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O ex-governador de São Paulo José Serra fez um discurso de campanha, nesta quarta-feira, 08, em Porto Alegre, durante o encontro de empresários Tá na Mesa, da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul). "Não sabemos o que vai acontecer no ano que vem, mas os problemas que o novo presidente vai ter que enfrentar estão definidos", anunciou. "O Estado brasileiro foi apropriado por um partido e seus sócios, seus aliados. Ao invés de o governo atender à sociedade, atende às corporações", criticou, durante a reunião, que teve como tema 'O desenvolvimento econômico brasileiro e seus principais problemas'.

Não só o discurso era de candidato. Serra posou para fotos com apoiadores e preferiu não se pronunciar sobre o nome do PSDB para o Planalto, não descartando a possibilidade de concorrer. "Não há pressa para essa definição, o partido deixou claro, o próprio Aécio Neves afirmou que isso só acontecerá em março".

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Serra defendeu que a oposição trabalhe de maneira integrada para que o projeto de retirar os petistas do poder se concretize, porém não quis comentar eventuais acordos entre seu partido e a força política nascida da união da Rede de Marina Silva com a candidatura de Eduardo Campos, do PSB.

"Eu sempre disse que iria trabalhar para que houvesse uma alternativa capaz de derrotar o PT e oferecer ao Brasil uma mudança de rumo. Mas não avalio quem poderá fazer isso, tanto no PSDB como na oposição como um todo", ponderou. "A oposição não merece nota 100 - não estou me excluindo disso - mas não tem sido fácil ser oposição, minoria".

Em nova visita ao Brasil, nesta semana, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, minimizou a preocupação com a lentidão das obras nas cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. "Claro que ainda há coisas para se fazer. Mas temos trabalhado muito bem com o governo brasileiro", afirmou o dirigente, em passagem por Porto Alegre. "Não vou ficar ligando para o prefeito e ao governador pra saber como estão as obras", disse.

O secretário-geral faz parte de uma comitiva da Fifa que desembarcou em Porto Alegre na manhã desta segunda-feira, junto com integrantes do Comitê Organizador Local (COL). No meio da manhã, eles visitaram a obra de um viaduto próximo ao Estádio Beira-Rio. Por menos de um minuto, Valcke, ao lado do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e dos ex-jogadores Ronaldo e Bebeto, membros do Comitê Organizador Local, vistoriou o canteiro de obras.

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De lá, o grupo se dirigiu até o estádio, onde, no gramado, o secretário-geral presenteou os operários da reforma do Beira-Rio com ingressos simbólicos. "Praticamente todos os estádios estão prontos. Só faltam acabamentos. Cada vez que visito um estádio, saio satisfeito e mais orgulhoso de ser brasileiro", declarou Bebeto.

Já Ronaldo voltou a elogiar o legado da Copa para as cidades. "Quero ressaltar as obras do entorno, que são muito importantes para a população. A Copa acelerou essas obras e a população está saindo ganhando. Estamos trabalhando para mostrar que o Brasil não tem apenas bons jogadores, mas também bons organizadores de eventos."

Manifestantes ligados à mobilização pelo passe livre no transporte público depredaram fachadas de prédios do centro de Porto Alegre na noite de quinta-feira, 26. Sete participantes dos atos foram detidos pela Brigada Militar e liberados durante a madrugada desta sexta-feira.

O grupo formado por cerca de 200 pessoas, segundo estimativa da Brigada Militar, se reuniu diante da prefeitura, na praça Montevidéu, e seguiu para a praça Marechal Deodoro, em torno da qual estão palácios do Executivo, Legislativo e Judiciário, além da catedral metropolitana. No caminho, pararam diante do edifício no qual o prefeito José Fortunati (PDT) mora e queimaram um boneco dele e tapumes.

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Na praça, os manifestantes atiraram pedras na catedral. Depois, na Rua Duque de Caxias, repetiram o gesto quebrando vidros do Museu Júlio de Castilhos, recentemente restaurado. Antes de se dispersar, os manifestantes também depredaram fachadas de alguns estabelecimentos como agências bancárias e minimercados.

Com exibições apenas em festivais e pré-estreias, o filme Boa Sorte, Meu Amor, enfim, poderá ser visto em salas comerciais. No Recife, cidade natal do diretor Daniel Aragão e principal locação, o longa chega ao circuito comercial na sexta (30), no Cinema da Fundação, e no Cinemark Riomar a partir do dia 3 de setembro. 

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Além da capital pernambucana, o filme também aporta em Goiania, São Paulo, Porto Alegre, Natal e São Luis. Com roteiro assinado por Daniel Aragão, em parceria com o cineasta paulista Gregório Graziosi e o pernambucano Luiz Otávio Pereira, Boa Sorte, Meu Amor narra o encontro de Maria (Ubach), estudante de piano, com o ‘aristocrata’ Dirceu (Zinn), funcionário em uma empresa de demolição; fala do passado e presente de ambos, tendo em comum o Sertão e o Recife de transformações predatórias, a urgência por mudanças na vida e o resgate das origens.

 

 

Confira o trailer oficial:

 

O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), anunciou nesta quinta-feira, 22, uma série de cortes nas despesas da administração municipal para economizar R$ 314 milhões até o fim de 2014. O plano de contenção de custos prevê redução dos gastos com locação de veículos, telefonia móvel, passagens e diárias, diminuição de pedidos horas extras e afastamento de 95 cargos de confiança (Ccs).

Também estabelece que os vencimentos do prefeito, de R$ 15,5 mil, serão o teto do funcionalismo público municipal, medida que atinge 214 servidores com remunerações superiores. Fortunati afirmou que o crescimento da receita não acompanha o da despesa. Apesar dos cortes, afirmou que investimentos e serviços essenciais não serão afetados. "Porto Alegre ainda está numa situação bastante cômoda em relação a muitos municípios brasileiros, mas precisamos ser cautelosos", justificou.

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Nesta sexta-feira (9), a presidente da República, Dilma Rousseff, inaugurou o campus de Osório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS). O município gaúcho fica a 95 quilômetros de Porto Alegre.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a unidade de Osório começou a funcionar no mês de agosto de 2010, em um espaço provisório. Em janeiro deste ano, novas instalações passaram a ser usadas. Hoje, três edifícios foram inaugurados, que passam a abrigar administração, biblioteca com mais de três mil títulos, auditório para 300 pessoas, salas de aulas, laboratórios de informática e o Núcleo de Apoio a Pessoas com Necessidades Especiais (Napne).

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O estabelecimento oferece ensino médio integrado, bem como o nível técnico em informática e administração. A unidade também tem ensino técnico subsequente em administração, informática e guia de turismo; curso superior de tecnologia em processos gerenciais.

O filme pernambucano Tatuagem terá sua primeira exibição pública durante o 41º Festival de Gramado do Cinema Brasileiro neste domingo (11). O evento, que começa nesta sexta (9) e segue até o dia 17 de agosto, acontece no município de Gramado, em Porto Alegre, e tem como homenageada a atriz Glória Pires. 

Dirigido por Hilton Lacerda, o longa-metragem teve locações em Olinda e Recife e conta a história da companhia artística Chão de Estrelas, que atua em um teatro localizado na periferia entre duas cidades do Nordeste do Brasil. O grupo é composto por artistas que provocam o poder e a moral estabelecida com seus espetáculos e interferências públicas. 

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Além do diretor, estarão presentes durante a exibição no festival os atores Irandhir Santos, Jesuíta Barbosa, Rodrigo Garcia e Sílvio Restiffe; a diretora de arte Renata Pinheiro; o diretor de fotografia, Ivo Lopes de Araújo; o autor da trilha sonora, DJ Dolores; o diretor assistente Marcelo Caetano e os produtores João Vieira Jr., Nara Aragão, Chico Ribeiro e Ofir Figueiredo, da REC Produtores Associados.

Um vigilante de 48 anos que manteve um enteado de 19 sob cárcere privado se entregou à polícia nesta terça-feira, em Porto Alegre, depois de quase 15 horas de negociações. O caso começou na noite desta segunda-feira, 05. Inconformado com a separação recente, o homem invadiu a casa da ex-mulher, no bairro Humaitá, na zona norte da capital do Rio Grande do Sul, e tomou o filho dela como refém.

