Tópicos | processo

A empresa matriz do Facebook, Meta, concordou em pagar US$ 725 milhões para resolver um processo de 2018 que acusava a rede social de permitir que terceiros, como a Cambridge Analytica, acessassem os dados privados dos usuários.

O valor do acordo foi divulgado na noite de quinta-feira (22) após um processo judicial.

##RECOMENDA##

"O acordo proposto de US$ 725 milhões é a maior demanda já alcançada em uma ação coletiva de privacidade de dados e o máximo que o Facebook já pagou para encerrar uma ação coletiva privada", disseram os advogados dos demandantes no processo.

O Facebook não confessou nenhuma irregularidade como parte do acordo, que ainda precisa ser aprovado por um juiz de São Francisco.

Foi noticiado, em agosto, que o Facebook havia chegado a um acordo preliminar, embora os termos e valores não tenham sido divulgados na época.

Em 2018, no início do processo, os usuários do Facebook acusaram a rede social de violar as regras de privacidade ao compartilhar seus dados com terceiros, inclusive a empresa britânica Cambridge Analytica, vinculada à campanha presidencial de Donald Trump em 2016.

A Cambridge Analytica, que desde então está fechada, coletou e explorou os dados pessoais de 87 milhões de usuários do Facebook sem o consentimento deles, de acordo com o processo.

Essas informações teriam sido usadas no desenvolvimento de um software para orientar os eleitores americanos a favor de Trump.

O Facebook, então, removeu o acesso de milhares de aplicativos suspeitos de abusar de seus dados, restringiu a quantidade de informações disponíveis aos desenvolvedores e tornou mais fácil para os usuários regular as restrições sobre compartilhamento de dados pessoais.

Em 2019, as autoridades federais multaram o Facebook em US$ 5 bilhões por enganar seus usuários e impuseram uma supervisão independente da gestão de dados pessoais da rede social.

A Justiça paulista mandou despejar o ex-jogador Cafu de uma casa de 526 metros quadrados em Alphaville, Barueri (SP), segundo informações do portal UOL. A decisão foi expedida  pelo juiz Raul de Aguiar Ribeiro Filho, que autorizou, em caso de necessidade, o arrombamento do imóvel com uso de força policial caso haja resistência à resistência ao cumprimento da medida. 

De acordo com o portal, o processo foi aberto por dois empresários que afirmam que, em outubro de 2017, emprestaram um R$ 1 milhão ao ex-atleta.Segundo eles, Cafu teria se comprometido a restituir o valor em três meses, pagando uma soma de R$ 160 mil a mais, a título de juros. A casa de Alphaville, dizem, foi dada como garantia de pagamento. O atleta, no entanto, não conseguiu cumprir com o acordado.

##RECOMENDA##

No processo, Cafu disse que, de fato, fez o empréstimo, mas argumentou que os juros cobrados pelos empresários "são abusivos e ilegais e criminosos". Ele cita, em sua defesa, que a taxa de juros cobrada é equivalente a 16% do crédito tomado, "em apenas três meses" e que a dupla estaria tentando “enriquecer de forma ilegal, lesando de forma intencional o requerido [Cafu], cobrando juros que pela lei pátria são proibidos”. A Justiça não aceitou a argumentação e determinou a desocupação compulsória do imóvel. O ex-atleta ainda pode recorrer.

Uma jornalista que alega que Donald Trump a estuprou na década de 1990 apresentou um processo atualizado, nesta quinta-feira (24), com base em uma nova lei que protege vítimas de abuso sexual décadas depois do ocorrido.

Os advogados de E. Jean Carroll agiram minutos depois da entrada em vigor da lei do estado de Nova York que permite que as vítimas processem seus agressores sem prazo de prescrição.

##RECOMENDA##

Carroll, de 78 anos, iniciou uma ação civil federal contra Trump por difamação em novembro de 2019, processo que está em curso. As duas partes prestaram depoimentos a um juiz em outubro.

A nova ação judicial de Carroll, escritora e ex-colunista da revista Elle, acusa Trump de agressão, “quando a estuprou e a apalpou à força”, e de difamação em uma publicação em sua rede Truth Social no mês passado, em que negou as alegações.

A autora busca reparação por danos compensatórios e punitivos não especificados por prejuízos psicológicos, dor e sofrimento, perda de dignidade e danos à sua reputação.

O processo anterior está previsto para a ir a julgamento no início de 2023. O juiz pode decidir incluir as novas reivindicações.

Caroll fez sua primeira denúncia em um livro de 2019, afirmando que o ex-presidente americano havia a estuprado em um provador da Bergdorf Goodman, uma luxuosa loja em Nova York, no fim de 1995 ou começo de 1996.

Mas até a entrada em vigor da Lei de Sobreviventes Adultos de Nova York, nesta quinta, ela não podia apresentar a ação por agressão devido à data em que teria ocorrido.

Trump disse se tratar de uma “mentira total”, argumentando que sequer conhecia Carroll e que ela não era “seu tipo”.

A advogada do magnata republicano no caso, Alina Habba, afirmou que respeita e admira quem está usando a nova lei, mas que “este caso, infelizmente, é um abuso do propósito” da medida.

Em e-mail à AFP, Habba disse que “cria um precedente terrível que corre o risco de deslegitimar a credibilidade das vítimas reais”.

Em sua denúncia atualizada, a jornalista reiterou que se manteve em silêncio por mais de 20 anos por medo de represálias, mas mudou de ideia após o surgimento do movimento #MeToo em 2017.

A apresentadora Xuxa Meneghel venceu o processo contra Sikerâ Jr. e a emissora RedeTV!. Através das redes sociais, a eterna rainha dos baixinhos informou que o valor recebido será revertido para instituições.

A segunda instância do TJSP confirmou a condenação do apresentador Sikêra Jr. e RedeTV! à indenização por danos morais por ofensa a Xuxa em seu programa de TV. O valor será repassado às instituições ligadas à assistência de crianças e adolescentes. ‘Bora’ fazer o bem que o resto vem!

##RECOMENDA##

Mesmo com a vitória, o valor da indenização de 300 mil reais foi para 50 mil reais. Os réus ainda podem recorrer da decisão. A primeira derrota de Sikêra e da emissora aconteceu no mês de março deste ano.

Xuxa move processo contra o jornalista por conta de ofensas que recebeu em 2020.

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, reconheceu nesta quinta-feira (17) o trânsito em julgado de duas decisões que mantiveram a sentença do Superior Tribunal de Justiça de restabelecer as condenações de policiais militares envolvidos no massacre do Carandiru - quando 111 presos do Pavilhão 9 da Casa de Detenção, em São Paulo, foram mortos após uma rebelião no dia 2 de outubro de 1992.

O certificado de trânsito em julgado significa que não podem mais ser questionados dois despachos de autoria de Barroso - um negando tentativa da defesa dos PMs de derrubar as sentenças e outro negando pedido do Ministério Público de São Paulo por considerar que a solicitação já havia sido atendida pelo STJ.

##RECOMENDA##

Os despachos do magistrado foram assinados nesta quarta-feira (16) um dia depois da morte do ex-governador Luiz Antonio Fleury Filho, que chefiava o Executivo estadual quando ocorreu a chacina no antigo presídio na zona norte de São Paulo.

Barroso determinou ainda a remessa dos autos para o Tribunal de Justiça paulista. A avaliação de fontes ligadas ao Ministério Público é a de que a Corte paulista pode até expedir mandados de prisão contra os 74 policiais militares condenados pelo Tribunal do Júri a penas que vão de 48 anos a 624 anos de prisão pelo assassinato dos presos. O TJ vai analisar uma apelação dos agentes e estabelecer as penas - sendo que de tal decisão pode caber recurso.

Os policiais foram considerados coautores das mortes nos andares em que cada fração de tropa atuou. As penas mais altas foram para os homens da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), que ocuparam o terceiro pavimento (segundo andar) do Pavilhão 9, onde 73 dos 111 presos foram mortos.

Com a decisão de Barroso, encerrou-se a tramitação do caso no Supremo, que analisava dois recursos extraordinários com agravo. Um deles, interposto pelo Ministério Público de São Paulo, pedia ao Supremo o restabelecimento da condenação dos policiais.

Em agosto, o ministro considerou que a solicitação estava prejudicada, já que o Superior Tribunal de Justiça havia derrubado a absolvição dos PMs. Já o outro questionamento foi feito pela defesa dos policiais, impugnando a decisão do STJ. Barroso negou tal recurso também em agosto, por questões processuais.

A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça deve julgar a apelação criminal dos acusados na próxima terça-feira, 22, depois que o Superior Tribunal de Justiça anulou a decisão do colegiado que absolvera os réus. A Corte superior revalidou seis julgamentos do 2º Tribunal do Júri de São Paulo, que condenaram os policiais.

Com a decisão unânime da 5ª Turma do STJ dada em 2021 e, agora, com os despachos de Barroso, a condenação dos réus se tornou definitiva e não pode mais ser discutida pelo Poder Judiciário, cabendo aos desembargadores da 4ª Câmara Criminal do TJ paulista decidirem os desdobramentos da sentença, inclusive a pena e o regime de prisão a serem impostos aos PMs pelo massacre. O caso é o 6º item da pauta dos desembargadores.

O procurador Maurício Ribeiro Lopes pretende pedir a manutenção das condenações dadas pelo júri. Os jurados consideraram existir o dolo de matar para cada um dos casos como ações autônomas - o chamado concurso material, o que fez com que as penas finais fossem a soma das sanções para cada homicídio imputado aos réus.

A defesa requer a diminuição das penas, para que seja considerado que houve uma única ação com várias vítimas, o chamado concurso formal. Tal contexto faria a pena ser a correspondente ao do homicídio qualificado (12 anos), podendo ser acrescida de um terço a dois terço dos demais crimes.

O Estadão procurou o TJ para saber se a decisão de Barroso provocará a expedição imediata dos mandados de prisão, mas até agora não obteve resposta. A reportagem apurou que os desembargadores pretendem deixar essa decisão para a sessão de terça-feira.

O ator americano Alec Baldwin entrou com um processo contra quatro integrantes do set do filme "Rust", no qual, ao disparar um revólver carregado de balas vivas, matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins em 2021, incidente que chocou Hollywood.

De acordo com um documento do tribunal datado de sexta-feira, o ator de 64 anos processa a gerente de filmagem Hannah Gutierrez-Reed, o diretor assistente David Halls, a gerente de adereços Sarah Zachry, bem como o assistente de armas Seth Kenney e a empresa de acessórios que ele possui.

##RECOMENDA##

"Esta tragédia ocorreu porque munição real foi entregue no set e a arma estava carregada. Gutierrez-Reed não verificou a arma com cuidado, mas mesmo assim anunciou que estava segura antes de passá-la para Baldwin", detalha o processo, apresentado em um tribunal de Los Angeles.

O ator também acusa Zachry de não informar que o responsável pelas armas "se comportou de forma irresponsável fora do set e representava um risco".

Em 21 de outubro de 2021, as filmagens de "Rust" em um rancho em Santa Fé (Novo México) foram marcadas por uma tragédia, após Baldwin disparar uma arma que deveria conter apenas balas de festim, mas cujo projétil real acabou ferindo mortalmente Hutchins, de 42 anos.

O processo de Baldwin ocorre em meio a uma ação judicial movida pela roteirista Mamie Mitchell contra vários membros da equipe, incluindo o ator, a quem ela acusa de não seguir os procedimentos de segurança de rotina. Ela afirma ter sofrido um trauma emocional significativo por estar perto de Baldwin no momento do disparo.

Em outubro, o ator chegou a um acordo não revelado com a família Hutchins. Se um juiz o validar, encerrará o processo cível iniciado pela família da falecida diretora de fotografia contra Baldwin, que o acusou de "comportamento perigoso".

Os parentes de Hutchins também denunciaram as medidas de corte de custos tomadas pelos produtores do filme, incluindo Baldwin, que, segundo eles, levaram à morte da diretora de fotografia.

Uma investigação ainda está em andamento no Novo México e pode levar a possíveis acusações criminais.

A produção do filme está prevista para ser retomada em janeiro de 2023.

Concluída a compra do Twitter pelo bilionário Elon Musk, as duas partes solicitaram oficialmente a suspensão do processo judicial, no qual a rede social procurava forçar sua aquisição, que foi finalmente anunciada na semana passada, segundo documentos oficiais.

O advogado do homem mais rico do mundo enviou uma carta datada de sexta-feira (28) à juíza responsável do caso em Delaware, observando que Musk concretizou a compra segundo os termos do acordo de abril.

##RECOMENDA##

"À luz desse desenvolvimento, os réus e o Twitter concordaram em retirar suas queixas e requisições" e propõem encerrar o processo, afirma o documento.

A juíza Kathaleen McCormick deve aprovar este processo para que o caso seja oficialmente encerrado.

A operação teve vários altos e baixos desde abril, quando as partes concordaram com a compra por 44 bilhões de dólares, mesmo com uma tentativa de Musk de abandonar o processo alegando que os diretores da rede social não lhe deram informações exatas sobre a proporção de contas falsas na plataforma.

Por determinação judicial, o bilionário tinha prazo até 28 de outubro para concluir a compra, caso contrário o julgamento teria começado.

Nesta segunda-feira, também veio à tona a informação de que o empresário dissolveu a diretoria do Twitter e é o único responsável pela empresa, segundo documentos oficiais enviados à autoridade reguladora dos mercados nos Estados Unidos, a SEC.

