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Recife, conhecida como a capital da folia, se vê sem festas de Carnaval oficiais pelo segundo ano consecutivo. Um ponto que já é comum para a época, se torna ainda mais procurado quando as demais opções estão limitadas: as praias da Região Metropolitana da cidade amanheceram lotadas nesta terça-feira (1º) de folia. O LeiaJá esteve nas praias do Pina e Boa Viagem, duas das mais movimentadas do Grande Recife, e conversou com comerciantes e banhistas sobre mais este Carnaval sem festa. 

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Para o comércio, o movimento está em alta desde o sábado (26), um dia após as restrições temporárias para o Carnaval terem sido anunciadas em todo o território de Pernambuco. Há 23 anos trabalhando como comerciante ambulante na praia do ‘Buraco da Véia', dona Andreia Florentino de Santos Souza, 44 anos, diz que, para o setor, o Carnaval na praia trouxe lucro e alívio. 

“O nosso carnaval sem carnaval na praia é top [sic.], porque não têm tantas opções de divertimento e pro pessoal que tem menor poder aquisitivo, eles com certeza invadem as praias. Para a gente que é comerciante, é muito bom; para outras pessoas que precisam, como orquestras e quem trabalha na área do carnaval, a gente fica triste, pois não ganham como a gente tá ganhando. O carnaval tá excelente. Desde sábado já está sendo, até amanhã, quarta de Cinzas, a praia vai lotar. A expectativa era de menos pessoas, ano passado também, porque estava no pico da pandemia, mas o pessoal veio de todo jeito”, afirma Dona Andreia, proprietária da tradicional Barraca do Reggae. 

A autônoma afirma ter passado por dificuldades durante a pandemia e chegou a abrir mão de sua barraca, tendo feito dívidas e vendido itens pessoais. “Eu tive que vender a minha barraca, mas Deus me colocou aqui novamente. Parece que eu saio da praia, mas a praia não sai de mim. Tive que reiniciar do zero, pois vendi tudo, passei muita dificuldade. Amigos e clientes me deram uma mão, trouxeram cestas básicas. Me endividei muito, por isso precisei me desfazer do que era meu”, completa Andreia. 

Diante da praia lotada, ela admite que os banhistas têm relaxado e não é comum ver as pessoas fazendo uso de máscaras: “O pessoal já tomou a segunda dose, alguns já tomaram a terceira, e se acham imunes. A gente oferece álcool, às vezes nem querem usar. Mas a fiscalização está sendo efetiva”. 

Emanuelle Maria de Andrade, de 29 anos, é outra comerciante no litoral urbano da Zona Sul. Há cerca de sete meses trabalhando em Boa Viagem, diz estar animada com o movimento e, assim como a colega da praia do Pina, afirma que tem sido assim desde o fim de semana. 

“O movimento está bem melhor. Como não teve o Galo, não teve Carnaval, o povo desceu para a praia. A gente lota todos os dias, de segunda até a quarta-feira [de carnaval] vai ser a praia cheia. No sábado de Carnaval não foi muito bom, não, mas no domingo, lotou. Do domingo até agora, está bem melhor. Mas se tivesse Carnaval, a praia estaria mais lotada, por causa dos blocos que passam aqui pela avenida”, disse. 

Segundo a trabalhadora, é difícil aplicar as medidas de proteção contra a Covid-19. “A Prefeitura passa para a gente que devemos deixar nas mesas 3-4 pessoas. Se passar muito disso, eles já reclamam. Mas confesso que a gente não segue muito o padrão, não, para agradar o cliente mesmo”, completa. 

Clientela estranha cidade sem Carnaval 

“É estranho. Recife é uma cidade tradicional no carnaval. Estava conversando com a minha esposa sobre não ter acontecido o Galo [da madrugada], mas a gente viu que estão rolando muitas festas aí, privadas, nesta pandemia, o que é errado. Mas pra mim, ainda é estranho, porque caso fosse a data correta do carnaval, isso aqui estaria lotado de foliões”, disse Charliton Batista da Silva, de 41 anos, ao LeiaJá

O segurança estava consumindo em uma barraca do Pina quando foi abordado pela reportagem. Estava acompanhado da família, que no momento, estava tomando banho de mar. O pai afirmou que se preocupa com as aglomerações e só remove a máscara entre a família e em locais abertos.  

“As aglomerações me preocupam porque a pandemia ainda está aí. A gente tem a conscientização; agora, estamos sem máscaras porque estamos em família, mas caso chegue aí um pessoal, gere aglomeração, a gente vai diretamente para casa. Escolhemos um lugar mais isolado por isso”, disse o cliente, na altura do dique no Buraco da Véia. 

A professora municipal Claudia Ribeiro, de 50 anos, é moradora da comunidade e também recorreu à praia para aliviar a falta que sente do Carnaval. O cancelamento das festas, para ela, é "emocionalmente ruim”. “É uma festa que faz parte da nossa cultura, do nosso cotidiano, há toda uma preparação”, diz. 

A educadora se opõe às restrições atuais; as considera importantes, mas acredita que o formato segrega e não faz sentido com as aglomerações que têm sido vistas durante o Carnaval e prévias da festa. 

“Eu moro aqui no bairro, então é mais tranquilo, mas acho que esse formato [de celebração] é uma hipocrisia do Governo do Estado. Porque existe a pandemia e a necessidade de não ter a festa no calendário oficial, mas não se garantiu às pessoas subsídio. Quem pôde pagar, continuou tendo Carnaval de modo privado. As pessoas que vivem dessa estrutura, mesmo de forma precarizada, não conseguiram garantir o seu sustento. A minha condição é outra, eu tenho condições de me proteger um pouco mais, mas essa não é a realidade dos outros”, afirmou. 

E continuou: “Os ônibus continuam funcionando superlotados e as pessoas não têm a menor segurança. Isso aqui é o momento de lazer das pessoas, é o mínimo que elas podem ter, em uma situação como essa, na qual elas estão expostas todos os dias. Eles continuam pegando ônibus superlotados, o transporte do Recife é super precário, insuficiente. Então não é aqui na praia que elas estarão mais expostas a isso, até porque é um local aberto”.

A Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) divulgou o estudo permanente de monitoramento da qualidade da água nas praias de Pernambuco (balneabilidade) para a semana de 21 a 27 de janeiro. Nove praias foram consideradas impróprias para banhistas, entre elas as praias de Candeias e Barra de Jangada, duas das mais frequentadas na Região Metropolitana do Recife.

Segundo a CPRH, a balneabilidade é o conjunto de fatores que define a qualidade da água para fins de recreação de contato primário, ou, seja, contato direto e prolongado, onde existe a possibilidade de ingerir quantidades consideráveis de água. A classificação das praias é feito com base na quantidade de coliformes fecais encontrados na água, em amostras coletadas durante vários dias.

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O Programa de Monitoramento da Qualidade das Praias de Pernambuco conta, atualmente, com 50 pontos de amostragem distribuídos em onze municípios, situados em três regiões geográficas.

Confira as praias analisadas pela CPRH:

Os dois primeiros dias do ano de 2022 caíram no período que o brasileiro ama, o fim de semana. E claro que neste domingo, dia 2 de janeiro, os que têm a sorte de morar perto do litoral brasileiro correram para pegar uma praia. Em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR) vários foram se divertir na beira do mar. 

Confira as imagens da movimentação da praia no primeiro domingo do ano:

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Novas manchas de óleo foram encontradas, na última sexta-feira (31), nas praias de Areia Dourada, Camboinha, Formosa e Ponta de Campina, todas localizadas em Cabedelo, na Paraíba. Os vestígios são semelhantes aos resíduos achados, em 2019, em praias do litoral nordestino.

No sábado (1º), a Marinha realizou coleta e uma nova investigação foi programada para este domingo (2). Informações preliminares da Capitania dos Portos da Paraíba apontam que a origem das manchas ainda é desconhecida e que parte do material coletado seguirá para análise no Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), Rio de Janeiro.

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Investigações das manchas de óleo em 2019 concluídas

Em dezembro de 2021, a Polícia Federal (PF) concluiu as investigações das manchas de óleo encontradas em várias praias do Nordeste em 2019. No inquérito, a PF afirma que um navio petroleiro, de origem graga, foi o responsável por espalhar a substância. 

A Agência de Regulação de Pernambuco (ARPE) autorizou o reajuste inflacionário anual da tarifa de pedágio da Concessionária Rota do Atlântico. A partir da meia-noite do próximo dia 4 de janeiro passa a vigorar o valor de R$ 9,60, que representa o arredondamento da variação do Índice de Preço ao Consumidor (IPCA) dos últimos 12 meses, correspondente a um percentual de 10,35%. Atualmente a tarifa básica, aplicada a automóveis, caminhonetes e vans, é de R$ 8,70. A decisão foi publicada na edição desta quarta-feira (29) do Diário Oficial do Estado.

O valor abrange o Serviço 24 horas, que conta com guinchos leve e pesado, ambulância e viaturas de inspeção de tráfego acionados através do monitoramento de 50 câmeras distribuídas ao longo da rodovia ou pelo telefone de emergência 0800-031-0009. Desde 2011, a Rota é responsável pela administração de um sistema viário com 44 km, composto pela PE-009, VPE-052 e VPE-034, e que contempla o acesso ao Complexo Industrial e Portuário de Suape e às praias do Litoral Sul pernambucano.

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De acordo com a concessionária, foram realizados, por dia, uma média de sete atendimentos de socorro mecânico, quatro atendimentos para remoção de veículos, além de um atendimento pré-hospitalar a cada três dias, somando com outros serviços, como recolhimento de objetos na pista e captura de animais na pista, um total de 25.983 ocorrências ao longo deste ano. 

A empresa também registrou a redução de 40% no número de acidentes em relação ao primeiro ano de operação, em 2014. Foram 165 de janeiro a dezembro de 2014 ante a 99 registrados ao longo de 2021. Segundo último levantamento divulgado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), o trecho sob gestão privada da PE-009 foi considerado ótimo em todos os quesitos avaliados: estado geral, pavimento, sinalização e geometria da via.

Confira a tabela vigente a partir de 4 de janeiro:

Imagem: Divulgação/Arpe

A Polícia Federal concluiu as investigações do crime ambiental que, em 2019, espalhou milhares de toneladas de óleo pelo litoral do País e indiciou a empresa grega Delta Tankers, dona do navio Bouboulina, apontado como o responsável. Foram indiciados ainda o comandante do navio, Konstantinos Panagiotakopoulos; e o chefe de máquinas à época, Pavlo Slyvka.

Segundo o inquérito, ambos embarcaram na Venezuela e desembarcaram só na Malásia, permanecendo no navio desde o carregamento do óleo até seu pretenso descarregamento no porto de destino.

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A PF aponta que, se considerados apenas os gastos do governo na limpeza das praias e do mar, foram mais de R$ 188 milhões. Mas o custo ao País é muito maior se levar em conta os danos ao turismo, ao meio ambiente e às comunidades que dependem da pesca. As manchas surgiram em agosto de 2019 em diversas praias do Nordeste. O óleo cru se espalhou por várias regiões nos meses seguintes.

De 30 de agosto de 2019 a 19 de março de 2020, data do último relatório do Ibama sobre o episódio, foram recolhidas pelos menos 5 mil toneladas de resíduos em 1.009 localidades de 11 Estados, por mais de 3 mil km, incluindo cerca de 55 áreas de proteção marinhas. "Parece-nos óbvio existirem fortes indícios de que o NM Bouboulin foi o navio envolvido com o vazamento", afirma o delegado federal Franco Perazzoni, no relatório.

O Estadão não obteve resposta da Delta Tankers sobre o assunto até as 19h de ontem.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

"Estava louca para que reabrissem", diz Ana Gloria Arias, enquanto desfruta de um banho de mar em Bacuranao, leste de Havana. Após quase 300 dias sem acesso às praias por conta da pandemia, os moradores de Havana correram para dar um mergulho no mar.

"A notícia na verdade foi uma grande notícia, a melhor que recebi nestes dois anos, porque podemos desfrutar da praia, do ar, do sol, da areia", comemorou Ana, 17, que foi à praia na companhia de sua mãe e do namorado. "Tinha que estudar hoje, mas adiei para amanhã, caso voltem atrás na abertura", brincou.

A reabertura das praias e piscinas foi anunciada na tarde de ontem por autoridades de Havana. Para um cubano, não poder ir à praia no verão é um suplício.

"Ela estava louca para vir e aproveitar", conta Danay Ortega, 47, funcionária de uma peixaria, apontando para a filha caçula. "Não somos nada sem praia e sem verão."

Assim que amanheceu, centenas de moradores da capital correram para as praias do leste. Segundo autoridades, a reabertura responde à queda sustentada dos casos de Covid-19 na maioria das províncias cubanas e ao avanço da campanha de vacinação no país.

As praias abriram com protocolos de segurança estritos, que incluem o distanciamento social e o uso obrigatório de máscara, exceto no mar. As medidas eram seguidas à risca hoje. "A vacina nos ajuda e nós temos que ajudá-la", resumiu Rosa Esprónceda, 38, funcionária do Ministério da Cultura.

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Com a temporada de sol aberta pelo mês de setembro, a praia de Boa Viagem, cartão postal na Zona Sul do Recife, teve faixa de areia lotada e muitos banhistas neste sábado (18). Ronda feita pelo LeiaJá registrou uma quantidade maior de banhistas na localidade e não havia presença de policiais para controlar os banhistas no trecho.

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Apesar das sinalizações sobre a presença de tubarões e das orientações para cuidados com o banho de mar durante esse período, em que o mar está mais agitado, os banhistas aproveitavam das piscinas naturais despreocupados. Equipes de salvamento do Corpo de Bombeiros estavam presentes no local.

A cena tem se tornado mais frequente desde as flexibilizações ocorridas em junho, sobretudo no trecho que se inicia na praça de Boa Viagem, até o Terceiro Jardim e que tem continuidade no Pina, postos mais famosos da região. No calçadão, havia também alta presença de ciclistas e pedestres praticando atividades esportivas. O uso da máscara foi pouco observado.

A Marinha informou, nessa sexta-feira (7), que três navios são suspeitos pelo derramamento de óleo no litoral brasileiro em 2019. As informações foram divulgadas após a retirada do sigilo do relatório da investigação, que foi entregue à Polícia Federal (PF) e ao Ministério Público Federal (MPF) em agosto do ano passado. As conclusões são utilizadas pela PF em um inquérito criminal sobre o caso. 

“Com o apoio de instituições técnicas e científicas, públicas e privadas, brasileiras e estrangeiras, três navios foram apontados como principais suspeitos: Navio-Tanque (NT) BOUBOULINA; NT VL NICHIOH (em maio de 2020, o navio alterou seu nome para NT CITY OF TOKYO); e NT AMORE MIO (em março de 2020, o navio alterou seu nome para NT GODAM)”, informou a Marinha. 

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Na época dos fatos, as manchas iniciais de óleo apareceram a 700 km da costa brasileira (em águas internacionais) e atingiram mais de 250 praias do Nordeste. 

No comunicado, a Marinha também defendeu investimentos no monitoramento de navios. “Esse evento, inédito e sem precedentes na nossa história, traz ensinamentos, como a necessidade de se investir no aprimoramento do monitoramento dos navios que transitam nas águas jurisdicionais brasileiras e nas suas proximidades, destacando o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz)”. 

O município do Rio de Janeiro autorizou a permanência de pessoas e o comércio nas areias das praias da cidade em todos os dias, inclusive fins de semana e feriados. Também foi suspenso o toque de recolher nas ruas das 23h às 5h. As novas medidas têm validade até o dia 20 de maio.

As medidas de restrição estavam em vigor desde março, com o objetivo de conter a pandemia de Covid-19, mas perderam a validade com a publicação de um novo decreto nesta sexta-feira (7) pela prefeitura do Rio de Janeiro.

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O novo decreto também acaba com a restrição de horário para atendimento presencial em comércio e serviços, incluindo bares e restaurantes. No caso dos bares e restaurantes, a única restrição de horário determinada pela prefeitura é para apresentações de música ao vivo, que só podem ocorrer até as 23h.

No caso dos estabelecimentos localizados em shopping centers, há restrições para o número de pessoas a serem atendidas ao mesmo tempo. Em locais fechados, só podem atender a 40% de sua capacidade de lotação. Em locais abertos, o percentual sobe para 60%. As mesmas regras valem para casas de espetáculo e apresentações artísticas em espaços de eventos.

Continuam proibidos, no entanto, o funcionamento de boates, danceterias e salões de dança; a realização de rodas de samba e de festas que necessitem de autorização transitória, em áreas públicas e particulares; e a entrada de ônibus e demais veículos de fretamento no município, salvo aqueles que prestem serviços regulares para empresas.

O lixo doméstico e hospitalar que atingiu as praias do Rio Grande do Norte e da Paraíba nos últimos dias pode ter sido levado para o mar pelas inundações que atingiram a área urbana de Recife, a capital de Pernambuco, na segunda semana de abril. De acordo com o presidente da Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma), Welison Silva, que é também secretário do Meio Ambiente de João Pessoa, materiais com identificação de procedência no lixo, como uma mochila escolar, santinhos de um candidato a vereador e restos de correspondência com endereço de Recife, reforçam a hipótese.

Entre os dias 9 e 14, a capital pernambucana registrou chuva acumulada de 343 milímetros de chuva, mais que a média prevista para o mês, de 326 mm, segundo a Agência Pernambucana de Água e Clima. Foi o maior índice de chuvas do Estado, e a cidade sofreu fortes inundações. Houve alagamentos e queda de barreiras em toda a região metropolitana. No bairro Cohab, na zona sul da capital, um homem foi levado pela correnteza - o corpo foi encontrado no último domingo, 25.

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Conforme Silva, não houve outro evento que possa explicar a chegada de aproximadamente 40 toneladas de lixo nas praias do litoral. "Fizemos inspeções aéreas e marítimas, incluindo a foz de rios, e nada foi encontrado que pudesse indicar a origem dos resíduos em território paraibano", disse. Ele acredita que os alagamentos podem ter carregado lixo urbano da região metropolitana de Recife para o mar e as correntes marítimas teriam levado o material flutuante para pontos mais distantes da costa. As marés e as ondas empurraram o lixo para as praias.

O material recolhido inclui objetos de uso pessoal e doméstico, como chupetas, fraldas, chinelos, vasilhas e garrafas plásticas, além de lixo hospitalar, incluindo seringas descartadas, tubos para coleta de sangue e embalagens de medicamentos. Os resíduos foram recolhidos nas praias do Bessa, Manaíra e Tambaú, em João Pessoa, e nas orlas de Lucena, Conde e Cabedelo. Também foi encontrado lixo nas praias do Rio Grande do Norte, próximas da divisa entre os dois Estados. Praias badaladas de Tibau do Sul, como a da Pipa, ficaram cobertas por resíduos.

Conforme o secretário, já houve contato com órgãos ambientais e da prefeitura de Recife para análise conjunta das amostras colhidas nas praias. Praticamente todo o lixo já foi recolhido por equipes das prefeituras e voluntários. Relatórios sobre a poluição serão encaminhados aos ministérios públicos estadual e federal.

A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) da Paraíba informou que técnicos vistoriaram as praias e trabalham para identificar a origem dos resíduos. Segundo a agência ambiental, em relação aos banhistas, a balneabilidade das praias não foi afetada. Conforme a Superintendência do Ibama no Estado, o instituto pediu relatórios aos municípios sobre as ocorrências.

A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco informou que está em contato com os órgãos ambientais do Rio Grande do Norte e da Paraíba para auxiliar na identificação da origem do lixo. A pasta pediu amostras do material recolhido nas praias para análise.

Sobre as chuvas em Recife, a Secretaria de Infraestrutura da capital informou que, desde o início do ano, investiu mais de R$ 90 milhões em ações para prevenção e monitoramento das áreas de risco, além de limpeza de canais e eliminação de pontos de alagamento. No total, foram retiradas 3,7 mil toneladas de resíduos de 50 canais e 168 vias públicas, galerias e canaletas para prevenir enchentes.

Prefeita de Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco, Célia Sales (PTB) enviou, na noite da última quarta-feira (31), uma solicitação ao Governo do Estado pedindo para que seja retomado o comércio de praia. Segundo a petebista, os dados de saúde da cidade justificam o pedido. É em Ipojuca que fica a Praia de Porto de Galinhas, uma das mais frequentadas por turistas no Estado. 

“Apesar de estarmos preocupados com a disseminação da Covid-19, não é crível a liberação comercial em ambientes fechados – shopping centers, lojas de magazines, dentre outros – e as praias - que, cientificamente, por tratar-se de ambiente aberto, são locais de menor transmissibilidade da doença - permanecerem com restrição comercial, razão pela qual se requer seja revisto o referido inciso”, diz um trecho do ofício assinado pela prefeita.

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De acordo com dados da prefeitura, Ipojuca está, nesta quinta-feira (1º), com nove pessoas internadas em seu hospital de campanha e em todo o Balneário de Porto de Galinhas foram contabilizados 12 casos leves e 03 casos graves ativos. Em Serrambi, outra praia ipojucana, o número é de 5 casos ativos, sendo 4 leves e um considerado grave.

Além disso, justifica ainda a prefeitura, "o número de vacinados com a primeira dose (4.776) já superou em muito o número de contaminados no município desde o início da pandemia (1.997)".

O ofício também explica que mais de 25 mil pessoas dependem do Turismo de forma direta ou indireta em Ipojuca. O pedido de apreciação foi com urgência.

“Nós temos convicção, baseados em vários estudos, a escola é um ambiente seguro, desde que os protocolos sejam seguidos”. Foi dessa forma que o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Marcelo Barros, argumentou, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (31), para justificar o fato de o Governo do Estado ter autorizado o retorno gradual às aulas presenciais nas escolas públicas e privadas. Barros também defendeu a visão de que o aumento dos casos de jovens nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), vítimas da Covid-19, não tem relação com o ambiente educacional, mas sim, segundo ele, com festas clandestinas e aglomerações em praias.

O secretário de Educação garantiu que, a partir de estudos nacionais e internacionais, é possível entender que “a contaminação da Covid-19 no ambiente escolar é relativamente baixa”, além de reprovar quem se aglomerou e foi para festas não autorizadas. “Essa preocupação em relação ao medo dos casos de jovens em UTI... Com certeza não foram contaminados nas escolas, possivelmente foram contaminados em festas clandestinas, em aglomerações nas praias”, disse Barros.

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Alertando para os diagnósticos do novo coronavírus, que em Pernambuco seguem com altos índices, o secretário reforçou que a autorização é para os jovens voltarem às aulas e não para aglomerações. “Então, pessoal, por favor, não aglomerem!. Os jovens vão retornar para as salas de aula, não é para ir para festa clandestina, não é para aglomerar na praia”, pediu.

O Governo do Estado definiu um cronograma de retorno às aulas para três grupos: rede privada, escolas estaduais e unidades de ensino municipais. Confira as datas.

Pernambuco registra 349.231 casos do novo coronavírus. Até o momento, foram documentadas mais de 12 mil mortes em decorrência da Covid-19.

Começa nesta quinta-feira (1) a Operação Semana Santa de segurança nos balneários e estradas do Pará. Com bandeiramento vermelho no Estado, por causa do avanço da pandemia de covid-19, além da fiscalização do Decreto Estadual, que determina o toque de recolher a partir das 21 horas, agentes da segurança estarão nas ruas para orientar as pessoas e multar infratores. O acesso às praias está proibido de sexta-feira a domingo.

Em Mosqueiro, na Região Metropolitana de Belém, o esquema envolverá as Polícias Civil e Militar, Guarda Municipal de Belém, Departamento Estadual de Trânsito (Detran/Pa), Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob), VI Conselho Tutelar, Corpo de Bombeiros, Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e Agência Distrital de Mosqueiro (Admos). A operação começa às 6 horas do dia 1º e vai até até segunda-feira, 5 de abril.

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Uma força-tarefa vai percorrer as praias durante o dia. As medidas serão de orientação e prevenção. A partir das 21 horas, começa o toque de recolher e não será permitida a presença de pessoas nas ruas e praças de Mosqueiro.

Segundo a agente distrital Vanessa Egla, o comércio de Mosqueiro vai funcionar até as 18 horas para atendimento presencial. A partir desse horário, somente os serviços de delivery.

Na área da apiocaria, na Vila, mesas e cadeiras serão recolhidas, também a partir das 18 horas. O comércio de vendas de bebidas alcoólicas nas lojas de conveniência segue com determinações diferenciadas, informadas por meio de comunicado aos comerciantes.  

Sete agentes da Semob vão atuar nas rondas. Já o Detran atuará desde o quilômetro 2 da PA-391 até o Pórtico de Mosqueiro. 

O acesso às praias está proibido, mas restaurantes e barracas podem funcionar até às 18 horas na Semana Santa. Boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informa que o Pará tem 417.524 casos de covid-19 e 10.426 mortes.

Com informações da Agência Belém e Sespa.

A Prefeitura de Olinda segue com as ações de combate a novos casos da Covid-19 na cidade e monta estratégia para o cumprimento do decreto do Governo do Estado, prorrogado até o dia 31 deste mês. Com isso, a Secretaria de Segurança Cidadã de Olinda vai coordenar, durante este fim de semana (27 e 28 de março), a fiscalização nas feiras livres e em toda orla da cidade. Os trabalhos contam ainda com o apoio de outros órgãos municipais, como a Vigilância Sanitária, Controle Urbano, além da Polícia Militar de Pernambuco (1º BPM e Ciatur).

No sábado, a partir das 8h30, agentes da Guarda Municipal farão uma blitz educativa pelos 9 km da orla, a começar pela Praia do Milagres. Outra equipe seguirá para feira livre de Rio Doce com o intuito de evitar possíveis locais com aglomerações,  orientando comerciantes e consumidores sobre os protocolos epidemiológicos de combate ao coronavírus.

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O secretário de Segurança Cidadã de Olinda, Cel. Pereira Neto, comanda as ações de monitoramento durante o domingo na orla, na feira de Peixinhos, além dos estabelecimentos comerciais considerados essenciais à população. ''Estamos atentos a qualquer sinal de descumprimento dos protocolos e, além do nosso efetivo, vamos usar do recurso dia drones e das câmeras instaladas por toda cidade'', finalizou o secretário.

*Da Secom Olinda 

 

Nesta quarta-feira (24), Salvador completa 30 dias com interdição total das praias, seguindo o decreto municipal com medidas restritivas para conter o avanço do novo coronavírus. O fechamento do acesso aos locais, realizado pela Secretaria de Manutenção da Cidade (Seman), envolveu a utilização de 500 tapumes, além de cercamento em trechos mais extensos.

“Esta é uma importante ação preventiva e também protetiva em eventos e ações públicas. A utilização dos tapumes, além do fechamento das praias, serve para proteger e resguardar o patrimônio no isolamento de prédios, jardins, vidraças, mobiliário urbano e monumentos”, avalia o secretário da Seman, Luciano Sandes.

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Durante este período, o serviço de reposição do material foi executado por equipes do órgão e boa parte dos tapumes utilizados foi reaproveitada de outras situações, como o último Carnaval e de outros fechamentos realizados no decorrer da pandemia. A ação foi realizada na Barra, Porto da Barra, Ondina, Rio Vermelho, Amaralina, Pituba, Jardim de Alah, Jardim dos Namorados, Jardim Armação, Boca do Rio, Corsário, Patamares, Jaguaribe, Piatã, Placaford, Itapuã e Praia do Flamengo.

Ao longo deste período, foram verificadas ocorrências diárias de furto e vandalismo, como a quebra e retirada dos bloqueios. Até o momento, foi necessária a instalação de outros 50 tapumes em locais como o Farol da Barra, Itapuã, Amaralina e na praia da Preguiça, na Contorno.

*Da Secom de Salvador 

 

As novas medidas restritivas ao setor comercial, anunciadas pelo Governo de Pernambuco nessa segunda-feira (1º), não serão adotadas integralmente em Fernando de Noronha. Enquanto aos fins de semana apenas a prática de exercícios individuais está autorizada nas praias pernambucanas, o arquipélago mantém a movimentação em suas praias.

De acordo com a Administração, Noronha já registrou 555 casos da Covid-19, divididos entre 473 de transmissão local e 82 considerados importados. Só nessa terça (2), mais 16 pessoas testaram positivo para o vírus.

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Com 54 pacientes em quarentena na ilha, um em tratamento no Recife e dois óbitos confirmados desde o início da pandemia, Noronha vai adotar parte da determinação e vai proibir o funcionamento de atividades não essenciais das 22h às 5h, até o dia 17 de março.

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Depois de quase cinco meses abertas, as praias de Salvador voltarão a ser proibidas, na próxima quarta-feira, 24. O prefeito Bruno Reis (DEM) também anunciou, nesta segunda, 22, o fechamento de clubes sociais, campos e quadras da capital baiana, para tentar conter o colapso do sistema de saúde. Hoje, 82% das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) da cidade estão lotadas de pacientes com covid-19. Em dois hospitais públicos, a ocupação chega a 100%.

O novo decreto, anunciado em entrevista coletiva e ainda não publicado no Diário Oficial, valerá inicialmente por sete dias, mas é prorrogável. Nos locais fechados, a iluminação será desligada. Nem atividades esportivas no mar, como o surfe, serão permitidas. Os principais acessos às praias serão fechados por tapumes e a Guarda Municipal fará a fiscalização. Em Lauro de Freitas e Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, as praias já estão bloqueadas.

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As praias de Salvador foram interditadas, pela primeira vez, no dia 21 de março de 2020. A reabertura aconteceu exatos seis meses depois. No último final de semana, as cenas de aglomeração na orla, combinadas ao crescimento das notificações de coronavírus no estado, com 80% das UTI's lotadas, assustaram as autoridades, segundo Bruno Reis. A prefeitura descarta medidas mais restritivas.

"Esperamos que essas medidas que adotamos surtam efeitos. Vamos abrir mais leitos nesta semana, para descolar do colapso. Mas se os números estiverem crescendo na proporção que estão, não restará outro caminho que não a gente avançar para desativar as demais fases", afirmou. Com o anúncio dos novos fechamentos, Salvador desativa a fase três do plano de retomada das atividades. No dia 8 de fevereiro, o prefeito tinha anunciado a reabertura de cinemas e teatros. O funcionamento só durou 11 dias.

O deputado estadual Alberto Feitosa (PSC) usou suas redes sociais, na última quinta-feira (14), para criticar o governador Paulo Câmara (PSB) e o secretário de Saúde, André Longo. Na publicação, Feitosa questionou a falta de coragem dos gestores em impedir que os ônibus circulem lotados pela Região Metropolitana do Recife (RMR).

“O governador Paulo Câmara e o secretário de Saúde André Longo têm que explicar a população o porquê de não terem coragem de atuar junto às concessionárias de transporte público coletivo para obrigar a maior oferta de veículos, ao invés de ameaçar fechar as praias, que são locais abertos, fontes de saúde e de lazer”, escreveu o parlamentar.

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A crítica de Feitosa se refere à promessa feita nesta semana, por André Longo, de um novo fechamento das praias do Estado caso as aglomerações nos locais, vistas nos últimos dias, e o desrespeito do protocolo contra a Covid-19 sigam acontecendo.  De acordo com o parlamentar, é dentro dos coletivos, segundo estudos, que ocorrem as contaminações virais.

Medidas

Por conta dos desrespeitos, o Governo de Pernambuco determinou a proibição de sons em bares, quiosques e restaurantes. O Estado soma, segundo o último boletim divulgado nessa quinta, 237.453 casos confirmados da doença e 9.946 vidas perdidas.

Após cenas de aglomeração no Litoral de Pernambuco durante o fim de semana do Réveillon, o governador Paulo Câmara (PSB) convocou prefeitos dos municípios da costa estaudal para uma reunião nesta quarta-feira (6). Com a chegada do verão e do período de férias, o objetivo do encontro é traçar medidas para reforçar a fiscalização contra a Covid-19 em bares e barracas de praia.

Na primeira reunião do ano com o Gabinete de Enfrentamento da Covid-19, realizada nessa segunda-feira (4), o governador prevê a continuidade dos episódios de desrespeito às normas do Plano de Convivência e pede apoio dos gestores municipais para controlar os índices de contaminação. "Os números da pandemia permanecem preocupantes, e temos pela frente um período de férias, com muita atividade social, sobretudo nas praias. Os estabelecimentos nesses locais precisam também cumprir os protocolos", alertou.

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Câmara também pede que a população se sensibilize e intensifique os cuidados com a doença. "Todas essas medidas só vão surtir o efeito esperado se pudermos contar com a compreensão de todos. Uso de máscara, atenção para higienização das mãos e evitar aglomerações. Cada um de nós pode contribuir observando essas atitudes simples. Só assim vamos conseguir reduzir os índices atuais de contaminação", indicou.

Sem fornecer números, ele ainda informou que a Secretaria Estadual de Saúde (SES) está reativando leitos de terapia intensiva e que um milhão de máscaras serão distribuídas aos pernambucanos.

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