Tópicos | professora

Uma menina indiana de 12 anos foi agredida com 168 tapas de seus colegas de sala após ordem da professora. Tudo teria acontecido porque a garota não havia completado sua lição de casa. A violência ocorreu em uma das turmas do Instituto Residencial de Thandla, distrito de Jhabua, na região centro-norte do país.

Os pais da garota foram falar com o diretor da Instituição, que confirmou a agressão. Ele ainda admitiu que foi a professora quem pediu aos outros estudantes que lhe dessem uma punição por ela não ter cumprido os seus deveres como aluna.

##RECOMENDA##

O diretor, para a surpresa dos pais, destacou que o ocorrido não deve ser tão dramatizado, já que foram batidas leves e amigáveis. No entanto, os pais registraram um boletim de ocorrência contra a professora.

Da Ansa

Uma professora, que não teve o nome divulgado, foi presa, na última sexta-feira (12), suspeita de tentar asfixiar uma criança de dois anos. A creche fica localizada na cidade de São Sebastião do Caí, no Rio Grande do Sul. 

A agressão foi gravada pelas câmeras de segurança da instituição, que mostram a mulher pressionando um travesseiro sobre o rosto da menina. A ação só foi interrompida quando outras funcionárias entraram na sala.

##RECOMENDA##

A criança, que frequentava a creche há quatro dias, já apresentava sinais de desconforto e chorava ao ir para a instituição. Os maus-tratos foram flagrados por uma funcionária, que informou a direção da escola. Após a denúncia, a diretora verificou as imagens das câmeras de segurança e registrou a agressão na delegacia.

Os pais da menina foram surpreendidos com a notícia. Em entrevista ao G1, o pai pede para que a professora seja punida para que mais crianças não venham sofrer agressões. "Só quero que a justiça seja feita, que isso não fique impune. Porque assim como aconteceu com ela, pode ter acontecido com mais crianças, porque ela já estava lá há um ano", conta.

A acusada foi demitida e teve a prisão preventiva decretada. O delegado responsável pelo caso, Marcos Eduardo Pepe, vai ouvir a professora, antes de decidir por qual crime ela será indiciada.

LeiaJá Também

--> Justiça paulista denuncia professora que agrediu alunos

--> Professora colocava crianças em sacos de lixo em creche

A Promotoria de Justiça de Buri, munícipio do interior paulista que fica a 275 quilômetros de São Paulo, apresentou denúncia contra uma professora por agressão. De acordo com os magistrados, há fortes indícios de que Magda Aparecida Pereira tenha cometido atos de tortura contra os alunos da escola de educação infantil onde leciona. Eles tiveram acesso às imagens do circuito de segurança em que a acusada aparece batendo as cabeças de duas crianças de três anos de idade sob o argumento de que estavam se comportando mal.

“Durante o tempo em que as crianças estão presas sob suas pernas, a denunciada, para se distrair, em alguns momentos faz uso do aparelho celular”, afirma o texto da denúncia. Outras queixas contra a professora dão conta de que ela já deu um tapa em uma criança autista e, em outra ocasião, deixou uma aluna trancada em sala de aula sozinha.

##RECOMENDA##

O promotor Cláudio Sérgio Alves Teixeira disse que a professora deve responder por crime de tortura que implica em prisão preventiva, perda da função pública e pagamento de valores referentes à reparação de danos morais sofridos pela vítima.

Usar a autoridade de professora para conquistar o que queria dos alunos foi a estratégia de uma mulher conhecida como Yokasta M, de 40 anos. No entanto, o desejo da educadora não era o melhor desempenho dos seus alunos, mas que eles praticassem sexo com ela. Segundo o site Daily Mail, a mulher "negociava" com jovens de 16 e 17 anos a praticarem o ato em troca de boas notas. Caso contrário, eles poderiam até serem reprovados. 

O caso, que aconteceu em Medellín, na Colômbia, tomou repercussão após os alunos contarem para os pais o que estava acontecendo. Em seguida, as autoridades foram acionadas. Conforme as denúncias, a mulher chegava aos alunos através de mensagens via WhastApp e enviava fotos íntimas seguida de uma proposta sexual. Ela fazia um convite para que os jovens fossem à sua casa e, chegando lá, ela os obrigava a fazer sexo sob ameaças de notas baixas e reprovação caso o aluno não cedesse ao desejo dela.

##RECOMENDA##

A mulher, que é casada, praticou o crime entre os meses de janeiro e abril e chegava às vítimas com a desculpa de que queria o contato deles para ajudá-los com dúvidas nas lições de casa. Ela teve queixas recebidas na polícia e, diante disso, foi presa. Após esse fato, seu marido fez um pedido de divórcio. Pelo crime, ela pode ser condenada a 40 anos de prisão. 

 

 

A Polícia Civil investiga um caso de maus tratos em uma creche do município de Restinga, em São Paulo. A professora e uma estagiária são acusadas de colocar crianças desobedientes de três e quatro anos dentro de sacos de lixo. 

Através de câmeras de segurança, a polícia conseguiu confirmar as denúncias. Segundo o G1, a professora negou ter agredido os alunos. Ela foi afastada da função. Já a estagiária, de 17 anos, foi desligada do cargo.

##RECOMENDA##

Nas imagens obtidas pela polícia, a professora e a estagiária aparecem colocando um menino dentro de um saco de lixo preto. Enquanto uma coloca o garoto em pé em cima do saco, outra puxa e tenta fechá-lo. Em outro momento, uma criança parece se debater dentro do saco. A estagiária também aparece com uma raquete e o saco nas mãos.

O caso foi denunciado pela mãe de uma das vítimas, um menino de três anos. Ela procurou o conselho tutelar e registrou um boletim de ocorrência após o filho se recusar a frequentar a creche, conta o G1. Ainda de acordo com o G1, a adolescente não quis gravar entrevista, mas os pais disseram que ela está assustada e que apenas seguia as orientações da professora.

[@#video#@]

 

Pamela Matos é uma professora paraense e surda que, ao ver a postagem de uma ex-professora de colégio classificando o tema da redação do Enem 2017, que foi sobre “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil” como sendo um “golpe”. Pamela decidiu responder à afirmação por meio de um vídeo publicado em seu perfil no Facebook e terminou viralizando ao contar a sua história e se posicionar a respeito do assunto. 

Na postagem que acompanha o vídeo, Pamela afirmou que estava “se sentindo revoltada” e afirmou que além de ter feito tomado a decisão com toda a sua indignação, o vídeo servirá “para todos que fizeram a prova e, por motivo algum estão postando em suas redes sociais uma chuva de opiniões imaturas acerca do tema”. Ela também pede “mais respeito menos ignorância mais alteridade” pois, na visão dela, essas pessoas “não conhecem as cicatrizes dos surdos, vocês não conhecem onde seus sapatos apertam, vocês não conhecem os caminhos por eles percorridos”.  

##RECOMENDA##

No vídeo, Pamela conta que a professora que chamou o tema de “golpe” e questionou se a escolha se baseava em uma redação a ser feita por alunos do segundo grau, professores ou candidatos a concurso público da área de educação inclusiva. Ela também rebate o questionamento com uma quarta alternativa: “TODOS”. Na sequência, Pamela também afirma que teve sua vida escolar prejudicada porque a professora em questão não realizou nenhum esforço pela sua inclusão. Confira o vídeo: 

[@#video#@]

LeiaJá também 

--> Candidatos surdos comemoram tema da redação do Enem

--> Quais abordagens o fera poderia usar na redação do Enem?

--> Professores comemoram o tema da redação no Enem 2017

Vários são os fatores que, de acordo com o Ministério da Educação (MEC), levam os candidatos que fazem as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tirarem nota zero: fuga total ao tema proposto, cópia integral dos textos de textos motivadores, texto com menos de sete linhas, trecho desconectado do restante do texto, assinatura em local indevido e desenhos são alguns desses fatores. No entanto, o “campeão” de notas zero entre os candidatos segue sendo o desrespeito aos direitos humanos no texto. 

Apesar de ter sido reduzido de 10 mil em 2015 para 4.798 em 2016 (uma queda de mais da metade), o número de estudantes que não obtém nota na redação por esta razão, que é prevista nos manuais de redação do Enem publicados pelo MEC, ainda é expressivo. O LeiaJá ouviu a professora de português e redação Fernanda Pessoa para explicar quais são as abordagens que os feras devem evitar e de que maneira elaborar um texto que atenda às competências avaliadas pelo exame, mesmo em temas polêmicos, sem correr riscos.

##RECOMENDA##

No manual de redação, o MEC afirma que, na última edição do exame que teve como tema a intolerância religiosa no Brasil, foram anuladas redações que incitaram ideias de violência ou de perseguição contra seguidores de qualquer religião, filosofia, doutrina, seita, inclusive o ateísmo ou quaisquer outras manifestações religiosas; que possam ferir o princípio de igualdade entre as pessoas; que levam à desmoralização de símbolos religiosos; que defendam a destruição de vidas, imagens, roupas e objetos ritualísticos; cerceamento da liberdade propostas de proibição de fabricação, comercialização, aquisição e uso de artigos e materiais religiosos e “ideias que estimulem a violência contra infratores da lei e/ou contra indivíduos intolerantes, tais como: linchamento público, tortura, execução sumária, privação da liberdade por agentes não legitimados para isso”.

Segundo a professora Fernanda Pessoa, algumas abordagens que fazem alusão à censura, justiça pelas próprias mãos, entre outros, caracterizam o desrespeito aos direitos humanos. “Normalmente qualquer questão que aluda a censura infringe como, por exemplo, se falar que o governo controle a mídia, vai contra o direito da liberdade de expressão. Em questões justiça com as próprias mãos também, pois o Estado teria que entrar como agente de interferência e transformação”. 

Fernanda também chama atenção para abordagens como a sugestão da implementação de pena de morte. Apesar de ser dito pelo MEC no manual de redação que esta abordagem não vai contra os direitos humanos, há todo um debate em relação a este ponto.

“Em relação à pena de morte, por regra geral dentro dos termos da Declaração Universal dos Direitos Humanos termina infringindo o direito à vida. Na verdade existem outras formas de melhorar a convivência em sociedade sem propor essas penas máximas” sendo melhor que o candidato em seu texto levante “propostas que entrem na ressocialização, fazendo com que pessoas que cometeram crimes sejam capazes de voltar ao convívio social, sem que a proposta envolva violência ou tortura”. 

A professora também destaca o caráter da prova do Enem, que busca formar “um jovem que seja capaz de analisar o que de fato está faltando na sociedade, mais crítico, participativo, que entenda o papel dos municípios, dos estados, do governo federal, dos ministérios, enfim, que compreenda a estrutura do país”.  

LeiaJá também 

--> Professor alerta: estude Ariano Suassuna para o Enem 2017

--> Ação oferece caronas para candidatos do Enem 2017

--> Encontro promete ajudar feras do Enem com hipnose

--> Enem: feras devem relembrar a história de Pernambuco

--> Programa oferece bolsas em cursos preparatórios no Recife

Mães de alunos de uma escola pública infantil acusam uma professora de colocar crianças de três a quatro anos em sacos de lixo como forma de castigo, em Restinga, interior de São Paulo.

A denúncia foi apresentada à Polícia Civil por duas mães, mas o fato teria acontecido com ao menos três crianças. A professora foi afastada, mas seu advogado diz que a denúncia é uma retaliação das mães, por terem sido chamadas à escola em razão de atos de indisciplina dos filhos.

##RECOMENDA##

Os maus tratos teriam acontecido na Escola Municipal de Ensino Básico (Emeb) Célia Teixeira Ferracioli. De acordo com a denúncia, a professora obrigava as crianças mais "levadas" a entrarem no saco e fechava a boca, que era aberta quando os outros alunos terminavam uma contagem de 1 a 10. Caso a criança chorasse, o saco era aberto antes.

Uma das mães contou que soube do castigo porque o filho de 3 anos disse que não queria mais ir à escola "para não ser colocado no saco". Ela levou o caso ao Conselho Tutelar que a orientou a procurar a direção da Emeb e registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil.

Foi quando surgiu outra mãe com a mesma denúncia. O delegado Eduardo Lopes Bonfim examinou as imagens da câmera instalada na sala de aula e não encontrou nada que indicasse os maus tratos.

Ele disse que o caso está sendo tratado com cautela, pois os depoimentos das mães apresentaram contradições. Inicialmente elas tinham dito que os castigos eram aplicados na sala de aula, mas depois informaram que seria no corredor, onde não existem câmeras. Ouvidas, tanto a professora quanto sua auxiliar negaram as acusações. Ele pretende ouvir outras mães como testemunhas.

O advogado da docente, Rui Engracia Garcia, disse que as mães fizeram a denúncia dois dias depois de terem sido chamadas à escola para tomarem ciência de casos de indisciplina envolvendo os filhos. Uma das crianças teria urinado em outra. Segundo ele, em oito anos de magistério nunca houve reclamação contra a professora.

A prefeitura afastou a servidora por 30 dias e abriu sindicância para apurar as denúncias. Os funcionários que já foram ouvidos defenderam a professora. Segundo a Secretaria da Educação, a professora sempre foi tida como conceituada na escola, até o surgimento das denúncias.

Uma professora foi flagrada agredindo alunos de três anos de idade numa creche municipal de Buri, interior de São Paulo.

Imagens da câmera de monitoramento do local mostra a professora do maternal da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Dona Zoraide Francisco Bonifácio segurando e batendo a cabeça de uma criança em outra. Ela também arrasta um aluno pelos braços, empurra e derruba uma das crianças. O vídeo foi parar em redes sociais e a funcionária foi afastada.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O caso foi divulgado na segunda-feira (9), depois que a Polícia Civil recebeu as imagens e decidiu abrir inquérito por maus tratos. O vídeo foi encaminhado para perícia no Instituto de Criminalística de Itapeva, na mesma região. A identidade da suspeita não foi divulgada.

A Secretaria de Educação do município informou que a conduta da funcionária é apurada em sindicância. Em audiência preliminar, a professora negou que tenha havido maus tratos e pediu licença médica, mas seu afastamento foi determinado até a conclusão do processo.

A Pasta encaminhou o vídeo para a Polícia Civil. Conforme a Secretaria, a professora já respondeu a processo administrativo por tratamento inadequado de alunos em outra escola, em 2015.

Ela foi punida com advertência. O Conselho Tutelar do município fez reunião com os pais e um psicólogo vai acompanhar as crianças que foram vítimas de maus tratos.

A cultura acadêmica está de luto. Morreu nesta quarta-feira (4), em Belém, vítima de câncer, a professora e pesquisadora Neusa Pressler, uma das mais experientes, dedicadas e respeitadas profissionais da educação superior do Pará. Paulista radicada há muitos anos na capital paraense e professora do programa de pós-graduação da Universidade da Amazônia (Unama), Neusa deixa um legado de inteligência, humildade e compromisso com o saber. O corpo está sendo velado no Max Domini da avenida José Bonifácio. O sepultamento será nesta quinta-feira (5).

A perda consternou a comunidade acadêmica de Belém. Em nota, o Programa de Pós-Graduação em Comunicação Linguagem e Cultura da Unama (PPGCLC) manifestou pesar: “É com profundo pesar que comunicamos o falecimento de nossa amada professora e amiga Neusa Gonzaga de Santana Pressler. Mais do que um imenso legado de pesquisa sobre os processos comunicacionais na/sobre a Amazônia, Neusa Pressler deixa em nossos corações sua energia positiva, a lembrança de seu sorriso largo, sua elegância e seu ombro amigo. Agradecemos pela possibilidade de nosso encontro aqui na terra. Seguiremos com seus ensinamentos”.

##RECOMENDA##

Formada em Comunicação Social pela Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAM), Neusa tinha doutorado (2010) em Desenvolvimento Socioambiental, pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido (PDTU/NAEA) da Universidade Federal do Pará (UFPA). Como pesquisadora visitante, realizou estágio de doutoramento (2007-2008) subsidiado pelo Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE), no curso de pós-graduação em Ciências da Comunicação da Universidade Nova de Lisboa e no Lateinamerika-Institut da Universidade Livre de Berlim. Entre outros títulos era Mestre em Planejamento do Desenvolvimento do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido (PDTU/NAEA) da Universidade Federal do Pará (UFPA/2004), Especialista em Planejamento de Marketing, pela Escola Superior de Propaganda e Marketing - ESPM - São Paulo (SP) - (1987); em Desenvolvimento de Áreas Amazônicas e em Gestão Pública, pelo Núcleo de Altos Estudos da Amazônia - UFPA (2002). Era Pesquisadora Líder do “Projeto Mediação e discursos das agências de cooperação internacional”, Pesquisadora Líder do Projeto de “Pesquisa Agências Digitais na Amazônia Real”, ambos certificados pelo CNPq. Além disso, atuou como Pesquisadora visitante (Gastwissenschaftlerin) no Hans Bredow Institut da Universidade de Hamburg - Alemanha (fevereiro / maio 2015).

Professores e amigos usaram as redes sociais para expressar seus sentimentos e destacar as qualidades de Neusa Pressler. “É sempre dolorido quando alguém por quem você nutre um carinho e admiração tão imenso parte. Mas sabe aqueles seres iluminados que passam não só pela sua vida, mas de tantos outros, e deixa uma marca forte de luta e energia positiva? Essa era a professora e amiga Neusa Pressler. Uma das únicas professoras negras do curso de Comunicação Social da Unama e uma pessoa extraordinária, com um coração que transbordava coisa boa”, escreveu Lucas Moraga, publicitário formado pela Unama.

Ivana Oliveira, jornalista e professora, postou: “Neusa Pressler, além de um coração com uma bondade enorme, tem a biografia de luta mais bonita que já esteve perto de mim”.

O professor e pesquisador Rodolfo Marques também publicou em sua página no Facebook: "Tive a oportunidade de conviver com Neusa em várias ocasiões: primeiramente, como aluno, nos cursos de formação específica da Unama. Posteriormente, como colega dela (que honra!), quando professor substituto da UFPA entre 2002 e 2004 e em 2007. Mais à frente, como colega de docência na Unama e, em vários momentos, em congressos científicos e em eventos em geral. A professora Neusa sempre esbanjou simpatia, generosidade, amizade e respeito para com os colegas: sempre teve um alto-astral, uma energia contagiante, além de um amor incomensurável pela ciência e pelo trabalho como professora e pesquisadora”.

Agenor Sarraf, professor e pesquisador, postou: “Ciente das hierarquias sócio-raciais por onde nasceu atravessada, com charme, educação, justiça e ética, Neusa enfrentou as dores da pobreza e do racismo e emancipou-se, tornando-se espelho da vida e fonte de inspiração para uma diversidade de familiares, amigos, colegas e alunos que com ela conviveram. Mulher negra, bela, diva, que se tornava mais poderosa quanto maior era sua humildade, de pé firme no chão, com profunda simpatia sabia festejar a vitória dos colegas e amigos”.

Neusa era casada e deixa uma filha, Geneviève Pressler.

Da Redação do LeiaJá.

 

O deputado federal Marco Feliciano (PSC) comentou, por meio de suas redes sociais, a agressão que machucou o rosto de uma professora em Santa Catarina, após um aluno arremessar um livro em direção a ela. O pastor, apesar de afirmar que sente "repúdio total" a qualquer tipo de violência e que nada justifica o acontecimento, principalmente a uma "mentora e maestrina do saber", defendeu o jovem chamando-o de "delinquente juvenil". 

"Para minha surpresa, quando eu entro nas redes sociais da professora, descubro que ela é militante de esquerda, ou seja, ela é uma freireana, é uma professora que segue a risca a linha de Paulo Freire, líder dos esquerdistas, que chegou a dizer que esse aluno que agrediu a senhora nada mais é do que vítima de um sistema opressor, então ele é oprimido porque na classe deve ter muita gente branca e rica. Ele deve se sentir oprimido, rebaixado, humilhado e, por isso, ele a agrediu. Paulo Freire diz que você tem que desculpar esse aluno porque ele é fruto do sistema, mas a senhora não fez isso. A senhora levou ele na diretoria", declarou. 

##RECOMENDA##

O parlamentar, que é pastor, falou sobre uma declaração da professora, que disse durante uma entrevista que jogar ovos em políticos não é uma agressão e, sim, um ato revolucionário. “Então, façamos uma relação: não seria também um ato revolucionário um aluno que está na sala de aula, revoltado com a professora, ter jogado um livro nela porque não tinha um ovo, aí jogou um livro? Não deveria ser estudado como um ato revolucionário pela militância da esquerda?”

Feliciano chegou a dizer que quem planta o ódio, colhe o ódio. “Ora, professora, menos hipocrisia, por favor. Nas suas redes sociais, a senhora destila o ódio contra os parlamentares. Tem uma postagem da senhora dizendo que odeia o Doria, eu tenho certeza que a senhora nunca chegou perto dele, mas a senhora o odeia. Quem planta o ódio, colhe o ódio professora. Mas a senhora, como uma boa esquerdista, vai dizer que isso não é ódio, que é liberdade de expressão”. 

“Sou contra qualquer tipo de violência, mas também sou contra as professoras como essa que usa suas mídias sociais para destilar o ódio contra o Escola Sem Partido e contra um sistema político, ou seja, a senhora doutrina os seus alunos e agora o feitiço vira contra o feiticeiro. Professora, menos”, criticou.

Uma professora foi agredida por um estudante de 15 anos no município de Indaial, interior de Santa Catarina. Seu relato no Facebook, com imagens do rosto ferido, já alcançou milhares de compartilhamentos.

Professora de língua portuguesa e literatura, Maria Friggi, 52 anos, conta ter pedido ao estudante que tirasse o livro sobre as pernas e colocasse na mesa. "Eu coloco o livro onde eu bem quiser", teria respondido o rapaz. Após o jovem falar um palavrão, ela pediu que o mesmo se retirasse, momento em que ele arremessou um livro que acertou na cabeça dela. 

##RECOMENDA##

Eles foram levados até a direção da Escola Prefeito Germano Brandes Junior, onde a professora fez todo o relato. "Ele retrucou que menti e eu tentei dizer: 'como, menti? A sala toda viu...' não deu tempo para mais nada. Ele, um menino forte de 15 anos, começou a me agredir. Foi muito rápido, não tive tempo ou possibilidade de defesa. O último soco me jogou na parede", escreveu.

"Estou dilacerada por ter sido agredida fisicamente. Estou dilacerada por já ter sofrido agressão verbal, por ver meus colegas sofrerem. Estou dilacerada porque me sinto em desamparo, como estão desamparados todos os professores brasileiros", continuou a professora.

 

Em postagem posterior, Marcia Friggi agradeceu a atenção e o carinho. "Estou sob cuidados. Por favor, amigos, parentes, minha mãezinha tem 87 anos. Ela não pode saber disso!", finalizou. 

A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) deu ganho de causa a uma professora que acionou a Justiça contra o Instituto de Estudos Sociais e Desenvolvimento Educacional Ltda. - IESD/PR por uso indevido de material didático e videoaulas. O instituto e outras entidades do mesmo grupo continuaram a utilizar os materiais que foram elaborados pela professora após o encerramento do vínculo empregatício com a empresa. Além de ter que pagar uma indenização de R$ 10 mil por danos morais, mais uma multa por danos materiais no valor de 10% do valor obtido com a reprodução e distribuição comercial do material. 

Segundo informações que constam nos autos do processo, a docente firmou contrato de uso de imagem e cessão de direitos autorais em 1999 para a elaboração de apostila em videoaulas. Na ação em que pediu reparação, ela afirmou que o contrato esteve em vigor até 2002, mas o material seguiu sendo utilizado e comercializado até 2008, sem sua autorização ou prorrogação do contrato.  

##RECOMENDA##

Em sua defesa, o instituto afirmou que o material foi produzido de maneira conjunta entre a empresa e a docente, e que apenas fizeram uso conforme ajustado no contrato de cessão total e definitiva da obra. O Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT9) não acolheu o pedido da professora, entendendo que os direitos autorais e de transmissão da imagem foram cedidos sem qualquer limitação no tempo, já que o contrato não faz restrição alguma. 

A decisão foi revertida quando o caso chegou ao TST e a ministra Delaíde Miranda Arantes entendeu que o uso do material foi irregular e configura dano moral. Quanto ao uso do material intelectual, o Tribunal tem aplicado o entendimento de que a situação gera o dever de indenizar. “A utilização de aulas e apostilas produzida pela professora, após a extinção do contrato de trabalho, sem a devida autorização expressa, configura conduta que viola o direito à imagem e aos direitos autorais, razão pela qual é devida a reparação civil correspondente”, concluiu. 

*Com informações do TRT6

LeiaJá também 

--> Walmart é condenada por fazer funcionária gritar e dançar

--> Emissora pagará indenização por acusar homem de estupro

Uma professora da educação infantil foi atingida por um tiro de raspão em um dos braços enquanto tentava proteger crianças de um tiroteio que ocorria na rua, no Complexo da Maré, na tarde de segunda-feira (19). Ela recebeu atendimento médico, foi liberada e passa bem.

O caso ocorreu no Espaço de Desenvolvimento Infantil Azoilda Trindade, escola municipal inaugurada em abril de 2016, na zona norte. Segundo a Secretaria Municipal de Educação do Rio (SME), cerca de 30 crianças com idades até 5 anos estavam na unidade no momento do tiroteio. Todas foram orientadas a permanecer deitadas no chão durante o tiroteio. Quando foi atingida, a professora estava ao lado de um aluno que, se estivesse de pé, teria sido atingido provavelmente na cabeça.

##RECOMENDA##

Além dos estudantes, estavam na escola 14 professores e 24 auxiliares e funcionários da limpeza, segundo a SME. Os alunos só foram autorizados a sair quando o tiroteio terminou.

Esse confronto ocorreu durante operação realizada pela Polícia Civil na Maré. Agentes da Delegacia de Combate às Drogas, da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas e da Coordenadoria de Recursos Especiais foram ao complexo de favelas após receber a informação de que criminosos estavam escondidos em uma casa na favela Nova Holanda, que integra o conjunto de comunidades. Um suspeito, apontado como gerente do tráfico local, morreu baleado. Foram apreendidos cerca de 10 quilos de maconha, armas e material para embalar drogas.

Policial baleado

Um policial militar foi baleado após tentar impedir um assalto na Rua das Laranjeiras, no bairro de mesmo nome, na zona sul do Rio, a cerca de 600 metros do Palácio Guanabara, sede do governo do Estado. O PM, que trabalha no 2º Batalhão (Botafogo), flagrou a ação de dois homens de moto e interveio para evitar que praticassem um assalto a uma vítima cuja identidade não foi divulgada. Houve tiroteio entre os assaltantes e o PM, que se feriu na perna direita e foi socorrido ao Hospital Central da PM, no Estácio (região central). Os ladrões fugiram sem levar nada.

A professora Nazaré de Aquino, de 38 anos, foi morta a facadas em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife (RMR), no sábado (10). A suspeita é que o crime tenha sido cometido por uma mãe e suas duas filhas e que a motivação tenha sido ciúmes.

Casada, Nazaré estaria recebendo ameaças da ex do seu companheiro. No sábado, segundo informações dos familiares, Nazaré estava acompanhada do companheiro que foi chamado por sua ex-mulher. Em seguida, a própria Nazaré recebeu uma mensagem da mulher dizendo que o companheiro estava em sua casa e que a professora deveria ir lá. O convite seria uma emboscada e, ao chegar ao local, ela foi morta a facadas.

##RECOMENDA##

A suspeita é que, além da mulher, participaram do crime suas duas filhas, de 12 e 15 anos. Osvaldo Ricardo da Silva, cunhado da vítima, ainda acredita que o companheiro de sua parente está envolvido. “Ele estava saindo com as duas e Nazaré não sabia. Quando ela chegou lá, ele já estava na casa. Ele é cúmplice. A informação que eu tive é que ele vai se apresentar amanhã com advogado na polícia”, conta. O cunhado diz que a suposta autora do crime tem duas passagens por homicídio. 

As suspeitas chegaram a ser detidas e levadas ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Como já havia passado o prazo do flagrante, elas foram ouvidas e liberadas em seguida. “A justiça falhou. A gente quer que a justiça seja feita, que esse crime não fique impune”, criticou Osvaldo. Nesta tarde, os familiares fizeram um ato por justiça em frente à casa da família. 

Uma professora da rede municipal de ensino de Marilena, interior do Paraná, foi indicada ao Prêmio Professores do Brasil de 2017, promovido pelo Ministério da Educação (MEC), pelos resultados de um projeto criado por ela para reduzir os índices de obesidade de alunos e pais da comunidade escolar. Elaine Cristina Benteo ensina matemática na Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Nelson Ângelo Rech, e percebeu, durante uma aula de grandezas e medidas, que a maioria dos alunos estava acima do peso.

“Para que compreendessem os cálculos de massa, fizemos a pesagem de todos eles e os resultados na balança me assustaram”, diz a professora. Elaine conversou com uma equipe de pesquisadores para tirar dúvidas a respeito da sua constatação e, após um estudo da turma, ficou comprovado que a maior parte dos estudantes estava na faixa da obesidade. Assim, foram marcadas reuniões com pais, funcionários da escola, agricultores familiares e agentes de saúde com o objetivo de encontrar soluções para o problema. 

##RECOMENDA##

Mudança de atitude

A professora Elaine conta que houve uma grande mobilização em torno da mudança dos hábitos alimentares e das rotinas dos alunos e de suas famílias. Os agricultores ajudaram a criar hortas orgânicas e as crianças passaram a ter aulas sobre a importância dos nutrientes e mais atividades físicas e esportivas no currículo escolar. 

Uérida Scotta é mãe de Rafael, aluno da escola, e conta que o cardápio de toda a família mudou. “Eu e meu marido também aprendemos muita coisa por causa desse trabalho da professora Elaine. Antes, a gente comia muita massa e tomava refrigerantes. Agora, é só no final de semana e olhe lá. Nosso cardápio abriu lugar para mais verduras e legumes”.

*Com informações do Portal do MEC

LeiaJá também 

--> Falta de cirurgia bariátrica mata até 45 mil por ano

--> Escolas públicas terão ações de promoção à saúde

--> Em dez anos, obesidade cresce 60% no Brasil

--> Brasil assume compromisso com a Década da Nutrição

Desaparecida desde a última segunda-feira (15), a professora Betânia Sobral Cavalcanti foi encontrada na manhã do domingo (21). Segundo as informações iniciais, ela estava desmaiada dentro de seu carro em frente a um edifício em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

Nas redes sociais, a sobrinha da professora informou que a mulher foi levada ao hospital e está bem. Ela foi informada que Betânia havia sido encontrada por volta das 11h da manhã. A cadela da professora, que também havia sumido, estava no veículo.

##RECOMENDA##

A família não informou o motivo do desaparecimento da professora, mas acredita-se não se tratar de um evento criminoso. 

Betânia havia sumido sem maiores explicações, fazendo com que a família ficasse preocupada e passasse a pedir ajuda nas redes sociais. A família prestou queixa do caso na última quinta-feira (19). 

Brigitte Macron está na vida de seu marido desde que ele tinha 15 anos - primeiro como professora, depois como companheira sentimental e agora como sua primeira-dama.

E ela estará ao lado de Emmanuel Macron quando o centrista pró-União Europeia (UE), de 39 anos, assumir o cargo como o presidente mais jovem da história da França, depois de ter vencido a eleição deste domingo.

Elegante e esbelta, Brigitte Macron, de 64 anos, é a colaboradora mais próxima de seu marido, e ele lhe prometeu um papel oficial no palácio presidencial.

"Todas as noites conversamos e repetimos o que ouvimos um sobre o outro", disse Brigitte à revista Paris Match no ano passado. "Eu tenho que prestar atenção em tudo, fazer o máximo para protegê-lo".

Brigitte já saiu na capa de quase uma dúzia de revistas, e esteve ao lado de seu marido em muitos comícios lotados, enquanto o mundo acompanhava com fascínio o romance pouco ortodoxo do casal.

Mas antes disso tudo ela foi esposa de outro homem e mãe de três filhos, e ensinava francês, latim e teatro. Brigitte estava no caminho para uma vida confortável, embora um tanto convencional.

Brigitte Trogneux nasceu em 13 de abril de 1953 em Amiens, no norte da França, que também é a cidade natal de Emmanuel Macron, em uma família próspera que dirige um negócio conhecido de pastelaria e chocolate.

No início da década de 1990, ela foi surpreendida por um jovem que estava atuando em uma produção de "Jacques e seu Amo", de Milan Kundera. Era Emmanuel.

Ela concordou rapidamente quando ele lhe pediu que o ajudasse a trabalhar em um roteiro e, assim, eles começaram a construir um vínculo.

A professora, então com 39 anos, foi "totalmente cativada" pela inteligência de Emmanuel, que tinha apenas 15 anos. O sentimento era mútuo, e dois anos depois ele fez uma previsão ousada.

"Quando tinha 17 anos, Emmanuel me disse: "Faça o que você fizer, eu vou me casar com você!", contou Brigitte Macron à revista Paris Match em abril passado.

- Compromisso político -

Emmanuel Macron terminou o ensino médio em um colégio de elite em Paris, mas continuou a persegui-la, e aos poucos conseguiu conquistá-la.

Em 2006, Brigitte deixou seu marido Andre Louis Auziere, um banqueiro, e um ano depois se casou com Macron. Mudou-se para Paris, onde ele continuou seus estudos e ela trabalhou como professora.

"Quando eu decido fazer algo, eu faço", disse ela em um documentário sobre Emmanuel.

Ela é descrita como uma pessoa afetuosa e pé no chão pelos que a conhecem, que também destacam seu charme e positividade.

Um deles, Gregoire Campion, conheceu-a em uma praia na cidade turística de Le Touquet há mais de 40 anos. Suas barracas de praia estavam próximas, e ele se lembra que a jovem Brigitte "não era festeira" e era "muito educada".

Le Touquet continuou sendo parte da sua vida, e a agora avó de sete netos passou muitos fins de semana lá com sua família. Ela estava ao lado de Emmanuel quando ele votou neste domingo.

É um lugar para se reunir com seu filho, engenheiro, e suas duas filhas, uma cardiologista e uma advogada, todos do seu primeiro casamento.

No entanto, a vida com seu marido político e o compromisso maciço da campanha continuam sendo um grande foco.

"Tenho sorte de compartilhar isso com Emmanuel, mesmo que, quando se trata de política, eu não tenha tido muita escolha", disse, manifestando também o desejo de ajudar jovens desfavorecidos como primeira-dama.

A professora Gina Vieira dá aulas no Distrito Federal e criou um projeto de valorização da figura feminina na escola, chamado “Mulheres Inspiradoras”, pois para ela “a educação é uma ferramenta poderosa para transformação social”. 

Gina conta que a ideia nasceu ao ver um vídeo de uma aluna de 13 anos dançando uma música com letra que depreciava as mulheres. “A música que era executada tinha um apelo erótico e depreciativo à figura da mulher; a roupa que a menina usava e a coreografia que ela fazia, tudo isso deu ao vídeo um teor que me incomodou”. Gina entendeu que a menina queria se sentir valorizada com aquilo e se deu conta de que “a nossa cultura sempre representa a mulher como um objeto sexual, de satisfação, a partir de um determinado padrão de beleza”. “Se essa menina estava se inspirando nesses referenciais femininos, um caminho possível seria trazer outros referenciais”, diz. Assim, Gina decidiu criar o projeto “Mulheres Inspiradoras”, com a premissa de apresentar outras representações do que representa ser mulher. 

##RECOMENDA##

Projeto 

A princípio a ideia era promover o protagonismo dos estudantes através da sugestão da leitura de seis obras de mulheres, que incluíram autoras de idade próxima a dos alunos, como Anne Frank e Malala Yousafzai. Depois foi sugerido que os alunos pesquisassem a biografia de 10 grandes mulheres que tivessem perfis diferentes. “Coloquei mulheres idosas, jovens, negras, brancas, com pouca escolaridade, com muita escolaridade” com a intenção de mostrar aos estudantes que independentemente de onde a mulher esteja, ela pode conseguir realizar grandes feitos que tenham impacto social. 

Na terceira etapa do projeto, os alunos foram levados a conhecer mulheres inspiradoras da sua comunidade e, por fim, foi solicitado que eles escolhessem a mulher inspiradora de suas vidas. “A gente queria que eles compreendessem também um pouco mais a respeito da própria história” e a maioria escolheu a mãe, avó ou bisavó para entrevistar. 

Reconhecimento 

Os textos produzidos pelos alunos após as entrevistas foram reunidos e publicados em um livro, que leva o mesmo nome do projeto e conquistou diversos prêmios. Em 2014, o projeto foi premiado com o 4º Prêmio Nacional de Educação e Direitos Humanos e em seguida vieram o 8º Prêmio Professores do Brasil, o 10º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero e o 1º Prêmio Ibero-Americano.

No total, o Mulheres Inspiradoras já levou para o Centro de Ensino Fundamental nº 12, de Ceilândia, mais de R$ 100 mil em prêmios. O objetivo, agora, é ampliar o projeto. A professora Gina, junto com a instituição educacional, está selecionando 30 professores, de 15 escolas do Distrito Federal, que queiram difundir a proposta.

*Com informações do MEC

Uma professora canadense que dá aulas em um povoado remoto do Ártico recebeu o Global Teacher Prize, considerado o Nobel dos professores e que premia o vencedor com um milhão de dólares, em cerimônia celebrada em Dubai neste domingo.

Maggie MacDonnell, que segundo o júri está "mudando a vida de seus estudantes e transformando sua comunidade", estava entre os dez finalistas escolhidos entre os 20.000 candidatos de 179 países.

##RECOMENDA##

Nos seis últimos anos deu aulas em um povoado inuit de Salluit, no Ártico canadense, cuja taxa de suicídio é alta.

MacDonnell disse ter sido testemunha de mais de 10 suicídios.

"Como professora, quando chego à escola no dia seguinte de um suicídio, há um assento vazio na minha aula, onde impera um silêncio total", contou, segurando as lágrimas.

MacDonnell criou um programa de formação social para seus alunos, especialmente para as meninas, em uma região na qual são frequentes a gravidez na adolescência e as agressões sexuais.

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, parabenizou MacDonnel em uma mensagem de vídeo. "Estamos todos orgulhosos de você", declarou.

O Global Teacher Prize foi criado há três anos pela Fundação Varkey, com sede em Dubai. O prêmio de um milhão de dólares é pago a prazo e exige que o vencedor continue dando aulas por, pelo menos, cinco anos.

O brasileiro Wemerson Nogueira, professor no Espíriro Santo, estava entre os finalistas do prêmio.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando