambuco (Sinpolpen PE) e pela Secretaria de Administração, com base na Lei complementar 173/2020, que só permite abrir vagas por vacâncias através do concurso público.

O cargo tem benefícios como a aposentadoria especial de polícia, com exigência, para homens, de pelo menos 30 anos de contribuição com exigência de 20 anos no exercício na função; e para as mulheres, 25 anos de contribuição, sendo, pelo menos, 15 anos no exercício da função. 

O concurso é aplicado em nível superior na carreira policial, tendo remuneração estimada em R$ 3.872.82.  

Uma revista realizada no Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife, na terça-feira (21), apreendeu materiais ilícitos como armas de fogo e granadas. O material foi encaminhado à delegacia de Polícia Civil.

A fiscalização foi realizada pelos policiais penais da unidade e da Gerência de Operações e Segurança (GOS). A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) declarou que diversas ações de segurança são realizadas com o intuito de coibir a entrada de materiais ilícitos nas unidades prisionais do Estado, como a instalação de scanners corporais, detectores de metais e banquetas de inspeção.

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Confira a lista completa dos materiais apreendidos:

2,250 kg de maconha

170 g de crack

3,5 L de cola de sapateiro

20 carregadores de celular

22 celulares

19 fones de ouvidos

30 chips de celular

02 balanças de precisão

80 L de bebida artesanal

10 facas

01 pistola

03 revólveres

01 espingarda 12

01 carregador

92 munições

02 granadas

02 balaclavas

Três mulheres foram presas tentando entrar em um presídio de Maceió-AL com droga escondida em bananas e sabonetes na tarde da quinta-feira (22). A Polícia Penal apreendeu cerca de 500 gramas de maconha com as suspeitas.

As prisões ocorreram no Presídio Baldomero Cavalcanti após os policiais penais usarem a esteira com raio-x e suspeitarem de duas encomendas. Após o flagrante, as mulheres foram encaminhadas à Central de Flagrantes.

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Segundo a Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), o material seria recebido por dois detentos. Um deles tem 24 anos e foi preso em flagrante por tráfico de drogas em março de 2017 em Maceió.

Nesta sexta-feira (2) a Polícia Militar (PM) filmou materiais ilícitos sendo arremessados mais uma vez para dentro da Penitenciária Professor Barreto Campelo (PPBC), em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Em 20 de março, o Sindicato dos Policiais Penais de Pernambuco (Sinpolpen-PE) havia divulgado um vídeo mostrando um homem arremessando objetos para a mesma unidade prisional.

O Sinpolpen-PE critica a quantidade reduzida de efetivo. Segundo nota da categoria, com o número atual de profissionais de segurança no local não é possível realizar rondas e impedir a entrada de ilícitos e a aproximação dos presos ao muro.

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Nos vídeos gravados nesta sexta-feira, é possível observar dois homens arremessando os sacos do lado de fora. Dentro, ao menos quatro presos recolhem o material. Eles usam bonés, máscaras de proteção e cobrem o rosto com a camisa para dificultar a identificação

Na ocorrência anterior, a Polícia Penal conseguiu apreender os sacos arremessados por causa de uma revista ao redor da unidade. "Fato que não aconteceu desta vez, segundo informações", diz a nota do sindicato.

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A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) informou que quatro detentos foram identificados e submetidos ao Conselho Disciplinar da unidade. Também foram apreendidos 25 latões de 473ml de aguardente, 81 latões cerveja, 500 ml de uísque, 500 ml de conhaque e 5 latas de 269 ml de cerveja

Em 20 de março, a pasta informou por nota que está em planejamento um concurso público para policiais penais.

 

Um detento de 28 anos foi assassinado dentro da cela no Presídio de Itaquitinga, na Mata Norte de Pernambuco, no sábado (20). De acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), três pessoas são suspeitas do crime.

Evandro Domingos de Freitas havia sido flagrado com entorpecentes em seus mantimentos no dia anterior. Os policiais penais encaminharam o preso para a delegacia. Ao retornar, Evandro foi encaminhado para a cela da disciplina, onde ficam os presos que cometeram alguma transgressão ou têm problemas de convívio. 

