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O Procon Estadual do Rio de Janeiro instaurou processo de investigação contra a empresa Itapemirim Transportes Aéreos (ITA) por possíveis violações ao direito do consumidor. A informação foi divulgada pelo órgão nesta terça-feira (21). A companhia aérea suspendeu suas operações no Brasil na noite do dia 17, alegando uma reestruturação interna, conforme comunicado publicado em seu site.

O Procon-RJ vai investigar se a empresa está cumprindo as leis do consumidor e as regras estabelecidas pela resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No caso de cancelamento de voo feito pela companhia aérea, é direito do consumidor escolher entre: reacomodação, reembolso integral ou execução do serviço por outra modalidade de transporte. Cabe ainda ao passageiro receber assistência material, caso esteja no aeroporto.

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O órgão destacou que, apesar da Lei 14.174/2021 - criada em razão da pandemia e válida até 31 de dezembro deste ano - estabelecer que as companhias aéreas têm até 12 meses para reembolsar os consumidores em caso de cancelamento de voo, a regra não vale para o caso da Itapermirim, já que o cancelamento não foi em virtude do coronavírus.

Segundo o Procon-RJ, o cancelamento próximo à época de festas de Natal e Ano Novo poderá prejudicar a programação dos consumidores para passarem essas datas com familiares caso não sejam reacomodados em outros voos com urgência.

“Suspender os serviços no período de festas de final de ano e férias escolares, datas que a demanda de passageiros é alta, trouxe muito transtorno aos viajantes que já tinham voos programados. A ITA deve oferecer um atendimento facilitado, rápido, e individualizado aos consumidores afetados e ainda indicar um canal de atendimento direto ao Procon-RJ para solucionar mais rapidamente as reclamações dos consumidores”, declarou o presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho.

A Itapemirim Transportes Aéreos deverá responder os questionamentos do Procon-RJ, incluindo a causa da suspensão temporária das atividades, as medidas adotadas para minorar os efeitos da suspensão das atividades em relação aos consumidores que adquiriram as passagens, como está sendo realizada a comunicação de cancelamento do voo ao passageiro, como são oferecidas a reacomodação, o reembolso integral da passagem, a execução do serviço por outra modalidade de transporte e a assistência material.

A companhia tem 10 dias, a contar da data do recebimento do ato de investigação, para responder às perguntas feitas pelo Procon-RJ. A ITA foi procurada para se posicionar sobre a investigação do Procon-RJ, mas ainda não se manifestou.

O Procon de São Paulo multou a empresa responsável pelas redes sociais Facebook, Instagram e Whatsapp em mais de R$ 11 milhões por má prestação de serviço. A reclamação cita a falha que deixou os aplicativos fora do ar por cerca de 6 horas no dia 4 de outubro.

O problema na prestação do serviço afetou mais de 91 mil consumidores brasileiros do Facebook, mais de 90 mil do Instagram e mais de 156 mil do WhatsApp.

O Procon cita ainda cláusulas abusivas nos termos de uso dos três aplicativos, como a possibilidade de alteração unilateral do contrato por parte da empresa, mudança do nome de usuário da conta, encerramento ou alteração do serviço e remoção ou bloqueio de conteúdo. Além disso, o Facebook se desobriga da responsabilidade por problemas que possam ocorrer na prestação dos serviços.

A empresa tem direito a apresentar defesa.

A Agência Brasil tentou contato com a assessoria de imprensa do Facebook e aguarda resposta.

Uma pesquisa realizada pelo Procon Pernambuco aponta uma queda no valor da cesta básica na Região Metropolitana do Recife, passando de R$ 573,11 em outubro deste ano, para R$ 557,88 no mês de novembro. Isso representa uma queda de 2,66%. 

No entanto, a cesta básica no Grande Recife ainda continua impactando o salário mínimo do consumidor, chegando a 50,72% em novembro deste ano. Neste mesmo período de 2020, o valor da cesta era de R$ 498,32, o que correspondia a 47,69% do salário mínimo.

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Diferença nos preços

O órgão destaca também o comparativo dos preços por estabelecimentos. Um quilo da cebola, por exemplo, registra uma diferença de 301,52% entre o menor e maior preço. 

O alimento foi encontrado por R$ 1,98 em um local e R$ 7,95 em outro. Se comparado ao mês anterior, o quilo da cebola apresentou um aumento de 24,53%, saindo de R$ 1,59 para R$ 1,98. 

Já o leite em pó integral apresentou queda de 14,93%, quando comparado ao mês de outubro. 200 gramas do produto custavam R$ 4,69, mas em novembro foi encontrado por R$ 3,99.

Incomodado pelo telemarketing insistente de operadoras, um consumidor descobriu que seus dados pessoais, como nome, CPF e endereço vazaram sem sua autorização. Ele foi informado que o compartilhamento entre as empresas de telefonia é uma "prática comum". Procuradas pelo LeiaJá, a CLARO e a TIM não revelaram quem presta o serviço.

