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A família real britânica compartilhou um poema neste sábado (9) em homenagem ao príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II, no primeiro aniversário de sua morte.

Os versos do poeta Simon Armitage foram postados nas redes sociais da família real um ano depois de o duque de Edimburgo morrer no Castelo de Windsor, a oeste de Londres, aos 99 anos.

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A monarca decidiu passar o dia reservadamente, depois de ter participado de uma missa em homenagem ao seu falecido marido na Abadia de Westminster no dia 29 de março, uma aparição que gerou expectativa após a sua ausência em vários atos devido aos seus problemas de saúde.

A família real britânica publicou um vídeo em suas redes em que o próprio poeta lê o texto "The Patriarchs: An Elegy" ("Os Patriarcas: Uma Elegia"), acompanhado de fotos e imagens de diferentes momentos da vida do consorte, desde sua infância e seu tempo na Marinha britânica durante a Segunda Guerra Mundial até seu casamento com Elizabeth II em 1947.

O poema descreve a geração da guerra como “esposos do dever” e foi publicado pela primeira vez para o funeral de Philip em 17 de abril de 2021, cerimônia com a presença de apenas 30 membros do círculo familiar mais próximo, devido às restrições da pandemia. Na ocasião, a rainha sentou-se sozinha em um banco, vestida de luto.

A monarca, que completará 96 anos em 21 de abril, está no trono há 70 anos, um recorde, e enfrenta vários problemas de saúde e escândalos que afetam tanto o príncipe Charles, seu herdeiro, quanto seu filho mais novo, Andrew.

A rainha Elizabeth II prestou uma homenagem comovente a seu falecido marido, o príncipe Philip, em sua mensagem de Natal.

"O Natal pode ser difícil para aqueles que perderam entes queridos. Este ano, especialmente, eu entendo o porquê", declarou a rainha, em uma mensagem gravada no castelo de Windsor.

Elizabeth II estava com um vestido vermelho, sentada ao lado de uma fotografia de 2007 em que ela e o marido olham um para o outro e sorriem, uma imagem feita durante as bodas de diamante (60 anos de matrimônio). Também estava com o broche de safira em forma de crisântemo que usou durante sua lua de mel em 1947.

A rainha, de 95 anos, afirmou que encontrou "muito consolo" com as várias homenagens que recebeu após a morte do duque de Edimburgo em abril, aos 99 anos.

A rainha da Inglaterra, que falou com ternura sobre o homem com quem foi casada durante 73 anos, elogiou seu "senso de dever, curiosidade intelectual e capacidade de se divertir em qualquer situação".

"Aquele brilho travesso e inquisitivo era tão brilhante no final como quando eu o vi pela primeira vez", acrescentou.

"Mas, por mais que eu e minha família sintamos saudades dele, sei que ele gostaria que nós aproveitássemos o Natal", afirmou a rainha, ao mesmo tempo que insistiu na "felicidade" da festa "apesar de faltar um sorriso familiar".

O ano de 2021 foi difícil para a soberana, que perdeu o marido e teve que desistir de participar em vários eventos depois que os médicos recomendaram repouso. Ela passou uma noite no hospital em outubro, por motivos nunca explicados.

As primeiras festas de fim de ano sem o marido, que ela chamou de sua "rocha", são ainda mais tristes com o rápido aumento de casos de covid-19 no Reino Unido.

Depois de cancelar o tradicional almoço prévio ao Natal, Elizabeth II também teve que renunciar às festas em Sandringham, leste da Inglaterra, e permaneceu no castelo de Windsor, perto de Londres.

A Rainha Elizabeth comentou sobre o príncipe Philip pela primeira vez desde sua morte, em abril deste ano. A monarca relembrou o amor que ela e seu falecido marido compartilhavam pela Escócia durante um discurso na cerimônia de abertura do Parlamento escocês no último sábado (2).

"Já falei de meu profundo e duradouro carinho por este país maravilhoso e das muitas lembranças felizes que o príncipe Philip e eu sempre guardamos de nosso tempo aqui", disse a rainha de 95 anos de idade.

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Sua Majestade ainda acrescentou.

"Costuma-se dizer que são as pessoas que fazem um lugar, e há poucos lugares onde isso é mais verdadeiro do que na Escócia, como vimos nos últimos tempos".

O casal tinha o costume de passar várias semanas no Castelo Balmoral, na Escócia, e estiveram juntos ali pela última vez em agosto de 2020.

Apesar de Elizabeth II não ter falado da perda, em si, de seu companheiro que se foi aos 99 anos de idade, já é um grande passo para a realeza se referir a ele.

Como você viu, o funeral do marido da Rainha Elizabeth II, príncipe Philip, aconteceu na manhã do último sábado, dia 17. O Duque de Edimburgo morreu no dia 9 de abril, aos 99 anos de idade, e foi sepultado na Capela de São Jorge, em um local destinado aos membros da realeza britânica. É lá que Philip descansará nos próximos anos; seu corpo ainda será desenterrado após a morte da rainha.

Na cerimônia de despedida do duque, a Rainha Elizabeth II manteve-se distante, isolada e com um semblante triste. Mesmo abalada com o luto, a monarca fez questão de honrar o marido pela última vez. Segundo informações do site norte-americano People, Elizabeth deixou uma carta em cima do caixão de Philip, assinada com o apelido que recebeu do amado: Lilibet.

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Na verdade, a rainha teria ganhado o apelido quando criança, mas o único que ainda a chamava desta forma era Philip. O Palácio de Buckingham, entretanto, optou por não comentar sobre o gesto de Elizabeth, tampouco sobre o conteúdo da carta, afirmando que se tratava de um assunto particular. Super compreensível, não é?

