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Presidente do conselho da Samsung Electronics, o sul-coreano Lee Sang-hoon, renunciou ao cargo menos de dois meses depois de ser considerado culpado de sabotagem sindical. Ele havia sido condenado a 18 meses de prisão em dezembro de 2019, depois que um tribunal decidiu que ele havia violado as leis trabalhistas ao interromper as atividades sindicais na Samsung, segundo informações da Reuters. 

A renúncia ocorre paralela a outro escândalo envolvendo a gigante da tecnologia. O herdeiro do Grupo Samsung, Lee Jae-yong - também conhecido como Jay Y. Lee - está enfrentando um novo julgamento referente ao suborno que envolveu executivos da Samsung e o ex-presidente da Coréia do Sul, Park Geun-hye. Ele já havia sido considerado culpado de perjúrio, peculato e suborno em 2017 e condenado a cinco anos de prisão, mas foi libertado em apelação no ano seguinte.

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O presidente do Grupo Samsung, Lee Kun-hee, que é pai Jae-yong e filho do fundador da companhia (Lee Byung-chull) está incapacitado após um ataque cardíaco que sofreu em 2014. A empresa esperava que a nomeação de Sang-hoon, dois anos atrás, aumentasse a transparência nos negócios, já que estaria dividindo as funções de presidente do conselho e diretor executivo, após o escândalo de corrupção de Jae-yong, diz a reportagem. 

Mesmo assim, a tentativa se apresentou falha e, em resposta à condenação, a empresa diz que um novo presidente do conselho será nomeado em breve. Ainda não se sabe quais os nomes cotados para assumir os cargos. 

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