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Internautas protestam na internet para pedir revisão da quarta Prova do Anjo do BBB23, realizada neste sábado (11), e afirmam que a sister Bruna Griphao não derrubou o objeto no chão. A justificativa é de que a atriz apenas encostou o objeto no chão e não soltou: “o dedo dela está ali [embaixo do objeto], e mesmo se tiver encostado [no chão] é regra é não deixar cair, encostar é outra coisa”, tuitou uma internauta. 

De acordo com as regras informadas pelo apresentador Tadeu Schmidt, a prova é disputada em duplas e a dupla que colocar o maior número de objetos na caçamba da Chevrolet Midnight vence a prova. “Só pode levar um objeto de cada vez e só pode pegar os objetos que estão na piscina. Objeto que caiu para fora da piscina não vale mais. A dupla que colocar o maior número de objetos da caçamba vence a prova. Se tivermos empate, o desempate vai ser pela importância dos itens”, explicou Tadeu. 

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Após ser eliminada da prova, a própria atriz disse aos brothers, indignada: “eu não encostei nada no chão”, e reclamou da falta da revisão. 

“É nítido que a peça não tocou no chão, mano. Revisem a prova”, protestou outra internauta, indignada. “Cair no chão é diferente de encostar, a regra é clara de não deixar o objeto cair. REVISEM ESSA PROVA”, pediu outra. “Se fosse o cowboy a Globo tava revisando”, alfinetou um outro internauta sobre o líder da semana, Gustavo. 

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Auxiliares e técnicos de enfermagem das unidades privadas não lucrativas de Pernambuco realizaram, nesta sexta-feira (10), uma paralisação em decorrência do atraso salarial dos profissionais de saúde nível médio. De acordo com o Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe), algumas remunerações foram suspensas entre dezembro e janeiro. 

Os profissionais estiveram concentrados em frente ao IMIP, no bairro dos Coelhos, no Recife, desde às 7h. As queixas partem de trabalhadores vinculados ao Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP) e Hospital Maria Lucinda e outras instituições. 

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"Estamos iniciando um movimento na frente do Imip, mais uma vez, [estão] sem nos pagar salário do mês de janeiro. Estamos aqui buscando sobrevivência, salário. A gente sabe que existe dinheiro. O que ocorre é que o governo que saiu, do PSB, com o governo de Raquel, que chegou, não querem dar a mínima, sem respeitar a enfermagem. Eu tenho o meu extra no Estado e é [também] um ambiente precarizado, eles estão lá desde novembro sem receber. Fora o que existe de desvio, falcatruas. Espero que a Polícia Federal possa intervir nesta máfia em Pernambuco e que vem assolando a saúde", disse Francis Herbert, presidente do Satenpe. 

Segundo ele, o sindicato ajuizou uma ação para garantir o cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que obriga as instituições a pagarem os salários até o quinto dia útil. O não cumprimento acarretará o pagamento de multas. 

O que dizem as instituições 

O LeiaJá buscou as assessorias dos hospitais do Câncer, Maria Lucinda e do Imip, para obter um posicionamento ou confirmação em relação às queixas dos profissionais. Até o momento desta publicação, apenas o HCP e o Imip responderam. Em nota, o instituto respondeu que está tentando regularizar a situação. 

“O Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) reafirma sua responsabilidade administrativa frente às necessidades dos profissionais. No entanto, o atraso no repasse dos recursos tem acarretado retardo no pagamento aos seus colaboradores. Estamos desenvolvendo todos os esforços para regularizar a situação”, diz a nota. 

Já o HCP, em sua resposta, não mencionou o atraso de salários, mas disse que convocará, ainda nesta sexta-feira (10), uma coletiva de imprensa para tratar de demandas dos profissionais de saúde, ainda sem citar a enfermagem, especificamente. “O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), através do seu superintendente geral, Sidney Neves, convida para coletiva de imprensa nesta sexta-feira (10), às 15h30, em formato híbrido. Na oportunidade, haverá visitação às principais instalações do HCP, bem como esclarecimentos sobre o atual momento da instituição e as reivindicações do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe)”, diz o comunicado. 

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Após gritar “Morte ao Xandão”, um homem ateou fogo ao próprio corpo durante um protesto isolado no gramado da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O caso ocorreu na última terça-feira (31), mas só foi relatado pelas autoridades na noite dessa quarta-feira (1º). De acordo com o Metrópoles, o homem tem 58 anos e é natural de Botucatu, no interior de São Paulo. O manifestante foi auxiliado por populares, que acionaram socorro médico. 

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) acompanhou a ocorrência junto ao Corpo de Bombeiros. Com o homem, estavam vários papéis com fotos de personalidades históricas, como o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela; Johann Georg Elser, conhecido por ter tentado matar o ditador nazista Adolf Hitler; e Claus von Stauffenberg, conhecido por comandar a operação Valquíria, que também tentou assassinar Hitler. 

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As fotos foram marcadas com a frase "Perdeu, mané", dita pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao ser hostilizado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro no exterior. 

Segundo a PMDF, a instituição foi acionada às 16h30 do dia 31 para averiguar uma suposta tentativa de suicídio. O homem estava em um trecho do gramado lateral à Esplanada e no sentido da sede do Supremo. Testemunhas ajudaram a controlar o fogo de forma imediata. O manifestante foi levado às pressas ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), referência no atendimento de pacientes com queimaduras. Até o momento não há atualizações sobre o estado de saúde do homem. 

