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Um posto de combustível, localizado na avenida Barão de Souza Leão, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, foi interditado pelo Procon Pernambuco por praticar preço abusivo. Foi constatado pela equipe que naquele posto um dia antes, a gasolina foi vendida pelo valor de R$ 5, 79, já hoje o valor estava por R$ 6,29, um aumento de R$ 0,50.

Nesta quinta-feira (09), após a paralisação dos caminhoneiros, postos de combustíveis amanheceram lotados por motoristas temendo o desabastecimento. Com isso, o Procon-PE realizou entrega de notificações nos postos da Região Metropolitana do Recife, solicitando que seja apresentado ao órgão as notas fiscais e preços praticados na quarta (08) e quinta-feira (09), no prazo de 24h.

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O Secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, também esteve presente na ação e ressaltou o trabalho do órgão em defesa dos consumidores e tranquilizando os pernambucanos. “Nesse momento está tudo sob controle, não há motivos para essa corrida, os postos estão operando normalmente. Estamos na rua para verificar que nenhum fornecedor estará aplicando preços abusivos. Caso seja comprovado o aumento, o estabelecimento poderá responder administrativamente, além de ser interditado e de receber uma multa de até R$ 10 milhões”, comentou o secretário.

O consumidor que se sentir lesado pode levar a sua denúncia até o órgão através do Whatsapp 3181-7000, Telefone 0800 282 1512 e e-mail denuncia@procon.pe.gov.br.

Uma operação do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de São Paulo, realizada entre 16 e 23 de março, visitou 449 estabelecimentos comerciais em todo o território paulista. A ação, voltada para empresas como drogarias e supermercados, notificou 346 instalações suspeitas de prática abusiva de preços. Os fiscais tinham como alvo a majoração dos valores de produtos, como álcool em gel e máscaras cirúrgicas, que são os itens mais procurados pelos clientes em tempos de pandemia de coronavírus (Covid-19). As equipes de fiscalização atuaram 323 estabelecimentos no interior e em 126 na capital paulista.

De acordo com o órgão, as empresas notificadas terão um prazo para apresentar notas fiscais dos produtos adquiridos junto aos fornecedores no período entre janeiro e março desse ano. O objetivo é comparar os valores pagos pelas mercadorias e observar se algum abuso foi praticado em relação à precificação estipulada ao consumidor. Em contrapartida, se o fabricante for acusado de repassar o valor aos comerciantes e, por este motivo, o revendedor elevar o preço pago pelos clientes, a companhia produtora sofrerá punições.

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Segundo o Código de Defesa do Consumidor (CDC), todo aumento de preço sem justa causa é visto como prática abusiva. Qualquer denúncia contra esta e outras ações que ferem a legislação que assegura o direito do comprador pode ser feita via internet no site do Procon-SP ou nas redes sociais da instituição.

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