"Em 27 de outubro de 2022, depois de concluir a aquisição, o senhor Musk se converteu no único administrador do Twitter", diz um dos documentos, detalhando que os nove integrantes da diretoria, entre eles o ex-diretor-geral Parag Agrawal, foram despedidos.

Uma sobrevivente de câncer de útero nos Estados Unidos apresentou, nesta sexta-feira (21), uma demanda civil contra a L'Oréal, após a publicação de um estudo que estabelece relação entre os produtos que ela usou para alisar o cabelo por décadas e a doença.

O renomado advogado Ben Crump apresentou a demanda em nome de Jenny Mitchell, que usou "estes produtos perigosos" em seu cabelo durante quase duas décadas e foi diagnosticada com câncer de útero, pelo qual teve que se submeter a uma histerectomia (cirurgia de retirada do órgão), segundo ele.

Os produtos para alisar o cabelo apresentam maior risco para o desenvolvimento de câncer de útero, particularmente entre as mulheres negras, segundo um amplo estudo dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, publicado na segunda-feira e citado na demanda.

O câncer de útero, que é distinto do câncer de colo de útero, é relativamente incomum, mas sua taxa de incidência está aumentando nos Estados Unidos, principalmente entre as mulheres negras.

Segundo o estudo, as pessoas que usam esses produtos mais de quatro vezes ao ano têm risco duas vezes maior de desenvolver a doença.

A demanda civil busca uma indenização por danos e prejuízos de parte da divisão americana da L'Oréal, a gigante francesa da indústria cosmética.

"Sem dúvida, o trágico caso da senhora Mitchell é um dos muitos nos quais as corporações enganaram agressivamente as mulheres negras para aumentar seus lucros", disse Crump, conhecido por defender muitas famílias de afro-americanos em casos de brutalidade policial.

O deputado Cláudio Cajado, presidente do Progressistas, entrou com uma representação na Câmara dos Deputados pedindo a cassação do mandato do deputado federal André Janones (Avante-MG) por quebra de decoro parlamentar. A alegação é de que Janones teria divulgado notícias falsas contra o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL).

Na representação o PP cita publicações do deputado do Avante que tratam sobre a aproximação entre Bolsonaro e o senador Fernando Collor (PTB), além da visita do presidente a uma cerimônia da maçonaria antes de ser eleito e a frase "pintou um clima", dita pelo mandatário sobre meninas venezuelanas.

##RECOMENDA##

O texto da citação fala sobre “fake news”: "É fato público e notório que alguns bolsonaristas já foram punidos pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pela divulgação de fake news e, em uma das postagens de Janones no Twitter, ele afirma estar combatendo o bolsonarismo de igual para igual. Ou seja, o representado afirma estar divulgando fake news com o intuito de atacar Jair Bolsonaro e qualquer pessoa que seja a seu favor".

Em entrevista ao G1, Janones disse que a representação do Progressistas "não traz qualquer fundo de verdade" e classificou o ato como uma tentativa de retaliação política causada por sua atuação nas redes sociais, cujo objetivo seria "desmontar o esquema criminoso de milícias digitais que levaram à eleição de Bolsonaro".

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) anunciou, nesta quinta-feira (6), a abertura do Processo de Ingresso 2023.1 para novos estudantes. Ao todo, a seletiva conta com 5360 vagas em cursos técnicos, superiores e de qualificação profissional Proeja.

Todas as etapas do processo de ingresso, que não tem taxa de inscrição, serão realizadas on-line e por meio da análise do desempenho escolar do ensino fundamental ou médio ou da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), de acordo com o nível do curso. Os interessados devem lançar candidatura a partir da próxima segunda-feira (10) até o dia 1º de novembro, através do site da seleção

##RECOMENDA##

Vagas

Ao todo são 5165 vagas ofertadas em cursos presenciais e 195 na modalidade EaD. As oportunidades são distribuídas nos 16 campi e em 5 polos de Educação a Distância (EaD). Do quantitativo de opções disponibilizadas pelo IFPE,  2195 são em cursos técnicos na modalidade Subsequente, ou seja, para quem já concluiu o ensino médio.

Além disso, 1925 opções são em formação técnica integrada ao ensino médio, que é direcionada para quem concluiu o ensino fundamental; 1205 em graduações e 35 são destinadas para qualificação profissional Proeja, iniciativa para jovens e adultos que não cursaram o ensino médio e têm mais de 18 anos. 

Confira o edital

Avaliação

Os candidatos que concorrem aos cursos técnicos integrados ao ensino médio e de qualificação profissional na Proeja serão avaliados através de análise do desempenho escolar nas disciplinas de língua portuguesa e matemática, com base no histórico escolar.