De mudança para um novo endereço, o designer Pedro Muniz entrou em contato com a CLARO para fechar um pacote de internet e confirmou a visita de instaladores para o dia seguinte. Cerca de 1h depois, recebe a ligação de uma atendente - que dizia ser da CLARO -, que o orienta a cancelar a contratação pois a cobertura da área não garantia a qualidade do serviço. Ela repassa seus dados. Ele confia e segue o recomendado.

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Aproximadamente 30 minutos após cancelar com a CLARO, a TIM liga para ele, confirma seu nome e CPF e, coincidentemente, apresenta um pacote de internet. A demanda de trabalho faz Pedro aceitar a proposta e a instalação fica combinada para a tarde do dia seguinte.

De manhã, ele é surpreendido pela chegada dos funcionários da CLARO, que pedem autorização para a instalar os fios e explicam que a solicitação não foi cancelada no sistema. Sem entender o que estava se passando, Pedro conversa com a atendente da CLARO pelo WhatsApp. A funcionária comunicou que a operadora não teria entrado em contato após a contratação e que o compartilhamento de dados dos clientes era comum entre as operadoras, que são atendidas pela mesma gerenciadora de banco de dados.

Posicionamento das operadoras

Diante da exploração das informações pessoais, que podem ser expostas na internet como já ocorreu em outros episódios, o consumidor descreveu seu sentimento de insegurança ao LeiaJá

A reportagem buscou as operadoras e tentou por diversas vezes confirmar a terceirizada responsável pelos dados dos milhões de clientes. Foi indicado que se tratava de um "assunto delicado" e ficou exposto que a negligência com as informações estava alinhada ao interesse de blindar a empresa parceira.

A Claro deixou de responder os e-mails após receber mais detalhes sobre o assunto. Em nota, a Tim garantiu que "pratica os mais altos padrões de governança para a proteção de dados dos seus clientes e que todas as suas ações comerciais estão em consonância com a legislação vigente". 

A reportagem tinha interesse em confirmar o nome da terceirizada, algo aparentemente simples, mas ambas não repassaram a informação, nem pontuaram sobre a "operação compartilhada".

O sindicato das empresas de telecomunicação, a Conexis Brasil Digital preferiu não se posicionar sobre a denúncia e reiterou que o assunto é de competência individual das operadoras.

LeiaJá também: Saiba como denunciar ligações abusivas de telemarketing

Crime contra do consumidor e LGPD

Ao LeiaJá, o gerente Jurídico do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de Pernambuco (Procon-PE), Ricardo Faustino, comprovou que a prática é passível de advertência e multa de até R$ 50 milhões, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

A Legislação também admite o bloqueio da utilização dos dados e até mesmo a exclusão da base de cadastros das empresas. 

A exploração de informações pessoais também infringe a Lei de Proteção e Defesa do Consumidor e o cliente pode ajuizar um processo por danos morais e financeiros. "Quando há um vazamento a gente não tem como mensurar como o consumidor tomou de prejuízo", avalia.  

“Há um crime contra as relações de consumo por expor as informações de forma indevida para outro fornecedor, que não autorizado por parte do consumidor. Até então ele não tinha conhecimento dessa forma de tratativa que a empresa se utiliza com os dados dos seus clientes e da forma que cede a informação para os seus parceiros”, repreendeu.

Em casos de suspeita desse tipo de compartilhamento criminoso, ele orienta que os consumidores busquem orientações no Procon do seu Estado.

Nesta quinta-feira (25), a empresa Jump Paraquedismo, em Igarassu, Região Metropolitana do Recife, foi interditada pelo Procon-PE após um homem, de 54 anos, morrer por complicações decorrentes de uma queda ao saltar de paraquedas no último sábado (20). 

O Procon e a Polícia Civil de Pernambuco estiveram hoje no Aeródromo Coroa do Avião, onde realizaram algumas vistorias. A polícia iniciou um inquérito criminal para esclarecimentos acerca do caso e materiais utilizados na hora do voo, e que continuaram a ser utilizados pela empresa após o acidente, foram encaminhados para análise. 

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Um dos funcionários da Vertical Jump também foi conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido, aos protocolos de emergência adotados e ao socorro prestado à vítima. 

“O que aconteceu não pode se repetir. Manter o pleno funcionamento do estabelecimento, mesmo após um acidente grave como o que ocorreu, e ainda utilizando os mesmos instrumentos que podem ter sido a causa da ocorrência, é uma irresponsabilidade e uma falta de respeito não só com a vítima, mas com todos os outros clientes”, frisa o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

O Órgão de Defesa do Consumidor também oficiou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para conhecimento do caso e para que seja apurada a regularidade da empresa responsável pelo voo.

Mesmo com a economia do país em situação instável, neste final de ano muitos consumidores irão às lojas para aproveitar descontos e liquidações da Black Friday. O evento que aquece o mercado varejista está se aproximando, será comemorado na última sexta do mês de novembro (26). De acordo com a pesquisa nacional da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), cerca de 62% dos lojistas estarão com promoções.

