Tópicos | PR

A disputa ao Senado no Paraná deve colocar na mesma aliança o presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu ex-ministro Sérgio Moro (União Brasil), com quem rompeu após deixar o Ministério da Justiça acusando o chefe do Executivo de interferência na Polícia Federal (PF). A chapa encabeçada pelo governador Ratinho Jr. (PSD), que concorre à reeleição e aparece com vantagem em todas as pesquisas, espera ainda uma definição do Podemos, do senador Alvaro Dias, que deixou a decisão sobre sua candidatura para 5 de agosto, último dia do prazo para as convenções.

Os acordos firmados pelo governador até agora incluem como candidatos ao Senado o deputado federal Paulo Martins (PL) e o deputado estadual Guto Silva (PP). A demora de Dias tem relação direta com a disputa dentro da aliança governista sobre o apoio de Ratinho Jr. e Bolsonaro. O senador pode ter concorrendo com ele, na mesma aliança, pelo menos outros três nomes.

##RECOMENDA##

Antes da convenção do Podemos, serão realizados os encontros estaduais do PSD no sábado, 30, do União Brasil no domingo, 31, e do PL na quarta-feira, 3, que podem ser importantes para a decisão de Dias. Ele cobra um acordo que firmou com o governador em 2018 e que, segundo ele, não foi rompido. Na eleição passada, Ratinho Jr. apoiou os senadores eleitos Oriovisto Guimarães e Flavio Arns, do Podemos.

Ao Estadão, Dias explicou que adiou o anúncio porque ainda há apelo por uma candidatura do seu partido ao governo do Paraná, que colocaria ele ou o senador Flavio Arns na disputa pelo Palácio Iguaçu. "Vamos aguardar os movimentos até o dia 5 (de agosto). Se as coisas clarearem, pode até definir antes", afirmou. "Ainda não conversamos (com o governador). Governo ou Senado, temos as duas opções."

Para a disputa ao Senado, já foram indicados em convenções Guto Silva (PP), o ex-vice-governador Orlando Pessutti (MDB) e César Silvestri Filho (PSDB). O PDT indicará Desiree Salgado, e a federação PT/PCdoB/PV não definiu candidato, mesmo após convenção. Menos provável, mas no horizonte, seria Dias receber apoio da coalizão de esquerda.

"A todo momento, o Alvaro se coloca como querendo ser o candidato do Ratinho. De duas uma: ou ele fica com o Ratinho num bloco de vários candidatos ou vai para o sacrifício ao Senado sozinho com Flavio Arns saindo para o governo", avaliou o cientista político Tiago Valenciano. Pesquisas divulgadas até o momento colocam Dias e Moro à frente na disputa pela vaga de senador.

Líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP), disse ao Estadão que Bolsonaro defenderá publicamente uma candidatura ao Senado no Paraná, sem citar qual. O partido do deputado, que apoiará a reeleição de Ratinho, indicou para a disputa Guto Silva, que foi chefe da Casa Civil do Estado. Na ata da convenção, o nome dele não foi incluído e a decisão ficará a cargo da executiva. Barros já afirmou que o partido recuará da candidatura ao Senado caso haja pedido do presidente.

Conforme a Coluna do Estadão, Ratinho Jr. se reuniu, no final de julho, com membros do União Brasil , em Brasília. Ele ouviu que, se deseja apoio da sigla, é "recomendável" tomar distância de Dias.

Moro já afirmou que trata como "natural na política" apoiar o mesmo candidato que Bolsonaro ao governo.

Dias entrou no Senado pela primeira vez em 1983 e ficou a 1987. Retornou depois em 1999 e continua no cargo até hoje. O senador venceu as eleições ao Senado de 83, 98, 2006 e 2014. Ele tem 77 anos.

O desembargador Hélio Henrique Lopes Fernandes Lima, da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná, sustou decisão que determinava que Twitter e YouTube apagassem postagens do jornalista Glenn Greenwald contra o ex-ministro e pré-candidado ao Senado pelo União Brasil do Paraná, Sergio Moro. A suspensão atinge liminar dada pela 17ª Vara Cível de Curitiba e tem validade até que a corte analise um recurso impetrado pela defesa de Glenn contra o despacho de primeiro grau.

O despacho foi assinado no dia 12 de julho e seu cumprimento foi registrado no último dia 18. A informação foi divulgada pelo site de notícias Migalhas e confirmada pelo Estadão, que teve acesso à decisão. Cabe recurso contra a decisão do desembargador do tribunal paranaense.

##RECOMENDA##

O processo questiona uma publicação feita pelo jornalista no Twitter em fevereiro, na qual escreveu, segundo decisão de Lima: "o corrupto juiz brasileiro que ordenou a prisão de Lula em 2018 para impedi-lo de concorrer à Presidência, e que em seguida foi trabalhar para Bolsonaro ocupando o cargo de ministro da Justiça (como uma forma de deixar de acusar Bolsonaro de corrupção)".

De acordo com a decisão do desembargador Hélio Henrique Lopes Fernandes Lima, o pedido de urgência para a exclusão das postagens não se aplica, já que nem o Twitter, tampouco o Google (responsável pelo YouTube) são réus no processo. A defesa de Moro justifica a urgência pelo fato do ex-ministro ser pessoa pública, o que agravaria a decisão.

O magistrado também afirma que o ex-juiz poderia ter "manifestado a sua insurgência em canais eficazes dentro das plataformas" ou ainda notificado diretamente o jornalista para fazê-lo apagar a postagem ou se retratar.

A decisão ainda menciona que a publicação do jornalista se enquadra dentro dos "limites da liberdade de expressão na internet" e cita a decisão do Supremo Tribunal Federal, que declarou, em março de 2021, a suspeição de Sergio Moro no julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ex-juiz e pré-candidato ao Senado Sérgio Moro (União Brasil) lidera as intenções de voto no Paraná, com 31%, conforme aponta pesquisa RealTime Big Data divulgada nesta quinta-feira, 21. Álvaro Dias (Podemos) aparece em segundo lugar com 26% das intenções. Antes de o ex-juiz lançar sua pré-candidatura ao Senado no dia 12 de julho, era Álvaro quem liderava as pesquisas.

A margem de erro é de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos. Brancos e nulos totalizam 11%. Não sabem ou não responderam, 16%.

##RECOMENDA##

O restante dos candidatos não alcançou dois dígitos. A candidata Dr. Rosinha (PT) aparece na terceira posição com 7% das intenções de voto, seguida de Paulo Martins (PL), com 5%.

Aline Sleutjes (PROS) recebeu 2% das intenções de voto. Já os candidatos Guto Silva (Progressistas), Desiree Salgado (PDT) e Valdir Rossoni (PSDB) receberam 1% das intenções de voto cada.

A pesquisa contatou 1.500 entrevistados por telefone entre os dias 19 e 20 de julho. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o código PR-06745/2022.

Moro lançou a candidatura ao Senado em seu estado natal, o Paraná, após ter domicílio eleitoral negado em São Paulo. Sua mulher, a advogada Rosângela Wolff Moro (União), irá se candidatar à deputada federal por São Paulo. Segundo Moro, ela estaria "pronta" para representá-lo por São Paulo.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) cobrou a investigação da morte do guarda municipal Marcelo Arruda, assassinado a tiros por um apoiador bolsonarista em Foz do Iguaçu (PR), na noite de sábado (9), e ainda responsabilizou a esquerda por episódios de violência no País.

"Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos", escreveu Bolsonaro em uma mensagem no Twitter, replicando uma declaração dada por ele em outubro de 2018, durante a campanha presidencial, em função da morte do mestre de capoeira Romualdo Rosário da Costa, conhecido como Moa do Katendê, assassinado a facadas em Salvador.

##RECOMENDA##

"É o lado de lá que dá facada, que cospe, que destrói patrimônio, que solta rojão em cinegrafista, que protege terroristas internacionais, que desumaniza pessoas com rótulos e pede fogo nelas, que invade fazendas e mata animais, que empurra um senhor num caminhão em movimento", disse o presidente, na noite deste domingo (10), após o PT apontar o discurso do presidente como causa da intolerância política em Foz do Iguaçu.

Ao se pronunciar sobre o assassinato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o episódio foi fruto de um discurso de ódio "estimulado por um presidente irresponsável". O guarda municipal foi morto enquanto comemorava o aniversário de 50 anos em uma festa com o PT e Lula como temas da decoração.

Bolsonaro rebateu as alegações de que a morte foi provocada por seu discurso. "Nem a pior, nem a mais mal utilizada força de expressão, será mais grave do que fatos concretos e recorrentes", escreveu o presidente no Twitter. Ele ainda se disse caluniado por opositores. "Que as autoridades apurem seriamente o ocorrido e tomem todas as providências cabíveis, assim como contra caluniadores que agem como urubus para tentar nos prejudicar 24 horas por dia."

O presidente é constantemente criticado por estimular o clima de confronto no País, seja por questionamento às urnas eletrônicas e a instituições como o Supremo Tribunal Federal (STF) ou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou por declarações de hostilidade aos adversários políticos. No sábado, por exemplo, voltou a dizer que a campanha será uma "guerra do bem contra o mal". Em 2018, ele chegou a convocar os seus apoiadores a "fuzilar a petralhada do Acre" e, no mesmo ano, foi vítima de uma facada durante evento de campanha.

O ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) irá anunciar na próxima terça-feira, 12, que será candidato ao Senado pelo Paraná. O pronunciamento será feito em Curitiba e deve contar a presença do presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, e do presidente do diretório paranaense da sigla, Felipe Francischini.

Integrantes do União Brasil, em conversas reservadas, confirmam que o ex-ministro da Justiça irá disputar o Senado. Moro evitou antecipar a decisão que será anunciada, mas admitiu que ser senador é uma opção. "Será divulgado na terça. Senado é uma possibilidade", disse ao Estadão.

##RECOMENDA##

O partido no Paraná ainda não definiu quem irá apoiar para governador. A sigla tem negociação aberta com o projeto de reeleição do governador Ratinho Júnior (PSD), mas ainda não tem previsão de bater ou não o martelo para a aliança. Outros pré-candidatos ao Senado, como o deputado Paulo Martins (PL), apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), também tentam estar na mesma chapa do governador.

Pesquisa Ipespe divulgada nesta semana mostra Moro em segundo lugar nas intenções de voto para o Senado, com 24%, atrás do senador Álvaro Dias (Podemos), que aparece com 31%.

Já a pesquisa Real Time Big Data divulgada na semana passada aponta Moro em primeiro lugar nas intenções de voto para o Senado, com 30%, e Dias em segundo com 23%. O senador do Podemos foi um dos principais incentivadores para que Moro entrasse na política.

A decisão encerra uma série de idas e vindas que marcou a participação de Moro no período pré-eleitoral. Inicialmente ele foi apresentado como candidato à Presidência da República e para isso se filiou ao Podemos em novembro do ano passado. No entanto, o ex-ministro da Justiça enfrentava resistência de parte da bancada do partido no Congresso, que estava insatisfeita em dividir os recursos financeiros com uma candidatura presidencial.

Em abril, perto do prazo estabelecido pela Justiça Eleitoral para trocar de legenda e participar das eleições, Moro se filiou ao União Brasil, partido originado da fusão do DEM com o PSL e com muito mais recursos financeiros, com uma cifra que se aproxima de R$ 1 bilhão.

Ele entrou na nova sigla já com o aviso de que teria de desistir de disputar o Palácio do Planalto. Caciques do União Brasil temiam que uma eventual candidatura presidencial de Moro contaminasse as eleições para governador em Estados que os eleitores possuem resistência ao ex-ministro.

Quando trocou de partido, Moro também tentou mudar o domicílio eleitoral para São Paulo, mas a Justiça do Estado invalidou a mudança e ele mudou os planos para concorrer no Paraná, sua terra natal.

A advogada Rosângela Moro, mulher do ex-ministro, será candidata a deputada federal por São Paulo. Diferente do marido, ela não teve a mudança de domicílio contestada. Nesta quinta-feira, 7, o ex-juiz compartilhou uma entrevista da advogada publicada pelo jornal O Globo em que ela confirma que irá concorrer a deputada e disse que "tem muito orgulho" dela.

O União Brasil lançou Luciano Bivar como candidato à Presidência. Mesmo assim, integrantes do partido nos Estados, como o senador Márcio Bittar (AC), o governador do Amazonas, Wilson Lima, e a deputada Clarissa Garotinho (RJ) declaram abertamente o apoio a Bolsonaro.

A entrada do ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro (União Brasil) na disputa eleitoral no Paraná mudou o cenário do confronto para a vaga ao Senado. Em pesquisa da Real Time Big Data divulgada nesta segunda-feira, 27, ele aparece à frente do senador Alvaro Dias (Podemos), com 30% dos votos. Neste cenário, Dias - que liderava pesquisas anteriores - tem 23% das intenções.

Os outros candidatos ficaram abaixo da marca de dois dígitos: Dr. Rosinha (PT) com 7%, Paulo Martins (PL) com 6%, Aline Sleutjes (Pros) com 2% e Alex Canziani (PSD) e Guto Silva (Progressistas) com 1% cada. Além disso, 11% declararam voto nulo ou branco e 19% não souberam ou não quiseram opinar.

##RECOMENDA##

No cenário sem Moro, Alvaro Dias, que articulou a entrada do ex-juiz no Podemos antes da mudança para o União Brasil, lidera com 41% das intenções de votos. Já no cenário com Moro e sem Dias, o ex-ministro aparece à frente com 35% dos votos.

"Fiquei satisfeito com o resultado da pesquisa para o Senado. Revela que o povo paranaense reconhece o trabalho que foi feito na Lava Jato e no Ministério da Justiça. Também mostra o interesse dos eleitores nas nossas propostas", disse Moro ao Estadão.

Procurado nesta segunda, Dias preferiu não comentar a pesquisa. Na semana anterior, ele havia dito ao Estadão que não falaria sobre hipóteses e que, caso houvesse disputa com Moro, ela seria civilizada. No panorama sem o ex-juiz, o senador lidera com 35% das intenções.

"(Minha relação com Moro) não mudou absolutamente nada. Ele fez uma opção político-partidária. O respeito não muda em nada, o conceito adquirido por ele na magistratura", afirmou o senador.

Na avaliação do cientista político Bruno Bolognesi, professor na Universidade Federal do Paraná (UFPR), o cenário ainda é incerto e se trata da primeira pesquisa divulgada com Moro. Para ele, também não se pode descartar a quantidade de indecisos.

"Não é uma diferença tão grande que dê para dar segurança para o Moro no sentido de que está ganho, até porque ele disputa o mesmo nicho que o Álvaro. Dias tentou nos últimos anos consolidar a imagem de combate à corrupção", afirmou.

Bolognesi disse acreditar que uma mudança de Álvaro Dias, dada a possibilidade de tentar o governo do Estado, pode significar "sair de uma fria para entrar em uma gelada". "O Moro criou uma situação inusitada no Paraná. Ele pode melar a eleição de todo mundo que o apoiou, inclusive o Alvaro", disse.

A pesquisa foi contratada pelo Grupo RIC, que comanda as afiliadas da TV Record e da Jovem Pan News no Paraná. Foram ouvidos 1,5 mil eleitores, entre os dias 24 e 25 de junho. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. O levantamento está registrado com o número PR-06518/2022.

Ratinho lidera disputa ao governo do Paraná

O governador Ratinho Junior (PSD), pré-candidato à reeleição, lidera a pesquisa e venceria no primeiro turno nos dois cenários avaliados. No primeiro panorama, na pesquisa estimulada, Ratinho tem 42% das intenções de votos, seguido por Roberto Requião (PT), com 16%, Flavio Arns (Podemos), com 5%.

Cesar Silvestri Filho (PSD) fica com 3%, Ângela Machado (PSOL) recebe 1% e Solange Ferreira Bueno (PMN) não pontuou. Outros 14% dos eleitores votam nulo ou branco e 19% não souberam ou não quiseram responder. No cenário sem o senador Flavio Arns, o governador aumenta as intenções de votos para 44% - e Requião se mantém com 16%.

"Fiquei assustado com os 20% do Ratinho na pesquisa espontânea. Ele tem um governo bem avaliado, baixa rejeição e só 20% das pessoas lembram? Acho que é preciso ter cautela neste momento", afirmou o cientista político.

Ratinho Junior tem rejeição de 21% e aprovação do governo de 57%. Publicamente, ele não definiu apoio ao Senado. Alinhado ao presidente Jair Bolsonaro (PL), há a possibilidade de o governador declarar apoio a Paulo Martins, pré-candidato de Bolsonaro. Dias também busca apoio de Ratinho.

A Câmara Municipal de Curitiba aprovou, em segunda votação, a cassação do mandato do vereador Renato Freitas (PT) por quebra de decoro parlamentar. Foram 25 votos favoráveis e 5 contrários. A Casa já havia aprovado, na terça-feira (21) a perda do mandato do parlamentar em primeira votação.

O parlamentar virou alvo de um processo administrativo após participar de uma manifestação, em fevereiro, que repudiava o assassinato do congolês Moïse Kabagambe. Freitas era acusado de perturbar a prática de culto religioso e liderar um grupo de manifestantes que teriam entrado sem autorização na Igreja do Rosário, em Curitiba, após uma missa, no início de fevereiro. Na ocasião, Freitas disse que o ato foi pacífico: "Não atrapalhamos nenhuma missa", afirmou.

##RECOMENDA##

Segundo o advogado Guilherme Gonçalves, que defende Freitas, houve uma série de irregularidades no processo que resultou na cassação. "Vamos impetrar um mandado de segurança pela anulação da sessão", afirmou.

O vereador Renato Freitas (PT) também acredita que a Justiça irá comprovar as ilegalidades. Em nota, ele afirma sua cassação é resultado de um "processo que é viciado", alegou. "Reafirmo minha confiança no sistema judiciário que certamente reconhecerá a flagrante ilegalidade desse processo que é viciado pela perseguição política e pelo racismo", comentou.

A ação de Renato, porém, não teve apoio integral do principal líder do seu partido. O ex-presidente Luis Inácio lula da Silva, chegou a criticá-lo durante uma entrevista à Rádio Banda B, de Curitiba, em fevereiro deste ano. Na época, sugeriu um pedido de desculpas por parte do vereador. "E se ele está errado, ele precisa humildemente entender que a palavra desculpa não é uma palavra que diminui a pessoa", disse Lula.

Um acidente envolvendo um ônibus que transportava pacientes para unidades de saúde e um caminhão de carga deixou ao menos sete mortos e treze pessoas feridas na manhã desta segunda-feira, 2, em Marechal Cândido Rondon, no Paraná. Segundo o Consórcio Intermunicipal Samu Oeste (Consamu), o ônibus é da Prefeitura de Pato Bragado, cidade do oeste do Estado, e transportava pacientes até o município de Cascavel.

O Corpo de Bombeiros e a Polícia Rodoviária também foram acionados para prestar atendimento no local do acidente. Em nota, a administração de Pato Bragado, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, disse que no coletivo estavam vinte pessoas, incluindo o motorista. As treze pessoas feridas foram encaminhadas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Marechal Cândido Rondon. Dessas, duas em estado mais grave foram transferidas de helicóptero e ambulância.

##RECOMENDA##

Equipes de Pato Bragado estão na UPA auxiliando nos atendimentos e também orientações às famílias das vítimas. A Secretaria de Saúde acrescenta que mantém contato com os familiares das vítimas na Unidade Básica de Saúde (UBS) Albino Edvino Fritzen.

Por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente de Curitiba, o Ministério Público do Paraná (MPPR) ofereceu denúncia por maus-tratos a animais contra um homem de 61 anos. O denunciado mantinha em casa sete cachorros sem acesso à água e alimentação e em local desprovido de condições de higiene.

Inicialmente, a Polícia Militar recebeu uma pedido para apurar uma suposta prática de maus-tratos contra pessoa idosa e abandono de incapaz. Ao atender a ocorrência, a equipe policial tomou conhecimento das condições inadequadas que os sete cachorros estavam. Além da falta de água e alimentação, dois Dálmatas e outros cinco de raça não identificada estavam em meio a fezes e urina. Um dos animais encontrava-se preso na cabine de um veículo, com portas e janelas fechadas, sem entrada de ar e iluminação.

##RECOMENDA##

Em laudo assinado por médico veterinário, citado no processo, o profissional confirma que "a situação verificada durante a abordagem policial caracteriza prática de maus-tratos, haja vista a ausência de higiene, alimentação e condições de locomoção experimentadas pelos animais".

A pena prevista para o crime é de multa e de dois a cinco anos de reclusão, que pode ser aumentada caso haja comprovação de morte do animal.

Ao menos três dos quatro estudantes da Universidade Federal do Paraná acusados de constrangimento ilegal e lesão corporal durante trote violento deixaram a prisão nessa sexta-feira (1º), após cada um pagar fiança de R$ 10 mil. O caso aconteceu na quarta-feira (30), com alunos do curso de Medicina Veterinária, no campus Palotina, no oeste do Estado. Em nota divulgada no site oficial da instituição, a UFPR informou que "está dedicada na apuração rigorosa para a punição dos autores envolvidos". Cerca de 20 estudantes sofreram queimaduras graves na região das costas.

Os suspeitos foram presos em flagrante. De acordo com informações confirmadas pelo Estadão, se trata de uma mulher de 23 anos e três homens de 21. Durante o trote, os acusados teriam jogado um produto nos corpos das vítimas, o que teria ocasionado as queimaduras. No terreno baldio, localizado a 100 metros da entrada do campus, foram encontradas garrafas com creolina, mas ainda não foi certificado se esta foi a substância utilizada.

##RECOMENDA##

Nessa sexta-feira as vítimas realizaram corpo de delito no IML. Conforme nota da UFPR, os jovens foram acompanhados por "psicólogos e assistentes sociais da universidade acompanharam os estudantes". Ainda segundo o comunicado da instituição, a partir da segunda-feira (4), os alunos lesionados devem iniciar um tratamento dermatológico. Eles sofreram queimaduras de primeiro e segundo graus.

A Polícia Civil do Paraná está investigando o caso e nos próximos dias deve apurar se houve os crimes de tortura e cárcere privado. "A instituição ainda incentiva e estimula o combate e a denúncia de atitudes agressivas e discriminatórias", reafirmou a universidade em nota.

A reportagem do Estadão não conseguiu contato com as defesas dos acusados. O espaço está aberto para manifestação.

COM A PALAVRA, A UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

"A Universidade Federal do Paraná (UFPR) está extremamente mobilizada e atenta aos desdobramentos do lamentável e chocante episódio ocorrido com seus estudantes na última quarta-feira (30), em Palotina. Neste momento, o atendimento e o acolhimento das vítimas são prioridades da instituição.

Nesta sexta-feira (1º), psicólogos e assistentes sociais da universidade acompanharam os estudantes nos exames de corpo de delito, realizados pelo Instituto Médico Legal (IML). No início da próxima semana, médicos dermatologistas, docentes do Campus Toledo da UFPR, iniciarão atendimentos individualizados com as vítimas para o tratamento mais adequado das lesões. A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) está em contato com os familiares dos alunos para orientações, esclarecimentos e acolhimento.

A UFPR também está dedicada na apuração rigorosa para a punição dos autores envolvidos e salienta que não tolera nenhum tipo de violência, seja ela física, verbal ou simbólica.

A universidade adota a posição institucional do trote sem violência e, desde 2017, promove campanhas anuais de conscientização dos alunos no sentido de que a recepção dos calouros deve ser um momento de alegria e integração com os veteranos. A instituição ainda incentiva e estimula o combate e a denúncia de atitudes agressivas e discriminatórias.

O estudante ou membro da comunidade que presenciar qualquer ato violento, discriminatório ou constrangedor com relação à recepção dos calouros pode realizar denúncia pelo telefone 41-984021131."

Dez pessoas morreram e 21 ficaram feridas, na noite desta quarta-feira, 30, depois que o ônibus em que elas viajavam caiu de uma ribanceira, em Sapopema, no norte do Paraná. O ônibus havia saído de Três Lagoas (MS), levando 39 operários para trabalhar em uma indústria de celulose, em Telêmaco Borba (PR). O acidente aconteceu no km 268 da PR-090, em um trecho da Serra Fria. O coletivo caiu de uma ribanceira de quase 20 metros e capotou várias vezes.

Conforme a Polícia Rodoviária Estadual paranaense, chovia no momento do acidente e havia pouca visibilidade. No trecho, havia uma curva fechada. O veículo, com placas de Dracena (SP), saiu da pista e despencou na ribanceira. Alguns passageiros foram arremessados para fora, enquanto outros ficaram presos às ferragens. Viaturas de resgate do Corpo de Bombeiros e ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de várias prefeituras da região foram mobilizadas para socorrer as vítimas.

##RECOMENDA##

Os feridos foram levados para o Hospital Municipal de Sapopema e de outras cidades do norte do Paraná. Os corpos das vítimas, entre elas o motorista do ônibus, foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Londrina. Na manhã desta quinta-feira, vários corpos ainda aguardavam identificação. O ônibus era da Engemec, empresa terceirizada da Klabin, a indústria de celulose para onde os trabalhadores seguiam.

De acordo com a Klabin, eles eram contratados pela Engemec para fazer a manutenção da unidade. A empresa lamentou o acidente e informou que presta apoio à sua terceirizada. Já a Engemec lamentou o acidente e disse que presta assistência às vítimas e suas famílias. Também colabora com a investigação das causas do acidente. A Polícia Civil de Sapopema abriu inquérito e aguarda laudos da perícia para apurar o que causou o acidente.

Os bens e valores confiscados em processos por lavagem de dinheiro passarão a complementar o orçamento da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A transferência foi determinada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em decreto publicado nesta segunda-feira, 28, no Diário Oficial da União.

O texto regulamenta o trecho da chamada Lei de Lavagem que deixava brecha para a destinação dos recursos. Segundo o dispositivo, os bens e valores aliados poderiam ser usados 'pelos órgãos federais encarregados da prevenção, do combate, da ação penal e do julgamento dos crimes previstos nesta Lei'.

##RECOMENDA##

O decreto estabelece a reserva de 90% dos recursos para o Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-fim da Polícia Federal (Funapol) e de 10% para a PRF. A regra vale para todas as condenações por lavagem de dinheiro determinadas pela Justiça Federal. No caso dos processos que tramitam no âmbito da Justiça Estadual, a competência é dos governadores.

A exceção, prevista no decreto presidencial, é para bens e valores oriundos do tráfico de drogas. Nesse caso, os recursos vão abastecer o Fundo Nacional Antidrogas (Funad).

O cálculo desconsidera bens, direitos e valores pertencentes ao 'lesado ou ao terceiro de boa-fé', que devem ser deduzidos em sua integralidade para restituição.

Aos 81 anos, o ex-governador do Paraná Roberto Requião anunciou neste domingo, 13, que vai se filiar ao PT para apoiar a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência. Requião deve subir no palanque do petista para tentar o governo do Estado, disputando com Ratinho Jr (PSD), que buscará a reeleição.

Em vídeo publicado nas redes sociais, o ex-governador mencionou o preço dos combustíveis para justificar sua oposição ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo Requião, a situação econômica do País chegou ao "limite do que uma pessoa sã pode tolerar". "Eu acredito firmemente que o Lula, com um programa bem definido e factível, sem extremismos, (...) terá sucesso na campanha presidencial", afirmou.

##RECOMENDA##

"Aqui no Paraná, levo à frente a minha pré-candidatura ao governo do Estado para pôr ordem na casa e acabar com os erros todos", completou. O ex-governador passou toda a sua carreira política no MDB, partido pelo qual se elegeu para três mandatos. Ele também já foi senador duas vezes pela mesma legenda.

Com a filiação de Requião ao partido de Lula, as peças começam a se organizar no jogo eleitoral paranaense para este ano. A disputa no Estado promete ser acirrada, e, no momento, está tripartida: de um lado, Bolsonaro poderá contar com o apoio do atual governador, um de seus poucos aliados nos governos estaduais; de outro, o PT terá o ex-governador, que já foi eleito três vezes no Estado; por fim, Sérgio Moro (Podemos) deve explorar o fato de o Paraná ser seu Estado natal - ele nasceu no município de Maringá.

A disputa no Paraná também será marcada pela tentativa de conciliação entre planos estaduais e nacionais do PSD. A nível estadual, o governo de Ratinho Jr conta com o Podemos, partido do presidenciável Sérgio Moro, em sua base de apoio. O governador, contudo, pretende estar no palanque de Bolsonaro, que é do PL. Mas vale frisar que o próprio PSD também se prepara para ter um pré-candidato ao Planalto. Após a desistência do senador Rodrigo Pacheco (MG), a sigla tenta tirar o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, do PSDB para que ele a represente na corrida presidencial.

Segundo Requião, seu ato de filiação ao Partido dos Trabalhadores deve ocorrer na próxima sexta-feira, 18.

O secretário de Segurança da cidade de São José dos Pinhais, no Paraná, Ricardo Kusch, foi morto na noite desse domingo (6), na Marginal Pinheiros, na zona sul da capital paulista. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, ele foi vítima de um roubo seguido de morte (latrocínio) quando passava de moto pela região da Vila Andrade.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, ele foi encontrado por policiais militares que faziam o patrulhamento da área caído próximo ao meio-fio, após ser baleado. Ainda consciente, ele informou que era guarda municipal e que tinha sido roubado por uma dupla em outra moto. Kusch disse que sua arma foi levada pelos assaltantes.

##RECOMENDA##

A vítima foi socorrida e encaminhada ao Hospital do Campo Limpo, mas não resistiu aos ferimentos. O caso foi registrado no 89º Distrito Policial.

A prefeitura de São José dos Pinhais divulgou uma nota de pesar pela morte do secretário. “Ricardo Kusch era guarda municipal de carreira e vinha desempenhando um excelente papel à frente da Secretaria de Segurança de São José dos Pinhais. Nossos sentimentos aos amigos, familiares e a todos que acompanhavam seu trabalho”, diz o comunicado.

 A polícia militar (PM) prendeu homem que mostrou órgão genital para uma mulher e duas crianças, nesta terça (8), em ônibus da linha jardim de conceição, em Ponta Grossa (PR).

  Uma viatura da PM passava pelo local e escutou uma mulher gritando dentro do ônibus. Eles fizeram o motorista do transporte público parar, e levaram o homem detido para delegacia. Ele responderá por importunação sexual, e segundo a Polícia Civil o supeito passará por uma audiência de custódia na próxima quarta (10). 

##RECOMENDA##

Duas crianças e um casal morreram durante um atentado armado na noite dessa segunda-feira (7), em Curitiba, no Paraná. O veículo transportava sete pessoas, pelo bairro do Portão, quando os ocupantes foram surpreendidos pelos disparos, de acordo com a Polícia Militar. O carro já havia sido estacionado, quando o veículo dos suspeitos chegou. As imagens foram capturadas por câmeras de vigilância e mostram o momento. Os homens atiraram diversas vezes contra o automóvel e fugiram em seguida. Ninguém foi preso. 

Foram seis baleados: uma mulher, um homem e uma criança que morreram no local; além de outra criança e dois adultos, que foram encaminhados ao hospital, dois deles em estado grave. A segunda criança morreu no hospital, após ser socorrida. O estado de saúde atual das vítimas e a unidade hospitalar onde se encontram não foram divulgados. 

##RECOMENDA##

O tenente da PM Giuliano Tozetti destacou que, logo após o crime, um carro do mesmo modelo que aparece nas imagens, sendo usado pelos suspeitos, foi encontrado incendiado, no bairro Campo Comprido. 

"Um veículo com sete pessoas estava vindo de Campo Largo para encontrar com colegas, ainda não se sabe a motivação desse encontro. As pessoas efetuaram diversos disparos de arma de fogo. No local, atingindo seis", disse ao G1. O delegado Victor Menezes afirmou que a polícia investiga a motivação do crime e se houve acerto de contas ou desavenças no caso. 

"Esse veículo veio parar nesta rua, um outro veículo se aproximou, ao que tudo indica já existia uma combinação para se encontrarem. Desceram duas pessoas que passaram a disparar incessantemente. Existe a visibilidade de que esses autores sabiam do que estavam fazendo", declarou. 

 

Um vereador da cidade de Arapongas, no interior do Paraná, foi preso pela Polícia Civil (PC), na tarde dessa segunda-feira (31), com um mandado judicial em aberto por agredir três mulheres. O documento foi expedido de maneira preventiva no último dia 28, pela 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná. O parlamentar foi identificado como Paulo César de Araújo, de 40 anos, conhecido como Pastor do Mercado, do Democratas. 

De acordo com agentes da 22ª Subdivisão Policial (SDP), uma das mulheres agredidas era uma idosa. A vítima sofreu lesões no braço e precisou passar por procedimentos cirúrgicos. Uma outra vítima teve o nariz quebrado durante as agressões.  

##RECOMENDA##

 

Na manhã desta quarta-feira (29), o Corpo de Bombeiros do Paraná confirmou que os incêndios registrados na área de preservação ambiental, que fica próximo ao Rio Xagu, em Quedas do Iguaçu, no centro-oeste do Paraná, destruiu 500 hectares da área. 

O incêndio, que teve início no domingo (26), queimou matas, plantações e animais. Ao G1, a polícia informou que investiga se o incêndio pode ter sido criminoso. 

##RECOMENDA##

Os bombeiros reforçaram ao site que os trabalhos para controlar as chamas concentradas em Nova Esperança e Santa Bárbara, áreas rurais de Quedas do Iguaçu, foram reforçados nesta quarta-feira (29). Nestas localidades estão concentrados o maior número de focos de incêndio.

Por meio do Twitter, a deputada Gleisi Hoffman (PT), que é natural do Paraná, pediu providências urgentes. 

[@#video#@]

A Justiça Eleitoral no Paraná aceitou denuncia e colocou o deputado Ricardo Barros, líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara, e outras quatro pessoas no banco dos réus em razão de suposto esquema de pagamento de propinas e lavagem de dinheiro envolvendo contratos da Companhia Paranaense de Energia (Copel).

De acordo com as investigações, Barros teria recebido R$ 5 milhões para 'influenciar nos interesses' da Copel e 'auxiliar' na negociação de duas empresas do setor de energia eólica da Galvão Engenharia. Os pagamentos teriam ocorrido tanto em espécie quanto em doações eleitorais direcionadas ao Partido Progressista.

##RECOMENDA##

As apurações indicam ainda que o esquema teria ocorrido entre 2011 e 2014, quando Barros era Secretário Estadual de Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul no governo de Beto Richa. Barros também foi ministro da Saúde do governo Temer, além de prefeito de Maringá.

As investigações que culminaram na denúncia oferecida pela Promotoria paranaense tiveram início a partir da remessa de peças por parte do Supremo Tribunal Federal, em novembro de 2019, decorrentes da colaboração premiada fechada de Jean Alberto Luscher Castro e Eduardo de Queiroz Galvão no bojo da Operação Lava Jato.

O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado do Ministério Público do Paraná chegou a deflagrar uma fase ostensiva das apurações, em setembro de 2020, quando foi cumprido mandado de busca e apreensão no escritório de Barros em Maringá, a 430 km da capital Curitiba.

Em fevereiro deste ano, a investigação foi remetida à Justiça Eleitoral por ordem do Tribunal de Justiça do Paraná. A corte estadual acolheu pedido de Barros, que foi chancelado pela Procuradoria de Justiça. A avaliação foi a de que havia 'robustos elementos' sobre suposta prática de falsidade ideológica eleitoral, o caixa-dois.

COM A PALAVRA, RICARDO BARROS

Quero repudiar o fato de a denúncia ter sido protocolada exatamente no dia 3/11, quando estava na pauta a votação na Câmara da PEC 5 que desinteressa o Ministério Público pois alterava a composição do Conselho Nacional do Ministério Público.

Auditorias independentes realizadas mostraram ausência de dano ao erário na compra do parque eólico. O próprio delator reconhece que a venda foi abaixo do preço. Não houve tráfico de influência.

Depósitos citados pelo Ministério Público são lícitos e estão declarados no meu imposto de renda ou das minhas empresas. As aquisições também estão declaradas;

A doação eleitoral oficial da Galvão ao diretório nacional do PP foi lícita e espontânea. Os valores foram distribuídos a vários candidatos que concorreram na eleição de 2014. A mim, foi destinado menos de 20 % do valor total, como reconhece o próprio MP eleitoral.

Por fim, a denúncia não se sustenta. Repudio o ativismo político do MP, o vazamento de informações sigilosas e a criminalização das doações oficiais. Provarei mais uma vez a minha boa fé, como já provei em outras acusações do Ministério Público.

A SGS, rede laboratorial de teste, inspeção, verificação e certificação, está com vagas abertas para o seu programa de estágio 2022, com oportunidades para atuar nas áreas de administração, agronomia, análise de sistemas, ciências da computação, comércio exterior, engenharia agronômica, engenharia biomédica, engenharia elétrica, engenharia de software, química e sistemas de informação. Os interessados têm até o dia 22 de novembro para realizar a candidatura por meio de cadastro eletrônico.

Para participar do processo seletivo, é preciso estar no ensino superior com conclusão prevista para dezembro de 2022 ou 2023, e ter seis horas diárias disponíveis para exercer as funções. Também é requisitado que os candidatos tenham conhecimento intermediário do pacote Office, e o nível de inglês pode variar, a depender do cargo ocupado. O programa busca estagiários para trabalhar nos escritórios de Barueri, Conchal, Piracicaba, Santos e São Bernardo do Campo, em São Paulo, além de Paranavaí, no Paraná, Restinga Seca, no Rio Grande do Sul, e Uberlândia, em Minas Gerais.

##RECOMENDA##

Após as inscrições, os candidatos serão submetidos a provas e testes on-line, além de uma entrevista e um painel de negócios, que constituem as etapas de seleção. Os participantes aprovados deverão realizar a admissão e entrega de documentos antes de iniciar o estágio, previsto para janeiro de 2022.

Entre os benefícios oferecidos nas vagas, os selecionados terão direito a recesso remunerado, vale-refeição, vale-transporte, programa de desenvolvimento e seguro de vida.

Mais informações podem ser obtidas pelo site de recrutamento da empresa.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando