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Jefferson Ferreira Gomes, que tomará posse hoje como prefeito de Comodoro, vai administrar um município com área similar ao do Estado de Sergipe, mas com menos de 20 mil habitantes, na fronteira de Mato Grosso com a Bolívia. Na campanha eleitoral, apesar das dificuldades de locomoção - ele usa uma cadeira de rodas há cerca de 20 anos, por causa de um acidente de carro -, Gomes teve de percorrer as mais de 60 aldeias indígenas da região em busca de votos.

O apoio de chefes tribais foi importante para o sucesso eleitoral. Mas foram outros caciques - os do mundo político - que influenciaram a migração de Gomes por seis diferentes partidos nos últimos dez anos.

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Não se trata de um caso isolado. A fidelidade a um único partido não é uma característica da imensa maioria dos prefeitos que tomará posse hoje. Análise do Estadão Dados revela que dois em cada três dos eleitos já trocaram de legenda ao menos uma vez em sua carreira política. Os números mostram ainda que, depois do primeiro ato de infidelidade, uma parcela substancial reincide na prática. Mais de um quarto dos prefeitos eleitos já passaram por três partidos ou mais.

O novo prefeito de Comodoro é um dos líderes no ranking nacional do troca-troca. Empatados com ele, com filiações a seis diferentes legendas, estão os novos governantes de Caratinga (MG) e Rio Largo (AL), respectivamente Welington Moreira de Oliveira e Gilberto Gonçalves da Silva.

Para o cientista político Vitor Oliveira, é o pragmatismo que orienta as trocas de partido dos prefeitos, principalmente nos municípios menores. As filiações, neste contexto, fariam parte de acordos para maximizar as chances de vitória nas urnas e, em um segundo momento, de obtenção de verbas para governar.

Jefferson Gomes é um exemplo típico. Segundo seu relato ao Estado, a entrada na política se deu por convite de um deputado estadual interessado em ampliar suas bases na região. Daí resultou a primeira filiação ao PPS, em 2006.

Já no ano seguinte, porém, o PPS ficou sem nenhum deputado na Assembleia Legislativa. Gomes seguiu então para o PR e o PRB, em 2007 e 2008. Em 2011, há registro de três filiações, de novo ao PPS, ao PT e ao PR - as duas últimas, em um intervalo de apenas quatro dias. Gomes alega que sua filiação ao PT se deu à sua revelia, com documentos falsos. "Em 2013 veio um convite de um deputado do PROS", disse ele, então vereador. "Fiquei muito feliz, com total liberdade para trabalhar." A felicidade, porém, foi passageira: em março deste ano, Gomes aderiu ao DEM, partido pelo qual foi eleito prefeito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Prefeitura do Recife entregou 3500 certificados de conclusão de cursos profissionalizantes na última terça-feira (20), no Centro de Convenções de Pernambuco. Os cursos são oferecidos por meio da Secretaria de Juventude e Qualificação Profissional e oferecem formação nas áreas de administração, informática, indústria, vestuário, construção civil, beleza, alimentação, artes, saúde e idiomas.

A formanda Maria Aparecida concluiu o curso de 'cuidador de idosos' se diz feliz por estar pondo em prática o que aprendeu durante as aulas: "Eu comecei a trabalhar neste mês cuidando de um idoso cadeirante. O que eu aprendi no curso hoje estou colocando em prática. Foi muito bom ter concluído esse curso, o conteúdo, o estágio que nós fizemos em um asilo, tudo superou as minhas expectativas".

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O secretário de Juventude e Qualificação Profissional do Recife, Darlan Sampaio fala sobre a importância desses cursos para a inserção no mercado de trabalho e ampliação das oportunidades de empreendimento: "É muito importante colocarmos mais três mil novos recifenses no mercado de trabalho capacitados para enfrentar essa nova dinâmica que o mercado exige e isso impacta muito nas questões sociais. Além da formação, nós colocamos dentro da carga horária dos cursos orientações para que eles possam criar o seu próprio negócio". 

A rede profissionalizante do Recife conta com 17 escolas ao todo e as inscrições para o programa serão reabertas no mês de janeiro.

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Ano após ano, promessas da gestão pública do Recife se arrastam como se um calendário próprio e flexível regesse as ações voltadas à população. Nessa esteira em câmera lenta, uma das principais obras urbanas para a capital não tem sequer previsão de início dos trabalhos. O projeto de embutimento da fiação da rede elétrica e de telefonia está longe de se tornar realidade. 

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A espera pela boa vontade política é desde 2013. Naquele ano, o vereador Augusto Carreras propôs o projeto de lei 99/2013, com a meta de embutir toda a fiação urbana num prazo estabelecido de dois anos. Em 13 de janeiro de 2014, a Lei 17.984 foi sancionada pelo prefeito Geraldo Julio, mas com um veto específico no segundo artigo do projeto inicial: o prazo de dois anos. No documento, o prefeito entende que "o prazo estabelecido para o término das obras compromete o desempenho do projeto".

