Tópicos | Propostas de campanha

Como parte da proposta de reforma tributária, o presidenciável Eduardo Campos (PSB) pretende fundir os tributos PIS e Confins. Segundo o candidato, a ideia promete desonerar a carga tributária no Brasil e facilitar a vida das empresas. “Nós vamos fazer a reforma tributária. Ela entrará em vigor de forma fatiada, porque nós tomamos a decisão de não aumentar a carga tributária no Brasil. Com a fusão deles (PIS e Confins), que se acumulam sobre a produção industrial no Brasil, a curto prazo eliminamos esse incômodo na vida de muitas empresas”, defendeu Campos.   

De acordo com o socialista, a proposta pode acarretar na redução de tributos estaduais e municipais. E com a reforma, os impostos serão proporcionais à renda da população. Logo, quem detém maior poder econômico pagará mais impostos que os que recebem menos. “Temos que ter menos impostos e ter uma melhor visualização do que se paga. Quando os mais pobres perceberam que pagam mais impostos que os mais ricos, num instante a reforma tributária vai sair”, concluiu o presidenciável. 

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Se Eduardo Campos for eleito, pretende instituir a união dos impostos logo após a votação da reforma tributária, que ele já garantiu que será no primeiro semestre de 2015.

O PIS (Programa de Integração Social) é uma contribuição tributária de caráter social, que tem como objetivo financiar o pagamento do seguro-desemprego, abono e participação na receita dos órgãos e entidades, tanto para os trabalhadores de empresas públicas, como privadas. 

Confins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) é uma taxa tributária aplicada sobre o valor bruto apresentado por uma empresa. A COFINS é um tributo federal, cujos contribuintes são pessoas jurídicas de direito privado na sua generalidade, incluindo pessoas equiparadas com elas de acordo com a lei do Imposto de Renda.

A campanha eleitoral do candidato ao governo de Pernambuco pelo PSTU começou cedo. Na madrugada desta quarta-feira (9), Jair Pedro e sua militância foram às ruas e realizaram uma panfletagem em frente à empresa de ônibus Caxagá.

O candidato teve a oportunidade de conversar com motoristas e cobradores de ônibus, que relataram as dificuldades que vivem quanto trabalhadores. De acordo com um dos cobradores, que exerce a função há 25 anos na empresa e preferiu não se identificar, as empresas de ônibus não respeitam a categoria. Ele afirma que sofreu um acidente no coletivo, que o levou a cegueira de um dos olhos, mas o mesmo não foi dispensado das atividades. 

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Ciente da fragilidade da categoria, Jair Pedro justificou a escolha da ação para o seu primeiro ato de campanha.  “Escolhemos os rodoviários para começar a campanha e não foi à toa. Os motoristas e cobradores de ônibus da Região Metropolitana do Recife fizeram uma forte greve ano passado e nós estávamos lá, apoiando suas justas reivindicações. Nossas candidaturas estão a serviço das lutas pelo transporte público de qualidade, pois também somos usuários de coletivos. Além de garantir o serviço com qualidade para quem usa o sistema, é preciso garantir condições de trabalho e salário digno para os rodoviários ”, declarou.

Além do candidato ao governo, participaram do ato político do partido a aspirante ao Senado, Simone Fontana, e os candidatos ao cargo de deputado federal e estadual, Raphaela Carvalho e Aldo Lima, respectivamente. 

Dentre as propostas do PSTU para o segmento estão o investimento de 2% do PIB para os transportes públicos, melhores condições de trabalho e renda para os rodoviários e o passe livre para estudantes e desempregados. 

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