Em Pernambuco, a Black Friday deve superar as vendas do ano passado, é o que aponta a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismos de Pernambuco (Fecomércio-PE). Ainda segundo a instituição, cerca de 58% dos consumidores pernambucanos deverão aproveitar o evento. O Procon Pernambuco tem realizado pesquisas em lojas físicas e virtuais, mas ressalta que o consumidor também deve realizar a sua pesquisa.

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“O consumidor precisa estar atento, realizar a pesquisa dias antes da Black Friday é o ideal para comparar os preços estabelecidos pelas lojas. Outro fator importante para este dia, é não se deixar levar por impulsos na hora das compras, e adquirir só aquilo que realmente necessita para não se endividar”, alerta Pedro Eurico, secretário de Justiça e Direitos Humanos.

Confira algumas dicas para realizar as compras com segurança

- Liste seus desejos! Não deixe de fazer uma listinha do que precisa comprar para que não tenha gastos indesejados;

- Se liga na publicidade enganosa! Guarde folhetos ou imagens dos valores contendo informações sobre a loja e a promoção, verifique se de fato a oferta está sendo cumprida. Caso não, será configurado como crime de publicidade enganosa, conforme consta no artigo 37º do Código de Defesa do Consumidor (CDC);

- Olhe o preço! Desconfie de preços muito abaixo da média e verifique a reputação da loja em que pretende comprar;

- Pesquise! Faça uma pesquisa em caso de receber ofertas tentadoras por e-mail, SMS ou redes sociais. O recomendado é entrar diretamente no site da loja e não por meio de links duvidosos enviados por e-mail, ou que aparecem em redes sociais;

Busque por informações! Procure no site informações básicas sobre o fornecedor: nome da empresa, CNPJ/CPF, endereços físicos e eletrônicos, telefone e demais informações que possibilitem seu contato e localização;

- Compras Onlines! Verifique se o site da empresa possui conexões seguras para proteção de seus dados. Identifique no início do endereço eletrônico a presença do “HTTPS” e de um cadeado ativado no canto esquerdo da barra de endereço do seu navegador;

- Cuidado com seus dados! Verifique a presença de certificados de segurança de pagamentos nas transações bancárias realizadas com a empresa, não fornecendo seus dados bancários a sites que não possuam certificados de segurança;

- Segurança total! Evite fazer a compra utilizando computadores de terceiros ou por meio de redes wi-fi públicas;

- É preciso guardar! Junte todos os registros de sua compra, como e-mails de confirmação, códigos de localização e de realização da compra;

- Produtos com defeitos! Em caso de compra em liquidações ou peças de mostruário que apresentem defeitos, a política de troca segue a mesma citada no artigo 18º do CDC, o fornecedor tem até 30 dias a partir da data da reclamação para reparar o produto.

Caso o consumidor tenha algum problema como atraso na entrega do produto ou propaganda enganosa, o Procon-PE orienta que primeiro entre em contato com a loja e verifique a situação. Não tendo o problema resolvido, o consumidor poderá reclamar em uma das unidades do Procon espalhadas pelo Estado. Para mais informações ligue para o 0800-282.1512.

Da assessoria

Em mais uma rodada de pesquisa, o Procon Pernambuco constatou que no mês de outubro a cesta básica na Região Metropolitana do Recife apresentou um aumento de 1,18% no valor. Em setembro, a cesta chegou a custar R$ 566,40, passando para R$ 573,11 no mês de outubro.

O resultado gera um impacto de 52,10% sobre o valor do salário mínimo do consumidor. O Procon-PE salienta que, comparando a pesquisa realizada no mesmo período do ano passado, o aumento passa de 21%. 

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Na época, a cesta era no valor de R$ 471,90, o que agora apresenta uma diferença de aumento de R$ 101,21. “Diante das dificuldades financeiras que todos os brasileiros vêm atravessando, essa pesquisa vem sendo feita de forma sistemática, a fim de ajudar o consumidor a enconomizar”, confirma o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

Na pesquisa dos menores preços do Procon-PE, a batata inglesa, o feijão, o macarrão e a cebola foram os itens que mais subiram de preço. Um quilo da batata inglesa (27,51%) passou de R$ 3,49, para R$ 4,45. 

Tanto o feijão mulatinho como o carioca (14,85%) foram de R$ 4,78, para R$ 5,49. Um pacote de 500g do macarrão tipo espaguete (8,04%) custava R$ 1,99, foi para R$ 2,15. Já o quilo da cebola (14,39%) custava R$ 1,39 e agora chega ao valor de R$ 1,59.

Os fiscais do órgão passaram por 12 municípios de Pernambuco: Recife, Olinda, Paulista, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Goiana, Vitória de Santo Antão, Gravatá, Palmares e Carpina. 

O menor valor da cesta básica foi detectado na cidade de Gravatá, Agreste do Estado, com a diferença percentual de 0,63%. A cesta na cidade chega a custar R$ 540,32.

