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A Tenda lançou seu terceiro projeto-piloto de casas de madeira - um mercado praticamente inexplorado no Brasil e que a companhia pretende dominar nos próximos anos. A meta é fabricar 10 mil casas de madeira por ano a partir de 2026, o que representará um negócio de R$ 2 bilhões. Para isso, o grupo investirá de R$ 75 milhões a R$ 100 milhões anuais nos próximos quatro anos.

O novo empreendimento fica na cidade paulista de Santa Bárbara d'Oeste. Ao todo, são 75 unidades, das quais 35 foram vendidas em apenas 20 dias.

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As casas têm dois dormitórios e área de 47,5 m², com valores a partir de R$ 200 mil, dentro do programa Casa Verde e Amarela, antigo Minha Casa Minha Vida. O empreendimento deve movimentar cerca de R$ 15 milhões em vendas.

Esse foi o primeiro projeto lançado com a marca da Alea, startup de negócios criado pela Tenda para desenvolver a construção em woodframe - modelo com uso intensivo de madeira, muito comum no Canadá, nos EUA e na Europa.

"Esse nível de vendas mostra que tivemos uma boa aceitação", avalia o diretor executivo da Alea, Marcelo Melo. "Estamos na fase de projetos-piloto, testando e aprendendo para começar o ramp up (expansão do projeto) a partir de 2023."

O próximo lançamento será um conjunto de 168 casas em Iperó, cidade de 40 mil habitantes também no interior de São Paulo. Outros dois empreendimentos já haviam sido lançados em Mogi das Cruzes e Leme, somando 99 unidades - das quais mais de 60% vendidas numa faixa entre R$ 140 mil e R$ 180 mil, dentro do programa popular habitacional.

A companhia está testando a aceitação do consumidor em relação às casas de madeira, ao preço e ao nível dos condomínios. Em Santa Bárbara d'Oeste, por exemplo, o padrão foi mais alto, com condomínio fechado, casas térreas, não geminadas e rodeadas de alamedas arborizadas.

Segundo a construtora, a nova tecnologia é muito mais do que uma "casa de madeira". O formato cria uma parede composta por quatro elementos: na parte estrutural, o painel tem pilares de pinus de reflorestamento; o "recheio" é feito com cimento, gesso e uma membrana que faz com que a umidade saia da casa, mas não a deixe entrar. Além disso, segundo a Tenda, os materiais usados garantem conforto acústico e térmico.

PERSPECTIVAS

O volume de negócios ainda é tímido perto do que a Tenda vislumbra. O crescimento virá por meio da sua fábrica própria, recém ativada em Jaguariúna (SP), a 125 quilômetros de São Paulo. É de lá que saem vigas, pilares, paredes e outros elementos de madeira pré-moldados que são levados para montagem nos canteiros.

Com a industrialização, a expectativa é de que cada obra leve aproximadamente 14 meses - cerca de metade de um empreendimento de mesmo porte erguido em alvenaria estrutural. Por enquanto, o processo de fabricação ainda demanda etapas manuais que impedem a Alea de funcionar a todo vapor.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cerca de 500 mil beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em todo o país começam, nesta quinta-feira (20), a testar a prova de vida por biometria facial. Nos próximos dias, segurados selecionados pelo órgão começarão a ter acesso ao sistema de reconhecimento facial.

A prova de vida digital será feita nos aplicativos do Governo Digital (Meu gov.br) e Meu INSS com o uso da câmera do celular do cidadão. Como se trata de um projeto piloto, o ícone para a prova de vida digital só estará disponível para os usuários escolhidos. A partir de hoje, o INSS fará contatos com segurados por SMS, e-mail e telefone, convidando para a iniciativa.

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Para evitar fraudes e ter a certeza de que o segurado está sendo contatado pelo INSS, o órgão informa que o remetente que enviará o SMS será identificado como 280-41. Qualquer mensagem sobre prova de vida com origem em números diferentes deve ser ignorada. Quem tiver dúvidas pode ligar para o número 135 e conferir se a notificação é verdadeira.

Passo a passo

O procedimento será feito da seguinte maneira. Primeiramente o usuário abrirá o aplicativo Meu INSS e clicará no ícone “Prova de Vida”, no canto esquerdo superior da tela. Em seguida, entrará no aplicativo Meu gov.br digitando o CPF e clicará na opção “Autorizações” e seguirá as demais instruções do aplicativo.

O aplicativo Meu gov.br fará uma pergunta relacionada a algum documento do segurado, como título de eleitor ou carteira de motorista. Basta respondê-la, e autorizar o programa a tirar fotos e gravar vídeos. A câmera do celular abrirá, e o aplicativo pedirá comandos para o usuário, como sorrir e virar a cabeça.

O usuário retornará ao aplicativo Meu INSS e clicará novamente no botão da “Prova de Vida”. Lá será possível confirmar se a biometria deu certo. Como o INSS usará a base de dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e do Tribunal Superior Eleitoral, só serão escolhidos segurados com carteira de motorista e título de eleitor.

Pandemia

Obrigatória para o recebimento de aposentadoria, auxílios e pensões, a prova de vida deve ser feita todos os anos, no mês de aniversário do segurado, na agência bancária onde o benefício é sacado. Caso o próprio segurado não possa comparecer, algum representante legal pode ir em seu lugar.

Por causa da pandemia do novo coronavírus, o procedimento está suspenso até setembro. Em alguns bancos, a prova de vida pode ser feita com biometria nos terminais de autoatendimento, mas esta será a primeira vez que o usuário poderá fazer o procedimento com a câmera do celular.

Desde agosto do ano passado, o procedimento pode ser feito por meio do aplicativo Meu INSS ou pelo site do órgão, por beneficiários com mais de 80 anos ou com restrições de mobilidade. A comprovação da dificuldade de locomoção exige atestado ou declaração médica. Nesse caso, todos os documentos são anexados e enviados eletronicamente.

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