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A FGV Conhecimento organiza o Concurso Público da Assembleia Legislativa do Tocantins, oferecendo 107 vagas. Cinco são para Procurador Jurídico, com salário de R$ 32.228,69; enquanto as outras 102 são para Policial Legislativo II, Técnico Legislativo e Analista Legislativo, com vencimentos variados. As inscrições vão até 18 de janeiro de 2024, no site da FGV Conhecimento.

As taxas de inscrição diferem por cargo, sendo R$ 215,00 para Procurador Jurídico e R$ 80,00 ou R$ 125,00 para os demais. O concurso inclui prova objetiva para todos, prova discursiva para áreas específicas, teste de aptidão física e outros estágios.

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No cargo de Procurador Jurídico, a Prova Objetiva está prevista para o dia 13 de abril de 2024, das 13h às 18h, e a Prova Discursiva, no dia 14 de abril de 2024, das 8h às 12h.

Para os cargos de Policial Legislativo II e Técnico Legislativo (nível médio), a Prova Objetiva está marcada para 14 de abril de 2024, das 8h às 12h. No caso de Analista Legislativo (nível superior), a Prova Objetiva abrangerá todos os cargos/áreas, enquanto a Prova de Redação será aplicada exclusivamente nas áreas de Revisão, Jornalismo e Técnico Jurídico, no mesmo dia, das 14h às 19h.

As provas ocorrerão em diversas cidades do Tocantins em abril de 2024. Detalhes e atualizações estão disponíveis no site da FGV Conhecimento. Dúvidas podem ser enviadas para concursoaleto@fgv܂br.

O concurso público é uma das formas mais procuradas para quem procura estabilidade e crescimento dentro da vida profissional. São inúmeras chances disseminadas pelo Brasil

O LeiaJá juntamente com o Vai Cair na OAB separou uma lista para você. Confira:

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Ministério Público de Pernambuco

Vagas: 15 vagas

Cargos: variados

Remuneração: inicial de R$ 30.404.42

Edital

Conselho Regional de Enfermagem (Coren - ES)

Vagas: 1

Cargo: Advogado

Remuneração: de R$ 2.191,65 a R$ 7.550,64

Inscrição: de 8 a 23 de janeiro de 2024, até às 18h, exclusivamente via internet, no site do IDESG

Edital

Prefeitura de Mogi das Cruzes (SP)

Vagas: 1

Cargo: Procurador Jurídico 

Remuneração: R$ 9.619,78.

Inscrição:  do dia 13 de dezembro de 2023 até às 23h59 do dia 18 de janeiro de 2024, no site da organizadora 

Edital

Prefeitura de São Simão (GO)

Vagas: 2

Cargo: Procurador Jurídico 

Remuneração: R$ 7.380,00

Inscrição:  de 3 a 25 de fevereiro de 2024, no site da Consesp Concursos.

Edital de retomada 

Prefeitura de Marília (SP)

Vagas: 1

Cargo: Procurador Jurídico 

Remuneração: R$ 5.044,42

Inscrição: 11 de dezembro de 2023 até às 23h59 do dia 17 de janeiro de 2024, exclusivamente via internet por meio do site da Fundação Vunesp 

Edital de reabertura 

 

Desde a saída de Augusto Aras do cargo de Procurador-geral da República (PGR), no dia 26 de setembro, o cargo vem sendo ocupado por uma cúpula formada pela subprocuradora Elizeta de Paiva Ramos e a vice Ana Borges Coelho do Santos. No entanto, esta sexta-feira (3), já se soma o total de 40 dias sem que o presidente Lula (PT) escolha um nome para ocupar a principal cadeira da PGR, chamando a atenção de personagens políticos e especialistas. Esse já é o maior período que o cargo esteve vago em todo o período da redemocratização. 

Segundo a cientista política e professora universitária, Luciana Santana, apesar de haver uma certa ansiedade para que a indicação seja feita, a demora não interfere nos trabalhos e na independência do órgão.

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“Claro que o adequado, e o mais desejado, é que a gente já tivesse essa indicação, até para entender um pouco sobre os rumos futuros, em relação às denúncias, a qualquer desses [casos] que venham a chegar na PGR”, ponderou a especialista. 

Lista tríplice 

Procedimento utilizado desde 2001, a lista tríplice é uma maneira pela qual os membros da PGR possam indicar três pessoas ao presidente da República. O processo de seleção de três nomes para este ano já aconteceu, e a PGR apresentou sua lista: José Adonis, Luiza Frischeisen e Mario Bonsaglia.

Questionada sobre a possível escolha da Lula, Luciana Santana avaliou que em um cenário ideal, o presidente pode seguir a lista tríplice e indicar um dos três nomes. 

“Pensando a questão da PGR como instituição de Estado. Como instituição em que os procuradores devam pensar o Estado antes de qualquer questão, antes de qualquer posição política. Mas a gente sabe que a vida como ela é não é bem assim. E aí claro, considerando os episódios que o PT teve em outros momentos. São compreensíveis, do ponto de vista político, determinadas escolhas, no sentido de tentar também uma certa tranquilidade para governar", ressaltou.   