Ação do Procon-PE interditou dois estabelecimentos do Grupo Banco BMG, um localizado em Casa Caiada, no município de Olinda, e outro no Janga, na cidade de Paulista, ambos na Região Metropolitana do Recife. Esses estabelecimentos atuavam sem CNPJ, além de apresentarem divergências nos documentos apresentados para funcionamento como correspondente bancário.

Uma outra instituição financeira, desta vez da Crédita Empréstimo, localizada em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife, também foi autuada e interditada após ter sido constatadas irregularidades nas normas sobre a contratação de correspondentes do Banco Central do Brasil e não possuir CNPJ.

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As empresas KM Comércio e Serviços Eireli, Credi 1, Dancred Promotora, Help e Agibank, todas localizadas em Prazeres, foram autuadas por irregularidades na documentação como correspondentes bancários. 

“Os estabelecimentos que oferecem esse serviço de forma irregular serão alcançados e seus representantes terão que responder administrativamente e até criminalmente, dependendo da ilegalidade cometida”, explica o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

Os estabelecimentos terão o prazo de 10 dias para apresentar defesa. Só neste ano, o Procon Pernambuco já fiscalizou 37 estabelecimentos, tendo interditado 17. Na sua maioria, os estabelecimentos interditados atuam como correspondentes bancários, os quais não possuem a autorização do Banco Central do Brasil. 

Em casos de denúncias, o consumidor pode procurar o órgão através do 0800.282.1512, por e-mail denuncia@procon.pe.gov ou por Whatsapp (81) 3181.7000.

O Procon Pernambuco planeja uma ação para frear alguns dos principais problemas referentes à precificação de produtos, em especial alimentos e bebidas, em estabelecimentos do estado. Diante do aumento no valor da cesta básica, que já impacta mais do que a metade do salário mínimo, o órgão acredita que a intervenção pode diminuir a impressão final ao consumidor, sobretudo dos mais pobres.

A ideia é uma fiscalização para mapear e penalizar estabelecimentos com preços abusivos, e aqueles com irregularidades no armazenamento e refrigeração de alimentos, que podem impactar na qualidade da segurança alimentar. A iniciativa deve ser realizada junto ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e à Polícia Civil.

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“Vamos instalar imediatamente um procedimento administrativo de fiscalização pelo Procon, comunicado também ao Ministério Público, que vai participar conosco, e vamos chamar aqueles segmentos onde se observa evidente abuso (de preços); aqueles que estão praticando delitos, como vender produtos vencidos ou desligar as máquinas dentro das gôndolas do supermercado, das lojas de supermercado, vendendo produtos, muitas vezes, descongelados”, afirmou o secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico ao LeiaJá.

A declaração foi feita após reunião privada entre o chefe da pasta e representantes do MPPE, da Delegacia do Consumidor e das Associações Pernambucanas de Supermercados (Apes) e de Atacadistas e Distribuidores (Aspa). O objetivo da reunião foi entender se há dificuldades no setor e apresentar propostas de ações que possam minimizar os impactos desses aumentos no bolso da população.

“As medidas têm que ser pensadas da indústria ao abastecimento, até chegar aos supermercados, onde acontece a venda final do produto. Vejo essa situação não apenas no setor de alimentos e bebidas, mas também nos demais setores, diante dos aumentos da energia elétrica e dos combustíveis, isso requer que se eleve o custo desses produtos. A maior dificuldade do setor é o aumento dos produtos (preço inicial para venda). O custo operacional tem se refletido no produto”, explicou José Alves, presidente da Apes, quando perguntado pela reportagem sobre uma forma de intermediar interesses da oferta e da demanda.

Ainda de acordo com o representante do Procon, o secretário Pedro Eurico, outras reuniões sobre o tema estão sendo ajustadas. Há interesse em convidar ao debate a indústria estadual, indústrias de outros estados, e representantes do setor de distribuição do milho, que impacta diretamente no custo final do frango. Também deverão integrar o comitê empresas atacadistas, que têm chegado com força ao estado.

“A gente tem estabelecido a pesquisa entre o preço mínimo e o preço máximo, no levantamento que a gente faz de 27 produtos. A gente trabalha a questão do preço médio também. Vamos avançar mais e chamar a Secretaria da Fazenda, que já tem um aplicativo nessa linha. Queremos identificar onde comprar mais barato para orientar a população. Quais são os problemas? Como identificar na cadeia produtiva, na indústria, na distribuição ou no atacado e varejo, um mecanismo que favoreça a possibilidade de a gente reduzir custos e ter mais controle sobre, principalmente, os produtos da cesta básica? A gente quer reduzir o custo inflacionário, porque com a inflação, só quem perde são os pobres”, continuou Pedro Eurico.

Uma outra preocupação da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos é a insegurança alimentar da população. Além dos altos preços, os órgãos notam, também, um aumento no consumo de alimentos vencidos ou de má qualidade, que geralmente chamam a atenção de quem está com o orçamento mais apertado.