Bandeira branca?

Os príncipes William e Harry, que enfrentaram uma polêmica intensa recentemente, mostraram uma certa proximidade durante o funeral do avô. De acordo com informações da People, os irmãos foram embora da cerimônia de príncipe Philip juntos, acompanhados da esposa do Duque de Cambridge, Kate Middleton. O jornalista Tom Bradby, da emissora britânica ITV, é amigo próximo dos dois e chegou a opinar sobre o momento - mas seu comentário decepcionou as pessoas que torcem pela relação harmoniosa entre os irmãos.

- Sempre dizem que funerais são momentos de reconciliação e isso foi um sinal, para ser honesto, do que as pessoas realmente queriam ver.

Anteriormente, o Palácio de Buckingham afastou qualquer questão que envolvesse os filhos da princesa Diana.

Este é um funeral e não seremos atraídos por percepções dramáticas. Os arranjos foram acordados e representam os desejos de Sua Majestade.

A comentarista Victoria Arbiter, da CNN, também falou sobre a interação entre os irmãos no evento.

Tendo sido separados na Capela, eles agora podem se reunir, o que será um conforto para a rainha, tweetou.

Infelizmente, o funeral parece não ter ajudado no relacionamento de William e Harry. Uma pena, não é?

Homenagem

Kate Middleton decidiu compartilhar uma curta mensagem após o funeral de príncipe Philip. Nas redes sociais, a duquesa e esposa de príncipe William enalteceu o relacionamento de 73 anos do Duque e Edimburgo com a Rainha Elizabeth II.

O Duque de Edimburgo foi um consorte devotado de Sua Majestade, a Rainha, por quase 70 anos, desde a ascensão de Sua Majestade em 1952 até sua morte., dizia o texto.

Já o perfil oficial da família real britânica compartilhou uma foto bastante significativa de Philip, com uma legenda ainda mais emocionante.

Em amorosa memória de Sua Alteza Real, o Príncipe Philip, Duque de Edimburgo. 1921-2021.

Meghan Markle estava realmente esperançosa de poder estar presente no enterro do avô de seu esposo, que ocorreu neste sábado (17). Mas foi impedida por médicos, devido a sua gravidez avançada, e por isso, acompanhou a cerimônia de sua mansão na Califórnia, nos Estados Unidos.

A Duquesa de Sussex não deixou a ocasião delicada passar em branco e decidiu deixar uma homenagem em forma de um arranjo e uma carta. Segundo a revista People, Meghan e Harry escolheram uma coroa de flores que tivesse a planta nacional da Grécia, o acanto - representando a origem do príncipe Philip -, e azevinho do mar - simbolizando a Marinha Real Britânica.

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Outras flores também fizeram parte da composição, como campanulas - para representar gratidão e amor eterno -, alecrins - como símbolo da lembrança -, e rosas - em homenagem a junho, mês de nascimento do Duque de Edimburgo.

O cartão que acompanhou a coroa foi escrito à mão por Meghan, o seu conteúdo, porém, é desconhecido.

A mãe de Archie está gravida de uma menina, que nascerá no máximo até o começo de junho.

De acordo com informações do site da família real, o funeral de príncipe Philip será no próximo sábado (17), no Castelo de Windsor, mas não será um funeral de Estado, como geralmente ocorre com os monarcas. O Duque de Edinburgo terá um funeral cerimonial, com a presença de 30 pessoas, e que será transmitido ao vivo pela televisão e rádio. O site ainda afirma que o dia está de acordo com os desejos de príncipe Philip.

O caixão sairá de Windsor às 14h40 (10h40 no horário de Brasília), e será seguido pelos membros da família real que estarão caminhando na procissão, que continuará até a Capela de São Jorge. Tiros serão disparados por representantes da Marinha Real, e o hino nacional também será tocado. Às 15h (11h no horário de Brasília), haverá uma pausa para um minuto de silêncio.

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As pessoas usarão máscaras de proteção contra a Covid-19, e um pequeno coro vai cantar peças musicais escolhidas pelo Duque de Edimburgo. O serviço funerário será conduzido pelo Reitor de Windsor e deve durar cerca de 50 minutos. Por fim, o caixão de príncipe Philip será baixado para a abóbada real. Após a bênção e o hino nacional, a Rainha Elizabeth II, os membros da família real e a família do Duque de Edimburgo partirão da Capela.

Segundo a revista People, príncipe Harry e príncipe William irão caminhar na procissão atrás do caixão do avô, entretanto, não irão andar lado a lado. O primo deles, Peter Phillips, filho da Princesa Anne, deve caminhar entre os dois. Para a segunda procissão na capela, o príncipe William caminhará com Peter. Atrás deles, estará o príncipe Harry e David Armstrong-Jones, filho da princesa Margaret e Antony Armstrong-Jones, de acordo com um porta-voz do Palácio de Buckingham: "A ordem da procissão foi uma mudança prática, em vez de enviar um sinal. Este é um funeral e não vamos ser atraídos por percepções dramáticas. Os arranjos foram acordados e representam os desejos de Sua Majestade".

É a primeira vez que Harry retorna à Inglaterra desde que ele e a esposa, Meghan Markle, que não vai comparecer ao funeral devido à gravidez, deram a polêmica entrevista para Oprah Winfrey.

Segundo o site Mail Online, a Rainha Elizabeth II está aguentando bem para o funeral do marido. Uma fonte disse: "Os preparativos finais estão acontecendo hoje e ela está no controle. A Rainha vai depender fortemente de Angela Kelly para ter apoio hoje. E ela vai receber a visita de seu cabeleireiro, Ian Carmichael".

A morte do marido da Rainha Elizabeth II, dois meses antes dos 100 anos, deixou "um grande vazio" para a vida de quem era sua esposa há 73 anos, a rainha Elizabeth II, segundo seu filho Andrew afirmou após uma missa neste domingo.

O príncipe Philip, conhecido pelo seu caráter forte, pela sua franqueza, comprometimento com a monarquia e o país, marca uma mudança de época para várias gerações de britânicos, habituados a ver a soberana acompanhada fielmente pelo marido.

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A rainha descreve o momento como "um grande vazio em sua vida", segundo declarou seu filho Andrew em resposta à questionamentos da televisão britânica neste domingo, citando a monarca.

"É quase como se perdêssemos o avô da nação e sinto muito, apoio minha mãe, que provavelmente está sentindo isso mais do que qualquer outra pessoa", acrescentou o terceiro filho do casal.

Andrew, de 61 anos, muitas vezes considerado o filho preferido de Elizabeth II, deixou a família real em 2019 por causa de sua amizade com o financista americano Jeffrey Epstein, acusado de exploração sexual de menores.

O retorno do príncipe Harry a Londres por ocasião do funeral de seu avô, o príncipe Philip, também aumenta a esperança de uma reconciliação familiar depois que o filho mais novo do príncipe Charles mudou-se para os Estados Unidos.

O ex-primeiro-ministro John Major disse à BBC que "esperava" que os "atritos" diminuíssem "o mais rápido possível", considerando que "a dor compartilhada (...) representa uma oportunidade ideal".

O príncipe Charles declarou no sábado que tanto ele quanto a família real "sentem muita falta" de seu pai, a quem descreveu como uma "pessoa muito especial".

O funeral do príncipe Philip será realizado no sábado no Castelo de Windsor, a oeste de Londres, e será restrito ao círculo familiar devido à pandemia. Poderão assistir apenas 30 pessoas, que devem incluir os quatro filhos de Philip e Elizabeth II (Charles, Anne, Andrew e Edward), seus companheiros e filhos.

Dor compartilhada

Um ano após a surpreendente partida do príncipe Harry e sua esposa, Meghan, que concederam uma polêmica entrevista na televisão americana há um mês, o funeral pode ser uma oportunidade para estreitar laços e curar feridas, segundo a imprensa britânica comentou neste domingo.

Harry viajará da Califórnia, mas sua esposa, Meghan (39 anos), não o acompanhará, pois seu médico a aconselhou a não fazê-lo porque está grávida de seu segundo filho, segundo o Palácio de Buckingham.

Será a grande volta do filho caçula de Charles e Diana desde a polêmica entrevista que concedeu com a esposa à apresentadora americana Oprah Winfrey em 7 de março, na qual acusou a monarquia de não tendo prestado apoio à sua esposa, que, por sua vez, mencionou ter até pensamentos suicidas.

Ambos garantiram que um membro da família real havia se comportado de forma racista ao se perguntar sobre qual cor da pele o filho deles teria, mas longe das câmeras especificaram que não teria sido nem a rainha ou seu marido.

Harry, de 36 anos, também se declarou "verdadeiramente decepcionado" com a falta de apoio do pai e revelou que havia se afastado do irmão, William.

Desde que se retirou da família real, há mais de um ano, o príncipe Harry não voltou a pisar no Reino Unido.

No próximo sábado, Harry e William seguirão o caixão do avô a pé até a Capela de São Jorge, no Castelo de Windsor, onde será realizada a cerimônia. Esse momento lembrará as imagens dos dois irmãos, acompanhados do pai, caminhando atrás do caixão de sua mãe, Diana, após sua morte em 1997.

"Ambos têm plena consciência de sua história comum e sem dúvida se lembrarão do impacto que seu avô teve em suas vidas. Em uma ocasião como esta, quando os irmãos se juntam ao luto, há esperança de que deem um novo rumo", ressaltou uma fonte da monarquia ao tabloide britânico "The Mirror".

Em sua entrevista para a rede CBS, "a intenção de Enrique nunca foi machucar seus avós, apenas para explicar por que ele decidiu partir", o colunista Bryony Gordon o defendeu no jornal The Telegraph.

Os detalhes do funeral do Príncipe Philip, que morreu na última sexta-feira, dia 9, podem até ter sido preparados ao longo de muitos anos, sob o codinome Operação Forth Bridge, mas o que ninguém esperava é que a data e o local fossem vazados em sites oficiais. Tenso!

De acordo com a página oficial do primeiro-ministro britânico, No10, a data do funeral será no dia 17 de abril. No entanto, funcionários da Whitehall confirmaram ao site Express.co.uk, do Reino Unido, que nenhuma informação oficial sobre os preparativos viria diretamente da boca da Família Real.

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A informação da data já foi apagada, e agora diz simplesmente:

Em 9 de abril de 2021, o Palácio de Buckingham anunciou a morte de Sua Alteza Real, o Duque de Edimburgo. A partir desta data, iniciou-se um período de luto nacional que se estenderá por oito dias até a manhã do funeral. Durante esse período o Governo vai emitir orientações para o público, organizações e empresas para a observância do período de luto.

E não foi só o dia de funeral que foi vazado. Diversos outros sites britânicos, como o College of Arms, também deram informações sobre o local que o corpo do Duque de Edimburgo irá repousar:

O corpo de Sua Alteza Real repousará no Castelo de Windsor antes do funeral na Capela de São Jorge, dizia o anúncio antes de ser apagado.

Após tanta confusão, o palácio, então, aproveitou para divulgar um comunicado dizendo que os planos exatos para o funeral ainda estavam sendo considerados pela Rainha Elizabeth II, e ainda pediu para que o público não deixasse flores ao Duque nas residências reais, com a finalidade de evitar a aglomeração durante a pandemia. A solução encontrada para àqueles que queiram prestar suas condolências a Família Real seria deixar uma mensagem no site dedicado ao Royal.uk.

Durante a pandemia do coronavírus, e à luz dos atuais conselhos do governo e diretrizes de distanciamento social, os arranjos funerários e cerimoniais modificados para Sua Alteza Real o Duque de Edimburgo estão sendo considerados por Sua Majestade a Rainha. Os detalhes serão confirmados oportunamente, informou o porta-voz.

O príncipe Philip teve atuação fundamental na condução das crises da família real, ao lado da rainha Elizabeth, mas tecnicamente sua morte não muda os papéis a serem exercidos daqui para frente. Confira os principais trecho da entrevista com Elena Woodacre, historiadora na Universidade de Winchester especializada em monarquias.

Por que Philip foi tão importante como marido consorte?

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Philip foi o marido consorte mais longevo neste país. E essa longevidade dedicada aos serviços reais foi o que o tornou tão importante. Ele não tinha nenhuma obrigação constitucional como marido da rainha, mas dedicou a vida para serviços de caridade, compromissos públicos e apoio à rainha.

Qual é o impacto da morte de Philip para a família real?

É claro a grande perda pessoal de um marido, pai, avô e bisavô. Como o príncipe Philip já havia se afastado dos deveres reais nos últimos anos, o impacto no funcionamento do dia-a-dia da família real será menor. No entanto, sua morte deixa outras cerca de 700 organizações das quais ele era patrono ou patrocinador sem alguém nesse papel importante.

A forma de a família real lidar com crises deve mudar?

Deve haver um impacto em como a família real lidará com as próximas crises uma vez que Philip sempre se envolvia profundamente como chefe da família ao lado da rainha e tinha um papel importante em conduzir a família pelas dificuldades. Não ter suas opiniões, pensamentos e ideias em como a família real deve seguir adiante e lidar com mudanças circunstanciais pode ter um impacto importante na família no futuro.

Sua morte afeta o papel do príncipe Charles?

A morte do príncipe Philip não afeta de forma direta o título do príncipe Charles, claro, mas o torna o homem mais velho da família real agora e isso lhe trará mais responsabilidades. Ele também pode ter de assumir o papel de patrono ou patrocinador de algumas caridades e interesses do pai. Mas acredito que ele e outros integrantes da família já começaram a fazer isso quando o duque de Edimburgo se afastou dos deveres reais públicos nos últimos anos.

Pensando em compromissos e vida públicos, o que sua morte muda para a rainha?

Tecnicamente nada muda para a rainha em termos de seu papel e posição. A rainha Vitória passou a maior parte de seu reinado sendo viúva, embora tenha se afastado por muito tempo dos olhos do público após a morte do príncipe Albert. Ainda é incerto se a rainha vai se afastar dos deveres públicos, seja temporariamente durante um período de luto ou por um tempo maior como a rainha Vitória. No entanto, a rainha sempre teve de forma intrínseca o senso de dever e serviço, acredito que ela continuará desempenhando seu papel enquanto estiver apta, dada sua idade.

Qual é a importância do príncipe William agora? Algo mudou?

Tecnicamente a morte do príncipe Philip não faz diferença para os papéis e títulos do resto da família real, é a morte da rainha que afetará isso. No entanto, William pode ser chamado a preencher um buraco se a rainha decidir participar de menos eventos públicos por conta do luto. Os integrantes mais jovens da família já assumiram mais protagonismo desde que o príncipe Philip se aposentou nos últimos anos e em razão da pandemia, já que a rainha não pode mais participar de tantos compromissos públicos e fica parcialmente em quarentena no palácio de Windsor. Acredito que, com a ausência de Philip e a idade avançada da rainha, os holofotes se voltarão mais para Charles e William.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com salvas e recolhimento, um Reino Unido em luto homenageia neste sábado (10) o príncipe Philip, no dia seguinte à morte do esposo da rainha Elizabeth II, que perdeu seu apoio mais fiel.

Na Torre de Londres, às margens do Tamisa, nos castelos de Edimburgo, Belfast, Gibraltar e os navios da Royal Navy, onde Philip serviu durante a Segunda Guerra Mundial, o som dos canhões ressoou às 12h00 (08h00 no horário de Brasília) na primeira das 41 salvas previstas.

A dois meses de completar 100 anos, o duque de Edimburgo morreu "pacificamente" no Castelo de Windsor, oeste de Londres, na manhã desta sexta-feira (9).

A rainha manifestou sua "profunda tristeza" pela perda de quem foi seu esposo por mais de 70 anos e pai de seus quatro filhos (Charles, Anne, Andrew e Edward).

Conhecido por dizer o que pensava, o príncipe Philip chamava a atenção pelos seus comentários provocadores, às vezes vistos como racistas ou machistas.

Os britânicos, no entanto, também se lembram de sua incansável devoção à monarquia, na qual ele contribuiu para modernizar e humanizar, além de sua presença - em segundo plano, mas infalível - ao lado da rainha.

Nos jogos da Premier League de futebol haverá um minuto de silêncio em homenagem ao príncipe.

Na sexta-feira à noite, os sinos da abadia de Westminster, onde ele se casou em 1947, tocaram 99 vezes, uma por minuto, em homenagem ao príncipe de 99 anos.

Por "respeito à rainha e à família real", os sindicalistas norte-irlandeses pediram o fim das manifestações que abalam a província britânica há vários dias, mas sem conseguir evitar alguns confrontos.

