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Um idoso de 79 anos foi preso, na última quinta-feira (19), em Natal, capital do Rio Grande do Norte, suspeito de ser o autor de crimes de estupro de vulnerável contra crianças, e de ter gravado os atos, produzindo conteúdo pornográfico infantil. A Polícia Civil do Rio Grande do Norte afirmou que o homem cometeu os crimes entre os anos de 2010 e 2013, e, desde 2018, estava foragido, tendo acumulado dois mandados de prisão contra ele. 

No momento do cumprimento do mandado de prisão, ele alegou que estava passando mal e foi encaminhado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na cidade, onde foi verificado que ele não apresentava nenhum problema de saúde. O idoso foi preso e está à disposição da Justiça para as medidas cabíveis. 

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As ações de investigação e prisão foram coordenadas pelo Departamento de Proteção aos Grupos em Situação de Vulnerabilidade (DPGV), e pela Delegacia Especializada na Proteção da Criança e do Adolescente de Natal (DPCA/Natal), no âmbito da Operação Anjo da Guarda, que busca prender autores de crime de estupro de vulnerável. Desde o início, a operação já prendeu 21 suspeitos no estado.

Uma mulher de 29 anos foi presa em Águas Lindas de Goiás por anunciar fotos da filha de oito anos nua. Ela foi autuada em flagrante pelo crime de venda de pornografia infantil depois de ir à delegacia para registrar uma ocorrência de ameaça.

A acusada disse que foi coagida por um agiota após ver um anúncio de empréstimo em uma rede social. No entanto, os policiais tiveram acesso ao celular da mãe e constataram que ela havia negociado a venda das fotos íntimas da criança por três dias.

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Sem receber o pagamento, ela parou de enviar o conteúdo e o comprador passou a expor as fotos nas redes sociais. A mulher buscou a Polícia Civil na última quinta-feira (21) e recebeu voz de prisão por desrespeitar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A pena para o crime é de dois a quatro anos.

Na manhã desta terça-feira (25), um professor de 49 anos foi preso por guardar material de pornografia infantil em equipamentos digitais.

De acordo com a Polícia Civil da Paraíba, estado onde aconteceu o crime, o homem natural da França confessou o crime aos agentes. A prisão aconteceu na residência do professor, no bairro dos Bancários, em João Pessoa, após uma investigação com base em informações repassadas por órgãos internacionais.

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Segundo o delegado João Ricardo, titular da Delegacia de Crimes Cibernéticos e responsável pelo caso, o homem armazenava o conteúdo criminoso há pelo menos dois anos. O delegado ainda informou que a Polícia vai apurar se o professor teria realizado outros crimes e se existem outras pessoas envolvidas.

Após a prisão, o suspeito foi levado para prestar depoimentos na Central de Polícia Civil e os equipamentos foram apreendidos.

O homem passou por audiência de custódia e foi solto com a condição de usar tornozeleira eletrônica.

Nessa quinta-feira (18), a Polícia Federal (PF) realizou oito operações no Brasil para reforçar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Em Pernambuco, um mandado de busca e apreensão foi cumprido contra um operador de telemarketing, de 25 anos, morador de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.  

O homem não foi preso em flagrante, mas teve uma câmera fotográfica, um celular e um disco rígido de computador apreendidos pelos policiais. O material será periciado no decorrer da investigação. 

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Materiais apreendidos pelos policiais. Divulgação/PF

A atuação fez parte da Operação Égide, de titularidade da PF em Paranaguá, no Paraná, em combate ao compartilhamento de conteúdos com abuso sexual infantil na internet. A investigação teve início no fim de 2022 e identificou dezenas de suspeitos de negociar a venda de fotos e vídeos nas redes sociais. Após o primeiro contato, os envolvidos migravam para grupos fechados de aplicativos menos conhecidos para dar seguimento às vendas. 

Em razão do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, oito operações em sete estados do Brasil foram deflagradas. Ao todo, quatro mandados de prisão e 60 de busca e apreensão foram cumpridos em: 

- Campina Grande/PB – Sem nome: 1 mandado de busca e apreensão 

- Rio de Janeiro/RJ: Operação IBEJI VII – 1 mandado de busca e apreensão e 1 de prisão    

- São José dos Campos/SP: Operação Spy – 2 mandados de busca e apreensão  

- Ponta Grossa/PR: Operação Ilitía – 2 mandados de busca e apreensão  

- Patos/PB: Operação Lobos – 2 mandados de busca e apreensão e de prisão  

- Paranaguá/PR: Operação Égide – 50 mandados de busca e apreensão e 1 mandado de busca e apreensão em Pernambuco  

- Florianópolis/SC: Operação Double Face - 1 mandado de busca e apreensão e 1 de prisão  

- Porto Velho/RO: Operação Accumulator - 1 mandado de busca e apreensão e 1 de prisão 

Policial busca elementos de prova em computador de suspeito. Divulgação/PF

Entre janeiro e maio deste ano, a Polícia Federal deflagrou 163 operações de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Mais de 37 vítimas foram identificadas, 108 pessoas presas e 22g mandados de busca e apreensão cumpridos. A PF reforça que esse tipo de crime fere o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pode render uma pena de reclusão de quatro a oito anos, além do pagamento de multa. 

A Polícia Federal (PF) cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Tracunhaém, na Mata Norte de Pernambuco, após as investigações apontarem um suspeito de compartilhar conteúdo pornográfico infantil. Não houve prisão, mas um celular foi apreendido e enviado para a perícia nessa quarta-feira (29). 

A Operação PEDO 008 repercutiu no cumprimento de oito mandados, sendo dois na cidade de Rio Claro, em São Paulo, onde um homem foi preso com fotos e vídeos de pornografia infantil no computador, quatro na capital paulista e os outros dois em Pernambuco. 

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O acusado capturado em Rio Claro é o alvo principal da PF e teria trocado conteúdos envolvendo menores com os demais suspeitos, apontou a PF. 

Conforme as autoridades, os investigados estariam, em tese, cometendo os delitos de compartilhamento e armazenamento, bem como a produção de conteúdo envolvendo menores. Os crimes ferem o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 

Para evitar outras vítimas dessa prática, a Polícia Federal orienta que os pais conversem com os filhos diariamente, de forma franca e aberta; proíbam muitas horas de exposição na internet, inclusive para evitar a compulsão; observem o comportamento do filho e se houve alguma mudança repentina.

José Dumont foi preso em flagrante pela posse de imagens sexuais envolvendo menores e foi solto com uma tornozeleira eletrônica por ordem da Justiça. Agora, segundo informações do jornalista Ancelmo Gois, o ator passará por uma continuação da audiência nesta quinta-feira, dia 2.

O compromisso foi marcado na Primeira Vara Especializada em Crimes Contra a Criança e o Adolescente para seguir com o caso do artista, acusado de adquirir, possuir e armazenar em aparelhos eletrônicos fotografias e vídeos contendo cenas de pornografia infantil.

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Atualmente, o processo segue em segredo de Justiça e José cumpre monitoração eletrônica, comparecimento bimestral ao juízo, proibição de aproximação num raio de 200 metros e de manter contato com testemunhas e protagonistas do ocorrido. Além disso, ele também deve obedecer a ordem de não sair de seu domicílio durante noites, fins de semana e feriados.

A Polícia Federal prendeu um casal em Paraty, no Rio de Janeiro, acusados de crimes de estupro de vulnerável, compartilhamento e armazenamento de pornografia infantil. O homem de 29 anos e a mulher de 31 estupraram os próprios filhos, um garoto de 6 anos e uma menina de 1 ano e 3 meses, para vender o material na internet. Eles cobravam de R$ 150 a R$ 200 por cada material. 

A investigação da Operação Non Matri, que em tradução livre significa “não é mãe”, revelou que os crimes ocorriam há pelo menos um ano. As apurações começaram a partir de informações repassadas pela Agência da União Europeia para a Cooperação Policial (Europol) ao Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil (Sercopi) da Polícia Federal. 

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Os agentes analisaram vídeos divulgados no exterior e constataram que as vítimas eram brasileiras e moradoras de Paraty. Os pais das crianças foram presos por uma equipe da Delegacia de Polícia Federal (DPF) em Angra dos Reis e, caso sejam condenados, podem pegar pena máxima de 25 anos. 

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (23) a terceira fase da Operação Arcanjo IV, na região metropolitana do Rio de Janeiro, para reprimir o compartilhamento e a posse de mídias com conteúdo de abuso sexual infantil.

A equipe da Delegacia de Polícia Federal em Niterói cumpriu um mandado de busca e apreensão, expedido pela 2ª Vara Federal de Niterói, em residência localizada no município de Maricá. Um homem foi preso em flagrante pelo crime de armazenamento de pornografia infantil, previsto no Artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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Foi instaurado inquérito policial a partir de investigações realizadas pelo Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos e ao Abuso Sexual Infantojuvenil da Delegacia de Polícia Federal em Niterói, que identificaram a prática de crimes tipificados no ECA por parte do alvo.

O preso responderá pelos crimes previstos nos artigos 241-A (compartilhar arquivos contendo pornografia infantil) e 241-B (estar em posse de tais arquivos) do Estatuto da Criança e do Adolescente. Caso seja condenado, poderá pegar até dez anos de prisão.

O nome da operação é inspirado em São Gabriel Arcanjo, considerado o anjo protetor das crianças.

A Polícia Federal (PF) cumpre dois mandados e busca e apreensão nesta terça-feira (25) contra suspeitos de compartilhar em redes sociais imagens de pornografia infantil em Valinhos e Sumaré, no interior paulista. A ação tem como objetivo apreender celulares e outras mídias para interromper a prática dos crimes e obter detalhes da conduta de ambos.

Segundo a PF, os dois suspeitos não fazem parte da mesma rede. A apuração aponta que um dos investigados também faria a produção do conteúdo pornográfico, abusando de crianças.

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As investigações devem continuar a partir do material apreendido na casa dos suspeitos, o que deve possibilitar, inclusive, a identificação das vítimas.

O ator José Dumont, de 72 anos, virou réu na sexta-feira (23) após a Justiça do Rio aceitar denúncia do Ministério Público acusando o ator de adquirir, possuir e armazenar fotografias e vídeos contendo cenas de pornografia envolvendo crianças e adolescentes. Dumont foi preso em flagrante no último dia 15 e, no dia seguinte, teve a prisão convertida em preventiva após passar por audiência de custódia.

O Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro (PJERJ) informou, em nota, que a denúncia do Ministério Público do Rio foi aceita pela juíza Gisele Guida de Faria, da Primeira Vara Especializada em Crimes contra a Criança e o Adolescente (Veca). O ator é acusado de armazenar arquivos contendo cenas de pornografia infantil tanto no computador pessoal quanto no celular.

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A investigação do caso é feita pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) e está sob sigilo. Conforme informações da polícia, o ator teria se envolvido com um adolescente de 12 anos - o que configuraria estupro de vulnerável -, a quem ofereceu ajuda financeira. Os policiais começaram a investigar e, ao fazer uma busca e apreensão na casa do ator, na zona sul do Rio, encontraram, no último dia 15, imagens e vídeos de sexo protagonizados por crianças, o que justificou a prisão.

Como mostrou o Estadão, Dumont também é investigado por supostas relações sexuais com crianças e adolescentes na Paraíba, seu Estado natal. O caso foi denunciado em 2009, mas a investigação, que tramita em sigilo, não avançou. As tentativas de ouvir o ator foram frustradas. Após sua prisão no Rio, essa providência deve ser tentada novamente. A reportagem não localizou a defesa de Dumont.

Carreira

Dumont atuou em diversas novelas da TV Globo e da extinta Manchete, além de filmes e peças de teatro. Seu papel mais recente na Globo foi como o coronel Eudoro Mendes em Nos Tempos do Imperador, novela veiculada em 2021. A emissora informou nesta quinta que excluiu o ator de Todas as Flores, que ainda vai estrear na Globoplay.

"Diante dos fatos noticiados, a Globo tomou a decisão de retirá-lo da novela", afirmou a emissora, em nota divulgada na última semana. "A suspeição de pedofilia é grave. Nenhum comportamento abusivo e criminoso é tolerado pela empresa, ainda que ocorra na vida pessoal dos contratados e de terceiros que com ela tenham qualquer relação."

José Dumont, acusado de estupro e pedofilia, negou para as autoridades qualquer envolvimento com pornografia infantil. Segundo informações do jornal Extra, o ator foi questionado sobre uma suposta participação em grupos de compartilhamento desse tipo de conteúdo nas redes sociais.

Apesar de negar todos os crimes, José foi detido após a política encontrar cerca de 240 arquivos, entre imagens e vídeos, de pornografia infantil em sua casa. Além disso, as autoridades conseguiram localizar um comprovante de depósito bancario que teria sido feito para uma das vítimas do ator, um menino de 12 anos de idade.

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Inclusive, o envolvimento de José com essa vítima teria sido o motivo pelo qual as autoridades realizaram a busca e apreensão na casa do ator. Segundo investigações da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), Dumont teria aproveitado seu prestigío como artista para se aproximar do menino, que era seu fã. O ator teria aproveitado a vulnerabilidade financeira da vítima para oferecer presentes e dinheiro. E, a partir daí, começar os abusos - como beijos e carícias.

Os encontros do ator com a vítima foram registrados por uma câmera de segurança, o que teria desencadeado a investigação.

A Justiça do Rio de Janeiro converteu em prisão preventiva, a detenção do ator José Dumont, 72 anos, e ganhador de diversos prêmios em mais de 40 anos de carreira. A decisão é do juiz Antonio Luiz da Fonsêca Lucchese que transformou a prisão em flagrante em preventiva do artista durante audiência de custódia. Ele é suspeito de adquirir, possuir e armazenar imagens de pornografia infantil. 

Na decisão, o magistrado considerou necessária a conversão da prisão em preventiva, devido à gravidade dos crimes praticados. 

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“Policiais civis, ao cumprirem mandado de busca e apreensão em desfavor do indiciado, teriam encontrado em seu celular e no computador imagens e vídeos de crianças e adolescentes em prática de atos libidinosos. Note-se que teriam sido encontrados cerca de 240 arquivos, entre imagens e vídeos, o que indicia reiteração criminosa, além de uma transferência bancária para uma pretensa vítima do procedimento”, escreveu o juiz. 

Segundo o magistrado, a prisão cautelar é necessária para garantia da ordem pública e aplicação da lei penal.

“Em razão da gravidade em concreto do crime, considerando que todas as imagens encontradas no celular e computador do indiciado se relacionam a crianças e adolescentes desnudas ou em prática de atos sexuais, considero que nenhuma das medidas cautelares diversas da prisão previstas no Artigo 319 do Código de Processo Penal, aplicadas isoladas ou cumulativamente, são suficientes para garantir a ordem pública, ou a aplicação da lei penal”, escreveu o juiz . O magistrado também decretou segredo de justiça nos autos do processo.

O ator ficará inicialmente na Casa do Albergado Crispim Ventino, dedicado a idosos, no Complexo Penitenciário de Gericinó. Dumont terá que passar por um atendimento médico, uma vez que é hipertenso, tem problemas na tireoide e gastrite. 

Após receber alta, será encaminhado para uma unidade prisional do Estado.

O cantor de R&B R. Kelly, que cumpre pena de 30 anos por crimes sexuais, foi declarado culpado de pornografia infantil nesta quarta-feira (14), após um mês de julgamento em sua cidade natal, Chicago.

Robert Sylvester Kelly, 55, foi condenado por três acusações de produção de pornografia infantil e outras três por atrair um menor para relações sexuais, informou o "Chicago Tribune".

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Kelly, três vezes vencedor do Grammy, foi absolvido por um júri federal de outras sete acusações, incluindo a de obstrução da Justiça em um julgamento anterior, destacou o jornal. Ele e dois ex-sócios eram acusados de obstruir um julgamento de pornografia infantil em 2008, no qual um júri o considerou inocente.

O ex-representante de Kelly Derrel McDavid e um antigo funcionário, Milton "June" Brown, também foram absolvidos hoje das acusações de obstrução.

O júri, de 12 pessoas, levou cerca de 11 horas para chegar ao veredito, que poderia adicionar uma forte condenação à sentença de 30 anos de prisão que o cantor recebeu em Nova York em setembro por recrutar adolescentes e mulheres para praticar sexo. No caso de Nova York, o cantor de "I Believe I Can Fly" foi declarado culpado de oito acusações de tráfico sexual e uma de extorsão.

A condenação de R. Kelly naquela cidade, a primeira em um julgamento no qual a maioria das partes civis eram mulheres negras, foi considerada um ponto de virada no movimento #MeToo. Os debates lançaram luz sobre "o sistema" de R. Kelly para atrair jovens e estuprá-las com a cumplicidade de pessoas do seu entorno.

Muitas vítimas contaram que o conheceram em shows e que membros da equipe do artista lhes entregaram pedaços de papel com o contato do cantor, que também é processado em outros dois estados. Várias delas disseram que receberam a promessa de que Kelly poderia fazer decolar sua carreira musical.

O que realmente acontecia era que elas eram "doutrinadas" e forçadas a ter relações sexuais, mantidos em um "sistema sórdido, sob medidas coercitivas", segundo a acusação.

Na manhã desta quinta-feira (17), um morador de Salgueiro, no Sertão de Pernambuco, teve celulares, computadores e pen drives apreendidos em casa pela Polícia Federal (PF) por suspeita de armazenar e compartilhar pornografia infantil na internet. O homem de 54 anos será interrogado na delegacia do município.

Os aparelhos serão periciados para confirmar o possível envolvimento do suspeito nos crimes tipificados no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Caso condenado, ele pode receber a pena de até seis anos de reclusão.

Abuso de vulnerável intrafamiliar

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A primeira fase da Operação Protec ocorreu em 11 de abril de 2021, quando o radar da Interpol identificou um pai que estuprava uma criança, de cinco anos, desde agosto de 2020. Ele registrava os abusos em foto e vídeo e compartilhava na camada oculta da rede mundial de computadores chamada de DeepWeb.

Na ocasião, a PF cumpriu dois mandados de prisão temporária e três de busca e apreensão em Araripina, também no Sertão do estado, e Caldeirão Grande do Piauí.

Os investigados foram conduzidos à Delegacia da Polícia Federal em Salgueiro, onde foram autuados por estupro de vulnerável e produção e difusão de pornografia infantil.

Balanço dos primeiro meses de 2022

A PF informou que 28 operações contra pornografia infantil na internet foram deflagradas em 2022. Ao todo, 68 mandados de busca e apreensão foram cumpridos e 22 pessoas presas.

Suspeito de estuprar a sobrinha e a irmã, um homem foi preso em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, na sexta-feira (3), quando a Polícia Federal realizou uma operação nacional contra a pornografia infantil. Também foi encontrado em seus celulares vídeos com conteúdo erótico envolvendo menores.

Investigado desde o início deste ano, diante dos fortes indícios de crimes que fere o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a Justiça já havia solicitado o cumprimento do mandado de prisão preventiva.

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Acompanhados por conselheiros tutelares, os agentes federais encaminharam as vítimas dos abusos para prestar depoimento especial às autoridades. Elas não tiveram as idades reveladas.

O suspeito foi acusado dos crimes de estupro de vulnerável, produção de cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo menores de idade, cujas penas somadas ultrapassam 30 anos de reclusão.

Após audiência de custódia, ele foi encaminhado ao Sistema Prisional, onde ficou à disposição da Justiça Federal.

A Polícia Federal cumpre nesta quinta-feira (4) dois mandados de busca e apreensão dentro da segunda fase da operação Meia Noite, que investiga distribuição, através de aplicativos, de arquivos com cenas contendo abuso sexual de crianças e adolescentes. O material é compartilhado por grupos de WhatsApp.

Os mandados, expedidos pela Vara Estadual Criminal de Resende, no Rio de Janeiro, estão sendo cumpridos no município de Baixo Guandu, no Espírito Santo.

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A ação é um desdobramento da operação Meia Noite, deflagrada em outubro do ano passado, quando policiais prenderam em flagrante, em Resende, um homem que possuía arquivos com cenas de exploração sexual infantil.

Spencer Elden, que ficou famoso como o bebê do Nirvana, por aparecer completamente nu na capa de Nevermind, disco da banda, quando tinha quatro meses de vida, está processando o grupo por pornografia infanti e exploração sexual.

Segundo o Daily Mail, Elden, que hoje tem 30 anos de idade, entrou com um processo contra os administradores da obra de Kurt Cobain e demais membros do Nirvana, afirmando que os músicos violaram os estatutos federais de pornografia infantil e o exploraram sexualmente.

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Ele ainda alega que sofreu danos ao longo da vida por ter seu corpo completamente nu estampado no álbum. Elden diz que nem ele e nem seus pais, que ganharam cerca de 200 dólares na epóca pelo ensaio, consentiram com a sessão de fotos em que ele aparece sem roupa.

Robert Y. Lewis, advogado de Elden, acredita que pode vencer o processo graças a uma interpretação bastante incomum para a imagem - que realmente é entendida como uma crítica ao capitalismo; Ele argumenta que a foto ultrapassa os limites da pornografia infantil uma vez que a inclusão do dinheiro no clique faz com que o bebê pareça um trabalhador do sexo.

Elden pede 150 mil dólares, mais de R$ 780 mil, de indenização de cada um do alvos do processo, que incluem Dave Grohl e Krist Novoselic, a viúva de Kurt Cobain, Courtney Love, Guy Oseary e Heather Parry, gerentes do espólio de Cobain, o fotógrafo Kirk Weddle, o diretor de arte Robert Fisher, além das gravadoras que lançaram e distribuíram o álbum desde seu lançamento, há cerca de duas décadas.

No processo, Elden afirma que sofreu danos permanentes com a capa, incluindo sofrimento emocional extremo e permanente com manifestações físicas.

A ação ainda cita que Elden nunca foi pago por aparecer na capa e que seus pais não assinaram qualquer autorização de direito de imagem.

Apesar de mover o processo pelo clique, Elden já recriou a pose da capa do álbum diversas vezes, inclusive como adulto, em celebração aos aniversários do álbum.

Em 2016, em entrevista ao New York Post, quando fez a pose como um adulto pela última vez, afirmou que o registro significa algo para ele, sem fazer qualquer menção à pornografia.

"O aniversário significa algo para mim. É estranho que eu tenha feito isso por cinco minutos quando tinha 4 meses e se tornou uma imagem realmente icônica. É legal, mas estranho fazer parte de algo tão importante que eu nem me lembro", disse.

As ferramentas reveladas pela Apple para melhor detectar imagens sexuais envolvendo crianças reacenderam o debate sobre criptografia de dados e privacidade, e há quem tema que essas novas tecnologias possam ser utilizadas por governos.

Para a fabricante do iPhone, iPad e iMac, a iniciativa visa proteger os jovens dos predadores que operam na internet.

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É, acima de tudo, um importante ponto de inflexão para a empresa, que até agora resistia a qualquer esforço para enfraquecer seu sistema de criptografia que impede o acesso de terceiros a dados privados.

Em uma nota técnica, a Apple afirma que uma de suas ferramentas de detecção de fotos problemáticas, desenvolvida por especialistas em criptografia, é "segura e foi expressamente projetada para preservar a privacidade do usuário".

Essa ferramenta vai comparar as fotos enviadas para o iCloud com aquelas armazenadas em um arquivo gerenciado pelo Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC), uma empresa privada dos EUA que combate a exploração sexual de crianças. A Apple afirma que não tem acesso direto a essas imagens.

"Esse tipo de ferramenta pode ser muito útil para encontrar pornografia infantil nos telefones das pessoas, mas imagine o que poderia fazer nas mãos de um governo autoritário", tuitou Matthew Green, criptógrafo da Universidade Johns Hopkins.

Outra ferramenta, que pode escanear fotos recebidas ou enviadas por menores por meio do iMessage, pode ser o primeiro passo para abrir as "portas dos fundos" nos iPhones que podem ser usados por hackers ou governos, alertam especialistas.

"Haverá uma tremenda pressão sobre a Apple por parte dos governos para estender essa capacidade de detecção a outros tipos de conteúdo 'negativo' e grande interesse dos hackers em encontrar maneiras de explorá-lo", tuitou Matt Blaze, pesquisador em informática e criptografia da Universidade de Georgetown.

A Apple não só fará a varredura dos dados hospedados em seus servidores, mas também dos dados armazenados no próprio telefone, denunciou. Portanto, "terá potencialmente acesso a todos os nossos dados".

Criminosos e terroristas

Essas novas ferramentas estarão disponíveis nos Estados Unidos à medida que os sistemas operacionais dos dispositivos da marca Apple forem atualizados.

"As novas proteções para as crianças implementadas pela Apple mudam as coisas", disse John Clark, diretor do NCMEC.

O grupo se recusou categoricamente a ajudar a polícia a acessar o conteúdo criptografado do telefone celular de um dos autores de um ataque que matou 14 pessoas em 2015 na Califórnia.

Para o FBI, o fato de as mensagens serem criptografadas de ponta a ponta e só poderem ser lidas por remetentes e destinatários protege criminosos e terroristas.

A rede social Facebook está estudando uma forma de usar inteligência artificial para analisar o conteúdo das mensagens sem decifrá-las, segundo o site The Information.

Para Will Cathcart, diretor do aplicativo de mensagens WhatsApp, adquirido pelo Facebook, a abordagem da Apple é "ruim e um revés para a privacidade das pessoas ao redor do mundo".

Este sistema "pode escanear todas as fotos privadas em um telefone (...). Não é confidencial", tuitou na sexta-feira.

Os defensores da criptografia argumentam que as autoridades já têm acesso a um grande número de "rastros digitais" e que qualquer ferramenta que possa desbloquear a criptografia pode ser explorada por agentes mal-intencionados.

Para James Lewis, do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, as novas ferramentas da Apple permitem identificar conteúdos problemáticos sem ter que enviá-los diretamente às autoridades.

"A Apple fez todo o possível para encontrar um equilíbrio entre segurança pública e privacidade", mas para as agências governamentais isso sempre será insuficiente, ressaltou.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagrou, nesta quarta-feira (9), a Operação Luz na Infância 8. A operação tem como objetivo identificar autores de crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na internet.

Os policiais cumprem 176 mandados de busca e apreensão no Brasil e em mais cinco países: Argentina, Estados Unidos, Paraguai, Panamá e Equador.

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No Brasil, a operação conta com a participação da Polícia Civil de 18 estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Espírito Santo, Rondônia, Mato Grosso, Paraná, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Alagoas, Piauí, Bahia, Maranhão, Rio Grande do Sul e Amazonas, além de agentes de aplicação da lei dos países envolvidos.

Christoph Metzelder, ex-zagueiro alemão do Real Madrid, confessou nesta quinta-feira (29), durante julgamento na Corte de Duesseldorf, na Alemanha, a posse e divulgação de imagens de pornografia infantil. O jogador foi acusado em setembro de 2019, chegando a ser levado pela polícia para prestar depoimento. Ele pode pegar de dez a 12 meses em liberdade condicional.

O ex-jogador, vice campeão da Copa do Mundo de 2002, foi acusado de ter enviado 297 arquivos contendo pornografia infantil para três mulheres. Uma delas, chamada Rafaela Jahn, o denunciou, por ter recebido os arquivos pelo WhatsApp. Segundo o portal Bild, primeiro a divulgar o escândalo em 2019, no julgamento, Metzelder confessou chorando: “Eu obtive imagens e fiz print de telas em sites de acesso gratuito. Troquei o conteúdo em chats”.

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O ex-jogador também pediu perdão durante sua declaração, "nessas conversas troquei fantasias extremas. Nunca estive em fóruns ou na “deepweb”, mas minha culpa continua. Eu conheço o sofrimento indescritível por trás de cada uma dessas fotos. Aceito a punição e peço perdão em nome de todas as vítimas de violência sexual. Eu sei que estou deixando uma ferida que pode nunca cicatrizar", disse no tribunal.

Após se aposentar em 2014, trabalhava como comentarista na Sky Sport, da Alemanha, mas foi demitido a partir do momento em que começou a investigação.

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