Janeiro de 2014, a lei é sancionada. Apenas em dezembro de 2015 (quase dois anos depois), o decreto 29.335 regulamenta o documento e prevê a criação da Comissão Técnica de Embutimento de Redes (CTER). Em palavras mais simples: a prefeitura determina que uma equipe deve ser formada para elaborar projetos, estudos, custos financeiros e outras atribuições sobre o embutimento da fiação. 

De acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Urbanos do Recife, os "integrantes da comissão serão indicados pelas Secretarias e órgãos diretamente envolvidos com o projeto", como a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) e a Empresa de Urbanização do Recife (URB). Faz quase um ano da publicação do decreto. Nada caminhou desde então. 

Sem prazos e sem recursos

Em nota oficial encaminhada ao Portal LeiaJá, a Secretaria de Infraestrutura deixa claro em qual ritmo está o projeto. "A Comissão terá, ainda, a prerrogativa de convocar ou convidar representantes de outras instituições. Somente a partir da instalação da Comissão e posse dos indicados será divulgado um cronograma de trabalho". 

Habitual nas recentes respostas do poder público do Recife sobre obras atrasadas ou que nem saíram do papel, a falta de recursos é apontada como empecilho. "O programa para Embutimento da Fiação está aguardando a abertura de novos editais federais para a captação de recursos financeiros destinados à elaboração e execução do projeto", esclarece a Secretaria de Infraestrutura.  

Pensar a cidade e evitar imediatismos

Como planejar obras de impactos permanentes se, de dois em dois anos, processos eleitorais municipais e estaduais transferem prioridades públicas para outros fins? Para a arquiteta Clarissa Duarte, professora da Universidade Católica de Pernambuco, enquanto houver uma cultura urbana imediatista e desintegrada, a cidade pouco ou nada evoluirá. 

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"Se começássemos hoje, no melhor dos cenários, o processo de embutimento de toda a fiação urbana do Recife levaria muitas, muitas décadas para ser concluído. É preciso ter uma lógica de planejamento na cultura urbana. Não um planejamento de maquiagem". 

Ao falar de fiação urbana, a especialista lembra ser necessário discutir a situação das calçadas e da iluminação na cidade. Fios emaranhados, postes instalados de qualquer forma, vegetação degradada. Há conforto e segurança aos pedestres? "Nesse debate não tem se falado sobre iluminação solar. É inadmissível pensar no Recife do futuro sem levar em consideração a iluminação solar. Elimina o cabeamento, a manutenção é inferior, além dos benefícios ambiental e econômico", acentua Clarissa Duarte. 

Em um primeiro passo, a arquiteta vê como fundamental a identificação de rotas estratégicas, para as quais o projeto de embutimento deve dar prioridade. "É preciso pensar no pedestre e no patrimônio. Identificar vias de maior fluxo de pessoas e que também tenham importância em relação à qualidade paisagística do patrimônio da cidade. Não adianta pensar o projeto se não for de forma integrada". 

Salvar

O prefeito de Ribeirão, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, Romeu Jacobina de Figueiredo, foi preso na Operação Terra Arrasada II, deflagrada nesta quinta-feira (1º). Foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva e 11 mandados de busca e apreensão domiciliar pelos crimes de responsabilidade, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e crime organizado na Prefeitura de Ribeirão.

A operação visa combater a prática da “política da terra arrasada”, quando o gestor candidato não consegue se reeleger ou eleger seu candidato e começa a deixar uma dívida pública, zerando os cofres, destruindo documentos, entre outras ações. Na fase anterior, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), coordenador da operação, havia conseguido o afastamento do prefeito, mas ele conseguiu reassumir o cargo. 

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“Ele voltou à prefeitura e seguiu fazendo os mesmos desmandos, falsificando empenhos e continuando a lapidar o patrimônio da prefeitura”, comenta o procurador Ricardo Lapenda. Além do prefeito, secretários e o empresário Romero Urquiza Veras também são alvos dos mandados.

A Polícia Civil conseguiu apreender seis armas de fogo, que estavam em um sítio e na residência de Urquiza no Recife. O empresário também aparece como proprietário da empresa de coleta de lixo do município que, conforme as investigações apontaram, era fantasma. “No endereço da empresa não havia espaço para caminhões. Ele trabalhava numa sala minúscula, em um prédio em Ribeirão e ficava com todo o dinheiro das licitações superfaturadas e subcontratava caçambas através de um terceiro envolvido que também está preso”, completa o procurador.

O trabalho operacional contou com 85 policiais civis. Os presos e materiais apreendidos foram encaminhados ao Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), no Recife.

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O prefeito eleito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), teve a candidatura cassada pela segunda vez pelo juiz Antônio Cláudio Von Lohrmann Cruz, da 97ª zona eleitoral da capital. A decisão, em primeira instância, foi proferida na terça-feira (22). Zenaldo e o vice-prefeito eleito Orlando Reis correm o risco de ficar inelegíveis por oito anos. A assessoria do tucano já informou que vai recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral no Pará (TRE-PA).

Zenaldo Coutinho é acusado de condutas relacionadas a propaganda eleitoral irregular e abuso de poder político e econômico. Em nota, a Prefeitura de Belém informou que o tucano está tranquilo em relação às acusações deste novo processo. Esta é a quinta decisão do juiz contrária à candidatura de Zenaldo. 

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Nota - "A Prefeitura de Belém informa que vai recorrer da decisão do juiz Antônio Cláudio Von Lohrmann Cruz, que determina a cassação da candidatura de Zenaldo Coutinho à prefeitura de Belém", diz a nota. "Essa é a quinta decisão do referido juiz que, ao contrário da decisão tomada às vésperas do segundo turno, não tem o efeito prático de influenciar na preferência dos eleitores". 

Em outubro, antes do segundo turno das eleições, o juiz Von Lohrmann cassou a candidatura de Zenaldo alegando que prefeito e vice usaram de conduta vedada no processo eleitoral. Em seguida, o próprio juiz concedeu efeito suspensivo e Zenaldo, que recorreu à decisão, pode concorrer normalmente no pleito. O Pleno do TRE-PA ainda vai apreciar a questão. 

 

A Prefeitura de Bom Princípio do Piauí está realizando concurso público para cargos de níveis fundamental incompleto e completo, médio, técnico e superior. O objetivo é preencher mais de 60 vagas destinadas a funções na Administração Municipal. As inscrições vão até as 14h do dia 9 de dezembro e podem ser feitas pelo site da banca organizadorado certame

As vagas serão destinadas a algumas funções, tais como médico, engenheiro civil, técnico em informática, gari, vigia, eletricista, entre outras ocupações. As taxas de inscrição alternam de acordo com o nível escolhido, variando de R$ 60 a R$ 100 A seleção, de acordo com o edital do concursol, será por meio de uma prova objetiva de múltipla escolha (para todos os cargos) de caráter eliminatório e classificatório, além de um exame de títulos para professores.

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Os salários podem chegar a até R$ 5.928,00 e a carga horária semanal varia de 20 a 40 horas. O processo possui validade de até dois anos e as provas estão marcadas para janeiro de 2017. Confira edital do concurso.

 

A gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) esvaziou dois programas que promoviam shows de funk e eventos sociais para comunidades carentes na cidade. Os projetos Funk SP, que ficou conhecido como "pancadão oficial", e o Rolezinho da Cidadania, que substituiu os encontros de jovens marcados pela internet, tiveram o orçamento reduzido de R$ 7,2 milhões, em 2015, para R$ 2,4 milhões em 2016.

Desde junho não se faz nenhum evento na cidade. Com o corte, organizadores e artistas da periferia estão "migrando" de volta para a informalidade. A Prefeitura alega crise econômica, mas promete retomada da iniciativa.

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Quem dependia do "pancadão oficial" está voltando para o "fluxo" (shows) nas comunidades. "Nós temos DJs que ganhavam até R$ 2 mil por fim de semana em eventos irregulares e toparam sair para vir para o Funk SP, da Prefeitura. Mas eles estão voltando, porque não tem evento e todo mundo precisa trabalhar. O último foi no dia 25 de junho", diz Lilian Santiago Freitas, uma das organizadoras do Funk SP. Bailes no estilo "pancadão" são feitos com carros de som nas ruas, tocando funk, e pessoas dançando livremente pela via.

Envolvimento

O Funk SP teve início em dezembro de 2014 e contou com a articulação de mais de 40 líderes comunitários que faziam os bailes irregulares. Um evento oficial, em local fechado, pode custar até R$ 180 mil e envolve banheiros químicos, seguranças e postos médicos à disposição. O público médio, segundo a Prefeitura, é de cerca de 2 mil pessoas. O projeto teve início para esvaziar os eventos irregulares, que muitas vezes têm violência e confrontos da população com a Polícia Militar. No início deste mês, por exemplo, houve tiroteio em um "pancadão" ilegal realizado no Elisa Maria, bairro da zona norte de São Paulo.

O DJ Anderson Marcos Pereira, de 19 anos, aceitou sair dos bailes de favela da zona sul, onde ganhava pelo menos R$ 700 por noite, para participar dos projetos da Prefeitura. O principal motivo é a insegurança que os eventos traziam. "A polícia invade, chega atacando com bomba, quebra nosso equipamento e a gente se machuca", diz. Como não conseguiu tocar em nenhum "pancadão oficial" neste ano, diz que precisará voltar a tocar nas favelas. "Desmarcaram um show que teria no sábado dias antes", reclama.

O MC Luan Santiago de Oliveira, de 25 anos, divulga as músicas em festas na periferia pelo menos desde 2008, em lugares como as favelas da Vila Inglesa e da Vila Missionária, ambas na zona sul de São Paulo. Um dos principais problemas, diz, é a insegurança. "Quando a polícia chegava era um corre-corre, todo mundo pisoteado. Não fico feliz de fazer um evento para a comunidade em que os moradores podem se machucar. Já no evento da Prefeitura a polícia está do nosso lado", diz.

Quando ficou sabendo do projeto da Prefeitura, Oliveira foi um dos primeiros a aderir. "Já participei de pelo menos cinco. Mas neste ano só fui a um", diz. Ele conta que usa os "pancadões" para divulgar seu som, gravado em estúdios. "Antigamente a gente subia no caminhão de som e fazia até cinco shows por noite. Hoje gravamos tudo em um pen drive, damos para o DJ no carro de som e saímos distribuindo CD."

