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A variante XBB.1.5 do coronavírus, conhecida como Kraken, foi detectada pela primeira vez no Brasil nesta quinta-feira (5). A paciente é uma mulher de 54 anos moradora do município de Indaiatuba, interior de São Paulo. Nesta quarta-feira (4), a Organização Mundial da Saúde (OMS) havia feito um alerta sobre o aumento de casos da XBB.1.5 na Europa e nos Estados Unidos e afirmado que a subvariante derivada da Ômicron é a versão mais transmissível da Covid-19 identificada até o momento.

A identificação no Brasil foi feita pela rede de saúde integrada, Dasa. O virologista José Eduardo Levi, responsável pelo projeto científico Genov, que faz a vigilância genômica das variantes da Covid-19 na empresa, explica que a amostra da paciente veio junto com uma sequência de 1.332 amostras positivas de coronavírus da variante Ômicron, sendo 33 da subvariante XBB, que já existia no País. Não foram divulgadas informações sobre o estado de saúde da mulher.

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"Aqui as características são de não ter uma nova onda. A gente tem visto a proporção de XBB aumentar em um cenário de queda do número de casos e incidência. É claro que o efeito réveillon começa a aparecer daqui a algumas semanas. Hoje é muito precoce falar disso, mas se tivesse uma onda de Natal a gente estaria vendo agora, então não houve", avalia.

De acordo com o pesquisador, dentro de uma análise em larga escala nas amostras, ou seja, sem sequenciamento genético, é possível ver que houve diminuição da variante que dominava o Brasil, a BA.5, e suas derivadas.

Em contramão, houve um aumento de outra variante ainda desconhecida, mas que possui características de XBB. "Eu estimo que hoje nós estamos entre 20 a 30% de XBB. Se é a XBB.1.5 ou se vai virar a gente ainda não sabe, apenas o sequenciamento poderia dizer", afirma.

Qual a diferença entre a subvariante XBB e a XBB.1.5 ?

As variantes mudam de nome de acordo com as alterações adicionais que vão desenvolvendo, como a transmissibilidade, ou mudanças em pontos-chaves que fazem com que o vírus escape da resposta imunológica ou do uso de anticorpos no tratamento. A Organização Mundial da Saúde afirmou por meio do diretor geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que a XBB.1.5 já foi encontrada em mais de 25 países.

"A XBB.1.5, uma recombinação das sublinhagens BA.2, está aumentando na Europa e nos Estados Unidos, foi identificada em mais de 25 países e a OMS está monitorando de perto", disse Tedros.

O Brasil, segundo o virologista, ainda tem um número alto de casos para dar brecha para as "evoluções" do vírus. "Quanto mais vacinada a população, quanto mais imunizada naturalmente, você vai fechando o gargalo para o coronavírus até o momento que ele não consegue ter mutações", afirma.

No que diz respeito aos sintomas, não há mudanças significativas com a nova subvariante, segundo o virologista. Ele explica que vírus se adaptou para ficar no trato respiratório alto, e não no pulmão, que leva à pneumonia, como era o caso da versão anterior à Ômicron. "O medo é que surja uma nova variante que seja 'muito boa' de transmitir e também desça para o trato respiratório com facilidade. Isso ainda não aconteceu", afirma.

No mês de novembro, o Brasil negociou com a Pfizer 34 milhões de vacinas bivalentes contra covid-19 que protegem contra a cepa original e contra as variantes BA.1, BA.4 e BA.5. As remessas finais devem chegar até o fim de janeiro.

De acordo com José Eduardo Levi, a atualização das vacinas não acompanha as variações, o que causa um "atraso", mas ainda sim imunizantes disponíveis conseguem proteger contra as novas versões. "No final, todas elas que têm Ômicron no esqueleto são melhores do que o que a gente tinha", explica.

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou nesta quinta-feira (9) o primeiro caso de varíola do macaco no Brasil, em um homem de 41 anos que havia viajado à Espanha e Portugal.

"A confirmação ocorreu pelo Instituto Adolfo Lutz após realização de diagnóstico diferencial de detecção por RT-PCR do vírus Varicela Zoster (com resultado negativo) e análise metagenômica do material genético, quando então foi identificado o genoma do Monkeypox vírus", explicou em nota a secretaria.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) já registrou mais de 1.000 casos confirmados em 29 países em que a doença não é endêmica, com os maiores números no Reino Unido, Espanha, Portugal, Canadá e Alemanha.

O primeiro infectado registrado no Brasil, cuja identidade não foi revelada, mora na cidade de São Paulo e está internado "em bom estado clínico", enquanto todos os seus contatos são monitorados.

Desde a semana passada, o Centro de Vigilância Epidemiológico (CVE) estadual e a Prefeitura de São Paulo também investigam uma outra paciente, uma mulher de 26 anos, também residente da capital paulista.

A varíola do macaco é considerada uma doença viral rara transmitida por contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões na pele.

Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, calafrios e fadiga. As lesões na pele se desenvolvem entre o primeiro e o terceiro dia.

Para evitar o contágio, as autoridades paulistas recomendaram higienização das mãos, evitar contato com a pessoa doente e com materiais utilizados por ela.

A doença, identificada pela primeira vez em humanos em 1970 na República Democrática do Congo, atualmente é considerada endêmica em 12 países africanos.

Sua aparição em países não endêmicos preocupa os especialistas. Até o momento, os casos confirmados em regiões não endêmicas são em geral benignos e não foram relatadas mortes.

A Secretaria de Saúde confirmou, nessa quarta-feira (1º), o primeiro caso de zika em Pernambuco este ano. O registro é de uma mulher, de 20 anos, que mora em Timbaúba, município da Zona da Mata Norte do Estado, e que não está grávida, de acordo com o perfil divulgado pela pasta. De acordo com o boletim da SES, 1.222 casos da doença já foram notificados por 72 municípios, mas não há confirmação para os demais; 624 casos suspeitos foram descartados. 

Em comparação ao ano passado, quando houve 1.821 casos suspeitos no mesmo período, há uma redução de 32,9% na incidência dos quadros virais que apontam para a possibilidade do vírus zika. Além dos casos suspeitos de zika, neste ano, em Pernambuco, também já foram notificados 25.531 casos suspeitos de dengue e 15.996 de chicungunha.  

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Do total de casos registrados, 530 eram mulheres gestantes com suspeitas de arboviroses. Dessas, 271 realizaram coleta para análise laboratorial: 37 tiveram confirmação para dengue, 92 para chicungunha e 124 obtiveram resultado negativo para zika. 

LeiaJá também: ‘Saiba como diferenciar dengue, zika e chikungunya’ 

A doença 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença causada pelo vírus zika (ZIKV) é transmitida por mosquitos do gênero Aedes, causada pelo vírus zika (ZIKV) e tem como principais sintomas febre baixa, erupções cutâneas (principalmente exantema maculopapular), dor de cabeça, dor nas articulações, dor muscular, mal-estar geral e conjuntivite não purulenta que aparecem entre dois e sete dias após a picada do mosquito vetor. 

A doença teve um pico em Pernambuco em 2015, sendo a arbovirose mais relacionada à síndrome congênita associada à infecção pelo zika vírus na gestação. Essa condição pode causar microcefalia, problemas de visão, audição e alterações neuropsicomotoras em bebês expostos à infecção pelo vírus durante a gravidez. 

O ressurgimento da zika no estado não é incomum para este período. No fim de maio de 2021, chicungunha e zika tiveram aumento de casos em Pernambuco. Durante a época mais chuvosa do ano passado, quando as larvas do mosquito da dengue costumam se proliferar em locais de água parada, foram notificados 3.417 casos de chicungunha em 89 municípios do estado. Para zika, o número também preocupa: são 1.176 notificações da doença, totalizando um acréscimo de 61,8% comparado ao ano anterior. 

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio (SMS-Rio) confirmou nesta segunda-feira (20) o primeiro caso importado da variante Ômicron. Trata-se de uma mulher brasileira de 27 anos, residente em Chicago, nos Estados Unidos, e que buscou atendimento em unidade de saúde municipal assim que chegou ao Brasil, no dia 13 deste mês. 

Em nota, a secretaria informou que ela está com sintomas leves, sob monitoramento da Vigilância em Saúde da SMS-Rio e em isolamento domiciliar. Todos os contactantes rastreados testaram negativo. 

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De acordo com o esquema vacinal apresentado, a mulher, cuja identidade não foi revelada,  tomou a segunda dose da vacina contra Covid-19 em março deste ano e não tomou a dose de reforço.

No Brasil, o Ministério da Saúde anunciou no último fim de semana, a redução do intervalo de aplicação da terceira dose da vacina contra Covid-19 de cinco para quatro meses. 

O que diz a Anvisa

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as primeiras observações indicam que a variante Ômicron se espalha mais facilmente do que o vírus Sars-CoV-2 originário e do que variantes como a Delta.

Ainda são necessários mais dados para saber se as infecções pela variante causam doenças mais graves ou mais mortes do que a infecção por outras variantes. Também não se sabe ainda se haverá reinfecções e infecções emergentes em pessoas totalmente vacinadas contra a Covid-19. A variante Ômicron já foi detectada em 90 países até o momento. 

Este mês, a Anvisa reafirmou a importância da vacinação e da utilização de medidas não farmacológicas, como o uso de máscara, o distanciamento social e a higienização das mãos. Isso porque a Covid-19 se espalha por meio do contato próximo com pessoas que têm o vírus, mesmo quem não apresenta sintomas.

Pela primeira vez na história do país, a Colômbia autorizou a eutanásia – ou morte assistida – de uma paciente que não apresenta diagnóstico de doença em estado terminal. Martha Sepúlveda, de 51 anos, sofre de esclerose lateral amiotrófica (ELA) há três anos e além das dores intensas, alega ter perdido o movimento das pernas. A morte de Sepúlveda está marcada para este domingo (10), às 7h no horário da Colômbia (9h no de Brasília). 

A eutanásia é legal pela legislação colombiana desde 1997, que se tornou a primeira na América do Sul a legalizar o procedimento. Mas assim como na maior parte dos demais países que autorizam o procedimento, a morte assistida só era válida para doentes em estado terminal. Atualmente, por decisão da Corte Constitucional em julho de 2021, a medida é aprovada para pessoas que não estejam em estado terminal, “sempre que o paciente padecer de um intenso sofrimento físico ou psíquico, proveniente de lesão corporal ou doença grave e sem cura”. 

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"Estou mais tranquila desde que me autorizaram o procedimento. Sorrio mais e durmo mais tranquila", afirmou Martha em entrevista à emissora colombiana Caracol. A mulher disse que, embora seja católica, está tranquila e não se arrepende de ter tomado essa decisão, e que não vê como pecado ter optado pela morte. "Eu me considero muito crente em Deus. Mas Deus não quer me ver sofrendo, e acredito que a ninguém. Que pai quer ver os seus filhos sofrendo?", disse na entrevista. 

Segundo a colombiana, os últimos dias serão aproveitados “com cerveja, comida e na companhia da família”. 

O filho e os 11 irmãos de Martha inicialmente não concordaram com o plano, mas também não querem vê-la sofrendo. "A priori eu preciso de minha mãe, a quero comigo, quase que em qualquer condição, mas sei que em suas palavras já não vive mais, apenas sobrevive", disse o seu filho, Federico Redondo, ao Caracol. "Estou focado basicamente em fazê-la rir e que sua estada na Terra seja um pouco mais amena". 

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Os organizadores dos Jogos Olímpicos de Tóquio anunciaram, nesta quinta-feira (22), o primeiro caso de coronavírus detectado durante o revezamento da tocha olímpica.

Um homem que participou no revezamento na ilha de Shikoku (oeste) testou positivo, afirmou o comitê organizador, que não divulgou a identidade nem a função do paciente.

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O comitê se comprometeu a trabalhar com as autoridades médicas para "adotar as precauções necessárias e organizar um revezamento da tocha seguro".

Os Jogos Olímpicos, que deveriam ter acontecido em 2020 e foram adiados por um ano, têm a cerimônia de abertura programada para 23 de julho.

Este é o primeiro caso registrado no revezamento da tocha olímpica, que em algumas etapas teve a presença do público vetada pelo temor de propagação do vírus.

A cidade histórica de Kioto é mais uma que reluta a participar no evento e, segundo a imprensa, as autoridades municipais exigirão que o revezamento não aconteça em vias públicas.

O jornal Asahi informou que Kioto deve propor que o evento aconteça no Castelo de Nijo, declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

Na semana passada, o revezamento da tocha em Osaka aconteceu em um circuito fechado em um parque, sem a presença de público.

Okinawa, no sul do Japão, e a cidade de Matsuyama (oeste) cancelaram as etapas do revezamento devido ao aumento de casos de Covid-19.

Os organizadores insistem que o revezamento da tocha, que envolve quase 10.000 pessoas que atravessam os 47 departamentos do Japão, acontece de forma segura, com medidas estritas de combate ao vírus.

Mas também advertiram que etapas do revezamento poderiam ser suspensas em caso de aglomeração.

O revezamento começou em 25 de março em Fukushima (noreste).

O Japão, que registra atualmente uma nova onda de contágios, pode declarar na sexta-feira um novo estado de emergência em alguns municípios, incluindo Tóquio e Osaka.

A Argentina detectou o primeiro caso da nova variante do coronavírus em um homem que reside no Reino Unido e chegou ao país no final de dezembro, informou neste sábado (16) o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Roberto Salvarezza.

O Consórcio Interinstitucional de Sequenciamento do genoma e estudos genomivos do SARS-COV-2, criado pelo Ministério da Ciência, "detectou a variante de SARS-CoV-2 surgida no Reino Unido em um viajante do exterior. Ele já foi relatado para autoridades de saúde", escreveu o ministro no Twitter.

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Se trata de “um argentino residente no Reino Unido, com histórico de viagens à Áustria e Alemanha por motivos de trabalho, que chega assintomático de Frankfurt à Argentina no final de dezembro de 2020 e em (no aeroporto internacional de) Ezeiza testa positivo para antígenos SARS CoV 2 ", afirma o relatório.

“O resultado foi confirmado por PCR em laboratório e o sequenciamento do gene S confirmou a presença da variante VOC202012/01 (Reino Unido) (linhagem B.1.1.7), sendo a primeira vez que foi detectada no país”, acrescenta.

O homem está em quarentena em um endereço na cidade de Buenos Aires, disse o partido.

A variante britânica do coronavírus é a segunda a ser registrada na Argentina, depois da do Rio de Janeiro. O país iniciou sua campanha de vacinação em 29 de dezembro com 300 mil doses da vacina Sputnik V.

As outras 300 mil doses, que contêm o segundo componente para completar a vacina do laboratório russo Gamaleya, chegam neste sábado de Moscou em avião fretado pelo governo.

Numa primeira fase, são vacinados os profissionais de saúde mais expostos entre os 18 e os 59 anos. Já foram aplicadas 200.759 doses em todo o país, informou a secretária de Acesso à Saúde, Carla Vizzotti, nesta sexta-feira.

A Argentina também aprovou a vacina Pfizer-BioNTech e a vacina AstraZeneca/Oxford. O governo de Alberto Fernández planeja adquirir um total de 51 milhões de doses.

A Argentina, com 44 milhões de habitantes, registrou mais de 1,78 milhão de infecções desde março do ano passado, com 45.227 mortes e 1,56 milhão recuperadas.

