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Em entrevista à rádio Metrópole da Bahia, na manhã desta terça-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não poupou elogios ao olhar político da sua esposa, a primeira-dama Rosângela da Silva, Janja. Segundo ele, a socióloga, que é criticada por governistas e opositores pelo seu envolvimento político, é uma espécie de "farol" que o guia para decisões e observações importantes, e ela ainda costuma notar erros que nem ele, nem sua assessoria, conseguem sempre perceber.  

"A Janja é o meu farol, aquele farol que guia. Quando tem coisa errada, ela me chama a atenção. Quando tem alguma coisa no jornal errada, ela me chama a atenção. Quando tem coisa na rede, ela me chama a atenção. Às vezes ela fala [alguma] coisa para mim que a minha assessoria não fala. E isso, obviamente, me ajuda", disse o presidente. 

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Militante petista desde os 17 anos, quando se filiou ao Partido dos Trabalhadores, em 1983, Janja é conhecida por ter interesse em política e pelo seu envolvimento com causas ambientais e de gênero. Segundo Lula, a esposa "vive a política 24h por dia" e o cobra com insistência sobre a participação de mulheres no governo. 

"Você não tem noção como ela me cobra quando o [fotógrafo Ricardo Stuckert] Stuckinha tira uma fotografia minha e que só tem homem. Quando ela vê a foto ela fica horrorizada. 'Você não tinha mulher para colocar na foto? Por que só homem, só homem, só homem?' E, às vezes, a maioria é homem mesmo, fazer o quê?", afirmou o petista. 

Janja possui um perfil bem diferente de sua antecessora, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), que se dedicava a um projeto social no Alvorada, mas não costumava participar das decisões do marido, Jair Bolsonaro (PL) - o que mudou drasticamente com a derrota de Jair nas urnas; após isso, Michelle assumiu a liderança do braço feminino do PL, o PL Mulher, e tem viajado pelo país para fortalecer campos da direita. Desde a campanha de Lula, Janja falou que ressignificaria o papel de primeira-dama, historicamente ao trabalho voluntário, mas nunca citou Michelle ou qualquer outro nome. 

 

No último trimestre de 2023, os perfis oficiais do prefeito do Recife João Campos (PSB) foram tomados por comentários de usuários de todo o país enaltecendo os trabalhos feitos por sua gestão, a maioria em tom humorístico. As contas, ao interagirem nas publicações, reagem de forma exagerada e cômica, agradecendo por todo o trabalho realizado pelo prefeito em sua gestão.  

O fenômeno se espalhou, sendo comum atualmente observar comentários desse tipo se referindo a Campos em qualquer publicação do prefeito no Instagram. Tudo começou quando vídeos de teor humorístico começaram a circular, em que se faz sátira sobre as pessoas que defendem cegamente seus políticos “favoritos”. Nesse tipo de conteúdo, é comum ser dita a frase “não fale assim do meu prefeito”, defendendo o político, mesmo que a cidade não esteja nas melhores condições estruturais. 

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No entanto, o efeito reverso aconteceu na capital pernambucana, quando o termo “meu prefeito” começou a ser utilizado, se referindo ao atual gestor municipal, devido às melhorias na cidade divulgadas nas redes. Comentários e respostas a João Campos demonstrando afeto e agradecimento cresceram ainda mais quando uma pesquisa realizada pelo Instituto RealTime Big Data da TV Record, publicada no final de dezembro, apontou que 80% dos recifenses o aprovam como gestor do município. Já no início de janeiro, outra pesquisa, realizada pela Atlasintel, indicou que João Campos é o prefeito de capital mais bem avaliado no Brasil, com 80% de aprovação na lista geral. 

Os comentários feitos pelos usuários são geralmente relacionados ao conteúdo da publicação, mas também podem vir sem um contexto específico. Em um vídeo em que Campos aparece comendo um milho, um usuário se prontifica para levar um fio dental para que ele não fique com fiapos da fruta entre os dentes. “Meu prefeito, tô levando um fio dental pra tirar os fiapos dos seus dentes, se preocupe não que eu tô chegando”, diz. 

Imagem: Reprodução/Instagram 

Outros comentários são ainda mais irreverentes, como o que se prontifica para ajudar o prefeito a mastigar a comida. “Meu prefeito, se o senho quiser eu empresto a chapa de voinha pra não desgastar seu dentinho”, diz o comentário, que no momento em que foi visto para esta matéria, contava com 6.671 curtidas. 

Imagem: Reprodução/Instagram 

Mas afinal, o que essa popularidade pode significar no longo prazo, quando se trata de política e campanha eleitoral? Ao LeiaJá, o sociólogo Maurício Garcia, diretor de relações institucionais da Associação Brasileira de Pesquisadores Eleitorais (Abrapel), explica que mesmo com as novas ferramentas à disposição para se comunicar e se expressar, o comportamento humano se mantém similar ao que era antes da era da tecnologia e acesso à informação. “Antigamente esses fenômenos já ocorriam, mas o tempo e a estrutura para sua disseminação eram mais ‘orgânicos’, mais lentos e dificilmente atingiam tantas pessoas, mas já existiam”, comenta. 

“Essa identificação com João Campos só existe e se torna viral porque elas têm aderência na sociedade. As pessoas ‘compram’ essas versões e embarcam nela. Mas o grande ponto é que explodem de sucesso, tornam-se virais porque elas têm lastro, têm aderência e isso é uma conquista do carisma e, principalmente, das ações e entregas do prefeito pela cidade”, continua o especialista. 

Imagem: Reprodução/Instagram  

Equipe de marketing preparada 

Apesar de a repercussão do meme nas redes sociais do prefeito ter acontecido de forma orgânica, como comentou o sociólogo, muitas pessoas percebem que houve um grande aproveitamento por parte da equipe de marketing da gestão, que entrou na onda para criar conteúdos mais atraentes para todos os públicos. Os resultados obtidos por essa dinâmica vêm de uma combinação de fatores, que incluem o carisma do prefeito e as entregas da prefeitura. 