Outros nomes  

Além das subprocuradoras que já compõem a cúpula interina da PGR, outros nomes já chegaram a ser pensados e especulados, como o caso de Paulo Gonet, atual vice-procurador-geral eleitoral, e de Antônio Carlos Bigonha, subprocurador-geral da República.

“São os favoritos, mas a gente tem outros nomes cotados, e claro, depende muito da relação que esses procuradores têm tido com o próprio Lula nos últimos anos. Isso acaba sendo, do ponto de vista político, até estratégico para evitar que você tenha episódios, como a gente teve no caso da Dilma, em que você esteve ali uma [relação de interesses], e até o próprio PT”, observou a cientista. 

“Enfim, acho que isso tem um fator político por trás, e por isso que o Lula tem até pensado mais para definir quais seriam esses nomes”, finalizou a docente.

A Procuradoria Geral do Estado de Sergipe publicou o edital para o concurso de procurador do estado. São cinco vagas e o salário será de R$ 17.198,18.

O certame exige curso superior em direito, além de registro na OAB. A carga horária de trabalho será de 30 horas semanais. O valor da inscrição será de R$ 200,00 e quem quiser solicitar isenção tem de 9 a 18 de agosto. 

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O concurso será realizado em três etapas, provas objetivas, provas discursivas e avaliação de títulos. A primeira fase será realizada em 19 de novembro e serão cobradas 100 questões. Já a prova discursiva acontece em 7 de janeiro de 2024. 

As inscrições vão de 4 de setembro até 3 de outubro no site da banca organizadora

A faculdade de Direito oferece diversas opções de atuação para o profissional, que pode ocupar também cargos através de concursos públicos. São muitos editais abertos, com oportunidades pelo Brasil.

O LeiaJá preparou uma lista com sete concursos com vagas abertas na área de Direito em diversas funções para ajudar na procura do seu emprego, seja no Nordeste, Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Confira:

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Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - TJAL

Vagas: não informado

Cargo: outorga de delegações de notas e registros

Remuneração: não informado

Inscrição: até às 23h59 do dia 4 de julho, pelo site da Vunesp

Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), em Curitiba - PR e em Brasília - DF

Vagas: 28

Cargo: advogado

Remuneração: R$ 10.548,70

Inscrição: até às 23h do dia 19 de julho, pelo site da organizadora

Prefeitura de Rio Branco e Instituto de Previdência do Município de Rio Branco - RBPREV, Acre

Vagas: 5

Cargo: procurador municipal e procurador jurídico previdenciário

Remuneração: R$ 7.134,93 a R$ 18.840,00

Inscrição: até às 23h59 do dia 19 de junho, pela organizadora

Prefeitura de Nova Andradina - MS

Vagas: 2

Cargo: Procurador Municipal

Remuneração: R$ 3.309,83

Inscrição: até 23h59 do dia 13 de julho de 2023, pelo site da FAPEC

Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região - SP

Vagas: 57

Cargo: estagiário de direito

Remuneração: R$ 1.212,00

Inscrição: até às 12h de 26 de junho, via internet

Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo (TJM - SP)

Vagas: 12

Cargos: escrevente técnico judiciário, técnico em comunicação e processamento de dados judiciário; analista de sistemas judiciário e contador jurídico

Remuneração: de R$ 5.480,54 a R$ 8.035,86

Inscrição: até às 23h59 do dia 25 de julho de 2023, no site da Vunesp

Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ - PR)

Vagas: não informado

Cargos: estágio na Secretaria da 1ª Vara Criminal de Arapongas

Remuneração: R$ 1.576,26

Inscrição: até às 23h59 do dia 23 de junho, pelo TJPR

O juiz Raphael Ernane Neves, da 1ª Vara de Registro, no interior paulista, absolveu o procurador municipal Demétrius Oliveira de Macedo, que espancou a chefe Gabriela Samadello Monteiro dentro da Prefeitura de Registro em 20 junho de 2022. O magistrado reconheceu que Demétrius é inimputável - quando um investigado não pode ser responsabilizado pelo crime cometido - após ele ser diagnosticado com esquizofrenia paranoide.

Como 'medida de segurança', foi aplicada ao procurador uma internação em hospital de custódia por três anos. Demétrius já está internado provisoriamente. Na sentença assinada nesta quarta, 14, o juiz Raphael Ernane Neves destaca a 'periculosidade' do procurador e pondera sobre a necessidade de se manter Demétrius segregado para que continue seu tratamento 'em ambiente de custódia adequado'.

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Demétrius foi denunciado por tentativa de feminicídio, coação do curso do processo e injúria. O magistrado entendeu que o cometimento dos crimes era evidente - ponderou, por exemplo, que Demétrius 'tomou contra vítima comportamento que tendia a lhe ceifar a vida'. No entanto, o juiz destacou que, por mais que reconhecido o episódio, o procurador não pode ser responsabilizado penalmente, 'porque não é culpável'.

"O caso, então, é de absolvição imprópria, uma vez que o réu somente se defendeu argumentando não ser capaz de entender o caráter ilícito do fato, tendo efetivamente demonstrado, por perícia médica, que realmente não poderia ser responsabilizado com a resposta própria dos tipos legais que foram reconhecidos como por ele praticados", anotou o juiz.

Ao longo do processo o procurador municipal foi examinado por cinco médicos. Em março, peritos do Instituto de Medicina Social e Criminologia de São Paulo (Imesc) atestaram que o procurador apresenta quadro de esquizofrenia paranoide. O documento diz que a doença psiquiátrica que acomete Demétrius 'prejudica sua capacidade crítica e pragmatismo'. "Tais sintomas que estavam presentes à época dos fatos permitem concluir que a capacidade de entendimento encontrava-se prejudicada, enquanto a capacidade de determinação restava abolida", registra o texto.

A avaliação final foi a de que o procurador é inimputável. Os médicos responsáveis pela avaliação recomendaram que o procurador fosse internado por, no mínimo, três anos - sugestão encampada por Raphael Ernane Neves.

A inimputabilidade é prevista no Código Penal. "É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento", estabelece o texto.

As agressões cometidas por Demétrius se deram no dia 20 de junho de 2022 e foram registradas em vídeo. Ele derruba a procuradora-geral de Registro, dá socos e pontapés nela e ainda a chama de 'vagabunda' e 'puta'. Outras servidoras tentaram conter o procurador. Uma delas acabou empurrada com violência contra uma porta.

Demétrius foi preso dias depois, localizado em uma clínica de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. No mesmo dia, ele foi denunciado pelo Ministério Público estadual por tentativa de feminicídio, injúria e coação no curso do processo.

Os promotores de Justiça Ronaldo Pereira Muniz e Daniel Porto Godinho da Silva denunciaram o procurador, narrando que ele, com 'evidente intento homicida, tentou matar' Gabriela, 'por intermédio de violentos golpes desferidos principalmente contra a cabeça' da chefe, 'apenas não se consumando o delito por circunstâncias alheias à vontade do agente'.

COM A PALAVRA, O CRIMINALISTA ALBERTO ZACHARIAS TORON, QUE REPRESENTA A PROCURADORA ESPANCADA

"A absolvição do Procurador do Município de Registro que brutal e covardemente agrediu sua colega é, na verdade, o resultado do reconhecimento da sua inimputabilidade. Por isso, ele será submetido à internação em manicômio judiciário pelo prazo mínimo de 3 anos. Isso atende perfeitamente os reclamos da acusação e da própria vítima."

O Ministério Público do Trabalho (MPT) está autorizado a realizar um novo concurso público para o cargo de procurador do trabalho. A informação apareceu no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (29) com a ata da 273ª sessão ordinária realizada no dia 25 de maio.

O 23º concurso do MPT está em processo de formação de comissão organizadora para definição de vagas e cronograma do certame.

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Para ser procurador ou procuradora do Ministério Público do Trabalho é preciso ter formação superior em Direito e, pelo menos, três anos de experiência no ramo.

A Prefeitura de Natal, no Rio Grande do Norte, está com um concurso público aberto que dispõe de cinco vagas com contratação imediata e para formação de cadastro reserva para o cargo de procurador. A remuneração oferecida é de R$ 21,7 mil.  

Para concorrer ao cargo, é necessário que o candidato tenha formação em direito e registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Os procuradores do município atuarão na defesa judicial e extrajudicial do município, representando Natal em ações e prestando consultoria jurídica.

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As inscrições estarão abertas até o dia 24 de maio, através do site do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). Será cobrada uma taxa de inscrição no valor de R$ 150,00.

Os candidatos serão avaliados mediante a realização de prova objetiva, prova discursiva e avaliação de títulos. A prova objetiva está prevista para acontecer no dia 16 de julho. Já a prova discursiva será realizada posteriormente, para aqueles que forem aprovados na prova objetiva.

Os candidatos também passarão por uma avaliação de títulos, de caráter classificatório, que levará em consideração a formação acadêmica e a experiência profissional na área. De cordo com o edital, o certame também disponibiliza vagas reservadas para candidatos negros e pessoas com deficiência.

Um novo procurador da República vai assumir a investigação sobre o plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) para sequestrar o senador Sérgio Moro (União-PR).

Depois de pedir o arquivamento do inquérito na esfera federal e sugerir a transferência do caso para o Ministério Público de São Paulo, o procurador José Soares foi substituído pelo colega Adrian Pereira Ziemba.

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Ao manter a investigação na Procuradoria em Curitiba, a 2.ª Câmara de Coordenação e Revisão Criminal do Ministério Público Federal (MPF) deixou expresso que Soares poderia pedir, 'com fundamento em sua independência funcional, a designação de outro membro' do MPF para conduzir o inquérito.

O pedido dele também foi negado pela juíza Gabriela Hardt, substituta na 9.ª Vara Federal Criminal de Curitiba.

A investigação começou no início de fevereiro, depois que um ex-integrante da facção jurado de morte delatou o plano. Os próximos passos incluem a tomada de depoimento dos suspeitos presos e a perícia nos celulares, computadores e documentos apreendidos na Operação Sequaz.

O procurador responsável inicialmente pelo inquérito defendeu que o caso deveria ser remetido para São Paulo porque o plano foi descoberto pelo Ministério Público do Estado. Ele também afirmou que os crimes investigados devem ser processado na Justiça estadual.

Por enquanto, o entendimento do MPF e da Justiça Federal no Paraná é que a transferência seria prematura.

Os peritos do Instituto de Medicina Social e Criminologia de São Paulo (Imesc) atestaram que o procurador municipal Demétrius Oliveira de Macedo - que espancou a chefe Gabriela Samadello Monteiro dentro da Prefeitura de Registro em 20 junho de 2022 - apresenta quadro de esquizofrenia paranoide.

De acordo com o laudo, o procurador é considerado inimputável - ou seja, não pode ser responsabilizado pelo crime cometido. Os médicos responsáveis pela avaliação recomendam que ele seja internado por, no mínimo, três anos.

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Segundo o laudo de 17 páginas subscrito pelos peritos Luiz Felipe Rigonatti, Patricia A. P. Cardoso e Elcio Rodrigues da Silva, a doença psiquiátrica que acomete o procurador "prejudica sua capacidade crítica e pragmatismo'.

"Tais sintomas que estavam presentes à época dos fatos permitem concluir que a capacidade de entendimento encontrava-se prejudicada, enquanto a capacidade de determinação restava abolida", registra o texto.

O documento elaborado a pedido do juízo da 1ª Vara Judicial de Registro, no Vale do Ribeira, 190 quilômetros da capital paulista, foi juntado na terça-feira, 14, ao processo a que o procurador responde por tentativa de feminicídio. A perícia foi realizada no dia 12 de dezembro de 2022.

As agressões cometidas por Demétrius se deram no dia 20 de junho de 2022 e foram registradas em vídeo. Ele derruba a procuradora-geral de Registro, dá socos e pontapés nela e ainda a chama de 'vagabunda' e 'puta'. Outras servidoras tentaram conter o procurador. Uma delas acabou empurrada com violência contra uma porta.

Demétrius foi preso dias depois, localizado em uma clínica de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. No mesmo dia, ele foi denunciado pelo Ministério Público estadual por tentativa de feminicídio, injúria e coação no curso do processo.

Os promotores de Justiça Ronaldo Pereira Muniz e Daniel Porto Godinho da Silva narraram que o procurador, com 'evidente intento homicida, tentou matar' Gabriela, 'por intermédio de violentos golpes desferidos principalmente contra a cabeça' da chefe, 'apenas não se consumando o delito por circunstâncias alheias à vontade do agente'.

Aos médicos responsáveis pelo laudo psiquiátrico, Demétrius comentou sobre o dia do crime. Segundo ele, na ocasião, Gabriela estava conversando com um outro servidor, 'dizendo para prestar outros concursos'. O procurador disse ter achado 'que a conversa era para ele, que ele não era bem-vindo no ambiente'.

"Então sentiu muita raiva e a agrediu", descreve o laudo. "Uma outra funcionária os separou, mas ainda estava com muita raiva, se desvencilhou e a agrediu de novo. Parou de a agredir sozinho, não sabe o motivo. Começou a dizer palavrões."

Segue o laudo. "Acredita que estava sendo vítima de assédio moral. Já tinha feito denúncia ao prefeito, que não tomou nenhuma atitude. A noiva dizia para ele se concentrar no trabalho. Achou que a agressão seria uma forma de resolver o problema. Acredita que agiu de forma instintiva para se defender."

O procurador ainda disse aos médicos que agora "entende que foi um equívoco', 'mas não sente que deveria estar em tratamento médico, hoje ou à época". Atualmente, o procurador está custodiado no Centro de Detenção Provisória de Taiúva, no interior de São Paulo. Lá faz uso de medicações diariamente. Aos peritos que o avaliaram, o procurador disse "não ter nenhum transtorno mental".

O juiz Raphael Ernane Neves, da 1ª Vara de Registro, no Vale do Ribeira, em São Paulo, marcou para o dia 12 perícia psiquiátrica do procurador municipal Demétrius Oliveira de Macedo, réu por espancar a procuradora-chefe Gabriela Samadello Monteiro de Barros dentro da prefeitura em junho passado. O procedimento será realizado a pedido da defesa de Demétrius, que ingressou com um incidente de insanidade mental na Justiça. Os advogados do procurador de 34 anos sustentam que ele sofre de uma doença psiquiátrica, com surtos psicóticos, e precisa de tratamento.

Quando foi preso, três dias depois de agredir sua chefe na Procuradoria Municipal, Demétrius foi localizado em uma clínica médica em Itapecerica da Serra, região metropolitana de São Paulo. Alvo de prisão preventiva - sem data para acabar - o procurador está custodiado na Penitenciária de Tremembé, no interior paulista, enquanto responde à ação penal por tentativa de feminicídio, injúria e coação no curso do processo. O criminalista Alberto Zacharias Toron atua no processo como assistente da acusação.

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No último dia 23, a Justiça negou um pedido da Ordem dos Advogados do Brasil para que Demétrius, que é advogado, fosse transferido para sala de Estado Maior da Polícia Militar em São Paulo. A avaliação do juiz Raphael Ernane Neves foi a de que a transferência não é necessária, uma vez que o procurador está em ala separada e "em instalações condignas com sua condição de advogado".

"A despeito de habitar com frequência o isolamento, em razão de seu comportamento arredio também amplamente noticiado, consoante também relatou a autoridade do estabelecimento, o demandado de regra permanece detido em local diferenciado, como lhe garante a distinção decorrente de seu grau como causídico. Nessa linha, sendo garantida a permanência em local condigno e separado, como no caso, tenho que respeitada a regra do art. 7º, V da lei 8.906/94, não havendo necessidade de se efetuar transferência de estabelecimento, menos ainda, de concessão de prisão domiciliar", ressaltou o magistrado no despacho de 23 de novembro.

Um dia antes, Demétrius teve um ataque de fúria na cela de isolamento do presídio, quebrando um lavatório e pratos de material plástico usados para sua alimentação. Com o estrado da cama ele quebrou o vidro da cela.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, o advogado responde a procedimentos apuratórios disciplinares "em razão de desobediência à ordem de servidor, falta de urbanidade com os colegas de cela, e por descumprir os deveres referentes à manutenção de higiene pessoal e da cela".

A defesa apresentou à Justiça laudo do famoso psiquiatra forense Guido Palomba indicando que Demétrius sofre de esquizofrenia paranóide, estando sujeito a surtos psicóticos e alucinações. Ao Estadão, o advogado do procurador chegou a sustentar que Demétrius possui doença psiquiátrica grave e incurável, que é causadora dos distúrbios que o levaram à prisão e que continuam se manifestando devido à falta de tratamento adequado.

O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro abriu inscrições para concurso destinado ao cargo de procurador do Ministério Público de Contas. Ao todo, serão ofertadas cinco vagas de nível superior e os profissionais selecionados terão uma remuneração de R$ 35.462,22.  

Interessados podem se inscrever até o dia 2 de dezembro, através do site da banca organizadora Cebraspe. A taxa de inscrição custará R$ 300.

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É necessário que os participantes possuam diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior de bacharelado em Direito, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), e comprovação do exercício de três anos, no mínimo, de atividade jurídica.

O processo seletivo será divido em quatro etapas, sendo elas prova objetiva, duas rodadas de prova discursiva, uma prova oral e avaliação de títulos. Para mais informações, confira o edital do certame.

Preso e colocado no banco dos réus por espancar a procuradora-chefe de Registo, Gabriela Samadello Monteiro de Barros, Demétrius Oliveira de Macedo voltou a receber salário de R$ 6,3 mil como procurador do município no Vale do Ribeira. De acordo com a Prefeitura, os vencimentos estão mantidos até que sobrevenha decisão da comissão do processo administrativo disciplinar ao qual o procurador responde.

A avaliação do grupo, com base em decisão do Supremo Tribunal Federal, foi a de que, 'o fato de o servidor público estar preso preventivamente não legitima a Administração pública a proceder a descontos em seus proventos'.

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A comissão que analisa a conduta de Demétrius é composta por servidores efetivos e foi constituída em 28 de junho, poucos dias após o procurador ser afastado do cargo. O PAD tem a previsão de ser concluído até o dia 18 de outubro, diz a Prefeitura de Registro.

"Os trâmites seguem os ritos legais, conforme a Lei Complementar 034/2008, que dispõe sobre o estatuto dos servidores públicos do município de Registro, garantindo os direitos constitucionais da ampla defesa e do contraditório", informou o órgão em nota.

De acordo com o portal da transparência de Registro, a remuneração líquida de Demétrius em agosto foi de R$ 5,4 mil. No mês anterior, a Prefeitura desembolsou R$ 13,1 mil para o procurador. Em junho, quando ocorreu a agressão, a remuneração líquida do procurador foi de R$ 11,8 mil.

A Prefeitura informou que o pagamento de junho foi feito proporcionalmente. Em julho, o procurador recebeu os honorários do mês de junho. Em agosto, recebeu o pagamento integral e sem honorários, com base em análise feita pela comissão.

Demétrius está preso desde o dia 23 daquele mês, quando foi localizado em uma clínica de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. No mesmo dia, ele foi denunciado por tentativa de feminicídio, injúria e coação no curso do processo.

Os promotores Ronaldo Pereira Muniz e Daniel Porto Godinho da Silva narraram que o procurador, com 'evidente intento homicida, tentou matar' Gabriela, 'por intermédio de violentos golpes desferidos principalmente contra a cabeça' da chefe, 'apenas não se consumando o delito por circunstâncias alheias a vontade do agente'.

O Ministério Público argentino deve pedir a prisão da vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, por supostamente ter cometido o crime de corrupção quando foi presidente do país entre 2007 e 2015. 

O procurador Sérgio Mola, que abriu a nona e última audiência de alegações de acusação, considerou que os acusados "traçaram um plano" que pretendia fraudar o Estado por meio da "discricionariedade na utilização dos fundos".

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O MP investiga se houve direcionamento e superfaturamento na concessão de obras públicas na província de Santa Cruz. Segundo o UOL, o Ministério Público aponta que a ex-presidente é líder de uma associação ilícita e a acusou de fraude contra o Estado - esses crimes podem resultar em uma pena de até 16 anos de prisão. 

A associação ilícita teria começado na presidência de seu marido, Néstor Kirchner, entre os anos de 2003 e 2007. Ele morreu em 2010. Uma carta divulgada no último domingo, que é assinada por mais de 500 prefeitos, expressou apoio à ex-presidente e afirmou que ela está sendo "vítima de perseguição judicial".

A Justiça de São Paulo aceitou nesta terça-feira, 28, a denúncia do Ministério Público do Estado contra o procurador municipal de Registro, no Vale do Ribeira, Demétrius Oliveira de Macedo, que espancou a procuradora-chefe Gabriela Samadello Monteiro de Barros dentro da prefeitura.

A decisão é do juiz Raphael Ernane Neves, da 1ª Vara de Registro, e torna o procurador réu por tentativa de feminicídio. Macedo foi preso preventivamente após um vídeo com as agressões vir a público. Ele terá dez dias para apresentar sua defesa prévia.

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"O Ministério Público apresentou descrição suficiente dos fatos criminosos relacionados à ofensa à integridade corporal", diz um trecho da decisão.

As agressões ocorreram no último dia 20, após a abertura de um processo disciplinar contra o procurador motivado pela agressividade no trabalho.

O episódio foi registrado em vídeo. Após derrubar Gabriela, ele dá socos e pontapés na procuradora, a quem é subordinado. Também a chama de "vagabunda" e "puta". Outras duas servidoras tentam conter Macedo. Uma delas é empurrada com violência contra uma porta fechada. A outra arrasta Gabriela para tentar afastá-la do agressor. O procurador só foi contido após a intervenção de outros funcionários que ouviram os gritos de socorro.

A procuradora registrou um boletim de ocorrência. Em um primeiro momento, o delegado Fernando Carvalho Gregório, do 1º Distrito Policial de Registro, não prendeu Macedo em flagrante. Com a repercussão do caso, a Polícia Civil pediu a prisão preventiva do procurador. Ele foi encontrado em um hospital psiquiátrico, em Itapecerica da Serra, na região metropolitana de São Paulo.

Antes de espancar a procuradora-geral de Registro, no Vale do Ribeira, Gabriela Samadello Monteiro de Barros, o também procurador municipal Demétrius Oliveira de Macedo vinha mostrando um comportamento violento no trabalho. Ele foi preso preventivamente após as agressões.

Mensagens trocadas entre Gabriela e a agente administrativa Thainan Maria Tanaka, que também trabalha na Secretaria Municipal de Negócios Jurídicos e Segurança Pública, indicam que os funcionários do setor tinham medo do procurador. Segundo as conversas, reveladas pelo G1, os servidores evitavam ficar sozinhos com Macedo.

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"Se não tiver ninguém na fala, a gente sai. E também para sempre ter testemunhas das coisas", sugere a procuradora-chefe. "Ficar depois do horário é perigoso também", acrescenta Thainan.

Em outro trecho, as duas relatam "ansiedade" e "pesadelos". "Hoje estou bem ansiosa. Eu estava com tremedeira", conta Gabriela.

As mensagens foram trocadas entre os dias 27 e 30 de maio. As agressões contra Gabriela ocorreram na segunda-feira, 20, após a abertura de um processo disciplinar contra o procurador motivado pela agressividade contra os colegas.

O episódio foi registrado em vídeo. Após derrubar Gabriela, ele dá socos e pontapés na procuradora, a quem é subordinado. Também a chama de "vagabunda" e "puta". Outras duas servidoras tentam conter Macedo. Uma delas é empurrada com violência contra uma porta fechada. A outra arrasta Gabriela para tentar afastá-la do agressor. O procurador só foi contido após a intervenção de outros funcionários que ouviram os gritos de socorro.

A procuradora registrou um boletim de ocorrência. Em um primeiro momento, o delegado Fernando Carvalho Gregório, do 1º Distrito Policial de Registro, não prendeu Macedo em flagrante. Com a repercussão do caso, a Polícia Civil pediu a prisão preventiva do procurador. Ele foi encontrado em um hospital psiquiátrico, em Itapecerica da Serra, na região metropolitana de São Paulo. O Ministério Público do Estado também entrou com uma denúncia contra o procurador municipal por tentativa de feminicídio.