Com os cortes, Oliveira admite ter de voltar para a informalidade. "Eu sempre faço 'bicos' paralelos para comprar os CDs e impulsionar redes sociais. Já trabalhei vendendo revista, em metalúrgica, trocando vidro automotivo, construção, planfletando..." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Prefeitura de São Paulo tem recebido novas denúncias do golpe do boleto falso. Em nota, a Secretaria Municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico fez um alerta sobre as cobranças que estão chegando junto com as correspondências das pessoas. A Secretaria informou que está em contato com as instituições bancárias para tentar diminuir os prejuízos e fazer o reembolso do contribuinte, bloqueando a ação dos criminosos, a Polícia Civil e o Ministério Público também participam da ação.

No início do ano, um site que aparecia nos anúncios patrocinados do Google levava os internautas a uma página externa, onde o contribuinte imprimia uma segunda via do boleto de pagamento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), acreditando estar recebendo um desconto. A página foi tirada do ar em alguns dias, mas, o tempo em que esteve ativa foi suficiente para gerar transtorno e prejuízos. Dessa vez, os falsos endereços eletrônicos utilizados pelos golpistas são www.tributos-saopaulo-gov.com.br e www.iptu-sao-paulo-gov.com.br.

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A fraude foi identificada por um contribuinte que desconfiou da cobrança, por ter quitado a dívida em outubro e não ter entendido a razão da nova cobrança. No boleto que recebeu pelo correio, faltava também o campo onde consta a situação dos débitos. Wagner Alexandre Damazio de Freitas, subsecretário da Receita Municipal, adverte que é preciso estar atento a este campo e que, em caso de suspeita, o contribuinte deve entrar em contato com a prefeitura através do e-mail ni@prefeitura.sp.gov.br. As segundas-vias devem ser solicitadas através das Subprefeituras ou pelo endereço eletrônico oficial: www3.prefeitura.sp.gov.br/iptusimp.

O Dia do Servidor Público é comemorado em 28 de outubro. Mas este ano, em Pernambuco, a data foi antecipada para esta segunda-feira (24). Confira o que abre e fecha:

Prefeitura do Recife - Os serviços e o atendimento ao público oferecidos no edifício-sede da PCR, e na sede da Reciprev e Saúde Recife, não funcionarão.

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Mercados e feiras- Os mercados públicos municipais, o Camelódromo e a Feira Nova de Água Fria e a de Nova Descoberta funcionarão em horário normal, das 6h às 18h.

Detran-PE - Os expressos Boa Vista, Cordeiro, Olinda, RioMar, Garanhuns, Petrolina, unidade de Táxi -DUAT, Ciretrans e sede estarão fechados nesta segunda.

Sitio Trindade - Abrirá das 5h às 19h.

Academias Recife - Não funcionarão na segunda-feira, retomando todas as atividades na terça-feira (25).

Jardim do Baobá - Estará disponível para lazer e contemplação normalmente.

Mulher - Centro Municipal Júlia Santiago e o Centro de Referência Clarice Lispector - estarão fechados durante o feriado do dia 24. 

Educação - As escolas, creches e creches-escolas da rede municipal de ensino do Recife estarão fechadas no feriado de 12 de outubro.

Emprego - Todos os postos da Agência de Emprego do Recife estarão fechados.

Saúde - As quatro Upinhas 24h – Governador Eduardo Campos (Bomba do Hemetério), Dr. Moacyr André Gomes (Morro da Conceição), Prof. Dr. Hélio Mendonça (Córrego do Jenipapo) e Profª Dra. Fernanda Wanderley (Linha do Tiro) – estarão abertas 24 horas para as pequenas urgências das áreas cadastradas. Já as Unidades de Saúde da Família (USF), incluindo as Upinhas Dia, e Unidades Básicas Tradicionais estarão fechadas, voltando a funcionar normalmente na terça.

Morreu neste domingo (16), o secretário de Turismo e Lazer do Recife, Camilo Simões, 31 anos, vítima de infarto. Amigos e aliados estranharam a ausência dele nos eventos da campanha de reeleição do prefeito Geraldo Julio, já que Simões também era um dos coordenadores das atividades. Ele foi encontrado morto em seu apartamento.

Torcedor do Sport Club do Recife, Simões foi homegeado na Ilha do Retiro, antes da partida entre o clube pernambucano e o Vitória, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro.

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Camilo Simões assumiu a secretaria de turismo há dois anos, após Felipe Carreras deixar a pasta para assumir cargo no governo do Estado. Em 2012, havia coordenado o setor de Juventude na campanha que elegeu Geraldo Julio para a prefeitura.

 

 

O Ocupe Cine Olinda, que desde a última sexta (30) está no equipamento cultural, fechado há décadas pelo poder público, vai marcar uma semana da ocupação com a exibição do longa Aquarius, de Kléber Mendonça Filho, que foi selecionado para o último festival de Cannes. A projeção está marcada para as 20h deste sábado (8) e a entrada é gratuita.

Desde a ocupação, os militantes exibem diariamente filmes diversos dentro do Cine Olinda, que espera há 51 anos para ser aberto ao público como equipamento cultural público. As açoes estão sendo feitas de forma espontânea e horizontal ,e além da exibição de filmes oficinas também já foram realizadas.

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O Cine Olinda está sob responsabilidade do Iphan, que deveria ter entregue o equipamento pronto e reformado, mas a reforma está parada por um problema com a empresa responsável pela obra. Segundo o Iphan, a verba teve que ser devolvida e a empresa teve o contrato rompido. O espaço cultural pertence à Prefeitura de Olinda, que alega não ter responsabilidade, já que o Cine Olinda está sob tutela do Iphan. O gestor do órgão em Olinda, Fernando Augusto, afirmou em entrevista exclusiva ao LeiaJá que já deu início ao procedimento interno para se pedri a reintegração de posse do cinema.

Serviço

Aquarius no Ocupe Cine Olinda

Sábado (8) | 20h

Cine Olinda (Praça do Carmo, Olinda)

Gratuito

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Já passava das 14h quando João Paulo (PT) entrou na seção 1113 da Escola Rochael de Medeiros, no centro do Recife. Supersticioso, o petista aguardou o relógio apontar 14h18 - o "número da sorte" para o candidato - e finalizou seus votos, neste domingo (2). Rodeado de aliados e militantes do Partido dos Trabalhadores, o ex-prefeito do Recife se mostrou otimista quanto ao resultado. 

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"É uma luta grande e não devemos subestimar nossos adversários, mas o nível de receptividade que sentimos nas ruas nos deu muita felicidade e confiança. A cidade está sem participação popular, sem manutenção. Uma gestão que não governou para os pobres", asseverou João Paulo. 

Representantes do PT em Pernambuco acompanharam a votação do candidato, como o senador Humberto Costa, a vereadora candidata à reeleição Marília Arraes e o ex-vereador Dilson Peixoto.

Mais tarde, João Paulo acompanha o vice Silvio Costa Filho durante sua votação, em Boa Viagem. Os candidatos à Prefeitura do Recife acompanham a apuração dos votos no comitê de campanha, na Avenida Agamenon Magalhães, no bairro da Boa Vista.

 

A candidata petista em Olinda, Teresa Leitão, votou às 10h no Colégio Imaculado Coração de Maria, no Bairro Novo. Após o voto, Teresa saiu com a militância visitando os principais colégios eleitorais do município.

O PT não fez pesquisa em Olinda, mas com base nas pesquisas de outros, a candidata acredita que haverá segundo turno. “Nós vamos surpreender nos resultados”, disse Teresa após seu voto. “ A campanha foi vitoriosa, espero que se repita com o resultado nas urnas”, comentou ao chegar ao Centro de Convenções, maior colégio eleitoral do município.

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Teresa também destacou o desgaste no período de campanha. “Foi prazeroso. Claro que é cansativo, a campanha é curta, foram apenas 45 dias de campanha”, avaliou.

A petista vai acompanhar os resultados em seu comitê, no bairro do Carmo, em Olinda. 

A nova pesquisa do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendada pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, revela um crescimento gradativo do prefeito e candidato à reeleição Geraldo Júlio (PSB) no pleito municipal. Divulgada neste sábado (1º), véspera da eleição, o socialista aparece com 39% das intenções de votos e o petista 23,7%. Ao equacionar os percentuais de votos válidos, o prefeito chega a ter 49,2%, aumentando a possibilidade de vencer no primeiro turno. 

Apesar de Geraldo Julio não comentar pesquisas, o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), reafirmou que o novo balanço entusiasma a chapa, mas não influência. “É preciso muita serenidade neste momento. Apesar de toda a credibilidade do estudo, nós afirmamos que não podemos deixar nos influenciar pelos números à véspera da eleição e, por isso, desde muito cedo, estamos nas ruas fazendo o que ainda é permitido dentro da lei. Não vamos descansar nem por um momento”, revelou ao Portal LeiaJá.

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O vice-prefeito disse que ambos continuam tranquilos. “Geraldo Julio usa muito a expressão eleição se define no dia porque o pleito é algo sempre muito duro, disputado e sempre há margem para o imponderável. O resultado dessa pesquisa muito nos agrada, mas não queremos anotá-la”, acrescentou Siqueira.

Reta final

Na manhã deste sábado, a Frente Popular do Recife promoveu uma minicarreata que saiu do bairro do Totó, na Zona Oeste da cidade, e seguiu até Brasília Teimosa, na Zona Sul, cruzando cerca de dez bairros da capital. Geraldo estava acompanhado do vice-governador Raul Henry e do ex-governador e deputado federal Jarbas Vasconcelos, além de várias outras lideranças.

Segundo a Frente Popular, Geraldo Julio percorre,u durante a campanha eleitoral, mais de 40 localidades da capital realizando caminhadas, panfletagens, minicarreatas, debates, além de reuniões com mais de 20 entidades e categorias para discutir as demandas de cada área.  O prefeito também esteve em mais de 30 atos organizados pelos candidatos proporcionais. 

O último debate antes da votação em primeiro turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo, promovido na noite de ontem pela TV Globo, foi marcado por uma espécie de "dobradinha" entre o candidato do PSDB, João Doria, e a candidata do PMDB, Marta Suplicy.

Na busca por uma vaga no segundo turno, a peemedebista evitou entrar em confronto direto com o tucano, líder da disputa na capital paulista, que, na avaliação das campanhas adversárias, já teria assegurado a vaga na etapa final da campanha.

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Em pelo menos quatro momentos, Marta e Doria trocaram impressões críticas à administração do prefeito e candidato à reeleição Fernando Haddad (PT) sobre ações na periferia, habitação, pichações e saúde pública.

Conforme a mais recente pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, divulgada anteontem, Doria tem 28% das intenções de voto, seguido por Celso Russomanno (PRB), com 22%; Marta aparece com 16%, em empate técnico com Haddad (13%). A candidata do PSOL, a ex-prefeita Luiz a Erundina, está com 5% das intenções de voto.

No primeiro bloco, a candidata do PMDB perguntou para Doria com tema livre. Ambos formaram uma tabelinha para atacar a gestão de Haddad, mas sem citá-lo nominalmente.

"Na atual gestão, a Prefeitura virou as costas para a periferia. Não entregou o que prometeu. Dos 20 CEUs (Centros Educacionais Unificados), entregou um, das 49 UBS (Unidades Básicas de Saúde), entregou muito menos. Qual é a sua proposta para a periferia?", questionou a peemedebista. "A Prefeitura prometeu muito e cumpriu pouco. Deixou a desejar. Não é justo que mais de 500 mil pessoas estejam esperando por exames. Não é razoável que mais de 103 mil crianças estejam fora das creches", respondeu Doria.

Marta então emendou prometendo: "Vamos entregar muito do que foi prometido pela gestão anterior". "Vamos entregar 14 CEUs (criados na gestão Marta)." O tucano encerrou a sequência exaltando o CEU. "Considero o CEU um bom programa, que você iniciou e o prefeito Haddad tentou ampliar, mas não conseguiu."

Ao fim do debate, o tucano negou a "dobradinha". "Não teve entendimento prévio entre mim e a Marta. A disputa dela é com Haddad e Russomanno."

Para o petista, a estratégia é tirá-lo do segundo turno. "Talvez Doria não queira me enfrentar no segundo turno", disse.

Em seguida, Russomanno perguntou para Erundina sobre políticas para pessoas com deficiência. Ela aproveitou a deixa para criticar contra Doria, que na campanha disse que acabaria com a secretaria do setor, mas depois recuou. "Sabemos que grupos especiais precisam de uma atenção especial. Tem outro candidato entre nós aqui que ameaçou acabar com a secretaria que existe de atenção ao segmento de pessoas com deficiência. Isso é um retrocesso, uma insensibilidade."

Nacionalização. Na estratégia de nacionalizar o debate, Erundina mais uma vez tentou colar em Marta a gestão do presidente Michel Temer. "O presidente ilegítimo, o seu presidente, editou uma medida provisória modificando o ensino médio no País, alternando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Isso mediante uma medida provisória, sem nenhum debate. O que acha?", questionou.

Marta fez uma defesa discreta de Temer, mas criticou a medida de forma pontual. Nas últimas semanas, a campanha da senadora identificou que a estratégia do PT de colar nela a administração federal surtiu efeito. "Acredito que podia ser mais debatido popularmente. Em linhas gerais é uma medida interessante porque diminui o número de cadeiras que os alunos vão ter acesso." Erundina seguiu batendo na mesma tecla e reclamou da extinção de disciplinas como Sociologia, Filosofia, Artes, Educação Física. "Isso vai empobrecer o ensino."

A senadora então recuou e gaguejou na resposta. "Concordo com parte do que você colocou. Várias coisas que foram eliminadas vão ter de ser repensadas."

No último bloco as duas ex-petistas voltaram a se enfrentar quando Erundina culpou as medidas econômicas do governo Temer pela crise e Marta rebateu dizendo que a responsabilidade é do governo da presidente cassada Dilma Rousseff (PT). No final Haddad e Russomanno fizeram um debate direto tendo como tema os aplicativos de transporte tipo Uber. No início da campanha Russomanno chegou a dizer que proibiria o aplicativo mas depois recuou.

Autoridades da cidade americana de Charlotte suspenderam neste domingo (26) o toque de recolher que havia sido instaurado após manifestações, incluindo algumas violentas, motivadas pela morte de um homem negro em uma ação policial.

Em um comunicado conjunto, a prefeita da cidade do sudeste dos Estados Unidos, Jennifer Roberts, e o chefe de polícia do condado, Trevor Fuller, anunciaram a suspensão do toque de recolher decretado na quinta-feira. Os dois fizeram um apelo à população para que "demonstre unidade de maneira pacífica e legal".

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As manifestações aconteceram na semana passada em Charlotte, cidade do estado da Carolina do Norte, após a morte de Keith Lamont Scott, um afro-americano de 43 anos que faleceu na terça-feira passada ao receber um tiro de um policial. Novos protestos aconteceram no domingo, mas de forma pacífica.

No sábado, a polícia cedeu à pressão dos políticos e da sociedade civil e divulgou os vídeos do momento da morte de Scott. As imagens não permitem determinar se ele estava com uma arma em suas mãos no momento da ação policial, como alega a força de segurança.

A família da vítima afirma que Scott carregava um livro quando foi atingido por um tiro. "Não compreendemos como este incidente terminou com a perda de uma vida", disse Ray Dotch, cunhado de Keith Scott. "E isto não fica claro nos vídeos que foram divulgados", completou.

Antes da divulgação pela polícia, a família havia revelado um vídeo, filmado pela esposa de Scott, mas que também não é conclusivo. A polícia afirma que encontrou no local do incidente uma pistola com vestígios de DNA de Scott. Também indicou que o homem tinha um coldre no tornozelo para portar uma arma de fogo.

As autoridades divulgaram imagens dos objetos, assim como a de um cigarro de maconha.

A uma semana da votação em primeiro turno, o eleitor que tiver interesse em folhear os planos de governo dos candidatos a prefeito de São Paulo pode se surpreender com algumas propostas. Elas vão desde a oferta de um programa que dá dicas de etiqueta para entrevistas de emprego ao imposto voluntário.

A candidata do PMDB, Marta Suplicy, propõe a criação de uma nova subprefeitura, não delimitada por região geográfica, mas por horário: funcionaria apenas depois das 18 horas, em toda a cidade. Inicialmente, o cargo seria de subprefeito do Entretenimento e da Noite. No entanto, a equipe de campanha da peemedebista informou ao Estado que pretende mudar a nomenclatura "para não causar mal-entendidos".

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Independentemente do termo, a ideia é ter um funcionário atuando como uma espécie de plantonista. Ele estaria de prontidão para ajudar a resolver problemas que possam surgir fora do horário comercial em áreas como segurança, iluminação e barulho, por exemplo.

Outra proposta inusitada da ex-prefeita também propõe a criação do projeto Estilo Social. Uma vez por mês, um grupo de voluntários da área de moda e de estilo daria um treinamento para jovens de baixa renda sobre comportamento e visual. Mais uma vez, o objetivo aqui é o de orientar pessoas em busca de emprego.

Arrecadação

Na contramão dos demais candidatos que, em meio à crise, não apresentam soluções para incremento da arrecadação municipal, Luiza Erundina (PSOL) propõe criação de um novo tributo: o Imposto Voluntário.

Caso eleita, usará o carnê do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) para questionar os contribuintes paulistanos sobre o desejo de colaborar com a cidade. A ideia é que haja um campo de preenchimento não obrigatório: ali, o cidadão pode doar, se e quanto quiser.

A campanha da candidata diz que Erundina, caso eleita, prestará contas dos recursos obtidos. Segundo ela, o objetivo é criar uma "mudança cultural em cidadãos e cidadãs, que, por estarem desencantados com a política e, principalmente com os políticos, não acompanham o gerenciamento dos recursos, ou seja, não exercem o controle social".

Há também alguns projetos polêmicos que, depois da repercussão, acabaram abandonados pelos candidatos. É o caso de Celso Russomanno (PRB), por exemplo, que já propôs isolar a Cracolândia e reduzir tarifa de ônibus fora do horário de pico. Nos dois casos, voltou atrás. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Portal LeiaJá exibe, a partir desta terça-feira (20), entrevistas exclusivas com os candidatos a prefeito do Recife. O primeiro sabatinado pela equipe de política foi Daniel Coelho (PSDB). Durante a conversa, o tucano expôs suas principais propostas e criticou o modelo de gestão adotado pelo PT [entre 2001 e 2012] e pelo PSB [de 2013 até hoje].

“Essas duas candidaturas [de João Paulo (PT) e Geraldo Julio (PSB)] são muito parecidas. As pessoas que estavam na gestão de um estão na gestão do outro. Ali você tem o mesmo grupo de políticos que se dividem para disputar novamente o comando da prefeitura”, disparou. “Este mostrengo, estrutura pesada e ineficiente [que virou a prefeitura] não foi criado em três anos, mas nos últimos 16. O Recife não chegou à situação atual de um dia para o outro”, acrescentou. 

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O postulante também avaliou o quadro político da disputa eleitoral e pontuou que “as três últimas campanhas no Recife foram vencidas por quem começou no terceiro lugar nas pesquisas”. Além disso, pregou o desejo de “fazer funcionar o que já existe” listando ações para reparar a administração das obras paralisadas e das calçadas. 

Entre as propostas para saúde, habitação, mobilidade e educação, Daniel também detalhou o Pró-Creche e reforçou que pretende regularizar os motoristas de transporte individual que atendem pelo aplicativo Uber. “Não é uma tarefa fácil, mas precisamos decidir pelo bem comum”, observou.

A entrevista com o tucano foi gravada no dia 1º de setembro. Veja a íntegra:

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Logo após o encerramento do debate promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo, TV Gazeta e Twitter, a candidata à prefeitura de São Paulo, Luiza Erundina (PSOL), criticou seus oponentes pela falta de apresentação de propostas e de um plano de gestão para a cidade. "Foi um debate pobre, com propostas pontuais e desarticuladas entre elas", disse a candidata em entrevista.

Sua avaliação contrapõe-se às percepções de João Doria (PSDB) e Major Olimpio (Solidariedade). O candidato tucano ressaltou justamente a oportunidade de apresentar propostas e voltou a dizer que não é político e sim gestor. Ele atacou a atual administração petista e afirmou que vai "colocar a cidade em outro patamar de gestão". "Venho com padrão de eficiência do Poupatempo", acrescentou.

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Já Major Olimpio, depois de afirmar que considerou o debate "produtivo", aproveitou a oportunidade para, mais uma vez, pedir votos diretamente ao eleitorado. "Me apoie nessa jornada pois São Paulo se tornou um caso de polícia", disse.

Disputando a prefeitura pelo PRB e líder nas pesquisas de intenção de voto mais recentes, o candidato Celso Russomanno evitou fazer comentários. Limitou-se a repetir que fará uma gestão voltada à melhoria dos serviços públicos e disse que quem avalia os debates é o eleitor.

A candidata do PMDB, Marta Suplicy, não dispensou a oportunidade para continuar atacando o candidato João Doria, com quem disputa passo a passo o segundo lugar nas preferências eleitorais, até o momento. "Me chamou a atenção o fato do Doria não ter respondido à pergunta sobre educação inclusiva. Me chamou a atenção ele não saber o que isso significa. E, se sabe, não respondeu", afirmou.

Por sua vez, o candidato à reeleição, Fernando Haddad, que durante o debate foi constantemente associado por seus oponentes a Lula e aos casos de corrupção do PT, tentou explorar o que considerou uma incoerência de seus oponentes - que, segundo ele, defendem uma coisa no palanque e fazem outra no Congresso. Segundo Haddad, as propostas de melhorias em questões sociais, além de educação e saúde, são incompatíveis com a aprovação das medidas econômicas propostas pelo governo federal.

"Deixei um recado firme mostrando que quem está prometendo melhorias aqui e lutando contra o trabalhador em Brasília não vai conseguir entregar o que promete", disse. Haddad afirmou ainda que está denunciando os partidos que estão sustentando o governo e em Brasília brigam contra os direitos do cidadão. "Temos que falar a verdade para as pessoas, que estão confusas com a crise", afirmou.

O prefeito Fernando Haddad (PT) determinou que a Prefeitura revogue a resolução editada na sexta-feira, 16, que colocou em sigilo os dados comerciais da Uber e das outras empresas de transporte por aplicativo da cidade. Para o prefeito, a medida tomada pela Secretaria Municipal de Transportes "não tem efeito legal".

"O prefeito Fernando Haddad considerou irregular a resolução do Conselho Municipal de Uso do Vário (CMUV) publicada no Diário Oficial de ontem e que restringe acesso a dados comerciais de empresas de transporte individual por aplicativo. Tal resolução não atende ao Decreto 56.519, de 2015 (que regulamenta as regras de sigilo de informações da Prefeitura) e não tem validade até que seja ouvida a Comissão Municipal de Acesso à Informação do referido decreto", diz nota da Prefeitura.

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A edição do decreto, revelada pela Folha de S. Paulo, tem como pano de fundo uma medida restritiva imposta pela empresa Uber, que vem se recusando a compartilhar seus dados com a Prefeitura. A empresa se vale de uma liminar da 4ª Vara da Fazenda Pública, ainda de 2015, que impede a fiscalização de seus veículos. Na prática, a Uber não vem seguindo as regras que liberam seu serviço. A Prefeitura tenta derrubar essa liminar, e aguarda pronunciamento do Tribunal de Justiça que deve ocorrer na próxima segunda-feira, dia 19.

O compartilhamento de dados é o coração da regulamentação. A ideia da gestão Haddad, que chegou a ser elogiada pela Uber, é cobrar R$ 0,10 a cada km rodado nos carros das empresas. Para fiscalizar isso, as empresas teriam de compartilhar seus dados, como número de motoristas, número de clientes, número de viagens feitas e quantidade de quilômetros rodados em cada viagem.

As demais empresas do ramo já cadastradas - Cabify, EasyGo, 99POP e outras - estão cumprindo as regras, e fornecendo seus dados à Prefeitura. Só a Uber não.

Dessa forma, a publicidade dos dados coletados iria expor dados de todas as empresas, exceto os da Uber, o que poderia trazer uma vantagem concorrencial à empresa norte-americana. Para evitar esse benefício irregular, a CMUV, comissão da Prefeitura criada para acompanhar esse tipo de transporte, decidiu dificultar o acesso aos dados de todas as empresas, estabelecendo que a liberação das informações só ocorreriam em dadas específicas, e em conjunto. Só que essa decisão foi tomada, segundo a nota da Prefeitura, sem que o prefeito fosse informado.

O superintendente da SPNegócios, Rodrigo Pirajá, um dos responsáveis pelo formato da regulamentação dos aplicativos, confirmou tanto que o prefeito não foi avisado da edição da resolução quanto a respeito da postura da Uber, mas minimizou o sigilo imposto pela nova norma. "Esse é um modelo que está começando e precisamos dar segurança às empresas. A resolução só estabeleceu normas para garantir que os dados coletados pela Prefeitura só seriam divulgados de forma coletiva, sem expor informações comerciais de nenhuma empresa específica. As empresas têm estratégias diferentes umas das outras e a abertura dessas informações poderia prejudicá-las", disse. A reportagem tenta contato com a Uber.

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