“(...) São ingredientes de uma bem azeitada engrenagem de comunicação que o cerca, de maneira bastante eficiente. Se ele não tivesse entregado, se ele estivesse em débito com a população, ou estivesse mentindo, mesmo que tivesse o maior carisma do mundo, não seria o sucesso que tem sido. É um bem-acabado exemplo de boa utilização do marketing governamental, ou administrativo, por enquanto diferente do marketing político, com caráter eleitoral. Mas esse já está gestado em paralelo com o administrativo. Esse é o roteiro bem-feito”, analisa Garcia. 

Imagem: Reprodução/Instagram 

Mirando a campanha eleitoral 

A crescente popularidade de João Campos nas redes, além dos bons números que ele apresenta em pesquisas oficiais, faz gerar a certeza de sua reeleição no pleito de 2024, ou ao menos ter uma boa dianteira de seus concorrentes, como explica Maurício Garcia. “A estratégia dele é acumular o máximo desse capital para entrar na campanha com ‘várias voltas à frente’ dos concorrentes. Ao ponto até, e isso claramente já está ocorrendo, de assustar os adversários e eliminá-los da disputa”, comenta. 

Imagem: Reprodução/Instagram  

No entanto, é preciso levar em consideração os públicos que de fato interagem com as publicações. É comum que os usuários que comentam no perfil do prefeito, que passou recentemente da marca de 1 milhão de seguidores, sejam de outras cidades, ou até mesmo de outros estados. Segundo a doutora em ciência política, Priscila Lapa, pensar que o bom rendimento nas redes vai reverter votos automáticos em João Campos pode ser considerado uma “ilusão”. É possível que haja uma transferência de votos por outros fatores, ela explica. 

“Quando você tem contexto de alianças políticas, quando você olha pro contexto, no caso que é uma eleição municipal, mas você tem um plano de fundo estadual, você tem um plano de fundo nacional que precisa também ser considerada porque essas orientações políticas macro também orientam o direcionamento do eleitor. A pessoa pode gostar muito da performance de João, simpatizar com agradar da forma como ele age nas redes sociais, mas não querer votar nele, não ser eleitor dele. Isso pode acontecer, isso na verdade acontece”, afirma Lapa à reportagem. 

Imagem: Reprodução/Instagram  

Para além da dianteira que um prefeito em mandato já tem, por natureza, a uma possível reeleição, Campos possui “meio caminho andado” com ajuda dessa popularidade digital, de acordo com a explicação de Lapa, mas que não necessariamente garante a vitória nas urnas. O desafio, no entanto, é ganhar outros espaços na opinião pública, protagonismo, pautar a agenda política, entre outros fatores, como diz a doutora. 

“Você precisa de recursos que geralmente garantem vitórias, que é a aliança, você precisa fazer espaços de palanque, você precisa de inserção nas comunidades, você precisa ter uma agenda clara para atender à demanda dessas comunidades, e você precisa de recurso financeiro, realmente para poder fazer entregas que possam reverter em voto. Então é um é um é meio caminho andado, cria um pioneirismo cria um favoritismo, mas não necessariamente garante a eleição da pessoa”, avalia. 

Imagem: Reprodução/Instagram  

Oposição poderá ter trabalho extra 

De fato, a corrida eleitoral de 2024 no Recife será uma arena interessante de observar, principalmente em relação a como os candidatos concorrentes vão se comportar e levantar as fraquezas de seus adversários, em especial João Campos. Priscila Lapa afirma que a atuação da oposição é um movimento natural dentro de qualquer democracia, permitindo que “existam forças de oposição atuante e que possam também influenciar o comportamento e a opinião das pessoas”. 

O que a especialista avalia, no entanto, é como esses espaços do contraditório e do questionamento serão utilizados pela oposição. “(...) o que se coloca como desafio pra essa oposição, é encontrar as lacunas de opinião pública que sejam capazes, suficientes, pra gerar um efeito contrário, um efeito de contraditar, de poder fazer com que, por exemplo, o gestor fique na defensiva, que ele saia da postura ativa que ele assumiu (...)”, comenta. 

“Por exemplo, é muito comum a oposição ganhar força e visibilidade quando ela consegue dizer que uma obra desperdiçou recurso público, ficou inacabada, quando ela foi feita de uma forma digamos assim, de alguma maneira suspeita, e aí você coloca o gestor numa posição defensiva e não mais numa posição ofensiva, pensando em estratégia. E aí desse ponto de vista a oposição sim tem tido sim muita dificuldade porque ela foi claramente colocada nessa condição reativa e não na posição pautar o comportamento do ator do executivo”, conclui. 

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Galvão Bueno usou as redes sociais nesta terça-feira para denunciar uma montagem em vídeo que usa a sua voz para narrar a briga política que acontece nos bastidores da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Por meio de um vídeo publicado em sua conta oficial no Instagram, o apresentador de 73 anos lamentou o ocorrido e afirmou que foi utilizada Inteligência Artificial para reproduzir sua fala.

"A gente vai vendo o que as pessoas sem caráter, sem nível, são capazes de fazer. Fizeram uma montagem com coisas que eu nunca disse e eu nunca diria", disse, antes de mostrar um trecho da montagem. "Nego com todas as forças de que seja minha voz gravada, de que eu tenha falado essas coisas."

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O vídeo em questão chama Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, de mentiroso e diz que o mandatário estaria "desesperado". O cartola tem desagradado parte dos dirigentes das federações do futebol nacional pelo não cumprimento de promessas. Dois ex-presidentes da entidade, Ricardo Teixeira, que está banido do futebol, e Marco Polo del Nero, afastado do esporte por 20 anos desde 2017, estariam por trás das articulações contra o atual mandatário.

O momento ruim da seleção brasileira e a indefinição pelo acerto com Carlo Ancelotti para assumir o comando técnico do Brasil também pesa contra Ednaldo Rodrigues. Sob a batuta interina de Fernando Diniz, que acumula o cargo com o seu trabalho no Fluminense, o time brasileiro está apenas em sexto nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, com sete pontos.

Nesta quinta-feira, está pautado no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro um julgamento que pode interferir no futuro da entidade. A Fifa avisou que a CBF poderá ser suspensa caso Ednaldo seja afastado do cargo "por influência indevida de terceiros". Outra consequência imediata seria a saída do Fluminense, campeão da Libertadores, da disputa do Mundial de Clubes, com a vaga indo para o vice Boca Juniors. A entidade máxima do futebol define que a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) é a única esfera reconhecida para a resolução de conflitos envolvendo clubes e associações esportivas.

O motorista que atropelou o ator Kayky Brito continua dando o que falar. Depois de dizer que tem o desejo de entrar para a política, mais especificamente ao cargo de vereador, Diones Coelho recebeu uma chuva de críticas sobre o assunto. Assim que resolveu abrir o coração, ele decidiu rebater alguns comentários.

Nos stories do Instagram, Diones desabafou. "Analisando as críticas: 'Se compra carro, está errado. Se faz publicidade, está errado, se decide virar influencer, está errado. Se pretende ser político, está errado. No fundo, as pessoas que estão criticando aproveitariam as oportunidades. Inclusive, todas as propostas de que recusei de jogos e apostas", escreveu.

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"Gente, o episódio do acidente já passou e, vocês que criticam, é que ficam voltando no assunto. A vida já andou para todos nós que estivemos envolvidos", completou o motorista. Durante um momento de interação com os seguidores, Diones Coelho expressou vontade de se candidatar a vereador pelo Rio de Janeiro na próxima eleição. Apesar da declaração, Diones ressaltou que tem contatos com 'pessoas influentes' a respeito da possibilidade de ingressar na política.

Após uma disputa acirrada de segundo turno da eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta terça-feira (14), o deputado Fabrizio Ferraz (Solidariedade) venceu Diogo Moraes (PSB) por 25 votos a 19. Apesar de quatro ausências na Casa e um voto nulo, o parlamentar conquistou a maioria absoluta na segunda rodada de votos. 

Ferraz já tinha pretensões de fazer parte da mesa diretora, e aproveitou a oportunidade que surgiu com a movimentação de algumas peças do tabuleiro. “Eu sabia que ia chegar a hora que a gente ia ser conduzido à mesa diretora, eu só tive que esperar um momento oportuno, que foi o de hoje”, declarou o parlamentar ao final dos resultados. O atual 1º vice-presidente, Aglailson Vitor (PSB), não poderia mais se recandidatar ao cargo, deixando a vaga aberta para a candidatura de seu correligionário Francismar Pontes, 2º vice-presidente do biênio em vigor. 

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O pleito para 2º vice foi disputado por Ferraz e Moraes, porém nenhum obteve a maioria absoluta na primeira rodada de votos. O desempate foi tomado no segundo turno, apesar da contabilização de um voto a menos, com a ausência do deputado Antônio Moraes (PP), que se retirou da plenária após o final do primeiro turno. 

O parlamentar afirmou ainda que a disputa com o psbista não afeta as relações políticas na Casa. “Esses confrontos aqui na assembleia, esses bate-chapas, não têm nada a ver com a amizade, convívio. São questões de vontades e ideologias”, declarou. 

 

Durante a cerimônia solene de filiação ao Podemos, realizada nesta segunda-feira (13), no Recife, o ex-senador Armando Monteiro listou as razões pelas quais escolheu agregar forças ao partido, após ter se desfiliado do PSDB em setembro deste ano. O evento contou com a presença de autoridades políticas do partido, como a presidente nacional, deputada federal Renata Abreu (Pode-SP), e a diretoria estadual, além de demais personagens políticos de Pernambuco. 

Afinidade ideológica 

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No seu discurso, Monteiro pontuou cinco tópicos, a começar pelas afinidades ideológicas com a filosofia do partido. “O partido tem o ideário que se ajusta às minhas convicções, que são essencialmente liberais, no plano econômico. Eu diria que há de mais desejável, que é um postulado da social-democracia, que a economia de mercado socialmente controlada”, afirmou. 

Crítica à polarização 

“O Podemos não está vinculado a essa extremada, maniqueísta e tóxica polarização que está instalada no Estado brasileiro. O Podemos não tem alinhamentos incondicionais, nem automáticos. O podemos, no plano nacional, tem apoiado algumas iniciativas importantes, sobretudo porque tem compromisso com a agenda de reformas, e de modernização do país”, argumentou Armando, criticando ferrenhamente a polarização política travada no país desde as eleições de 2018. 

Participação da mulher 

“É o partido presidido por uma mulher. Isso tem simplificado, por nós precisamos ampliar a participação da mulher, a política fica melhor quando isso acontece”, declarou, se voltando para a deputada Renata Abreu, presidente do partido. 

Vocação municipalista 

“O Podemos tem uma marca em Pernambuco, que me agrada muito, que é uma vocação municipalista. Os principais dirigentes, ou foram, ou são prefeitos. O que significa dizer que o partido nasce com essa vocação para ter presença nos municípios de Pernambuco”, declarou. 

Gosto pelo nome 

"O nome traduz duas ideias muito interessantes: A da ação, conjugada com a esperança. E como a política é um exercício de esperança, mas é um exercício de esperança que não pode ser uma atitude passiva diante do que se busca, é preciso agir, ajudar a esperança. Então, o compromisso do podemos é também o compromisso da ação política permanente”, disse, por fim. 

 

O ex-senador Armando Monteiro teve sua filiação ao Podemos homologada nesta segunda-feira (13), em evento do partido realizado no bairro do Pina, zona Sul do Recife. A solenidade contou com a presença da presidente nacional, a deputada federal Renata Abreu (Pode-SP), o presidente estadual, prefeito de Paudalho Marcelo Gouveia, o vice, Ricardo Teobaldo, a vice-governadora do estado Priscila Krause (Cidadania), entre outras autoridades políticas. O ex-tucano chega ao partido com toda pompa e expectativas de atrair mais nomes para a legenda, às vésperas das eleições municipais de 2024. 

Monteiro havia se desfiliado do PSDB em setembro deste ano, quando enviou uma carta oficial a Raquel Lyra, que é vice-presidente nacional do partido. Mesmo com a ruptura partidária, sua entrada no Podemos ainda o mantém na base aliada do governo do estado. “A vida é feita de ciclos”, afirmou o ex-senador e ex-ministro do governo Dilma Rousseff (PT). Nas últimas eleições, em 2022, o então psdbista foi peça fundamental para a vitória da atual governadora em Pernambuco, segundo as palavras da própria gestora.

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Com uma trajetória política extensa e sua família ligada a nomes importantes do cenário eleitoral pernambucano, Lyra se referiu a Monteiro como uma figura paterna, durante sua fala antes da cerimônia. “O que você fez por mim, muitas vezes eu tive a honra de meu pai também trabalhar por mim, Gustavo (Krause) poder fazer por Priscila, e o que o senhor fez com a gente foi o papel que um pai faz com um filho. No caso, com duas filhas”, declarou, em agradecimento.

Armando em Brasília 

Para Renata Abreu, as expectativas se alinham com a realidade de Pernambuco, conforme o que for decidido pela diretoria estadual. “Meu sonho é você em Brasília, como senador”, afirmou a parlamentar.

Eleições 2024

Já Armando, fez questão de negar pretensões políticas para a corrida eleitoral de 2024, o ex-governador do estado foi enfático ao afirmar que não tem pretensão de se candidatar à prefeitura do Recife. “Certamente meu papel na eleição municipal é estar ao lado dos companheiros para fortalecer o partido. Eu não tenho nenhuma pretensão em disputar a eleição municipal. Acho que nosso desafio do podemos é o fortalecimento do partido”, declarou.

“Evidentemente quem está na política está susceptível a receber alguma missão e alguma convocação, e eu espero ter saúde em qualquer hipótese”, concluiu.

A vereadora Zirleide Monteiro (PTB) resolveu renunciar ao cargo. Nessa sexta-feira (10), a parlamentar enviou um ofício a Câmara de Vereadores de Arcoverde, no Sertão de Pernambuco, informando sua decisão. Zirleide disse que refletiu bastante desde que gerou polêmica com seu discurso realizado em uma sessão.

No final de outubro, Zirleide deu o que falar ao dizer que uma mulher foi 'castigada por Deus' por ter filho com deficiência. Comunicando seu afastamento, a vereadora afirmou que o seu mandato sempre esteve a favor "da população e das pessoas mais necessitadas com dezenas de projetos de leis voltadas as pessoas com deficiências, mulheres, LGBTQIAP+ e as minorias".

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"Assim, na certeza do dever cumprido, renuncio ao mandato de Vereadora do Município de Arcoverde, do qual fui eleita com 1856 votos em 15 de novembro de 2020. Vamos seguir em frente, sempre com Arcoverde e nosso povo no coração. Obrigada, Arcoverde!", declarou.

Quando a declaração polêmica de Zirleide Monteiro veio à tona, muita gente repudiou a atitude dela. No momento da sessão, o vereador Wevertton Siqueira (Podemos) pediu que ela se desculpasse pelas ofensas proferidas. Logo após retomar a palavra, Zirleide pediu perdão pela sua expressão.

O presidente chinês, Xi Jinping, exaltou nesta quarta-feira (18) a crescente "confiança política mútua" entre Pequim e Moscou, em uma reunião com o homólogo russo Vladimir Putin em Pequim.

"A confiança política mútua entre os dois países está em crescimento constante", declarou Xi a Putin, segundo a agência estatal Xinhua.

Xi também pediu um esforço conjunto de China e Rússia para "salvaguardar a equidade internacional" e a "justiça", ao exaltar a "coordenação estratégica próxima e efetiva" entre os dois países.

Os dois líderes se reuniram em Pequim durante um fórum internacional que marca o 10º aniversário da iniciativa chinesa de infraestruturas conhecida como Novas Rotas da Seda, uma reunião com a participação de representantes de 130 países.

"O volume de comércio bilateral atingiu um nível histórico, que avança para a meta de 200 bilhões de dólares estabelecida pelas duas partes", acrescentou Xi.

Ele destacou que se reuniu com Putin "42 vezes nos últimos 10 anos e desenvolvemos uma boa relação de trabalho e uma profunda amizade".

- Sem "confrontos ideológicos" -

Ao inaugurar o fórum, o presidente chinês afirmou que a China é contra "as sanções unilaterais, a coerção econômica, a dissociação e a redução dos laços econômicos"

Também destacou que Pequim não participará em "confrontos ideológicos, jogos geopolíticos e confrontos de blocos".

Xi acrescentou que "considerar o desenvolvimento de outros como uma ameaça e a independência como um risco não vai melhorar sua vida ou acelerar seu desenvolvimento".

Ele afirmou que as Novas Rotas da Seda "pretendem aumentar a conectividade política, de infraestruturas, comercial, financeira e entre as pessoas, para injetar um novo ímpeto na economia global".

O projeto Novas Rotas da Seda é emblemático do governo Xi e pretende promover o comércio e as infraestruturas globais.

Putin elogiou a iniciativa chinesa em seu discurso na abertura do fórum em Pequim.

"Com as dimensões globais da iniciativa que o presidente chinês lançou há uma década, francamente, era difícil acreditar que funcionaria", admitiu Putin.

"Os nossos amigos chineses estão fazendo com que funcione. Estamos felizes de ver esta história de sucesso porque significa muito para muitos de nós", acrescentou o presidente russo.

- Modernização mundial -

Xi Jinping afirmou que "apenas por meio de uma cooperação em que todos ganham é possível fazer as coisas e fazê-las de modo bem feito".

"A China está disposta a aprofundar a cooperação com os seus parceiros na iniciativa (...) e trabalhar sem trégua para concretizar a modernização de cada país do mundo", disse.

Ele recordou que o projeto de infraestrutura e comércio nasceu na China, mas que as "conquistas e oportunidades pertencem ao mundo".

Xi e Putin participaram juntos na fotografia oficial do evento.

Apesar da presença de dois líderes de potências mundiais, o fórum de Pequim foi ofuscado pelo conflito entre Israel e a organização palestina Hamas.

O governo dos Estados Unidos pediu à China para usar sua influência e tentar conter o conflito no Oriente Médio, que provocou a fuga de mais de um milhão de pessoas do norte da Faixa de Gaza diante dos bombardeios incessantes de Israel.

O Exército israelense bombardeia o enclave palestino em resposta ao ataque do Hamas contra seu território em 7 de outubro, que provocou 1.400 mortes.

A China anunciou que enviará seu representante para o Oriente Médio, Zhai Jun, à região em conflito, mas não informou a data da viagem nem os locais que ele visitará.

Políticos usaram suas redes sociais para mostrar um pouco de como eram na infância. Para celebrar o Dia das Crianças, nesta quinta-feira (12), as autoridades encantaram seus seguidores com alguns registros do passado. Em sua postagem, Tabata Amaral (PSB-SP) destacou de forma divertida quatro momentos de quando era criança.

"Que a gente nunca perca a alegria e os encantos da nossa infância! O meu desejo para esse Dia das Crianças é que todas as crianças, independente da cor de suas peles, do seu gênero, do seu local de nascimento e de qualquer outra característica, possam sonhar sem limites. Contem para mim: que tipo de criança vocês eram?", escreveu a parlamentar.

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O noivo de Tabata, João Campos, também comemorou a data. O prefeito do Recife seguiu a mesma linhagem e publicou um registro em que aparece na sua primeira escola. Além de Tabata Amaral e João Campos, confira mais personalidades da política que comemoraram o Dia das Crianças na internet.

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Na próxima quarta-feira (11), o Centro de Mulheres do Cabo (CMC) articula uma caminhada pelas ruas do município, localizado na Região Metropolitana do Recife, em comemoração ao Dia Internacional da Menina. Celebrada no dia 11 de outubro, a data visa promover os direitos de meninas e mulheres adolescentes. 

A caminhada tem concentração marcada para as 13h30, em frente à Praça do Jacaré, no centro do Cabo de Santo Agostinho. A marcha seguirá para a Câmara Municipal, onde será apresentado o plano de enfrentamento à evasão escolar do município. O ato contarácom a participação de crianças, meninas, jovens ativistas pela educação do Fundo Malala, estudantes da rede pública e a sociedade civil. 

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No mesmo dia, o CMC promove Ocupa Menina, com o objetivo refletir as disparidades no acesso ao direito à educação, nutrição, aos direitos legais e a cuidados médicos, e a proteção contra discriminação, violência e o casamento forçado. No auditório da Câmara Municipal, o evento será animado pela MC Nanny Nagô. 

Por causa do 7 de Setembro, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) publicou um ato que determina que os deputados federais devem estar em Brasília nesta segunda-feira (4). A expetativa é que a Casa vote, antes do feriado, os projetos governamentais do Desenrola, que pretende auxiliar na renegociação de dívidas da população, e a da taxação das apostas esportivas que visa uma maior arrecadação de impostos.

Normalmente, os deputados passam as segundas-feiras em suas bases eleitorais, permanecendo na capital federal apenas nas terças, quartas e quintas-feiras. A assessoria de Arthur Lira confirmou que há uma expectativa para que se vote as duas propostas na semana que vem, mas a definição das pautas que irão ao Plenário serão confirmadas apenas na reunião de líderes que irá acontecer nesta segunda.

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O Desenrola foi uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e foi criado em uma medida provisória sancionada pelo petista no início de junho. O programa divide o público em duas faixas, com aqueles que recebem até dois salários mínimos e devem até R$ 5 mil podendo renegociar e parcelar dívidas em até 60 vezes. A iniciativa tem potencial para beneficiar até 70 milhões de brasileiros endividados, segundo o Ministério da Fazenda.

Já a tributação de apostas esportivas regulamenta que as empresas do ramo serão taxadas em 18% sobre a receita bruta dos jogos subtraídos os prêmios pagos aos apostadores, o chamado GGR (gross gaming revenue, na sigla em inglês). Já os apostadores deverão pagar 30% de Imposto de Renda sobre os prêmios conquistados. Segundo o governo federal, a maior parte das arrecadações vai para a seguridade social e o Ministério do Esporte.

Lula vai à Índia no fim de semana e convida Tarcísio para evento do PAC

Na terça-feira, 5, Lula participará de uma celebração do Dia da Amazônia, em Brasília, com início previsto para às 15 horas.

Já na quinta-feira, 7, ele participará do Desfile de 7 de Setembro. Na tentativa de desvincular o feriado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que explorava a data nacional para realizar atos políticos, o governo Lula já desembolsou R$ 3 milhões na contratação da empresa que vai fazer a montagem e organização do desfile do 7 de Setembro, mais do que o dobro gasto por Bolsonaro em seu primeiro ano de mandato.

Após o fim das comemorações da Independência, Lula irá embarcar para a Índia, onde irá participar, no sábado, 9 e no domingo, 10, da 18º Cúpula dos Chefes de Estado e Governo do G20 (grupo que reúne as 20 maiores economias globais), em Nova Délhi.

Além destas agendas oficiais, há também a expectativa que Lula visite São Paulo e Minas Gerais nesta semana para a apresentação de obras do novo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC). O petista disse que convidou os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Romeu Zema (NOVO-MG) para participar dos eventos. Questionado, Tarcísio disse que fará "todo o esforço" para estar presente na cerimônia, que ainda não tem data e hora para acontecer.

"Havendo programa do PAC em São Paulo, a gente vai fazer todo esforço para estar presente sim. É importante. São obras que a gente vai fazer em conjunto e o destinatário final da política pública é o cidadão", disse o governador.

STF pode ‘bater o martelo’ sobre a legalidade do marco temporal

O Supremo Tribunal Federal (STF) pode definir a legalidade do marco temporal nesta quarta-feira, 6, a partir das 14 horas. O placar do julgamento está em 4 a 2 para derrubar a tese, que impõe que só serão demarcados os territórios indígenas que eram ocupados ou disputados em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal de 1988.

Os ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Luís Roberto Barroso se manifestaram contra o marco temporal, enquanto que Kassio Nunes Marques e André Mendonça votaram a favor. Para formar maioria, é necessário haver seis votos. Iniciado em 2021, o julgamento opõe defensores dos direitos indígenas, que afirmam que a tese pode inviabilizar demarcações de terras, e ruralistas, que argumentam que o marco trará uma "segurança jurídica" para o agronegócio.

De acordo com um levantamento feito pelo Estadão, o marco temporal pode inviabilizar a demarcação de 114 terras indígenas em 185 municípios do País. O tamanho destes territórios somam 9 milhões de hectares, sendo o equivalente a um terço do tamanho do Estado de São Paulo. Atualmente, as áreas indígenas já homologadas têm 119 milhões de hectares.

CPMI do 8 de janeiro não terá reuniões

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro não promoverá reuniões nesta próxima semana, e deve retornar por volta do dia 12. Na última quinta-feira, 31, o colegiado ouviu o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Lula, Marco Edson Gonçalves Dias, que culpou a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) pela invasão aos prédios dos Três Poderes e admitiu que deveria ter sido "mais duro" com golpistas que atacavam o Palácio do Planalto.

Na CPI do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o colegiado irá colher, a partir das 14 horas desta segunda-feira, 4, o depoimento de dois representantes do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (ITERAL), órgão do governo alagoano que é acusado pela oposição de ter supostamente desviado recursos públicos para financiar atividades do movimento sem-terra.

O governador do Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), declarou, em uma entrevista ao Estadão, publicada neste sábado (5), que os estados do Sul e do Sudeste devem se unir em uma frente contra o Nordeste em busca de protagonismo político. O gestor afirmou que, sendo detentor de 56% da população e 70% da economia brasileira, as duas regiões deveriam ter mais poder de escolha e de preferência para investimentos do governo federal.

A declaração do governador mineiro causou rebuliço nas redes sociais. O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) afirmou que Zema foi “preconceituoso e nojento” em sua fala.

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O jornalista Reinaldo Azevedo criticou o mineiro ao afirmar que “Bolsonaro ao menos fingia alguma simpatia pelo Nordeste.”, se referindo ao ex-presidente da República, que chegou a fazer declarações polêmicas sobre a região.

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O Projeto de Lei 1601/23, de autoria do deputado federal Paulo Bilynskyj (PL), visa proibir a implantação, a adaptação e a utilização de banheiros para uso de pessoas de sexos diferentes em ambiente escolar.  A medida valeria para banheiros e vestiários com mais de uma cabine com vaso sanitário de escolas públicas e privadas. A proposta ainda prevê multa para o descumprimento da lei. 

Bilynskyj afirma que a “flexibilização dos banheiros pode favorecer atos criminosos cometidos por pessoas mal intencionadas, como pedófilos, aliciadores e estupradores”. A proposta ainda vai ser analisada pelas comissões de Educação e de Constituição e Justiça e Cidadania. Se aprovada, ela seguirá para votação na Câmara.

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Essa não é a primeira polêmica que o deputado está envolvido, mais recentemente em discurso na Câmara, ele elogiou seu avô afirmando que “lutou em uma guerra mundial para libertar a Ucrânia das garras do comunismo”. A fala se trata da segunda guerra mundial e o batalhão ao qual o avô dele serviu estava sob comando de nazistas declarados organização criminosa pelos julgamentos de Nuremberg. 

A cantora Ludmilla anunciou nesta sexta-feira (28) que fará uma música em parceria com o sertanejo Gusttavo Lima. Mas parece que o inédito feat já começou com bastante rejeição do público dela. Nas redes, haters e fãs se uniram para mostrar sua decepção com a união improvável.

O novo projeto foi "anunciado" através de um storie do Instagram na conta da cantora. Os dois aparecem juntos, tomando o que parecem ser taças de vinho tinto em aparente comemoração com a seguinte frase: "Aguardem. @gusttavolima", com um emoji de fogo.

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Gusttavo Lima, por sua vez, ainda não fez nenhum post ou referência à parceria anunciada por Lud.

Críticas e "elogios"

Apesar de Ludmilla nunca ter se prendido a apenas um ritmo musical - já gravou discos de funk, pop, e pagode - a parceria causa estranhamento por conta do cenário político dos últimos anos.

"Ludmilla, irei soltar sua mão nessa", postou um internauta. "Agora não tem como te defender", disse outra.

Teve até quem soltou críticas, mas sem esconder o amor que sentem pela cantora.

"Ela tinha que ter um defeito né?", brincou uma fã.

"Irei fazer o download da música no youtube, silenciar a voz do Gusttavo Lima e ouvir somente com a voz da Ludmilla! Sinto muito Lud, mas não dou stream em gente mau caráter que não seja a Azealia Banks", contou outro.

Política

Enquanto Gusttavo Lima sempre esteve ao lado dos que defendiam o bolsonarismo, Lud entrou na campanha pela eleição de Lula.

Em outubro de 2022, Ludmilla detonou os sertanejos - entre eles, Gusttavo Lima - que se encontraram com Jair Bolsonaro, em apoio ao então presidente na campanha de reeleição.

“Acho que o sertanejo vive uma realidade completamente diferente. A gente que é do funk, da periferia, está mais chegado ao povo que está precisando de ajuda. O povo foi mais atingido, mais atingido do que a gente pela crise econônômica. Eu acho que eles vivem em outra realidade, e a gente está vivendo o que está acontecendo de fato. É 'L' no segundo turno”, disse, na época.

“A amizade, nem mesmo a força do tempo irá destruir...”, já cantava a banda Fundo de Quintal. E existem relações entre amigos que nada separa, e até outras que existem por motivos controversos, como a política. Apesar de sabermos de muitos atritos e conflitos de interesse, existem amizades sinceras que crescem dentro da política e até fortalecem a caminhada dos atores em seus cargos. 

Para celebrar o Dia da Amizade, nesta quinta-feira (20), o LeiaJá listou algumas pessoas da política pernambucana que fazem questão de demonstrar o afeto e o carinho com outros parceiros políticos, que se tornaram amigos de verdade. 

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Raquel Lyra e Priscilla Krause 

Foto: Reprodução/Redes sociais 

A governadora e a vice de Pernambuco têm uma forte proximidade. Além de ser fundamental para a gestão do estado, Raquel e Priscila se apoiam uma na outra, sendo também um exemplo na política de gestão não conflituosa. 

Marília Arraes e Aline Mariano 

Foto: Reprodução/Redes sociais 

A relação da ex-deputada federal e da vereadora do Recife começa nos primeiros mandatos de ambas na Câmara Municipal da capital Pernambucana. Atualmente, além de amigas e colegas de carreira, Aline é madrinha de uma das filhas de Marília. 

João Campos e Geraldo Júlio 

Foto: Reprodução/Redes sociais  

Além da caminhada política semelhante, pode serem do mesmo partido (PSB), Geraldo e João compartilham no currículo a prefeitura do Recife, sendo um antecessor do outro, respectivamente. 

Jarbas Vasconcelos e Raul Henry 

Foto: Reprodução/Redes sociais  

Amigos não apenas compartilham momentos da vida pessoal, mas também a caminhada política de longa data. É o caso de Jarbas e Raul, representantes do MDB. Jarbas está afastado de sua cadeira no Senado por motivos de saúde. 

Jarbas Vasconcelos e Eduardo Campos 

Foto: Chico Peixoto  

A relação de Jarbas e Eduardo, mesmo com atritos no passado, foi restabelecida anos após as brigas. Eles reataram a amizade mais próxima ainda antes do falecimento do ex-governador. 

Humberto Costa e João Paulo 

Foto: Reprodução/Redes sociais  

Os políticos, com anos de caminhada política no Partido dos Trabalhadores (PT), também são amigos próximos. Atualmente Humberto é senador e João é deputado estadual, mas juntos já fizeram campanhas e dividiram palanques. 

Anderson e André Ferreira 

 

Foto: Reprodução/Redes sociais 

Por fim, a dupla dos irmãos Ferreira, que começaram a trajetória em Jaboatão dos Guararapes, tendo Anderson sido prefeito da cidade. Atualmente ambos são deputados federais por Pernambuco, e ligados ao Partido Liberal (PL).

O município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), conta com mais de 342 mil moradores, segundo dados recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas quando se trata de eleições, os candidatos calculam os votos de 229.589 eleitores, de acordo com a justiça eleitoral. Para esse grupo, é importante saber quem são os possíveis postulantes, principalmente quem pode ocupar o gabinete da prefeitura. 

Para o ex-prefeito da cidade, Junior Matuto (PSB), que possivelmente será lançado novamente para uma reeleição pelo seu partido, a expectativa será de uma competição acirrada. “Eu acho que é uma eleição que vai ser pautada numa comparação”, comentou em entrevista exclusiva ao LeiaJá

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Matuto foi prefeito de Paulista por dois mandatos, em 2013 e em 2017. Em 2020, ele foi afastado duas vezes do posto após investigações apontarem indícios de lavagem de dinheiro e peculato vindos do gabinete. A história de Matuto na política teve forte apoio do seu antecessor (e também sucessor), Yves Ribeiro (MDB), atual prefeito da cidade, acumulando o terceiro mandato no executivo municipal. Na relação entre os dois, devido aos atritos do passado, a perspectiva é, majoritariamente acusatória.

“Eu acredito que o sentimento de quem está se colocando quem tem compromisso com a cidade é exatamente saber ter consciência do que o atual gestor está fazendo na verdade o mal que está causando na cidade e a prova é os números de rejeição. O [fato de o] prefeito não colocar a cara na rua, ser hostilizado por onde passa, e aí eu acho que a gente vive num país democrático. Quem tem legitimidade tenta um título. Agora a população na verdade vai chegar um momento que vai identificar quem são as dívidas que podem resgatar a cidade do Paulista.”, disse Matuto. 

Ex-prefeito de Paulista, Junior Matuto. Foto: Ulysses Gadêlha

Yves se defende, e observa a situação por um outro ângulo. “Eu acho que ninguém agrada todo mundo. Agora uma coisa, ninguém vai ver aqui Polícia Federal, ninguém vai ver aqui equipe do DRACO”, disse ao LeiaJá. Ribeiro se refere ao episódio da ação da Polícia Civil, em conjunto com o Departamento de Repressão ao Crime Organizado, que investigou fraude em licitação envolvendo uma empresa de limpeza urbana, na época em que Matuto estava à frente da prefeitura.  

Apesar dos atritos que aconteceram no mandato do psdebista, ele reitera que a gestão atual tem mais conflitos. Durante a entrevista, Matuto mencionou desgastes no gabinete, como o rompimento político entre o prefeito e seu vice, Dido Vieira, e na relação com a população. Confrontado com as afirmações do seu rival político, Ribeiro sustenta um tom apaziguador.

“Pra mim eu não tenho nenhuma dificuldade. Eu acho ele muito jovem. Quando eu fiz essa parceria com o Dido, ele disse várias vezes que a união dele era da ponte do Janga pra cá, ele não era candidato a nada e ele sabia que eu tinha meus candidatos”, declarou. Nas eleições de 2022, Ribeiro apoiou outros candidatos para deputado, tendo causado o conflito com Dido, que queria ter apoio para sua candidatura no legislativo estadual. 

Perguntado sobre as expectativas para a corrida de 2024, Yves Ribeiro preferiu não comentar. "Eu acho que vai prejudicar se eu for falar agora porque eu preciso pensar na cidade, pensar na área administrativa. A gente tem ainda um ano e pouco, então a gente vai pensar nisso lá pra março e abril do próximo ano, se eu vou ser candidato, se eu não for”, afirmou ao LeiaJá. 