Seu retrato, sozinho ou acompanhado pela sua esposa, estampa todas as primeiras páginas dos jornais neste sábado com as datas que marcaram seu século de vida: 1921-2021. "Todos choramos com você, senhora", escreveu o jornal The Sun, publicando uma foto em primeiro plano do casal real em seu casamento.

- "Sempre estava ali" -

O príncipe Philip foi o "servidor mais leal" do país, segundo o jornal conservador The Telegraph, e um "duque indomável", de acordo com o tablóide Daily Express.

As televisões suspenderam sua programação normal para consagrar especiais sobre o príncipe, e seus filhos compartilharam memórias em um programa especial divulgado pela BBC.

Sua filha Anne descreveu um pai que "sempre estava ali". "Se você tinha problemas, sempre podia recorrer a ele sabendo que te ouviria e tentaria te ajudar", disse.

Desde o anúncio de sua morte, as mensagens de condolências se multiplicaram no mundo inteiro enquanto o público se aproximava dos palácios de Windsor e Buckingham, residência oficial da rainha em Londres, para depositar mensagens e flores.

Sua morte marca o fim de uma época, afirmam alguns, em um momento em que o país busca uma nova identidade após o Brexit.

"Ele representava a estabilidade. Sou idosa e por toda a minha vida ele esteve lá", explicou à AFP Christine Playle, uma inglesa de 75 anos, em Windsor.

O príncipe Philip participou em mais de 22.000 compromissos públicos oficiais desde que sua esposa chegou ao trono em 1952. Uma dedicação à qual Elizabeth II homenageou, confiando publicamente que ele foi sua "força" e seu "apoio".

- Formato reduzido -

A monarca, que completará 95 anos em 21 de abril, deve enfrentar sozinha a crise que atinge a família real britânica, que ocorre em meio às recentes críticas de seu neto Harry e a esposa dele Meghan contra "A Firma", o apelido da monarquia, acusada de racismo e falta de apoio.

Agora resta saber se o casal, que vive na Califórnia, comparecerá aos funerais do avô, cujo formato será reduzido devido à pandemia.

A sociedade real College of Arms, encarregada do protocolo, afirmou que não será um funeral de Estado e que seu caixão não será exposto ao público.

Seu corpo repousará no Castelo de Windsor até os funerais, "conforme o costume e os desejos de sua Alteza Real", informou a organização.

O Palácio de Buckingham declarou na sexta-feira que a rainha "examina" a organização do funeral.

Nesses tempos de pandemia, é recomendado ao público que não se aproxime das residências reais para evitar aglomerações, e que em vez disso façam doações para associações.

Também é possível acessar pela internet um livro de condolências.

As monarquias e os principais líderes mundiais se uniram nesta sexta-feira (9) em uma homenagem unânime ao príncipe Philip, duque de Edimburgo e marido por quase sete décadas da rainha Elizabeth II.

Uma das primeiras monarquias a reagir foi a belga. "A morte de sua Alteza Real, o príncipe Philip, Duque de Edimburgo, nos entristece profundamente", comunicaram o rei Philip e sua esposa, Mathilde, que estenderam seus pêsames a toda família real e ao povo britânico.

O rei Haroldo V da Noruega, de 84 anos, também transmitiu seus sentimentos à Família Real Britânica e ordenou que a bandeira nacional ficasse e meio pau no Palácio Real, em Oslo.

Na Suécia, o rei Carlos XVI Gustavo lembrou que Philip foi, "durante muitos anos, um grande amigo da nossa família, uma relação que apreciamos profundamente".

Conhecido por seu senso de humor particular e por sua inquebrantável lealdade à monarquia, Philip viu, durante décadas, o desfile de realezas dentro e fora da Europa.

"Sua animada personalidade sempre deixou uma impressão inesquecível", recordaram o rei da Holanda, Willem-Alexander, e sua esposa, a rainha Máxima.

- "Querida tia Lilibet" -

Os reis da Espanha, Felipe e Letizia, enviaram uma mensagem particularmente carinhosa à rainha Elizabeth II.

"Querida tia Lilibet, sentimos uma tristeza profunda ao receber a notícia da morte de nosso querido tio Philip", escreveram.

"Nunca esqueceremos das ocasiões em que pudemos compartilhar com ele, nem o legado de serviço e dedicação à Coroa e ao Reino Unido que ele sempre desempenhou ao vosso lado", continua a mensagem.

"Ele viveu uma vida exemplar caracterizada pela coragem, pelo sentido do dever e pelo compromisso com a juventude e o meio ambiente", escreveu o presidente francês Emmanuel Macron em um tuíte em inglês.

A chanceler alemã, Angela Merkel, expressou sua "grande tristeza" pela morte do príncipe, segundo uma porta-voz do governo alemão.

"Sua amizade pela Alemanha, sua franqueza e senso de dever são inesquecíveis", tuitou Ulrike Demmer, em nome de Merkel.

A rainha Margaret II da Dinamarca, que perdeu seu marido há três anos, enviou uma mensagem pessoal a Elizabeth II e lembrou que antes de se tornar príncipe consorte, Philip ostentou o título de príncipe da Dinamarca.

O príncipe Albert de Mônaco também expressou seus pêsames,

O duque de Edimburgo prestou uma "longa vida de serviço a seu país", afirmou o ministro alemão das Relações Exteriores, Heiko Maas.

Philip de Edimburgo "era um homem de convicções e princípios", expressou o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau.

Outro líder da Commonwealth britânica, o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, homenageou um homem que "encarnou uma geração que não voltaremos a ver".

Segundo maior país da Commonwealth, o Paquistão descreveu Philip como "um sábio ancião, imbuído de um espírito de serviço público único", nas palavras do primeiro-ministro Imran Khan.

O presidente russo, Vladimir Putin, desejou à rainha Elizabeth II "coragem e força mental diante desta perda dolorosa e irreparável".

Putin enviou um telegrama à rainha, informou o Kremlin, no qual lembrou que "muitos acontecimentos importantes na história moderna de seu país estão associados ao nome de sua Alteza Real".

A presidente grega Katerina Skallaropoulou lembrou em u tuíte que Philip nasceu em Corfu. A mensagem, ilustrada com uma foto de Philip criança vestido com um traje típico grego, relembrou que o duque "serviu ao seu país durante décadas".

O ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush se expressou em termos semelhantes, afirmando que Philip representou o Reino Unido "com dignidade".

O duque de Edimburgo foi o consorte real que ficou por mais tempo na história da coroa britânica e uma presença constante à sombra da rainha Elizabeth II.

De ascendência alemã, nasceu príncipe da Grécia e Dinamarca em 10 de junho de 1921.

"Por mais de 70 anos, ele ofereceu seus serviços à Coroa (...) com dedicação exemplar", lembrou o presidente italiano, Sergio Mattarella.

O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, que está na África, informou à imprensa que os reis Felipe e Leticia enviaram sua mensagem de condolências para a Casa Real britânica.

O ministro das Relações Exteriores tcheco, Tomas Petricek, optou por ressaltar a grande projeção da monarquia britânica em todo mundo, herança de seu passado imperial.

"Inclusive uma tribo do arquipélago de Vanuatu o adora como um deus. Um dos símbolos da monarquia britânica moderna se foi. Descanse em paz", afirmou.

O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, enviou suas condolências ao primeiro-ministro Boris Johnson. "Nossos pensamentos e simpatia vão para a Família Real britânica", considerou.

"O príncipe Philip fará muita falta em Israel e no mundo", disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, também transmitiu seus pêsames.

Na América Latina, um dos primeiros a reagir foi o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador.

"Meus pêsames aos familiares, amigos e ao Reino Unido pela morte do príncipe Philip", desejou.

Em Cuba, o chanceler Bruno Rodríguez também comunicou suas "muito sentidas condolências à Sua Majestade Elizabeth II, Sua Alteza o príncipe Charles, à família real e ao povo e governo britânicos".

burs-jz/mar/aa/tt

Morreu nesta sexta-feira (9), aos 99 anos de idade, o príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II durante mais de sete décadas.

Segundo um comunicado da família real, o duque de Edimburgo faleceu "pacificamente" nesta manhã, no Castelo de Windsor. "É com profunda tristeza que Sua Majestade anuncia a morte de seu amado marido, Sua Alteza Príncipe Philip, Duque de Edimburgo", diz a nota.

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De acordo com a realiza, novos anúncios a respeito do funeral e do sepultamento "serão feitos no devido tempo". "A Família Real se une a pessoas de todo o mundo no luto por sua perda", acrescenta o comunicado.

A causa do falecimento não foi informada, mas Philip passou recentemente um mês internado e chegou a ser submetido a uma cirurgia cardíaca. Ele estava aposentado da vida pública desde 2017.

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Da Ansa

O príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II, está "respondendo ao tratamento" por uma "infecção" - informou o Palácio de Buckingham nesta terça-feira (23).

Até então, nenhuma informação havia sido divulgada sobre as causas de sua internação há uma semana.

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"O duque de Edimburgo permanece no hospital King Edward VII", acrescentou o Palácio em um comunicado, informando ainda que o príncipe, de 99 anos, está "respondendo ao tratamento, mas não deve sair do hospital por vários dias".

Na semana passada, uma fonte do Palácio de Buckingham garantiu que ele não tinha contraído a Covid-19.

O príncipe Philip e a rainha Elizabeth II receberam a primeira dose da vacina contra o coronavírus no início de janeiro.

Segundo seu filho mais novo, o príncipe Edward, Philip está "muito melhor" uma semana após sua internação. "Ele não vê a hora de sair", disse nesta terça-feira à emissora Sky News. "Estamos cruzando os dedos".

Devido à pandemia de coronavírus, o príncipe consorte passou grande parte do ano passado confinado com a rainha no Palácio de Windsor, exceto por uma estada de verão no castelo escocês de Balmoral.

O príncipe Philip retirou-se da atividade pública em agosto de 2017, após ter participado de mais de 22.000 compromissos oficiais desde a ascensão de sua esposa ao trono em 1952.

Em junho de 2017, ele já havia sido hospitalizado por dois dias para tratar "uma infecção relacionada a um patologia".

Ele foi submetido a uma cirurgia no quadril em 2018 e, no final de dezembro de 2019, ficou quatro dias internado no mesmo hospital onde se encontra atualmente "por problemas de saúde pré-existentes", segundo o Palácio.

A relação entre o príncipe Harry e a Família Real não anda das melhores desde que ele e sua esposa Meghan Markle resolveram deixar de lado os compromissos reais para viverem uma vida mais reservada. Agora que eles estão esperando o segundo filho e ainda resolveram dar uma entrevista à Oprah Winfrey, então, a coisa piorou.

Mas isso não significa que ele não se preocupe com os seus. Prova disso é que, segundo o Daily Mail, Harry decidiu intensificar o isolamento social em meio à pandemia do novo coronavírus para poder viajar para Inglaterra caso piore a saúde de seu avô, Príncipe Philip, que está com 99 anos de idade e internado desde o dia 16 de fevereiro como medida protetiva pensada pelos médicos reais após o príncipe sentir um mal-estar. Aliás, o comunicado real informando sobre a internação diz que o marido da rainha passará alguns dias no hospital para observação e descanso.

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Diante disso, uma fonte do jornal britânico próxima a Harry disse que ele está muito preocupado com o avô e planeja fretar um avião particular caso a saúde do pai do Príncipe Charles piore.

Lembrando que membros da Família Real têm imunidade diplomática, o que dispensa Harry de qualquer protocolo médico relacionado à pandemia caso ele teste negativo para a Covid-19 antes de embarcar para o Reino Unido. Aliás, Harry esteve pela última vez em seu país natal em abril de 2020, quando ele e a esposa oficializaram o afastamento da Família Real e se mudaram para Los Angeles, nos Estados Unidos, com o filho Archie.

O príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II, recebeu alta nesta terça-feira do hospital onde foi internado na sexta por problemas de saúde "pré-existentes", informou a imprensa britânica.

Philip, de 98 anos, foi internado na sexta-feira no hospital King Edward VII de Londres, para "observação e tratamento em relação a uma condição pré-existente", informou o Palácio de Buckingham, que classificou a hospitalização como uma "medida de preventiva".

Esta manhã, ele saiu do estabelecimento, de terno escuro e acompanhado por um membro da equipe médica, e se sentou no banco do passageiro de um veículo preto, constatou um jornalista da AFP.

"Ele retornou a Sandringham", no leste da Inglaterra, onde a família real tradicionalmente passa as férias e onde o espera a rainha de 93 anos, segundo o Palácio de Buckingham.

De acordo com o tabloide "The Sun", Philip teria tido problemas de saúde no último mês, incluindo uma "queda ruim" que o obrigou a ficar de cama por alguns dias.

Nos últimos anos, Philip foi internado para fazer uma cirurgia abdominal, para tratar de infecção urinária e de uma artéria coronária bloqueada.

Em janeiro, o duque esteve envolvido em um acidente de carro perto de Sandringham. Uma mulher a bordo do outro automóvel quebrou o pulso. Depois do incidente, abriu mão de sua licença para dirigir.

É um momento delicado para a família real britânica, abalada este ano pelas acusações de envolvimento do príncipe Andrew, o segundo filho de Elizabeth II, no caso do pedófilo americano Jeffrey Epstein e pelos ataques do príncipe Harry, seu neto, contra os tabloides que ele culpa de maltratar sua esposa Meghan.

A rainha Elizabeth e o duque de Edimburgo estão juntos há 72 anos e provam que o amor resiste ao tempo. Nesta quarta-feira (20), o casal comemora o aniversário de casamento, que aconteceu em 1947.

A então princesa Elizabeth e Philip de Mountbatten se casaram seis anos antes dela ser coroada rainha da Inglaterra com apenas 27 anos. A cerimônia aconteceu diante de dois mil convidados na Abadia de Westminster, o templo anglicano.

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O perfil oficial do Palácio de Kensington prestou uma homenagem ao casamento mais longo da história da coroa britânica. "Desejando para Sua Majestade, a Rainha e Sua Alteza Real, o Duque de Edimburgo, um feliz 72º aniversário de casamento!", diz a legenda da foto em que o casal aparece.

Em 2015, Elizabeth superou a tataravó dela, a rainha Vitória (1819-1901), como a monarca com mais anos no trono da história britânica.

Com 72 anos de casados, Elizabeth e Philip são pais do príncipe Charles, outros três filhos e oito netos. Os internautas repercutiram o aniversário de casamento nesta quarta-feira.

O príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II da Inglaterra, escreveu uma carta de desculpas à mulher ferida em um acidente de trânsito no qual esteve envolvido em 17 de janeiro, informa o jornal The Sunday Mirror, que publica o texto.

"Quero que saiba o quanto lamento meu papel neste acidente", afirma a carta do príncipe dirigida a Emma Fairweather, que estava no carro atingido pelo veículo de Philip.

"Eu posso apenas imaginar que não vi o carro que vinha e estou muito arrependido pelas consequências", completa a carta, assinada pelo duque de Edimburgo.

O acidente aconteceu em 17 de janeiro perto da residência real de Sandringham, onde Elizabeth II e Philip moram durante grande parte do inverno.

O Land Rover Freelander dirigido pelo príncipe bateu em Kia quando estava prestes a entrar na estrada.

O príncipe saiu ileso do acidente, mas a motorista do Kia sofreu cortes em um joelho e Emma Fairweather fraturou um dos punhos. O bebê que estava na parte de trás do carro não sofreu ferimentos.

"Fiquei um pouco abalado após o acidente, mas fiquei muito aliviado ao saber que que nenhum de vocês ficou gravemente ferido", escreveu o príncipe na carta com data de 21 de janeiro.

"Depois soube que você quebrou o braço. Lamento profundamente esta lesão", completou.

Philip, 97 anos, conhecido por seu temperamento franco e humor corrosivo, se aposentou da vida pública em agosto de 2017.

Na semana passada, Emma Fairweather reclamou em uma entrevista ao Sunday Mirror que o príncipe não havia se desculpado pela batida.

"Tenho sorte de estar viva e ele nem pediu desculpas", disse.

"Foi um momento tão traumático e doloroso que esperava mais da família real", completou.

Ela disse que recebeu uma ligação de um policial para transmitir uma mensagem que, na sua opinião, "não fez sentido".

"Ele disse: 'a rainha e o duque de Edimburgo se lembram de você'. Isto não é uma desculpa, não é nem um bom desejo", afirmou.

O príncipe Philip, 97, marido da rainha Elizabeth II, teve que conversar com a polícia após dirigir sem o cinto de segurança dois dias após se envolver em um acidente de trânsito.

A polícia se ocupou do caso depois que a imprensa publicou fotos tiradas ontem em que o príncipe dirigia sem o cinto de segurança na propriedade real de Sandringham, em Norfolk, leste da Inglaterra.

Uma porta-voz da polícia de Norfolk informou que o corpo de segurança estava a par das fotografias, e assinalou que "foram dados os conselhos apropriados ao motorista".

"Isto corresponde à nossa reação habitual quando tomamos conhecimento de imagens assim, onde se mostra este tipo de delito", assinalou.

Na última quinta-feira, o príncipe saiu ileso de um acidente de trânsito perto de Sandringham, em Norfolk, leste da Inglaterra, onde passa grande parte do inverno com Elizabeth II. O carro que ele dirigia virou após sair de um caminho da propriedade real para entrar em uma estrada, e se chocou com outro veículo, em que viajavam duas mulheres, que ficaram feridas, e um bebê, que não se feriu.

A passageira Emma Fairweather se queixou na edição deste domingo do jornal "Sunday Mirror" de não ter recebido um pedido de desculpas do príncipe. "Tenho a sorte de continuar viva, e ele sequer se desculpou", disse ao jornal. "Foi um momento tão traumático e doloroso que eu esperava mais da família real."

"Segundo o procedimento habitual referente a colisões com feridos, o acidente será investigado e serão tomadas as medidas adequadas", informou na sexta-feira a polícia de Norfolk.

Conhecido por seu temperamento impetuoso e suas piadas politicamente incorretas, o duque de Edimburgo se retirou das atividades públicas em 2017, após participar de mais de 22 mil atos públicos oficiais desde que sua mulher passou a ocupar o trono, em 1952.

Para celebrar os 70º aniversário de casamento da rainha Elizabeth II e do príncipe Philip, um novo retrato do casal foi divulgado neste domingo (19) em todo o mundo.

O casal celebrará a data nesta segunda-feira (20). A expectativa é que ocorra um jantar particular na companhia da família e de amigos no Castelo de Windsor.

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O retrato do fotógrafo britânico Matt Holyoak foi feito no início de novembro. Nele o casal aparece sorridente, um ao lado do outro, ladeado pelas pinturas de Thomas Gainsborough do rei George III e da rainha Charlotte, de 1781.

Os sinos da Abadia de Westminster, o templo no qual a monarca britânica, de 91 anos, e o duque de Edimburgo, de 96, se casaram em 1947, também soarão para lembrar a data.

Além disso, seis novos selos comemorativos foram lançados pelo serviço de Correios, Royal Mail.

Da Ansa

O príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II, da Inglaterra, aposenta-se nesta quarta-feira (2) da vida pública, aos 96 anos, celebrando seu último ato oficial como consorte, uma cerimônia militar no Palácio de Buckingham.

O duque de Edimburgo, que detém o recorde de longevidade de todos os consortes ingleses e que serviu à Marinha durante a Segunda Guerra Mundial, passará em revista um desfile da Royal Navy no palácio de Londres.

Sua aposentadoria foi anunciada em maio, um mês antes de seu aniversário. Mesmo aposentado, ele poderá escolher participar em atos acompanhando a rainha ocasionalmente.

Tataraneto da rainha Victoria como a própria Elizabeth, e de ascendência alemã, o duque nasceu em 10 de junho de 1921 na ilha grega de Corfu, como príncipe da Grécia e da Dinamarca, quinto filho e único homem da princesa Alice de Battenberg e do príncipe Andrew da Grécia.

Aos 18 meses, foi retirado, dentro de uma caixa de laranjas, em um barco britânico com o resto de sua família quando a república helênica foi proclamada e seu tio, o rei Constantino I - avô da rainha Sofia da Espanha - teve que se exilar.

Depois de encontrar refúgio perto de Paris, seu pai começou a frequentar os cassinos de Monte Carlo e a mãe, depressiva, se refugiou em um convento.

Philip tinha 10 anos. Deixado com parentes distantes, estudou em colégios na França, Alemanha e Grã-Bretanha até ser enviado para um austero internato escocês.

Ingressou posteriormente na Marinha Real britânica e participou ativamente nos combates durante a Segunda Guerra Mundial no Oceano Índico e no Atlântico.

Era um jovem de 18 anos quando conheceu Elizabeth, antes da guerra. Lilibeth, como era chamada por sua mãe, tinha 13 anos e se apaixonou. Os dois se casaram oito anos depois, em 20 de novembro de 1947. Philip, nomeado duque de Edimburgo, teve que renunciar aos seus títulos de nobreza anteriores e a sua religião ortodoxa, convertendo-se à Igreja Anglicana.

Em fevereiro de 1952, a morte prematura de seu sogro, o rei George VI, marcou o fim de sua carreira de oficial na Marinha e deu início ao período como príncipe consorte.

"Acredito que cumpri com a minha parte", declarou em uma entrevista à BBC em 2011, quando completou 90 anos e anunciou que deixaria de ser o patrono de algumas fundações.

A conhecida franqueza de Philip não foi abalada pelo politicamente correto. Em uma ocasião, um menino disse que gostaria de ser astronauta e o duque respondeu: "Nunca poderá voar, está muito gordo".

À ativista paquistanesa Malala Yousafzai, que quase morreu em um ataque dos talibãs por defender o direito de educação das meninas, disse que "os pais enviam as crianças para a escola porque não as querem em casa".

Ao ser questionado se gostaria de visitar a União Soviética, respondeu: "Eu gostaria muito de ir à Rússia, mas os bastardos assassinaram metade da minha família" (em referência ao destino dos Romanov).

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