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Após a Região Metropolitana do Recife registrar cenas de barbárie antes da partida entre Sport e Santa Cruz, no último sábado (20), a Polícia Militar de Pernambuco detalhou os confrontos e apreensões antes do Clássico das Multidões. Segundo a corporação, existiu até uma tentativa de homicídio a um Sargento do 17º Batalhão, que ficou ferido.   

As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (22), no Quartel do Comando Geral, no Derby, área central do Recife.

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“Tivemos ocorrências desde a manhã do último sábado. A grande maioria estava em posse de artefatos explosivos e entorpecentes. O estado não aguenta mais, a sociedade não aguenta mais. Esperamos que isso tenha um fim. Não podemos chamar essas pessoas de torcedores. E sim marginais”, disse o Coronel Ivson Amilcar, diretor da Diretoria Integrada Especializada (DIRESP).

Antes de bola rolar, uniformizadas do Leão e da Cobra Coral entraram em confronto, sendo o mais grave deles registrado na PE-15, na Cidade Tabajara. Na ocasião, um PM foi baleado, além de outros três membros das organizadas. Eles foram socorridos para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Jardim Paulista. Não houve registro de óbito. 

Ao todo, a corporação efetuou a detenção de 36 indivíduos. Desses, seis já tinham tido passagem pela Polícia, por homicídio, tráfico de drogas, assalto e furto.

Torcida única?

Perguntado se o próximo clássico a ser realizado no Recife, no próximo sábado (27), entre Santa Cruz e Náutico, será realizado com torcida única, o Coronel disse que a decisão terá que passar pelo Grupo de Trabalho (GT) da Secretária de Defesa Social (SDS).

“Isso será decidido na próxima reunião. Essas questões de torcida única são mais com Federação Pernambucana de Futebol (FPF). Asreuniões acontecem constantemente para definir o planejamento de segurança para os jogos”, falou Amilcar.

O Governo de Pernambuco acaba de formalizar novas atribuições a algumas das pastas de administração do Estado. Uma novidade é a criação da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização, prometida no lançamento do Juntos Pela Segurança. A nova pasta será responsável por gerir e administrar as unidades prisionais e por controlar o sistema penitenciário. A informação foi registrada na edição desta quarta-feira (10), no Diário Oficial do Estado. 

A secretaria deve “controlar e manter em funcionamento o sistema penitenciário do Estado, mediante guarda e administração dos estabelecimentos prisionais, buscando a ressocialização; prestar assistência jurídica e social aos apenados e egressos do sistema prisional, assim como aos seus familiares; fiscalizar o cumprimento de regras impostas como condição à liberdade vigiada, ao livramento condicional e ao regime aberto de egressos dos estabelecimentos prisionais; desenvolver política pública estadual de medidas e penas alternativas visando sempre à reeducação social do apenado”, descreve o texto do diário, assinado pela governadora Raquel Lyra (PSDB). 

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Antes, a administração penitenciária do Estado era vinculada à Secretaria de Defesa Social e funcionava como a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres). 

LeiaJá também: ‘PE: Conheça os detalhes do programa Juntos pela Segurança’ 

Outras mudanças 

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) agora será a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Prevenção a Violência. Nas atribuições, há reforço nas políticas afirmativas para a população idosa, com deficiência, comunidade LGBTQIAPN+ (lésbicas, gays, bi, trans, queer/questionando, intersexo, assexuais/arromânticas/agênero, pan/poli, não-binárias e mais) e comunidades tradicionais. 

As ações de Transformação Digital, antes na Secretaria de Comunicação, agora serão incorporadas à Secretaria de Administração, e a assessoria especial do governo passará a ser Secretaria da Assessoria Especial à Governadora e Relações Internacionais. 

Haverá também a divisão da então Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança, Juventude e Prevenção à Violência e às Drogas (SDSCJPVD) em duas: a Secretaria de Assistência Social, Combate à Fome e Políticas Sobre Drogas, e a Secretaria da Criança e da Juventude. 

 

A Polícia Federal (PF) prendeu cinco pessoas nesta terça-feira, 19, na segunda fase da Operação Dinastia, que mira a maior milícia do Rio de Janeiro. Outros sete suspeitos estão foragidos.

Foi a partir dessa investigação que a PF deflagrou na segunda, 18, a Operação Batismo e chegou à deputada estadual Lúcia Helena Pinto de Barros, a Lucinha (PSD), afastada do cargo por suspeita de patrocinar interesses dos milicianos na Assembleia Legislativa do Rio.

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Os alvos nesta nova etapa da investigação compõem a base bélica e financeira da milícia. Um deles é Luis Antônio da Silva Braga, o 'Zinho', liderança do grupo.

Os milicianos cobravam "taxas de segurança" mensais de grandes empresas de construção civil. O dinheiro seria lavado por meio de uma rede de contas bancárias. Planilhas obtidas na primeira fase da operação mostram que o dinheiro arrecadado em fevereiro com as taxas chegou a R$ 308 mil.

Na ação desta terça os policiais apreenderam um fuzil, três pistolas, um simulacro de arma, R$ 3 mil em dinheiro, celulares, computadores e documentos.

As buscas foram feitas em 17 endereços nos bairros de Campo Grande, Paciência, Cosmos, Sepetiba, Santa Cruz e Recreio dos Bandeirantes, todos na zona oeste do Rio, onde a milícia atua.

O inquérito, aberto em agosto de 2022, corre na 1.ª Vara Criminal Especializada no Combate ao Crime Organizado da Capital.

A investigação mobiliza diferentes setores de combate ao crime organizado, repressão a drogas e investigações sensíveis da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio.

Os suspeitos podem responder pelos crimes de milícia privada, extorsão, homicídios, lavagem de dinheiro e porte, posse e comercialização ilegal de armas de fogo.

COM A PALAVRA, LUCINHA

Até a publicação deste texto, a reportagem do Estadão buscou contato com a defesa da deputada Lucinha, mas sem sucesso. O espaço está aberto para manifestação.

"Não é porque é de classe média que não vai ser processado, condenado ou preso." A afirmação é do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator das ações penais referentes ao 8 de Janeiro. O magistrado rebateu as críticas ao modo como vem lidando com os réus pelos atos antidemocráticos. Para Moraes, quem critica o tratamento penitenciário aos processados "nunca se preocupou com os 700 mil presos brasileiros".

"Enquanto não havia gente ligada a essas pessoas, elas tinham bordões fascistas em relação àqueles que cometiam crimes", disse Alexandre de Moraes em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, publicada nesta terça-feira, 12. "Nunca defenderam o que elas (os réus) têm agora no Supremo, devido processo legal, direito a advogado, a um julgamento por 11 ministros", completou o relator das ações penais.

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Para o ministro do STF, não há excessos na condução dos processos e as penas elevadas se explicam pela gravidade e cumulatividade dos crimes enquadrados. "As penas são elevadas porque os crimes foram gravíssimos, não foi um único crime, são cinco crimes. Quando você soma a pena desses cinco crimes, obviamente é elevada", explicou Moraes.

Dolo na 'lavagem de fake news'

Em novembro, o STF fixou uma norma para responsabilizar empresas jornalísticas pela falsa imputação de crimes. Aos que receberam a resolução como cerceamento do direito à expressão, Moraes afirmou que se trata de "uma interpretação errônea". "Com todo o respeito, não leram o que foi aprovado", disse o ministro, mencionando que a Constituição Federal já estabelece "um binômio de liberdade com responsabilidade".

Para exemplificar a aplicação da norma, Moraes atribuiu dolo ao que chama de "lavagem de fake news". Segundo o ministro, essa "lavagem" ocorre quando a empresa jornalística "sabe que aquilo (determinado assunto) é mentira, já há decisão judicial transitada em julgado dizendo que aquilo é mentira e cavam uma entrevista só para tentar divulgar como notícia".

'Nem esquerda nem direita. Fico onde sempre estive'

Alexandre de Moraes negou que sua conduta no Judiciário seja pautada por quaisquer ideologias. "Nem para a esquerda nem para a direita nem para o centro. Eu fico onde eu sempre estive, cumprindo a Constituição", afirmou o ministro do STF à Folha, negando que o bolsonarismo o tenha conduzido "à esquerda".

Na segunda-feira, 11, Moraes participou de um evento no Palácio do Planalto, com a presença do padre Julio Lancelotti e, na recepção, foi ovacionado por militantes de esquerda, mas negou que isso se deva a uma afinidade ideológica. "Tenho um trabalho conjunto com ele (Julio Lancelotti) desde 2004, quando assumi a presidência da então Febem. (...) Eu também não me iludo, elogios hoje, críticas amanhã, isso faz parte", afirmou o ministro.

Quem julga anistia é o Congresso

No evento em que foi ovacionado, Alexandre de Moraes ouviu também gritos de "sem anistia", em alusão às ações na Justiça que tramitam contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Quanto a uma possível anistia, afirmou que "quem pode aprovar ou não é o Congresso". Ao Supremo, o ministro atribuiu apenas a função eventual de "analisar o que é constitucionalidade ou não".

Moraes afirmou que seu gabinete "segue trabalhando" em meio a mais de 2.000 ações acumuladas na sua Vara criminal. Quanto a um mea culpa, declarou que cabe "aos amigos e inimigos apontarem meus erros".

"Manifestações críticas, mesmo que sejam críticas ácidas, são parte da democracia, não há nenhum problema. O que não faz parte da democracia é a agressão, são injúrias, calúnias, ameaças", completou Alexandre de Moraes.

Ao menos 24 pessoas foram presas por envolvimento em um falso esquema de telefonia que funcionava no centro da cidade de São Paulo. A ação foi realizada por policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil, em um imóvel localizado em um conjunto comercial na República.

Chamado de ‘call center do golpe’, o grupo criminoso operava com integrantes aplicando golpes a partir de uma central telefônica. A identificação dos envolvidos não foi revelada e a reportagem não conseguiu contatar os responsáveis pela defesa legal do grupo. "Os golpistas se identificavam como funcionários de grandes empresas do ramo e entravam em contato com representantes de comércios informando que seria necessário fazer a renovação do cadastro, sem qualquer custo", disse a polícia.

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Para isso, documentos para assinaturas eram enviados aos estabelecimentos, com a promessa também de melhorar o nome da empresa em sites de busca. No entanto, os documentos enviados se referiam a contrato de prestação de serviços publicitários, que não eram cumpridos. Além disso, de acordo com a investigação, era cobrada uma taxa de R$ 399 por mês às empresas contratantes após a assinatura.

"Foram realizados vários boletins de ocorrência em que as vítimas relatavam terem sido induzidas ao erro no fornecimento de dados e assinaturas do contrato", disse ainda a polícia. Ao receber as informações, os policiais foram até o imóvel, onde havia 24 pessoas operando o esquema criminoso. No local, foram apreendidos 11 computadores, oito celulares, cinco máquinas de cartão, cinco carimbos e diversos papéis. Todo o material recolhido será analisado.

Conforme a polícia, o grupo foi preso em flagrante e encaminhado à 2ª Delegacia de Investigações Gerais (Sobre Estelionato e Crimes contra a Fé Pública). O caso foi registrado como associação criminosa. A polícia disse ainda que foi fixada fiança no valor de R$ 1,3 mil para cada um dos autuados.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

"Por que a prisão seria o único lugar sem espaços mistos?", pergunta Ambra, de 25 anos, uma detenta albanesa do centro penitenciário espanhol de Teixeiro, enquanto se prepara para jogar futebol com homens.

Ambra, a única mulher nesta prisão na Galícia, no noroeste, que prefere não fornecer seu sobrenome, disputa a bola com os 21 jogadores ao seu redor.

A prisão de Teixeiro é uma das poucas na Europa que possui módulos completamente mistos - uma aposta na reinserção na sociedade ao promover a convivência entre homens e mulheres.

No módulo Nelson Mandela, onde a AFP teve acesso, cerca de cinquenta detentos, entre eles 20 mulheres, compartilham atividades diárias - educação, terapia em grupo e trabalho conjunto.

As celas ficam no mesmo corredor.

Os prisioneiros, que participam voluntariamente, são selecionados com base em seu comportamento. Pessoas condenadas por violência sexual são excluídas.

- Preparar "a vida em liberdade" -

Na cantina, Cristina, outra detenta entrevistada pela AFP, cozinha com mulheres e homens, que depois comem juntos, enquanto Helga se exercita na sala de musculação com os homens.

A Espanha, considerada uma referência na Europa em termos de direitos das mulheres, tem experimentado prisões mistas por cerca de 20 anos.

E nos últimos dois anos, o governo de esquerda de Pedro Sánchez instou a administração penitenciária a "desenvolver" esse tipo de organização mesclada.

Ao todo, 925 homens e 202 mulheres convivem em cerca de 20 módulos mistos no país. Esta é, no entanto, uma porcentagem baixa da população carcerária - de cerca de 47.000 pessoas.

"Não faz sentido preparar para a vida em liberdade apenas com metade da população", destaca a diretora adjunta da prisão de Teixeiro, Nadia Arias, que observa "uma normalização da convivência entre homens e mulheres" nos módulos mistos.

O objetivo, acrescenta ela, "é que as mulheres que estão privadas de liberdade, que são muitas", embora em quantidade menor que os homens, "possam ter acesso aos mesmos serviços" e suas "necessidades" específicas possam ser "detectadas".

Para Ricardo, um reincidente que já esteve em regime de isolamento, a administração penitenciária ofereceu a oportunidade de ingressar no módulo Nelson Mandela, e lá ele se tornou uma referência.

"No início, fiquei um pouco relutante", explica o detento de 47 anos, que sempre esteve na prisão com homens.

- "Desconstrução da masculinidade" -

"Nos módulos normais (...) o respeito é visto de outra forma. Um olhar ruim significava uma briga com faca, a socos (...) Era assim que se ganhava respeito antes, defendendo suas roupas", lembra.

Nos módulos unissex, as mulheres precisam saber "colocar a barreira" para serem respeitadas pelos homens, aponta Ambra.

Devido a prisão seguir reproduzindo "os papéis machistas" da sociedade, Teixeiro oferece cursos de "desconstrução da masculinidade", explica Ana Suárez, conselheira de inserção da fundação Érguete, que trabalha na prisão.

A direção da prisão afirma não ter registrado "nenhum tipo de incidente grave" nos módulos mistos, para os quais há uma forte demanda.

Em outros países europeus, as prisões mistas são muito raras.

Por exemplo, na França, onde são permitidas desde 2009, elas se limitam a algumas atividades, mas sem acomodação comum.

"Acho muito boa a ideia de conviver juntos entre homens e mulheres", porque assim "é a vida lá fora", conclui Ambra, no coração da prisão de Teixeiro, cercada por detentos homens.

Uma mulher, de 44 anos, e um motorista, de 45 anos, foram presos em flagrante depois da morte de uma criança de 2 anos que foi esquecida em van de transporte escolar, na terça-feira (14), na região da Vila Maria, na zona norte da capital. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), eles foram autuados por homicídio doloso. A defesa dos envolvidos não foi localizada pela reportagem.

De acordo com a polícia, a vítima havia embarcado em sua residência, ainda pela manhã.

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O motorista deixou o veículo em um estacionamento, sem perceber que a criança ainda estava no interior. À tarde, quando retornou para pegar a van, encontrou a criança desfalecida, devido ao forte calor e à falta de circulação de ar.

"A criança estava desmaiada e foi encaminhada ao Hospital Municipal Vereador José Storopolli, onde foi constatado o óbito", informou a SSP. Foram solicitados exames ao Instituto Médico Legal (IML).

Segundo a SSP, que não informou o nome dos detidos, os laudos estão em elaboração.

O caso foi registrado no 73° Distrito Policial no Jaçanã.

Três advogados do opositor russo Alexei Navalny foram colocados em prisão preventiva nesta sexta-feira (13), depois que os serviços de segurança revistaram suas residências, anunciou a equipe do ativista anticorrupção.

Os advogados Vadim Kobzev, Igor Sergunin e Alexey Liptser permanecerão presos até 13 de dezembro, pelo menos. A operação foi realizada no contexto de uma investigação por “participação em atividades extremistas”, informou o chefe do departamento jurídico da Fundação Anticorrupção de Navalny, Viacheslav Gimadi.

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Em junho de 2021, tribunais russos classificaram como extremistas as organizações de Navalny, uma das maiores vozes da oposição russa na última década, que mobilizou manifestantes contra o governo antes de ser preso, naquele mesmo ano, por acusações de fraude.

Vadim Kobzev deveria comparecer hoje junto à Justiça para representar Navalny em um processo contra a sentença de prisão.

“É por isso que tudo isto está acontecendo, para que Alexei fique sem proteção legal, sem conexão com o mundo externo", disse a porta-voz de Navalny, Kira Yarmysh. “E para enviar a mensagem a outros advogados de que é perigoso defendê-lo e defender outros presos políticos.”

Navalny foi condenado em agosto a 19 anos de prisão por “extremismo” e está em uma prisão de segurança máxima perto de Moscou. Desde que foi preso, comunica-se com o mundo externo por meio de mensagens enviadas a seus advogados, nas quais continua denunciando a política do Kremlin e sua ofensiva na Ucrânia.

A repressão às vozes dissidentes aumentou após a ofensiva russa contra a Ucrânia, em fevereiro de 2022, e levou para o exílio a maior parte do movimento opositor.

Em duas operações deflagradas na região da Cracolândia, no Centro de São Paulo, a Polícia Civil prendeu 11 pessoas entre a quarta-feira (13) e a quinta-feira (14). Os suspeitos foram detidos por associação, tráfico de drogas, homicídio e posse ilegal de arma, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP).

Nas ações policiais, que contou com apoio da Polícia Militar e também com a Guarda Civil Municipal, foram apreendidas porções de drogas, armas e mais de R$ 22 mil em espécie.

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As prisões foram realizadas 10 dias depois da gestão do governador Tarcísio de Freitas trocar o comando do 13º Batalhão, responsável pelo policiamento na região da Cracolândia, atualmente instalada na rua dos Gusmões e nas imediações da Avenida Rio Branco.

Na primeira fase da operação Resgate, deflagrada na quarta, um homem foi preso em flagrante por porte ilegal de armas e receptação - ele estava em posse de um celular roubado. No mesmo dia, a polícia chegou a uma "casa bomba" (onde as drogas são estocadas antes da distribuição), em Poá, na Grande São Paulo, onde localizou e apreendeu porções de drogas (maconha, cocaína, crack e K9) e cadernos de anotações de tráfico.

Realizada na quinta-feira, a segunda fase da operação prendeu, em flagrante, mais duas pessoas por envolvimento com o tráfico e uma foi detida por porte ilegal de arma de fogo. Os policiais localizaram dois hotéis usados como esconderijos dos criminosos, que atuavam próximo à Cracolândia.

De acordo com a SSP-SP, foram apreendidos R$ 21 mil em espécie, 378 pedras de crack, 228 porções de cocaína, 212 porções de K9, 192 porções de maconha (incluindo um tijolo da droga), balanças de pesagem, celulares e uma pistola calibre 9 mm. A pasta informou que as investigações continuam para localizar e prender outro alvo da investigação.

Também nesta quinta-feira, as policiais civis deflagraram a Operação AC35 e prenderam oito pessoas por associação e tráfico de drogas. Três deles, segundo a secretaria de Segurança, também foram indiciados por tentativa de homicídio.

"Os policiais ainda flagraram 15 condenados descumprido medidas cautelares impostas pelo poder Judiciário e localizaram duas pessoas sobre as quais constavam queixas de desaparecimento", informou a SSP.

Além de drogas como crack, maconha, e K9, a polícia encontrou com os suspeitos R$ 1,8 mil de dinheiro em espécie e perucas que os criminosos usavam para se disfarçar no meio fluxo de usuários da Cracolândia.

Ainda nestes dois dias, os policiais identificaram dois homens envolvidos com o tráfico na região da Cracolândia após um processo de investigação. A Justiça concedeu à Polícia Civil mandados de prisão temporária para a dupla.

Os 11 detidos dos dois últimos dias se somam às 47 pessoas que foram presas entre o final de julho e a última semana de agosto, em operações de combate ao tráfico no centro de São Paulo.

A Polícia Civil realizou 15 prisões neste domingo, 30, na Rua dos Gusmões, local da concentração de dependentes químicos da Cracolândia, na região central de São Paulo. De acordo com os policiais, um dos detidos era procurado pela Justiça.

A Secretaria de Segurança Pública informou que um criminoso havia sido autuado em flagrante por tráfico de drogas no mesmo local, há dois dias, mas foi solto em audiência de custódia no sábado, 29. Hoje foi autuado novamente. Doze pessoas foram presas em flagrante por associação ao tráfico e tráfico de drogas.

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Foram apreendidas 75 porções de cocaína, 39 de maconha, 16 de k9, além de dois pedaços de crack e três tijolos de maconha.

Participaram da operação 60 policiais civis em 30 viaturas, de acordo com a SSP. Agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) realizaram a contenção dos dependentes químicos, enquanto os agentes da Polícia Civil prendiam criminosos citados em um relatório de inteligência.

Quatro operações em oito dias na Cracolândia

A mesma tática tem sido adotada nas últimas operações, que se tornaram cada vez mais frequentes. Esta foi a quarta operação em cerca de uma semana. Até então, 24 pessoas foram presas desde o dia 22, incluindo um homem e uma mulher que seriam líderes do tráfico de drogas local. Do total de presos, ao menos 16 tinham antecedentes criminais.

Um homem de 44 anos preso em flagrante na quarta-feira, 27, foi apontado por investigadores como um dos principais fornecedores de crack da região. Segundo o Governo do Estado, ele estava com 1,5 kg de crack e R$ 12 mil em dinheiro quando foi abordado pela polícia, na Rua dos Andradas.

As investigações teriam identificado que o homem trazia semanalmente matéria-prima para a produção da droga do Guarujá, na Baixada Santista. Ainda de acordo com o Governo, ele tem outros 10 passagens pela polícia, por crimes como roubo, estelionato, tráfico, receptação e furto. Também na quarta, outra operação fez cinco prisões, de três homens e duas mulheres, além da apreensão de dinheiro e da droga sintética M4.

Já a mulher de 23 anos apontada como liderança do comércio ilegal de drogas foi presa no dia 22, durante uma ação conjunta da polícia, que identificou 16 alvos, presos em flagrante. Dezoito pessoas foram presas, duas foragidas da Justiça. Segundo o Governo, todos passaram por audiência de custódia, dos quais seis conseguiram liberação. Um balanço do Estado aponta que 1.322 suspeitos foram presos na Cracolândia no primeiro semestre.

As operações se tornaram mais comuns desde que usuários de drogas realizaram ataques a ônibus, uma viatura, um caminhão de lixo, além de outros carros, no dia 11. O caso assustou moradores e comerciantes da região de Campos Elíseos, República e Santa Ifigênia. Duas pessoas foram presas e duas outras ficaram feridas.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que as operações de combate ao tráfico de drogas no centro da capital paulista "serão diárias" e que outros traficantes "continuarão sendo presos". A declaração desta segunda-feira (24) ocorre dois dias depois de 18 pessoas serem presas após ação deflagrada pela Polícia Civil em conjunto com a Polícia Militar e a Guarda Civil Metropolitana na Cracolândia.

"Do início do ano pra cá, prendemos 600 traficantes no centro de São Paulo e vamos prender muito mais", afirmou o governador.

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"As operações em si não resolvem, precisamos das outras componentes de abordagem, que é o grande desafio. Mas, as operações vão ser rotineiras, vamos fazer mais operações, vamos prender mais traficantes. Não vamos dar descanso para o tráfico de drogas no centro de São Paulo", disse.

Na semana passada, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) antecipou que, em conjunto com o governo estadual, ficou definido que uma nova estratégia adotada em relação à Cracolândia seria "não dar trégua para o traficante". O objetivo é reduzir o fornecimento de drogas para dependentes químicos da região.

Também na semana passada, Tarcísio declarou que pretendia transferir o fluxo da Cracolândia para o bairro do Bom Retiro. Mas, o próprio governador acabou desistindo da propostas em meio às críticas de especialistas, moradores e comerciantes da região.

Nesta segunda-feira, 24, Tarcísio declarou que a situação da Cracolândia precisa ser analisada sob a óptica de um programa de Estado, e não de governo. Afirmou também que estratégias de gestões anteriores "fracassaram". "Tinha programa que focava mais em segurança e pouco na assistência. Outros pesavam na assistência, mas faltavam na segurança."

Segundo o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, o governo de São Paulo está formando uma parceria com o Poder Judiciário com o objetivo de fornecer informações instantâneas sobre pessoas abordadas na Cracolândia que cumprem penas no regime aberto, mas que não obedecem a ordem de estar em casa depois das 20h.

"No momento em que o policial abordar (o usuário na Cracolândia), vai poder notificar diretamente o Judiciário sobre um possível não cumprimento de pena. Com isso, o Judiciário vai estudar se há a possibilidade de regredir de regime ou não."

Tarcísio defendeu a proposta de fazer um censo sobre as características dos usuários (idade, origem e tempo que frequenta a Cracolândia), mas não deu um prazo para esse trabalho ser realizado. "É uma dinâmica complexa. Tem dias que um é preso, e outras pessoas chegam (na Cracolândia). Esse trabalho (de mapeamento) é feito diariamente."

Operação Impacto SUmaSSP

Em outra ação de combate ao tráfico de drogas, foram apresentados os resultados da operação SUmaSSP, que reúne policiais de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. O objetivo da atuação conjunta é combater crimes interestaduais e transnacionais que acontecem nas fronteiras, como tráfico de drogas e armas, contrabando, crimes ambientais e outras ocorrências.

De acordo com os resultados apresentados, em São Paulo os policiais apreenderam 7.911 quilos de drogas, recuperaram 609 veículos e prenderam 1.186 pessoas entre os dias 20 e 24 de julho. O número de menores apreendidos foi de 167.

Na soma dos cinco Estados, o balanço foi 1.563 pessoas presas (423 eram procurados), além da apreensão de 11,1 toneladas de drogas e 185 armas de fogo ilegais.

Além das fronteiras, as ações policiais no território paulista se concentraram na Baixada Santista, em decorrência do Porto de Santos, foco de escoamento das drogas para outros países. Tarcísio classificou os resultados da operação como "expressivos".

Um novo levantamento da Polícia Federal (PF) aponta que, entre janeiro e abril de 2023, as prisões por pedofilia triplicaram no Brasil. Ao todo, foram detidas 94 pessoas acusadas de crimes cibernéticos de abuso sexual infantojuvenil, uma alta de 194% em comparação com o primeiro quadrimestre de 2021, quando ocorreram 32 prisões no país. As informações foram divulgadas pelo portal Metrópoles. 

Também ao redor do primeiro trimestre do último ano, a quantidade de operações de combate à produção e comércio de pornografia infantil na internet feitas pela PF também registrou um salto, de 66 para 157. 

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Janeiro deste ano foi o mês com o maior número de prisões de pedófilos, desde 2021, com 50 casos. Um deles ocorreu no dia 22 de maio em Itapevi, na Grande São Paulo, durante a Operação Finito da PF. Um homem foi preso após policiais constatarem que ele usava o Telegram para obter e trocar imagens de pornografia infantil

Entre os detidos por pedofilia há desde líderes religiosos até policiais.

 

Vinte e três pessoas foram presas na manhã deste domingo, 7, suspeitas de aplicar o golpe do bilhete premiado em quatro estados do Brasil. As prisões ocorreram no Rio Grande do Sul, com 18 presos, Santa Catarina (1), Paraná (3) e Espírito Santo (1). Além disso, outras cinco pessoas que já estavam detidas no sistema prisional respondem pelo crime.

No Rio Grande do Sul, agentes da Polícia Civil cumpriram mandados de prisão e busca e apreensão nos municípios de Passo Fundo, Caxias do Sul e Farroupilha. Em Santa Catarina as ações ocorreram em Itajaí, Camboriú e Balneário Camboriú. Já no Paraná, foram cumpridos mandados em Pinhais, São José dos Pinhais e no município de Colombo. Em Vila Velha, no Espírito Santo, policiais civis também realizaram uma prisão.

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Ao Estadão, a delegada da 3ª DP de Canoas (RS), Luciane Bertoletti, disse que entre os detidos, estão os líderes dessa quadrilha. "As ações de hoje resultaram em 23 suspeitos detidos, sendo que 5 em Caxias do Sul e 13 em Passo Fundo, cidade a qual é considerada pela polícia como o 'berço do bilhete premiado'", afirmou. Segundo ela, os estelionatários, têm até "escolas", onde ensinam os interessados a praticar o crime.

De acordo com ela, o golpe "consiste em fazer com que a vítima, geralmente idosa, acredite estar diante de uma oportunidade de se tornar um milionário e é convencida" pelos criminosos. A vítima é abordada em via pública e o estelionatário se passa por uma pessoa humilde, que tem um bilhete premiado em mãos. Em seguida, outros golpistas aparecem em cena, simulam ajuda e confirmam o suposto bilhete como verdadeiro.

Depois, os bandidos simulam telefonema para o gerente de uma agencia bancária, que confirma o suposto bilhete como verdadeiro. Na sequência, convencem a vítima a transferir valores e entregar cartões para o falso vencedor, como garantia para o recebimento do prêmio. A vítima, inocentemente, acredita que irá ficar com parte da premiação. O crime geralmente ocorre perto de bancos.

As investigações tiveram início em 2021, quando mais de 20 vítimas, a maioria idosos, caíram no golpe do bilhete premiado. A Polícia Civil gaúcha estima prejuízo de cerca de R$ 1 milhão. Os detidos serão enquadrados nos crimes de estelionato e associação criminosa.

A Polícia Federal (PF) executou nesta quinta-feira, 4, uma megaoperação contra o porte ilegal de armas de fogo. A ofensiva prendeu 49 investigados, entre acusados de homicídio (9), roubo (5), furto (3), tráfico de drogas (4), corrupção (1), crime ambiental (1), organização criminosa (1), violência doméstica (1), estelionato (1), constrangimento ilegal (1) e extorsão mediante sequestro (1). Foram apreendidas sete espingardas ou rifles, 19 pistolas e três revólveres, além de 491 cartuchos calibres 12, 9mm e 380mm.

Os policiais cumpriram mandados de preventiva, temporária e definitiva contra colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) que não fizeram o recadastramento de suas armas, além de pessoas que não têm autorização para ter armamentos.

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A Operação Day After é nacional, ou seja, aconteceu simultaneamente em diversos Estados: Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Sergipe, Tocantins, Paraná, Mato Grosso, São Paulo, Pará, Santa Catarina e Espírito Santo.

A PF também cumpriu ordens de prisão em aberto, sobretudo por dívidas de pensão alimentícia. Quem tem mandados de prisão pendentes não pode ter porte de arma. Esses registros devem ser cancelados.

"Uma vez que a existência de mandado de prisão quebra o requisito da idoneidade para obtenção do porte de arma de fogo, estão sendo adotadas medidas de apreensão cautelar de armamentos e documentos encontrados, para posterior processo de cassação de porte ou registro de arma de fogo, por parte da PF, além de comunicação ao Exército Brasileiro, para cassação das autorizações concedidas aos CACs", informou a Polícia Federal.

Em janeiro, o governo Lula deu 60 dias para a atualização cadastral das armas. A decisão foi concentrar todos os registros no Sistema Nacional de Armas, inclusive dos CACs, que eram controlados pelo Exército. A iniciativa faz parte de uma política do governo para tentar ter mais controle sobre as armas nas mãos de civis.

O prazo terminou na terça. O balanço final divulgado pela PF aponta que 939.154 armas foram recadastradas. Há, no entanto, 6.168 armas de uso restrito não foram registradas no prazo.

O ministro da Justiça Flávio Dino afirmou mais cedo que a apreensão das armas ilegais será uma linha de trabalho permanente da PF.

"Hoje a Polícia Federal está cumprindo mandados de prisão contra CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) que não preenchem requisitos legais de idoneidade para ter armas de fogo. Estas também estão sendo apreendidas. Será uma linha permanente de trabalho da PF", publicou nas redes sociais.

Em meados de 2020, a Polícia Federal (PF) começou a investigar uma organização criminosa especializada no contrabando de metais e pedras preciosas, especialmente ouro e diamantes brutos.

Com o avanço das investigações, a PF chegou a oito suspeitos de envolvimento no esquema e identificou movimentações que superam R$ 30 milhões nos últimos três anos.

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Os agentes também conseguiram rastrear negociações com clientes na China, Inglaterra, Bélgica, Emirados Árabes, Estados Unidos, Cingapura, França, Canadá, Gana, Namíbia, África do Sul, Espanha, Serra Leoa e Suíça.

O inquérito avançou depois que os agentes tiveram acesso a conversas de WhatsApp e dados armazenados em nuvem.

O esquema passava, segundo a PF, pela extração ilegal e receptação até o contrabando das pedras preciosas. Os policiais identificaram três núcleos: fornecedores, financiadores e associados.

A investigação conseguiu reconstituir a rota de contrabando. Os metais e pedras preciosas seriam extraídos em Minas Gerais, Mato Grosso e Rondônia e enviados ao exterior por meio de emissários em voos comerciais.

A corporação abriu nesta quarta-feira, 26, a primeira etapa ostensiva do inquérito, batizada de Operação Itamarã.

A 2.ª Vara Federal de Piracicaba, no interior de São Paulo, autorizou a prisão preventiva dos oito suspeitos identificados e expediu 42 mandados de busca e apreensão em endereços ligados a eles.

A Justiça Federal também determinou o bloqueio de R$ 38 milhões dos investigados.

Os policiais apreenderam, durante as buscas, diamantes, ouro, armas e dinheiro em espécie.

Para facilitar o comércio ilegal, o grupo teria cooptado brasileiros com dupla nacionalidade. Um deles tem cidadania americana e outro italiana. O primeiro foi detido mais cedo tentando entrar com 40 diamantes nos Estados Unidos. O segundo foi detido no Distrito Federal.

O balanço dos mandados de prisão até o momento:

- Dois presos no exterior, um na Inglaterra e outro nos Estados Unidos;

- Quatro presos no Brasil: dois em Piracicaba, um em São Paulo e um no Distrito Federal;

- Dois foragidos.

O grupo pode responder por organização criminosa e crimes contra a ordem econômica.

A PF trabalha em cooperação com autoridades dos Estados Unidos, Bélgica, Inglaterra e Emirados Árabes.

A próxima etapa da investigação é tentar identificar se os diamantes foram usados para abastecer redes de joalherias.

"Há indícios, mas não podemos confirmar nada nesse sentido", disse mais cedo o delegado Henrique Souza Guimarães, responsável pela investigação, em entrevista coletiva. "Quem estava recebendo, sabia da origem espúria."

Ao longo dos últimos três anos, a PF fez dois flagrantes que reforçaram as suspeitas sobre o esquema. Um homem foi preso ao tentar embarcar com quatro diamantes, avaliados em R$ 350 mil, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, com destino a Dubai. As pedras foram encontradas na calça dele, durante uma revista pessoal.

A Receita Federal também pegou barras de ouro na bagagem de um passageiro no aeroporto de Confins, em Minas, com destino aos Estados Unidos.

O delegado Henrique Souza Guimarães afirma que uma das principais dificuldades da fiscalização é encontrar os diamantes. "É muito fácil de ocultar", explica.

Seis homens foram presos em Uganda por "práticas homossexuais", declarou nesta sexta-feira (17) à AFP o porta-voz da polícia, após declarações do presidente Yoweri Museveni, que descreveu as pessoas homossexuais como "desvios".

"Graças a uma rede de inteligência, prendemos seis homens por práticas sexuais em um quarto em Jinja", cidade localizada a cerca de 80 km da capital, Kampala, declarou James Mubi, porta-voz da polícia. "Fomos informados de que os seis pertenciam a um grupo maior de Jinja que se dedicava a práticas homossexuais e convocamos a população a fornecer à polícia informações que levaram à prisão de outros membros do grupo."

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O presidente Museveni, 78, que dirige o país com mão de ferro desde 1986, declarou ontem que "os homossexuais são um desvio da norma". Os parlamentares do país, onde a homossexualidade é ilegal, devem votar um projeto de lei que inclui sanções fortes para quem tiver relações homossexuais.

Nunca houve uma condenação por relação consensual entre pessoas do mesmo sexo em Uganda desde que o país se tornou independente do Reino Unido, em 1962. Em 2014, parlamentares do país aprovaram um projeto de lei que pedia prisão perpétua para homossexuais pegos fazendo sexo.

Um tribunal derrubou a lei por um detalhe técnico, mas a mesma já havia provocado condenação internacional, com alguns países ocidentais congelando ou redirecionando milhões de dólares de ajuda ao governo.

Seis pessoas foram presas nesta quinta-feira, 9, na zona norte de São Paulo, suspeitas de realizarem sequestros por meio de perfis falsos em aplicativos de relacionamentos. Segundo a Polícia Civil, a quadrilha chegou a usar o dinheiro arrecadado dos golpes para fazer viagens de luxo para fora do Brasil - como em Cancun, no México - e comer em restaurantes refinados.

Batizada de Match 2, a operação foi deflagrada por agentes da Divisão Antissequestro (DAS), que cumpriram nove mandados de prisão temporária e 13 de busca e apreensão, nas regiões de Jaraguá e Taipas, na zona norte da capital.

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Entre os detidos estão uma mulher de 26 anos, o atual namorado dela, de 19, e o ex-companheiro, que não teve a idade informada. Os três seriam os líderes da quadrilha. A polícia não deu mais informações sobre os outros três suspeitos presos, mas afirmou que um adolescente acabou sendo apreendido.

De acordo com as investigações, a mulher teria 20 perfis diferentes nas redes sociais. Ela marcava encontros, que se transformavam em armadilhas. As vítimas eram sequestradas e extorquidas até serem libertadas pelos criminosos.

O método, apelidado de Golpe do Amor, tem sido cada vez mais comum na capital paulista. Em 2022, a cidade registrou o maior número de ocorrências de sequestros em 15 anos e a alta está diretamente relacionada com o crime, conforme mostrou o Estadão, em janeiro.

A polícia informou também que a operação Match 2 resultou na apreensão de 35 tijolos de maconha e na identificação de um traficante - e afirmou que as investigações continuam com o objetivo de prender os outros suspeitos.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu, nessa segunda (27), os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro que resultaram na depredação das sedes dos três Poderes.

"Vai completar dois meses, 900 pessoas presas tratadas como terroristas. Não foi encontrado, quando foram presas, um canivete sequer com elas, mas estão presas. São chefes de família, senhoras, mães, avós", disse ele durante evento na Flórida, nos Estados Unidos.

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Ainda segundo Bolsonaro, "a grande maioria sequer estava na Praça dos Três Poderes naquele fatídico domingo, que nós não concordamos com o que aconteceu lá". A Procuradoria-Geral da República apresentou ao Supremo Tribunal Federal mais 80 denúncias contra radicais que participaram dos atos do dia 8. O número de acusações formais chegou a 912. 

A Polícia Federal (PF) abriu nesta terça-feira, 14, mais uma fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os atos golpistas na Praça dos Três Poderes.

É a sexta etapa da operação. Os policiais prenderam preventivamente cinco radicais e buscam outros três. Também cumprem 13 mandados de busca e apreensão em Goiás, Minas Gerais, Paraná, Sergipe e São Paulo.

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As ordens foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é o relator das investigações.

A PF diz ver indícios de que os investigados cometeram os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime e destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

A Polícia Federal abriu um canal de denúncias e tornou a Operação Lesa Pátria permanente. Novas fases têm sido abertas quase semanalmente.

Relembre as fases da Operação Lesa Pátria:

A primeira fase da Operação Lesa Pátria, no dia 20 de janeiro, prendeu cinco suspeitos de participação, incitação e financiamento nos atos golpistas. Entre eles 'Ramiro dos Caminhoneiros', Randolfo Antonio Dias, Renan Silva Sena e Soraia Baccio.

Na segunda etapa da força-tarefa, policiais prenderam, em Uberlândia (MG), o extremista Antônio Cláudio Alves Ferreira, filmado destruindo um relógio histórico no Palácio do Planalto.

A terceira fase da operação prendeu cinco pessoas, incluindo a idosa Maria de Fátima Mendonça, de 67 anos, que viralizou ao dizer em um vídeo que ia 'pegar o Xandão'. O sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, conhecido como Léo Índio, foi alvo de buscas na mesma etapa.

No último dia 3, a PF abriu a quarta fase ostensiva da investigação e prendeu o empresário conhecido como Márcio Furacão, que se filmou ao participar da invasão ao Palácio do Planalto, e o sargento da Polícia Militar William Ferreira da Silva, conhecido como 'Homem do Tempo', que fez vídeos subindo a rampa do Congresso Nacional e dentro do STF.

Na etapa mais recente, quatro oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal foram presos suspeitos de convivência com os bolsonaristas radicais que invadiram os prédios do Planalto, Congresso e STF. Um deles é o coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, que era chefe do Departamento Operacional da corporação, setor responsável pelo planejamento da operação de segurança para o 8 de janeiro. Ele estava de licença no dia do ataque e foi afastado do cargo pelo então interventor federal Ricardo Cappelli.

A Polícia Federal (PF) prendeu quatro oficiais da Polícia Militar (PM) do Distrito Federal, na manhã desta terça-feira (7), na quinta fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os protestos golpistas do dia 8 de janeiro em Brasília.

Os alvos nesta etapa são suspeitos de omissão diante dos atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes. Um deles é o coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, que era chefe do Departamento Operacional da corporação e estava de licença no dia do ataque.

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A PF cumpriu três mandados de prisão temporária e um mandado de prisão preventiva contra um coronel, um capitão, um tenente e um major da PM.

Os policiais federais também fazem buscas em seis endereços na capital federal. Todas as ordens foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é o relator das investigações sobre os atos do dia 8.

Os alvos nesta etapa são investigados por seis crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime e destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

No dia 20 de janeiro, a primeira fase da Operação Lesa Pátria prendeu cinco suspeitos de participação, incitação e financiamento nos atos golpistas. Na semana passada, a PF, em outra fase da ação, fez novas prisões.

A Operação Lesa Pátria se tornou permanente, com desdobramentos periódicos. Até o momento, 16 pessoas foram presas preventivamente. A PF também cumpriu 31 mandados de busca e apreensão nas etapas anteriores da investigação.

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