“A insegurança alimentar é uma questão gravíssima do país inteiro e nós temos mais de 20 milhões de pessoas em situação de fome. Consequentemente, a gente tem que se preocupar em como estabelecer no estado mecanismos de acompanhamento e controle. Notamos, através do Procon, que há comercialização de produtos vencidos, especialmente em carnes, embutidos, frango; o que é um crime contra a população. A população, muitas vezes, na intenção de comprar mais barato, compra produtos estragados”, finalizou o responsável.

O Procon Pernambuco divulgou nesta quinta-feira (14), que a Celpe é a empresa pernambucana que os consumidores mais reclamaram dos serviços. Entre os problemas apontados, as pessoas relataram mais sobre as cobranças abusivas ou indevidas feitas pela companhia.

O Banco Bradesco aparece em segundo lugar, sendo o empréstimo a principal reclamação - em terceiro lugar está a Compesa.

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“Com 52 unidades espalhadas pelo estado, nosso objetivo é sempre garantir para o consumidor pernambucano um ótimo serviço para que ele possa resolver seus casos com tranquilidade”, ressalta a Gerente de Atendimento, Thamires Lima. 

O Procon-PE orienta que para ter um atendimento junto ao órgão, o consumidor deve realizar o agendamento através do site. 

Para comparecimento, o consumidor deve apresentar a carteira de identidade, CPF e o comprovante de residência, além de levar documentos que possam comprovar a reclamação, como nota fiscal, ordem de serviço, fatura, comprovante de pagamento, contrato, entre outros. 

Para mais informações, o órgão disponibiliza os seguintes canais de comunicação: telefone: 0800 282 1512; WhatsApp 3181.7000; e-mail: atendimento@procon.pe.gov.br; instagram: @proconpe.

Resposta

Por meio de nota, a Neoenergia Pernambuco afirmou "que o ranking divulgado pelo Procon Pernambuco tem como referência números absolutos, sem considerar a quantidade de clientes atendidos e a procedência das reclamações. A companhia destaca que as 58 queixas registradas pelo órgão representam 0,0015% do universo de mais de 3,8 milhões de consumidores. A concessionária informa, ainda, que mantém um canal de comunicação permanentemente aberto com o Procon Pernambuco para dirimir dúvidas e solucionar os casos relatados pelos consumidores".

De acordo com o balanço das fiscalizações do Procon Pernambuco, realizadas no período de 20 a 25 de setembro de 2021, o valor da cesta básica aumentou 1,91% no mês de setembro, indo de R$ 555,78 no mês de agosto, para R$ 566,40, impactando em 51,49% sobre o valor do salário mínimo do consumidor pernambucano. A pesquisa da Cesta Básica na Região Metropolitana do Recife (RMR) foi divulgada nessa quarta-feira (13).

Em comparação à pesquisa do Procon-PE realizada em setembro do ano passado (2020), a cesta básica custava R$ 449,22, o que impactava 42,99% no salário mínimo. De um ano para o outro, o aumento chega a ser de R$ 117,18, equivalente a 26,09%. Durante esse período, o leite em pó integral teve um aumento de preço de 84,34%. Cerca de 200 gramas do produto custava R$ 2,49 em 2020, mas esse ano passou para R$ 4,59. Outro destaque de sobrepreço foi o quilo do frango inteiro, que saiu de R$ 4,95 para R$ 8,89, apresentando um aumento de 79,60%.

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Para pesquisa de setembro de 2021, a equipe da gerência de fiscalização do Procon-PE avaliou 27 itens da cesta em 54 supermercados, entre alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal. Em comparativo do mês agosto para setembro, 17 produtos apresentaram aumento no valor, destacamos estes: açúcar cristal (39,91%), passou de R$ 2,28 para R$ 3,19; café em pó (29,53%), era R$ 3,59 foi para R$ 4,65; frango inteiro (27,18%) custava R$ 6,99, agora chega ao valor de R$ 8,89. Já dos 5 itens que apresentaram uma redução do valor, tivemos: feijão mulatinho ou carioca (-17,44%), custava R$ 4,79 e agora custa R$ 4,78; o quilo da cebola (-17,75%) reduziu de R$ 1,69 para R$ 1,39; e a carne bovina de segunda (-6,67%), foi de R$ 19,80 para R$ 18,48. Já cinco produtos continuaram com o mesmo valor.

Vale destacar que, conforme apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em setembro deste ano dispõe do maior resultado desde o início do Plano Renal, há 27 anos. Em setembro de 2020, o resultado havia sido de 0,64%, para esse ano, ele chega a 1,16%. O aumento do IPCA também afetou no Grande Recife, onde neste mês atingiu 1,10%, representando o maior índice do ano. O IBGE ressalta que dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados por eles, oito tiveram alta em setembro. O grupo de alimentação e bebidas chegam com aumento de 1,02%.

Além da Região Metropolitana do Recife, a pesquisa é realizada nos municípios de Goiana, Vitória do Santo Antão e Gravatá. Entre as cidades, o menor valor da cesta básica foi encontrado em Vitória, na Zona da Mata do Estado, por R$ 518,08. No site do Procon-PE é possível identificar uma listagem com estabelecimentos e endereços onde o produto poderá ser encontrado com um preço mais acessível, basta acessar o site do órgão: www.procon.pe.gov.br.

O Facebook foi notificado pelo Procon paulista nesta quarta-feira, 6, para prestar esclarecimentos pelo apagão de mais de 7 horas dos aplicativos da empresa ocorrido na última segunda-feira, 4. A pane afetou a comunicação de usuários em todo o mundo, incluindo aqueles do Instagram e WhatsApp.

O órgão de defesa do consumidor do brasileiro espera que a companhia fundada por Mark Zuckerberg também explique o que foi feito para reestabelecer os apps e para minimizar o impacto sobre os usuários. Também deverá ser informado quantas pessoas foram impactadas no Estado paulista, assim como o horário de início e de término do apagão.

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"Muitos usuários tiveram prejuízos em razão da pane e consequente prestação deficiente do serviço. O consumidor que se sentiu prejudicado deve aguardar a resposta da empresa e a análise do Procon-SP, que definirá a eventual responsabilidade do Facebook", explica Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP.

Na noite de terça-feira, 5, o Facebook descartou que o apagão tenha sido causado por um ataque hacker, mas não deu explicações públicas sobre o que ocorreu, citando apenas que se tratou de uma mudança incorreta nas configurações dos servidores da empresa. A companhia negou que informações de usuários tenham sido vazadas nesse ínterim.

Em nota ao Estadão, o Facebook avisa que está ciente da importância de seus serviços para a sociedade e que irá prestar esclarecimentos às autoridades: "Sabemos da importância de nossos produtos e serviços para pessoas e empresas. Trabalhamos arduamente para restaurar o acesso a nossos aplicativos o mais rápido possível, o que ocorreu em algumas horas. Estamos à disposição para prestar esclarecimentos a autoridades", declarou.

O Procon do Jaboatão dos Guararapes divulgou, nesta quinta-feira (30), pesquisa de variação de preço dos itens mais consumidos pela população nos principais supermercados do município. O levantamento, realizado nos dias 20, 27 e 28 de agosto, constatou pequeno aumento de 0,56% no valor médio da cesta quando comparado com a análise realizada no último mês de agosto.

A média verificada dos preços da cesta básica no período foi de R$ 2801,83. Em relação ao mesmo período do ano anterior, constatou-se elevação na média geral da cesta básica na ordem de 20,73%.

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Encabeçam a lista dos produtos com maior variação de preços do pão francês (17,5%), da lã de aço (17,4%), da batata inglesa (16,9%), do óleo de soja (15%) e do sabão em pó (12,4%). O valor da dúzia de ovos comercializado no município chega a R$11,29, podendo ser encontrado, também, por R$ 6,75. Já no caso do quilo do tomate, a diferença é igualmente significativa - vai de R$ 8,99 a R$ 1,49 -, bem como o do quilo da salsicha avulsa, cujo preço varia entre R$ 8,49 e R$ 14,99.

Entre os produtos que tiveram a menor variação de preço estão o quilo do açúcar cristal (15%), o pacote de biscoito maisena (27%) e o quilo da margarina (29%).

*Da assessoria de imprensa

A partir desta segunda-feira (20) até o dia 30 de setembro, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Recife (Procon) liberou cadastro para MEIs, micro e pequenas empresas participarem do Mutirão de negociação de débitos. As dívidas vencidas serão negociadas entre os dias 4 e 8 de outubro.

Voltado ao Microempreendedor Individual (MEI) e empresas de micro e pequeno porte do Recife, o cadastro para a negociação de débitos com a Prefeitura, como IPTU e ISS, com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), operadoras de telefonia -Tim, Claro e Oi-, e com os bancos do Nordeste e Santander é feito através do site.

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Em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Pernambuco (Sebrae-PE), também serão realizadas palestras e oficinas durante o período de negociações. As capacitações e consultorias serão sobre educação e gestão financeira, e de administração do negócio. 

As palestras ocorrem de forma online e requer inscrição prévia na loja Sebrae

Confira programação das palestras:

Educação financeira - 27/09 - 19h;

Controles financeiros-  29/09 - 19h;

Formação de preço de venda - 06/10 - 19h;

Ferramentas digitais para gestão financeira - 08/10 - 19h;

Planejamento financeiro - 13/10 - 19h.

Educação financeira - 15/10 - 19h

O Dia do Cliente, celebrado nesta quarta-feira (15), mobiliza marcas de diversos segmentos. Na semana da comemoração, as empresas costumam oferecer promoções, produtos, sorteios ou até mesmo brindes. Para garantir que a data também seja marcada por bons hábitos, de acordo com as recomendações do Código de Defesa do Consumidor (CDC), o Procon Pernambuco apresenta algumas dicas. Confira:

Propaganda Enganosa:

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Uma das práticas mais comuns nas relações de compra e venda, a propaganda enganosa desobedece o artigo 37 do CDC, que visa coibir a prática. Exija que o produto comprado seja exatamente igual ao anunciado.

