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A Secretaria de Segurança Pública de SP informou que 68 pessoas já foram presas até o início da noite desta quinta-feira durante os protestos contra o aumento da tarifa de ônibus. Elas foram levadas para um ônibus da PM parado perto do Teatro Municipal.

A pasta também informa que o jornalista da Carta Capital Piero Locatelli, detido pela PM, vai ser liberado do 78º DP (Jardins). Segundo a secretaria, ele foi preso porque estava com vinagre na bolsa - o produto seria usado para neutralizar o efeito de bombas de gás lacrimogêneo. A secretaria informou que um segundo jornalista também foi preso por ter "tentado evitar uma prisão".

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Integrantes da Juventude do PT compareceram com bandeiras ao ato e foram hostilizados pela multidão. Segundo Erick Bouzano, presidente do Diretório Municipal da Juventude do PT, só a Executiva Estadual sinalizou apoio ao protesto. "Achamos importante participar", disse.

De acordo com a PM, o combinado com as lideranças é que os manifestantes sigam pela Avenida Ipiranga até chegar à Praça Roosevelt.

A Anistia Internacional divulgou nota nesta quinta-feira destacando que vê com preocupação o aumento da violência "na repressão aos protestos contra o aumento das passagens de ônibus no Rio de Janeiro e em São Paulo". De acordo com a Anistia Internacional, "também é preocupante o discurso das autoridades sinalizando uma radicalização da repressão e a prisão de jornalistas e manifestantes, em alguns casos enquadrados no crime de formação de quadrilha".

A Anistia destaca que o direito à manifestação e da realização de atos de forma pacífica deve ser assegurado. "O transporte público acessível é de fundamental importância para que a população possa exercer seu direito de ir e vir, tão importante quanto os demais direitos como educação, saúde, moradia, de expressão etc", diz a nota.

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O órgão ressalta ser contra a depredação do patrimônio púbico e atos violentos. Segundo a Anistia, é "urgente o estabelecimento de um canal de diálogo entre governo e manifestantes para que se encontre uma solução pacífica para o impasse". Manifestantes contrários ao aumento da tarifa de ônibus voltaram a realizar protestos na noite desta quinta-feira em São Paulo e no Rio.

Embora não tenham sido registrados confrontos entre manifestantes e policiais até as 19 horas, estabelecimentos da Avenida Rio Branco, no centro, onde ocorre a passeata contra o aumento das passagens de ônibus, estão fechados, por precaução. Às 18 horas, as lojas começaram a fechar as portas.

O Mc Donald's da esquina com a Rua Miguel Couto fechou às 18h30, o que, num dia normal, só ocorreria às 21 horas. A Drogaria Pacheco encerrou o atendimento às 18h45, três horas e 15 minutos antes do fechamento normal. Por causa do trânsito fechado na Rio Branco, a Estação Carioca do metrô tem movimento intenso.

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Há divisórias para organizar a entrada e saída de passageiros. Uma parte dos manifestantes que participam da passeata contra o aumento das passagens de ônibus deixou a avenida Rio Branco e seguiu pela Almirante Barroso, onde passou a hostilizar uma equipe da Rede Globo de Televisão que participa da cobertura da manifestação. Apesar do clima tenso, não há registros de confrontos entre policiais e manifestantes até agora.

Em reunião com o Ministério Público Estadual nesta quarta-feira, dia 12, líderes do Movimento Passe Livre (MPL) concordaram com uma espécie de "cessar-fogo" para evitar novos protestos marcados para esta quinta-feira, 13. Os manifestantes prometem evitar outra interrupção no trânsito em troca de uma suspensão, por 45 dias, do aumento no valor da tarifa, que passou de R$ 3 para R$ 3,20.

Estado e Prefeitura, porém, afirmam que não haverá uma suspensão imediata. A avaliação, ao menos no governo do Estado, é de que a proposta soou como uma chantagem. Mas, oficialmente, o Palácio dos Bandeirantes informou que só comentaria a proposta após recebê-la oficialmente.

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O promotor público Maurício Ribeiro Lopes, da Promotoria de Habitação e Urbanismo da capital, foi incumbido de negociar uma forma de evitar a manifestação marcada para as 17h desta quinta, com concentração no Theatro Municipal. Ele promete levar nesta quinta-feira um documento assinado pelas lideranças, firmando o compromisso, para o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que retornam de Paris, na França, onde defendiam a candidatura da capital como sede da Expo 2020.

A onda de protestos contra o aumento das tarifas de transporte público, cujo principal confronto aconteceu na noite desta terça-feira, 11, em São Paulo, tem repercussão nos principais veículos de informação do exterior. As imagens de quebra-quebra nas ruas da capital paulista chamaram a atenção fora do País e, nesta quarta-feira, 12, um pequeno grupo de brasileiros protestou em Paris contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o PT.

O "El País", da Espanha, afirma que a intensidade das manifestações surpreende. "O Brasil, pouco acostumado a protestar na rua, desta vez se levantou nas principais cidades do país contra o aumento das passagens do transporte público", afirma a publicação, lembrando que nem mesmo diante de grandes escândalos de corrupção política houve confrontos deste tipo.

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Para o diário espanhol, a classe média brasileira está aplaudindo a atuação das autoridades, que têm pedido uma ação mais enérgica dos policiais contra as manifestações "que estão paralisando o tráfego em cidades que por si mesmas já são supercongestionadas".

A rede norte-americana CNN lembra que o protesto desta terça-feira (11), mesmo debaixo de chuva, foi o mais intenso, e reforça acusações de manifestantes de que a polícia teria começado os atos de violência.

A britânica BBC, de Londres, afirma que as manifestações causam uma saia-justa para algumas cidades, em função da realização da Copa das Confederações. "Os protestos chegam em um momento sensível para o Rio, que está entre as sedes da Copa das Confederações, que começa no sábado", afirma o jornal.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta quarta-feira que pediu à Polícia Federal (PF) para acompanhar as manifestações contra o aumento das passagens de ônibus, em São Paulo e no Rio, que deixaram um rastro de vandalismo nas duas capitais. "É muito triste e lamentável ver uma situação como essa. Eu solicitei à Polícia Federal uma análise sobre o ocorrido, na perspectiva de, se necessário, ajudar os Estados", afirmou.

"Vivemos num Estado democrático, que permite a liberdade de manifestação e de opinião, mas nunca a prática de atos de vandalismo, abusos e danos ao patrimônio público." Cardozo negou, porém, que a Força Nacional de Segurança tenha sido acionada para conter a onda de vandalismo. Em São Paulo, manifestantes do Movimento Passe Livre fizeram na terça-feira, 11, o maior e mais violento protesto contra o aumento das tarifas de ônibus. Houve depredações, queima de ônibus, bloqueio de ruas e confronto com a Polícia Militar no centro e na Avenida Paulista. No Rio, ativistas de movimentos sociais atiraram pedras até em igrejas, na noite de segunda-feira, 10.

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"A Força Nacional só pode ser acionada quando o governador pede. Não posso me imiscuir na competência estadual. Até o momento, os fatos configuram ilícitos cuja investigação é das polícias estaduais", argumentou o ministro da Justiça.

Em entrevista publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, no domingo, 9, Cardozo disse que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) está "politizando" a segurança pública em São Paulo. A crítica foi feita na esteira de declarações do governador, para quem a violência em São Paulo é agravada pela falta de controle do governo federal sobre as fronteiras.

"Nosso trabalho é permanentemente de parceria", rebateu Alckmin, na segunda-feira, em Paris. "Nosso compromisso é arregaçar as mangas e trabalhar até o término do mandato."

As estocadas de Cardozo na direção de Alckmin foram interpretadas pela cúpula do PSDB como um sinal de que ele pretende conquistar apoio para ser indicado candidato do PT ao governo paulista. O ministro nega. "Sinceramente, não tenho projeto pessoal de disputar eleição", garantiu. Até agora, o nome mais cotado nas fileiras do PT para enfrentar Alckmin, no ano que vem, é o do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O problema é que a área da saúde não é hoje um cartão de visitas. Ao contrário: apresenta muitas dificuldades e Padilha ainda não tem uma marca para exibir em 2014.

A solução do impasse para a definição do desafiante de Alckmin passará pelo crivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff, até o mês que vem. Seja quem for o candidato, no entanto, é consenso em todos os partidos que a segurança será um tema muito importante na campanha eleitoral.

Entre os 13 detidos pela Polícia Militar (PM) de São Paulo na noite desta terça-feira, 11, durante a manifestação contra o aumento da tarifa de transporte coletivo que resultou em confronto na capital paulista, 11 foram transferidos na manhã desta quarta-feira, 12, do 78.º Distrito Policial (DP) para o Centro de Detenção Provisória da Capital, na unidade Chácara Belém II. Dos presos, dois identificaram-se como professores e um é jornalista, do Portal Aprendiz. A prisão do jornalista Pedro Ribeiro Nogueira, de 27 anos, é contestada pela Associação Cidade Escola Aprendiz, que mantém a página na internet.

De acordo com a associação, Nogueira trabalhava durante os protestos. Em nota, a entidade afirma que ele foi preso "errônea e injustamente". "O que vimos foi uma ação policial baseada na truculência e na violência, o que constituiu um abuso contra as liberdades democráticas e um ataque violento à liberdade de imprensa", afirma o documento.

