Tópicos | preparação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prepara um pronunciamento em rede nacional de televisão para ser transmitido próximo ao Natal pregando união entre os brasileiros. A mensagem segue o conteúdo que começou a ser veiculado também em peças publicitárias oficiais.

O vídeo da campanha de vacinação, por exemplo, mostra a chegada na festa de Natal de um irmão que teria se desentendido com o dono da casa. Um dos irmãos avisa que já se vacinou e todos confraternizam. Um dos trechos da música de fundo do vídeo diz: "o Brasil é um só povo".

##RECOMENDA##

Apesar do discurso de unificação, em reunião do diretório nacional do PT Lula, depois de pregar que o partido deve aprender a falar com evangélicos e produtores rurais, disse que, na eleição, se os adversários latirem, os petistas devem latir de volta.

O discurso de Lula também vai destacar programas do governo como o novo Bolsa Família e o Desenrola. Os conselheiros do presidente na área de comunicação discutem o conteúdo da fala, que ainda não foi gravada. Falta definir a data da transmissão. Até o momento, o mais provável é que seja na noite de 23 de dezembro.

Lula aproveitará o gancho do Natal para mencionar o slogan do governo, "União e Reconstrução". O petista vem dando declarações nesse sentido.

A última fala com esse teor foi em 15 de dezembro, em discurso no Espírito Santo. "Tem família que não conversa mais. Tem pai que não conversa com filho, tem filho que não conversa com mãe, tem irmão que não conversa com irmão por causa de um facínora que pregou o ódio durante quatro anos nesse País", disse Lula, criticando Jair Bolsonaro sem citá-lo.

Publicamente, o presidente demonstra preocupação com a fratura causada na sociedade pelos anos de polarização política - apesar de defender, ao mesmo tempo, que alguma polarização é saudável nas disputas eleitorais. Lula já manifestou que espera uma nova divisão entre lulismo e bolsonarismo nas eleições municipais de 2024.

O presidente também reivindicará para seu governo os resultados econômicos de 2023, que estão superando as expectativas que o mercado tinha no começo do ano. A reforma tributária, aprovada pelo Congresso, é outro tema que deverá estar no pronunciamento.

A gravação da mensagem, em seus aspectos técnicos, deve ser comandada pelo fotógrafo Ricardo Stuckert, secretário de Produção e Divulgação de Conteúdo Audiovisual do Planalto. O conteúdo é discutido principalmente pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta.

Com 25 anos de aplicação, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que terá provas nos dias 5 e 12 de novembro, tem transformado o acesso às instituições de ensino superior e também os cursinhos preparatórios do país.. Alguns desses cursinhos passaram a se preocupar com a adaptação para receber alunos indígenas e quilombolas. .

Um desses cursinhos é o Colmeia, concebido na Faculdade de Ciências Aplicadas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em Limeira, interior de São Paulo, em 2010. No final do ano passado, a iniciativa, idealizada pela professora Josely Rimoli, conseguiu ser elevada de patamar e se tornou um programa da universidade, o que pressupõe maior apoio institucional.

##RECOMENDA##

O Colmeia tem aulas à noite e incorporou a modalidade online em 2019. São 17 professores, entre graduandos e pós-graduandos da Unicamp, que dão aulas de linguagem, exatas, biologia e ciências humanas.

Em entrevista concedida à Agência Brasil, a Josely Rimoli destacou que a atuação da equipe do cursinho pré-vestibular não deve parar no ensino, e sim se estender ao acompanhamento do aluno aprovado quando ingressa no ensino superior. O objetivo do Colmeia, portanto, é oferecer o suporte necessário e garantir que o estudante está se integrando bem na comunidade acadêmica e, mais, que tem condições de se manter até o final do curso, inclusive financeiramente. Assim, pode-se dizer que pensa na efetividade de ações de permanência estudantil.

Além disso, para falar de igual para igual, respeitando o chamado "lugar de fala", reivindicado por pessoas que fazem parte de grupos minorizados, como os indígenas e quilombolas, o Colmeia permite que os alunos conversem com alguém de perfil parecido, na hora de receber orientações e acolhimento, algo a que dedicam um dia da semana. Um estudante indígena dialoga com um instrutor também indígena, mesmo cuidado com que se trata a parcela quilombola das turmas, formadas, ainda, por adolescentes da Fundação Casa, mulheres e ribeirinhos.

Ensino básico e acesso à internet

Josely pontua que as falhas deixadas pelas escolas em que os alunos do cursinho estudaram vêm, com frequência, à tona, como ocorreria com qualquer estudante, independentemente de se pertencem ou não a grupos minorizados. Por isso, a equipe de professores entendeu que era preciso ajudá-los a fixar os conteúdos em vésperas de provas.

"A gente compreende que é importante dar acesso, contribuir para que acessem o ensino superior. É um direito à educação. E, uma vez que entraram [na instituição de ensino], precisam ter apoio à permanência", declara a coordenadora do Colmeia, que também é responsável pela acolhida de candidatos indígenas que passam no vestibular da Unicamp.

Josely conta que um levantamento organizado pelo programa recentemente revelou que 83% dos alunos inscritos estudam pelo celular, o que faz com que a atenção se volte para o acesso à internet, geralmente obtida por meio de pacotes de dados e que se esgota rapidamente, à medida que vão assistindo às aulas. "Um quilombola do Vale do Ribeira atravessava o rio, à noite, em uma canoa, sozinho, para pegar sinal. É uma batalha por vez ou várias ao mesmo tempo", diz a professora universitária.

Pertencimento

No caso do curso Jenipapo Urucum, da Associação Nacional de Ação Indigenista (Anaí), as estudantes que assistem às aulas e são mulheres e meninas indígenas, muitas vezes, até mesmo o aparelho celular é compartilhado com outros membros de suas famílias, não sendo de uso exclusivo delas, o que marca mais um grau de dificuldade de acesso. Como as alunas não podem prescindir dos aparelhos eletrônicos, as organizadoras do cursinho se mantêm constantemente mobilizadas para conseguir doações de tablets, computadores e celulares.

Conforme verificou o Instituto Semesp, o contingente de estudantes indígenas, no ano de 2021, era de pouco mais de 46 mil pessoas, o equivalente a 0,5% do total de alunos do ensino superior, proporção que ainda pode melhorar. A entidade também descobriu que o gênero feminino predomina entre os alunos indígenas, correspondendo a 55,6%.

