Tópicos | PROTESTANTISMO

Quinta-feira, 19h. Dez pessoas estão reunidas às margens do Rio Capibaribe, na aresta da Rua do Sol com a Ponte Duarte Coelho, no Centro da cidade. Outras vão chegando aos poucos. Em pé, algumas entregam folhetos aos transeuntes. Sentadas, as demais se conectam ao que a fé lhes dirige. Em um microfone conectado a um amplificador, participantes fiéis do ponto de pregação "Gideões de Cristo" se alternam em cânticos, orações e mensagens.

O encontro - que ocorre todas as quintas e, nesta semana, completou 19 anos - não é vinculado a nenhuma instituição religiosa. Ele surgiu do ensejo de amigos, irmãos, evangélicos das mais diversas denominações, de pregar a palavra que há séculos norteia o cristianismo e seus seguidores.

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As falas são de encorajamento, pacifismo e mudança de vida. O convite é para qualquer um que deseje sentir o que os participantes chamam da "presença do Espírito Santo". As histórias de vida dos membros do ponto de pregação conotam a trajetória árdua de quem encontrou na fé o amparo para as dores do mundo. 

Conheça um pouco mais dos "Gideões de Cristo" na matéria em vídeo abaixo. 

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Parece até a introdução de uma daquelas piadas de estereótipo, mas é uma simples assertiva para reflexão: o que um católico, um evangélico, um judeu e um ateu tem em comum? No amplo bojo de similaridades, podemos inserir o fato de que, de alguma forma, todos eles vivem a Páscoa, seja por seus significados religiosos, ou simplesmente pelo evento, tradicional, familiar e cultural, que esta se tornou. Mas, precisamente, o que cada uma dessas correntes ideológicas tem a dizer sobre o período, que popularmente lembra peixe, vinho e ovos de chocolate, mas que parece transcender à essa primeira interpretação simplista?

Sobre o assunto, discorrem o arcebispo de Recife e Olinda Dom Fernando Saburido, o pastor da Igreja Batista da Capunga Ney Ladeia, o assessor da comunidade israelita de Pernambuco Jader Tachlitsky, que também é professor de história judaica, e o historiador Anderson Botelho. Cada qual defende seu ponto de vista e as tradições de sua fé, no que tange à celebração da Páscoa,ou busca através do conhecimento científico pôr em xeque histórias ou "mitos" tomados como dogmas, pelas mais tradicionais religiões monoteístas do mundo.

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Confira o vídeo completo e fique por dentro do Quadrilátero da Páscoa:

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Nem todas as pessoas comemoram o Natal no dia 25 de dezembro. Algumas culturas, nem sequer comemoram o Natal, como referência ao nascimento de Jesus Cristo (ou Jesus de Nazaré).

Natal é um feriado e festival religioso cristão originalmente destinado a celebrar o nascimento anual do Deus Sol no solstício de inverno e adaptado pela Igreja Católica, no terceiro século d.C., pelo imperador Constantino para comemorar o nascimento de Jesus de Nazaré.

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Porém, nem todas as culturas absorveram a tradição de celebrar o dia 25 de dezembro, seja como uma homenagem ao nascimento de Jesus, ou, pela adoração da passagem do sol ao redor da Terra.

Islamismo

Ao contrário das religiões cristãs - para as quais Jesus é o Messias, o enviado de Deus - o islamismo dá maior relevância aos ensinamentos de Mohamad, profeta posterior a Jesus (que teria vivido entre os anos 570 e 632 d.C.), pois este teria vindo ao mundo completar a mensagem de Jesus e dos demais profetas.

Em relação à celebração do Natal, os muçulmanos mantêm uma relação de respeito, apesar de a data não ser considerada sagrado para o seu credo.

Para os muçulmanos, existem apenas duas festas religiosas: o Eid El Fitr, que é a comemoração após o término do mês de jejum (Ramadan) e o Eid Al Adha, onde comemoram a obediência do Profeta Abraão a Deus.

Judaísmo

Os judeus não comemorem o Natal e o Ano Novo na mesma época que a grande maioria dos povos, mas para eles, o mês de dezembro também é de festa. Apesar de acreditarem que Jesus existiu, os judeus não mantêm uma relação de divindade com ele.

Na noite do mesmo dia 24 de dezembro os judeus comemoram o Hanukah, que do hebraico significa festa das luzes. Esta data marca a vitória do povo judeus sobre os gregos conquistada, há dois mil anos, em uma batalha pela liberdade de poder seguir sua religião.

Apesar de não ser tão famosa no Brasil, a festa de Hanukah, que, tradicionalmente, dura 8 dias, em outros países é tão "pop" como o Natal. Em Nova Iorque, por exemplo, as lojas que vendem enfeites de Natal também vendem o menorah (candelabro de 8 velas considerado o símbolo da festividade judaica). "Para cada um dos 8 dias acendemos uma vela até que o candelabro todo esteja aceso no último dia de festa", explica o rabino.

O peru e bacalhau típicos do Natal católico são substituídos por panquecas de batata e bolinhos fritos em azeite. E em vez de desembrulharem presentes à meia-noite, as crianças recebem habitualmente dinheiro.

Budismo

Não há envolvimento do budista com a característica particular da comemoração do Natal do mundo ocidental, ou seja, da comemoração do nascimento de Jesus Cristo. Mas, os budistas admiraram as qualidades daqueles que lutam pela humanidade e, por isso, respeitam a tradição já estabelecida, respeitando a figura de Jesus Cristo, que para eles é considerado um “Bodhisattva” – um santo ou aquele que ama a humanidade a ponto de se sacrificar por ela. Para os budistas ocidentais, o dia 25 de Dezembro tem um cunho não cristão, mas sim, espiritual.

Protestantismo

Embora seja uma religião cristã, é subdividida em diversas “visões” da Bíblia. Algumas comemoram o Natal como os católicos, outros buscam na Bíblia e no histórico religioso, cuja data de nascimento de Cristo é discutida, um fundamento para não comemorar a data tal como é comemorada no catolicismo. É o caso das testemunhas de Jeová, por exemplo. Já a Assembleia de Deus e a Presbiteriana comemoram o Natal com o simbolismo da presença de Cristo entre os homens, onde a finalidade é levar a uma instância reflexiva a respeito de Cristo. Festejar condignamente o Natal é uma bênção e inspiração para todos quantos nasceram do Espírito ao tornarem-se filhos de Deus pela fé em Cristo, para os evangélicos.

Afro-Brasileiras (Candomblé e Umbanda)

Yemanjá, Yansã e Oxum são entidades comemoradas ao longo do ano nas religiões afro-brasileiras, que têm no mês de dezembro um simbolismo todo especial. Mas para os umbandistas a comemoração do natal cristão é algo mais natural, porque a maioria dos seus seguidores e médiuns praticantes veio da religião cristã. A umbanda encontrou um lugar para Cristo no rol de suas divindades – ele é associado a Oxalá, considerado o maior Orixá de todos. No dia 25 de dezembro, os umbandistas agradecem à entidade que, segundo a sua crença, comanda todas as forças da natureza.

Alguns terreiros de Candomblé também oferecem algum ritual especial à data, mas a prática não configura uma passagem obrigatória em todos os centros.

Hinduísmo

As mais importantes celebrações do hinduísmo são ocorridas na Índia, por meio da Durga Puja, o Dasara, o Ganesh Puja, o Rama Navami, o Krishna Janmashtami, o Diwali, o Holi e o Baishakhi. O Durga Puja é a festa da energia divina. Já o festival de Ganesh é celebrado nos estados do sul da Índia, com danças alegres e cantos. O Diwali é o “festival das luzes” em que em cada casa, em cada templo são colocadas milhares e milhares de luzes, acesas toda a noite. O significado destas festas é adorar a Energia Divina.

Taoísmo

O taoísmo, religião majoritariamente vista na China, não tem qualquer celebração no Natal. No entanto, a religião tem inúmeras datas onde se comemora o nascimento de grandes mestres ou sua ascensão. O Ano Novo Chinês, assim como no budismo, é a data mais comemorada para os taoístas. Nesse dia se celebra o Senhor do Princípio Inicial.

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