Nota Fiscal:

Seguindo o artigo 6 do CDC, a informação sobre o produto deve ser adequada e clara. Dessa forma, a emissão da nota fiscal é obrigatória, além de ser um documento comprobatório de que o produto ou serviço foi comprado naquele estabelecimento comercial.

Em caso de perda, o estabelecimento não é obrigado a fornecer a segunda via, apenas uma declaração. Para aqueles que informarem o CPF na nota, é possível ter acesso a 2º via da nota na sede da Secretaria da Fazenda (SEFAZ).

Limite mínimo no cartão:

No artigo 39, do inciso I, fica disposto que o comerciante não pode impor limites quantitativos. Portanto, é proibida a cobrança dos valores mínimos para compras no cartão de crédito ou débito.

Compras fora da loja física:

Em ocasiões nas quais as compras são virtuais ou por catálogo, o consumidor não pode experimentar nem verificar qual é o material usado na fabricação e nem tem como avaliar o produto em mãos. Apesar disso, o artigo 49 do CDC garante ao cliente o direito de arrependimento pela compra.

Amparado na lei, o comprador pode pedir a troca ou a devolução da mercadoria em sete dias, sem justificar os motivos e tampouco sofrer penalidade, contando a partir do recebimento do produto.

Contrato de Fidelização:

Conforme o artigo 10-B do CDC, o fornecedor não pode impor a assinatura de contrato de fidelização, colocando um prazo mínimo de permanência, como uma espécie de condição para prestação do serviço ou fornecimento do produto.

Crédito e Vendas à Prazo:

Com base no artigo 30, o fornecedor que oferece parcelamento ou financiamento de seus produtos ou serviços é obrigado a informar o valor do preço à vista; o total a prazo; a quantidade de parcelas; valor das parcelas; a taxa de juros mensal e a taxa de juros ao ano.

Promoções e Liquidações:

Nos casos de promoções e liquidações, a empresa é obrigada a divulgar o valor original do produto e o valor promocional, conforme consta no artigo 34.

Fale com o Procon

Em caso de desrespeitos a esses ou outros direitos previstos no CDC, o Procon-PE oferece atendimento presencial no órgão, é preciso realizar agendamento pelo site: www.proconpe.gov.br ou pelo email atendimento@proconpe.gov.br.

Para mais informações, também é possível entrar em contato através do 0800-282-1512, o Whatsapp (81) 3181.7000, e o por instagram: @proconpe. O consumidor ainda pode acessar o site do Governo Federal (https://www.gov.br/planalto/pt-br) para conferir o Código de Defesa do Consumidor por completo.

Um posto de combustível, localizado na avenida Barão de Souza Leão, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, foi interditado pelo Procon Pernambuco por praticar preço abusivo. Foi constatado pela equipe que naquele posto um dia antes, a gasolina foi vendida pelo valor de R$ 5, 79, já hoje o valor estava por R$ 6,29, um aumento de R$ 0,50.

Nesta quinta-feira (09), após a paralisação dos caminhoneiros, postos de combustíveis amanheceram lotados por motoristas temendo o desabastecimento. Com isso, o Procon-PE realizou entrega de notificações nos postos da Região Metropolitana do Recife, solicitando que seja apresentado ao órgão as notas fiscais e preços praticados na quarta (08) e quinta-feira (09), no prazo de 24h.

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O Secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, também esteve presente na ação e ressaltou o trabalho do órgão em defesa dos consumidores e tranquilizando os pernambucanos. “Nesse momento está tudo sob controle, não há motivos para essa corrida, os postos estão operando normalmente. Estamos na rua para verificar que nenhum fornecedor estará aplicando preços abusivos. Caso seja comprovado o aumento, o estabelecimento poderá responder administrativamente, além de ser interditado e de receber uma multa de até R$ 10 milhões”, comentou o secretário.

O consumidor que se sentir lesado pode levar a sua denúncia até o órgão através do Whatsapp 3181-7000, Telefone 0800 282 1512 e e-mail denuncia@procon.pe.gov.br.

O Procon-PE realiza, nesta quinta-feira (9), fiscalizações em postos de gasolina do Grande Recife para identificar possíveis aumentos nos preços da gasolina. Ilegal, a prática de preços abusivos costuma ocorrer quando há aumento de demanda. Desde a quarta-feira (8), postos de gasolina em todo o Estado têm comportado filas de consumidores atípicas —principalmente para o período de alta no preço dos combustíveis — em função das paralisações dos caminhoneiros, que ocorreram em 15 Estados diferentes nas últimas 24h.

Segundo registrado pelas equipes do LeiaJá, unidades no Centro do Recife e na Zona Sul já apresentam desabastecimento temporário, em virtude da grande procura. Os relatos acontecem simultaneamente à operação do Procon, que deve ter fim apenas na tarde desta quarta (9). Segundo informou o órgão, os postos serão notificados e têm até 24h para apresentar notas fiscais referentes às vendas dos últimos dois dias. Caso confirmada a presença de preços abusivos, o Procon tomará as medidas cabíveis legalmente.