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Segundo a mãe de Nogueira, Beatriz Fátima Augusta Ribeiro, a prisão aconteceu por um mal-entendido. "Ele não é ligado a quadrilha alguma e não depredou nada. Estava com a namorada, indo para a casa dela, após o trabalho, quando tentou impedir que duas garotas apanhassem dos policiais. Foi levado à delegacia, todos os documentos que provavam que ele estava trabalhando foram apresentados, mas mesmo assim ele foi preso", diz.

A gestora institucional da associação, Solânge Costa Ribeiro, diz que o Portal Aprendiz acionou os advogados e presta apoio jurídico a Nogueira. "Ele é nosso jornalista, estava com outros dois profissionais do portal cobrindo a manifestação, como já tinha feito na cobertura da última sexta-feira, 7", declara. Até as 16 horas, a PM ainda não havia se pronunciado sobre a prisão. Outros dois presos se identificaram como professores: Ildefonso Hipolito Penteado, de 43 anos, da rede pública estadual, e Rodrigo Cassiano dos Santos, de 24. Única mulher do grupo, uma estudante de 25 anos permaneceu no 78.º DP e deve ser encaminhada para o 89.º DP.

Um grupo de funcionários técnico-administrativos, trabalhadores terceirizados e alguns estudantes bloquearam o acesso à reitoria da Universidade de São Paulo (USP) na tarde desta terça-feira. Os técnicos são contrários ao reajuste salarial de 5,39% concedidos para a categoria - eles exigem 11%, retroativo à maio deste ano. Já os trabalhadores responsáveis pelos serviços de limpeza e manutenção protestaram por atrasos salariais repassados pela empresa terceirizada.

Segundo Magno de Carvalho, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), foi uma "coincidência" a manifestação em conjunto. O técnicos já haviam marcado a paralisação das atividades nesta terça, com concentração a partir das 10h30. O Sintusp pretendia com o protesto - iniciado às 12h30 e finalizado às 14h30 -, marcar uma reunião com o reitor João Grandino Rodas.

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"Não iríamos bloquear o acesso dos 900 funcionários da reitoria. Mas nesse dia estadual de paralisação conseguimos reunir 1 mil funcionários. Somos a favor de um reajuste maior porque sabemos que a USP tem mais de R$ 3,4 bilhões em caixa ", diz Carvalho. Entre as pautas de reivindicação do sindicato ainda constam propostas de melhoria nas políticas de permanência dos alunos de baixa renda. "Elas são insuficientes. Existem muitos estudantes pobres que ainda não têm bolsas de estudos e moradia adequadas", comenta Carvalho.

Atraso

Alguns trabalhadores terceirizados fecharam o acesso à reitoria no início da manhã até por volta das 18h. Eles alegam não terem recebido parte do salário do mês, afirma o Sintusp. Outros, dizem que os valores dos benefícios complementares não estão sendo repassados pela empresa Higilimp, que cuida da limpeza do prédio. Para esta quarta-feira (12), às 6h, os terceirizados prometem bloquear a reitoria novamente.

Outro lado

Em nota, a USP informa que "está reajustando o valor de benefícios concedidos aos servidores técnico-administrativos da universidade, como o auxílio-creche e o auxílio-educação especial, bem como dos auxílios de moradia oferecidos aos alunos". Segundo a instituição, os auxílios-moradia tiveram reajuste de 14,5%, passando de R$ 350 para R$ 400 mensais. Já o auxílio-creche e o auxílio-educação especial passará de R$ 517,70 para R$ 545,60, a partir deste mês. A reportagem não conseguiu entrar em contato com a direção da empresa Higilimp.

Unicamp

A paralisação também atingiu os funcionários da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Segundo o Sindicato dos Trabalhadores (STU), cerca de 400 trabalhadores aderiram à manifestação. Ao contrário do que ocorreu na USP, um grupo de funcionários conseguiu se reunir com o reitor José Tadeu Jorge.

"A paralisação começou às 8h30 e durou o dia inteiro. Conseguimos nos reunir com o reitor para debater a elevação e equiparação dos salários dos trabalhadores da Unicamp com os salários da USP", fala Antônio Alves - o Toninho - coordenador do STU. Segundo ele, atualmente enquanto o valor do piso pago aos trabalhadores da USP são: R$ 1.768,29 (funcionários do modulo fundamental), R$ 3.212,36 (médio), R$ 6.040,48 (superior); na Unicamp, as quantias são menores: R$ 1.393,14 (fundamental), R$ 2.058,32 (médio), R$ 3.881,35 (superior). O sindicato ainda é contra o desconto nos salários de cerca de 300 funcionários da instituição que participaram da greve em 2011.

Negociação

Consultada, a Unicamp informa que iniciou um processo de negociação visando à isonomia dos pisos salariais da instituição com os valores da carreira de funcionários da USP. "A reitoria busca restabelecer a igualdade entre os pisos dentro de um horizonte temporal de 2 anos", diz em nota.

A proposta colocada na mesa de negociação da Unicamp prevê um reajuste de R$ 1.699,73 para funcionários da categoria fundamental, R$ 2.511,20 para os do segmento médio e R$ 4.735,32 para os profissionais da categoria superior. As propostas apresentadas pela instituição serão debatidas nesta quarta-feira, 12, ao meio dia, pelo sindicato durante assembleia dos funcionários.

Policiais do Batalhão de Trânsito (BPTran) de São Paulo que acompanharam nesta terça-feira a manifestação do Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento nas tarifas de transporte pública estimaram um público entre 10 mil e 12 mil manifestantes. Durante o trajeto, manifestantes tentaram entrar no Terminal Parque Dom Pedro II e foram contidos pela Tropa de Choque.

Um grupo ateou fogo em uma caçamba de lixo dentro do terminal e a polícia respondeu com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo. Abriu-se um clarão na multidão e alguns manifestantes atacaram pedras contra a Polícia Militar (PM). A Tropa de Choque avançou disparando tiros de bala de borracha e a multidão recuou pela Avenida Rangel Pestana. A circulação de ônibus foi totalmente interrompida. Antes, alguns manifestantes puseram fogo num trólebus da Prefeitura, mas as chamas foram contidas antes que se alastrassem, pelos demais participantes da passeata.

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta terça-feira, em Paris, que a interrupção do trânsito durante um protesto é "vandalismo", portanto "caso de polícia". Alckmin fica na França até esta quarta-feira, 12, quando participa da apresentação final da candidatura da capital paulista para sediar a Expo 2020, mas afirmou que acompanha o desenrolar das manifestações na capital.

"Uma coisa é movimento, que tem de ser respeitado, ouvido, dialogado (sic). Isso é normal e é o nosso dever fazê-lo", disse, na saída de uma reunião com empresários franceses, nesta manhã. "Outra coisa é vandalismo: você interromper artérias importantes da cidade, tirar o direito de ir e vir das pessoas, depredar o patrimônio público, que é de todos. Isso não é possível. Aí, é caso de polícia, e a polícia tem o dever de garantir a segurança das pessoas."

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Durante a tarde, ele e o prefeito Fernando Haddad (PT) participaram de uma reunião para acertar os últimos detalhes da apresentação desta quarta-feira, mas permaneceram de olho nas notícias vindas da cidade. Alckmin e o prefeito de São Paulo também jantaram juntos na Embaixada do Brasil na França. Apesar da diferença de cinco horas do fuso horário em relação à França, as assessorias afirmaram que eles permaneceriam monitorando os acontecimentos no município.

Um grupo de manifestantes se organiza pela internet para uma manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus em Campinas, interior de São Paulo, no próximo dia 20. O movimento Frente contra o Aumento - Campinas marcou a concentração de manifestantes para as 17h, no Largo do Rosário, de onde eles sairão em passeata pela cidade às 18h.

Pela página do Facebook "Mãos ao alto: você está em Campinas", os manifestantes já conseguiram 705 confirmações de presença até o final da tarde desta terça-feira, 11. Eles vão cobrar do governo municipal a redução da tarifa de ônibus que é de R$ 3,30.

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Campinas foi uma das primeiras a aumentar a passagem, no dia 2 de dezembro do ano passado. O prefeito Jonas Donizette (PSB) aguarda um estudo de impacto da Secretaria dos Transportes para decidir se a cidade terá redução. Alguns municípios paulistas diminuíram o valor da passagem, após Medida Provisória do governo federal que desonerou as empresas de ônibus do PIS e do Cofins. A Associação das Empresas de Transporte Urbano Coletivo de Campinas (Transurc) condicionou o corte a um aumento dos subsídios pagos pela prefeitura.

No terceiro protesto contra a passagem de ônibus a R$ 3,20, funcionários da Secretaria Estadual da Saúde em greve, sem-teto da Frente de Luta por Moradia, delegados de polícia em campanha salarial e professores vão engrossar o ato marcado para as 17 horas desta terça-feira, 11, na Avenida Paulista, pelo Movimento Passe Livre.

Com previsão de receber pelo menos 3 mil pessoas, o ato desta terça deve causar mais uma vez caos no trânsito paulistano perto no horário do rush. A partir das 14 horas, haverá concentração de funcionários estaduais da Saúde em greve e lideranças da Apeoesp (sindicato dos professores estaduais) na frente do Masp. Mais tarde, às 15 horas, delegados em campanha salarial se reúnem no mesmo local.

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Além de professores, enfermeiros, médicos e delegados, cerca de 80 integrantes da Juventude do PT vão estar no Masp, na concentração para o protesto do Movimento Passe Livre. A PM destacou 900 policiais para fazer a segurança ao longo da Avenida Paulista, entre 14 horas e 20 horas.

Na manhã desta terça-feira, líderes do Passe Livre estiveram em escolas estaduais convocando estudantes a participarem do ato à tarde. "Vai ser o maior de todos, vamos parar São Paulo", disse Rafael Justino, de 19 anos, que por volta das 11 horas integrava um grupo que panfletava sobre a passeata em frente à Escola Estadual Caetano de Campos, na Aclimação, região central.

O prefeito Fernando Haddad (PT) vai acompanhar de Paris a nova manifestação. Haddad pedirá ajuda de Dilma para baixar o valor da passagem.

CET

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que "não foi comunicada oficialmente" sobre o protesto marcado pelo Movimento Passe Livre. Segundo o órgão, "apesar de a realização de manifestações públicas serem garantidas pela Constituição", a CET "sempre recomenda que esse tipo de atividade ocorra em locais que tragam menos impacto ao trânsito da cidade". Em nota, a companhia informou que, quando é informada sobre um protesto, monta uma programação e "pode negociar com os organizadores detalhes como o dia e o local mais adequados".

Se a manifestação ocorrer na Avenida Paulista, "será colocado em prática um plano operacional para situações deste tipo", ou seja, "um monitoramento na região que por ventura venha a ser afetada pela manifestação". Bloqueios de trânsito poderão ser montados nas imediações.

Cerca de 80 alunos do ensino médio do Colégio Bandeirantes, na zona sul de São Paulo, foram, na segunda-feira, 10, para a escola vestidos de saia. O protesto ocorreu em apoio a dois estudantes repreendidos após usar o traje na semana passada. Na segunda-feira, 10, o colégio não impediu a manifestação e o professor acusado de hostilizar um estudante pediu desculpas.

Revoltados com a postura da instituição, alunos e ex-alunos se mobilizaram nas redes sociais. No Facebook, eles satirizaram a propaganda do colégio, que tem a frase "É comum ver alunos chegando de sandálias. Eles sabem que não serão avaliados pelo que têm nos pés".

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Na segunda-feira, 10, eles levaram à porta da escola cartazes com os dizeres "Rebelde sem calça", "Liberdade de expressão" e "Em que século estamos?". As meninas emprestaram saias aos garotos e, às 7h, os estudantes do ensino médio entraram sem resistência na escola.

Na quinta-feira passada, João Braga, de 16 anos, foi hostilizado pelo professor de Biologia Juvenal Schalch quando retornou à sala de aula com a roupa trocada com uma colega, durante comemoração da festa junina da escola. "O professor falou de forma séria para mim que se tratava de uma festa caipira e não uma festa gay. Qual seria o problema se eu fosse homossexual?", perguntou Braga.

O professor Juvenal Schalch disse que citou a Parada Gay por brincadeira. "Fui mal interpretado. Não sou preconceituoso e jamais me permitiria insultar um aluno." Ele afirmou que pediu desculpas a Braga na segunda-feira, 11. "Mas expliquei que, se ele se vestir novamente daquela forma, não o deixarei entrar em respeito aos demais", disse.

Em solidariedade ao colega, Pedro Brener, de 17 anos, resolveu ir ao Bandeirantes de saia no dia seguinte. Ele também foi impedido pela direção de continuar com o traje. "Eles me deram a opção de tirar a saia ou voltar para casa. Eu fui embora", afirmou.

Preconceito. Para os alunos, a direção do colégio foi preconceituosa. "É uma posição contraditória para um colégio ‘liberal’, uma ofensa à liberdade de expressão de qualquer indivíduo", afirmou Raphael Vinícius Gonzaga Vieira, de 17 anos, aluno do 3.º ano.

"O colégio tem de demonstrar sua nova mentalidade não só tendo Wi-Fi. Tem de deixar os alunos se vestirem do jeito que bem entenderem", afirmou Maria Carolina Blanco da Rocha Braga, de 16 anos.

Já o cartunista Laerte, que se veste com roupas femininas, disse que a manifestação pacífica dos alunos foi a melhor forma de lidar com o conflito. "Dentro das escolas e universidades, cultivam-se vários aspectos da nossa cultura, incluindo o conformismo a regras estabelecidas. O que está na moda não é o ‘saiaço’, mas a repreensão do que não tem cabimento reprimir, em nome de noções pseudocientíficas como ‘normas de gênero’", disse o cartunista.

Direção

A diretoria do Colégio Bandeirantes afirmou que não punirá os estudantes que participaram do protesto. "Nossa preocupação é com a segurança dos alunos. Na Vila Mariana, percorrem pessoas de todos os segmentos da sociedade e existem grupos discriminatórios que cometem agressões físicas e até verbais", afirmou Mauro Aguiar, diretor-presidente do Bandeirantes.

"Temos de considerar que, no dia da festa junina (quinta-feira), foi um ‘esculacho’ ver o aluno vestido daquele jeito, aquilo não é uma forma alternativa de traje", disse Aguiar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um protesto contra o aumento da tarifa de ônibus no Rio mobilizou cerca de 300 pessoas e causou tumulto no centro da cidade, a partir das 17h30 desta segunda-feira. O grupo se concentrou nas escadarias da Câmara Municipal, na Cinelândia, e seguiu dali pela rua Evaristo da Veiga rumo à avenida Presidente Antônio Carlos.

O protesto foi pacífico até que o grupo chegou à frente do Fórum. Nesse momento alguns manifestantes começaram a destruir tapumes e a Polícia Militar interveio. Foram usadas bombas de efeito moral e balas de borracha. Os manifestantes atiraram pedras contra os policiais.

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A confusão assustou comerciantes, que fecharam as portas de seus estabelecimentos, e pedestres que caminhavam pela região. Ninguém chegou a ser detido.

A tarifa dos ônibus municipais do Rio passou de R$ 2,75 para R$ 2,95 no dia 1º de junho.

Em protesto contra o barulho de um gerador do hotel Sheraton, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) soltou fogos na manhã desta segunda-feira (10). Segundo o Estadão, o parlamentar disparou os rojões em frente ao hotel onde já está hospedada a seleção italiana que chegou às 5h40 ao aeroporto internacional Tom Jobim para treinar antes da Copa das Confederações. Na justificativa do progressista, o barulho atrapalhou seu sono.

Em entrevista cedida ao Estadão, o parlamentar disse que essa não era a primeira vez que ele fazia isso. "Já fiz isso dezenas de vezes. Não adianta. Já pedi, não desligam, moro aqui do lado e não consigo dormir. Mas agora, se não desligarem esse gerador, virei todos os dias soltar fogos", prometeu Bolsonaro.

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A matéria conta ainda que depois dos disparos os seguranças do hotel prometeram desligar o gerador e só voltar a ligar em caso de emergência. O deputado foi embora antes da chegada dos italianos e prometeu voltar se o acordo não fosse cumprido.

 

Pelo segundo dia seguido, o protesto do Movimento Passe Livre contra o aumento das passagens de ônibus, metrô e trem teve confronto entre manifestantes e a Polícia Militar. Ontem (7) à noite as bombas de efeito moral estouraram na Marginal do Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, que foi totalmente bloqueada no sentido Castelo Branco entre as 19h15 e 19h45.

O reflexo da manifestação na região de Pinheiros foi o terceiro pior índice de congestionamento na cidade neste ano: 226 quilômetros de lentidão às 19h, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

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Na Estação Faria Lima de metrô, manifestantes jogaram pedras em 13 seguranças da concessionária ViaQuatro, que administra a Linha 4-Amarela. Uma catraca de vidro foi quebrada. Os agentes fecharam as entradas da estação na Avenida Brigadeiro Faria Lima e a PM reforçou a segurança para permitir a saída dos passageiros.

Porta-vozes do grupo explicaram que o movimento de ontem (7) foi organizado para divulgar uma grande manifestação programada para a próxima terça-feira. "O da semana que vem é que está sendo mais bem organizado", disse um dos representantes do movimento que não quis se identificar.

O confronto de ontem (7) começou por volta das 19h15, quando cerca de 5 mil manifestantes, segundo a polícia, bloquearam todas as faixas da Marginal do Pinheiros. A marcha havia começado uma hora antes na Avenida Brigadeiro Faria Lima e desceu a Avenida Rebouças. Manifestantes picharam orelhões, paredes e a passarela que dá acesso ao Shopping Eldorado.

No cruzamento da Rebouças com a Marginal, o grupo aproveitou uma brecha em um bloqueio que havia sido montado pela Polícia Militar no acesso da Ponte Eusébio Matoso e entrou na via expressa. Ali, no entanto, a tropa de choque da PM estava à espera dos manifestantes.

Até então, a PM só observava o protesto e o cercava com um cordão de isolamento. O único princípio de conflito havia sido na altura do número 1.216 da Faria Lima, quando dez policiais tentaram liberar uma das faixas. Os manifestantes avançaram em direção aos PMs e a passeata prosseguiu. Mas, com a ocupação da Marginal, meia hora depois, a tropa de choque jogou bombas de efeito moral e disparou balas de borracha para tentar dispersar o protesto.

Refúgio

Cerca de 30 estudantes que participavam do protesto entraram no Motel Astúrias, na esquina da Marginal do Pinheiros com a Rua Paes Leme, para se proteger das bombas de gás lacrimogêneo e do spray de pimenta jogados pelos policiais militares.

Os seguranças do motel ainda tentaram evitar que os manifestantes entrassem no local, que estava cheio de clientes. No entanto, eles também foram afetados pelo gás lacrimogêneo e o grupo de manifestantes aproveitou para entrar correndo, procurando torneiras para lavar o rosto. Depois de alguns minutos, após tentar sair, alguns manifestantes foram detidos pela polícia.

Antecipação

Desde as 15h a PM já estava se preparando para a manifestação na região da Avenida Brigadeiro Faria Lima, marcada para as 17h. Destacou homens para ficar na frente da estação de metrô, do Shopping Iguatemi e de outros pontos comerciais.

A maioria das empresas da região dispensou seus empregados às 16h para que não houvesse problema na hora da saída. Assim, a hora do rush foi adiantada para os trabalhadores do bairro. Quem precisava passar pelo local para ir para casa, no entanto, não teve a mesma sorte. Os ônibus da Faria Lima ficaram parados em uma fila que ia do Largo da Batata à Avenida Presidente Juscelino Kubitschek. Quando os manifestantes tomaram a avenida, o comércio fechou as portas.

Em toda a região de Pinheiros o trânsito ficou mais carregado que o comum para uma sexta-feira. Na Rua Cardeal Arcoverde, o congestionamento era intenso desde o início da via, na Avenida Doutor Arnaldo.

Mobilização

É o segundo dia seguido de protestos contra o aumento das tarifas de ônibus, trem e metrô (que foram reajustadas em 6,67%, de R$ 3 para R$ 3,20). Anteontem (6), os manifestantes fecharam as Avenidas Paulista, 23 de Maio, 9 de Julho e São Luís com 2 mil pessoas, segundo a PM, e 5 mil, de acordo com a organização.

Antes do protesto na Faria Lima, os organizadores promoveram uma enquete no Facebook sobre se o movimento deveria ter ou não vandalismo. A maioria (1,1 mil votos) escolhia a opção "Sem vandalismo, se a polícia agir a gente grava e divulga a repressão". Mais de 200 pessoas votaram em "Sem vandalismo, mas se a polícia vier para cima, nós vamos para cima deles!". A opção "Fazer muito barulho e parar o trânsito" reunia mais de 200 votos, e menos de 100 pessoas votaram em "Com vandalismo! Tem que quebrar tudo e dar motivo pra falarem!" As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Manifestantes do Movimento Passe Livre bloquearam, às 18h25 desta sexta-feira, 7, os dois sentidos da Avenida Brigadeiro Faria Lima, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. Eles são contra o aumento nas passagens de ônibus, trem e metrô. É o segundo dia seguido de protestos.

Na quinta-feira, 6, milhares de pessoas fecharam as Avenidas Paulista, 23 de Maio, 9 de Julho e São Luís. Ao fim da manifestação no centro, eles já haviam anunciado o novo ato, na zona oeste. Quando os manifestantes tomaram as duas faixas da Faria Lima, as lojas e bancas de jornal fecharam as portas. Empresas da região já haviam dispensado seus empregados mais cedo, para evitar que eles tivessem problemas na saída do trabalho.

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O presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino de Melo Prazeres Júnior, disse que, se o governo do Estado quiser cobrar alguém pelos danos causados ao metrô durante o protesto pela redução da tarifa que aconteceu nesta quinta-feira, 6, que mande a conta para a Polícia Militar (PM). "O protesto naquele horário (por volta das 20h30) e naquele local (Avenida Paulista) seguia tranquilo até a chegada da polícia, que jogou bombas nos manifestantes", disse.

Prazeres Júnior foi detido para averiguação durante o protesto, após se identificar como presidente do Sindicato dos Metroviários. Ele ficou até as 3 horas desta sexta-feira na carceragem do 78.° Distrito Policial (Jardins), quando foi liberado sem nenhuma acusação. Prazeres Júnior fez duras críticas à atuação da PM na repressão do protesto, que classificou ter sido feita "com fígado" pelos policiais. "O protesto, como algo coletivo, foi pacífico. Ocorreram alguns excessos. A ação da PM, também de forma coletiva, foi truculenta. O papel da PM não é criar tumultos. É evitar que os tumultos ocorram, assim como os seguranças do metrô são treinados para fazer."

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O presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo se solidarizou com os agentes de segurança do metrô que ficaram feridos ao tentar evitar que o patrimônio público fosse depredado. Prazeres Júnior afirmou também que o sindicato colabora com o Movimento Passe Livre, mas não exerce uma liderança. Nesta quinta-feira, de acordo com o presidente do Sindicato dos Metroviários, oito representantes da entidade estavam na manifestação. Eles procuraram abrigo dentro do Shopping Pátio Paulista quando a PM avançou na Praça Oswaldo Cruz, mas ele ficou de fora.

A detenção aconteceu após Prazeres Júnior procurar o comando dos policiais para verificar se havia condições de segurança para os colegas saírem. Apesar de se mostrar indignado com a detenção, o presidente do sindicato disse que os policiais foram simpáticos com ele e não truculentos. Prazeres Júnior não analisou, por enquanto, se processará o governo de São Paulo.

O Metrô contabilizou um prejuízo de R$ 73 mil com as estações depredadas nessa quinta-feira, 6, por causa do protesto contra o aumento das passagens no transporte público em São Paulo. O reajuste das tarifas, de R$ 3,00 para R$ 3,20, válidos para os ônibus da capital, trens e metrô, motivou o fechamento da Avenida Paulista, a destruição do mobiliário da via e o confronto entre manifestantes e policiais na noite de ontem.

O Metrô divulgou que do prejuízo total, R$ 68 mil foi causado por vidros quebrados, e R$ 5 mil por luminárias danificadas. A companhia afirma que irá responsabilizar e acionar judicialmente os autores dos danos ao patrimônio público, "para que os contribuintes e demais usuários não tenham que arcar com o custo desse lamentável episódio".

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As estações Brigadeiro e Trianon-Masp, da Linha 2-Verde, tiveram os vidros de seus acessos quebrados e, assim como a estação Consolação, foram fechadas enquanto os manifestantes passavam pelo entorno.

A Estação Vergueiro, da Linha 1-Azul, teve um de seus acessos fechado em razão de depredação em seu interior e um agente de segurança do Metrô foi ferido sem gravidade. A companhia observou em seu comunicado que o reajuste da tarifa, de 6,7%, válido desde o dia 2, foi inferior à inflação do período.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse nesta sexta-feira, 7, que a manifestação ocorrida na noite dessa quinta-feira, 6, contra o aumento das tarifas de transporte coletivo - que culminou em depredações na Avenida Paulista e estações do Metrô - foi "absurda".

"É preciso deixar claro que não é aceitável o que foi feito, é um absurdo sob todos os pontos de vista. Uma atitude totalmente absurda e a polícia tem que agir, a polícia não pode se omitir", afirmou o tucano após um evento no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi.

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Questionado sobre suposta ação truculenta da Polícia Militar, que usou bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral para dispersar os manifestantes, Alckmin disse que haverá apuração. "A polícia sempre apura. Toda a ação da polícia é filmada. A própria polícia tem um sistema de acompanhamento. Ela tem expertise."

Ainda segundo o governador paulista, "é dever da polícia proteger a população" e o patrimônio público.

Na ação da polícia, 15 pessoas acabaram presas. Alckmin foi questionado, mas não respondeu se o preço da passagem do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) poderá um dia baixar em vez de subir. Essa é a reivindicação das pessoas que protestaram nas ruas do centro e na Avenida Paulista.

No dia 2, a tarifa de metrô, trem e ônibus municipal de São Paulo subiu de R$ 3 para R$ 3,20. O aumento é considerado abusivo pelos manifestantes, que argumentam que os únicos beneficiados com o reajuste serão os empresários detentores das companhias privadas contratadas pela Prefeitura para manter o serviço de ônibus da cidade. Para os passageiros, dizem, ainda restará um serviço desconfortável, com superlotação e atrasos dos coletivos.

Afif

Outro assunto tratado por Alckmin foi a viagem da comitiva brasileira rumo à França, na próxima semana, para defender a candidatura de São Paulo como sede da feira Expo 2020.

Alckmin disse que ainda não está definido se ele viajará - isso, apesar de faltarem poucos dias para o compromisso oficial. A ausência precisa ser publicada com antecedência no Diário Oficial do Estado. Se o tucano acompanhar a comitiva, assumirá por alguns dias o governo do Estado o vice Guilherme Afif Domingos(PSD), que no mês passado se tornou ministro da Micro e Pequena Empresa no governo federal.

O acúmulo dos dois cargos tem gerado discussões e polêmica em torno de sua legalidade, com deputados estaduais questionando a permanência de Afif como vice.

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