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Após viralizar em um vídeo em que espanca a chefe dentro da Prefeitura de Registro, o procurador Demétrius Oliveira Macedo, de 34 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira (23) pela Polícia Civil de São Paulo. Na gravação feita por testemunhas na segunda (20), ele desfere socos e chutes enquanto xinga a procuradora-geral Gabriela Samadello de Barros. 

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A prisão preventiva foi decretada pela Justiça na tarde dessa quarta (22). O governador Rodrigo Garcia cobrou severidade para a continuidade da investigação. "Que a Justiça faça a sua parte agora e use contra ele todo o peso da lei. Agressor de mulher vai pra cadeia aqui em SP”, publicou nas redes sociais.

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 As agressões duram cerca de 20 minutos, de acordo com Gabriela. O caso foi registrado como lesão corporal. Demétrius alegou que perdeu a cabeça pois era vítima de assédio moral cometido pela chefe. 

A Polícia Civil de São Paulo pediu à Justiça nesta quarta-feira, 22, a prisão preventiva do procurador Demétrius Oliveira de Macedo, que agrediu brutalmente na segunda-feira, 20, a procuradora-geral da Prefeitura de Registro, Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39 anos, na segunda-feira, 20. Segundo o governo estadual, o delegado Daniel Vaz Rocha, do 1º Distrito Policial de Registro, solicitou a prisão na 1ª Vara Criminal do município, do interior paulista.

O caso foi registrado em um boletim de ocorrência ainda na segunda, como lesão corporal e desacato, mas não ocorreu prisão em flagrante na data. No momento, a procuradora ainda apresentava ferimentos e sangramento no rosto após os repetidos chutes, cotoveladas, socos e empurrões. Parte das agressões físicas e verbais foi registrada em vídeos por testemunhas.

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Dois dias após as agressões, o delegado identificou que o procurado "vem tendo sérios problemas de relacionamento com mulheres no ambiente de trabalho, sendo que, em liberdade, expõe a perigo a vida delas, e consequentemente, a ordem pública", segundo informações do governo. Os vídeos da agressão e o depoimento da procuradora-geral foram utilizados para fundamentar o pedido de prisão preventiva.

O governador Rodrigo Garcia (PSDB) anunciou o pedido de prisão nas redes sociais. "A agressão do procurador de Registro a uma colega não ficará impune. A Polícia Civil acaba de pedir a prisão do agressor Demétrius Macedo. Que a Justiça faça a sua parte e puna todo e qualquer covarde que agrida uma mulher", publicou.

Em depoimento à polícia, Gabriela contou acreditar que as agressões ocorreram por ter aberto uma proposta de procedimento administrativo contra Macedo, encaminhada à Secretaria de Administração, após ser procurada por uma funcionária sobre atitudes hostis no ambiente de trabalho. Na segunda-feira, horas antes do episódio de violência, uma publicação do Diário Oficial determinou a criação de uma comissão para apurar a situação.

Segundo o depoimento, o espancamento ocorreu no ambiente de trabalho por volta das 16h50 de segunda-feira. Primeiro, ela foi atingida por uma cotovelada e, mesmo após cair no chão, foi agredida em diversas partes do corpo, principalmente na região do rosto e da cabeça.

Na sequência, uma funcionária tentou conter as agressões e foi também empurrada e atingida. Outra procuradora chegou a intervir, enquanto a violência e insultos verbais seguiram, até que conseguiu resgatar Gabriela. Outros servidores teriam chegado ao local e conseguiram conter Macedo.

Em nota, a prefeitura manifestou "o mais absoluto e profundo repúdio aos brutais atos de violência realizados pelo procurador municipal contra a servidora"."A administração municipal está tomando as providências necessárias", destacou. "Os servidores da Procuradoria Geral Municipal e da Secretaria de Negócios Jurídicos receberão todo apoio necessário, inclusive acompanhamento psicológico."

A prefeitura de Registro determinou a suspensão preventiva por 30 dias do procurador. A decisão foi publicada no Diário Oficial da cidade na terça-feira, 21, e prevê ainda a suspensão do pagamento de vencimentos durante o período.

Segundo a legislação municipal, a suspensão pode ser prorrogada por mais 30 dias, se "houver necessidade de seu afastamento para apuração da falta a ele imputada". Em vídeo, o prefeito Nilton Hirota (PSDB) manifestou indignação com a agressão, que chamou de "execrável", e disse que vai tomar todas as providências necessárias, respeitando as orientações legais. "Vamos tomar todas as medidas dentro dos trâmites da lei, observando o Estatuto do Servidor."

A OAB/SP também anunciou ter determinado a instauração de ofício de representação contra o procurador e o início dos trâmites processuais "necessários à suspensão preventiva do acusado" do exercício da advocacia. Segundo a instituição, ele será notificado a comparecer e "manifestar-se a respeito dos fatos para deliberação pela Turma do TED competente, que deverá concluir o processo disciplinar no prazo máximo de 90 dias".

Já o Ministério Público de São Paulo designou dois promotores de Justiça para apurar o caso. "Os promotores contataram a vítima para orientá-la e colher os primeiros subsídios para a apuração dos fatos logo depois do episódio, que também é acompanhado pelo Núcleo de Gênero do Centro de Apoio Operacional Criminal (CAOCrim)", informou em nota.

O Estadão não conseguiu contato com o procurador.

A prefeitura de Registro, no interior de São Paulo, determinou a suspensão preventiva por 30 dias do procurador Demétrius Oliveira de Macedo, que agrediu brutalmente a colega de trabalho Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39 anos, procuradora-geral do município. A decisão foi publicada no Diário Oficial da cidade na terça-feira, 21, e prevê ainda a suspensão do pagamento de vencimentos durante o período.

O caso também foi registrado em um boletim de ocorrência na segunda-feira, 20, como lesão corporal e desacato. No momento, a procuradora ainda apresentava ferimentos e sangramento no rosto após os repetidos chutes, cotoveladas, socos e empurrões. Parte das agressões físicas e verbais foi registrada em vídeos por uma testemunha.

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Já a OAB/SP anunciou, em nota, que "tomou as providências disciplinares cabíveis, enfatizando que seguirá seu firme propósito no combate à violência contra a mulher, seja doméstica, seja em seu local de trabalho".

Segundo a legislação municipal, a suspensão pode ser prorrogada por mais 30 dias, se "houver necessidade de seu afastamento para apuração da falta a ele imputada". Em vídeo, o prefeito Nilton Hirota (PSDB) manifestou indignação com a agressão, que chamou de "execrável", e disse que vai tomar todas as providências necessárias, respeitando as orientações legais. "Vamos tomar todas as medidas dentro dos trâmites da lei, observando o Estatuto do Servidor."

Em depoimento à polícia, Gabriela contou acreditar que as agressões ocorreram por ter aberto uma proposta de procedimento administrativo contra Macedo, encaminhada à Secretaria de Administração, após ser procurada por uma funcionária sobre atitudes hostis do colega no ambiente de trabalho. Na segunda-feira, horas antes do episódio de violência, uma publicação do Diário Oficial determinou a criação de uma comissão para apurar a situação.

Segundo o depoimento, o espancamento ocorreu no ambiente de trabalho por volta das 16h50 de segunda-feira. Primeiro, ela foi atingida por uma cotovelada e, mesmo após cair no chão, foi atingida em diversas partes do corpo, principalmente na região do rosto e da cabeça.

Na sequência, uma funcionária tentou conter as agressões e foi também empurrada e atingida. Outra procuradora chegou a intervir, enquanto a violência e insultos verbais seguiram, até que conseguiu resgatar Gabriela. Outros servidores teriam chegado ao local e conseguiram conter Macedo.

Em nota, a prefeitura manifestou "o mais absoluto e profundo repúdio aos brutais atos de violência realizados pelo procurador municipal contra a servidora". "A administração municipal está tomando as providências necessárias", destacou. "Os servidores da Procuradoria Geral Municipal e da Secretaria de Negócios Jurídicos receberão todo apoio necessário, inclusive acompanhamento psicológico."

O Estadão não conseguiu contato com o procurador.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, partiu para cima do subprocurador Nívio de Freitas em discussão durante reunião do Conselho Superior do Ministério Público Federal desta terça-feira (24). A transmissão ao vivo foi interrompida após Aras ter batido na mesa e se levantando em direção à cadeira de Freitas. Outros integrantes se levantaram para impedir que o bate-boca se tornasse uma briga física. 

A discussão iniciou durante o debate sobre os critérios para a eleição dos membros das câmaras temáticas da PGR, responsáveis por orientações sobre casos que vão de combate à corrupção, direito indígena e meio ambiente. 

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O subprocurador discordou das regras demonstradas por Aras, iniciando o bate-boca com a PGR. “Eu gostaria que Vossa Excelência respeitasse a direção dos trabalhos. O conselheiro Nicolao está falando. Eu estou ouvindo. Vossa Excelência, respeite a direção dos trabalhos”, disse Aras, apontando o dedo. 

Em seguida, Nicolau pediu a palavra, Aras autorizou, mas disse que “eu só não posso admitir essa bagunça?”. “Bagunça? Mas Vossa Excelência também interferiu quando o colega estava falando. Então, se Vossa Excelência quer respeito, que me respeite também”, respondeu Freitas.

“Vossa Excelência não é digno de respeito”, disse Aras, que teve como resposta do subprocurador: “digo o mesmo de Vossa Excelência”.

Foi o momento que Aras bateu na mesa, se levantou e foi em direção ao colega. A transmissão foi interrompida, mas é possível ouvir Nívio dizer: “não chegue perto de mim”. 

Quando a transmissão retomou, Aras já estava de volta na sua cadeira e iniciou a votação.  Pouco depois a vice-procuradora-geral Lindôra Araújo afirmou que não havia necessidade “de tamanha violência” na discussão sobre a eleição das câmaras do MPF. 

“Estamos aqui em um colegiado tentando resolver a escolha de membros e de colegas para passar dois anos e da melhor maneira possível. Podemos seguir a votação sem nenhum desgaste”, advertiu. 

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