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A Despertar, clínica multidisciplinar do Recife, Pernambuco, organiza o evento dedicado ao mês da primeira infância com uma rodada de palestras de seis profissionais sobre o tema "Diálogos sobre a Primeira Infância". O evento acontece na próxima terça-feira (29) com inscrições gratuitas abertas ao público.

“Nosso objetivo é promover essa ação para conscientizar sobre a importância dos cuidados às gestantes e às crianças na faixa etária de zero a 6 anos de idade. O tema é relevante e necessário debater, principalmente com o envolvimento dos diversos setores e profissionais envolvidos”, afirma Dryelle Azevedo, uma das organizadoras da ação.

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As palestras irão discutir e abordar assuntos acerca dos estímulos ao desenvolvimento da criança e participação da família, além da legislação de proteção à primeira infância. Seis profissionais de saúde e advogados estarão presentes como palestrantes.

Interessados podem se inscrever na clínica Despertar, localizada em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. As palestras acontecerão no dia 29 de agosto, a partir das 14h no auditório do Empresarial do Center II.

Em 26 de fevereiro de 2020, o Brasil registrava o primeiro caso de infecção por covid-19. O paciente, um homem de 61 anos, deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, com histórico de viagem pela Itália.

De lá para cá, quase 700 mil brasileiros morreram com diagnóstico da doença. Dentre os óbitos, 1,3 mil eram profissionais de medicina e enfermagem. As primeiras ondas da doença impactaram fortemente a saúde física, mental e emocional dos que atendiam na linha de frente das emergências hospitalares.

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Nessa época, a cardiologista Ana Karyn Ehrenfried trabalhava na Santa Casa de Curitiba e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Fazendinha, também na capital do Paraná. A chegada do vírus ao país suspendeu os planos de um doutorado em São Paulo e fez com que a médica assumisse uma carga de trabalho de até 120 horas semanais em diversas urgências e emergências, incluindo unidades de terapia intensiva (UTI) exclusivas para pacientes infectados pelo vírus.

Em meio aos picos de casos, internações hospitalares e óbitos, Ana Karyn chegou a enfrentar filas em uma empresa de material industrial da cidade para conseguir equipamentos de proteção individual (EPI), que estavam em falta nas unidades de saúde.

Amigos da igreja se reuniam para levar máscaras à médica, que passava apenas duas noites em casa e emendava um plantão ao outro. A cardiologista chegou a cogitar deixar uma mala com roupas no carro por medo de passar a doença para a família.

“Tenho duas filhas, mas, na época, tinha só uma, a Manuela. Ela era novinha, mas já entendia. Minha sogra mandava mensagem dizendo ‘Ana, por favor, pense na sua família, no seu marido, na sua filha. O que vai ser se você morrer? Saia daí’. Quando escolhi a medicina, foi porque queria fazer a diferença na vida das pessoas. Sabia que estava lá e podia salvar vidas. Falava pra minha filha que, se acontecesse alguma coisa, queria que ela se orgulhasse de mim por estar ali e não ter me acovardado.”

Três anos após a identificação do primeiro caso, o acolhimento de pessoas infectadas pela covid-19 no Brasil ocorre em meio a um cenário de menos incertezas e muitas lições para os sistemas de saúde público e privado.

Além da tendência de queda na transmissão do vírus, a vacinação de praticamente todas as faixas etárias abriu caminho para menos casos graves, internações e mortes. Mas o esgotamento físico e mental de médicos e enfermeiros deixou sequelas.

“Quem esteve lá dentro do hospital nunca mais vai ser a mesma pessoa. É impossível. As pessoas que entravam na UTI muitas vezes não sairiam mais. Você, como médico, era a última pessoa que elas veriam. Lembro de alguns pacientes que eu precisaria entubar e de falar pra lembrarem das pessoas que amavam. Se acontecesse alguma coisa e eles não voltassem, a última frase que tinham ouvido era que alguém os amava. Até hoje enche meus olhos de lágrima só de pensar que isso aconteceu tantas vezes.”

“Nós, médicos, temos uma facilidade, entre aspas, de encarar a morte porque é uma coisa com a qual a gente convive de maneira mais próxima. Mas não é pra isso que a gente é médico. Pelo contrário, é pra trazer vida, pra trazer cura. Durante a covid, a gente fazia tudo que estava ao nosso alcance e, mesmo assim, os pacientes morriam. Era uma carga emocional que não tem explicação. Chegamos ao final dos picos de transmissão esgotados emocionalmente. A gente queria ver vida e não morte. Quem viveu nunca mais vai ser o mesmo.”

Exaustão

Um estudo da Universidade Federal de São Carlos apontou a presença intensa de quadros de exaustão e estresse entre profissionais de saúde de todo o país, além de má qualidade de sono, sintomas depressivos e dores pelo corpo. Foram ouvidos 125 profissionais da rede pública, que responderam a questionários online ao longo de 2021 e 2022. Os resultados mostram que 86% deles sofrem de burnout, um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastantes.

De acordo com a pesquisa, 75% dos entrevistados avaliaram negativamente as demandas emocionais ligadas ao trabalho, 61% criticaram o ritmo do serviço e 47% reprovaram a sua imprevisibilidade. Dados relacionados a comportamentos ofensivos também chamaram a atenção dos coordenadores do estudo: 15% dos profissionais relatara terem sido afetados por atenção sexual indesejada, 26% foram ameaçados, 9% sofreram violência física de fato e 17% reportaram bullying.

Aos 40 anos e com duas filhas, Ana comemora a mudança de rumos proporcionada pela chegada da vacina. “A história da covid mudou totalmente depois da vacina. Mas, como médica e profissional de saúde, vejo que as consequências, as sequelas emocionais e físicas ainda são longas e vai levar muito tempo pra gente se recuperar. São três anos que passaram, mas parece muito mais. Foram vidas marcadas tanto na área profissional quanto no atendimento a pacientes. Graças a Deus, a gente está aqui pra escrever uma nova história depois da covid.”

Médicos

O país contabiliza, atualmente, 546 mil médicos ativos, uma proporção de 2,56 profissionais por mil habitantes. Dados da plataforma Demografia Médica no Brasil 2023 mostram que os homens representam 51% desse contingente.

A média geral de idade desses profissionais é 44,9 anos e a maioria permanece concentrada no Sul e no Sudeste, nas capitais e em grandes municípios.

Nas 49 cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes e que juntas concentram 32% da população brasileira estão pouco mais de 8% dos médicos ativos.

Enfermeiros

Já o Conselho Federal de Enfermagem contabiliza 1,8 milhão de profissionais, entre enfermeiros (23%), técnicos e auxiliares de enfermagem (77%). Desse contingente, 1,5 milhão são mulheres, o que representa 85% do total.

A maioria desses profissionais tem entre 26 e 50 anos e vive na Região Sudeste (49%). Ainda de acordo com o Perfil da Enfermagem no Brasil, 42% desses profissionais são brancos, 41% pardos e quase 37,7% têm outros profissionais de saúde na família.

A partir desta sábado (4), pessoas a partir de 50 anos de idade e trabalhadores da saúde de todas as idades podem tomar a segunda dose de reforço da vacina contra a Covid-19 em todo Brasil. O Ministério da Saúde publicou, neste sábado, duas notas técnicas que ampliam a aplicação da quarta dose.

Anunciada na quinta-feira (2) pelo ministro Marcelo Queiroga, a medida foi oficializada hoje. A recomendação vale para quem tomou a primeira dose de reforço há pelo menos quatro meses.

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Em nota, o Ministério da Saúde informou que as notas técnicas consideram a necessidade de reforçar a imunização nessa faixa etária e para os trabalhadores que estão na linha de frente dos serviços de saúde, com maior risco de contaminação. As vacinas da Pfizer, Janssen e AstraZeneca podem ser usadas, independentemente da dose aplicada anteriormente.

A pasta destacou que a combinação de vacinas diferentes para a dose de reforço tem se revelado eficiente em aumentar a imunização. “Uma pesquisa feita pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, encomendada pelo Ministério da Saúde, mostrou que a combinação heteróloga para a dose de reforço, ou seja, de vacinas diferentes, é mais eficaz”.

“Os resultados mostraram ainda que a dose de reforço pode aumentar em até 100 vezes a produção de anticorpos contra a Covid-19. Até agora, mais de 4,5 milhões de brasileiros tomaram a segunda dose de reforço”, ressaltou o comunicado.

Orientações

O Ministério da Saúde pediu que estados e municípios sigam as orientações da pasta para a campanha nacional de vacinação contra a Covid-19. Segundo a pasta, a distribuição das doses é feita de forma equânime e proporcional em todo o país, conforme a necessidade de cada unidade federativa.

Até agora, informou o ministério, o governo federal distribuiu quase 500 milhões de doses em todo o Brasil, garantindo a proteção de 77% da população com as duas doses. Mais de 85,9 milhões de pessoas tomaram a primeira dose de reforço.

Desde o início da pandemia da Covid-19 no Brasil, em março de 2020, o estado de Pernambuco notificou 33.432 casos confirmados da doença entre profissionais da saúde, considerando toda a rede pública e privada. O número corresponde a 34,2% dos casos suspeitos (97.769) somente para este grupo, avaliando quadros sintomáticos e assintomáticos. Todas as confirmações foram realizadas através de exames laboratoriais, de acordo com a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE).

Do total, 64.010 (65,5%) dos casos foram descartados. 18 (0,02%) seguem em investigação e 309 (0,3%) constam como inconclusivos.

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O grupo mais afetado é o de mulheres na saúde, que comportam a maioria dos casos (73,3%). A faixa etária mais atingida é a de pessoas com idades entre 30 e 39 anos (33,7%). Nas categorias, auxiliares e técnicos de enfermagem lideram o quadro de infecções, com 9.014 (27%) casos em todo o período. 

Em nota, a SES-PE informou que é “pioneira” na realização de testes da Covid-19 para os profissionais de saúde e que realiza os afastamentos com prontidão. “A SES vem, permanentemente, fazendo chamamento de pessoas, de seleções públicas ou concurso, para qualificar e reforçar as escalas das unidades sob gestão da pasta. Desde o início da pandemia, já são 12.805 profissionais convocados”, escreveu a pasta ao LeiaJá.

Recife concentra o maior número de casos

A capital pernambucana tem 31% dos casos de Covid-19 identificados na comunidade de saúde como um todo, totalizando 10.326 casos confirmados da doença, desde março de 2020. Somando casos inconclusivos e descartados, são 35.720 registros. As situações em investigação, atualmente, são 185. 

Também em nota, a Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife afirmou que “mantém o monitoramento diário dos profissionais com síndrome gripal, orientando a testagem imediata e indicando os afastamentos que se fizerem necessários. Desta forma, tem sido possível planejar estratégias para manter com qualidade a assistência prestada aos usuários do SUS no Recife”.

A pasta também informa que, para evitar a descontinuidade de assistência à população, tem realizado remanejamentos de profissionais entre serviços de forma a cobrir escalas desfalcadas pelos afastamentos citados, além de ampliar a quantidade de profissionais em plantões extraordinários.

A Secretaria ainda ampliou o quadro de trabalhadores do Atende em Casa, como forma de ampliar a capacidade de atendimento na plataforma e evitar a sobrecarga nas unidades de saúde. Também foram credenciados nove novos médicos clínicos para reforçar a rede municipal de saúde. Nos próximos dias, outros dez médicos serão convocados para atuar nestes serviços.

O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, assinou uma medida que suspende as férias dos profissionais de saúde por 60 dias. A decisão foi divulgada no Diário da Oficial do Estado desta sexta-feira (28).

Segundo o documento, a decisão foi tomada considerando a prevalência da Ômicron no território pernambucano e sua alta transmissibilidade. No documento, também é informado que trabalhadores da rede estadual de saúde que estiveram de férias anteriormente ao dia 1º de fevereiro, deverão retornar as atividades a partir dessa data.

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A SES-PE explica que as férias desse profissionais ficarão previstas para um momento mais oportuno. A Secretaria também garante a percepção do valor referente ao terço de férias que estão ou vierem ser programas.

O Senac Pernambuco lançou, na última sexta-feira (22), o edital com 872 vagas para sete cursos gratuitos destinados a profissionais de saúde. A iniciativa contempla dos municípios de Recife, Paulista, Vitória de Santo Antão, Caruaru, Garanhuns, Serra Talhada e Petrolina. As inscrições seguem até a próxima quarta-feira (27) por meio do site da instituição.

Para realizar inscrição, os profissionais de saúde devem comprovar atuação e experiência na área e ter renda familiar de até dois salários mínimos por pessoa. As formações, ofertadas pelo Programa Senac de Gratuidade (PSG), são: Assistência de Enfermagem em Saúde do Idoso, Assistência de Enfermagem Domiciliar, Assistência de Enfermagem Oncológica, Atendimento Humanizado em Serviços de Saúde, Atualização no Tratamento de Feridas e Curativos, Cálculos e Segurança na Administração de Medicamentos, Cuidados com Pessoas com Deficiência e Especialização Técnica em Instrumentação Cirúrgica, direcionada a profissionais técnicos em enfermagem.

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De acordo com o Senac-PE, o resultado está previsto para divulgação no dia 28 de outubro. Já a matrícula ocorre em 28 e 29 de outubro e 1º de novembro nas unidades do Senac localizadas nos municípios de realização dos cursos. 

Um alto funcionário do Departamento de Saúde britânico pediu nesta quarta-feira (20) o retorno de algumas restrições contra a Covid-19, como o uso de máscaras em espaços fechados, após o aumento de contágios, hospitalizações e mortes, uma opção descartada no momento pelo governo Boris Johnson.

O número de novos casos diários, entre os mais elevados da Europa, se aproximam dos níveis do inverno (hemisfério norte) e na segunda-feira (18) o Reino Unido registrou quase 50.000 contágios. As mortes e internações continuam sendo muito menores, mas na segunda-feira o país registrou 223 óbitos por covid, o maior número desde março, o que elevou o balanço a quase 139.000 vítimas fatais.

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"Já estamos em uma situação na qual as coisas provavelmente devem piorar em duas ou três semanas. Por isso, nós temos que agir de maneira imediata", declarou ao canal Sky News Matthew Taylor, diretor da NHS Confederation, que reúne várias organizações de saúde pública.

Se o país não adotar medidas, insistiu, a pressão sobre o sistema de saúde aumentará com a chegada do inverno, um período considerado tenso para os hospitais mesmo antes da pandemia.

Com base em uma campanha de vacinação de sucesso e com o desejo de reativar uma economia muito afetada pela covid, o primeiro-ministro Boris Johnson acabou em julho com a maioria das restrições na Inglaterra.

Taylor, no entanto, pediu ao governo a adoção do "plano B", que prevê o retorno de certas medidas, como o uso de máscaras em locais fechados, o teletrabalho e os passaportes sanitários em caso de agravamento da situação.

Mas o Executivo descarta novas restrições no momento e afirma confiar na campanha de reforço da vacina para as pessoas que receberam a segunda dose há mais de seis meses.

"Não queremos voltar a um confinamento ou a novas restrições", afirmou o ministro para as Empresas, Kwasi Kwarteng, a Sky News.

Porém, a aplicação da dose de reforço e a vacinação dos adolescentes estão sendo criticadas pela lentidão. "Sempre podemos fazer melhor", admitiu o ministro.

O governo afirmou na terça-feira que "monitora de perto" uma nova subvariante (AY4.2) que se propaga no Reino Unido. Os cientistas ainda não determinaram se ela é mais contagiosa.

Alguns cientistas atribuem o aumento de casos ao reduzido nível de vacinação entre os menores de idade, à redução da imunidade nos idosos que se vacinaram há muitos meses e à abordagem muito liberal do governo ao tema.

O secretário Estadual de Saúde de Pernambuco, André Longo, anunciou em coletiva nesta sexta-feira (1°) o início da aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19 para profissionais de saúde e idosos a partir de 60 anos. Segundo o secretário, os municípios já podem traçar as estratégias para vacinação desses públicos a partir desta sexta-feira.

"Os municípios já estão autorizados tão logo cheguem as vacinas. Já podem montar suas estratégias para a vacinação desses trabalhadores. Dessa forma, reforçaremos ainda mais a imunidade de quem está na linha de frente e também do grupo que é mais vulnerável ao vírus", declarou o secretário.

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O profissional de saúde e os idoso devem ter completado o ciclo vacinal há no mínimo seis meses para receber a dose de reforço. 

Em Pernambuco, 46,90% da população já completou o ciclo vacinal. Até o momento, 23.979 pessoas já receberam a dose de reforço. 

Entre esta sexta-feira e o próximo sábado (2), Pernambuco deverá receber mais de 318 mil doses de vacinas contra a Covid-19. São aguardadas 202.410 doses da Pfizer e 115.900 da Astrazeneca.

A prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, autoriza a abertura de seleção simplificada com 35 vagas temporárias para profissionais de saúde. O processo seletivo foi publicado no Diário Oficial do município na última sexta-feira (25). 

De acordo com o Decreto Nº 104/2021 há oportunidades são para médico estratégia saúde da família (18), médico pneumologista (1), médico intervencionista SAMU, médico clínico geral enfrentamento à Covid-19 (2), médico pediatra (5), médico psiquiatra adulto (3), médico psiquiatra infantil (1) e médico ginecologista/colposcopista (2).

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A seletiva ocorrerá em etapa única, por meio de análise curricular, de caráter eliminatório e classificatório. As inscrições terão início na sexta-feira (1º) e serão realizadas on-line. Os aprovados na seleção simplificada trabalharão com carga horária que varia entre 20 e 40 horas semanais e salário que vão de R$ 5.452,21 e R$ 10.904,42. 

A partir desta quinta-feira (23), as doses remanescentes das vacinas contra a Covid-19 serão destinadas também aos trabalhadores da saúde com mais de 18 anos que tomaram a segunda dose (D2) ou dose única (DU) há pelo menos seis meses. As inscrições podem ser feitas, a partir de hoje, em qualquer unidade Básica de Saúde (UBS) da capital paulista.

Os trabalhadores da saúde precisam apresentar comprovante de vínculo empregatício em serviço de saúde do município de São Paulo, documento de conselho de classe, comprovante de profissão, certificado ou diploma.

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Idosos com mais 60 anos também poderão se inscrever, para a dose adicional, desde que tenham recebido a segunda dose ou dose única há pelo menos seis meses. O mesmo acontece para a antecipação da segunda dose com o prazo reduzido: 30 dias de intervalo em relação à D1 para AstraZeneca e Pfizer e 15 dias, para a Coronavac.

A aplicação de doses remanescentes está sujeita à disponibilidade ao final do dia em cada UBS. Cada unidade deverá organizar uma lista de espera com os usuários de sua área de abrangência, que atendam aos critérios de intervalo entre as doses, com telefones para convocação do público interessado.

Pode se inscrever quem mora, estuda ou trabalha na região da unidade. É necessário apresentar comprovante de residência no município. As inscrições podem ser realizadas durante o horário de funcionamento das UBSs e o chamamento é realizado por ordem de inscrição.

Esperado na CPI da Covid nesta quinta-feira (16), o diretor executivo do plano de saúde Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior, faltou ao depoimento alegando convocação tardia e senadores avaliam sua condução coercitiva. A operadora é acusada de usar pacientes como cobaias de testes com hidroxicloroquina.

Em seu perfil no Twitter, o senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que a empresa realizou "um experimento pseudocientífico" em seu hospital com objetivo de "ajudar o governo com sua visão de que medicamentos sem eficácia contra a doença poderiam ser utilizados e resultariam em resultados positivos".

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Ao considerar questões 'gravíssimas", o petistas alega que houve a proibição de profissionais de saúde utilizarem equipamentos de proteção, a obrigatoriedade de profissionais de saúde contaminados pela Covid-19 continuarem trabalhando no hospital e até a proibição do uso de máscaras dentro da UTI.

"Temos de ouvir a Prevent Senior para falar sobre isso e mostrar ao Brasil o que o gabinete paralelo do governo fez em parceria com eles", reforçou.

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O vereador Tadeu Calheiros (Podemos) protocolou requerimento, na Câmara Municipal do Recife, indicando ao prefeito João Campos (PSB) a necessidade da aplicação de uma terceira dose da vacina contra a Covid-19 para os profissionais de saúde. A preocupação é justificada pelo crescente número de variantes as quais esses trabalhadores estão combatendo diariamente, que tem maior grau de transmissibilidade - como a Delta.

A solicitação segue o exemplo de outros países, como Uruguai e Israel - que já estão aplicando a terceira dose do imunizante -, além do Chile, que estuda essa possibilidade. Essa alta transmissibilidade das chamadas “variantes de preocupação” também são alvo de atenção de farmacêuticas como a Pfizer, que já recomenda a aplicação de mais uma dose da vacina.

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“Alcançamos uma ampla cobertura vacinal do Recife, que já registrou - segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde - cerca de 73,76% da população adulta imunizada com, pelo menos, uma dose - o que é extremamente positivo. Sendo assim, acreditamos que é a hora de já começarmos a atuar de forma preventiva, imunizando os profissionais de saúde com essa dose extra. A ideia é seguir a ordem prioritária outrora definida pelo Plano Nacional de Imunização (PNI). Essa medida vai garantir a proteção adequada para aqueles trabalhadores que estão mais expostos aos riscos das variantes”, detalha Calheiros.

O requerimento já deve ser posto em pauta de votação no plenário da Câmara do Recife na próxima semana.

*Com informações da assessoria de imprensa

Há 15 meses atuando na linha de frente da covid-19, profissionais de saúde no Brasil ainda se sentem despreparados para lidar com a pandemia, mostra estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV). Entre as mulheres, 72,2% das entrevistadas disseram não ter informações suficientes para trabalhar. Essa condição atinge 61,1% dos homens. Para profissionais negras, o percentual é ainda maior e chega a 78,22%. Os pesquisadores destacam que os indicadores de sensação de despreparo refletem os dados sobre quem recebeu mais treinamento, orientações ou recursos.

“Essas desigualdades têm marcas de gênero e de raça. As mulheres estão em situação pior e essa diferença vem aumentando em relação aos homens ao longo do tempo [da pandemia]”, diz Gabriela Lotta, uma das pesquisadoras responsáveis pelo trabalho. O relatório foi produzido com dados de uma enquete online, com 1.829 profissionais de saúde, entre os dias 1º e 20 de março deste ano.

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Esta é a quarta rodada da pesquisa e faz parte de uma série realizada pelo Núcleo de Estudos da Burocracia (NEB-FGV), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Rede Covid-19 Humanidades. A proposta é compreender as percepções dos profissionais que atuam na linha de frente da pandemia sobre as condições de trabalho nesse período

Sobre o recebimento de equipamentos, treinamento e testagem, também observam-se disparidades. Enquanto 57,93% dos homens brancos disseram ter recebido equipamentos de forma contínua, o percentual cai para 38,12% entre os homens negros. Em relação ao treinamento, 43,9% dos homens brancos relataram ter recebido, e as mulheres negras foram as que menos receberam, com 20,94%. A testagem de forma contínua foi citada por 22,5% dos homens brancos e 11,5% das mulheres negras.

“A gente achava que ao longo do tempo essas desigualdades fossem amenizadas, mas, pelo contrário, elas foram se acentuando”, afirma a pesquisadora. Gabriela explica que a análise por gênero e raça se mostrou fundamental ao longo do trabalho. “Nas outras etapas ficou cada vez mais evidente que embora a pandemia afetasse a todas as pessoas, e especialmente os profissionais de saúde, ela atingia de maneira diferente mulheres e homens, especialmente as questões de raça.”

A desigualdade aparece também nas áreas de saúde mental e divisão do trabalho doméstico. Para 67,3% dos homens entrevistados, a saúde mental teve impacto durante a pandemia. Entre as mulheres, o índice chega a 83,7%. Mais da metade das profissionais de saúde disseram dedicar mais de 14 horas por semana às tarefas domésticas, contra 39% dos homens.

Em termos comparativos das etapas do levantamento Gabriela mostra que, no geral, os indicadores se mantiveram ruins. “O sentimento de despreparo diminuiu um pouco, o acesso a equipamentos de proteção individual aumentou, o acesso à testagem aumentou, o suporte e orientação aumentaram mas outros indicadores se mantiveram muito ruins o tempo inteiro.”

Gabriela chama atenção para o esgotamento dos profissionais de saúde. “Estamos com alto percentual de adoecimento, mortalidade muito alta também, especialmente antes da vacinação, profissionais que estão com a saúde mental abalada e precisam continuar cuidando dos pacientes. Eles não estão tendo descanso, não têm férias, não têm licença e estão no limite.”

A pesquisadora destaca a necessidade de políticas que observem as desigualdades estruturais. “Essas políticas deveriam ser para todos os profissionais, elas precisariam ter um olhar muito cuidadoso, pois o estudo revela os reflexos também dessa desigualdade estrutural de gênero na sociedade", diz. Para ela, as políticas sempre devem ter um olhar diferenciado para homens e mulheres, porque "se elas tratam todo mundo igual, a gente está só reproduzindo desigualdades.

Pesquisadores da Faculdade de Medicina (FM) e da Faculdade de Saúde Pública (FSP), da Universidade de São Paulo (USP) constataram, por meio de um estudo realizado com 4.384 profissionais da saúde, que 41,4% deles apresentaram novas queixas de insônia ou piora desse quadro durante a pandemia da Covid-19. O estudo também observou um aumento de 13% no número de profissionais que tratam a insônia por meio de medicamentos. 

O autor principal do estudo, publicado em setembro de 2020, na plataforma medRxiv, é o professor Luciano Drager, da FMUSP. Os dados foram obtidos por meio de um questionário on-line realizado pela Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS), em junho do ano passado, no qual abrangeu todas as regiões do país.

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De acordo com os dados divulgados, os participantes tinham em média 44 anos de idade, 76% eram mulheres e 53,8% médicos(as), entre enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, entre outros. Dentre eles, 55,7% estavam atuando nos cuidados de pacientes com o novo coronavírus e 9,2% informaram já ter caso de infecção pelo vírus.

No questionário, os profissionais responderam sobre seus estados de saúde, como também se tinham distúrbios de sono, ansiedade e estresse por exaustão física e mental no trabalho, e estado crônico mais conhecido pela síndrome de Burnout. Entre os entrevistados, 1.817, ou seja, 41,4%, relataram novas queixas de insônia ou piora do quadro que já possuíam, em paralelo; 572 (13%) relataram iniciar novos tratamentos com uso de medicamentos para combater a insônia.

Claudia Moreno, coautora do estudo, professora da FSP e vice-presidente da ABMS, afirma, segundo o jornal da USP, que a insônia tem efeitos a curto, médio e longo prazos para a saúde. De acordo com a pesquisadora, ter um bom sono é uma necessidade fisiológica do organismo. Se um médico ficar um dia privado de sono, há possibilidade de ter alterações do humor e dores de cabeça. Os sintomas se agravam em casos de privação de sono crônica. “Nesses casos podem ocorrer problemas mais graves de saúde, como gastrintestinais, cardiovasculares, distúrbios de saúde mental, dentre outros”, disse à USP.

Durante a pandemia, o estudo apontou que a ansiedade prevaleceu em 44,2% dos entrevistados e Burnout em 21%. Alguns fatores potencializaram novas queixas e, até mesmo, a piora da insônia, como aumento da renda; ser psicólogo(a) ou fisioterapeuta, em relação trabalhos administrativos; atender em consultório ou clínica e ter tido aumento na jornada de trabalho. A explicação para esse último, segundo o estudo, pode estar ligada ao adormecimento rápido em função da própria redução do sono e de sua qualidade, gerada pelo aumento na jornada.

Outros fatores de risco foram identificados no estudo, dentre eles estão: a redução da renda; alterações de peso; desenvolvimento da síndrome de Burnout; atender ou já ter atendido pacientes com Covid-19; ter ansiedade; e ser mulher. Este último fator, segundo explicou a cientista ao Jornal da USP, se apresenta porque as mulheres têm maiores chances de sofrer problemas de insônia e Burnout, uma vez que são responsáveis, na maior parte dos casos, pelos cuidados com afazeres domésticos, implicando em uma dupla jornada de trabalho.

De acordo com a pesquisa, a insônia pode gerar um impacto no desempenho do trabalho dos profissionais da saúde, além da dependência de tratamentos farmacológicos, a longo prazo. Segundo a pesquisadora, se não houver mudanças, podem acontecer erros médicos e de atenção no cuidado aos pacientes, além da possibilidade do desenvolvimento e agravo de problemas de saúde. “Os resultados demonstram que os profissionais de saúde já estavam sofrendo os efeitos da pandemia após poucos meses de trabalho, o que significa que hoje, um ano depois, a situação deve estar agravada”, disse Claudia Moreno.

Por último, o estudo aponta a necessidade de programas dedicados ao sono e à saúde mental para profissionais que atuem na área da saúde. Para a pesquisadora, é preciso avaliar a carga horária de trabalho desses profissionais para que haja um tempo de descanso e recuperação.

O chefe do governo italiano, Mario Draghi, anunciou nesta sexta-feira (26) que o governo está analisando sanções aos trabalhadores da saúde que se recusam a se vacinar contra a covid-19.

"O governo deseja intervir. É inaceitável que os trabalhadores da saúde que não se vacinaram entrem em contato com pessoas doentes", disse Draghi em coletiva de imprensa.

O chefe de governo respondeu à pergunta sobre o caso de vários pacientes infectados com covid-19 em Liguria, noroeste da Itália, pelos profissionais da saúde que não se vacinaram.

A ministra da Justiça, Marta Cartabia, "está preparando uma medida sobre esse assunto", explicou Draghi, que não descarta aprovar um decreto específico.

Por sua vez, o ministro da Saúde, Roberto Speranza, afirmou na coletiva de imprensa que os profissionais da saúde não vacinados contra a covid-19 representam uma quantidade "muito pequena".

O presidente da região de Liguria, Giovanni Toti, pediu na quinta-feira uma lei contra os trabalhadores sanitários que rejeitam a vacina, depois que dois deles infectaram ao menos 12 pacientes, em dois hospitais de sua região.

A Itália registrou mais de 105.000 mortes por coronavírus em 13 meses de pandemia.

"Diante da necessidade de proteger a cidadania em momentos delicados, como a hospitalização, é possível recorrermos às condições legais e políticas para tomar medidas", afirmou Toti.

Na Itália, o movimento contrário às vacinas é limitado, mas muito ativo. Alguns temem que aumente o número de seguidores devido às preocupações levantadas pela vacina da AstraZeneca, cujo uso foi suspenso por alguns dias até a autoridade europeia EMA confirmar que é totalmente segura.

Durante a coletiva de imprensa, Mario Draghi, de 73 anos, anunciou que receberá a vacina AstraZeneca. "Espero que me vacinem na próxima semana, já reservei o dia", disse.

Seguem abertas as inscrições para o processo seletivo da Prefeitura de Arroio Trinta, no estado de Santa Catarina. Os candidatos interessados devem se inscrever até 31 de março, enviando a ficha de inscrição - presente do anexo III do edital - para o endereço de e-mail rh@arroiotrinta.sc.gov.br

Aqueles que não dispuserem de internet, podem realizar a inscrição presencialmente na recepção da Prefeitura Municipal levando ficha de inscrição, cópias dos certificados dos títulos, cursos, certidão de tempo de serviço e cópia do documento de identidade num envelope.

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As vagas contemplam profissionais de níveis fundamental, médio, técnico e superior para uma contratação temporária visando auxiliar a população no combate à Covid-19. Candidatos do grupo de risco estão vetados do processo seletivo.

As oportunidades disponíveis são para as funções de auxiliar de consultório odontológico, auxiliar de serviços gerais, enfermeiro para cadastro reserva, farmacêutico, médico veterinário, médico clínico geral para cadastro reserva, nutricionista (educação) para cadastro reserva, nutricionista (saúde) e técnico de enfermagem.

Com carga horário de 10 a 40 horas semanais, os salários variam de R$ 1.299,21 a R$ 20.183,34, a depender da vaga. Prevista para ser realizada entre o dia 1º e 5 de abril, a seleção será realizada em uma única fase que irá avaliar títulos, cursos de aperfeiçoamento na área e tempo de serviço com caracter classificatório e eliminatório. 

Confira mais detalhes do processo seletivo por meio do edital e da errata.

O Prefeito do Recife, João Campos, anunciou a contratação temporária de 554 novos profissionais de saúde para reforçar as equipes que estão combatendo a Covid-19. O decreto foi publicado nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial do Município.

Os profissionais selecionados foram candidatos aprovados em concursos públicos para cargos efetivos da Secretaria de Saúde, através de editais publicados em 2014 e 2019. Os contratos terão duração de seis meses podendo ser prorrogados por até dois anos.

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Não foram convocados profissionais do grupo de risco como pessoas com mais de 60 anos e gestantes. O decreto publicado no Diário Oficial já está em vigor. Confira o decreto completo completo, disponível na página 4.

Pernambuco recebeu, na noite da quarta-feira (24), mais 48 mil unidades da vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan. Segundo o governo estadual, o lote será direcionado para a vacinação dos profissionais de saúde.

Ao todo, o estado recebeu 130 mil doses de vacinas contra a Covid-19 na quarta-feira. Mais cedo, já haviam chegado 82 mil unidades da farmacêutica AstraZeneca/Universidade de Oxford, para garantir a primeira dose para idosos entre 80 e 84 anos em todos os municípios do estado.

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O secretário de Saúde do Estado, André Longo, pontuou a importância de dar prosseguimento à imunização dos trabalhadores de saúde."As doses da AstraZeneca seguiram para todas as Gerências Regionais de Saúde nesta quarta-feira. Já o quantitativo do Butantan será encaminhado a partir da manhã desta quinta-feira. Importante lembrar que o lote do Butantan é para ambas as doses, e os municípios receberão as duas já nessa entrega", explicou.

Nas remessas anteriores, o Estado recebeu do Ministério da Saúde mais de 593 mil unidades de vacinas contra a Covid-19, sendo 427.560 unidades da Sinovac/Butantan, utilizadas para ministrar as duas doses, e 166 mil da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz, apenas para a primeira dose. O Ministério informou que encaminhará a segunda dose posteriormente.

Até a noite desta segunda-feira (22), em Pernambuco, 26.379 profissionais de saúde testaram positivo para o novo coronavírus - outros 46.219 casos entre os profissionais foram descartados. Os números foram divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde.

Esses números, segundo a pasta, correspondem aos profissionais de saúde de todas as unidades de saúde, sejam da rede pública (estadual ou municipal) ou privada. 

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Vacinação

Até o momento, Pernambuco já aplicou 341.186 doses da vacina contra a Covid-19, das quais 264.973 foram primeiras doses. Ao todo, foram feitas a primeira dose em 142.849 trabalhadores de saúde; 23.757 povos indígenas aldeados; 5.587 idosos em Instituições de Longa Permanência; 18.856 idosos entre 80 e 84 anos; 73.189 idosos a partir dos 85 anos, além de 735 pessoas com deficiência institucionalizadas.

Em relação à segunda dose, a Secretaria Estadual de Saúde assegura que já foram beneficiados 54.510 trabalhadores de saúde; 18.269 povos indígenas aldeados; 3.310 idosos institucionalizados e 124 pessoas com deficiência institucionalizadas; totalizando 76.213 pessoas que já finalizaram o esquema.

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Uma nova remessa de vacinas da Sinovac/Butantan, com 118.200 unidades do imunizante, tem previsão de chegada a Pernambuco na manhã deste domingo (7). As doses, destinadas para a primeira e segunda doses, partem de São Paulo com previsão de chegada às 11h20 no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre.

A distribuição para todas as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), que repassam para as cidades sob sua jurisdição, começa na segunda-feira (8). O transporte das vacinas para as Geres será feito por meio terrestre e também aéreo. Ao todo serão envolvidos sete caminhões e duas aeronaves, em parceria com a companhia aérea Azul, para agilizar a entrega do imunizante em todo o Sertão do Estado. A previsão é que as vacinas estejam disponíveis para todos os municípios de Pernambuco até o meio dia da própria segunda-feira.

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Como pactuado com os municípios na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), além do aval do Comitê Técnico Estadual para acompanhamento da vacinação contra a Covid-19, as novas doses irão dar continuidade à imunização dos trabalhadores de saúde, chegando a 60% de todos os que compõem esse grupo.

"Essas novas doses nos dará a possibilidade de continuarmos avançando na imunização dos trabalhadores de saúde. Continuamos reforçando a importância de se priorizar aqueles que estão na linha de frente da Covid-19, em áreas como UTI, enfermarias, emergência, mas sabemos que diversos municípios já conseguiram contemplar esse grupo e estão dando seguimento para os mais diversos tipos de trabalhadores, como de outras áreas hospitalares e atenção primária. Nossa meta é que 100% da força de trabalho da saúde seja vacinada e isso será feito assim que o Ministério da Saúde encaminhar as doses que faltam para finalizar essa população", afirma o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Com esse envio, já são três remessas da Sinovac/Butantan enviadas a Pernambuco, sendo possível imunizar, em ambas as doses, em torno de 60% dos mais de 294 mil integrantes dessa categoria.

"Estamos dialogando permanentemente com os municípios, pactuando o andamento da campanha, dando o  apoio técnico necessário para o sucesso das ações e reforçando a importância de otimizar e usar corretamente o imunizante, evitando perdas.  Este é o momento de mostrarmos a expertise e força dos Programas de Imunização com o objetivo de trazer proteção aos grupos prioritários contra a Covid-19 e ajudarmos nesse grande desafio de saúde pública", frisou a superintendente de Imunizações da SES-PE, Ana Catarina de Melo.

Ao todo, Pernambuco já recebeu 427.560 unidades da vacina da Sinovac/Butantan, para ambas as doses, que, além dos trabalhadores de saúde, contemplam 100% dos idosos em instituições de longa permanência, pessoas com deficiência institucionalizadas e população indígena aldeada.

Também já haviam chegado, anteriormente, 84 mil doses do imunizante da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz, destinadas a 100% dos idosos a partir dos 85 anos. O quantitativo da AstraZeneca é apenas para a primeira dose - o Ministério da Saúde informou que enviará posteriormente a segunda.

Juntando ambos os fabricantes e a nova remessa deste domingo, Pernambuco irá totalizar mais de 511 mil unidades de vacinas contra a Covid-19 recebidas.

Da assessoria

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