Aluna do Jenipapo Urucum, a jovem Suziany Kanindé, de 18 anos, vive na zona rural de Aratuba (CE) e estuda em uma escola indígena. Ela descobriu o cursinho através de seu pai, que viu um post de divulgação no Instagram.

Suziany planeja estudar psicologia em Fortaleza, tanto por se identificar com a área como por ver que há uma lacuna de profissionais desse campo no atendimento ao seu povo, conciliando, assim, os estudos com a vontade de manter intacto ao máximo o convívio com os familiares. Como vantagem do caráter singular do cursinho indígena, ela cita a oportunidade de conhecer o modo de viver de outros povos originários.

"São diferentes povos, de todo o Brasil. Então, é uma chance de conhecer outras pessoas, cultura, tradições", observa ela, que utiliza um tablet para ver as aulas, ministradas à noite, no contraturno da escola, e já reconhece avanços no desempenho em língua portuguesa e ciências da natureza, com o auxílio dos professores do cursinho, que são indígenas e não indígenas.

Perguntada sobre como espera que seja sua adaptação na universidade, Suziany exterioriza certa apreensão. "A gente conversa, dentro do cursinho, sobre a realidade dentro da universidade. No cursinho, a gente está entre a gente. Já na universidade, é outra realidade. A gente encontra uma série de dificuldades, quando vai para fora, sai da zona de conforto", afirma ela, que também atua no Museu Indígena Kanindé.

Política de cotas

A jovem pataxó hã-hã-hãe Narrary Lucília, de 18 anos, também foi aluna do Jenipapo Urucum e chegou até ele pela sua mãe, que é monitora do cursinho, além de ter sido aluna, em outro momento. Para Narrary, que agora reduziu a frequência às aulas, depois de começar a cursar nutrição em uma faculdade particular, com bolsa integral, também é fundamental a sensação de pertencimento que a turma gera. "A maioria das pessoas que está nas universidades não é indígena. Acho esse projeto muito bonito. Algum professor, às vezes, inicia a aula colocando um vídeo de algum ritual, as alunas se juntam e, quando há duas de um mesmo povo, cantavam juntas. E conhecer também as culturas das meninas", afirma.

Para Narrary, um dos fatores em que o governo acertaria, em termos de ampliação da presença de indígenas no ensino superior, seria a aposta no ensino básico, junto com políticas afirmativas, ou seja, cotas que permitam um maior acesso a eles. "As escolas indígenas são muito precárias. Às vezes, há poucos indígenas fazendo a prova do Enem porque não se sentem capazes. O ensino na aldeia não é tão bom assim e acaba que muitas pessoas achavam que os indígenas eram atrasados. Por causa disso, acabam sem querer estudar, por não se sentirem capazes. É por isso que não têm tanta representatividade [nas instituições de ensino superior]", resume ela.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abriu uma consulta pública para definir um plano de desligamento dos sinais de internet móvel 2G e 3G, que estão caindo no desuso após a popularização do 4G e do 5G. O processo de tomada de subsídios é conduzido pela Superintendência de Outorgas e Recursos da Anatel e terá duração de 30 dias.

O fim do 2G e do 3G envolverá a desativação dos sinais, a liberação das frequências para outros fins e a suspensão da homologação de novos celulares e aparelhos para rodar essas tecnologias. A medida, portanto, mexe com o dia a dia das teles, fabricantes de equipamentos e usuários da internet.

##RECOMENDA##

"O que estamos querendo discutir com as operadoras, fabricantes e todo o ecossistema é como se começa a planejar o desligamento do 2G e 3G para que se possa utilizar melhor o espectro de radiofrequências em tecnologias mais modernas, como 4G e 5G", declarou o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, em evento com empresários do setor, a Futurecom. "Sabemos que o desligamento terá repercussões mais gerais, então é importante que as partes participem dessa tomada de subsídios", emendou.

O 2G viveu seu auge entre 2005 e 2010, quando o celular ainda era usado principalmente para ligações. A grande novidade dessa época foi a introdução das mensagens de texto (SMS ou torpedos). Já o 3G predominou entre 2010 e 2015. Aí a navegação na internet começou a ganhar corpo, permitindo consultar sites e e-mail pelo celular.

O 2G e o 3G chegaram a contar com 200 milhões de linhas ativas. Hoje, são menos de 20 milhões, de acordo com dados da consultoria Teleco. A tecnologia predominante é o 4G, com 200 milhões de linhas. Já o 5G vem crescendo desde seu lançamento, no ano passado, atingindo a marca de 10 milhões de usuários.

A abertura da consulta pública pela Anatel também atende a um pleito da Conexis - associação que representa as grandes operadoras Vivo, TIM, Claro, Oi, Algar e Sercomtel.

A associação encaminhou um pedido formal à agência regulatória para discutir o desligamento dos sinais antigos e fazer a transição das redes que utilizam os padrões 2G e 3G para redes que utilizam padrões mais atuais nas mesmas faixas de frequências.

Para as empresas, o fim da era 2G e 3G também representa uma economia de custos com manutenção de antenas, consumo de energia e outras operações dedicadas a essas tecnologias.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta na tarde desta quinta-feira, 24, após fazer exames no hospital Vila Nova Star, em São Paulo. Ele foi internado na quarta-feira para os procedimentos que são preparatórios para três cirurgias que deve fazer em setembro. Ele deixou o hospital de carro, pouco depois das 15h, e não falou com a imprensa, no dia em que o filho Jair Renan é alvo da Polícia Federal.

Com a alta, Bolsonaro pretende viajar para Barretos, no interior de São Paulo, onde será homenageado pela Câmara Municipal da cidade com um título de cidadão honorário na tradicional festa do peão, que movimenta o município. A homenagem será entregue nesta sexta-feira, 25.

##RECOMENDA##

O ex-presidente já fez cinco cirurgias desde que sofreu uma facada em Juiz de Fora, durante a campanha presidencial de 2018. A última se deu nos Estados Unidos, em janeiro. No dia 9 daquele mês, um dia após os atos de invasão e depredação das sedes dos Três Poderes por seus apoiadores, em Brasília, ele sentiu dores abdominais e precisou tratar de uma aderência em uma hérnia incisional.

Antes, ele já havia operado em São Paulo, em setembro de 2019, quando o atentado completou um ano. As outras três cirurgias foram realizadas nos dias posteriores ao atentado, na Santa Casa de Juiz de Fora e depois no Hospital Israelita Albert Einstein.

Uma rotina de estudos exaustiva pode trazer malefícios para a saúde mental e física. Não é incomum ver relatos de estudantes que estão se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e vestibulares com um cronograma com 10 horas ou mais de dedicação aos assuntos que podem aparecer nas avaliaçãos.

Ao LeiaJá, a psicopedagoga Juliana Lapenda ressalta que os momentos de descanso podem ser um aliado na preparação para o Enem, como também para vestibulares e concursos. Além disso, ela salienta que um cronograma exaustivo, sem pausas, é prejudicial e pode causar efeitos ao corpo e mente. 

##RECOMENDA##

"Muitas horas de estudo causa um cansaço físico e mental. Não há estudante que consiga render ou assimilar conteúdos com uma rotina exaustiva. É importante destacar que horas de estudo não é sinônimo de eficácia. Muitas vezes, é melhor ter poucas horas dedicas à leitura e resolução de questões para ter um rendimento melhor. Nem sempre quantitade é sinônimo de qualidade", observa.

Para a psicopedagoga, as pausas são fundamentais, pois será nesses momentos em que o estudante terá a possibilidade de se dedicar a coisas que sente prazer em fazer, algo que vai além da leitura de conteúdos. "No cronograma construído pelo aluno é importante sempre ter esse descanso. Ele pode usar esse momento para tirar um cochilo, ver os amigos, fazer algo que realmente goste", ressaltou à reportagem.

Juliana Lapenda chama atenção para o papel da família durante essa preparação e pausas. "O adolescente já está em uma situação de cobrança, porque é uma prova em que se tem a ideia que é obrigatório passar. Então, cabe a família diminuir essa cobrança e incentivar esse descanso". Além disso, ela salienta que no caso do estudante apresentar sintomas de ansiedade ou depressão é importante procurar um especialista, ou seja, um psicólogo. 

Neste período de férias ou recesso escolar, a psicopedagoga reforça que sair um pouco da rotina de estudo não será prejudicial na preparação e que o ritmo pode ser retomado sem alterações. "Férias é férias. Todo mundo precisa desse momento, até os profissionais precisam dessa pausa. Nesse momento, o estudante pode fazer uma pequena viagem, um passeio, coisas que o desligue por alguns instantes dos estudos, do Enem, vestibulares ou concurso. Saber aproveitar esses momentos e retornar ao cronograma sem prejuízos, com a saúde mental e física bem". 

Após comandar a seleção brasileira feminina de futebol em mais um jogo-treino, a técnica Pia Sundhage fez uma avaliação positiva da preparação da sua equipe para a Copa do Mundo, que começa na quinta-feira, na Austrália e na Nova Zelândia. A treinadora afirmou que a seleção está "pronta" para o Mundial.

"Tivemos um ótimo período de preparação, com muitos treinos e tentamos ao máximo ter muitos confrontos de 11 contra 11. As jogadoras estão cansadas. Agora estamos prontas para começar essa Copa do Mundo", afirmou a técnica sueca, que comandou nesta segunda o último jogo-treino da seleção antes da estreia.

##RECOMENDA##

As brasileiras enfrentaram a seleção masculina sub-15 de Queensland, no campo do Royal Pines, em Gold Coast, onde vem sendo a base da equipe nacional. A imprensa não pôde acompanhar a atividade inteira. Apenas o primeiro de três tempos de 30 minutos, na qual Pia contava com suas titulares em campo, pôde ser observado. Neste momento, a partida estava sem gols.

Em relação à formação titular que vinha treinando, Pia fez apenas uma alteração. Colocou Geyse no lugar de Bia Zaneratto no setor ofensivo. O time tinha Lelê; Antonia, Rafaelle, Kathellen, Tamires; Luana, Ary Borges, Kerolin, Adriana; Geyse e Debinha. A atacante Marta não esteve em campo no início da atividade, assim como aconteceu no jogo-treino com a China, na semana passada.

A principal jogadora da seleção deve começar a Copa do Mundo no banco de reservas. E pode ganhar espaço no time no decorrer da competição. Desde que desembarcou em solo australiano, Marta vem sendo poupada na maior parte das atividades de maior intensidade. O objetivo de Pia é contar com a atacante em plena forma ao longo da Copa.

"Fizemos uma preparação levando em conta que as jogadoras estavam atuando em diferentes ligas no mundo, algumas nos Estados Unidos, Europa e Brasil, elas vieram de diferentes lugares. Agora todas estão no mesmo lugar e na mesma página. E essa é a real razão para estarmos aqui e as jogadoras fizeram um trabalho incrível", avaliou Pia.

A delegação brasileira está na Austrália desde o dia 4 e acumulou 14 dias de trabalho no campo do Royal Pines, em Gold Coast. Na terça, será a hora de mudar de local. A seleção viajará para Brisbane, onde ficará concentrada até a estreia na Copa, no dia 24, contra o Panamá.

O período de recesso escolar chegou com o mês de julho, e crianças e adolescentes aproveitam o período de férias em casa. Durante esses 31 dias, a rotina dos jovens é afetada e muda completamente.

Para os vestibulandos, o Exame do Ensino Médio (Enem) está a 4 meses e manter um ritmo de estudos durante esse tempo de descanso pode ser essencial para a aprovação. Como muitos alunos que irão fazer o Enem ainda estão cursando o ensino médio, o período das férias pode mexer com seus hábitos diários.

##RECOMENDA##

Como não perder o ritmo?

Pensando na melhor forma de equilibrar o período das férias e a rotina de aprendizado, o professor de história Wellington José aconselha os estudantes a realizar um plano de estudos semanal neste mês, com dias, horários e disciplinas que serão estudadas ou revisadas conforme as prioridades e metas do aluno.

“Seu plano de estudo precisa ser desenvolvido estrategicamente de acordo com as suas necessidades, tendo por base as áreas dos conhecimentos: Linguagens e Códigos, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática. Não esqueça que revisar os conteúdos que já foram vistos é uma excelente maneira de estudar, pois isso contribui para relembrar os tópicos das disciplinas”, relembra o docente.

“Obviamente, é de extrema importância conciliar o hábito da rotina de estudo com os momentos de descanso para não sobrecarregar o próprio corpo e a mente. É preciso estudar, mas também garantir algum tempo livre para fazer o que gosta. Férias é descanso, mas o vestibulando não pode negligenciar a preparação”, defende o historiador.

Wellington listou as principais atividades que o vestibulando em férias deve seguir para manter seu hábito de estudos sem deixar de curtir seu momento de lazer. Confira:

1. Planeje/organize a rotina.

2. Desenvolva um plano de estudos com a ajuda de um professor.

3. Gerencie os estudos por disciplina.

4. Construa uma rotina de revisão.

5. Aproveite as férias fazendo aquilo que gosta

“É preciso maturidade por parte do estudante para encarar o vestibular. A evolução da aprendizagem e a segurança para resolver as questões do Enem virão mediante um processo organizado, dedicação e planejamento são palavras chaves nesse processo e o período de férias é ideal para reforçar essa rotina de estudo”, finaliza.

O coordenador do ensino médio do Colégio Terceiro Milênio, Gilberto Galvão, também acredita que os estudantes devem saber conectar o descanso e o conhecimento, pois a preparação para o Enem não deve ser interrompida completamente.

“Reserve um tempo todos os dias para revisar as matérias mais importantes, também para fazer exercícios e resolver questões de provas anteriores. Não precisa ser uma carga pesada de estudo, mas manter o ritmo é essencial para não perder o embalo”, afirma Gilberto.

Para o profissional, as férias são um período merecido de descanso e relaxamento, mas também é o momento ideal para revisar e consolidar conhecimento adquirido. O equilíbrio entre o lazer e a prática é essencial nestes dias. O coordenador deseja que os alunos “aproveitem as férias, mas não deixem de lado a sua dedicação e compromisso”. 

“Aproveite para estar com amigos e familiares, praticar atividades físicas, cuidar da sua saúde e desfrutar de momentos de descontração. Ter uma mente e um corpo saudável é fundamental para enfrentar os desafios futuros. Então mantenha-se motivado e focado em seus objetivos. A rotina de estudo pode ser desafiadora, mas é uma preparação para seu futuro e para a realização dos seus sonhos. Cada esforço irá valer a pena”, aconselha o coordenador.

A seleção brasileira começa nesta segunda-feira (14) em Turim, na Itália, os preparativos para a Copa do Mundo do Catar.

O primeiro dia do plantel no CT da Juventus será marcado por testes físicos para checar as condições dos jogadores. Após a conclusão dos exames, Tite poderá colocar em prática os treinos técnicos e táticos.

##RECOMENDA##

O zagueiro Marquinhos e o atacante Antony são as grandes preocupações dos médicos da seleção. O defensor do Paris Saint-Germain teve um "desconforto muscular" e ficou de fora do jogo contra o Auxerre, já o atleta do Manchester United não entra em campo desde outubro por ter sido diagnosticado com um problema no flexor do quadril direito.

O goleiro Weverton, o meio-campista Everton Ribeiro e o atacante Pedro foram os primeiros jogadores da seleção a se apresentar. O trio chegou ao lado de toda a comissão técnica e o staff da pentacampeã.

A segunda leva de atletas chega nesta segunda-feira (14) em território italiano, mas é composta pelos jogadores que atuam no futebol europeu, como Eder Militão e Vinicius Junior, do Real Madrid, que se apresentaram durante a manhã.

A ideia da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é ter todos os 26 jogadores disponíveis até o início da tarde para conseguir iniciar os trabalhos.

A estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo acontecerá em 24 de novembro e será contra a Sérvia, do atacante Dusan Vlahovic. A delegação permanecerá em Turim até dia 19. 

[@#video#@]

Da Ansa

O minstro da Educação, Victor Godoy, durante participação no Josi TV Podcast, no YouTube, nesta quinta-feira (27), afirmou que os preparativos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estão "bem avançados". Questionado pelo LeiaJá sobre a logística adotada para realização do certame, nos dias 13 e 20 de novembro, Godoy tranquilizou os alunos e garantiu que a prova está pronta e em local seguro.

"Nós já estamos bem avançados nos preparativos. As provas já estão impressas nas gráficas (...) é uma operação de guerra. São 500 mil pessoas envolvidas no Enem. É uma operação de guerra. Muitas vezes a gente tem que acionar o exército", salientou.

##RECOMENDA##

Na ocasião, o ministro disse que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) possui uma sala de monitoramento em tempo real para o acompanhamento da entrega das provas aos Correios, que é responsável pela distribuição das avaliações. "Desde o dia 1º de outubro que nós já começamos a tirar as provas da gráfica e levar para esses centros de distribuição. Esse processo se conclui no dia 1º de novembro".

E complementa: "Então, está tudo tranquilo, está tudo garantido. As salas estão reservadas, todo mundo vai ter lugar para sentar. Vai ser um Enem muito bem aplicado. Fiquem bem tranquilos. Nós trabalhamos bastante para ser uma prova para todo mundo. O estudante tem que ficar calmo, tranquilo."

De olho nas orientações

Victor Godoy reforçou que os participantes desta edição do Enem devem seguir as orientações estipuladas no edital do certame. "Não pode usar chapéu, boné, nenhum dispositivo eletrônico. Se levar o celular, vai ser colocado no saquinho, isso vai ser colocado na frente da entrada da sala, se levar mochila, não vai poder sentar com a mochila, mas ela vai ficar ali guardada. Levar caneta [de material] transparente", pontuou. 

Candidatos à Presidência aproveitam as horas que restam até a noite desta quinta-feira, 29, para se prepararem para o último debate da campanha antes do primeiro turno, a ser realizado pela TV Globo, amanhã, logo após a exibição da novela Pantanal. O evento é considerado importante por ocorrer tão próximo do pleito, quando parte dos eleitores indecisos finalmente definem o voto.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT), Soraya Thronicke (União Brasil), Felipe d'Avila (Novo) e Padre Kelmon (PTB) reservaram toda a agenda desta quarta-feira, 28, para "treinar" possíveis perguntas e respostas e avaliar cenários com suas equipes de comunicação para o evento.