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Segundo a Seres, o homicídio ocorreu por desavença entre detentos. Os três suspeitos foram encaminhados ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Um par de chinelos recheados de maconha foi apreendido no Presídio de Montes Claros II, Minas Gerais, nesta última quarta-feira (17). Os policiais penais revelam que haviam percebido alguma coisa estranha nos chinelos e, quando abriram a sola, encontraram a erva.

A direção da unidade prisional afirma que instaurou um procedimento administrativo para apurar os fatos. Um Boletim de Ocorrência foi registrado e a Polícia Civil de Minas Gerais deve prosseguir com as investigações.

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Ao UOL, a PCMG disse que o suposto remetente, o preso que receberia a encomenda e o Policial Penal, responsável pela vistoria, serão ouvidos. Por conta do fato, a família e amigos do detento não poderão visitá-lo até que o crime seja esclarecido.

Um ex-diretor de penitenciária, um delegado e um advogado estão entre os presos na Operação Alegria, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (8) em Minas Gerais. A operação investiga um esquema de corrupção para beneficiar presos por meio de pagamento de propina a servidores e advogados.

Ao todo, são cumpridos 29 mandados de prisão e 45 de busca e apreensão em Belo Horizonte e mais 14 cidades do estado. Os mandados são para cinco parentes de presos, seis advogados, 13 detentos e cinco servidores públicos. Entre os servidores, estão Rodrigo Malaquias, ex-diretor da Penitenciária Nelson Hungria, o delegado da Polícia Civil Leonardo Estevam Lopes e três policiais penais.

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De acordo com as investigações, presos de alta periculosidade eram transferidos de forma indevida mediante pagamento. Com a propina, os detentos seguiam para alas ou pavilhões com benefícios. Os servidores públicos e advogados são acusados de negociar a entrada de itens não permitidos.

A polícia identificou crimes praticados pela organização criminosa principalmente em duas unidades prisionais na Região Metropolitana  de Belo Horizonte. O nome da operação, "Alegria", é uma alusão à forma como os integrantes do grupo criminoso se referem ao estabelecimento.

São investigados os crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, concussão e organização criminosa. A organização estaria atuando há um ano e só um servidor teria lucrado em torno de R$ 2 milhões no período.

Policiais penais do Presídio de Itaquitinga, na Mata Norte de Pernambuco, apreenderam duas vassouras, tipo piaçava, com 12 materiais ilícitos dentro da madeira. O material foi encontrado na segunda-feira (5) durante procedimento de revista de materiais levados pelos familiares dos presos.

Os ilícitos foram detectados na máquina de raio-x. Os policiais retiraram de dentro da madeira três celulares, três chips, três carregadores e três fones de ouvido.

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"O plantão teve muita dificuldade para ter acesso aos ilícitos, imagino que o serviço tenha sido feito por um marceneiro", disse o gerente do presídio, Leonardo Corrêa. 

Segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), o detento que receberia as vassouras foi identificado e submetido ao Conselho Disciplinar da unidade. A visitante não foi identificada.

Um preso foi flagrado com oito celulares, plugs de cabo USB, chips e um fio de carregador no ânus durante revista na Penitenciária osvaldo Florentino Leite Ferreira, em Sinop-MT. O caso ocorreu na sexta-feira (18), mas foi divulgado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) na terça-feira (22).

Segundo a secretaria, o preso era recém-chegado na unidade e apresentava um comportamento suspeito. Ele passou por busca pessoal e foi submetido à inspeção eletrônica, que detectou os objetos.

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Ao todo, foram retirados oito mini aparelhos de celular com bateria, quatro plugs de cabo USB, sete chips e um fio de carregador. O material estava protegido por bexigas e fita isolante. Ele não precisou de atendimento médico.

O preso contou aos policiais penais  que o material seria entregue a detentos da unidade. Ele relatou também que receberia uma quantia em dinheiro caso conseguisse fazer a entrega.

O homem foi encaminhado para a ala destinada ao isolamento, como medida de prevenção ao novo coronavírus. A direção da penitenciária registrou a ocorrência para providências administrativas e criminais cabíveis.

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