A ocupação de leitos de terapia intensiva (UTI) em todo o país é de 53,7%, em média, mas sobe para 58,9% em Buenos Aires e sua periferia, segundo o Ministério da Saúde.

Na semana passada, as autoridades alertaram para um aumento acentuado de casos em pleno verão do sul, para os quais as atividades noturnas foram restringidas com o fechamento de lojas de 1h às 6h da manhã e as confraternizações foram novamente limitadas a 10 pessoas.

As fronteiras estão fechadas até 1º de fevereiro para estrangeiros não residentes e a chegada de voos diretos do Reino Unido foi proibida.

Depois de 78 dia sem casos de coronavírus, o primeiro-ministro de Fiji, Frank Bainimarama, anunciou que um homem de 66 anos testou positivo para Covid-19 durante o período de quarentena que respeitava após o retorno de uma viagem à Índia.

Este é o 19º caso do novo coronavírus neste pequeno país do sul do Pacífico. "Confirmamos um caso de Covid-19. É um cidadão que retornou ao país e que estava confinado em um centro de quarentena financiado pelo governo", disse Bainimarama.

Todas as pessoas que chegam a Fiji devem respeitar um período de isolamento de 14 dias. O secretário de Saúde do arquipélago, James Fong, recordou que Fiji não se declarou livre do vírus.

"Embora Fiji não registre casos de transmissão local, a pandemia está se propagando com força além de nossas costas", destacou Fong, que considerou o novo contágio algo esperado.

"Não acreditamos que será o último caso", disse.

Caiu o último bastião da Itália imune ao novo coronavírus (Sars-CoV-2): a província de Isernia, na região de Molise, sul do país, registrou seu primeiro caso nesta quarta-feira (18).

Trata-se de um idoso de 83 anos, morador de outra região (que não foi identificada) e que está internado em uma clínica da cidade de Pozzilli. Até então, Isernia era a única das 107 províncias e regiões metropolitanas da Itália sem casos do novo coronavírus.

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O país contabiliza 31,5 mil contágios e 2,5 mil mortos na pandemia, segundo o último balanço da Defesa Civil. Já a região de Molise soma 25 casos. 

Da Ansa

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou o primeiro caso de botulismo neste ano. A pasta não revelou mais detalhes sobre o caso – apenas esclareceu que a família do paciente foi orientada pela Vigilância Epidemiológica e que a Vigilância Sanitária, por sua vez, realizou fiscalização adequada nos locais onde o paciente se alimentou. 

Ainda de acordo com a secretaria, outros dois casos de botulismo no Distrito Federal foram investigados ao longo de 2018 e, posteriormente, descartados.

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A doença

O botulismo é uma doença neuroparalítica grave, não contagiosa, causada pela ação de uma potente toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum.

O botulismo pode ser contraído por meio de alimentos mal conservados ou mal lavados ou por ferimentos abertos que entrem em contato com a bactéria ou a toxina. Todas as formas da doença se caracterizam por manifestações neurológicas e/ou gastrointestinais.

A melhor prevenção, de acordo com o Ministério da Saúde, está nos cuidados com o consumo, a distribuição e a comercialização de alimentos.

As orientações incluem:

- evitar a ingestão de alimentos em conserva que estiverem em latas estufadas, vidros embaçados, embalagens danificadas ou com alterações no cheiro e no aspecto;

- produtos industrializados e conservas caseiras que não ofereçam segurança devem ser fervidos ou cozidos por 15 minutos, antes de serem consumidos;

- não conservar alimentos a uma temperatura acima de 15ºC.

Ainda segundo a secretaria, o êxito do tratamento depende do diagnóstico precoce da doença e das condições do local onde será realizado. Quanto antes a pessoa contaminada for levada a uma unidade de terapia intensiva (UTI), maiores as chances de recuperação.

Mianmar detectou o primeiro caso de zika em seu território, informou a imprensa local, que citou uma estrangeira grávida que foi infectada pelo vírus.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu para a probabilidade do vírus da zika afetar boa parte da Ásia, depois que casos foram registrados em mais de 70 países, 19 deles na região Ásia-Pacífico.

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O vírus da zika está presente há muitos anos no sudeste da Ásia, mas nos últimos meses o número de casos aumentou consideravelmente.

"As autoridades confirmaram a infecção de uma mulher estrangeira de 32 anos após um exame de laboratório", afirma o jornal estatal Global New Light of Myanmar.

O caso foi registrado em Yangun, a maior cidade do país. O ministério da Saúde afirma que este é o primeiro caso de infecção por zika no país.

De acordo com a OMS, 73 países foram afetados pelo vírus desde 2015, em sua maioria na América Latina e Caribe. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e por via sexual.

A OMS considera o vírus da zika uma emergência de saúde pública mundial. Uma grávida infectada pelo vírus da zika tem maior risco de dar à luz a um bebê com microcefalia.

Belize confirmou nesta segunda-feira o primeiro caso de contágio do vírus zika, e anunciou ações para conter uma possível epidemia, anunciou o ministério da Saúde do país caribenho.

Em um comunicado, o governo informou que as mostras enviadas à Agência Caribenha de Saúde Pública, com sede em Trinidad e Tobago, registraram um caso positivo da doença.

A pessoa afetada pela doença é cidadã do país caribenho e mora na antiga capital Cidade Belize.

O zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também propaga a dengue e chicungunha, provocou alerta mundial por ser o possível causador de microcefalia em bebês nascidos de mães infectadas pelo vírus.

Foi confirmado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), o primeiro caso do vírus chikungunya em Pernambuco. De acordo com o órgão, o paciente infectado não teve a doença transmitida no Estado e outros cinco casos estão sendo apurados pela SES. Os infectados pegaram o vírus - que é transmitido pelo mesmo mosquito da dengue (Aedes aegypti) - na República Dominicana, África e na Bahia.

Representantes de vários municípios pernambucanos participaram da reunião na sede da Secretaria, no bairro do Bongi, zona oeste do Recife nesta terça-feira (15). A ação foi realizada para discutir ações preventivas contra a manifestação do chikungunya.

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"Atualmente, temos seis casos notificados no Estado, sendo um confirmado e cinco em investigação. Apesar de nenhum dos pacientes ter contraído o vírus em Pernambuco, já há registro de casos autóctones - infectados oriundos de outros países - em municípios baianos, como Feira de Santana. É essencial que as ações sejam antecipadas nos municípios para prevenção", informou Roselene Hans, diretora-geral de Controle de Doenças e Agravos da SES.

Doença

A população pode pegar a doença através da picada de fêmeas dos mosquitos Aedes aegypti albopictus infectadas pelo chikv. Segundo a Secretaria de Saúde, os casos de transmissão vertical podem ocorrer quase que exclusivamente, no intraparto de gestantes virêmicas e pode provocar, na maioria das vezes, infecção neonatal grave. 

“Assim como a dengue, o chikungunya não possui vacina, logo, o meio mais eficaz de controle da doença é controlando o vetor. Por isso, os municípios precisam estar preparados. Durante o encontro, capacitamos os profissionais em relação à doença e discutimos a elaboração dos planos de contingência”, afirma Rosilene Hans.

Sintomas

Quem for contaminado com a picada do inseto pode ter sintomas parecidos com o da dengue cerca de quatro a oito dias depois. São eles a febre de início agudo, dores articulares e musculares, náusea, fadiga e fortes dores de cabeça. O que diferencia o vírus da dengue são as dores fortíssimas nas articulações e, dependendo do avanço, o paciente passará para fase subaguda e crônica.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, dificilmente um paciente morre em decorrência da doença, mas a chikungunya tem elevada taxa de morbidade associada à artralgia persistente, que pode levar à incapacidade e redução da produtividade e da qualidade de vida.

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