Já candidatos que se inscreverem nos cursos técnicos subsequentes poderão escolher entre utilizar a análise do desempenho escolar ou a pontuação obtida em Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e em Matemática e suas Tecnologias de uma das últimas cinco edições do Enem. Para os cursos superiores, a seletiva será por meio da nota geral do Enem, em uma das cinco últimas edições do exame, ou seja, de 2017 a 2021.

O CEO da Tesla, Elon Musk, ganhou um adiamento do interrogatório de advogados do Twitter, nessa segunda-feira (26), de acordo com várias reportagens da imprensa. O bilionário daria um depoimento em sua batalha judicial com Twitter sobre se ele deve cumprir o acordo de comprar a plataforma por US$ 44 bilhões.

Em vez disso, o interrogatório de Musk foi adiado para uma data futura. O CEO do Twitter, Parag Agrawal, que também deveria enfrentar os advogados de Musk nesta segunda-feira, também adiou seu depoimento, de acordo com uma pessoa informada sobre o assunto.

##RECOMENDA##

O adiamento foi relatado por Bloomberg, Reuters e Wall Street Journal, que atribuíram a informação a fontes anônimas.

As notícias dos adiamentos alimentaram um breve rali nas ações do Twitter, que saltaram 5,4%, aparentemente na esperança de um acordo no caso. Esse entusiasmo diminuiu no final do dia e o papéis fecharam o pregão em baixa de 0,14%.

Musk e Agrawal deveriam responder a perguntas feitas por advogados adversários antes de um julgamento em outubro que determinará quem é o culpado pelo aparente colapso da oferta de Musk para comprar Twitter. O julgamento está marcado para começar em 17 de outubro na Corte de Chancelaria de Delaware, onde está programado para durar apenas cinco dias.

Musk, o homem mais rico do mundo, concordou em abril em comprar o Twitter e torná-lo privado, oferecendo US$ 54,20 por ação e prometendo afrouxar o policiamento de conteúdo da empresa e erradicar contas falsas. Em julho, ele tentou desistir do acordo, fazendo uma série de acusações no Twitter como justificativa para sua ação. O Twitter posteriormente processou Musk para forçá-lo a concluir a aquisição. Fonte: Associated Press.

O ex-senador Magno Malta deve se tornar réu em um processo por calúnia representado pela defesa do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta sexta-feira (23), a maioria dos magistrados do STF seguiram o voto já anunciado pelo ministro Alexandre de Moraes a favor da ação penal

Aliado de Jair Bolsonaro, Malta afirmou, sem provas, que Barroso agredia mulheres e que havia respondido a uma denúncia da Lei Maria da Penha no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A fala foi feita em junho, durante um evento conservador organizado pelo deputado Eduardo Bolsonaro. 

##RECOMENDA##

"Esse homem vai para o STF e, quando é sabatinado no Senado, a gente descobre que ele tem dois processos no STJ , na Lei Maria da Penha, de espancamento de mulher [...] Barroso batia em mulher. Eu só falo o que eu posso provar", discursou o ex-parlamentar. 

LeiaJá também: Ministro Barroso apresenta queixa-crime contra Magno Malta

Barroso o processa por calúnia e aguarda a decisão dos ministros do STF sobre a instauração da ação na Justiça. Até o momento, Carmem Lúcia, Dias Toffoli, Rosa Weber, Edson Fachin e Ricardo Lewandoski acompanharam o relator Alexandre de Moraes, que frisou que a liberdade de expressão não pode ser escudo para discurso de ódio. "Liberdade e Responsabilidade", cobrou o relator. 

Em 2013, Luís Roberto Barroso chegou a ser citado em um processo no STJ por uma advogada que dizia ter sido atacada moralmente por alguns agentes públicos. A ação foi arquivada por falta de provas e o caso enviado ao Ministério Público e à OAB para verificar possíveis infrações da advogada. 

Os ministros Luiz Fux, Kassio Nunes, Gilmar Mendes e André Mendonça ainda vão votar. Caso um deles solicite o pedido de vista, o processo será suspenso por 30 dias para que se tenha mais tempo para avaliar. Após o prazo, a presidente Rosa Weber deve colocar o julgamento em pauta, mesmo sem a manifestação do ministro que pediu vista. 

Na noite da última segunda-feira (19), Luísa Sonza usou as redes sociais para fazer um pronunciamento sobre o processo que está enfrentando. Segundo informações do R7, a cantora está respondendo a uma ação movida pela advogada Isabel Macedo ter pedido um copo de água à moça em uma festa, acreditando que ela trabalhasse no local.

No Twitter, a artista publicou um longo texto abordando a situação e revelando que planeja marcar uma audiência para resolver a questão amigavelmente e pagar o valor solicitado por danos morais.

##RECOMENDA##

"Estou acompanhando tudo e meu silêncio nesses dias não é porque não queira falar sobre o assunto, mas porque eu precisava desse tempo para refletir, conversar com as pessoas e entender melhor algumas questões que achei que dominava, mas me dei conta que não. Quero agradecer a vocês que, com razão, me cobraram, e dizer o quanto tudo isso foi importante para mim", escreveu.

"Aprendi a ver, mais a fundo, a história por outra perspectiva e perceber a dor do outro. Me coloquei no lugar. E entendi que precisa ser sempre assim. Me dei conta de que todos, até mesmo pessoas como eu, que se reconhecem como aliadas a questões sociais, precisam sempre estudar mais e buscar por mais conhecimento e ainda mais empatia. Estou lidando com essa situação como uma oportunidade para tentar ser melhor, como sempre tentei fazer todas às vezes que alguma coisa aconteceu comigo, publicamente ou não", emendou.

Luísa seguiu o texto afirmando sua decisão: "Por isso, a minha decisão é solicitar uma audiência especial para resolver amigavelmente o processo, acatando o valor pedido pela Autora. Eu não tenho medo de colocar os meus privilégios, que reconheço que tenho, à disposição para chamar atenção para essas questões sociais e tentar diminuir qualquer tipo de discriminação. Por fim, quero esclarecer que esse caso veio a público em 2020, quando foi aberto, e é um processo de danos morais - não estou respondendo por processo criminal, como foi divulgado, e não há nenhum outro em andamento". 

Os pais da menina britânica Madeleine (Maddie) McCann, cujo desaparecimento gerou grande repercussão internacional há 15 anos, perderam nesta terça-feira (20) um processo perante o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) relativo a um livro escrito sobre o caso por um inspetor policial português.

Gerald Patrick McCann e Kate Marie Healy apresentaram um recurso em 2017 perante este tribunal, considerando que as declarações feitas por este ex-inspetor no livro sobre seu suposto envolvimento no desaparecimento de sua filha de três anos minaram sua reputação e sua presunção de inocência.

Assim como fez a Justiça portuguesa, o TEDH considerou que "no caso de a reputação dos denunciantes ter sido afetada, não é pela tese defendida pelo autor do livro, mas pelas suspeitas que foram levantadas contra eles" durante uma investigação altamente divulgada na mídia.

"Eram informações que o público tinha amplo conhecimento antes mesmo (...) da publicação do livro em questão", insistiu o tribunal, que considera que a Convenção Europeia dos Direitos Humanos não foi violada por Portugal.

Madeleine McCann desapareceu em 3 de maio de 2007, pouco antes do seu quarto aniversário, na Praia da Luz, estância balnear no sul de Portugal, onde passava férias com os pais e um grupo de amigos.

Seu desaparecimento deu origem a uma campanha internacional excepcional para tentar encontrá-la. Fotos de Maddie, com seus cabelos castanhos e seus grandes olhos claros, deram a volta ao mundo.

Após 14 meses de investigações, marcadas sobretudo pela acusação dos pais, antes de ser absolvida, a polícia encerrou o caso em 2008, mas o reabriu cinco anos depois.

Foi só em junho de 2020 que o caso acelerou repentinamente, quando o Ministério Público de Brunswick (Alemanha) anunciou que havia chegado à convicção de que a menina estava morta e que o suspeito era um homem de 43 anos, detido em Kiel (norte da Alemanha) por outro caso. O suspeito foi denunciado em abril a pedido da Justiça portuguesa.

Processada pela advogada Isabel Macedo por injúria racial, Luísa Sonza enfrenta a batalha judicial desde 2020. No entanto, internautas estão se questionando, nas redes sociais, o motivo pelo qual os grandes portais e sites de fofoca não noticiam o fato. O assunto tomou conta do Twitter neste sábado (17).

Segundo Isabel, Luísa teria sido ríspida com ela durante um festival gastronômico que acontecia em Fernando de Noronha. A advogada relatou que a cantora deu um tapa no seu braço, para chamar sua atenção, e lhe pediu água de maneira grosseira. Porém, Isabel era também cliente do evento e não funcionária.

##RECOMENDA##

No Twitter, o caso foi relembrado, neste sábado (17), e os internautas chegaram a dizer que Luísa teria comprado o silêncio de sites e páginas de fofoca. À época da abertura do processo, a cantora negou tudo através de uma postagem que foi apagada em seguida. 

[@#podcast#@]

[@#video#@]

Nesta sexta-feira (16), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou para tornar ex-senador Magno Malta réu em uma ação de calúnia apresentada pela defesa do ministro Luís Roberto Barroso. O ex-parlamentar acusou falsamente Barroso de bater em mulher e disse que ele era processado no âmbito da Lei Maria da Penha. 

Em um evento de movimentos conservadores, em junho, Malta espalhou publicamente que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgaria o ministro pelos crimes contra a mulher. Como relator da queixa-crime apresentada pela defesa do ministro, Moraes foi favorável em tornar o ex-senador réu por atribuir falsamente a prática de crimes a Barroso. 

##RECOMENDA##

O caso será analisado no plenário virtual da alta corte e o colegiado vai decidir se aceita a acusação contra Magno Malta até a próxima sexta (23). Favorável à ação, Moraes reforçou que a liberdade de expressão não significa liberdade de agressão, nem como aval para destruir a dignidade e honras alheias. 

Também relator do inquérito das Fake News, Moraes relacionou os dois casos e observou conexões entre a conduta de Magno e as investigações contra milícias digitais em benefício ao Presidente da República.

“A Constituição Federal consagra o binômio 'LIBERDADE e RESPONSABILIDADE'; não permitindo de maneira irresponsável a efetivação de abuso no exercício de um direito constitucionalmente consagrado; não permitindo a utilização da 'liberdade de expressão' como escudo protetivo para a prática de discursos de ódio, antidemocráticos, ameaças, agressões, infrações penais e toda a sorte de atividades ilícitas”, declarou. 

O técnico português Abel Ferreira, do Palmeiras, entrou com duas ações por danos morais contra os jornalistas Mauro Cezar Pereira e Luis Augusto Simon, mais conhecido como Menon, nesta segunda-feira, na 17ª Vara Cível de São Paulo. Ele pede uma indenização no valor de R$ 50 mil em cada uma das ações por ter sido chamado de "colonizador" pelos profissionais.

Segundo os documentos aos quais o Estadão teve acesso, o treinador palmeirense também pede uma retratação pública dos jornalistas. Em caso de condenação, os valores das indenizações serão revertidos integralmente a organizações humanitárias de caridade.

##RECOMENDA##

As falas de Mauro e Menon, veiculadas respectivamente na Jovem Pan e no site UOL, também réus no processo por legitimidade passiva, aconteceram pouco depois da vitória do Palmeiras por 1 a 0 sobre o Cuiabá, pelo Brasileirão, em julho passado. À época, Abel Ferreira comentou sobre a decisão de colocar em campo Gabriel Veron, jovem atacante que havia se envolvido em um problema de indisciplina durante a semana.

"De longe, os melhores que eu já joguei (jogadores brasileiros), mas mentalmente têm muito que evoluir, muito, a nível de educação, a nível de formação enquanto homens. Também já o disse aqui, porque eles não têm essa formação, eles às vezes não têm noção do que estão a fazer, noção, noção nenhuma, não tem noção nenhuma e apostar na formação é isto", afirmou o técnico.

Ao comentar a resposta, Mauro disse que Abel teve uma "visão de colonizador". "Cara, esse papo não dá, esse papo é de colonizador, parece com Jorge Jesus, tem a mesma conversa. Então europeu não bebe, não faz bobagem, é todo mundo disciplinado. Na Europa não tem, não tem um jogador de futebol europeu, africano, americano, australiano, neozelandês, sei lá, ou aqui na América do Sul que vai para balada, que bebe, que faz uma bobaginha. Eu não gosto quando os portugueses vêm para cá com esse papo furado", disse Mauro, acrescentando que o técnico "fala em tom professoral como se estivesse ensinando pra nós brasileiros como a gente deve se comportar."

Por sua vez, Menon repetiu o tom do comentário em coluna intitulada "Abel Ferreira se comporta como José de Anchieta", na qual escreveu que o técnico palmeirense tentava "ensinar, domesticar e colonizar" o povo brasileiro.

Em ambas as ações, o advogado do treinador argumenta que os jornalistas "ultrapassaram a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa", sendo citada ainda a "paixão futebolística" dos profissionais por Flamengo (Mauro) e São Paulo (Menon), rivais do Palmeiras no cenário nacional. No processo, também é dito que as falas dos jornalistas "atingiram o íntimo da honra" do português, "visto que não se tratou do primeiro episódio de agressão sofrido pelo treinador.

Além das ações, Abel Ferreira entrou com duas queixas-crime contra os jornalistas esportivos pelos crimes de calúnia, injúria e difamação, baseadas no pelo artigo 61, da Lei 9.099/95 do Código Penal.

A reportagem procurou os dois jornalistas processados pelo treinador palmeirense. "O assunto está sendo tratado pelo meu advogado, não tenho que me manifestar, mesmo porque em momento algum ofendi a honra de alguém", disse Mauro. Menon optou por não responder.

O deputado federal Tiririca (PL) e candidato à reeleição foi processado pela segunda vez pelo cantor Roberto Carlos, por uso indevido de imagem durante propaganda eleitoral. O parlamentar voltou a parodiar o cantor após o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) autorizar candidatos a fazerem versões de músicas sem autorização do dono dos direitos autorais. 

Em 2014, Tiririca havia feito uma paródia da música “O Porão” e foi processado pela produtora que detém os direitos autorais da canção. Ele chegou a ser condenado a pagar indenização, mas o STJ aceitou o recurso e reverteu a condenação, em 2019. 

##RECOMENDA##

Desta vez, a defesa de Roberto Carlos solicita a retirada imediata do vídeo do ar, além de uma indenização de R$ 50 mil por danos morais. “A alegada paródia induz os eleitores e o público em geral a erro, causando associação indevida entre Tiririca e Roberto Carlos”, argumentam os advogados.

Um trecho do processo diz que “Roberto Carlos vem exercendo o direito de não se posicionar publicamente em apoio a qualquer político ou partido às vésperas da eleição”. “Entretanto, contra sua vontade, sua imagem vem sendo atrelada à campanha do réu”. 

Tiririca, no entanto, ainda não apresentou a sua defesa no processo. O conteúdo permanece no ar. 

[@#video#@]

O Twitter concordou, em junho, em pagar cerca de US$ 7 milhões ao denunciante cujas alegações farão parte do processo de Elon Musk contra a empresa, segundo pessoas familiarizadas com o assunto. O acordo foi concluído dias antes de Peiter Zatko apresentar sua queixa de denunciante em julho.

Zatko é um hacker que era o chefe de segurança do Twitter antes de ser demitido em janeiro. Em sua denúncia, Zatko acusa a empresa de não proteger dados confidenciais de usuários e mentir sobre seus problemas de segurança.

##RECOMENDA##

Em um ponto durante as negociações, Zatko aumentou sua demanda por acordos em cerca de cinco vezes, disseram algumas pessoas familiarizadas com o assunto. Não foi possível saber qual era sua demanda na época, e é típico que os executivos peçam muito mais do que recebem.

O acordo confidencial estava relacionado à indenização perdida de Zatko e seguiu-se a uma mediação de meses sobre dezenas de milhões de dólares em pagamento potencial, disseram as pessoas.

Como parte do acordo, Zatko concordou com um acordo de confidencialidade que o proíbe de falar publicamente sobre seu tempo no Twitter ou depreciar a empresa, disseram as pessoas.

Audiências no Congresso e reclamações de denunciantes governamentais são dois dos poucos locais em que ele tem permissão para falar abertamente, disseram eles, e essas isenções são típicas em acordos de compensação.

Musk está sendo processado pelo Twitter depois de tentar desistir de seu acordo para comprar a empresa. Ele tem argumentado que o Twitter deturpou seus negócios, particularmente no que se refere ao nível de spam ou contas falsas, que o Twitter nega. Na quarta-feira, um juiz decidiu que Musk pode alterar seu processo contra o Twitter para incorporar alegações da queixa de Zatko.

O juiz do Estado americano de Delaware que está conduzindo o processo sobre a compra do Twitter por Elon Musk decidiu que o bilionário pode alterar sua ação judicial para incorporar denúncias de Peiter Zatko, um ex-chefe de segurança da empresa.

O juiz negou o pedido de Musk para adiar o julgamento do processo de 17 de outubro para o mês de novembro.

##RECOMENDA##

Em uma decisão nesta quarta-feira, o juiz citou uma regra do Tribunal de Chancelaria em que a permissão para incluir emendas ao processo deve ser "dada livremente quando a justiça assim o exigir".

Na queixa do denunciante, apresentada à Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM americano) em julho e tornada pública no mês passado, Zatko acusa a empresa de não proteger dados confidenciais de usuários e mentir sobre seus problemas de segurança.

Em julho, o Twitter processou Musk por suspender o acordo de US$ 44 bilhões para a compra da empresa, fechado em abril.

Em resposta, Musk entrou com uma ação na Justiça em que acusa a companhia de maquiar as condições de negócios e as principais métricas de usuários da plataforma.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando