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O presidente francês, Emmanuel Macron, visitou nesta sexta-feira (9) as vítimas do ataque com faca cometido na véspera em Annecy (leste) por um refugiado sírio, que deixou seis feridos, entre eles quatro crianças pequenas.

"Depois do atentado ocorrido ontem, o presidente da República e a sua esposa visitam hoje as vítimas e suas famílias, assim como todas as pessoas que contribuíram em Annecy para lhes prestar ajuda e apoio", anunciou a Presidência francesa.

O chefe de Estado chegou a Grenoble acompanhado de sua esposa, Brigitte Macron.

Três dos quatro menores feridos neste ataque que chocou a França estão hospitalizados, apurou um jornalista da AFP.

O porta-voz do governo, Olivier Véran, disse nesta sexta-feira que dois dos quatro menores feridos permanecem em estado crítico. Ele pediu prudência e que se espere pelo resultado da investigação, no momento em que vários políticos de direita e de extrema direita miram na "imigração em massa".

Os quatro menores "puderem ser operados e estão sob monitoramento médico permanente", informou a primeira-ministra Élisabeth Borne, que ontem se reuniu em Annecy com autoridades policiais e da Justiça que participaram da detenção do agressor.

Abdalmasih H., cidadão sírio que obteve asilo na Suécia em 2013, esfaqueou seis pessoas, incluindo quatro crianças de 1 a 3 anos, na manhã de quinta-feira perto do turístico Lago Annecy, por motivos ainda desconhecidos.

O homem, que carregava uma cruz e disse "em nome de Jesus Cristo" durante o ataque, não estava sob a influência de drogas ou álcool e não tinha antecedentes criminais ou histórico de problemas mentais conhecidos.

"A investigação em andamento permitirá determinar a motivação", disse a promotora de Annecy, Line Bonnet-Mathis, na quinta-feira, descartando por enquanto um ato com motivação terrorista.

O agressor está sob custódia policial desde sua prisão logo após o ataque e, nesta sexta-feira, deve passar por um exame psiquiátrico, disse o ministro do Interior, Gérald Darmanin. Segundo a emissora local da France Bleu, o homem ainda não havia sido interrogado, já que está "agitado" e até "se revira no chão" da delegacia.

Darmanin descreveu na quinta-feira como uma "coincidência perturbadora" o fato de o ataque ter ocorrido dias depois que as autoridades francesas rejeitaram seu pedido de asilo, solicitado em novembro de 2022, porque ele já tinha proteção concedida pela Suécia.

Sua ex-mulher na Suécia, com quem teve uma filha de três anos, disse à AFP que ele deixou o país porque "não conseguiu obter a nacionalidade sueca".

O agressor sofria de uma "profunda depressão", segundo sua mãe, que mora nos Estados Unidos. A rejeição da nacionalidade, a princípio por ter estado no Exército sírio, “talvez o tenha deixado louco”, acrescentou.

- 'Noite difícil' -

A precariedade do exílio "aumenta a vulnerabilidade psicológica", disse à AFP Andrea Tortelli, psiquiatra especialista em saúde mental de imigrantes, advertindo contra "confundir" migração e atos violentos, porque isso é algo "pouco comum".

"Muitas frequentemente, sofreram violência ou viveram situações violentas, como conflitos", "experimentaram a imigração forçada com seus perigos" antes de "chegarem à Europa, onde enfrentam uma política migratória que os coloca em dificuldades psicológicas", explicou.

À espera de respostas, dezenas de cidadãos de Annecy, em prantos, chegam para depositar flores brancas, bichos de pelúcia, velas ou deixar mensagens de apoio em um pequeno memorial improvisado no local do atentado, onde as crianças voltaram a brincar horas depois do drama.

Leo Ganassali, um comerciante de 21 anos, foi com o irmão mais novo depositar um enorme buquê de flores após uma "noite difícil".

“Não estamos preparados” para acontecimentos como este, confessou o jovem, emocionado, nesta pacata cidade de cerca de 140 mil habitantes.

"Eu me vejo aqui, criança, brincando neste parque, e vê-lo de luto hoje é muito, muito complicado", acrescentou.

"Este parque é o meu parque, o nosso parque, o mais bonito de Annecy", disse uma senhora de 60 anos, que não quis revelar o seu nome, destacando a "emoção" palpável no ar.

