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O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) confirmou que vai se candidatar a deputado federal. O peemedebista fará um encontro, ainda sem data e local, para oficializar a postulação e explicar as razões da escolha. Nos bastidores, a opção se deu para garantir a participação do PMDB de Pernambuco na Câmara Federal. Jarbas já exerceu o cargo de deputado federal por dois mandatos. 

Vasconcelos abriu mão da reeleição para o Senado, visando deixar um espaço na chapa majoritária da Frente Popular de Pernambuco, para o deputado federal Raul Henry (PMDB), que disputará a vaga de vice-governador de Pernambuco. 

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A aliança entre o PSDB e o PSB pode estar comprometida em Pernambuco pelo desejo da Executiva Nacional em ter um tucano, no estado, disputando uma vaga ao Senado Federal. A composição da chapa majoritária, encabeçada pelos socialistas, até agora não tem espaço para o PSDB e com a resolução da legenda, divulgada na última terça-feira (11), a direção nacional ficou responsável de bater o martelo final em relação as alianças. O deputado estadual Betinho Gomes (PSDB) afirmou que a discussão pode ser revista, mas ele não acredita que o PSDB retire o apoio ao PSB.

"De fato há o desejo do PSDB nacional de discutir esta vaga no senado. É algo novo, o PSDB nacional está disposto a pleitear. No ponto de vista de força política e daquilo que representa o PSDB, o segundo maior partido no estado, a nossa presença nesta aliança está subestimada", frisou, durante entrevista em rádio local.

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Betinho disse ainda que não acredita no rompimento da aliança no estado. "Não diria que há um risco. A direção nacional foi imponderada de avalizar essas alianças. Se entenderem que em Pernambuco não há um espaço político para favorecer a candidatura de Aécio Neves evidentemente vamos reposicionar o partido. Não acredito que este seja o caminho, mas sem dúvida nenhuma o PSDB está buscando montar um tabuleiro para defender o projeto nacional", acrescentou.

Segundo Gomes, ao contrário do que dizem a decisão de apoiar o PSB não foi um desejo pessoal do deputado e presidente da legenda no estado, Sérgio Guerra. "De fato havia uma discussão interna e nós sabíamos que o caminho mais provável seria uma aliança com o PSB", cravou lembrando que a outra opção, o PTB, já estava junto com o PT, rival histórico dos tucanos. Entre os nomes tucanos cogitados para postular a vaga ao Senado está além de Guerra, o deputado federal Bruno Araújo. 

 

Líder das intenções de voto para o governo de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) afirmou, em entrevista o Portal LeiaJá, nesta terça-feira (29), que o diálogo do PTB com o PT está sendo firmado diariamente no estado e que um dos objetivos das legendas é unir ainda mais forças em volta da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Armando se encontrou, hoje (29), com o ex-presidente Lula (PT), no Senado, onde, segundo ele, não conversou sobre os números do levantamento, só cumprimentou pelo recebimento da Medalha Ulysses Guimarães. No entanto, uma conversa com o petista deve acontecer na próxima semana.

“Não conversei com Lula sobre a liderança nas pesquisas, Lula é um grande amigo e falei rapidamente com ele hoje. Mas devemos conversar sobre a candidatura sim, possivelmente na próxima semana”, revelou Armando. 

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Questionado se o encontro com o líder petista seria mais um indício da aliança do PTB com o PT em Pernambuco, Armando negou e afirmou que o PT ainda vai definir como atuará em 2014, no estado. “Estaremos juntos com os demais partidos que apoiam a reeleição de Dilma. O diálogo que nós estamos firmando é para unir forças em Pernambuco. As lideranças do PT estão empenhadas nas eleições internas hoje, mas temos muita confiança que o fortalecimento da aliança aconteça”, frisou.

Sobre os dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), o senador disse que os números não são surpreendentes, mas que é preciso ainda ter muita “cautela” com relação à construção da candidatura à chefia do executivo estadual. 

“O resultado desta pesquisa não me surpreendeu. Isso é a manifestação de confiança e de reconhecimento, mas eu repito que nós teremos muita cutela e muito senso. Estamos a pouco menos de um ano da eleição, temos muito tempo pela frente e o cenário ainda não está definido. Recebo com satisfação, mas também como algo preliminar”, analisou. Armando completou frisando que “o povo não está ligado às eleições ainda, este mais preocupado com os problemas do cotidiano”, disse.

 

Cada vez mais o ciclo tem se fechado e outros cenários começam a surgir tendo em vista o processo eleitoral de 2014. Rupturas, novas alianças, conversas e mais conversas estão em alta nas especulações políticas estaduais. Durante uma conversa com o Portal LeiaJá, o presidente do PT em Pernambuco e deputado federal, Pedro Eugênio, afirmou que se Eduardo Campos (PSB) candidatar-se à presidente da República e romper a aliança com os petistas, a sigla já tem alguns nomes em vista para postular o cargo de governador do Estado.

De acordo com o presidente a legenda tem quadros políticos com condições de favoráveis ao pleito. “O PT tem quadros qualificados para lançarmos ao governo. João Paulo é um nome que se colocaria com mais evidência para ocupar esse espaço”, indicou. Confirmando ainda que as conversas entre o deputado federal João Paulo e os senadores Humberto Costa (PT) e Armando Monteiro (PTB), podem surtir efeitos positivos.

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“Nós também poderemos fazer alianças com nomes como o senador Armando Monteiro (PTB). Não vamos descartar possibilidades que sejam coerentes no ponto de vista político, tanto uma aliança quanto uma candidatura própria são desenhos viáveis e passíveis de se tornar realidade”, destacou.

Disputa presidencial

A possível candidatura do governador e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, já tem assombrado os petistas. Apesar de não ter se pronunciado oficialmente ainda a postulação ao cargo de chefe do executivo nacional de Campos é apontada por Pedro Eugênio como irreversível. “Está cada vez mais difícil de regressar a candidatura, mas não está nada dado. O PSB ocupa cargos no governo e não tomou nenhuma decisão oficial ainda”, disse. 

Quanto ao convite do ex-presidente Lula (PT), para uma conversa com Campos, Eugênio afirmou que o diálogo com os atuais aliados sempre foi uma característica de Lula. “O presidente Lula sempre teve diálogo com os nossos aliados e o governador é nosso aliado, nada mais natural que essa conversa aconteça”, explicou.

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