 

Na manhã desta quarta-feira (1º), um protesto na entrada de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, bloqueou a PE-05 na faixa no sentido Centro. Amigos e familiares de Paulo Roberto Nascimento, de 39 anos, conhecido como Paulista, cobram celeridade nas investigações do seu desaparecimento, ocorrido há 11 dias.

Paulo Roberto foi visto pela última vez em um bar na Estrada dos Sete Caminhos, próximo ao km 9,5 de Aldeia. A irmã dele, Ana Cláudia Nascimento, foi informada no local que ele teria ido para Tiúma e retornado ao estabelecimento antes de desaparecer.

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Ela confirmou que um inquérito foi aberto, mas cobra uma resposta efetiva das autoridades em relação às buscas. "A gente só quer uma resposta para encontrar meu irmão, só isso. A gente não tá aqui para prejudicar ninguém. Minha família não tá aguentando essa aflição", relatou.

 A irmã reuniu um grupo decidiu ir à região de mata para procurar Paulo Roberto por conta própria. A família foi informada que a prefeita Nadegi Queiroz teria solicitado que uma comissão fosse formada para conversar diretamente com ela. Os manifestantes pedem apoio da Brigada Ambiental para auxiliar nas buscas.

Por volta das 7h50, o Corpo de Bombeiros chegou no local para apagar as chamas dos pneus que bloquearam a via e liberar o trânsito. Apesar da resistência dos manifestantes, o fluxo foi liberado às 8h40.

Os telefones 98964-2858, 98684-6496 e 99434-9050 foram disponibilizados pelos familiares para quem tiver informações sobre o paradeiro de Paulo Roberto.

Em nota, a Polícia Civil informou que o desaparecimento foi registrado no dia 24 e que a investigação é feita pela delegacia do municípios. "A vítima, um homem de idade não informada, teria saído de sua residênca, no Cha de Tábua, em São Lourenço da Mata, no dia 21 e não retornado até o momento do registro. As investigações foram iniciadas na ocasião e continuam até o esclarecimento do caso", pontuou no comunicado.

Moradores da comunidade Ponte Preta, em Olinda, realizaram um protesto na manhã desta terça-feira (31), na Avenida Pan Nordestina, para denunciar uma operação realizada pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), que resultou na morte do jovem Paulo Henrique Alves, alvejado a tiros no Complexo de Salgadinho. 

O protesto se estendeu por toda a terça e, durante à tarde, os moradores fecharam o acesso na Burra Nua, em Sítio Novo, e a Avenida Presidente Kennedy. Já à noite, tocaram fogo em um ônibus perto da Ponte Preta, fecharam a entrada de Olinda, próximo à Ilha do Maruim, e as duas vias próximas ao Mercado Eufrásio Barbosa, segundo o Olinda Ordinária no Instagram. 

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De acordo com a comunidade, o jovem assassinado era usuário e estava comprando drogas. Ele teria pedido para não ser alvejado durante a abordagem e, depois de baleado, foi socorrido pelo helicóptero da Secretaria de Defesa Social (SDS). No entanto, a comunidade alega que Paulo já estava morto.

Internautas comentaram sobre o protesto no Twitter e informaram que as vias foram fechadas. “Protesto comendo no centro, fechando TODAS as vias principais de acesso a Olinda. Caos total”, disse um rapaz. “Parece que em vários pontos da cidade, a gente não tem por onde entrar. Colocaram fogo em um monte de coisa também, ônibus, etc. Caos”, afirmou uma outra, que também confessou estar “ficando com medo”.

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Manifestantes foram agredidos durante um protesto por moradia no Recife, nesta quinta-feira (26). O ato, acompanhado pela equipe do LeiaJá, foi iniciado de forma pacífica no bairro da Soledade, no Centro da cidade. O destino final do grupo, formado por integrantes do Movimento de Luta por Teto, Terra e Trabalho (MLTT), foi a Prefeitura do Recife, onde representantes tentariam agendar um diálogo com o prefeito João Campos (PSB) ou com secretários.

Ao chegar à sede da prefeitura, o grupo foi impedido de avançar nas dependências do prédio e teve as bandeiras do movimento recolhidas pela Guarda Municipal do Recife, que estabeleceu uma barreira humana no local. Os manifestantes insistiram na tentativa de entrar no edifício e foram agredidos com socos e golpes de cassetete. Guardas também foram agredidos. Dada a falta de diálogo e ação truculenta, a resposta do movimento foi ocupar a Prefeitura do Recife até que fossem ouvidos pela secretária de Habitação Maria Eduarda Medicis. 

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Até a última atualização desta matéria, as informações passadas à reportagem são de que o Movimento será atendido pela secretária às 11h da sexta-feira (27). Até a noite desta quinta, a ocupação na prefeitura estava sendo desmontada e as famílias aguardavam um ônibus enviado pela própria gestão para levá-los de volta à ocupação.

No tumulto, uma idosa foi golpeada, teve um mal-estar e ficou caída no chão, sendo auxiliada por colegas do movimento. Ela foi identificada como Laudiceia Antônia da Silva, 60 anos. Outras pessoas foram agredidas e também passaram mal. Por volta das 14h20, a Polícia Militar de Pernambuco chegou à PCR para auxiliar no apaziguamento da situação entre o MLTT e a guarda. 

“Estamos na ocupação Leão do Norte, eu vivo só lá com o meu filho. Morreram três pessoas da minha família nas chuvas, só escapamos nós dois. Eu apanhei deles [da guarda], danaram [sic] cassetete em mim e no meu filho. Eu tenho 60 anos, sou doente e tenho problema de pressão, então passei mal”, relatou a vítima.