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As equipes seguirão para a Imbiribeira, na Zona Sul; Avenida Norte, na Zona Norte; e Avenida São Miguel, na Zona Oeste. O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, acompanhará a operação na Zona Norte. Paralelamente, o Instituto de Pesos e Medidas (IPEM), também associado à SJDH, realizará fiscalização de qualidade dos combustíveis nas regiões citadas.

O Procon frisa que, na operação desta quarta (8), não serão realizadas interdições, apenas notificações preliminares para uma avaliação posterior da situação de cada estabelecimento.

Nesta quarta-feira (8), o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) retoma o mutirão de renegociação de dívidas no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR). O atendimento vai das 9h às 14h, na sede do órgão, localizada na Rua Francisco de Assis da Silva Teixeira, n° 362, bairro da Cohab.

“O nosso objetivo principal é ajudar os consumidores cabenses a voltar a ter crédito na praça e dar dignidade financeira a eles”, pontuou a gerente do Procon Cabo, Quesia Maria.

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Além de quitar débitos com condições especiais com a Celpe e Compesa, o IPTU atrasado também pode ser negociado para facilitar o pagamento dos moradores do município. Ao todo, 400 senhas serão distribuídas no mutirão.

Para participar, consumidores com dívidas vencidas no SPC e Serasa devem apresentar Carteira de Identidade, CPF e a documentação referente às dívidas.

Após ser pressionado pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a plataforma de vendas online Mercado Livre assinou um termo que visa combater e dificultar o comércio de produtos piratas no site.

O Mercado Livre assinou o guia Antipirataria, pertencente ao Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP) que integra o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). O documento foi elaborado pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon).

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A empresa precisou aderir às novas normas, depois de ser notificada pela Anatel na última semana, quando responsabilizava o Mercado Livre pela comercialização de produtos alternativos e falsificados presentes na plataforma.

Ao navegar pelo site da varejista, era muito comum se deparar com anúncios de jogos piratas, emuladores, DVDs falsificados, além de contas fantasmas para consoles, que burlavam a segurança dos videogames e ofereciam jogos abaixo dos preços oficiais.

De acordo com o Mercado Livre, desde janeiro de 2020, a equipe da plataforma investe tempo para reduzir o número de produtos piratas do site. Além disso, o site afirmou que foi realizado um investimento de US$100 milhões (R$516,78) no Programa de Proteção a Marcas (BPP) e que mais de 1,3 milhões de comercialização ilegais foram barradas.

A plataforma Mercado Livre foi fundada em 1999 e possibilitou que diversas pessoas pudessem comercializar produtos na Internet. No decorrer dos anos, o site conquistou maior popularidade entre os consumidores e em 2020, por conta da pandemia de Covid-19, a empresa ampliou seus negócios e criou o próprio serviço de entrega.

Durante a fiscalização do decreto de convivência com a Covid-19 nesse fim de semana, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) dispersou populares em quatro bairros da capital e vistoriou 40 estabelecimentos na Região Metropolitana do Recife (RMR). Sete bares foram autuados e quatro interditados pelo órgão.

Com apoio da Polícia Militar, as dispersões ocorreram no Morro da Conceição, Rua das Ninfas, Bomba do Hemetério e em Santo Amaro. Na sexta (27), o Bar do Chuveirão, no Córrego do Euclides, na Zona Norte do Recife, foi flagrado com mais de 200 pessoas e sofreu interdição tripla do Procon, Corpo de Bombeiros (CBMPE) e da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa).

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O responsável foi conduzido à delegacia e as mesas e cadeiras recolhidas pela Diretoria Executiva de Controle Urbano do Recife (Dircon). Em Olinda, a Venda de Seu Biu foi interditada com mais clientes do que o permitido pela determinação sanitária.

No sábado (28), o Garagem do Forte, em Paulista, foi interditado às 2h, por atender fora do horário limite. No domingo (29), o Espeto 360, no Porto da Madeira, Zona Norte do Recife, estava com clientes sem máscara e não apresentou alvará dos Bombeiros, nem licença da Apevisa.

“É fato que a maioria dos estabelecimentos vêm cumprindo com o que prevê o decreto, mas para os que insistem em continuar burlando as medidas, as fiscalizações seguem sendo intensificadas e irá punir com autuação, multa e até interdição, dependendo de cada caso”, detalha o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

Também foram autuados por desrespeito às normas da Covid-19 o Boteco do Villa, em Jardim Maranguape; o Preto Bar, em Campo Grande; o Boteco 39, no Arruda; o Empório Sertanejo, no Espinheiro; e os estabelecimentos Cavallotti Beer & Burguer e o Caldinho do Dogão, em Olinda.

Segundo levantamento da entidade, mais de 1.671 estabelecimentos foram visitados em cumprimento do decreto. Desses, 389 foram autuados e 106 interditados.

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