##RECOMENDA##

O candidato do PT faltou ao debate promovido pelo Estadão no último sábado, 24, para participar de dois comícios em São Paulo. O comparecimento ao último evento desse tipo é considerado estratégico para o petista, que tem feito uma campanha contra a abstenção no dia da eleição. Segundo correligionários, Lula, que lidera as pesquisas e almeja vencer o pleito no primeiro turno, quer usar a exposição na TV para convencer indecisos a comparecerem às urnas.

Entre os sete participantes - definidos de acordo com a Lei Eleitoral, a partir da representação mínima de cada partido na Câmara dos Deputados - apenas o presidente Jair Bolsonaro (PL) e a senadora Simone Tebet (MDB) assumiram compromissos não relacionados ao debate nesta quarta-feira. Tebet visitou pela manhã o Mercado Municipal de São Paulo ao lado da vice, Mara Gabrilli (PSDB), e deve comparecer ainda a uma sabatina na TV Record à noite.

Pela manhã, o chefe do Executivo visitou o Instituto Neymar Jr, recebendo logo em seguida um vídeo do próprio Neymar agradecendo a "visita ilustre". Bolsonaro também participou à tarde de uma motociata em Santos (SP), ao lado de Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao governo de São Paulo, e do astronauta Marcos Pontes (PL), candidato ao Senado. Ele ainda participou de comício em que voltou a chamar Lula de "maior ladrão da história do Brasil".

A Petrobras está instalando uma rede de fibra óptica de mais de 1.600 quilômetros de extensão nas bacias de Campos e Santos para viabilizar a conexão de quinta geração (5G), que começa chegar ao País. A tecnologia será habilitada em 29 plataformas de produção e em 17 unidades em terra, entre refinarias, unidades de tratamento de gás, portos, entre outras, até 2024, informou a companhia.

"A expectativa é ampliar, em dezenas de vezes, a velocidade de tratamento de dados, impulsionando as operações remotas e as tecnologias de monitoramento em tempo real em ambientes confinados, além de alavancar a realidade aumentada mista e a Internet das Coisas", explicou a estatal.

##RECOMENDA##

A rede de fibra óptica na operação offshore (marítima) está sendo instalada a partir da Praia Grande, no litoral de São Paulo, e a previsão é de que a instalação seja concluída no final do ano que vem. Já em terra, o 5G será instalado em refinarias, Unidades de Tratamento de Gás (UTGs), termelétricas, portos, armazéns, nos ambientes corporativos e no Centro de Pesquisas e Inovação (Cenpes).

"Com a rede de quinta geração, a intenção é aumentar o controle à distância de drones e robôs em qualquer lugar das plantas industriais, tanto em ambientes onshore quanto offshore, assim como ampliar a digitalização de processos e reduzir a exposição dos profissionais ao risco", disse a empresa.

A tecnologia 5G também será entendida a unidades móveis, como sondas, unidades de manutenção e serviço (UMS) e embarcações de apoio, com objetivo de aumentar a eficiência de processos e reduzir custos.

"Segundo dados da consultoria McKinsey, a combinação do 5G e satélites LEO (Low Earth Orbit) tem potencial de gerar ganhos de até US$ 70 bilhões para a indústria de petróleo e gás global nos próximos anos", informou a estatal.

Candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estão em contagem regressiva para os dias de aplicação das provas, que estão previstas para 13 e 20 de novembro. A três meses do exame, além de controlar a ansiedade, precisa focar nos principais conteúdos nessa reta final de preparação.  

Para a psicopedagoga Marta Santiago, nesses meses que antecedem o Enem, é necessário o estudante direcionar a atenção àquelas temáticas mais recorrentes, ou seja, que aparecem com frequência. "Neste período de aproximação do Enem é natural que alguns estudantes queiram estudar vários assuntos ou aumentar a carga antes da avaliação. Digo que é preciso equilíbrio e foco no direcionamento, leituras e revisões", observa. 

##RECOMENDA##

Ao LeiaJá, professores listam temáticas que precisam de maior atenção nessa reta final. Confira: 

Linguagens - profª Nathália Feitosa  

Interpretação de texto; 

Figuras de linguagem; 

movimentos artísticos 

Inglês - profª Fred Fonseca  

Gêneros textuais (notícia, artigo e infográfico); 

Modal verbs; 

Compounds and collocations; 

Plural of nouns e Degree of adjectives 

História - profª José Carlos Mardock 

História Geral:  

A Revolução Industrial e seus efeitos materiais e imateriais; 

O mundo pós 2° Guerra com a formação de Tratados, acordos, organizações de fronteiras, evolução tecnológica movimentos culturais e sociais  

 História do Brasil: 

 Sociedade e economia colonial; 

Império e suas instituições Políticas, econômicas, culturais e sociais 

Sociologia - profª Helena Alencar

democracia;

movimento sociais;

etnocentrismo

mundos do trabalho

Filosofia profª Pedro Germano

Filosofia medieval (patrística e escolástica) 

Filosofia moderna (a crise da razão em Nieztsche) 

Filosofia contemporânea (o existencialismo em Sarte) 

Filosofia Pós- Moderna (Poder e discurso em Foucault) 

Filosofia Pós- Moderna e o abandono das totalidade

Geografia - profª Luiz Felipe (Gallo) 
Climatologia  

População  

Urbanização  

Geomorfologia 
Matemática - profª Edu Coelho 

 Aritmética; 

razão e proporção; 

geometria espacial; 

estatística; 

funções 

Química - profª Josinaldo Lins 
Equilíbrio químico; 

propriedades dos compostos orgânicos; soluções; 

eletroquímica; 

estequiometria 

Física - profª Thalita Lemos 

Potência; 

Energia; 

calor e fenômeno térmicos; 

Ondas 
Biologia - profª André Luiz 
Ecologia: relações ecológicas,  

fluxo de energia e toxinas, 

poluição ambiental e 

ciclos biogeoquímicos 

Citologia: membrana plasmática e seus transportes, organelas citoplasmáticas, 

células procariotas e eucariotas, e 

Gametogênese 

Programa de saúde: principais doenças - 

Virais; bacterianas; de protozoários e vermes  

Fisiologia: sistemas digestivo; circulatório; respiratório; excretor; nervoso e endócrino  

 Biotecnologia: células tronco, clonagem  

transgênicos e O.G.M 

Com a aproximação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022, previsto para os dias 13 e 20 de novembro, muitos estudantes se questionam se ainda há tempo para se dedicar à preparação, o que focar ou os conteúdos que devem ser priorizados nesses meses que antecedem a aplicação da avaliação, que a principal porta de entrada para o ensino superior e programas estudantis.

Ao LeiaJá, professores das disciplinas cobradas no Enem listam os assuntos que ainda podem ser estudados e revisados dentro do prazo para a realização da prova. Confira:

##RECOMENDA##

Linguagens ( Professora Nathália Feitosa)

- Gêneros textuais

- Arte Contemporânea

- Modernismo

Inglês (Professor Fred Fonseca)

- Gêneros virtuais (fanfic, e-mail e Wiki)

- Polissemia

- Tempos perfeitos simples e contínuos

- Insistir na variação linguística

Espanhol ( Professora Bruna Lima)

- Conjunções

- Palavras homônimas

- Artigos 

- expressões idiomáticas

Geografia (Professor Luiz Felipe - Gallo)

Geografia Física

- Cartografia, Hidrografia, Geologia, Geomorfologia e Climatologia

Geografia Humana

- Geografia Agrária, Urbanização, População, Industrialização e Blocos Econômico

História

Professor João Pedro Holanda:

História do Brasil:

- Brasil Colonial e Imperial (Formações econômicas e Sociais) 

- Brasil Republicano (processo de modernização do Brasil, revoltas e autoritarismo)

História Geral:

- Idade Antiga: imperialismos e legados culturais 

- Idade Média: Teocentrismo e sociedade feudal 

- Idade Moderna: ascensão e crise do Antigo Regime

- Idade Contemporânea: expansão do capitalismo e seus conflitos

Professor Mardock:

- O mundo clássico e o legado dos Gregos e Romanos na cultura e na politica

- Revolução Industrial: o cotidiano nas fábricas e seus efeitos no mundo do trabalho

Brasil Colônia: sua sociedade e economia 

- As Revoluções Burguesas: a valorização da razão e seus efeitos no mundo

- A 2° Grande Guerra e seus efeitos no desenvolvimento tecnológico e político.

Sociologia (Professor João Pedro Holanda)

- Sociologia Política (Democracia, Cidadania, Movimentos Sociais) 

- Sociologia da Cultura (Etnocentrismo, Diversidade e Relativismo Cultural) 

- Sociologia do Trabalho (Sistemas Produtivos, Mundos do Trabalho sob o capitalismo)

Filosofia (Professor Pedro Germano)

Filosofia medieval (patrística e escolástica) 

Filosofia moderna (a crise da razão em Nieztsche) 

Filosofia contemporânea (o existencialismo em Sarte) 

Filosofia Pós- Moderna (Poder e discurso em Foucault) 

Filosofia Pós- Moderna e o abandono das totalidade

Biologia (Professor André Luiz)

- Ecologia: revisar conceitos básicos , fluxos de matéria ; energia e toxinas , relações ecológicas , biomas e poluição

- Citologia: revisar parede celular , membrana plasmática , citoplasma com organelas , mitões e meiose

- Programa de saúde: revisar conceitos básicos e as doenças ( viroses ; bacteriose ; protozoose e verminoses) 

- Origem da vida e bioquímica: revisar abiogênese e biogênese, experimentos de Redi e Pasteur, hipóteses sobre a origem da vida

- Fisiologia: revisar os sistemas digestivo, respiratório , circulatório ,excretor , nervoso e endócrino

- Genética e biotecnologia: revisar conceitos básicos em genética , 1 e 2 lei de Mendel e em biotecnologia, revisar clonagem , células tronco, OGM , transgênicos

Química (Professor Valter Júnior)

- Ligações covalentes

- Forças intermoleculares

- Ácidos e Bases de Arrhenius

- Introdução a química orgânica ( classificação de carbonos e cadeia) 

- Estudo dos Hidrocarbonetos

Física ( Professor Gustavo Pereira)

- Leis de Newton

- Termofísica

- Resistores

- Mecânica

Matemática (Professor Ricardo Rocha - Ricardinho)

- Probabilidade

- Análise combinatória

- Estatística

- Áreas das figuras planas

- Volume

A exatos seis meses para o primeiro dia de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022, previsto para os dias 13 e 20 novembro, os candidatos começam a intensificar os estudos. Nesta contagem regressiva para o exame, professores dão dicas ao LeiaJá dos assuntos que ainda dá tempo de estudar. Confira: 

Espanhol (Kilza Pascoal)

##RECOMENDA##

Interpretação textual;

Falsos cognatos;

Expressões idiomáticas

Inglês (Fred Fonseca)

Gêneros textuais (Letra de música, propaganda, charge e tirinha);

Linking words;

Tempos simples e contínuos;

Variação linguística

Linguagens (Nathália Feitosa)

Gêneros textuais;

Modernismo;

Variação linguística

História (Cristiane Pantoja)

Idade Moderna (a partir do século XVIII);

Idade Contemporânea

Sociologia (Cristiane Pantoja)

Sociologia brasileira

Geografia (Hugo Andrade)

Movimentos Migratórios;

Globalização e Blocos econômicos;

Geopolítica mundial;

Industrialização

Física (Bárbara Cavalcanti)

Potência;

Energia;

Calor e fenômenos térmicos

Química (Josinaldo Lins)

Estequiometria; 

Propriedades dos Compostos Orgânicos;

Química Ambiental;

Equilíbrio Químico

“São quatro dos conteúdos mais cobrados ao longo dos anos no ENEM”, salienta o docente.

Biologia (André Luiz)

Genética;

Fisologia;

Citologia

Matemática (Ricardo Rocha)

Porcentagem;

Proporcionalidade;

Probabilidade;

Função

Entre a rotina do trabalho, filhos, de 22 e 15 anos de idade, e neto, Nadja Sauma do Nascimento, de 45 anos, prepara-se para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022, o primeiro da sua vida.

Cotidianamente, os estudos se iniciam por volta das 4h30 da manhã, antes da saída para o trabalho, e são retomados horas após a chegada em casa. "Eu chego em casa do trabalho por volta das 18h30, 19h. Me organizo e vou para o quarto com o meu neto, de cinco anos, e estudo até umas 22h", conta a reportagem.