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“A gente quer ocupar o prédio, para poder ter a moradia da gente. É um ano já esperando essa moradia, a casa foi levada, a gente não tem nada e sobrevive de ajuda, de doações. Não temos colchão, a gente dorme no chão. Não somos bandidos, somos mães e pais de família, correndo atrás do que é da gente, e apanhamos deles. Uma velha [sic] de 60 anos apanhou deles”, acrescentou a idosa.

O coordenador do Movimento Davi Lira disse ter conversado com um representante da Prefeitura do Recife, mas não havia tido nenhum sucesso de possibilidade de diálogo até então. “Conversei com o secretário Sérgio Campello, ele disse que não tinha possibilidade de a secretária de Habitação nos atender. Perguntei qual era a atividade mais importante que ela estava fazendo para não atender as famílias desesperadas e ficaram sem resposta. Simplesmente impediram o nosso acesso de outro coordenador para iniciar as negociações”, relatou. 

Ele afirmou, ainda, que mesmo com conversa, não conseguiria ter negociação “se a prefeitura continuar com essa postura, infelizmente”. Além disso, Davi elogiou a atuação da Polícia Militar de Pernambuco, que acompanhou a manifestação desde o início e, inclusive, impediu que mais manifestantes fossem agredidos pela Guarda Municipal na Prefeitura do Recife. “Eles até se retiraram porque viram que não existia nenhum grau de risco porque aqui tem mãe, criança, idoso. A maioria das pessoas do movimento são mulheres. É um machismo muito grande por parte dos guardas. Teve uma companheira que levou uma cacetada nos peitos e desmaiou. Isso não é humano. Infelizmente a gente não vai avançar para resolver o problema da moradia digna do povo que sofre todos os dias tratando quem luta por dignidade dessa forma”, lamentou. 

Integrante do movimento, Tiago Bezerra, que também foi agredido, relatou que o grupo chegou na sede da prefeitura com bandeiras e gritando palavras de ordem e que até tentaram entrar, mas já havia uma barreira os impedindo. “A gente foi bastante agredido. A maioria das pessoas do movimento são mulheres e, ao defender agressões, fui segurado por trás por algum agente à paisana, enquanto outro guarda municipal começou a me agredir com cacetete e várias agressões começaram a acontecer. Acredito que as mulheres foram as mais agredidas”, disse. 

“Foi um ato muito machista, de caráter fascista por pessoas, moradores de ocupação. Tinha gente com bengala, crianças, que só vieram reivindicar o direito de moradia, que já estamos tentando negociar há meses e ainda não fomos recebidos. Para demonstrar a nossa atitude, hoje vamos ocupar aqui e só vamos sair com alguma resposta ou algum diálogo possível com a prefeitura”, complementou Bezerra. 

Também coordenador do Movimento Victor Henrique, fez questão de parabenizar a polícia que “conduziu todas as famílias até aqui de uma forma pacífica, uma forma humana, e promoveu a paz e até conseguiram intervir na agressão dos guardas”. “Se a Polícia Militar não estivesse aqui, talvez pudesse até ser pior”, observou. 

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Victor também foi agredido pela ação truculenta dos agentes municipais. “Quando a gente chegou na prefeitura, fomos recebidos pela Guarda Municipal como bandido, e fomos agredidos com cacetete, porrada. Inclusive senhoras de idade, crianças, adolescentes e pessoas com deficiência. O episódio aconteceu por parte da guarda, mas a nossa intervenção é algo pacífico. Vários comerciantes daqui parabenizaram o movimento por não termos saqueado e nem destruído nada. A nossa ideia não é danificar o patrimônio público, é resolver o problema das famílias”. 

O advogado da comissão de advocacia popular da Ordem dos Advogados de Pernambuco (OAB) Antônio Celestino afirmou que o procedimento a ser tomado com relação às agressões será de pegar os nomes das pessoas agredidas e, em seguida, investigar a Guarda. “Pegamos a identificação para marcar um processo de escuta junto à Defensoria Pública do Estado. Eles têm um núcleo de direitos humanos específico, que a gente encaminha e faz o acompanhamento das escutas para que os procedimentos cabíveis sejam tomados”. 

“A gente já tinha marcado uma eventual reunião com a prefeitura, e aí a coisa se degringolou para esse lado. Estamos tentando montar uma comissão para discutir com o secretário Sérgio Campello e ver as tratativas que podem ser tomadas. Em relação à atuação da guarda, vai ter que ser investigado e tratado de forma específica”, explicou.

A manifestação

Integrantes do MLTT realizaram, nesta quinta-feira (26), uma passeata por ruas do Centro do Recife. O objetivo da caminhada foi cobrar do poder público ações de habitação para famílias sem moradia na capital pernambucana, que possui um déficit de cerca de 70 mil habitações. O interesse do grupo é discutir com o prefeito, ou com secretários, a ocupação do prédio da antiga secretaria de Contabilidade, sem utilização há seis anos e localizado também no centro da cidade. 

Integrantes do Movimento de Luta por Teto, Terra e Trabalho (MLTT) realizaram, nesta quinta-feira (26), uma passeata por ruas do Centro do Recife. O objetivo da caminhada foi cobrar do poder público ações de habitação para famílias sem moradia na capital pernambucana, que possui um déficit de cerca de 70 mil habitações.

O interesse do grupo é discutir com o Governo de Pernambuco, ainda nesta quinta-feira (26), a ocupação do prédio da antiga secretaria de Contabilidade, sem utilização há seis anos e localizado também no centro da cidade. 

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Os manifestantes saíram do bairro da Soledade e bloquearam parcialmente as ruas Gervásio Pires, Riachuelo, a Avenida Conde da Boa Vista e a Rua da Aurora. Por volta das 12h45, o engarrafamento formado pela passagem do protesto estava sendo desfeito. Duas viaturas da Polícia Militar de Pernambuco acompanharam a manifestação e também uma equipe Autarquia de Trânsito e Transporte (CTTU).

O destino final do ato é a Prefeitura do Recife, mas o grupo deve seguir, também, ao Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo. O diálogo não foi previamente acordado com a gestão estadual. 

“A Prefeitura do Recife precisa atender as famílias do movimento, que há mais de cinco meses solicita uma reunião com a secretária de Habitação e nem resposta tivemos até o momento. Estamos indo de forma pacífica, diferente do que aconteceu no dia 8 de janeiro [em comparação com os atos terroristas em Brasília]. É um movimento de família, estamos indo de forma pacífica e na tranquilidade”, disse o presidente do MLTT, Davi Lira. 

 

 A ativista sueca Greta Thunberg foi detida nesta terça-feira (17), na Alemanha, junto com outros manifestantes, durante protesto contra a demolição de uma vila perto da cidade de Lutzerath, de acordo com a polícia alemã. A ambientalista chegou a ser carregada por policiais até um ônibus da corporação. 

A vila onde Greta foi detida está sendo derrubada para obras de expansão de uma mina de carvão mineral a céu aberto. As atividades de mineração deverão ser retomadas no local nos próximos meses para atender a demanda de energia provocada pela crise de abastecimento, que atingiu a Alemanha depois da invasão da Ucrânia pela Rússia.  

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É defendido pelos ativistas que as vilas próximas ao local não sejam demolidas e que o carvão sob as casas permaneça no solo. Eles argumentam que a queima do carvão causa emissões de gases de efeito estufa.  

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A jovem ativista foi detida enquanto protestava na mina de carvão a céu aberto de Garzweiler 2, a quase nove quilômetros de Lutzerath. Greta sentou-se perto da borda da mina com um grupo de manifestantes. 

A polícia afirma que Greta foi carregada pelos agentes para fora de uma região supostamente perigosa e, segundo informações oficiais, um dos ativistas até chegou a pular na mina, mas não se sabe se ele ficou ferido. Até o momento não está claro o que vai acontecer com Thunberg e o grupo de manifestantes detido junto com ela, que exigiam que as casas não sejam demolidas para a extração do carvão sob elas. 

 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou, neste sábado (7), ter convocado a Força Nacional para atuar em Brasília. O ato foi feito em reação à chegada de bolsonaristas no Distrito Federal para realizar uma grande manifestação contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

O chefe da Justiça destacou que outras forças também estarão presentes. “Além de todas as forças federais disponíveis em Brasília e da atuação constitucional do Governo do Distrito Federal, teremos nos próximos dias o auxílio da Força Nacional. Assinei agora a Portaria autorizando a atuação, em face das ameaças veiculadas contra a democracia”, publicou. 

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Dino havia feito outras publicações comentando sobre “uma suposta ‘guerra’ que impatriotas dizem querer fazer em Brasília" e que a Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, o governador do Distrito Federal  Ibaneis Rocha (MDB) e o ministro da Defesa, José Múcio já receberam as orientações cabíveis. 

O Estádio José Zorrilla, do Real Valladolid, amanheceu com faixas em protesto contra o dirigente Ronaldo Fenômeno, nesta sexta-feira (06). As mensagens cobram o empresário pela troca de escudo do clube e por ele ter saído em defesa de Vini Jr, após o atacante ter sido alvo de ofensas racistas por parte da torcida do Valladolid.

 Uma das faixas acusa o Fenômeno de defender o Real Madrid. O cartaz feito pela torcida “Valladolid 84” faz uma brincadeira com o fato de ambos os clubes possuírem Real em seus nomes: "Ronaldo defende o Real ¿Madrid? Valladolid! 84".

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Os dois clubes se enfrentaram recentemente, e a torcida do Valladolid proferiu ofensas racistas contra o atacante Vinícius Jr, do Real Madrid. Após o acontecido, Ronaldo repudiou publicamente o comportamento de parte da torcida de seu clube.

“Lamentável, repugnante, vergonhoso, inadmissível. Racistas e xenófobos não nos representam. Vini Jr, todo meu apoio, respeito e carinho. O Real Valladolid está à disposição das autoridades para colaborar na investigação para que os responsáveis ​​sejam afastados do Clube”, afirmou em seu Twitter.

A mudança no escudo do clube, em junho de 2022, quando o Valladolid completou 94 anos, também foi alvo de críticas da torcida. O novo modelo abandona as quatro espadas e os ramos de São Fernando. A coroa e as chamas foram simplificadas e modernizadas. "Queridos reis magos: devolvam-nos o escudo!”, afirma a faixa.

Repercutiu nas redes sociais, na manhã desta sexta-feira (6), um vídeo que mostra um homem, envolto em uma bandeira do Brasil, no topo de uma torre de iluminação nas dependências do estádio José do Rego Maciel (Arruda), no Recife. De acordo com transeuntes, o homem escalou a estrutura dos refletores sozinho e passou a gritar palavras de ordem, além de "Fora Lula".

No muro do ginásio, que fica colado ao estádio, o manifestante também escreveu algumas mensagens, mas o teor do protesto ainda é confuso.

