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Um estudo feito pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, a Proteste, apontou que comprimidos de vitamina C de algumas fabricantes farmacêuticas apresentam altos níveis de aditivos e sódio, e a ingestão dessas cápsulas em excesso pode ocasionar formação de cálculos renais, entre outros riscos para saúde.

A pesquisa ainda mostrou que a quantidade média de sódio nesses comprimidos efervescentes é de 243mg, o que corresponde a 12% do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ao considerar que a agência mundial recomenda o consumo de até 2 mil mg de sódio por dia, os valores observados representam 12% da ingestão total do nutriente, algo que é bastante expressivo.

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Ao analisar cinco marcas presentes no mercado, o exame constatou que as procentagens de vitaminas, proteínas e minerais mostrados nos rótulos, estavam de acordo com o que foi testado em laboratório, e as empresas cumprem com o que prometem, porém, os valores de sódio e aditivos trazem sérios riscos à saúde de quem ingeri os comprimidos.

Erros também foram identificados nas informações das embalagens. A marca Benegrip, por exemplo, não informa aos consumidores a frequência para se tomar o efervescente. Vitaxin e Vit Care, não incluem a idade indicada na recomendação de uso, e sim em outras seções do rótulo. A BIO-C apesar de informar a presença do edulcorante aspartame – aditivo alimentar que dá sabor doce e que é composto pelo aminoácido fenilalanina –, não inclui o alerta ''Contém fenilalanina'' no rótulo, como orienta a legislação.

Mesmo o micronutriente sendo muito recomendado por especialista devido sua contribuição para o funcionamento do sistema imunológico, esses estudos indicam que é necessário ingeri-lo sob orientação médica.

O relatório afirma que, caso não haja indicação médica para o uso desses comprimidos, basta uma alimentação equilibrada e rica em vitamina C. O micronutriente está presente em frutas como acerola, laranja, goiaba e limão, e também em vegetais como brócolis, couve e espinafre.

A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) anunciou que vai se reunir com a direção do Facebook nesta quarta-feira (11), em Bruxelas, na Bélgica, para discutir o escândalo de utilização indevida de dados para fins políticos de 87 milhões de usuários da rede social, sendo 443 mil deles brasileiros.

Em documento enviado à rede social, a Proteste e entidades da Espanha, Itália, Portugal e Bélgica questionam se o Facebook pretende indenizar os usuários que tiveram seus dados explorados indevidamente e o que será feito para impedir que o problema ocorra no futuro.

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O grupo também deseja uma resposta sobre como reparar as consequências já causadas pelo vazamento. "Nosso posicionamento para o Facebook é claro: os dados que eles utilizam pertencem apenas aos usuários. Portanto, são estes que sempre devem ter o controle sobre suas informações pessoais", diz a Proteste, em comunicado.

"Defendemos que as pessoas precisam saber exatamente para que finalidade são utilizados seus dados, caso autorizem seu compartilhamento e, mais do que isso, os consumidores devem obter uma parte justa do valor criado pelas empresas que os utilizam", continua.

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A Associação Brasileira de Consumidores (Proteste) avaliou a qualidade e o consumo de dados de aplicativos que oferecem a função de ligações gratuitas. Segundo a pesquisa, o WhatsApp é o serviço que menos gasta dados ao realizar chamadas tanto no iOS quanto no Android. Mas outros concorrentes também se saíram bem nos testes da entidade.

Dos aplicativos avaliados, o WhatsApp foi o que menos consumiu dados nessa função. Em um mês, por exemplo, ao falar todo dia durante 30 minutos, o consumidor gasta do seu pacote de dados aproximadamente 264 MB no Android e 300 MB no iOS. Já quando o quesito é qualidade da chamada, o Viber se destacou, principalmente por ter pouco retorno de voz no 3G e no 4G, e no Wi-Fi não mostrar atrasos.

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O pior avaliado foi o Google Hangout (Android), que teve retorno e atraso na voz visíveis no 3G, 4G e no Wi-Fi. Já no iOS, todos os aplicativos testados pela Proteste foram considerados bons, em especial, o Facetime, que já vem instalado nos dispositivos fabricados pela Apple.

Para realizar ligações por vídeo, a melhor opção, segundo a Proteste, é o Facebook Messenger no Android. Apesar de apresentar som baixo, o aplicativo teve pouco atraso na voz e na imagem nos testes realizados pela entidade. Já no iOS o Facetime se saiu como a melhor opção para esta função.

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A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) informou, nesta quarta-feira (22), que notificou a Motorola, empresa do grupo Lenovo, por conta de problemas encontrados na câmera do smartphone Moto X4, lançado no país em outubro deste ano. Segundo a entidade, o telefone não é capaz de focar como deveria. O modelo é vendido por R$ 1.699 no site da fabricante.

De acordo com o teste realizado pela Proteste, foi constatado que a câmera do Moto X4 não consegue focar perfeitamente um objeto em primeiro plano. A entidade avalia que as fotos tiradas pelo Moto X4 não têm condições técnicas de serem o que os consumidores esperavam e nem corresponde ao que pagaram.

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"Caso o consumidor tire uma selfie na frente de um armário de livros, por exemplo, ele ficará desfocado, mas os livros atrás dele estarão completamente focados", diz a Proteste, em comunicado. A associação de consumidores ressalta ainda que os fornecedores devem responder pelos vícios dos produtos.

A notificação da Proteste enviada à Motorola também pede que a empresa faça uma ampla divulgação sobre o vício que o celular apresenta, a fim de que todos os consumidores que compraram ou têm a intenção de adquirir o Moto X4 tenham conhecimento disso.

Ainda de acordo com a Proteste, caso o vício não seja sanado no prazo máximo de trinta dias, o consumidor pode exigir a substituição do produto por outro da mesma espécie em perfeitas condições de uso ou a restituição imediata da quantia paga no ato da compra.

Em comunicado enviado ao LeiaJá, a Motorola informa que tomou conhecimento dos questionamentos formulados pela Proteste e entrará em contato com a associação para entender os critérios e os parâmetros utilizados que levaram aos resultados divulgados, bem como para solicitar as amostras utilizadas para análise.

"A empresa reforça que todos os seus produtos são fabricados segundo rigorosos processos de controle de qualidade e primam pela inovação, design e praticidade. A marca investe constantemente em novas tecnologias para oferecer produtos cada vez melhores aos seus consumidores", diz o comunicado oficial da empresa.

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Quem quiser comprar um iPhone X no Brasil terá que desembolsar uma boa quantia. O modelo será vendido por valores que começam em R$ 7 mil por aqui. Mas a versão que oferece mais armazenamento, com 256 GB, custará R$ 7,8 mil. Um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) descobriu o que dá para comprar pelo mesmo valor do aparelho. Os resultados vão desde uma viagem internacional até uma motocicleta.

Segundo a Proteste, com o valor de R$ 7,8 mil em mãos é possível comprar 21 cestas básicas (cada uma por R$ 370,46) e ainda receber o troco de R$ 20. Pelo preço do smartphone da Apple também é possível comprar uma motocicleta Moto Honda CG 125i FAN por R$ 7.090 e um capacete por R$ 89. Ainda sobra o suficiente para abastecer o veículo com 159 litros de gasolina, o bastante para rodar 6,950 quilômetros.

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Não se interessou por nenhuma destas opções? Sem problema. Segundo o levantamento da Proteste, pelo valor do smartphone o consumidor pode ainda equipar uma casa inteira com eletrodomésticos como geladeira, fogão, televisor, ar-condicionado, cama, máquina de lavar, guarda-roupa e sofá de 2 e 3 lugares. Tudo isso por R$ 4.540,15. Mas se você realmente quiser comprar o aparelho, há ainda uma opção mais vantajosa.

Isso porque, pelo mesmo valor do produto, é possível embarcar de São Paulo, ficar seis dias em Miami e comprar seu iPhone X lá. Uma passagem de ida e volta para a cidade americana custa a partir de R$ 2.345, saindo no dia 18 de novembro e retornando no dia 24. O aparelho na versão de 64 GB nos EUA sai por R$ 3.260 no câmbio atual. Nestas condições, o consumidor ainda terá R$ 1.395 sobrando para gastar com hospedagem.

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Uma pesquisa feita recentemente pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) avaliou o desempenho de bateria de 88 smartphones vendidos no Brasil. Destes, apenas 13 se destacaram quanto a duração da bateria. O modelo que apresentou os melhores resultados, segundo a entidade, foi o Galaxy S8, celular lançado pela Samsung em março.

Durante a pesquisa, a Proteste diz ter simulado a utilização de bateria de uma pessoa com perfil de consumidor típico, ou seja, alguém que, por hora, usa a internet por sete minutos e 30 segundos, tira cinco fotos e deixa o aparelho em stand-by por 47 minutos. Essa avaliação contemplou ainda navegação em aplicativos e ligações.

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Apesar de ter menos capacidade de bateria que outros modelos analisados, o Galaxy S8 conseguiu 81 pontos no ranking, ficando assim no topo da lista. O LG G6 ficou em segundo, e o Apple iPhone 6s Plus em terceiro.

O estudo revelou também que nem sempre maior capacidade de bateria é sinônimo de longo funcionamento, já que o sistema operacional e o hardware do aparelho podem influenciar no gasto do telefone.

Modelos como o Asus Zenfone 3 Max e o LG X Power Dual, que possuem grande capacidade de bateria, acabaram sendo superados por outros telefones. Além disso, a Proteste avaliou também o tempo necessário para carregar o celular.

Nesse sentido, os destaques foram LG G6, Galaxy S8, Galaxy A5 2017, Motorola Moto G4 Plus e Galaxy S7 Edge. O mais demorado foi o Asus Zenfone 3 Max, que exigiu três horas e meia para uma carga completa, enquanto os outros demoraram menos de duas horas.

Em outro cenário do teste, os celulares foram avaliados pela duração dos 15 primeiros minutos de carregamento. Se saíram melhor o Samsung Galaxy S7 Edge, Motorola Moto G4 Plus, Samsung Galaxy A5 2017 e Samsung Galaxy A7 2017, respectivamente.

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Cansado de reiniciar o modem para tentar melhorar sua conexão? Pois saiba que a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) acaba de lançar uma nova ferramenta que vai medir se a velocidade de internet entregue pela sua operadora é a mesma que está no contrato. Acesse o velocímetro aqui.

Para verificar a velocidade da sua internet, é necessário fazer um rápido cadastro. Além disso, o teste precisa ser feito com o computador conectado diretamente no cabo – não pode ser via Wi-Fi. Os resultados ficarão gravados no site da Proteste e é necessário que essa medição seja feita por pelo menos 30 dias.

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Após este período, a ferramenta informará qual é a velocidade média da sua internet e, se for o caso, vai calcular quanto dinheiro o usuário está perdendo com a diferença entre o contratado e o oferecido.

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a velocidade média mensal não pode ser inferior a 80% do plano contratado. Com essas informações a Proteste pretende reivindicar, junto às empresas e ao governo, providências e reparações.

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A PROTESTE Associação de Consumidores realizou uma pesquisa para identificar as principais dificuldades do dia a dia das pessoas portadoras de câncer no Brasil. Entre os problemas apontados, os maiores são: a distância entre a casa do paciente e o hospital que presta atendimento, com 35%, fila de espera para iniciar o tratamento, 17%, e o próprio acesso ao tratamento, 14%. Ainda há, para 20% dos entrevistados, a falta de alguns medicamentos ou terapias específicas prescritas pelos médicos.

As dificuldades geradas pelo difícil acesso ao tratamento são responsáveis por outro problema, o endividamento dos pacientes ao longo do processo. Foi identificado que 31% das pessoas passaram por dificuldades financeiras nesse período. Mesmo as pessoas que possuem plano de saúde, em algum momento do tratamento, tiveram que desembolsar alguma quantia para custear determinado procedimento ou medicamento. Entre os participantes da pesquisa, 41% se valeram da cobertura do plano de saúde particular, e 39% utilizaram, exclusivamente, o SUS.

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Além das dificuldades de atendimento, deslocamento e acesso ao tratamento, 14% afirmaram não ter explicação clara ou encontrar dados precisos sobre a doença que têm de enfrentar. A maioria foi tratado pelo procedimento mais conhecido, a quimioterapia (33%), outros tiveram que se submeter a cirurgia (22%), radioterapia (19%) e  uma parcela menor (14%), foi tratada de outras maneiras (medicamentos e procedimentos específicos). Dos entrevistados, 5% afirmaram que foram submetidos a procedimentos inovadores, como imunoterapia, terapia-alvo e drogas experimentais.

A associação de consumidores Proteste avalia que a autorização para uso do FGTS na contratação do empréstimo consignado é um retrocesso e complicará ainda mais a situação do consumidor. "Incentivo ao endividamento para acelerar a economia não é a saída", afirma Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste. "É uma armadilha, pois o FGTS é uma das únicas reservas financeiras dos trabalhadores para situações como desemprego." A associação observa que a MP aumenta o risco de inadimplência, que já atinge 59 milhões de brasileiros.

Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), também questiona a medida. "Embora o rendimento seja o menor do mercado, o FGTS é uma forma de forçar o trabalhador a ter uma poupança. Assim, atrelá-lo ao crédito consignado é perder garantias", afirma.

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Para ele, o consumidor que optar pelo consignado para fugir de linhas de crédito com juros mais altos deve ser cauteloso. "É importante tomar consciência de que o custo de vida deverá ser reduzido em até 35%, porque a prestação será retirada diretamente do salário ou benefício de aposentadoria." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um estudo da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) verificou a eficiência de 16 aplicativos que prometem economizar a bateria de smartphones com os sistemas operacionais Android, iOS e Windows Phone. A entidade não recomenda o uso de sete deles. Além disso, a análise mostrou que as ferramentas para Android são as que apresentam o melhor resultado.

Os aplicativos Battery HD+, Bateria Cheia Grátis, Battery Life Magic, Lumia Battery Saver & Booster, Battery Pro+, Doctor Bateria e Battery Advisor foram reprovados nos testes. De acordo com a entidade, nenhum dos serviços para iOS e Windows Phone reconhecem quais softwares estão consumindo a bateria.

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Nos aplicativos para Android, a mesma falha aparece no Battery Defender, Battery Widget Reborn, Juice Defender e Batery Saver. A falta de atualizações recentes em algumas das ferramentas foi outro problema apontado pela Proteste. Disponível para iOS, o Battery Life, por exemplo, recebeu melhorias há três anos. O Battery Defender, para Android, foi atualizado pela última vez em 2012.

A análise também mostrou que os aplicativos para Android são os que melhor economizam a bateria. O Battery Doctor teve o melhor desempenho, com 52,6% de aumento da duração da bateria. Para iOS, o Battery Doctor - Must Have também recebeu uma avaliação positiva, com aumento da duração em 35,8%. No Windows Phone, o Lumia Battery aumentou o desempenho energético do dispositivo em 15,7%.

Assistir a filmes e séries no Netflix, ver vídeos no Youtube, ouvir músicas online, baixar jogos de videogames. Tudo isso faz parte do dia a dia de quem utiliza a internet, mas os usuários vão ter que começar a prestar atenção nos dados que consomem se as operadoras decidirem adotar a franquia de dados para a internet fixa, assim como já acontece na internet móvel (3G e 4G).

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) entende que as empresas não são proibidas de estabelecer limites para a navegação, mas proibiu nesta sexta-feira (22) as operadoras de oferecer planos com franquia, por tempo indeterminado, até que a questão seja analisada com base nas manifestações recebidas pelo órgão.

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Segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), um jogo de videogame gasta cerca de 44 GB para ser baixado. Assistir a uma hora de Netflix em ultradefinição custa 7 GB e um vídeo de uma hora no YouTube pode consumir até 120 MB.

“A pessoa vai ter um limite de dados e vai usar esses dados conforme achar mais adequado. Essa é uma mudança bastante significativa para a vida dos usuários, porque o usuário padrão não está acostumado a fazer esse tipo de raciocínio sobre a quantidade de dados que está utilizando, ele simplesmente navega”, avalia o especialista em propriedade intelectual e direito digital Maurício Brum Esteves.

Uma família de três pessoas que usa a internet de forma moderada, assistindo por exemplo a duas horas de Netflix por dia, trinta minutos de YouTube uma hora e meia de uso do WhatsApp e do Facebook, além de ouvir música por streaming, baixar um jogo de videogame e acessar páginas da internet, gastaria cerca de 240 GB por mês, também segundo levantamento da Proteste.

Se o uso da família for intenso, com três horas de Netflix, por exemplo, o consumo poderá passar para 388 GB por mês. Assistir a vídeos de alta definição e games é a atividade que gasta mais dados. “Se você assiste a uma série por semana, vai gastar 12 GB. Se assistir a uma por dia, vai gastar 90 GB. Aí você vai se encaixar em um plano conforme a cota”, explicou o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude.

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De surpresa, os usuários brasileiros do WhatsApp receberam a notícia de que o aplicativo será bloqueado nas próximas 48 horas em todo o País. De acordo com posicionamento divulgado pela Associação de Defesa do Consumidor (Proteste), o bloqueio do serviço desrespeita a garantia de neutralidade da rede garantida pelo Marco Civil da Internet.

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Mantida sob sigilo judicial, a ação que levou a 1ª Vara de Justiça de São Bernardo do Campo a emitir a decisão diz que o aplicativo será bloqueado a partir da 0h desta quinta-feira (17). A especulação era de que a medida seria relacionada com as operadoras de telefonia, que já vinham questionando o fato de a oferta do serviço se dar por meio do número de telefone móvel do usuário, e não através de um login específico.

“Mesmo utilizando o número de celular do usuário, o serviço de voz do WhatsApp é oferecido por meio da internet, não se trata de uma ligação tradicional, e se dá por meio de pacote de dados, que é diferente de uma ligação da telefonia. Não podemos ser prejudicados pelo interesse das operadoras”, afirma a representante da Proteste, Maria Inês Dolci.

A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) entrou com uma ação na civil pública na Justiça Federal, em Brasília, contra as operadoras de telefonia Claro, GVT, NET, Oi, TIM e Vivo denunciando a má qualidade na prestação do serviço de banda larga fixa. Segundo a entidade, a empresas não cumprem nem 60% das metas fixadas pela Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel) quanto à velocidade contratada e a efetivamente oferecida.

O indicador da Anatel, divulgado em novembro, mostra que houve uma queda de 59,5% do atendimento das metas no primeiro semestre na banda larga fixa. A Proteste afirma que milhões de consumidores vêm sendo lesados há anos, ao pagar por um serviço em desacordo com as regras e que não oferece a qualidade esperada. 

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Em testes comandados pela própria Proteste, a velocidade dos acessos ficou abaixo da contratada em 73% dos casos. Por isso, foi pedida liminar para que as empresas passem a informar na fatura mensal de cada consumidor a velocidade média relativa ao mês cobrado e façam desconto no preço equivalente a 10% do valor da fatura, em caso de descumprimento do contrato e da meta.

Na ação é solicitada ainda que operadoras sejam condenadas a aplicar 20% de desconto sobre as mensalidades cobradas dos consumidores a partir da data da sentença. Atualmente, há 24,9 milhões de acessos contratados da banda larga no País. “Na avaliação da Proteste, o mercado está regulado por um sistema ineficiente, incapaz de garantir o desenvolvimento dos níveis de qualidade de prestação do serviço”, diz a entidade.

A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) entrou com uma ação na civil pública contra a Apple e Samsung afirmando que as empresas fazem propaganda enganosa em relação ao armazenamento interno de seus aparelhos. A entidade pede em liminar que as companhias alterem os anúncios publicitários, apresentações e ofertas de seus produtos, evitando que mais consumidores sejam prejudicados.

Dados divulgados pela Proteste afirmam que o iPad Air de 16 GB de armazenamento interno, na verdade, traz apenas 12,13 GB de memória. No caso da Samsung, a entidade diz que o Samsung Galaxy S6 Edge de 32 GB de armazenamento interno traz apenas 24,7 GB. Foram analisados 27 produtos das duas fabricantes, entre tablets e smartphones.

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A Proteste quer que as empresas sejam obrigadas a pagar indenização, correspondente ao valor da quantidade de memória livre não entregue, a título de perdas e danos, calculados com base no preço do produto e no valor de cada GB de memória.  

“O próprio sistema operacional do aparelho e os aplicativos a ele incorporados ocupam espaço na memória interna, gerando menor espaço disponível do que o original instalado e que, apesar disso, é anunciado como existente para uso do consumidor”, diz a Proteste, em comunicado.

Uma campanha da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), lançada nesta semana, pede o fim da cobrança de roaming para celular. O valor, pago pelo consumidor quando ele está fora da área para a qual o aparelho foi habilitado, também é chamado de tarifa de deslocamento.

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Segundo a Proteste, a cobrança adicional só fazia sentido no início do uso da telefonia móvel no País, quando as empresas precisavam usar da rede de outras operadoras para permitir que os clientes usassem o aparelho durante as viagens.

A adesão à campanha pode ser feita por meio do site www.fimdoroaming.com.br. “Está prevista em uma resolução na Anatel a possibilidade de cobrança, mas entendemos que isso não é mais possível por uma questão prática, pois as empresas atuam no País todo”, explicou Sônia Amaro, supervisora institucional da Proteste. As assinaturas digitais serão recolhidas por aproximadamente um mês e depois protocoladas na agência reguladora.

Para mostrar aos consumidores o peso de uma tarifa de roaming na conta de celular, o site da campanha disponibiliza um simulador estimando esse custo a partir de informações fornecidas por cada cliente. No caso de um consumidor de celular pré-pago com 20 ligações por mês em roaming, de 1,5 minutos cada uma, o gasto com a tarifa pode chegar a R$ 550 por ano.

De acordo com a Proteste, a Europa já aprovou o fim dessas cobranças até mesmo entre os países do bloco. A nova regra passará a valer a partir de 2018. Os consumidores em viagem a outro país europeu deixarão de pagar um custo adicional pelas chamadas recebidas.

A supervisora da Proteste explicou que a entidade procurou a Anatel para tratar do tema, mas foi informada que a questão consta de agenda regulatória do setor. “Concretamente, não nos deu uma posição de quando ou se fariam algo para acabar com o adicional”, acrescentou Sônia.

A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) afirma que a parceria entre o Facebook e o governo federal para trazer ao Brasil o projeto Internet.org contraria a garantia de neutralidade de rede e direitos do consumidor, como liberdade de escolha e proibição de venda casada.

A iniciativa da rede social tem o objetivo de levar internet à população de baixa renda e de áreas isoladas do País por meio de parcerias com operadoras de telefonia e governos. Para a Proteste, no entanto, a meta real seria fisgar usuários para a plataforma e para as empresas parceiras que atuam na camada de infraestrutura e na camada de conteúdos e aplicações.

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"O Facebook não explica durante quanto tempo os beneficiários poderão manter o acesso gratuito e nem quais critérios serão utilizados para definir as áreas de implantação do projeto", disse a conselheira da Proteste e membro do Comitê Gestor da Internet no Brasil, Flávia Lefèvre Guimarães, em apresentação na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara Federal, que debateu sobre o acordo nesta terça-feira (30).

A Proteste considera ainda que o nome Internet.org pode ser considerado publicidade enganosa porque a denominação ".org" se refere a organizações sem fins comerciais ou lucrativos. Para a entidade, o acordo pode ser considerado uma versão atual de colonialismo ao se apropriar de um novo meio de produção que é a internet, com vistas a ampliar o máximo possível a mais valia sobre este novo modo de produção. Para ela, deve-se evitar que a internet seja dominada por grandes grupos econômicos.

A Proteste se uniu com outras 33 entidades em maio para entregar uma carta à presidente Dilma Rousseff com críticas ao projeto Internet.org.

A velocidade da banda larga fixa contratada pelo brasileiro fica abaixo do valor mínimo estabelecido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em 73% dos casos. Foi o que constatou a associação de consumidores Proteste em mais de mil medições feitas em testes realizados no Rio de Janeiro e São Paulo. Apenas em 27% dos casos foi cumprido o regulamento.

Pelas regras de qualidade da internet fixa estabelecidas pela Anatel, as empresas são obrigadas a oferecer uma velocidade mínima para a banda larga. A velocidade instantânea entregue deve ser, pelo menos, 40% da contratada em 95% dos acessos. 

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Além disso, as empresas também são obrigadas a entregar uma velocidade média de conexão de 80% da máxima contratada para a banda larga fixa, sendo que esse é o resultado da média de todas as medições realizadas no mês. 

Um plano de 10 Mbps, por exemplo, deve apresentar uma velocidade média de 8 Mbps durante o mês. Pelo levantamento da Proteste, quatro em cada dez testes não conseguiram atingir esse valor.

Para ajudar o consumidor a monitorar a taxa de velocidade que recebe da sua operadora de internet, a Proteste, em parceria com o site Minha Conexão, lançou um medidor de velocidade através do endereço www.testeminhainternet.com.br. A entidade sugere que o internauta realize várias medições ao longo do mês.

Nos casos em que forem constatados descumprimentos ao contrato, a Proteste promete ajudar o consumidor a buscar os seus direitos. Ao final de um mês, no dia 4 de abril, a organização pretende encerrar os testes para produzir uma avaliação do serviço de grande abrangência. 

No último censo, Recife aparece como a nona cidade mais populosa do País, com pouco mais de 1,5 milhão de pessoas. Mesmo atrás de lugares Brasília, Salvador e Manaus, em quantia populacional, é na capital pernambucana que mais se espera para conseguir um ônibus do transporte público. Em pesquisa da Associação Nacional de Defesa do Consumidor (Proteste), a média de tempo de espera por ônibus, no Recife, é de 35 minutos, a maior das principais oito capitais brasileiras. 

Em São Paulo, cidade conhecida por seus longos engarrafamentos, a população espera aproximadamente 25 minutos por um ônibus, dez minutos a menos do que no Recife. No Rio, são 29 minutos; Salvador é a que mais se aproxima do dado alarmante do Recife, com uma média de 34 minutos. A capital baiana é a campeã de insatisfação entre os usuários.

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Recife também se destaca, negativamente, em outro dado: é a segunda capital brasileira onde as viagens mais demoram. São cerca de 90 minutos, uma hora e meia de viagem por dia, a caminho e voltado do trabalho. A capital pernambucana só fica atrás do Rio de Janeiro, onde o tempo de viagem é de 93 minutos. Tempo bastante maior do que em Porto Alegre, por exemplo, cidade em que a média no tempo das viagens é de 56 minutos. 

A capital gaúcha foi eleita, pela pesquisa da Proteste, como a cidade com o melhor transporte suburbano (rede de trens de superfície) do Brasil. A população escutada pela pesquisa esperam que novos investimentos sejam direcionados aos metrôs e ônibus. 

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