A ex-mulher não estava no local. A Brigada Militar cercou a residência e passou a negociar a rendição. Ao amanhecer desta terça-feira, o vigilante libertou o jovem, mas continuou dentro de casa. Por volta das 11 horas, depois de conversar com familiares, ele concordou em sair desarmado e foi preso.

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Dezenas de familiares e amigos foram nesta quarta-feira ao Largo da Vida, em Porto Alegre, depositar flores e fotos junto às árvores que representam as 199 vítimas do voo 3054 da TAM. O jardim foi criado depois do acidente, no canteiro interno de uma rótula da Avenida Severo Dullius, a 300 metros do Aeroporto Salgado Filho, de onde o Airbus decolou. A tragédia aconteceu no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, no início da noite de 17 de julho de 2007.

Um dos participantes, Roberto Gomes, que perdeu o irmão Mário, de 49 anos, disse que não há sentimento de vingança, mas admitiu que muitos familiares não conseguem evitar a raiva porque o acidente não deveria ter acontecido se todas as precauções tivessem sido tomadas pelos responsáveis.

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"Além disso, há pessoas que ainda não saíram do estado de luto", observou. "Quando uma família perde alguém por circunstâncias naturais, sofrem as pessoas mais próximas e os amigos, mas no nosso caso não houve essa intimidade, foi em horário nobre da televisão", lembrou.

O incêndio que destruiu 10% do Mercado Público de Porto Alegre na noite de sábado, 6, teve como causa um curto-circuito nas instalações elétricas do Restaurante Atlântico, localizado no quadrante norte do segundo piso. A conclusão foi apresentada nesta segunda-feira pelo coordenador dos trabalhos da perícia Rodrigo Edert. O motivo da sobrecarga ainda não foi identificado. "O aquecimento foi causado por outro evento", afirmou o perito. "Vamos apurar no laboratório qual foi a origem".

O calor consumiu a capa de fios que passavam pelo local e derreteu dutos de proteção, formando o foco de incêndio que se espalhou para as paredes e para o teto de três quadrantes, apoiado em madeira. A cobertura do vão central, instalada no década de 1990, não foi destruída porque é composta de material resistente ao fogo. Isso evitou que o teto desabasse sobre o piso térreo, onde está a maioria das 111 bancas do mercado.

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O incêndio destruiu total ou parcialmente oito restaurantes instalados no segundo andar do edifício de 144 anos, duas lojas vazias e uma sala que guardava o acervo histórico e cultural do Mercado Público. Os demais comerciantes foram autorizados a entrar no prédio nesta segunda-feira e passaram o dia limpando seus estabelecimentos e encaminhando estoques para depósitos. Não está definida a data de reabertura das bancas, mas a expectativa é que seja na semana que vem, depois da revisão estrutural e do restabelecimento da rede de energia elétrica.

Os permissionários que perderam mercadorias e os que terão de restaurar seus estabelecimentos terão acesso a alguns benefícios para retomarem suas atividades. O Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) anunciou a criação de uma linha de crédito especial, com juros de 0,95% ao mês, carência de 12 meses e prazo de cinco anos para quitação. A prefeitura pode reduzir ou isentar o aluguel de quem ficar impedido de retomar suas atividades por alguns meses. O governo federal poderá disponibilizar recursos do PAC Cidades Históricas para a restauração do teto.

O delegado Hilton Müller, responsável pela investigação, disse que está certo que não houve incêndio criminoso, admitindo que "o elemento subjetivo é incêndio culposo". Com as informações da perícia e depoimentos que já começou a colher, ele acredita que pode chegar à identificação de quem tenha acionado a sobrecarga por negligência ou imprudência, se for o caso. O policial também confirmou que o equipamento de combate a incêndios, como hidrantes, mangueira e extintores, estava funcionando. O fogo começou quando o mercado já estava fechado ao público. O restaurante onde ocorreu o curto-circuito já estava vazio. As poucas pessoas que ainda estavam no prédio tiveram tempo de sair e ninguém se feriu.