##RECOMENDA##

A operadora de jogos online mantém os estudos sem o auxílio de cursos preparatórios e, devido ao tempo fora da sala de aula, conta que sua maior dificuldade é na disciplina de matemática, presente no segundo dia de aplicação do exame. “Eu estou um pouco enferrujada em matemática. Então, eu já estou providenciando um reforço para resolver algumas questões desse matéria", relata.

Nos planos de Nadja está uma vaga no curso de farmácia. Com a primeira experiência na avaliação, motivada pelo desejo de ingressar em uma instituição de ensino superior, o nervosismo encontra espaço durante a preparação. No entanto, ela não deixa de acreditar no resultado positivo no Enem. "Estou nervosa, mas espero que eu me dê bem. Estou me esforçando e no final vai dar tudo certo".  

Mulheres no Enem

Na última edição do Enem, dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostram que as mulheres foram maioria durante a realização do exame em 2021. Ao todo, 61% dos participantes eram do gênero feminino, contra 39% de inscritos homens.

Mesmo sendo maioria, as mulheres apresentaram um desempenho menor nas edições da avaliação de 2017, 2018 e 2019, quando comparado ao sexo masculino. Essa diferença, de acordo com a socióloga Martha Borges, tem relação, muitas vezes, às responsabilidades impostas desde cedo aos estudantes, como também, à sobrecarga materna.

"É importante destacar que ainda temos um machismo estrutural bem forte que nos coloca em uma posição de desvantagem em diversas esferas. Muitas vezes, as adolescentes precisam se dedicar aos afazeres domésticos e, até mesmo, aos filhos, colocando assim, os estudos e a carreira em segundo plano", aponta.

E complementa: "Vale salientar também que, diante da quantidade de mães solos e únicas responsáveis pelas questões financeiras, emocionais e educacionais dos filhos, há uma sobrecarga feminina. Não é fácil administrar as demandas do trabalho, casa, filhos e estudos. É preciso olhar com mais cuidado para essas mães".

 

Após a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Pequim, na China, os olhos do mundo dos esportes gelados voltam-se para a Itália, que será o país-sede da próxima edição do megaevento esportivo pela terceira vez na história.

As Olimpíadas de Cortina d'Ampezzo e Milão de 2026, duas cidades localizadas no norte do país no Vêneto e na Lombardia, respectivamente, envolverão ainda outros municípios localizados nas regiões - e no Trentino-Alto Ádige.

##RECOMENDA##

Enquanto a abertura será realizada no estádio San Siro, casa da Inter e do Milan, na capital da Lombardia, a cidade de Verona - inspiração de William Shakespeare para "Romeu e Julieta" - será a responsável pela cerimônia de encerramento, que ocorrerá na famosa Arena, o anfiteatro romano mais bem preservado do país.

De acordo com a programação das Olimpíadas, Milão sediará as competições indoor, como hóquei sobre o gelo, patinação artística e patinação de velocidade em pista curta. Cortina d'Ampezzo, popularmente chamada de "Pérola das Dolomitas", receberá as provas de curling, bobsled, trenó, skeleton e esqui alpino feminino.

Além das duas cidades que carregam o nome da candidatura italiana, o pequeno município de Livigno, um vale lombardo na fronteira com a Suíça, vai sediar as etapas de snowboard e esqui estilo livre, enquanto a vizinha Bormio terá provas do esqui alpino masculino.

Diversas cidades do extremo-norte da Itália estarão envolvidas nos Jogos de 2026. Na província de Bolzano, Anterselva receberá o biatlo; já na província de Trento, Tesero terá o esqui de fundo e Predazzo contará com provas do salto com esqui. Por fim, Baselga di Pinè sediará a patinação de velocidade.

Tirando Milão e Verona, todas as outras sedes das Olimpíadas de Inverno estão localizadas na Cordilheira das Dolomitas, uma das regiões mais bonitas e visitadas da Itália.

No total, os Jogos de 2026 terão 16 modalidades olímpicas e outras seis paralímpicas. Os custos da próxima edição serão de cerca de 1,3 bilhão de euros, sendo que 400 milhões vão ser encaminhados pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

O megaevento esportivo, previsto para os dias 6 e 22 de fevereiro de 2026, acontecerá pela terceira vez em solo italiano. A primeira foi na própria Cortina d'Ampezzo, em 1956, e a segunda foi disputada em 2006, em Turim. 

Da Ansa

Toda largada de temporada, a parte física dos jogadores é o foco principal das comissões técnicas. E quem começou antes, caso do Santa Cruz, que treina desde dezembro, celebra o fato de, até aqui, nenhuma lesão interferir no planejamento.

Leston Júnior tem todos os jogadores à disposição e isso foi ressaltado pelo médico do Santa Cruz, Antônio Carlos, nesta terça-feira (11): “Nessa preparação não tivemos ocorrências de lesões para o início da temporada. O pessoal do preparo físico consegue fazer uma boa previsão do estágio físico de cada atleta e isso está sendo trabalhado."

##RECOMENDA##

“A gente trabalha em conjunto com o departamento de preparação física, principalmente a parte de fisioterapia, onde a gente faz uma análise na pré-temporada para saber o que precisa trabalhar e melhorar mais em cada atleta, além de ação na parte regenerativa”, disse Antônio Carlos.

Dr. Antônio ainda aproveitou para ressaltar que o Santa Cruz segue adotando os protocolos de prevenção a Covid-19 e testando os jogadores periodicamente. 

"Sobre a Covid, estamos sempre fazendo testes nos atletas, mesmo sem apresentar sintomas ou queixas, para conferir se não há casos assintomáticos. Quando percebemos algum sintoma, isolamos o atleta para proteger o resto do grupo e prosseguimos com o teste específico."

Estudantes que fizeram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, aplicadas em janeiro e fevereiro deste ano, e ainda não conseguiram uma vaga no ensino superior, preparam-se para fazer o segundo Enem do ano. A menos de um mês para as provas do Enem 2021, marcadas para os dias 21 e 28 de novembro, eles contam que, apesar da ansiedade, sentem-se um pouco mais preparados para o exame.

O caminho não está sendo fácil. É a primeira vez que o exame é aplicado duas vezes no mesmo ano, por causa da pandemia da covid-19. Será também o segundo Enem de Kailane Kelly da Silva Brito, 18 anos de idade, valendo uma vaga no ensino superior. Antes disso, a estudante participou apenas como treineira, sem o diploma do ensino médio, para testar os conhecimentos.

##RECOMENDA##

“Na edição do ano passado, eu não obtive o resultado que eu esperava. Eu até conseguiria entrar em outros cursos, mas que não eram do meu interesse”, disse. A estudante ainda não definiu o curso que pretende cursar, mas busca uma nota alta suficiente para ter opções.

“Tem sido bem complicado. O meu problema, em toda minha preparação, é a questão de ser muito ansiosa. Isso me atrapalha no momento da prova”, disse, acrescentando que “no Enem 2020, eu acredito que fui com uma base de conteúdo boa, mas minha ansiedade me atrapalhou muito. Meu psicológico atrapalhou”.

A estudante de Cocal dos Alves (PI) buscou, então, tratamentos que a ajudasse a lidar com a ansiedade e acredita que está mais preparada este ano. “O Enem virou, para mim, uma grande oportunidade de mudar as coisas, mudar minha vida. É como eu posso ter a possibilidade de mudar as coisas também para minha família. Virou algo muito além da prova”.

O fato de já conhecer como é a prova é uma vantagem, segundo o técnico em informática Franklyn Pinheiro, 29 anos de idade, do Rio de Janeiro. No Enem 2020, ele participou da primeira aplicação no formato digital. Ele tinha muitas dúvidas e se surpreendeu, por exemplo, com o fato da prova de redação ser feita em papel. Ele havia se preparado para digitar o texto no computador.

“Estou tentando de novo para ver se consigo uma nota mais alta”, disse o estudante que, com o Enem, pretende cursar ciências da computação. Na reta final, ele usa a internet para estudar e para refazer provas de anos anteriores do Enem.

Pinheiro está inscrito novamente na modalidade digital. “A diferença do Enem no papel é que não precisa pintar as bolinhas [do cartão de respostas], ficou mais fácil. No digital, você apenas clica na resposta correta”.

Veteranos do Enem

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a porcentagem de estudantes que fazem o Enem mais de uma vez vem caindo ao longo dos anos.

Em 2014, do total de inscritos confirmados no Enem, 16% estavam fazendo o Enem pela primeira vez, o que significa que 84% já tinham feito a prova anteriormente. Em 2019, a porcentagem de novatos subiu para 47%, o que mostra que a porcentagem daqueles que estavam fazendo as provas pelo menos pela segunda vez caiu para 53%.

Os dados foram divulgados em outubro de 2019. Na época, o Inep explicou que os números mostram que está aumentando a participação de novatos. Um dos motivos, segundo a autarquia, é a mudança nas regras da isenção do pagamento da inscrição, que ocorreu em 2017. Desde 2018, os participantes precisam justificar a ausência na edição anterior para estarem aptos a pedir uma nova isenção. Aqueles que não têm a justificativa aceita, precisam pagar a taxa, que atualmente é R$ 85.

Excepcionalmente em 2021, por causa da pandemia da covid-19, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a necessidade de justificativa. O STF entendeu que a exigência de comprovação documental para os ausentes viola diversos preceitos fundamentais, entre eles o do acesso à educação e o de erradicação da pobreza. Além disso, a obrigação imposta pelo edital penaliza os estudantes que fizeram a “difícil escolha” de faltar às provas para atender às recomendações das autoridades sanitárias de evitar aglomerações.

O exame de 2020, realizado em meio à pandemia, registrou abstenção recorde de participantes. Mais da metade dos inscritos não compareceu a nenhum dia de prova. Já o Enem de 2021 teve queda no número total de inscritos em relação a exames anteriores. De acordo com o Inep, são mais de 3 milhões de inscritos confirmados. Em 2020, foram 5,8 milhões de inscritos.

Foco no Enem

No começo deste ano, Suelen Carvalho, de 23 anos de idade, foi uma das primeiras a chegar à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), local em que fez o Enem 2020, para evitar aglomerações no transporte público e se proteger da covid-19. A estudante disse na época à Agência Brasil que, apesar de considerar arriscado, foi fazer a prova porque temia não conseguir isenção novamente na edição de 2021.

“A prova para mim representa uma oportunidade”, disse a estudante do Rio de Janeiro. Suelen disse que conseguiu se preparar ao longo do ano melhor do que conseguiu em 2020. Ainda assim, foram muitas as dificuldades. Ela precisou conciliar trabalho e estudo. Ela entra no trabalho às 8h, e só quando sai começa a estudar para as provas. As aulas vão até as 22h. Mas só depois desse horário, ela disse que consegue fazer exercícios para fixar o conteúdo.

A estudante quer cursar medicina. “Eu estou focando em passar, porque eu sei que só vou ter uma realidade diferente através da educação. A minha sociedade, o país em que eu vivo, e o meu lugar como mulher negra e favelada, e eu quero muito uma realidade diferente disso. Eu quero ter conhecimento, ocupar outros lugares e quero abrir caminhos para mulheres como eu terem acesso à universidade”, disse.

Sonho realizado

Em 2021, Sergio Manoel Passos Cardoso, 18 anos de idade, pode descansar dos estudos. Ele não vai fazer o segundo Enem do ano, pois conquistou uma vaga em odontologia na Universidade Estadual do Piauí Parnaíba (Uespi), pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O ex-estudante da Escola Augustinho Brandão, em Cocal dos Alves (PI), conversou com a Agência Brasil no início do ano, antes de prestar o Enem 2020.

Na época, disse que estava tendo aulas pelo WhatsApp e com uma série de dificuldades nos estudos.

O sonho de ingressar no ensino superior não era apenas dele, mas também do pai, que faleceu este ano, vítima de câncer. “Passei por um ano bastante conturbado, com a morte do meu pai, e ele sempre quis me ver passando em uma universidade, principalmente em odontologia. E consegui fazer com que ele visse isso acontecendo”, disse o estudante.

As aulas do primeiro período da Uespi começam no próximo dia 9. Aos demais estudantes, ele deixa uma mensagem de esperança: “Buscar sempre se manter focado, e pensar que apesar das dificuldades, tudo é possível”.

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando