Tópicos | Praça XV

Um homem identificado como Lucas Ferreira Viana, 27 anos, foi morto na madrugada deste domingo (6) na Praça XV, centro do Rio, após ser golpeado no pescoço com uma garrafa de vidro durante uma discussão.

De acordo com a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), um homem foi preso e um adolescente apreendido por envolvimento na morte. Testemunhas foram ouvidas sobre o crime e os agentes levantam informações e realizam outras diligências para esclarecer o caso.

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Viana chegou a ser socorrido por uma equipe do 5º BPM (Praça da Harmonia) e levado ao Hospital Municipal Salgado Filho, mas não resistiu ao ferimento. As investigações ainda estão em andamento para identificar a motivação da briga.

A manifestação contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, organizada pela Frente Brasil Popular e movimentos sociais e entidades, como a CUT e a UNE, reúne neste momento manifestantes na Praça XV, no centro do Rio, que carregam faixas e bandeiras com mensagens de diversos setores da sociedade. Muitas defendem a permanência da presidenta Dilma Rousseff e apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Ministro Lula estamos com você". Outras pedem ainda a saída da presidência da Câmara, o deputado Eduardo Cunha. # Fora Cunha # Fica Dilma.

A servidora pública, Marisa Justino, 55 anos, do coletivo da Unegro LGBT do Rio de Janeiro disse que o grupo participa com 15 integrantes, mas outros estão a caminho. "Estamos aqui para garantir a governabilidade da presidente. Ela venceu nas urnas e precisamos garantir a governabilidade de um país democrático. Aqui, a gente não está por conta de partido, nem por conta de candidato e nem por conta de político. O nosso principal motivo hoje é garantir a democracia que está sendo amaçada", disse.

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Para a atriz Letícia Sabatella, que participa do ato, a pauta comum neste momento é lutar pela democracia e combater a corrupção, mas não a que atinge apenas um grupo. "Vamos fazer uma reforma política, vamos lutar por esta reforma para que a gente limpe todos os focos de corrupção. E não apenas pegar um bode expiatório e dizer que esse é o grande corrupto. Vamos olhar onde está a corrupção, ver porque ela existe e porque o sistema funciona desta maneira", afirmou.

Segundo o diretor do sindicato de petroleiros do Norte Fluminense (Sundipetro-NF), Tadeu Brito, disse que petroleiros de Campos e Macaé também está na manifestação. Ele trabalha na plataforma P-55, e disse acreditar que, "além de um ataque ao governo federal, há um ataque aos trabalhadores. Hoje é a defesa de um projeto eleito há 13 anos".

O tenente coronel Wagner, comandante do 5º BPM, que está à frente do esquema de segurança, disse que estão no local policiais de quatro batalhões, além da 1ª Companhia Independente da Polícia Militar. Ele calculou que havia duas mil pessoas no local por volta das 17h. O número de pessoas que chegam é grande e a expectativa dos organizadores é ampliar esse número ao fim do expediente de trabalho. "Além dos que estão aqui, temos esquema na Assembleia Legislativa, no Tribunal de Justiça e na Cinelândia. São outros apoios que estão nestes pontos principais. Temos a Polícia de Choque, mas só para casos de necessidade, mediante a acionamento, para ajudar na dispersão", informou.

De acordo com o coronel, logo no início, houve bate boca entre três militantes contra o governo que estavam na porta da Alerj, mas tudo foi contornado. "Alguns manifestantes que passavam por aqui se sentiram afrontados, e nós conversamos com os três, e eles se retiraram sem reclamar e sem promover qualquer tipo de ofensa. E não houve mais nenhum tipo de problema."

No meio dos manifestantes, um grupo de quatro turistas holandeses queria saber o que estava acontecendo. O guia de turismo Johannes Hofstee, disse que estava explicando a eles o momento político do Brasil. Ele contou que as duas mulheres e dois homens do sul da Holanda já conheciam a figura política de Lula e que estavam achando interessante a manifestação popular.

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