Fortunati

O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT) agradeceu nesta segunda-feira "do fundo do coração", o imediato apoio e solidariedade da presidente Dilma Rousseff ao Mercado Público da capital gaúcha, onde ocorreu um incêndio no último fim de semana.

"A presidenta Dilma me telefonou, prestando apoio financeiro para que Porto Alegre reconstrua um mercado que é a alma da cidade", disse, em discurso durante cerimônia de lançamento do programa Mais Médicos, no Palácio do Planalto. (colaboraram Laís Alegretti e Rafael Moraes Moura)

O Mercado Público de Porto Alegre, prédio de 1869, danificado em incêndio na noite de sábado (6), não tinha Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI), segundo o Corpo de Bombeiros. Uma análise prévia de peritos aponta que de 10% a 30% do local foi destruído pelas chamas que provavelmente começaram nos restaurantes do segundo piso.

O prefeito José Fortunati (PDT) disse que o mercado tem os equipamentos necessários. No sábado, no entanto, não havia pessoal para acionar extintores. Funcionários municipais revelaram que o PPCI está em elaboração. Segundo os bombeiros, a falta do documento não é motivo para interdição. O edifício já havia enfrentado três incêndios, em 1912, 1976 e 1979, e uma enchente, em 1941.

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Fortunati recebeu um telefonema da presidente Dilma Rousseff no início da tarde de ontem. "O Mercado faz parte da alma de Porto Alegre", disse a presidente, em nota. Ela anunciou que o governo federal dará auxílio financeiro para reconstruir o prédio, por meio do PAC Cidades Históricas.

O laudo que vai apontar as causas será emitido em um mês, mas o secretário da Segurança Pública Airton Michels descartou a hipótese de incêndio criminoso. Como o mercado já estava fechado ao público, os poucos funcionários que ainda estavam no local tiveram tempo de sair. Os bombeiros retiraram cerca de 30 gaiolas com aves de uma loja de produtos agropecuários.

Os comerciantes foram autorizados a entrar no prédio, mas ainda não fizeram um levantamento dos prejuízos. Eles também não sabem quando poderão retomar suas atividades.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O incêndio na noite de sábado pode ter destruído de 10% a 30% das instalações do Mercado Público de Porto Alegre, de acordo com avaliação informal de peritos, que entraram no prédio na manhã deste domingo. Eles vão investigar as causas que deram origem ao fogo, mas ainda não têm qualquer pista. O secretário da Segurança Pública, Airton Michels, descartou apenas a hipótese de incêndio criminoso.

As análises iniciais indicam que parte das lojas de três quadrantes do piso superior, onde funcionam restaurantes, foram total ou parcialmente danificadas pelo fogo. A maioria das 111 lojas fica no piso térreo e não foi atingida pelas chamas. O prefeito José Fortunati (PDT) disse que vai aproveitar viagem que tem para Brasília nesta segunda-feira (7) para pedir ajuda do governo federal para reconstrução da parte destruída.

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A presidenta Dilma Rousseff telefonou na tarde deste domingo (7) para o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, e lamentou o incêndio que destruiu o Mercado Público da cidade. "O Mercado faz parte da alma de Porto Alegre", disse a presidente, segundo nota divulgada pela Secretaria de Comunicação Social Presidência da República. Elajá adiantou que o governo federal dará auxílio financeiro para reconstruir o prédio, por meio do PAC Cidades Históricas.

Entre os dias 3 e 6 de julho, a cidade de Porto Alegre recebe pela 14ª vez o Fórum Internacional de Software Livre (Fisl). O evento conta com mais de 600 atividades entre palestras técnicas, oficinas e demonstrações relacionadas ao tema. Para explicar o que é esse conceito, confira entrevista com o coordenador-geral da Associação de Software Livre, Ricardo Fritsch, que é responsável pela organização do evento. Para ele, o Fisl vai além de questões técnicas, envolvendo diferentes pautas sociais como educação, saúde e inclusão social. 

O que é o Software Livre?

Quando os softwares nasceram, no meio acadêmico, todos eles eram livres, utilizando o conhecimento dos outros que eram agregados ao software. Mas, em determinado momento, por interesses comerciais, colocou-se esse software na "caixinha". Mesmo assim, boa parte dos softwares continuam livres, basta ver que a estrutura de internet e das própriass redes sociais são baseadas em SL.

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Por quê essa escolha de uso tanto na web quanto nas redes sociais?

A escolha é devido à qualidade tecnica, alta disponibilidade, escalabilidade e por se ter condições de adaptar o software às suas necessidades, que podem ser modificadas a ponto de serem redistribuídas em novos softwares.

A acessibilidade é um tema presente no SL?

Sim, pois a gente se preocupa com cidadania, colaboração e compartilhamento. Na comunidade, há um percentual de pessoas que tem necessidades específicas. Assim, os desenvolvedores sempre se preocuparam em fazer softwares inclusivos em relação ao som, às cores na tela, etc. Como são livres, esses softwares podem ser adaptados e melhorados conforme a necessidade. 

Como o Fisl surgiu?

O Fórum Internacional de Software Livre surgiu em 2000 em Porto Alegre para debater a independência tecnológica . Um dos pontos que discutimos é a dependência de governos e empresas com softwares proprietários que tentam dominar o mercado tecnológico.

As recentes manifestações pelo Brasil tem alguma relação com essa questão da dependência?

Esses protestos são resultado de uma série de movimentos sociais que também se preocupam com o tema da liberdade. No momento, o software livre tem sido utilizado como plataforma por esses movimentos.

Já nós lutamos pela liberdade de software, do hardware e da rede. Uma questão que nos é central é o Marco Civil da internet. Essa ideia, inclusive, foi gerada na 10ª edição do Fisl. 

Mas há outras pautas além da questão de ser livre?

Sim, temos relação direta com a pauta da educação, temos pessoas falando de softwares voltados para saúde e pautas exclusivas sobre propriedade na internet. Outro assunto cada vez mais importante que é a inclusão das mulheres tanto em eventos como o Fisl e na tecnologia em si.

A tarifa do transporte coletivo de Porto Alegre deve cair de R$ 2,85 para R$ 2,80 na próxima quinta-feira, 4, depois da aprovação, pela Câmara de Vereadores, da isenção do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) para as empresas do setor.

Apresentado pelo Executivo, o Projeto de Lei Complementar foi votado na madrugada desta terça-feira, 2, obtendo 34 votos favoráveis e um contrário. A alíquota que vinha sendo aplicada era de 2,5%. O prefeito em exercício Sebastião Melo (PMDB) sancionou o projeto durante a manhã. O prefeito José Fortunati (PDT) chega de Brasília à noite e deve decretar a redução nesta quarta-feira, 3.

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Em março, a tarifa chegou a ser reajustada de R$ 2,85 para R$ 3,05, mas voltou ao valor anterior por decisão da Justiça em análise de ação movida pelos vereadores Pedro Ruas e Fernanda Melchiona, ambos do PSOL.

A 22ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul manteve a tarifa de R$ 2,85 para o transporte coletivo de Porto Alegre. A decisão foi tomada nesta quinta-feira, em julgamento de recurso das empresas de ônibus contra despacho de primeiro grau que havia reduzido o valor dos R$ 3,05 para o patamar atual.

A ação foi movida pelos vereadores Pedro Ruas e Fernanda Melchionna, ambos do PSOL, para contestar o reajuste de R$ 2,85 para R$ 3,05 estabelecido em 22 de março. Em 4 de abril o Juiz de Direito Hilbert Maximiliano Akihito Obara, da 5ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central, deferiu a tutela antecipada e determinou a volta à tarifa anterior. A decisão do Tribunal considerou as desonerações de impostos sobre componentes do cálculo da tarifa ocorridas desde então. Os dois vereadores anunciaram que moverão nova ação porque entendem que o preço pode cair ainda mais.

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Manifestantes mobilizados pelo passe livre no transporte coletivo e por mais saúde, educação e cultura prometem ocupar a Praça Marechal Deodoro, no centro de Porto Alegre, na noite desta quinta-feira, 27.

A programação não foi divulgada, mas há indicativos que, desta vez, a caminhada pelas ruas será trocada por debates e atos culturais como apresentações de música, teatro e dança. Mesmo assim, o comércio da região central vai fechar suas portas às 17 horas. Nas três manifestações anteriores na capital gaúcha houve depredações e confrontos entre parte dos ativistas e policiais.

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Grupos que se dispersaram da manifestação pela redução das tarifas do transporte público e mais recursos para educação depredaram automóveis, lojas e contêineres de lixo pelas ruas por onde passaram na noite desta quinta-feira, em Porto Alegre. Um levantamento prévio, feito por volta das 23 horas pela Brigada Militar, indicava que cinco pessoas foram presas e três ficaram feridas, sem gravidade, entre as quais dois soldados da corporação atingidos por pedradas.

As confusões começaram no local da concentração dos manifestantes. Enquanto a maioria dos cerca de 5 mil participantes do protesto permaneceu diante do Palácio Piratini, um grupo menor, com cerca de cem pessoas, saiu para o outro lado da Praça Marechal Deodoro e atirou pedras e rojões contra o Palácio da Justiça, sede de Judiciário.

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Na sequência, saiu depredando contêineres de lixo e grades de lojas na Rua Jerônimo Coelho e Avenida Borges de Medeiros e seguiu para o bairro Cidade Baixa. Nas ruas em que passou, o grupo quebrou placas de sinalização e arrombou estabelecimentos comerciais e automóveis estacionados. No final da noite, repetiram-se as cenas de manifestações anteriores, com depredadores agindo e sendo perseguidos pela Brigada Militar em correrias pelo bairro.

A manifestação na Praça Marechal Deodoro reuniu público bem menor que as 20 mil pessoas da quinta-feira passada e as 10 mil pessoas de segunda-feira desta semana. Também teve carros de som e shows musicais. Uma comissão de 11 representantes dos manifestantes foi recebida pelo governador Tarso Genro, apresentou as reivindicações do movimento e ficou de receber respostas nos próximos dias.

O grupo que se desgarrou e partiu para as depredações saiu gritando "protesto não é festa". Por volta das 21 horas, o grupo maior deixou a praça e caminhou cinco quadras, até o Largo Zumbi dos Palmares, já na Cidade Baixa, onde permaneceu concentrado, pacificamente.

A manifestação da noite de segunda-feira (24), em Porto Alegre deixou um saldo de dois prédios públicos, dois prédios residenciais, nove agências bancárias e 21 lojas depredadas, com algumas delas saqueadas, além de 20 contêineres de lixo virados e incendiados. Das 65 pessoas detidas, 13 foram encaminhadas ao Presídio Central e responderão por crimes contra o patrimônio. Entre elas, 11 têm antecedentes criminais por roubo, receptação, lesão, porte ilegal de armas, ameaça e estupro. O levantamento foi divulgado na tarde desta terça-feira pela Secretaria da Segurança Pública.

Em outras áreas também houve danos para a população. Pelo menos oito pessoas sofreram ferimentos leves e tiveram de procurar atendimento hospitalar. O comércio calcula prejuízo de pelo menos R$ 2 milhões decorrentes de depredações e saques dos dois últimos protestos. E a prefeitura terá de gastar quase R$ 900 mil para repor um ônibus queimado na quinta-feira, dezenas de contêineres de lixo e centenas de placas de sinalização depredados.

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Movimento condutor

O secretário da Segurança Pública, Airton Michels, disse que o movimento que promove as manifestações é pacífico, mas "involuntariamente acaba sendo um condutor, um caudal de pessoas que se aproveitam para cometer delitos". Há pelo menos três indicativos para isso. Quando o protesto tomou a Avenida Borges de Medeiros para voltar ao centro da cidade, um pequeno grupo desgarrou-se da multidão e entrou em ruas do bairro Cidade Baixa depredando automóveis, prédios e bares. Durante a passeata, pelo menos dois manifestantes foram assaltados por pessoas infiltradas no movimento. E, ao final, houve confusão na Avenida Borges de Medeiros porque a maioria tentou conter um grupo que estava destruindo a fachada de estabelecimentos comerciais.

Segundo o coronel Fábio Duarte, comandante da Brigada Militar, foi durante o confronto entre os próprios manifestantes que a tropa decidiu avançar para evitar que muita gente se machucasse. Daquele momento em diante, a maioria voltou para casa enquanto a Brigada Militar e grupos dispersos de depredadores se enfrentavam nas ruas centrais da cidade.

A manifestação pela redução das tarifas do transporte público terminou com novos conflitos entre soldados da Brigada Militar e participantes do protesto na noite desta segunda-feira (24), em Porto Alegre. Houve depredações de equipamentos públicos como contêineres de lixo, placas de trânsito e semáforos e de fachadas de estabelecimentos comerciais, bancas de revistas, bares e automóveis - além de saques.

Pelo menos 50 pessoas foram detidas e quatro ficaram feridas sem gravidade. Como das vezes anteriores, o protesto começou na praça Montevidéu, diante da prefeitura, mas seguiu por roteiro diferente, pelas avenidas Mauá, João Goulart e Loureiro da Silva, que formam uma espécie de círculo sobre a área central.

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O público foi estimado em 10 mil pessoas pela Brigada Militar e correspondeu à metade do que foi às ruas na quinta-feira. Quando a multidão saiu da Avenida Loureiro da Silva e tomou a Avenida Borges de Medeiros para retornar ao ponto inicial, um pequeno grupo desgarrou-se e foi para a Rua João Alfredo, no bairro Cidade Baixa, onde depredou automóveis, contêineres, grades e fachadas de edifícios comerciais e residenciais.

O conflito estourou quando a passeata se aproximava da prefeitura. Segundo informações da Brigada Militar, um grupo tentou depredar uma loja da esquina da Rua dos Andradas com Avenida Borges de Medeiros e foi contido pela maioria. A tropa resolveu interferir e avançou. Alguns manifestantes mais exaltados dispararam rojões, enquanto os soldados lançaram bombas de gás lacrimogêneo.

Além de Porto Alegre, houve manifestações em pelo menos outros dez municípios gaúchos nesta segunda-feira. Em Canoas, na região metropolitana, os ativistas bloquearam os dois sentidos da BR-116, provocando congestionamentos durante quatro horas. Protestos semelhantes trancaram temporariamente a passagem de veículos em rodovias de Caxias do Sul, São Leopoldo e Campo Bom.

A manifestação da noite desta segunda-feira repetiu os conflitos das anteriores entre participantes do protesto e Brigada Militar, em Porto Alegre. Desta vez o confronto teria começado entre os próprios manifestantes. Quase ao final da passeata, já na esquina da Avenida Borges de Medeiros e Rua dos Andradas, um grupo pequeno tentou quebrar as grades de uma loja e os demais tentaram impedir.

A Brigada Militar interferiu e houve confronto com os mais exaltados, com arremesso de bombas de efeito moral, pedras e paus. Diante disso, a multidão se dispersou por ruas próximas e um grupo ficou enfrentando a polícia e depredando bancas de revistas e placas públicas.

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Além do confronto, houve depredações na Rua João Alfredo, no bairro Cidade Baixa. Um grupo de adolescentes afastou-se da passeata, que não entrou naquela rua, e passou a virar contêineres de lixo e quebrar vidros de automóveis e de edifícios residenciais e comerciais.

Desta vez a caminhada reuniu cerca de10 mil pessoas , metade do público de quinta-feira passada, e, em vez de seguir pela Avenida João Pessoa em direção ao bairro Azenha, percorreu as Avenida Mauá, João Goulart e Loureiro da Silva, que formam uma espécie de círculo em torno da área central, e, ao final tomou a Avenida Borges de Medeiros em direção à Praça Montevidéu, onde havia começado. Os manifestantes tentaram se aproximar das sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, na Praça Marechal Deodoro, mas encontraram as vias bloqueadas pela Brigada Militar.

Além de Porto Alegre, houve manifestações em pelo menos outros dez municípios gaúchos nesta segunda-feira. Em Canoas, na região metropolitana, os ativistas bloquearam os dois sentidos da BR-116, provocando congestionamentos. Protestos semelhantes trancaram temporariamente a passagem de veículos em rodovias que passam por Caxias do Sul e São Leopoldo.

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