O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que a entrada da Ucrânia na Otan seria vista pela Rússia como um confronto, e não está no "cenário mais provável".

"A entrada da Ucrânia na Otan seria percebida pela Rússia como algo conflituoso. Não será com essa Rússia que se poderá imaginar" a entrada de Kiev na aliança", declarou Macron hoje ao americano "The Wall Street Journal", ao francês "Le Monde" e ao libanês "An Nahar".

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"Independentemente de a Ucrânia entrar ou não na Otan, e este último é o cenário mais provável, terão que ser dadas garantias de segurança mais sólidas a Kiev desde que ela foi atacada pela Rússia", destacou Macron.

O presidente francês insistiu na necessidade de dar "garantias de segurança" à Ucrânia, mas também à Rússia, no fim do conflito ucraniano, uma posição criticada por Kiev e pelo leste europeu.

“No fim, terão que sentar todos à mesa, de forma que todos os europeus e ocidentais que me dão lições de moral deveriam me explicar com quem se sentarão" para negociar", disse Macron.

O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou nesta segunda-feira (12) que a apresentação da polêmica reforma da Previdência, prevista para esta quinta-feira (15), foi adiada para 10 de janeiro.

A mudança aconteceu por conta da troca de líderes em dois importantes partidos da oposição.

"Isso nos permitirá ter algumas semanas para que os que (...) acabaram de assumir responsabilidades possam abordar alguns elementos-chave da reforma com o governo", declarou, em uma alusão ao Partido Republicano (direita) e ao grupo ambientalista.

Adiar a idade da aposentadoria de 62 para 65 é uma das importantes reformas que o liberal Macron quer realizar em seu segundo mandato. Essa é a segunda vez que o presidente tenta emplacar a mudança, após a pandemia tê-lo obrigado a suspender a primeira tentativa em 2020.

Depois de perder a maioria absoluta na Assembleia Nacional, o presidente agora terá mais dificuldades.

O Executivo havia anunciado que apresentaria a reforma em 15 de dezembro, poucos dias antes do Natal. Os críticos do texto anunciaram, porém, que fariam o possível para impedi-lo.

Macron confirma que o adiamento da idade de aposentadoria e a redução do desemprego são os únicos meios que o Estado tem para aumentar sua receita sem aumentar os impostos, em um contexto de elevados déficit e dívida pública.

Brigitte Macron, esposa do presidente francês, Emmanuel Macron, denunciou duas mulheres na Justiça por afirmarem na Internet, falsamente, que ela é uma mulher transgênero - disse uma fonte judicial à AFP nesta sexta-feira (18), confirmando uma notícia da emissora M6.

As mulheres denunciadas se apresentam como "médium" e "jornalista independente". Esta última se tornou uma das principais disseminadoras da história.

Em dezembro passado, ambas divulgaram no canal da "médium" no YouTube fotos da primeira-dama e de sua família.

Há vários meses, surgem mensagens nas redes sociais afirmando que Brigitte Macron, cujo sobrenome de nascimento é Trogneux, é, na verdade, uma mulher transexual, cujo nome era Jean-Michel.

De acordo com essa falsa notícia, uma ampla operação teria sido montada para esconder a verdadeira identidade de Brigitte. A polêmica é acompanhada de acusações mais graves - de pedofilia - contra a esposa de Macron.

Em 15 de junho, acontece a primeira audiência, no Tribunal de Paris, acrescentou a fonte judicial.

Segundo a rede M6, os três filhos de Brigitte Macron também denunciaram estes fatos por violação da privacidade, violação dos direitos de personalidade e violação dos direitos de imagem.

A França vai doar 120 milhões de doses da vacina contra a covid-19 a países pobres - o dobro do previsto, prometeu neste sábado (25) o presidente francês, Emmanuel Macron.

"A injustiça é que em outros continentes, evidentemente, a vacinação esteja muito atrasada. Por causa de nós, coletivamente. Na África, apenas 3% da população está vacinada, devemos ir mais rápido, com mais força", disse o presidente francês em uma sequência de vídeo difundida durante um show da organização de caridade Global Citizen, em Paris.

"A França se compromete a dobrar o número de doses que doará. Passaremos de 60 milhões a 120 milhões de doses doadas. Isto é, mais doses, até agora, das que temos feito no país", acrescentou.

Os Estados Unidos anunciaram na quarta-feira a intenção de dobrar suas doações de vacinas contra a covid-19, elevando o total das doses prometidas aos países pobres a mais de 1,1 bilhão.

"Precisamos que outros países de renda alta ponham em prática suas ambiciosas promessas de doações", reivindicou o presidente americano, Joe Biden.

A União Europeia, por sua vez, doará mais de 500 milhões de doses, enquanto a China prevê abastecer o mundo com 2 bilhões de doses, segundo as autoridades do país, que não informaram se o volume se refere a vendas, doações ou ambas.

Uma semana depois de testar positivo para Covid-19, o presidente francês Emmanuel Macron "não apresenta nenhum sintoma e o isolamento do presidente da República pode ser interrompido após sete dias", anunciou o governo nesta quinta-feira (24).

"Durante a doença, ele seguiu trabalhando nas principais questões da atualidade de nosso país e participou nas reuniões previstas", afirma um comunicado do Palácio do Eliseu.

Macron "continuará da mesma maneira suas atividades durante as próximas horas e dias", completa a nota.

O chefe de Estado francês ficou em isolamento na residência oficial La Lanterne, anexa ao Castelo de Versalhes, oeste de Paris, a partir de 17 de dezembro, depois testar positivo para Covid-19.

O presidente francês, Emmanuel Macron, positivo para coronavírus, se encontra "estável" e seus exames médicos são "tranquilizadores", disse a Presidência neste sábado (19) em um comunicado.

O chefe de Estado, isolado em uma residência oficial em Versalhes, nos arredores de Paris, "continua apresentando os mesmos sintomas da doença (cansaço, tosse, dores musculares), que não o impedem de cumprir com suas funções", disse o comunicado, assinado pelo médico do presidente.

Na sexta-feira, Macron prometeu que informaria todos os dias sobre seu estado de saúde, em um vídeo de três minutos gravado com um celular e publicado nas redes sociais. O chefe de Estado, vestido informalmente e levemente abatido, disse que estava cansado e que sentia "dor de cabeça e tosse seca".

"Não há razões para isso vá mal, tenho um acompanhamento médico e os informarei de forma transparente sobre a evolução", disse.

Macron pediu a vigilância aos seus concidadãos, em um momento em que os casos voltaram a aumentar na França.

Na sexta-feira, a França superou os 60.000 mortos por coronavírus, de acordo com dados oficiais. As autoridades registraram mais de 15.600 novos casos nas últimas 24 horas.

O presidente francês Emmanuel Macron, que deu positivo para a covid-19, anunciou nesta sexta-feira (18) em um vídeo que está "bem" e que continua trabalhando, mas reconheceu que "diminuiu o ritmo" de sua atividade.

Macron, que deixou o Palácio do Eliseu para se isolar em uma casa de descanso da Presidência francesa, gravou um vídeo de si mesmo com seu celular.

No vídeo de três minutos divulgado nas redes sociais, o presidente aparece com o rosto cansado.

O presidente francês diz que está com os mesmos sintomas que no dia anterior, "cansaço, dor de cabeça, tosse seca" e depois prometeu que irá informando dia após dia sobre a evolução de sua doença.

"Continuem sendo cuidadosos", pediu Macron aos franceses em seu vídeo. "Eu sou muito cuidadoso. Respeito os gestos de barreira, as distâncias, uso a máscara, uso álcool em gel com frequência. E ainda assim, me contagiei com o vírus, talvez em um momento de negligência, talvez por má sorte, mas é assim", acrescentou.

Macron teve uma agenda particularmente cheia nos últimos sete dias. Após uma cúpula europeia na semana passada, voltou a Paris e recebeu alguns líderes europeus na capital. Alguns deles tiveram que se isolar quando o presidente francês anunciou que havia dado positivo.

Na terça-feira, Macron recebeu outros responsáveis políticos, e na quarta teve um jantar com dezenas de membros de sua maioria parlamentar, o que gerou polêmica. Em todos os casos, o uso da máscara e a distância social foram rigorosos, mas não foi suficente.

"Dei positivo, o que comprova que o vírus, verdadeiramente, pode afetar qualquer um, porque eu estava muito protegido", reconheceu Macron.

O presidente francês Emmanuel Macron foi diagnosticado positivo para o novo coronavírus e permanecerá isolado por uma semana, anunciou nesta quinta-feira o Palácio do Eliseu, sede da presidência.

O chefe de Estado foi submetido ao teste PCR "quando surgiram os primeiros sintomas e permanecerá isolado por sete dias, mas continuará trabalhando e fazendo tarefas a distância", afirmou a presidência em um comunicado.

Ao mesmo tempo, o gabinete do primeiro-ministro, Jean Castex, anunciou que ele também permanecerá isolado porque teve contato com o chefe de Estado, embora "não apresente nenhum sintoma". O chefe de Governo também fez um teste de diagnóstico e o resultado será conhecido nas próximas horas.

Macron é o mais recente caso de governante a contrair o novo coronavírus, uma lista que inclui o presidente americano Donald Trump, o brasileiro Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro britânico Boris Johnson.

A França decidiu manter importantes restrições de movimento porque os números de contágios continuam elevados e podem piorar devido às celebrações de Natal e Ano Novo.

Na quarta-feira, por exemplo, o país registrou mais de 17.000 novos casos.

No momento, um toque de recolher está em vigor na França das 20H00 às 6H00. Restaurantes, bares, cinemas, museus e outros centros de lazer estão fechados desde o fim de outubro.

O país registra um balanço de quase 60.000 mortos por coronavírus até o momento.

O presidente francês, Emmanuel Macron, fará nesta segunda-feira (16) um exercício de equilibrismo ao receber o chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, que ainda não reconhece a derrota de Donald Trump, embora já tenha os olhos postos na sua relação com o futuro presidente dos EUA, Joe Biden.

Macron receberá o secretário de Estado no Eliseu, mas a reunião será realizada em total discrição, sem microfones. Um encontro nos mesmos moldes será realizado com o ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian.

Paris lembra que aceitou receber Mike Pompeo a seu pedido e "em total transparência com a equipe do presidente eleito, Joe Biden", com cuja administração o governo francês espera refundar a relação transatlântica.

O presidente Macron foi um dos primeiros a parabenizar o democrata por sua vitória na eleição nos Estados Unidos e a falar com ele por telefone.

E isso apesar de o presidente em final de mandato ainda não reconhecer sua derrota, mais de uma semana após o anúncio dos resultados. O próprio Pompeo se recusou a reconhecer a vitória de Biden antes de embarcar em uma viagem pela Europa e pelo Oriente Médio, que começa em Paris.

"Haverá uma transição suave para um segundo governo Trump", disse ele na semana passada, antes de criticar os líderes estrangeiros que já começaram a entrar em contato com o democrata.

Nesse contexto, o clima poderá ser tenso nas reuniões a portas fechadas nos palácios parisienses nesta primeira e, aparentemente, última visita de Pompeo a Paris.

- Sanções contra o Irã -

Jean-Yves Le Drian já anunciou que se oporá, na conversa com Pompeo, à aceleração da retirada das tropas americanas do Afeganistão e do Iraque, como Trump planeja fazer antes do fim oficial de seu mandato, em 20 de janeiro.

Para além de questões sensíveis, o Departamento de Estado afirmou que a pauta de discussões também inclui a "unidade transatlântica", muitas vezes maltratada na era Trump, assim como o combate ao terrorismo.

Depois de passar o fim de semana em privado com sua esposa, Susan Pompeo, em Paris, o chefe da diplomacia americana planeja, nesta segunda-feira, homenagear as vítimas dos recentes atentados cometidos na França.

Por esta razão, ele pretende voltar a denunciar a morte do professor francês Samuel Paty, decapitado em 16 de outubro por um islâmico na cidade de Conflans-Sainte-Honorine, perto de Paris, assim como o atentado que deixou três mortos em 29 de outubro, na Basílica de Nice, sudeste da França.

Depois, Mike Pompeo segue para a Turquia, onde deve se reunir com o patriarca Bartolomeu de Constantinopla, chefe espiritual da Igreja Ortodoxa, mas não com representantes turcos, apesar da agenda de contenciosos com Ancara.

A diplomacia turca se viu ofuscada pela vontade dos Estados Unidos de afirmarem sua "posição firme" sobre a liberdade religiosa, por ocasião da visita de Pompeo.

O secretário de Estado também visitará Geórgia, Jerusalém e o Golfo.

A líder da oposição de Belarus, Svetlana Tikhanovskaya, pediu nesta segunda-feira (28) ao presidente francês Emmanuel Macron que atue como "mediador" para resolver a crise na ex-república soviética, com a esperança de que consiga unir o presidente russo Vladimir Putin ao diálogo, em uma entrevista à AFP.

Tikhanovskaya afirmou que a União Europeia (UE) deve ampliar as sanções previstas contra o presidente bielorrusso Alexander Lukashenko e incluir os empresários que apoiam o regime.

"Os protestos não vão parar", disse em uma entrevista à AFP em Vilnius, Lituânia, onde ela está exilada desde as eleições presidenciais bielorrussas de 9 de agosto, nas quais enfrentou Lukashenko, eleito com 80% dos votos, de acordo com os resultados oficiais, questionados pela oposição.

"O povo não aceitará o regime sob o qual viveu todos estes anos", completou.

A opositora bielorrussa afirmou que espera ter uma reunião com Emmanuel Macron durante a visita do presidente francês a Lituânia nesta segunda-feira e terça-feira.

"Macron é um dos líderes mais fortes da Europa e do mundo (...) Poderia ser o mediador e ter a capacidade de influenciar Putin, com quem tem boas relações", declarou Tikhanovskaya.

Caso aconteça, esta será a reunião mais importante para Tikhanovskaya desde as eleições e as semanas de protestos em Belarus.

Esta novata na política, de 38 anos, dona de casa e formada como professora de inglês, já se reuniu com os líderes da Polônia e da Lituânia, dois países vizinhos e membros da União Europeia, assim como com os ministros das Relações Exteriores da UE.

"Agora é o momento que Belarus precisa de ajuda para iniciar um diálogo", completou, em referência ao pedido a Macron.

A UE considera adotar sanções pessoais contra Lukashenko e outros funcionários do governo bielorrusso, que considera responsáveis pela violenta repressão contra os manifestantes, especialmente nas primeiras noites de protestos após as eleições.

Tikhanovskaya deseja que a UE vá mais longe e adote "sanções econômicas contras empresas e empresários que apoiam o regime de Lukashenko".

Neste sentido, ela enfatizou que as sanções não devem afetar a economia geral de Belarus porque "as pessoas comuns sofrerão mais".

Angela Merkel recebe nesta segunda-feira (29) o presidente francês Emmanuel Macron, alguns dias antes da Alemanha assumir a presidência rotativa da União Europeia, confrontada, devido ao coronavírus, a uma crise sem precedentes que a chanceler quer enfrentar antes de deixar o poder.

O presidente francês, que prometeu "fortes respostas" no campo da ecologia, terá que superar o fracasso de seu partido nas eleições municipais do dia anterior, que foram vencidas pelos ambientalistas.

A partir de 1º de julho, Merkel terá muitos problemas pela frente: do "Green Deal" da Comissão Europeia ao Brexit, passando pela migração e as relações com a China e os Estados Unidos. 

Ela não assumia a presidência rotativa da UE desde 2007. A prioridade para os próximos seis meses será a pandemia de Covid-19 e a crise econômica.

"A pandemia de coronavírus alterou nosso mundo, assim como os planos da presidência alemã", resumiu a chanceler no final de maio.

"Queremos usar essa crise sem precedentes para avançar em mudanças sem precedentes na União Europeia", confirmou nesta segunda o chefe da diplomacia alemã, Heiko Maas, ao Conselho Europeu de Relações Exteriores.

"As primeiras reflexões, incluindo as nossas, foram bastante nacionais e nem sempre europeias", reconheceu Merkel, que agora pretende evitar "o perigo de que uma profunda lacuna continue a aumentar na Europa".

Ela deseja apostar na "solidariedade e ajuda mútua" entre os 27.

Uma mudança radical de postura, uma vez que a Alemanha foi intransigente com a Grécia quando este país esteve à beira da falência em 2011.

Merkel, até agora criticada por sua ortodoxia orçamentária e extrema prudência, poderia "usar essa presidência para moldar um legado", segundo um diplomata europeu. A chanceler, no poder há 15 anos, planeja deixar a chancelaria no final de 2021.

Frequentemente acusada de falta de coragem política, acaba de quebrar um tabu alemão sobre solidariedade financeira, propondo junto a Macron um pacote de estímulo europeu de € 500 bilhões.

Os dois líderes, que se reunirão no Castelo de Meseberg, norte de Berlim, propuseram que esse pacote fosse financiado pela emissão de dívida europeia mútua, para ser usado para subvenções aos países mais afetados pelo vírus.

Essa iniciativa franco-alemã abriu o caminho para o plano de 750 bilhões de euros da Comissão Europeia, ainda pendente de negociações na Europa. A presidência francesa quer um acordo orçamentário em julho.

"Um acordo sobre esse plano e o orçamento para os próximos sete anos será a prioridade absoluta de nossa presidência", confirmou Maas, convencido de que "a prosperidade da Europa nas próximas décadas depende disso".

Está em jogo o sucesso dessa presidência rotativa e até a evolução do bloco europeu.

E a UE tem outra questão pendente, as negociações pós-Brexit.

O Reino Unido deixou a UE em 31 de janeiro e agora está negociando com Bruxelas para tentar estabelecer uma relação comercial vantajosa com o bloco até o final do período de transição.

"Estamos apenas no início desta epidemia do novo coronavírus na França", afirmou nesta terça-feira (10) o presidente francês Emmanuel Macron, no momento em que o país registra mais de 1.400 casos e 25 mortes.

"Estamos apenas no início desta epidemia. Temos que ser muito claros e lúcidos (...) Estamos organizados, em particular o SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência), que enfrenta o começo desta crise", declarou Macron depois de visitar um hospital em Paris.

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O presidente francês, Emmanuel Macron, considera que a Otan se encontra em estado de "morte cerebral" pela falta de coordenação entre Europa e Estados Unidos e as ações agressivas na Síria por parte da Turquia, um de seus membros chave.

"O que estamos vivendo atualmente é a morte cerebral da Otan", declarou Macron à revista The Economist, em uma entrevista publicada nesta quinta-feira (7).

"Não há nenhuma coordenação na tomada de decisões estratégicas entre Estados Unidos e seus aliados da Otan. Nenhuma. Há uma ação agressiva, descoordenada, de outro aliado da Otan, a Turquia, em uma zona em que nossos interesses estão em jogo", completou Macron.

"Devemos esclarecer quais são as finalidades estratégicas da Otan", disse o chefe de Estado francês, a menos de um mês da reunião de cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte em Londres.

Emmanuel Macron também falou durante a entrevista sobre suas dúvidas a respeito do futuro do artigo 5 da Otan, que estabelece que um ataque contra um Estado membro da organização é considerado um ataque contra todos.

"O que significará o artigo 5 amanhã? Se o regime de Bashar al-Assad decidir adotar represálias contra a Turquia, vamos nos comprometer com eles? É uma pergunta crucial", disse Macron.

"Entramos no conflito para lutar contra o 'Daesh' (acrônimo árabe do grupo Estado Islâmico). O paradoxo é que tanto a decisão americana como a ofensiva turca apresentaram o mesmo resultado: sacrificar nossos sócios que lutaram contra o Daesh no campo de batalha, as Forças Democráticas Sírias", lamenta o presidente francês.

"Do ponto de vista estratégico e político, o que está acontecendo é um grande problema para a Otan", acrescentou Macron, que considera essencial que a defesa europeia seja "mais autônoma em termos de estratégia e capacidade militar" e defendeu a retomada do diálogo estratégico com a Rússia.

O presidente francês, Emmanuel Macron, participará nesta segunda-feira (23) de uma reunião sobre a Amazônia organizada em Nova York paralelamente à Assembleia Geral da ONU, para mobilizar a comunidade internacional sobre o reflorestamento daquela região, afetada por grandes incêndios.

Um dia depois de sua chegada, domingo à noite, a Nova York, o presidente francês lançará "um chamado à mobilização" para a floresta amazônica com seus homólogos chileno, Sebastián Piñera, e colombiano, Iván Duque, entre outros, informou o Eliseu nesta quinta-feira (19).

Esta reunião, que se pretende que seja "consensual", acontece após a que juntou no começo de setembro sete países da região na Colômbia, para proteger a maior floresta tropical do mundo, devastada por incêndios pelos quais o presidente Jair Bolsonaro foi muito criticado por Macron.

Nenhum encontro está previsto entre os dois dirigentes em Nova York.

A França "também é um país amazônico", informou o Eliseu, cujo território de ultramar da Guiana também tem uma vasta superfície amazônica.

Na segunda-feira, Macron participa ainda da Cúpula sobre o Clima organizada pela ONU, que será "a ocasião para afirmar nossa ambição climática", completou a Presidência francesa.

Em Nova York, onde estão reunidos muitos dirigentes internacionais, o chefe de Estado francês tem tido uma série de reuniões bilaterais, especialmente com o americano Donald Trump e com o presidente da Autoridade palestina, Mahmud Abbas.

Ele discursará na terça-feira (24) na Assembleia Geral pela terceira vez desde o início de seu mandato.

Macron tentará obter avanços sobre temas prioritários para a França, como a crise de segurança na região africana do Sahel e da Líbia, apoiando a ONU, que busca reiniciar as negociações entre os beligerantes.

O presidente francês François Hollande informou ante o parlamento que deseja que o estado de emergência, decretado depois dos atentados de Paris, seja mantido por três meses.

"Ele nos disse que quer que o estado de emergência dure três meses no mínimo", declarou uma fonte parlamentar.

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Prolongar o estado de emergência além de 12 dias só pode ser autorizado mediante lei votada pelo parlamento, que fixe uma duração definitiva.

A atriz Julie Gayet, que se encontra no centro do escândalo provocado pela revelação de que teria um caso com o presidente francês, François Hollande, está entre os indicados ao Prêmio César, o Oscar do cinema francês, anunciou a academia.

A atriz de 41 anos disputará como melhor atriz coadjuvante por seu papel no filme "Quai d'Orsay", de Bertrand Tavernier, uma comédia que revela os meandros do ministério francês das Relações Exteriores durante o período diplomático de 2002-2003, quando a França se opôs à intervenção militar no Iraque.

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A cerimônia de entrega do César acontecerá no dia 28 de fevereiro, em Paris.

A ex-companheira do presidente francês François Hollande, Valérie Trierweiler, se reuniu nesta terça-feira (28) com especialistas da luta contra a desnutrição em Mumbai, indicou a ONG Ação contra a Fome.

A jornalista, cuja separação de Hollande se tornou pública no sábado (25), fez nesta segunda-feira (27) um primeiro balanço de seus 20 meses como primeira-dama, afirmando que a experiência lhe permitiu descobrir "uma parte de (si) mesma que não conhecia".

Nesta terça-feira se reuniu em seu hotel com especialistas da luta contra a desnutrição, a título privado, indicou à AFP um funcionário da Ação contra a Fome, organização que Trierweiler apadrinha.

A ex-companheira do presidente estava na primeira página de varios jornais indianos nesta terça-feira. O Times of India mostrava uma foto sua provando uma pasta nutricional em um centro para crianças, e retomava suas palavras: "sinto-me bem".

Na segunda-feira, a ex-primeira-dama visitou um hospital de referência que atende bebês prematuros. Depois foi a um centro de nutrição, nos subúrbios desta grande cidade indiana. Trierweiler concluirá sua viagem a Mumbai na noite desta terça-feira.

O presidente francês François Hollande pediu nesta sexta-feira (24) ao Vaticano que receba a oposição síria, dentro das negociações de paz depois de três anos de conflito na Síria.

"Manifestei o desejo de que o Vaticano receba a Coalizão Nacional Síria", declarou Hollande ao final da audiência privada com o papa Francisco.

O Vaticano foi convidado a participar na conferência de Genebra sobre a Síria e há dez dias celebrou uma série de reuniões com especialistas católicos, que recomendaram envolver as comunidades de todas as religiões presentes no país no processo de paz, assim como representantes de todos os países da região, incluindo o Irã.

Hollande manteve uma reunião a portas fechadas durante 35 minutos com Francisco, na qual reiterou ao Papa que "defende em todos os lados a liberdade religiosa".

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