Junior Matuto chegou a mencionar outros nomes que podem participar do pleito pelo gabinete do Paulista, como o deputado estadual Mario Ricardo (Republicanos), Souza Vigilante, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco, e que se candidatou a deputado pelo PSOL nas últimas eleições, e até o ex-deputado Ramos (PSDB). 

Se depender dos possíveis pré-candidatos, os eleitores de Paulista terão muito o que pesquisar antes de confrontar as urnas em 2024. 

 

Após um mês do lançamento do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada pelo governo federal, todos os estados e 83% dos municípios aderiram ao programa.

Todas as capitais, exceto Boa Vista, já participam do programa. Nos municípios dos estados do Amapá, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Piauí e no Distrito Federal, a adesão é total. Em seguida estão Pernambuco, com 99%; Paraná, com 98%; e Mato Grosso, com 97% de adesão.

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De acordo com Decreto 11.556/2023, a alfabetização na idade certa ocorre no fim do segundo ano do ensino fundamental.

O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada prevê políticas integradas divididas nos eixos estruturantes governança da política de alfabetização; formação de profissionais da educação; aprimoramento das práticas pedagógicas e de gestão escolar; melhoria e qualificação da infraestrutura física e insumos pedagógicos; sistemas de avaliação; e reconhecimento e compartilhamento de boas práticas.

O Ministério da Educação vai investir R$ 3 bilhões na nova política de alfabetização na idade certa, sendo que, este ano, o investimento será de R$ 1 bilhão e mais R$ 2 bilhões durante os próximos três anos. O objetivo é custear ações concretas dos estados e municípios para a promoção da alfabetização de todas as crianças do país.

A vinculação ao Compromisso Nacional Criança Alfabetizada por municípios e estados é voluntária.

A adesão eletrônica deve ser realizada pelo titular da Secretaria de Educação do ente federativo ou de seu representante, por meio do Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec) com login (CPF) e senha ou acesso à conta do portal Gov.BR.

Responsabilidades

Após a adesão ao programa, cada estado, em colaboração com os municípios, deverá elaborar a política territorial capaz de atender as especificidades locais. À União, caberá apoiar técnica e financeiramente os entes federados, na medida das suas necessidades.

E é responsabilidade de cada ente federado promover a melhoria da qualidade do processo e dos resultados da alfabetização. Municípios e estados devem reduzir, em suas localidades, as desigualdades de aprendizagem entre estudantes.

O apoio da União será direcionado a partir da proporção de crianças não alfabetizadas; das características socioeconômicas, étnico-raciais e de gênero; e da presença de crianças que compõem o público-alvo da educação.

Lançado nesta semana nos Estados Unidos e Brasil, o aplicativo Threads, criado para ser o novo concorrente do Twitter na área de microblogues, não vai impulsionar conteúdos sobre política nem publicações noticiosas em sua plataforma. A decisão representa uma nova estratégia diante do nascimento de diversas redes sociais, como o Facebook e o próprio Twitter.

"Do ponto de vista de uma plataforma, qualquer engajamento incremental que esses materiais possam trazer não vale o escrutínio, negatividade ou riscos de integridade que vêm junto com esses conteúdos", declarou em conversa no app o executivo Adam Mosseri, CEO do Instagram (plataforma fornecedora da infraestrutura e tecnologia para o Threads) e responsável pelo lançamento do novo app. "Nós não vamos encorajar essas verticais."

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Mosseri afirma que conteúdos de outras comunidades, como esportes, beleza e moda, já são o suficiente para "fazer uma plataforma vibrante, sem que seja preciso entrar em política ou notícias", escreveu. Como exemplo, ele cita o próprio Instagram, onde esses materiais aparecem, mas não são encorajados pelo algoritmo.

"A meta não é substituir o Twitter. A meta é criar uma praça pública para comunidades no Instagram que nunca abraçaram o Twitter e para as comunidades no Twitter (e outras plataformas) que estão interessadas em um lugar menos raivoso para as conversações, mas não todas do Twitter", escreveu o CEO no app recém-lançado.

A estratégia acompanha o que a Meta (companhia-mãe do Facebook, Instagram, WhatsApp e, agora, do Threads) vem aplicando a todas suas redes sociais, que vêm se distanciando de conteúdos sobre política nos últimos anos e promovendo materiais "positivos".

O Threads ultrapassou o marco de 70 milhões de cadastros de novos usuários em apenas dois dias de lançamento, número comemorado por Mark Zuckerberg, CEO da Meta. "Isso está muito além das nossas expectativas", escreveu Zuckerberg em publicação em conta no Threads.

Lançado em 2006, o Twitter possuía 237,8 milhões de usuários ativos por mês (MAUs, na sigla em inglês) em julho de 2022, pouco antes da conclusão da aquisição por Elon Musk, em outubro, por US$ 44 bilhões.

O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, anunciou que deixará a política depois das eleições parlamentares antecipadas que acontecerão no fim do ano, o que marcará o fim da carreira do chefe de Governo que permaneceu por mais tempo no cargo na história do país.

Rutte, que liderou quatro governos de coalizão desde 2010, anunciou na sexta-feira (7) o fim de sua coalizão de quatro partidos, depois de disputas internas sobre o endurecimento da política de asilo.

"Ontem de manhã tomei a decisão de que não sou mais adequado para liderar a lista do VVD novamente. Quando um novo governo tomar posse após as eleições, eu vou deixar a política", afirmou nesta segunda-feira (10) no Parlamento.

Rutte, do Partido Popular pela Liberdade e a Democracia (VVD, centro-direita), destacou que permanecerá como líder do governo interino até as eleições, que não devem acontecer antes de meados de novembro, de acordo com o Conselho Eleitoral Holandês.

Porém, ele enfrenta ainda nesta segunda-feira uma votação no Parlamento, onde a oposição está disposta a destituí-lo como primeiro-ministro interino.

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