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"Socorro, Jesus", "Lula, estou com fome" e "Eu quero um apartamento" eram algumas das palavras escritas por ele no local.

O homem também apresentava sinais de confusão mental e embriaguez, e foi resgatado em posse de bebida alcoólica. Ele tem 52 anos e não teve a identidade revelada.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para o resgate por volta das 9h10 desta sexta-feira (6) e informou que a ocorrência foi finalizada às 11h30, após o homem ser deixado sob os cuidados do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

 "Por volta das 09h10 da manhã de hoje (06/01) o Corpo de Bombeiros foi acionado para atuar numa ocorrência no Estádio do Arruda, onde um homem de 52 anos, em forma de protesto, subiu na torre de iluminação do Campo. Compareceram ao local 03 Viaturas dos Bombeiros, uma de Resgate, uma de Busca e Salvamento e outra de Comando Operacional, que após negociações, convenceram a vítima a descer em segurança. Vítima entregue aos cuidados do SAMU e a ocorrência foi finalizada por volta das 11h30", disseram os bombeiros.

A Secretaria de Saúde do Recife (Sesau) também se manifestou sobre a ocorrência e informou que o manifestante foi socorrido para o Hospital Psiquiátrico Ulysses Pernambuco.

“A Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife informa que às 9h49, desta sexta-feira (6), o Samu Metropolitano do Recife foi acionado para atender um homem, que estava em cima do refletor do campo do Estádio José do Rego Maciel, no Arruda. O paciente, que não teve idade informada, foi removido para o Hospital Psiquiátrico Ulysses Pernambucano, na Tamarineira. A ocorrência contou com apoio da Guarda Civil Municipal do Recife (GCMR), Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) e Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco”, disse a Sesau. 

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Nesta sexta-feira (23), cerca de 350 Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate as Endemias se reuniram em protesto em frente à Prefeitura do Recife. O ato pede a atualização do plano de cargos e carreiras, seguindo o piso salarial nacional aprovado este ano e também melhorias nos equipamentos de trabalho dos profissionais. 

Graciliano Gama, presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate as Endemias de Pernambuco (SINDACS/PE), afirma que os agentes comunitários têm tido dificuldade em cadastrar as pessoas no banco de dados da Secretaria de Saúde da cidade devido à falta de equipamento, impedindo que elas sejam atendidas nas unidades. 

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“Nós temos dificuldade com os tablets e com os smartphones, não estamos conseguindo cadastrar as famílias, então, quando a pessoa chega nas unidades de saúde sem o devido cadastro, elas têm o seu atendimento negado, e os agentes tem sofrido muita cobrança nas comunidades por falta desses equipamentos tecnológicos”, pontuou. 

Outra reivindicação apresentada pelos participantes da manifestação é o pagamento por insalubridade e equipamentos de proteção individual já que, segundo Graciliano, com a chegada do verão, os casos de dengue tendem a aumentar, o que expõe os agentes de endemias ao risco de contaminação. 

“Estamos antecipando a nossa luta, já que dois dias atrás foi iniciado o verão e isso é um complicador para a nossa categoria porque somos de um município tropical, que tem pancadas de chuva mesmo no verão, e isso aumenta significativamente os casos de arboviroses, e isso aumenta também o nosso trabalho, então, o trabalhador está sendo apresentado ao risco sem um EPI que faça com que a segurança seja reforçada no local de trabalho”, colocou. 

Desde a última terça-feira (20) o sindicato anunciou estado greve, apresentando suas reivindicações à gestão municipal liderada pelo prefeito João Campos (PSB).

As primeiras deputadas negras eleitas no Rio Grande do Sul, Laura Sito (PT) e Bruna Rodrigues (PCdoB), e o primeiro deputado estadual negro eleito Matheus Gomes (PT), aproveitaram a cerimônia de diplomação para protestar contra trecho do hino do Estado considerado racista. Durante a entoação do hino gaúcho, Laura, Bruna e Matheus sentaram e se recusaram a cantar o trecho que fala que "povo que não tem virtude acaba por ser escravo". 

A deputada eleita e vereadora afirmou, ao Uol, que o verso "dialoga com uma ideia que justifica a desumanização das pessoas escravizadas no Brasil", e lamentou que o Estado ainda mantém a estrofe no hino. "Manter a estrofe é, de fato, não ter a sensibilidade de ter um hino que possa representar o conjunto da sociedade gaúcha, que também é composta pelos povos negros, que descente de pessoas que foram escravizadas no Estado e no País. Nós fazemos parte da história do nosso Estado com suor e sangue", salientou. 

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"Não é estranho que hoje, com o avanço do debate racial que nós temos na sociedade, nós também possamos fazer alteração no nosso hino, que tem uma melodia tão bonita, para que ele possa, de fato, representar a totalidade do povo gaúcho", pontuou Sito. 

Por sua vez, o deputado eleito e vereador Matheus Gomes, publicou no Twitter que "pessoas brancas que se dizem antirracistas devem agir: não vai ter mudança no hino do RS enquanto só a Bancada Negra protestar". "Quando me formei, quase 50 estudantes brancos ficaram sentados. Meses depois, o hino parou de tocar na UFRGS. Quais deputados brancos farão o mesmo?", questionou. 

Já a vereadora Bruna Rodrigues salientou que "aqui tem resistência contra as tradições que perpetuam o racismo sim". 

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Por volta das 12h desta quarta-feira (21), um protesto por moradia bloqueou o cruzamento entre as ruas do Imperador e Martins de Barros, no bairro de Santo Antônio, Centro do Recife. A manifestação foi organizada por moradores e coordenadores da ocupação Leonardo Cisneiros, localizada no antigo prédio do INSS, um edifício antes abandonado e de posse do Governo Federal. O imóvel foi ocupado em 17 de maio de 2021 e comporta cerca de 120 famílias. 

A Polícia Militar acompanhou a mobilização, que contou com objetos incendiados. A fumaça atrapalhou a passagem de pedestres e motoristas. Apesar das duas vias interditadas, o trânsito nos bairros de Santo Antônio, São José e Boa Vista foi “moderado”, de acordo com a Autarquia de Trânsito e Transporte (CTTU). O Corpo de Bombeiros foi acionado, por volta das 13h, para conter as chamas e fazer a limpeza do local. Até o momento desta publicação, a ocorrência estava em andamento. 

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O prédio do antigo INSS, também no bairro de Santo Antônio, é alvo de uma ação de reintegração de posse. Perto de completar dois anos, a ocupação que se instalou no edifício pede que o Governo de Pernambuco tenha celeridade na discussão com o Governo Federal, para realizar a compra e registro do prédio. 

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“A gente quer alertar o governo que vai entrar, já que esse governo já vai sair [o do PSB], e a governadora Raquel Lyra tem que saber que temos uma ocupação aqui, a Leonardo Cisneiros, e que há uma negociação com o atual governo, que precisa avançar para tornar esse prédio o primeiro edifício de moradia popular de Pernambuco”, explicou Jean Carlos Costa, de 43 anos, e coordenador do Movimento de Luta e Resistência Pelo Teto (MLRT). 

De acordo com Jean, sempre que a ocupação tenta se manifestar, há repressão policial ou desentendimento com as forças pacificadoras. “Queremos abrir esse diálogo. Estamos fazendo um protesto pacífico e organizado, mas a polícia chega truculenta, ameaçando a gente, e um sargento aqui me ameaçou. Não aceitaremos esse tipo de repressão, eles estão aqui para garantir a nossa segurança e a segurança da cidade. Inclusive, a cidade está abandonada, cheia de assaltos. A gente repudia esse tipo de atitude”, completou o coordenador. 

 LeiaJá também 

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--> Temendo despejo, moradores de ocupação protestam no Recife

 

Um dia depois dos enfermeiros, os funcionários do serviço britânico de ambulâncias entraram em greve nesta quarta-feira (21) para exigir melhores salários do governo, que os acusou de prejudicar "conscientemente" os pacientes.

O movimento de protesto social aumenta no país diante da inflação acima de 10% e das crescentes tensões com o governo conservador, que se recusa a negociar melhorias salariais.

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O mal-estar atinge vários setores: enfermeiros, ferroviários, alfândega, correios... Mas a greve das ambulâncias coloca uma pressão especial sobre o governo em razão dos riscos que representa para as pessoas que precisam de cuidados urgentes.

No jornal The Daily Telegraph, o ministro da Saúde, Steve Barclay, acusou os sindicatos de "uma decisão consciente de prejudicar os pacientes".

"É uma declaração verdadeiramente ofensiva para os funcionários do serviço de ambulâncias e do NHS", o sistema público de saúde, respondeu Rachel Harrison, secretária-geral do sindicato GMB.

Quase 750 militares receberam treinamento para substituir os trabalhadores das ambulâncias.

Ainda assim, o diretor médico do NHS na Inglaterra, Stephen Powis, pediu que a população beba com moderação porque será "um dia muito difícil para os serviços de saúde".

"Trabalhamos em estreita colaboração com os sindicatos para garantir a manutenção dos serviços de emergência para doenças com risco de morte, incluindo derrames cerebrais e crises cardíacas", disse.

No sudoeste de Londres, alguns manifestantes carregavam faixas com a frase "Salvem o NHS".

A secretária-geral do sindicato GMB disse que "cabe ao governo acabar com o conflito".

"Ao se recusar a discutir salários com os sindicatos, o governo é quem decide continuar o conflito", acusou Harrison.

- Ultimato -

A greve ocorre um dia após outra dos enfermeiros, que já haviam decretado uma paralisação na semana passada.

Na terça-feira à noite, o sindicato Royal College of Nursing enviou um ultimato ao governo, com o prazo de dois dias para alcançar um acordo sobre os salários, sob ameaça de novas paralisações após o Natal.

A categoria, em greve pela primeira vez em 100 anos de existência do sindicato, tornou-se um símbolo do aumento do custo de vida.

O primeiro-ministro Rishi Sunak, porém, permaneceu inflexível na terça-feira.

"Reconheço que é difícil. É difícil para todos porque a inflação está onde está", afirmou.

"A melhor forma (...) de ajudar a todos no país é reduzir a inflação o quanto antes", declarou.

No entanto, os profissionais da área da saúde gozam de amplo apoio da população depois que atuaram na linha da frente da luta contra a covid.

Além disso, sofrem com a austeridade orçamentária que há anos pesa sobre o respeitado e gratuito sistema público de saúde.

De acordo com uma pesquisa do instituto YouGov publicada na terça-feira, dois terços dos britânicos apoiam as greves dos enfermeiros e 63% dos funcionários das ambulâncias.

O pastor bolsonarista Fabiano Oliveira, que é alvo de investigação da Polícia Federal e estava foragido há cinco dias, foi preso em um ato antidemocrático em frente ao 38º Batalhão de Infantaria do Exército em Vila Velha, na Grande Vitória, nesta segunda-feira (19), de acordo com informação da superintendência da Polícia Federal (PF). 

O mandado de prisão já havia passado por uma segunda tentativa malsucedida nesse domingo (18). A informação da prisão é do superintendente da PF no Estado, Eugênio Ricas, que afirmou que o pastor não reagiu à prisão. Fabiano teve a sua prisão preventiva decretada na última quinta-feira (15), sob acusação de integrar milícias digitais e promover movimentos antidemocráticos. Ele dificultou a prisão e continuou a ministrar cultos e dar discursos nos atos. 

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Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o pastor no local e a presença foi confirmada pelo comandante da unidade, o 38º Batalhão. Em um dos vídeos compartilhados por perfis bolsonaristas, o pastor diz que está sendo alvo de perseguição da PF a mando do ministro Alexandre de Moraes. 

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Fabiano ainda diz que na noite anterior, a PF tentou cumprir o mandado de prisão contra ele, mas que os manifestantes que estavam na frente do batalhão impediram o cumprimento da determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Militares do Exército também foram acusados de proteger o preso e impedir que a PF o identificasse em meio aos manifestantes. No entanto, ao site A Gazeta, o coronel Rodrigo Penalva negou a situação. 

 

A famosa atriz iraniana e ativista pelos direitos das mulheres Taraneh Alidoosti foi detida, neste sábado (17), no Irã, por conexão com o movimento de protesto que entrou em seu quarto mês, informou um meio de comunicação local.

Conhecida por ter atuado em diversos filmes do cineasta Asghar Farhadi, Alidoosti havia manifestado apoio, através do Instagram, às manifestações desencadeadas pela morte de Mahsa Amini, uma iraniana de origem curda de 22 anos, em 16 de setembro, após ser detida em Teerã pela polícia da moralidade.

A prisão da jovem ocorreu por violação do rígido código de vestimenta que o regime impõe às mulheres, incluindo o uso do véu islâmico em público.

"Taraneh Alidoosti foi detida por suas ações recentes, publicando informação e conteúdos falsos, e por incitar o caos", anunciou a agência Tasnim, sem detalhar o lugar da detenção.

Em 8 de dezembro, a atriz de 38 anos havia denunciado a execução de Mohsen Shekari na forca depois que ele havia sido acusado de "guerra contra Deus".

"Qualquer organização internacional que observa este banho de sangue sem reagir representa uma vergonha para a humanidade", escreveu ela em seu perfil no Instagram.

Em novembro, Alidoosti prometeu permanecer em seu país e "pagar o preço" necessário para defender seus direitos e deixar de trabalhar para apoiar as famílias das pessoas assassinadas ou presas durante as manifestações.

Taraneh Alidoosti é especialmente conhecida por seu trabalho no longa-metragem de Asghar Farhadi "O Apartamento", premiado com o Oscar de melhor filme de língua não inglesa em 2017.

Rosto conhecido do cinema iraniano desde a sua adolescência, ela também atuou na obra de Saeed Roustayi "Leila e Seus Irmãos", apresentada este ano no Festival de Cannes.

Desde meados de setembro, milhares de iranianos e cerca de 40 estrangeiros foram presos e mais de 2.000 pessoas foram denunciadas por relação com as manifestações, segundo as autoridades judiciais. Até o momento, dois homens foram executados por participação nos distúrbios.

Os tribunais de Teerã condenaram 400 pessoas a penas de prisão de até dez anos por sua participação nos protestos após a morte de Mahsa Amini há quase três meses — anunciou a Justiça iraniana, nesta terça-feira (13).

O Irã enfrenta manifestações que são consideradas "distúrbios" pelas autoridades.

A morte sob custódia em 16 de setembro desta curdo-iraniana de 22 anos provocou um movimento de protesto sem precedentes no país. Ela foi presa por violar o código de vestimenta da República Islâmica.

"Durante as audiências sobre os manifestantes na província de Teerã, 160 pessoas foram condenadas a penas que variam de cinco a dez anos de prisão; 80 pessoas, a penas de dois a cinco anos; e 160 pessoas, a penas de até dois anos", disse o chefe da Justiça em Teerã, Ali Alghasi-Mehr, citado pela Mizan Online, agência de notícias do Poder Judiciário.

A execução nos últimos dias de dois jovens de 23 anos em relação com os protestos gerou uma onda de condenação internacional.

Desde o início do movimento, milhares de pessoas foram presas. Em 3 de dezembro, a principal agência de segurança do Irã disse que mais de 200 pessoas morreram durante os protestos.

Com pedras, pedaços de pau e pneus em chamas, centenas de manifestantes bloqueiam a pista do aeroporto de Arequipa, segunda maior cidade do Peru, para exigir a renúncia da nova presidente Dina Boluarte e eleições presidenciais e legislativas antecipadas.

"A pista do aeroporto foi bloqueada com pedras, paus e pneus", disse um fotógrafo da AFP no local.

A iluminação da pista foi destruída, e o aeroporto, fechado. A polícia enfrenta os manifestantes com gás lacrimogêneo.

O anúncio da presidente do Peru, Dina Boluarte, de que apresentará um projeto de lei ao Parlamento para antecipar as eleições, de abril de 2026 para abril de 2024, não acalmou os manifestantes.

Nas ruas em várias cidades do país, uma multidão exige a libertação do agora ex-presidente Pedro Castillo, assim como o fechamento do Parlamento e novas eleições já.

As estradas de acesso a várias cidades do país permaneciam bloqueadas hoje no norte e no sul do país, incluindo Arequipa, Trujillo e Cuzco.

Castillo está detido por ordem de um juiz, após sua fracassada tentativa de golpe na última quarta-feira e posterior destituição por parte do Congresso. Foi substituído por sua vice, Dina.

Na madrugada dessa segunda, Boluarte disse que tentará "alcançar um acordo com o Congresso" para antecipar as eleições gerais para abril de 2024. Anunciou, ainda, que declarava estado de emergência nas áreas do país que registram protestos violentos.

- Protestos -

Desde domingo, as manifestações aumentaram em várias cidades do norte e do sul.

Na cidade andina de Andahuaylas, no sul, o Ministério do Interior informou que duas pessoas morreram, e cinco ficaram feridas, entre elas um policial, após confrontos violentos em uma tentativa dos manifestantes de invadirem o aeroporto da cidade.

A nova presidente lamentou a morte dos dois manifestantes.

No fim de semana, milhares de pessoas se mobilizaram pelas ruas de Cajamarca, Arequipa, Tacna, Andahuaylas, Huancayo, Cuzco e Puno, segundo imagens divulgadas por emissoras de televisão locais.

Em Lima, a polícia dispersou com gás lacrimogêneo, na tarde de domingo, uma manifestação nas proximidades do Congresso em apoio a Castillo. A capital do país sempre rejeitou Castillo, um professor rural e líder sindical que não tinha contato com as elites peruanas, enquanto as regiões andinas expressam apoio ao esquerdista desde as eleições de 2021.

- "Greve por tempo indeterminado" -

Enquanto isso, sindicatos rurais e organizações representativas dos povos indígenas convocaram uma "greve por tempo indeterminado" a partir de terça-feira em apoio a Castillo, que vem de uma família de camponeses.

Eles exigem a suspensão do Congresso, a realização de eleições antecipadas e uma nova Constituição, assim como a libertação imediata de Castillo, segundo um comunicado da Frente Agrária e Rural do Peru, que reúne cerca uma dúzia de organizações.

A Frente Rural afirma que Castillo "não praticou um golpe de Estado" na quarta-feira, quando anunciou a dissolução do Congresso, a intervenção dos poderes públicos e disse que governaria por decreto.

Dominado pela direita, o Congresso aprovou na madrugada de hoje uma norma que permite acelerar um julgamento penal contra Castillo. Ele foi detido por sua própria equipe de segurança quando seguia para a embaixada do México para pedir asilo político. O Ministério Público o acusa de rebelião e conspiração. Ele já era investigado por corrupção.

- Eleições antecipadas -

Nesta segunda, as atenções se concentram na reação do Congresso à proposta de eleições gerais antecipadas, pois também implica a redução do mandato em dois anos.

Para reduzir mandatos populares, como o presidencial e o legislativo, é preciso fazer isso em duas legislaturas consecutivas. Este processo pode durar até um ano, conforme a lei peruana. E, para convocar eleições antecipadas, é necessária uma reforma constitucional.

“Tem que haver uma negociação política para que o Congresso faça as reformas políticas básicas necessárias para novas eleições”, disse à AFP a analista política Giovanna Peñaflor.

Boluarte formou um governo no sábado com um perfil independente e técnico e com o ex-procurador Pedro Angulo como primeiro-ministro.

A demanda por novas eleições está associada a uma rejeição esmagadora do Congresso. De acordo com as pesquisas de novembro, 86% dos peruanos desaprovam o Parlamento.

Enquanto isso, cresce a polêmica em torno da versão de um ex-chefe de gabinete e do advogado de Castillo de que o ex-presidente estava dopado, ao ler a mensagem na qual anunciou sua tentativa fracassada de golpe.

Em uma carta que teria escrito na prisão, Castillo afirma que um médico e enfermeiras "camuflados" e uma promotora "sem rosto" tentaram "obrigá-lo" a dar amostras de sangue na sexta e no sábado. Ele disse ter-se recusado por temer por sua segurança.

No fim da manhã desta segunda-feira (12), ex-funcionários da Mobi Pernambuco fecharam o cruzamento da Avenida Guararapes com a Rua do Sol, na área Central do Recife. O grupo, apoiado pelo Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife, protesta contra a demissão de dezenas de cobradores e atendentes sem aviso prévio.

Aos 60 anos, Joaquim França contou que foi surpreendido com o desligamento no último dia 1º. Desde então, cerca de 65 funcionários deixaram a empresa, alguns com 27 anos de serviços prestados, relatou.

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Nos últimos anos para a aposentadoria, o ex-cobrador foi remanejado como atendente na pandemia, quando parte dos coletivos passaram a rodar apenas com motorista. 

"Chegamos a uma idade avançada, cansados, velhos e desempregados. Nós não estamos aqui pedindo Bolsa Família. Nós queremos apenas o direito constitucional do trabalho [...] eu não pensei em chegar aos 60 anos e tá mendigando emprego. Isso não passava em minha cabeça. Passava eu me aposentar, ir para casa tranquilo e tomar outras decisões da minha vida", lamentou.

Os profissionais apontam um possível envolvimento do Consórcio Grande Recife com as demissões e acreditam que foram demitidos para a contratação de funcionários de uma empresa terceirizada. "Nós estávamos trabalhando tranquilamente quando, do nada, aparece uma terceirizada que começa a trabalhar junto conosco e de uma hora para outra a gente vê todo mundo no olho da rua", reclamou.

O LeiaJá procurou o Consórcio Grande Recife, mas não obteve retorno até a publicação.

Conteúdo em atualização

Com informações da repórter Vitória Silva

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